quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Oposição tenta derrubar PEC do diploma, mas votação será no dia 11/11

A Proposta de Emenda à Constituição 386/2009, que restabelece a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo, deverá ser votada na próxima quarta-feira (11/11) pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). Na reunião de hoje (04/11), a oposição apresentou requerimento que pedia a retirada do projeto da pauta, mas ele foi derrubado por 29 votos contra 10.

“A expectativa é positiva. A votação do requerimento serviu como uma espécie de prévia. O importante é que ele foi rejeitado e o debate foi esgotado. Não cabe mais adiamento”, explica o autor da proposta, deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

O relator da proposta na CCJ, deputado Maurício Rands (PT-RS), também espera que a votação aconteça na próxima reunião, mas informa que é necessário que um requerimento de inversão de pauta seja aprovado.

“A sinalização é que seja votada, mas nunca se sabe”, diz.

Caso a proposta seja aprovada, será formada uma Comissão Especial, que apresentará um relatório antes de a matéria ser apreciada pelo Plenário. Pimenta afirma que está trabalhando para que a PEC seja votada pela Câmara ainda este ano. Para Rands, “é difícil, mas não impossível”.

O contrário da morte


O contrário da morte
de Roberto Saviano


Páginas: 96


O LIVRO

Não entendem que são coisas que elas não podem decidir. Para onde serão enviados, o que farão. Alguém manda neles. E a vida deles não depende mais deles. O que eu posso fazer para que entendam isso? Elas acreditam que me ouvindo salvarão seus namorados. E por que eu não deveria deixar que pensem isso?

Maria tem dezessete anos e já é uma menina viúva. Viu o noivo alistar-se e partir para a guerra no Afeganistão. Para poder se casar com ela e comprar uma casa. Partiu sem treinamento militar, sem saber atirar nem se defender. Como milhares de outros jovens do sul da Itália que não querem trabalhar em canteiros de obras, numa oficina mecânica ou dirigindo caminhões pelas estradas da Europa. Para eles restam poucas opções de uma vida “melhor”: uma delas é alistar-se na primeira guerra que aparece. Enzo ficou com essa opção.

Existem fatos que a gente gostaria de esquecer, não gostaria de lembrar nem mesmo o mínimo detalhe. A memória, entretanto, não tem esse poder, ou pelo menos a minha não tem. Existem lugares onde nascer implica ter culpa. Onde o primeiro suspiro e o último catarro têm valor equivalente, o valor da culpa.

Vincenzo, 24 anos, pedreiro. Giuseppe, 25 anos, marceneiro. Ambos sabem que a profissão que exercem não lhes dará trégua antes dos quarenta. Pensam em partir de Nápoles e se sentem derrotados por não conseguir partir. Sabem que permanecer significa aceitar o peso da culpa de terem nascido naquele lugar. É domingo e estão reunidos com amigos numa praça da cidade. Não é preciso mais do que isso para ser assassinado.

Duas histórias narradas por Roberto Saviano. Histórias em que ele nos mergulha na intimidade de um país que tem muito pouco a oferecer. Um país em constante “guerra”, onde os jovens são condenados, para escapar da miséria, a se alistar no Exército ou na Camorra. Qualquer que seja a escolha, eles não terão futuro melhor que o daqueles que não tiveram coragem de partir.

O AUTOR
O jornalista Roberto Saviano foi um dos dez nomeados para o Prémio Sakharov, atribuído pelo Parlamento Europeu a figuras que se destacam na defesa da democracia e dos direitos humanos.

Roberto Saviano é o autor do livro Gomorra, que denuncia o império da máfia napolitana. O escritor italiano foi ameaçado de morte pelos mafiosos e tem, desde então, escolta policial.

ENTREVISTA



um lançamento





Economia Passo a Passo

Economia Passo a Passo
de Maura Lúcia Montella de Carvalho


Número de Páginas: 244
Uma guia básico compreender verdadeiramente as peculiaridades da Economia

Depois do sucesso com o livro Decifrando o Economês (Qualitymark Editora), a professora Maura Montella traz ao mercado Economia Passo a Passo, destinada àqueles que estão iniciando a caminhada pelo universo das ciências econômicas e contábeis.

No livro, Maura explica que, depois de algum tempo em sala de aula, notou que a falta de foco nos objetivos prejudicava o aprendizado. Deste modo, a Economia acabava sendo abordada da mesma forma por estudantes de diversos cursos e especialidades. Para facilitar a vida de professores que lidam com o dilema de como abordar a economia de forma prática e objetiva, e estudantes iniciantes de todos os cursos, ela escreveu a obra.

Para manter a objetividade e transmitir de forma linear o conhecimento necessário, o livro segue a lógica dos mercados de bens, de moedas, de trabalho e de divisas, evitando os cortes e retomadas, que tanto prejudicam os debutantes no economês. A opção pela objetividade e clareza na linguagem foi feita de acordo com uma necessidade observada pela própria Maura. Por isso a autora escolheu entre conceitos centrais e decisivos, imprescindíveis para a formação básica em economia, e deixou de lado os excessos e cientificismos.

Economia Passo a Passo é um livro pensado para se tornar referência entre professores, para que estes não mais incorram no lugar comum de repetir o mote “tudo é importante” em sua disciplina. Afinal, se tudo é importante, tem seu tempo.

A Autora
Maura Lúcia Montella de Carvalho é professora do Departamento de Engenharia Industrial da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Fez mestrado em Economia Política na Universidade de Brasília (UnB) e teve como orientador de tese o atual ministro da Educação, Christóvam Buarque. É doutora em Engenharia de Produção na Coppe - Universidade Federal do Rio de Janeiro. É autora do livro Decifrando o Economês.


UM LANÇAMENTO


Ginastas de 17 países fazem treinamento de pódio nesta quinta



As equipes estrearão no Campeonato Pan-Americano Juvenil de Ginástica Artística de Aracaju (SE) na sexta-feira, mas já se sentirão na competição a partir desta manhã (05), quando foram realizados os treinamentos de pódio, onde há uma prévia do que será apresentado oficialmente à arbitragem, porém sem pontuação.

Os treinos do dia começam no Ginásio de Esportes Constâncio Vieira, e a Seleção Brasileira Masculina fará, um aquecimento para o treinamento de pódio. Os ginastas seguirão a seguinte sequência: cavalo com alças, argolas, salto, paralelas, barras e solo.


Já na sexta-feira, primeiro dia de competições, serão conhecidos os países classificados para os Jogos Olímpicos da Juventude, que serão em Cingapura, em 2010 - se classificam, através do Pan-Americano, seis equipes no feminino e cinco no masculino.

Nesse primeiro dia, a competição será apenas no masculino, a partir das 14h30, já com os ginastas brasileiros em ação. No sábado, será a vez das meninas estrearem na competição, a partir das 10h20. A equipe do Brasil começará a competir às 13h40.

Congresso Técnico - No dia de hoje, foi realizado o Congresso Técnico, quando aconteceram os sorteios dos grupos. No masculino, o Brasil caiu na mesma chave de Cuba, Porto Rico, Costa Rica, Argentina e Peru, enquanto no feminino, a Seleção Brasileira está no grupo da Colômbia, Canadá e Argentina.

À noite, integrantes dos países participantes - Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, México, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela – participarão da cerimônia de abertura, que será às 20h, na Orla da Praia de Atalaia - Galeria Ana Maria.

O Pan-Americano tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal e apoio do Governo do Estado de Sergipe, Prefeitura Municipal de Aracaju, Colégio Arquidiocesano e Coese.

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ÀS CEGAS


ÀS CEGAS

de Claudio Magris


Páginas - 384


O LIVRO

Às cegas é uma espécie de síntese vertiginosa das reflexões que o autor de Danúbio, Microcosmos e Utopia e desencanto condensou durante mais de quarenta anos de ofício.

O revolucionário Salvatore Cippico agoniza num hospital psiquiátrico e decide rememorar sua vida. A voz de Salvatore é ziguezagueante, vai e volta no tempo, se confunde com a voz de outras personagens e não é nada confiável.

Salvatore também é Jorgen Jorgensen, aventureiro dinamarquês que viveu no século XIX, participou das guerras napoleônicas, foi rei da Islândia e fundou a capital da Tasmânia. Mas, assim como Salvatore, Jorgen conheceu as durezas da prisão, foi humilhado, viveu histórias de amor infeliz e perdeu todas as esperanças.

Fio condutor da trajetória de ambos - Salvatore e Jorgen - é o mito de Jasão, o argonauta grego que partiu em busca do velocino de ouro e teve filhos com Medeia.

O livro, sem um centro e sem uma voz única, pode ser lido como o relato de um lunático, ou o testemunho de um sobrevivente de Dachau e Goli Otok, ou o monólogo de um clone, ou as memórias póstumas de todos e de ninguém. Ao leitor caberá a escolha.


O AUTOR

Claudio Magris
Nasceu em Trieste, em 1939. Professor de literatura alemã e tradutor, colabora regularmente para o jornal italiano Corriere della Sera. Escreveu vários livros de ensaio e ficção, entre os quais O mito habsbúrgico na literatura austríaca moderna, Atrás das palavras, Microcosmos, vencedor do prêmio Strega de 1997 e A história não acabou. Em 2004, recebeu o Prêmio Príncipe de Astúrias de Letras. Foi também senador de 1994 a 1996 durante a XII Legislatura da República Italiana.

BIBLIOGRAFIA

Ensaios

* Wilhelm Heinse. 1968.
* Tre studi su Hoffmann. 1969.
* Lontano da dove. 1971.
* Joseph Roth e la tradizione ebraico-orientale. 1971.
* con Cesare Cases, L'anarchico al bivio. Intellettuale e politica nel teatro di Dorst. 1974.
* L'altra ragione. Tre saggi su Hoffmann. 1978.
* Dietro le parole 1978
* con Angelo Ara, Itaca e oltre e Trieste. Un'identità di frontiera. 1982.
* L'anello di Clarisse. 1984.
* Utopia e disincanto. Saggi 1974-1998. 1999.
* L'infinito viaggiare. 2005.
* La storia non è finita. Milão, Garzanti, 2006.
* Alfabeti. Milão, Garzanti, 2008.

Romances

* Illazioni su una sciabola. 1984.
* Danubio. 1986.
* Stadelmann. 1988.
* Un altro mare. 1991.
* Il Conde. 1993.
* Le voci. 1995.
* Microcosmi. 1997. Vencedor do Prêmio Strega.
* La mostra. 2001.
* Alla cieca. 2005.
* Lei dunque capirà. 2006.


Obras do autor publicadas pela Companhia das Letras
ÀS CEGAS
DANÚBIO (EDIÇÃO DE BOLSO)

O SENHOR VAI ENTENDER


UM LANÇAMENTO






quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Museu da Casa Brasileira inaugura mostra coletiva “Experimentando Espaços” com curadoria de Agnaldo Farias


Afonso Tostes, Amália Giacomini, Amélia Toledo, Arthur Lescher, Carlito Carvalhosa, Daniel Acosta, Eduardo Coimbra, Elisa Bracher, José Spaniol e Raul Mourão propõem intervenções nos jardins do MCB com obras especialmente criadas para o espaço do museu

Abertura: 7 de novembro, às 11h

Mesa-redonda e lançamento do catálogo: 12 de dezembro, às 11h, com Agnaldo Farias, Edu Coimbra, Arthur Lescher e mediação de Diego Matos.

Visitação: 8 de novembro a 17 de janeiro

O Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, inaugura a mostra “Experimentando Espaços”, organizada pelo curador e crítico de arte Agnaldo Farias. Desenhada especialmente para ocupar os jardins do museu, a coletiva expande a razão de ser desta instituição referencial do cenário cultural paulistano e nacional em questões de design e arquitetura, apresentando investigações radicais sobre a natureza do espaço. Dez artistas, notáveis pela particularidade de suas pesquisas, foram convidados pelo curador para propor trabalhos pensados especificamente para a instituição. São eles: Afonso Tostes, Amália Giacomini, Amélia Toledo, Arthur Lescher, Carlito Carvalhosa, Daniel Acosta, Eduardo Coimbra, Elisa Bracher, José Spaniol e Raul Mourão. A realização da mostra conta com o patrocínio da EMS Pharma e da Gerdau.

Nas palavras de Farias, em texto sobre a exposição, “Experimentando Espaços introduz a força surpreendente e variada de objetos escultóricos, corpos concebidos para propiciar sentimentos e sensações desconhecidas, desconcertantes, percepções que ainda não foram contabilizadas e que dizem muito da vida contemporânea”. Para o curador, o fato de estarem espalhados no jardim é um dado que confere a esses objetos – esculturas, instalações, intervenções – um sabor adicional. “A presença deles em meio a plantas, árvores, canteiros, gramados e caminhos confirma o jardim como lugar de passeio e devaneio, propício não só para as flores e os arbustos, mas para a irrupção de corpos misteriosos e fascinantes”, atesta Farias.

A apropriação dos espaços do amplo jardim do MCB pelos artistas se dá de forma variada, mostrando como cada um deles desenvolve sua poética visual a partir de materiais diversos e em ambientes desafiadores. Dessa forma, Elisa Bracher e Daniel Acosta, artistas cujos trabalhos dialogam com a arquitetura, se valem de estratégias opostas para suas instalações. Ele usa materiais industrializados e ela, por sua vez, faz uso de adobe para a construção de sua obra.

Na clareira central do jardim, o artista Carlito Carvalhosa suspende antigos postes de iluminação de madeira por sobre as árvores, aludindo ao tempo em que estes eram feitos de materiais naturais. As pedras encasuladas em grades de ferro de Raul Mourão, por outro lado, remetem ao amordaçamento e à proteção daquilo que é precioso em sistemas de segurança.

O site spefic de Arthur Lescher, segundo Farias, contrapõe formas elípticas bem acabadas e polidas à irregularidade do terreno onde são instaladas, suscitando reflexões acerca da incompatibilidade entre homem e natureza. Amália Giacomini faz uso da geometria para retificar as irregularidades topográficas do terreno, estabelecendo uma sobreposição entre razão e natureza a partir de linhas elásticas esticadas no mesmo jardim.

Para Farias, a obra de Jose Spaniol defende o mundo como palco de acontecimentos delicados. Suas duas peças, na verdade, duas balanças, encontram-se embrenhadas nos arbustos mais densos, evocando um equilíbrio flutuante, “uma dança que se dá na compensação dos pesos”, define o curador. Eduardo Coimbra, por sua vez, constrói um muro que serpenteia por entre as árvores, criando novos pontos de vista diferenciados, que ignoram o dentro e o fora. Nos caminhos por entre os muros deste último é que Afonso Tostes faz a sua instalação: um conjunto de ossos que irrompem do chão, truncando a passagem e impondo aos passantes a lembrança da morte, da história que se acumula em palavras, segundo o curador.

Por fim, Amélia Toledo instala no muro do fundo do jardim, uma longa chapa horizontal de metal espelhado que reflete uma grande coleção de pedras grandes e coloridas, ricas em matizes e texturas. “Ali, constata-se, o muro rompe-se, vaza; uma grande passagem, uma fresta que é também um horizonte e que descortina outra realidade, plena de matéria, rica de possibilidades, atraente como a primeira pedra brilhante que logrou sensibilizar um homem, o primeiro homem, que a guardou consigo acreditando tratar-se de um talismã”, afirma Farias.

Realização: Governo de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, Museu da Casa Brasileira, Agenda Projetos Culturais e Doble Cultura + Social

Patrocínio: EMS Pharma e Gerdau

Apoio: PROAC / Secretaria de Estado da Cultura

Mesa-redonda e lançamento do catálogo: 12 de dezembro, às 11h

Agnaldo Farias, Eduardo Coimbra e Arthur Lescher, com mediação de Diego Matos.

Serviço

Exposição: “Experimentando Espaços

Abertura: 7 de novembro, às 11h

Mesa-redonda: 12 de dezembro, às 11h

Visitação: 7 de novembro a 17 de janeiro de 2010, de terça a domingo, das 10h às 18h

Site: www.mcb.org.br

Local: Museu da Casa Brasileira - Av. Faria Lima, 2705

Tel. 11 3032-3727 Jardim Paulistano São Paulo

Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 Gratuito domingos e feriados

Acesso para pessoas com deficiência.

Visitas orientadas: 3032-2564 agendamento@mcb.org.br

Estacionamento: R$ 12,00 no dia da abertura; de terça a sábado até 30 min. grátis, até 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00. Domingo: preço único de R$ 10,00.

Classificação indicativa: livre

CINEASTAS ALEMÃES COMO CRONISTAS


De 9 a 15 de novembro de 2009

Realização:

Instituto Goethe de Curitiba

Local: Cinemateca de Curitiba

Entrada franca

Classificação 16 anos para todos os filmes

Versão original em alemão com legendas em português


Um cronista se inspira nos acontecimentos diários que o cercam para elaborar seu material. Após a apreensão do cotidiano, o cronista dá aos fatos seu toque particular, incluindo em sua narrativa elementos da ficção, fantasia e imaginação. Isso é o que se poderá encontrar na mostra “Cineastas Alemães como Cronistas”, uma parceria da Fundação Cultural de Curitiba com o Instituto Goethe. Na tela, a magia do cinema e da imagem aliada às características do dia a dia não apenas na Alemanha, mas em todo o mundo.


Dia 9, às 16h:

O ÚLTIMO A SABER (Jeder schweigt von etwas anderem)

Direção: Marc Bauder, Dörte Franke, color., 72 min., 2006 - Documentário

Quatro ex-prisioneiros políticos da RDA (República Democrática Alemã), julgados a penas de vários anos devido às suas posições declaradamente críticas ao regime do SED (Partido Socialista Unitário da Alemanha), relatam sobre suas experiências neste passado recente e nos dias atuais. Eles e suas famílias não superaram até hoje o trauma do passado – e afinal de contas, seus filhos não querem mais saber disso.

Às 20h:

IGREJA SÃO NICOLAU (Nikolaikirche)

Direção: Frank Beyer, colorido, 133 min., 1995 – filme de ficção/literário. Com Barbara Auer, Urich Matthes e Annemone Haase-Wolf.

Leipzig, 1987: Albert Bacher, um oficial da polícia popular da RDA, respeitado e altamente condecorado, morre vítima de um colapso circulatório durante um exercício de tiro. Na Igreja de São Nicolau, o pastor Ohlbaum inicia seu sermão com a pergunta: “Por que vós, governantes, sois tão obstinados?” As autoridades estatais não tardam a enviar-lhe uma primeira advertência e, no Ministério de Segurança do Estado, as pessoas se perguntam: “Por que as coisas estão fugindo ao nosso controle?” Pela primeira vez, a arquiteta, Astrid Protter, filha de Albert Bacher, deixa de participar da demonstração oficial do 1o de maio e se recusa a assinar um documento em seu local de trabalho, na administração municipal. Astrid se envolve, com isso, em uma séria crise, que atinge inclusive ser irmão, que é capitão da Segurança de Estado. Por fim, Astrid é expulsa do Partido e corre o risco de perder o emprego. Sascha Bacher, irmão de Astrid, tem uma namorada e solicita o consentimento dos seus superiores para a sua relação. Quando a namorada é presa temporariamente por ser membro de um grupo ecológico, Sascha rompe o relacionamento abruptamente. Marianne, a viúva de Albert Bacher, recebe uma visita do ocidente. Trata-se de Linus Bornowski, a quem ela amara no passado, antes de ele desaparecer de repente. O Ministério de Segurança do Estado interfere até nesse caso. O encontro de Linus e Marianne é escutado por Sascha. Nesse ínterim, as orações pela paz na Igreja de São Nicolau atraem um número cada vez maior de pessoas. Por maiores que sejam as represálias das autoridades, elas não surtem efeito. No dia 9 de outubro de 1989, os cidadãos de Leipzig conquistam uma vitória decisiva. O Chefe da Segurança do Estado declara: “Contávamos com tudo, menos com velas e orações!”


Dia 10, às 16h:

DESPEDIDA DE ONTEM (Abschied von gestern) -

Direção: Alexander Kluge, p/b, 88 min., 1966 – Ficção/ensaio. Com Alexandra Kluge, Günther Mack, Hans Brammer

Uma jovem, Anita G., rouba um pulôver para se aquecer. Cumprida a pena, ela faz várias tentativas de começar vida nova. Depois de uma fuga em ziguezague, vai parar de novo na cadeia. Os nazistas tinham levado seus pais. Ela vem do Leste. E agora passa frio no Oeste. Três Alemanhas. Prêmio Especial do Júri do Festival de Veneza.

Às 20h:

O RELATÓRIO DE WILLI BUSCH ( Der Willi-Busch-Report )

Direção: Niklaus Schilling, colorido, 129 min., 1979 – ficção. Com Tilo Prückner, Dorothea Moritz, Kornelia Boje

Na cidade provinciana de Friedheim, próximo à fronteira entre as duas Alemanhas, Willi Busch e sua irmã editam um jornal local – o “Werra-Post” – que sai apenas três vezes por semana, pois mal consegue sobreviver à concorrência dos jornais sensacionalistas supraregionais. A circulação cai sem cessar. Por isso mesmo, Willi executa seu trabalho de repórter sem muita vontade, preferindo rodar sem destino, a toda velocidade, com o seu Messerschmitt-Kabinenroller, ou divertir-se com sua amante, a professora Rose-Marie Roth. Um dia, ele resolve tomar uma atitude. Como nunca acontece nada em Friedheim, Willi decide encenar ocorrências. Ele corta o fio dos fones das cabines telefônicas públicas, de modo que, no dia seguinte, o “Werra-Post” pode publicar em sua primeira página a manchete “Terrorismo telefônico em Friedheim”. Noticia também sobre uma menina de cinco anos que prega a reunificação para um rebanho de ovelhas no campo: “Milagre de Friedheim”. Esse artigo desperta, inclusive, a atenção de Arno Rösler, um conhecido repórter da imprensa marrom e ex-colega de escola de Willi, que vem para Friedheim. Quando Rösler morre subitamente nos braços da amante em um quarto de hotel, Willi Busch tem uma idéia genial: ele arrasta o cadáver até a cerca da fronteira e declara no “Werra-Post” que Rösler era espião. Seu plano funciona – a tiragem do jornal local volta a aumentar. Porém, de repente, surgem na cidade umas figuras estranhas dirigindo carros escuros e, daí em diante, Willi começa a tropeçar em cadáveres.



Dia 11, às 16h:

O DESESPERO DE VERONIKA VOSS (Die Sehnsucht der Veronika Voss)

Direção: Rainer Werner Fassbinder, p/b, 104 min., 1981 – ficção. Rosel Zech, Hilmar Thate, Cornelia Froboess.

Inspirado pelo destino da estrela Sybille Schmitz do estúdio alemão da Ufa, Fassbinder narra uma estória sombria do pós-guerra: a atriz Veronika Voss, viciada em drogas, não consegue mais ter o mesmo sucesso que no passado. Ela se desespera e, enquanto se ouve no rádio a benção de páscoa do papa, ela comete suicídio. Neste segundo filme de sua trilogia sobre os anos cinqüenta, Fassbinder utiliza de modo soberano os elementos visuais do antigo melodrama dos estúdios da Ufa.

Às 20h:

O CASAMENTO DE MARIA BRAUN (Die Ehe der Maria Braun)

Direção: Rainer Werner Fassbinder, colorido, 120 min., 1978 – ficção.

Uma estória dos anos da reconstrução alemã após a 2a Guerra Mundial. Maria Braun consegue ascender socialmente; porém, ela paga um preço pessoal alto demais pela sua carreira. O primeiro filme da trilogia crítica e multifacetada de Fassbinder sobre a RFA (República Federal da Alemanha) termina de modo fatal - exatamente no momento em que os alemães ganham a Copa do Mundo de Futebol de 1954.


Dia 12, às 16h:

O CASAMENTO DE MARIA BRAUN (Die Ehe der Maria Braun) - reprise

Direção: Rainer Werner Fassbinder, colorido, 120 min., 1978. Com Hanna Schygulla, Klaus Löwitsch, Ivan Desny.

Às 20h:

O DESESPERO DE VERONIKA VOSS (Die Sehnsucht der Veronika Voss) - reprise

Direção: Rainer Werner Fassbinder, p/b, 104 min., 1981



Dia 13, às 16h:

O RELATÓRIO DE WILLI BUSCH ( Der Willi-Busch-Report ) - reprise

Direção: Niklaus Schilling, colorido, 129 min., 1979

Às 20h:

CÉU SEM ESTRELAS (Himmel ohne Sterne)

Direção: Helmut Käutner, preto/branco, 109 min., 1955 – ficção. Com Erik Schumann, Eva Kotthaus, Georg Thomalla.

A trágica história de amor entre uma operária da Alemanha Oriental e um policial de fronteira da Alemanha Ocidental, em 1952/53. Embora rodado na Alemanha Ocidental nos tempos da Guerra Fria, em nenhum momento, este filme se coloca a serviço da guerra, mas sim, tenta encontrar a humanidade para além de qualquer ideologia.


Dia 14, às 16h:

ADEUS LENIN! (Good Bye Lenin)

Direção: Wolfgang Becker, colorido, 120 min., 2003 – ficção. Com Daniel Brühl, Katrin Saß, Chulpan Khamatova.

Berlim (leste), outono de 1989: A mãe de Alex Kerner entra em estado de coma após sofrer um infarto, razão pela qual a queda do muro lhe passa despercebida. No verão de 1990 ela recobra a consciência, porém o médico adverte que qualquer excitação pode ser-lhe fatal. Alex terá de esconder da mãe a extinção do Estado do SED (Partido Socialista Único). Ele e seus amigos enganam a mulher enferma, fazendo parecer que a RDA ainda existe. A ilusão funciona por um bom tempo, mas chega o momento em que a verdade não poderá mais ser ocultada. Esta inteligente comédia foi o filme alemão de maior sucesso no ano de 2003.


Às 20h:

O ÚLTIMO A SABER (Jeder schweigt von etwas anderem) - reprise

Direção: Marc Bauder, Dörte Franke, color., 72 min., 2006



Dia 15, às 16h:

DESPEDIDA DE ONTEM (Abschied von gestern) - reprise

Direção: Alexander Kluge, p/b, 88 min., 1966

Às 20h:

ADEUS LENIN! (Good Bye Lenin) - reprise

Direção: Wolfgang Becker, colorido, 120 min., 2003

PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA

PROGRAMAÇÃO

De 6 a 12 de novembro de 2009

Domingo, dia 8 de novembro – ingresso a R$1,00

CINEMATECA - Sala Groff Rua Carlos Cavalcanti nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br

4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

De 6 a 8 (ver programação anexa)

Entrada franca

Cineastas Alemães como Cronistas

De 9 a 15 (ver programação anexa)

Entrada franca



PROGRAMAÇÃO

De 6 a 12 de novembro de 2009

Domingo, dia 8 de novembro – ingresso a R$1,00


CINE LUZ Rua XV de Novembro, nº 822 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3261 (diariamente, das 14h30 às 21h). Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br


COMO EU FESTEJEI O FIM DO MUNDO (Cum Mi-am Petrecut Sfarsitul Lumii - Romênia/França – 2006, 106’).Direção de Catalin Mitulescu. Com Dorotheea Petre, Timotei Duma e Marius Stan. Um testemunho de que o poder do amor transcende as mais trágicas circunstâncias. É a história da adolescente Eva e de seu irmão mais novo Lalalilu nos meses que conduziram à deposição do ditador romeno Nicolau Ceausescu. Eva e seu namorado aventureiro Alexandru envolvem-se num grave problema quando, acidentalmente, quebram o busto do ditador na escola. Eva arca com a maior punição: é expulsa da União de Jovens Comunistas e mandada para um reformatório. Lá, encontra o estranho Andrei, cujos pais são acusados de envolvimento num complô contra Ceausescu. Os dois se tornam amigos. Classificação 14 anos

Sessões às 15h30, 17h45 e 20h

Domingo dia 8 – sessões somente às 17h45 e 20h

O GRILO FELIZ E OS INSETOS GIGANTES (BR, 2009 – 82’). Animação. Direção de Rafael Ribas e Walbercy Ribas. Elenco de vozes: Jonas Melo, Marcos Tumura, Júlia Duarte, Bel Garcia. O Grilo Feliz segue compondo suas músicas, para alegria dos habitantes da floresta, e agora deseja gravar um CD. Porém a descoberta de fósseis de insetos gigantes faz com que ele se envolva em uma inesperada aventura, que o obriga a enfrentar um bando de perigosos louva-deuses comandados por Trambika. Classificação livre.

Domingo, dia 8 de – sessões às 10h30 e 15h30

Espetáculo de sombras em cartaz no Teatro do Piá


A peça infantil “Compadre Rico e Compadre Pobre”, do grupo Karagozwk, retrata a sabedoria popular brasileira.

Neste domingo (8), às 11h, o Teatro do Piá abriga o espetáculo de sombras “Compadre Rico e Compadre Pobre”, do grupo Karagozwk. A peça, que tem novas sessões nos dias 15 e 22, mostra o universo do caboclo – seus costumes, sua linguagem e suas histórias ricas em sabedoria popular. A montagem integra a tradicional programação para o público infantil, promovida pela Prefeitura de Curitiba, e foi selecionado por meio de edital do Fundo Municipal da Cultura. A entrada é franca.

De autoria de Ricardo Azevedo e com imagens elaboradas por Marcello Santos, o espetáculo conta a história de dois vizinhos muito pobres e muito amigos. Os dois fizeram um acordo de que, se um tivesse um filho e o outro uma filha, fariam de tudo para que namorassem e se casassem. Um dos amigos acabou virando um fazendeiro muito rico. O outro continuou pobre. Logo nasceram duas crianças. Assim que soube do nascimento do filho do outro, o compadre rico fez de tudo para que não se cumprisse o combinado.

Serviço:

Teatro de sombras com a peça infantil “Compadre Rico e Compadre Pobre”, do grupo Karagozwk

Local: Teatro do Piá – Palacete Wolf (Praça Garibaldi, 7 – Setor Histórico)

Data e horário: sessões dias 8, 15 e 22 de novembro de 2009, às 11h

Entrada franca.

Contato com o grupo: (41) 9114-9709

www.teatrodesombras.com.br

40 anos sem Marighella







"É preciso não ter medo,
é preciso ter coragem de dizer"

trecho de Rondó da Liberdade, de Carlos Marighella






Carlos Marighella, lutador incansável contra ditaduras


Militante desde cedo, o baiano Carlos Marighella enfrentou as várias faces da repressão ditatorial. Foi preso e torturado durante a ditadura de Vargas. Não desistiu, sua luta foi redobrada dentro do Partido Comunista. Foi eleito deputado, teve o mandato cassado quando o Partidão caiu na clandestinidade, e a luta continuava.

Em 1964, com o golpe militar, Marighella foi preso outra vez -- e sua luta continuava ainda mais fortalecida. Em 67, foi formada a ALN (Aliança Libertadora Nacional), para reagir à violência dos militares e organizar a população contra a ditadura, com presença fundamental de Marighella.

Em 04 de novembro de 1969, o incansável militante foi assassinado numa emboscada armada pelos agentes do regime militar. Para recordar sua vida e luta nestes 40 anos de sua morte, a Fundação Perseu Abramo oferece uma seleção de textos de seu acervo, homenageando a memória de Marighella em entrevistas, ensaios e resenhas.



"Em Marighella se combinaram muito bem a força do militante determinado e uma natureza humana fascinante. A mistura, em seu sangue, da vitalidade das culturas da Itália e da África, filho que era de um militante anarquista e de uma descendente de escravos, deve ser uma explicação forte para o seu jeito de ser. Humano, afetuoso, sensível, amigo. Avesso às formalidades e à rigidez dos dogmas, era uma pessoa criativa, alegre, independente, capaz de surpreender companheiros com visitas durante a madrugada, em plena clandestinidade, para passar horas à beira do fogão conversando sobre a vida. Versátil, demonstrou capacidade de atuar nas mais diferentes áreas de atividade"

Apolonio de Carvalho,
na apresentação do livro A imagem e o Gesto
(Editora Fundação Perseu Abramo, 1999)






Ensaios e textos

- Sobre Ustra, Fleury e outros asseclas
Emiliano José escreve sobre o filho de Carlos Marighella, Carlos Augusto Marighella

- Carlos Marighella – Trinta Anos depois
por Alípio Freire

- Texto de Antonio Candido sobre Marighella, extraído do livro A imagem e o gesto



Entrevistas


- Clara Charf - Duas histórias de luta, uma história de amor
Companheira de Marighella até o último momento, Clara Charf rememora uma história de amor e de lutas em entrevista para a revista Teoria e Debate nº 08

- Jacob Gorender - O PCB, a FEB e o marxismo
Em entrevista para a revista Teoria e Debate nº 11, o ex dirigente do PCB Jacob Gorender relembra sua trajetória e a convivência com Marighella

- Aldo Lins e Silva - Um advogado presente
Amigo de Luiz Carlos Prestes e Carlos Marighella, Aldo Lins e Silva relata, em entrevista para a edição nº 40 de Teoria e Debate, episódios importantes da história recente do país



Livros

- A imagem e o gesto: a Fotobiografia de Carlos Marighella
de Vladimir Saccheta, Marcia Camargos e Gilberto Maringoni
(Editora Fundação Perseu Abramo, 1999)

- Resenha de Jorge Nóvoa sobre o livro Um anjo doce, escrito por Emiliano José

A foto que ilustra esta página é extraída do livro A imagem e o gesto









Obra reúne textos teatrais inéditos de autores curitibanos


A Fundação Cultural de Curitiba lança a obra “Dramaturgias Curitibanas 2008”, financiada pelo Fundo Municipal da Cultura. O lançamento acontece durante o evento “Conexões Teatrais”, neste sábado (7), no Teatro Novelas Curitibanas.

Profissionais do teatro paranaense estarão reunidos no evento “Conexões Teatrais”, neste sábado (7), a partir das 19h, no Teatro Novelas Curitibanas. A programação inclui o lançamento dos livros “Dramaturgias Curitibanas 2008” e “Companhia do Abração, uma pequena história”, a apresentação e distribuição do Anuário do Teatro Curitibano 2008 (em formato eletrônico), a exibição do vídeo “Conversas do Silêncio” e uma mostra do processo de trabalho da Pausa Companhia de Teatro.

O Teatro Novelas Curitibanas será palco para a sessão de autógrafos do livro “Dramaturgias Curitibanas 2008”, que reúne cinco textos inéditos de autores curitibanos: “O caminho dos girassóis”, de Fátima Ortiz; “Seance – As algemas de Houdini”, de Paulo Biscaia; “Um herói de quebra-cabeças”, de Leandro Borgonha da Silva; “Tempo”, de Renato Perré; e “A triste história de Hanna Kowalick, a bruxa de Curytiba”, de Enéas Lour. Os textos da obra, editada pela Fundação Cultural de Curitiba com recursos do Fundo Municipal da Cultura, foram selecionados por meio do Edital Oraci Gemba de Literatura Dramática.

O Anuário do Teatro Curitibano é organizado todos os anos, desde 2001, pela Fundação Cultural de Curitiba. Pela primeira vez ele está sendo distribuído em formato eletrônico, contendo fotos e informações sobre todos os espetáculos feitos e apresentados pelas companhias de teatro de Curitiba, em 2008. O anuário traz também os indicados e premiados no Troféu Gralha Azul, principal premiação oferecida aos profissionais do teatro do Paraná. A versão impressa será lançada até o final deste ano.

Uma das companhias mais atuantes de Curitiba na área do teatro infantil agora tem a sua trajetória registrada em livro. “Cia do Abração, uma pequena história” descreve os cinco espetáculos montados pelo grupo, como nasceu e quais foram suas propostas. O livro é de autoria de Letícia Guimarães e Fabiana Ferreira, com redação de Francisco Cardoso.

A programação também inclui a exibição do vídeo “Conversas do Silêncio”, que mostra o trabalho do grupo Antropofocus em torno do projeto “Psiu – A dramaturgia do silêncio”. Nessa pesquisa, o grupo dedicou-se ao conhecimento do corpo do ator, da comunicação sem palavras, das possibilidades que se abrem quando a palavra não é usada.

A Pausa Companhia de Teatro faz uma demonstração do seu processo de criação e produção teatral, apresentando o seu projeto de pesquisa “Um diálogo com Machado”, contemplado em edital da Fundação Cultural de Curitiba. A companhia selecionou textos de Machado de Assis, focando alguns temas que encontravam eco em outros autores. A intenção é que o breve contato do público com essas obras possa levar a reflexões, assim como vem acontecendo com o grupo.

Serviço:

Conexões Teatrais

Local: Teatro Novelas Curitibanas – Rua Carlos Cavalcanti, 1.222

Data: 7 de novembro de 2009 (sábado), a partir das 19h

Entrada franca

Programação

19h às 22h - Térreo

Noite de autógrafos do Livro Dramaturgias Curitibanas 2008, com a presença dos autores.

Noite de autógrafos do Livro Cia do Abração, uma pequena história com a presença das autoras.

Apresentação e distribuição do Anuário do Teatro Curitibano 2008 (formato eletrônico)

20h - Sala Ademar Guerra

Conversas do Silêncio - mostra de vídeo comentada com o grupo Antropofocus.

21h - Sala Ademar Guerra

Experimentos - Projeto "Diálogo com Machado” - Mostra de Processo de trabalho com a Pausa Companhia de Teatro.


AVEduo faz homenagem a cantoras importantes de todo o continente



Andréa Bernardini e Viviana Mena idealizaram o show “Ave, Mujeres!”, com repertório composto por canções consagradas pelas vozes de cantoras da América do Sul.

O show “Ave, Mujeres!”, com as cantoras Andréa Bernardini e Viviana Mena, que acontece no Teatro do Paiol nos dias 6 e 7 de novembro (sexta-feira e sábado), às 21h, é uma homenagem a Mercedes Sosa, Violeta Parra, Clara Nunes, Elis Regina e outras vozes marcantes da América do Sul. O repertório do espetáculo é dedicado às canções que foram consagradas por essas e outras artistas do continente.

Essa viagem sonora pelo universo feminino dos países sul-americanos terá um sabor especial. Isso porque a própria dupla já é exemplo da diversidade da América Latina. Andréa é brasileira e Viviana, argentina. Juntas, elas formam o AVEduo, um projeto dedicado à pesquisa tanto da música popular folclórica e tradicional, quanto de cantos sagrados indígenas e de outros povos.

O AVEduo desenvolveu este show a fim de valorizar e divulgar ritmos e melodias representativos do nosso continente para promover alegria, introspecção e harmonia, num show acústico e intimista”, conta a intérprete Viviana, que ainda toca percussão e responde pela direção geral do show. O outro talento do AVEduo, Andrea Bernardini, responsável pelos arranjos e edição musical, também toca violão e percussão.

Para as duas apresentações, a dupla curitibana convidou a cantora, instrumentista, dançarina e atriz Cris Miguel, que vem de São Paulo para uma participação especial, integrando dança e teatro, por meio de performances que dialogam com algumas canções.

Serviço:

Show “Ave, Mujeres!”, com AVEduo

Local: Teatro do Paiol – Praça Guido Viaro, s/n (Prado Velho)

Data e horário: 6 e 7 de novembro (sexta-feira e sábado), às 21h

Ingressos: R$15 e R$7,50 (meia-entrada)

Informações: (41) 3213-1340

El Titiriteiro de Banfield é o pioneiro de novo circuito cultural


A Caixa Econômica Federal e o SESI Paraná, fazem uma parceria inédita na criação de um novo circuito cultural. As duas instituições, que sempre se destacaram por sua grande fomentação cultural, vão agora atingir uma dezena de cidades com uma atração de trajetória internacional. O espetáculo “En Camino”, do argentino Sérgio Mercúrio, será apresentado nas cidades de Ponta Grossa, Maringá, Londrina, Guarapuava, Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Campo Mourão, Arapongas e Irati.

“En Camino” terá entrada franca em todas as cidades, bastando a apresentação de um quilo de alimento não perecível ou um brinquedo como ingresso solidário. As arrecadações serão destinadas a uma instituição beneficente de cada cidade.

El Titiriteiro de Banfield

Sergio Mercúrio, mais conhecido como “El Titiriteiro de Banfield” é natural da cidade de Banfield na Argentina. Mestre na arte da manipulação de bonecos, Mercúrio viaja com seus bonecos encantando as mais diversas plateias. Em sua jornada de mais de 15 anos, já se apresentou em quase todos os países da América Latina e também na Espanha e na França.

Seus espetáculos são dirigidos a adultos e jovens, sempre falados no idioma de cada País visitado. Recentemente, foi apresentado pela primeira vez em francês, idioma que Sergio aprendeu exclusivamente para sua primeira turnê francesa.

Dono de uma técnica invejável, a manipulação de Sergio é impressionante. Aliado a isto, ele apresenta textos altamente inteligentes, poéticos e com humor. Sergio Mercúrio é um errante, que se apresenta pelo amor ao seu trabalho.

En Camino

"En camino" é o segundo espetáculo de bonecos para jovens e adultos de Sergio Mercurio e pode ser considerado como uma continuação do universo apresentado em "El Titiritero de Banfield".

"En Camino" coloca em cena as situações e os personagens com os quais um jovem se enfrenta para compreender-se e continuar viajando. É também um convite à viagem.

Os bonecos, neste caso, recorrem às suas realidades para satirizar tal viagem.

Os personagens são: o inevitável Bobi, com seu sarcasmo e sua ternura; a avó Margarita, com a acidez e o carinho da velhice; Beto, com a indiferença e o grotesco do alcoólatra. De outro lugar, com o "Encontro de duas culturas", coloca-se o espectador ante a encruzilhada de uma viagem imprevisível. Em "O desconcerto da paixão", igualmente sem diálogos, o titiriteiro questiona o destino da paixão.

Poético, divertido, sempre surpreendente, o espetáculo "En camino" não

apresenta respostas; antes, deixa incógnitas, sensações… O espetáculo, que já tem 12 anos de estrada e foi assistido por mais de 50 mil pessoas, ganhou o prêmio de Melhor Espetáculo no Festival de Bonecos de Canela, em 2007, na escolha feita pelo público.


SERVIÇO:

Em novembro, o espetáculo será apresentado nas seguintes cidades: Dias 6 e 7 – Ponta Grossa, dia 8 Guarapuava, dia 10 Arapongas, dia 11 Maringá e dia 12 Londrina.

Show “As Canções de Dolores Duran” no Teatro da CAIXA




Alaíde Costa, Claudette Soares e Claudia Telles homenageiam os 50 anos da morte da cantora carioca



Estreia na CAIXA Cultural Curitiba "As Canções de Dolores Duran", um tributo aos 50 anos da morte de Dolores Duran. A homenagem reúne três grandes intérpretes da música popular brasileira: Alaíde Costa, Claudette Soares e Claudia Telles. O espetáculo, que apresenta uma música inédita de Dolores e duetos magistrais, fica em cartaz de sexta (06) a domingo (08) e em seguida abre temporada na CAIXA Cultural São Paulo.



As três estrelas eram próximas à homenageada. Alaíde Costa e Claudette Soares foram amigas de Dolores Duran e Claudia Telles é filha de Sylvinha, que também foi uma grande amiga da cantora. O show é um passeio musical pela obra desta grande artista que, ainda hoje, tem sua obra muito reconhecida e prestigiada por fãs em todo o Brasil e no mundo.



Alaíde Costa - A grande dama da música popular brasileira iniciou a carreira no programa musical infantil “A Raia Miúda” e firmou-se no cenário musical com o surgimento da bossa nova, incentivada por João Gilberto. Com a voz suave e sussurrada consagrou-se com a canção “Onde Está Você?”. É uma das referências da bossa nova, no entanto, adentrou por outros territórios musicais.



Claudette Soares - Assim como Alaíde Costa, Claudette Soares começou sua carreira ainda criança e, de lá pra cá, sua trajetória musical mostra uma cantora que nunca se prendeu a modismos. Intérprete importante para a divulgação da bossa nova, sobretudo em São Paulo, Claudette Soares foi responsável por lançar pérolas como "Primavera" e "Tristeza de nós dois".



Claudia Telles - Filha de uma das precursoras da bossa nova, Sylvinha Telles, empresta sua voz firme e de uma impressionante afinação para compor esse trio de estrelas. Ainda menina participou de coros em apresentações de cantores famosos e aos 19 anos estourou com o sucesso “Fim de Tarde”. Cantou do samba ao bolero, no entanto, a bossa nova sempre foi sua verdadeira paixão.



Dolores Duran - Dolores Duran, batizada Adileia da Silva Rocha em 1930, é o retrato dos anos dourados da Copacabana da década de 50. Artista e boêmia, Dolores foi a ponte entre o samba-canção e a bossa nova, realizando com excelência suas interpretações e composições. O tema principal de suas obras é a dor do amor, cantadas em tom extremamente intimista. Dolores Duran se apresentou nas boates mais conhecidas do Rio de Janeiro, como a Vogue, Little Club e Baccarat.



Começou a fazer shows na noite carioca aos 16 anos, na boate Vogue, motivo pelo qual adquiriu e assumiu uma identidade falsa. Autodidata, aprendeu inglês, francês, espanhol e italiano apenas ouvindo músicas. Morreu prematuramente aos 29 anos e deixou uma obra primorosa com músicas como “Castigo”, “Olha o Tempo Passando” e “Estrada do Sol”. Seu maior sucesso, "A noite do meu bem", é um autorretrato que faz penetrar no universo noturno carioca dos anos 50, do samba-canção, do surgimento da bossa-nova, dos bares e das boates, sinônimos do prazer. Prazer este que se transformou na intimidade dessa grande compositora.


Ficha Técnica:



Voz: Alaíde Costa, Claudette Soares e Claudia Telles

Músicos: Marcello Lessa (violonista) e José Estebes (tecladista)

Produção: Vanderley Lopes

Assistente de Produção: Glauker Bernardes



Serviço:



Show: “As Canções de Dolores Duran”

Local: Teatro da CAIXA

Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba

Data: de 06 a 08 de novembro

Horários: sexta e sábado 21h e domingo 19h

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia)

Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h)

Classificação etária: Livre para todos os públicos

Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)

www.caixa.gov.br/caixacultural

Bate-papo: Literatura Fantástica: múltiplas faces e enfoques


Impulsionado pelos sucessos de autores como J. K. Rowling e J. R. R. Tolkien, a fantasia é um gênero que vem crescendo espetacularmente no Brasil. Muito além dos clichês, a fantasia tem múltiplas faces e enfoques. Para promover a consciência dessa multiplicidade, a Devir lançou a antologia Rumo à Fantasia, livro que cruza épocas e espaços geográficos distintos, tanto nas origens dos personagens quanto dos autores. Neste bate-papo que a Biblioteca Viriato Corrêa e a Devir realizam no dia 5 de novembro, alguns dos autores brasileiros presentes no livro discutem suas histórias e as múltiplas faces do gênero: Rosana Rios, Cesar Silva, Braulio Tavares e Roberto de Sousa Causo (o organizador da antologia). O bate-papo também contará com a presença do ilustrador da capa, Vagner Vargas.

Rosana Rios já escreveu mais de uma centena de livros para crianças e jovens, entre eles Marília, Mar e Ilha, 1.º lugar na 5.ª Bienal Nestlé de Literatura Brasileira em 1991.

Cesar Silva é um dos editores do Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica, há cinco anos a principal fonte de análise e informação sobre ficção científica, fantasia e horror no Brasil.

Considerado um dos principais autores brasileiros de ficção científica e fantasia, Braulio Tavares venceu o concurso Caminho Ficção Científica em 1989 com o livro de contos A Espinha Dorsal da Memória, e acaba de ganhar o Prêmio Jabuti de Melhor Livro Infantil com A Invenção do Mundo pelo Deus-Curumim. Também roteirista da Rede Globo, trabalhou na adaptação de A Pedra do Reino, de Ariano Suassuna.

Um vencedor dos concursos Prêmio Jerônimo Monteiro (1991), III Festival Universitário de Literatura (2000) e do 11.º Projeto Nascente (2001), da Universidade de São Paulo, com as novelas Terra Verde e O Par, Roberto de Sousa Causo também organizou para a Devir a antologia Os Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica (2008).

Vagner Vargas é um dos principais praticantes da arte de ficção científica e fantasia no Brasil, tendo feito capas para as coleções Star Trek e Zenith (Editora Aleph), e Pulsar e Quymera (Editora Devir). Foi o Ilustrador Convidado de Honra da V InteriorCon, uma convenção de ficção científica, em 1997.

Mais informações: http://www.devir.com.br/literatura/fantasia_rumo-fantasia.php

Dia 5 de novembro, quinta-feira
19h
Fantasia: muito além dos clichês
Com Rosana Rios, César Silva, Braulio Tavares, Vagner Vargas e Roberto de Sousa Causo.
Mesa redonda na qual autores brasileiros discutem suas histórias e as múltiplas faces do gênero.

20h
Lançamento do livro Rumo à Fantasia
O livro é a primeira antologia internacional de fantasia com surpreendentes narrativas de autores como Ursula K. Le Guin, Eça de Queiroz, Ambrose Bierce, Orson Scott Card, Bruce Sterling, Braulio Tavares, Rosana Rios, César Silva e outros, com edição de Roberto de Sousa Causo pela Editora Devir.
Local:
Biblioteca Viriato Corrêa
Rua Sena Madureira, 298 - Vila Mariana - 04021-050 São Paulo, SP
Tel.: 11 5573-4017 e 11 5574-0389

Juízes do TJ mostram princípios do Jornalismo com ética

"A liberdade de imprensa não é absoluta”. Esse foi o principal recado dado pelos juízes do Tribunal de Justiça (TJ) Eugênio Facchini Neto e Osnilda Pisa durante a palestra, nesta quinta-feira, 29 de outubro, às 20h, para os estudantes de Jornalismo de Faculdade de Comunicação (Famecos) da PUCRS. Com duração de duas horas, o encontro teve como tema “Liberdade de imprensa x Direito à imagem e à privacidade”. Pelo lado famequiano, estiveram presentes na bancada a coordenadora do curso de Jornalismo Cristiane Finger Costa e a professora Ana Cláudia Nascimento, como mediadora e debatedora, respectivamente.


Finger abriu o evento dando um conselho inicial aos acadêmicos: “Façam as matérias tendo conhecimento da maneira mais ética, com consciência dos princípios morais que regem as doutrinas da profissão”. Após a exibição de um vídeo institucional do TJ os debatedores analisaram as principais semelhanças e diferenças entre Direito e Jornalismo.

Facchini destacou a questão do direito à imagem e à privacidade como parte dos direitos fundamentais da Constituição. Além disso, o juiz enfatizou os limites da regulamentação da informação e a necessidade de respeitar a veracidade dos fatos, a utilidade social e a forma civilizada de expor a notícia. Ele finalizou a conversa explicando a importância do encontro. “Hoje em dia, o juiz não deve resumir seu caminho apenas no sentido fórum para o gabinete, e vice-versa, como era antigamente. É preciso debater com outros públicos em uma linguagem que todos compreendam”, declarou.

A juíza Osnilda Pisa mostrou aos futuros jornalistas algumas noções de Direito Penal. Para isso, relatou um caso arquivado pelo TJ de abuso sexual de uma menina de classe social humilde. O caso envolveu um conhecido veículo impresso do Estado que publicou a matéria causando um imenso constrangimento tanto para a jovem, quanto para a sua família. Ela não conseguia mais sair de casa livremente. “Se no futuro depararem-se com um caso semelhante, pensem nas possíveis consequências que atingirão diretamente as pessoas envolvidas. Uma notícia como essa pode destruir uma vida”, aconselhou Osnilda. A juíza demonstrou uma boa perspectiva para o futuro da atividade jornalística. “Através dessa interação com o judiciário, espero que vocês estejam preparados para exercer o seu ofício de acordo com os princípios éticos necessários”, finalizou.

Após a pesentação dos dois juízes, alunos e professores fizeram vários questionamentos e a conversa se prolongou por mais de uma hora.

NESTE DOMINGO - Alma de Mulher em Corpo de Homem



Domingo, dia 8 de novembro, 20 horas, Afonso Moreira Junior vai estar participando do programa "Fronteiras da Ciência", da TV Santa Cecília.
Jadir, apresentador do programa vai conduzir a entrevista sobre o livro "Alma de mulher em corpo de homem".

Alma de Mulher em Corpo de Homem
de Afonso Moreira Junior


Páginas : 248

Um tema no mínimo instigante, escrito com uma leveza nem sempre encontrada em narrativas tão carregadas de dúvidas e angústias. Afonso além de ser uma das pessoas mais educadas e prestativas com que esse seu site tem contado, através dos parceiros Butterfly e Petit, é notadamente um escritor de muitos dons. (E.C.)

O LIVRO

No mundo dos espíritos, Carlota, revoltada, recusa-se a reencarnar em corpo de homem. Depois de abusar da mediunidade e usar a beleza para seduzir aqueles a quem desejava explorar, Carlota cometeu muitos erros e desencarnou tragicamente. Em seu socorro, benfeitor espiritual permite que vislumbre o passado e reflita sobre a necessidade de resignar-se e retornar à Terra, desta vez deixando para trás seus encantos do passado...

O AUTOR
AFONSO MOREIRA JR.
Conselheiro da Federação Espírita do Estado de São Paulo (Feesp), na qual colabora na condição de médium e palestrante. É diretor-fundador do Grupo Espírita Geam, sediado no bairro de Santana, em São Paulo, Capital. Autor de livros paradidáticos, é editor do site www.jornaldosespiritos.com, jornal espírita da internet. É apresentador do programa "Consciência Espírita", da Rádio Boa Nova (1450 AM), de Guarulhos (SP), que vai ao ar aos sábados às 16 horas. Profissionalmente, atua na área editorial.

Leia um trecho do livro clicando aqui


UM LANÇAMENTO DA




Pesquisa mostra que Lula está certo: imagem do Brasil no exterior é positiva





A favor do que garante o presidente Lula, a imagem do Brasil na imprensa internacional é positiva. Uma pesquisa feita pela Imagem Corporativa sobre o terceiro trimestre deste ano mostra que 85%, das 783 matérias analisadas, retrata positivamente o País. No último mês, Lula chegou a dizer que a imprensa nacional é “azeda” e “joga pra baixo”, enquanto que os veículos estrangeiros retratam positivamente o Brasil.

A pesquisa foi feita em 14 dos principais jornais do mundo, como Washington Post, Le Monde e China Daily. Segundo o estudo, focado nos cadernos de economia e política, fatos como a escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016, acordo militar firmado com a França, exploração de novas reservas de petróleo, foram importantes para a boa imagem do País.

De acordo com a pesquisa, os três jornais que dão mais destaque para o Brasil são: Financial Times (16%), Wall Street Journal (15%) e Clarín (13%).
A maioria das matérias coloca o País como um player internacional (26%) pelo relacionamento do Brasil com órgãos e representantes estrangeiros em reuniões como o G20 e Bric.

Comparado com o segundo trimestre, que teve 81% de avaliação positiva, a imagem do Brasil melhorou. Entretanto, alguns assuntos, como divergências comerciais entre Brasil e Argentina, o papel da ditadura brasileira na queda do presidente chileno Salvador Allende, e a devastação da floresta Amazônica e do cerrado, terem sido retratados como negativos para o País.

A imprensa internacional também destacou o Brasil como um bom lugar para investimentos. Mesmo quando o assunto era a crise em Honduras, o País foi retratado positivamente por 85% das reportagens. Sobre a gripe suína, a imprensa estrangeira não fez muitas citações ao Brasil, mas das que foram feitas, 53% eram positivas. A respeito da vitória da candidatura aos Jogos Olímpicos de 2016, 96% das matérias destacaram o aspecto positivo do fato.