sexta-feira, 22 de maio de 2009

AGENDE

Dia 23 de Maio
Sábado
APRESENTAÇÃO DOS LIVROS "A Posse e Meios Processuais" (Direito) E "Esquinas de Vidro" (POESIA)
Auditório - 16h00
Apresentação dos livros por Ângelo Rodrigues (Director da Minerva) e Correia Rebelo Marta Peneda, seguida de uma performance musical do projecto TEMPO.

MELODIAS DE SEMPRE
Piano Bar - 23h00
José Veloso Rito (piano)
Dia 24 de MaioDomingo

CAFÉ FILOSÓFICO
Piano Bar - 17h00
Organização: Revista Um Café
Moderação: Tomás Carneiro
Mais informações sobre o evento em: http://umcafefilosofico.blogspot.com/

NESTA SEXTA


A CAIXA DE PANDORA






A CAIXA DE PANDORA






A caixa de Pandora é uma expressão muito utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser revelado ou estudado, sob pena de se vir a mostrar algo terrível, que possa fugir de controle. Esta expressão vem do mito grego, que conta sobre a caixa que foi enviada com Pandora a Epimeteu.


Pandora foi enviada a Epimeteu, irmão de Prometeu, como um presente de Zeus. Prometeu, antes de ser condenado a ficar 30.000 anos acorrentado no Monte Cáucaso, tendo seu fígado comido pelo abutre Éton todos os dias,alertou o irmão quanto ao perigo de se aceitar presentes de Zeus.

Epimeteu, no entanto, ignorou a advertência do irmão e aceitou o presente do rei dos deuses, tomando Pandora como esposa. Pandora trouxe uma caixa (uma jarra ou ânfora, de acordo com diferentes traduções), enviada por Zeus em sua bagagem. Epimeteu acabou abrindo a caixa, e liberando os males que haveriam de afligir a humanidade dali em diante: a velhice, o trabalho, a doença, a loucura, a mentira e a paixão. No fundo da caixa, restou a Esperança (ou segundo algumas interpretações, a Crença irracional ou Credulidade). Com os males liberados da caixa, teve fim a idade de ouro da humanidade


O LIVRO

A CAIXA DE PANDORA
- As transformações de um símbolo mítico

de Dora Panofsky

e Erwin Panofsky

Organização Sergio Miceli, Lilia Moritz Schwarcz

Tradução Vera Maria Pereira

Páginas 256

Publicada originalmente em 1955, esta obra-prima de erudição debruça-se sobre as variações do mito de Pandora nas artes plásticas e na literatura, acompanhando as transformações da figura mitológica que é indissociável de seu ato dramático: a abertura do vaso e a liberação dos males do universo. Valendo-se de materiais heterogêneos - pinturas, gravuras, esculturas, logotipos editoriais, emblemas, poemas e peças teatrais - os autores procuram decifrar os sentidos diversos que o símbolo adquiriu ao longo do tempo. Originada na Grécia Antiga e relativamente esquecida pelos clássicos latinos e pela tradição medieval, a imagem ressurgiu no Renascimento, sobretudo em solo francês, migrando daí para o resto da Europa. No curso desses trajetos, ela se associa a Eva, à alegoria da Esperança, ao corvo e a Psiqué. Dentre todas as representações destaca-se a de Erasmo de Rotterdam, que no século XVI articula a imagem da mulher ao objeto proibido.Combinando pesquisa histórica e faro interpretativo apurado, Dora e Erwin Panofsky compõem uma interpretação que conjuga com maestria exame estilístico e perspectiva comparada. Nos termos de Leopoldo Waizbort: "É esse interesse pela dimensão cultural, por um lado, e pelas condicionantes antropológicas, por outro, [...] que fundamenta uma história social da arte".

OS AUTORES

Dora Panofsky

Nasceu em 1885, na Alemanha. Crítica e historiadora da arte, publicou artigos sobre as representações mitológicas de Nicolas Poussin, e o texto "A iconografia da Galeria de Francisco I em Fontainebleau" (em parceria com seu marido Erwin Panofsky). Morreu em 1965.

Erwin Panofsky
Nasceu em 1892, na Alemanha. Crítico e historiador da arte, doutorou-se em Freiburg-im-Breisgau, em 1914, e foi professor na Universidade de Hamburgo entre 1926 e 1933. Com a ascenção do nazismo, mudou-se para os Estados Unidos e deu aulas no Instituto de Estudos Avançados em Princeton durante quase trinta anos. Morreu em 1968.

UM LANÇAMENTO










Twitter é mais eficiente que Google, admitem fundador e CEO do Google

O Twitter vence o Google “em tempo real”, é o que admite o co-fundador do site de buscas, Larry Page.
O executivo chegou a dizer que o Google fez um trabalho relativamente pobre na criação serviços que funcionem segundo-a-segundo e que o Twitter está fazendo um ótimo trabalho em tempo real. “As pessoas realmente querem coisas em tempo real e o Twitter está fazendo um ótimo trabalho com isso, disse Page.
O CEO do Google, Eric Schmidt, afirmou ao The Guardian, em entrevista nesta terça-feira, que a companhia pode ainda fazer uma parceria com o Twitter, mas negou que tenham interesse em comprar o site de microblog.
Com informações do IDG Now.

SEMANA DO CINEMA ARGENTINO

SEMANA DO CINEMA ARGENTINO
De 25 a 29 de maio de 2009
Realização
CONSULADO DA REPÚBLICA ARGENTINA
PROJETO OLHO VIVO
CINEMATECA DE CURITIBA
Entrada franca
Filmes com legendas em português
No mês de maio, uma boa amostra do que tem sido feito de melhor na cinematografia argentina recente poderá ser conferida nas telas curitibanas durante a Semana do Cinema Argentino, promovida pelo Projeto Olho Vivo, em parceria com o consulado do país e a Fundação Cultural de Curitiba/Cinemateca.
Dia 25, às 16h:
O CAMINHO DE SÃO DIEGO (El camino de San Diego - Argentina/2006 – 98’). Direção de Carlos Sorin, com Ignácio Benitez, Carlos Wagner la Bella.
Utiliza-se do fervor quase religioso que o jogador Maradona desperta nas classes populares da Argentina, para contar a história de Tati, um fervoroso adepto de Diego Maradona, 'El Pibe', que vivendo na região remota de Las Misiones, decide deslocar-se a Buenos Aires, para entregar ao ídolo da Argentina uma estátua com algo de milagroso, talhada numa raiz que apenas exposta, revelou as feições do jogador de futebol, cruzando então as mais diversas personagens ao longo de sua jornada. Classificação livre
Às 20h:
O CACHORRO (El Perro - Argentina/2004 – 97’). Direção de Carlos Sorín, com Juan Villegas, Walter Donado, Micol Rstévez.
Juan Villegas trabalhou em um posto de gasolina de uma solitária estrada da Patagônia durante os últimos 20 anos até ser despedido. O acaso o leva a trabalhar em uma fazenda, onde ganha um cachorro bastante especial como pagamento. Percebendo que o cachorro terá de garantir seu futuro, Juan fala com Walter que, nas horas livres, prepara cachorros para exposições. Classificação livre
Dia 26, às 16h:
HISTÓRIAS MÍNIMAS (Argentina/2002 – 94’). Direção de Carlos Sorín, com Javier Lombardo, Antonio Benedidicti, Javiera Bravo.
Diferentes histórias de personagens de um mesmo povoado: uma jovem que ganha um prêmio de um programa de TV, um velho que sai em busca de seu cão fugitivo e um homem que pretende o amor de uma mulher que é sua cliente. Cada um deles viaja por sua conta pelas solitárias rotas da Patagônia, onde suas histórias se entrecruzam. Classificação livre
Às 20h:
AS LEIS DE FAMÍLIA (Argentina/Itália/França/Espanha, 2006 – 102’ Derecho de Família), de Daniel Burman, com Daniel Hendler, Arturo Goetz, Eloy Burman.
Ariel Perelman é advogado como seu pai, mas seguiu um caminho diferente na profissão. Enquanto seu pai representa uma série de pequenos clientes e tem uma vida alegre, ele trabalha como defensor público e dá aulas em uma universidade. Sua vida é organizada, mas sem grandes emoções. Até que conhece Sandra, uma de suas alunas, por quem se apaixona. Quando ela deixa o curso ele passa a frequentar as aulas de Pilates que ela ministra, apenas para ficar ao seu lado. Classificação 12 anos
Dia 27, às 16h:
O ABRAÇO PARTIDO (Argentina, 2004 - El Abrazo Partido). Direção de Daniel Burman, com Daniel Hendler, Adriana Aizemberg, Jorge D’Elia
Narra a emocionante - e ao mesmo tempo engraçada - história de Ariel que aos vinte e poucos anos ainda não se tornou independente. O rapaz largou a faculdade e vive à deriva entre a loja de lingerie de sua mãe, numa galeria no bairro de Buenos Aires, e um cyber-café próximo, onde encontra sua namorada. Ele se espanta porque sua mãe superprotetora e seu irmão mal falam do pai, que partiu nos anos 70 - e nunca mais voltou. Ariel quer conhecer o pai e saber toda a verdade. Classificação livre
Às 20h:
UM MUNDO MENOS PIOR (Argentina, 2004 – 90’ - Un mundo menos peor ). Direção de Alejandro Agresti, com Carlos Roffé, Mônica Galán, Julieta Cardinalli.
Uma mulher descobre que seu marido, a quem julgava morto há mais de vinte anos, continua vivo e mora num pequeno vilarejo. Mais do que decidida a reencontrá-lo, a mulher quer apresentar o pai à filha, que nunca conheceu. E assim fazer com que aquele homem possa recobrar antigas memórias e reconstituir a família. Classificação livre
Dia 28, às 16h:
BUENOS AIRES VICE VERSA (Argentina/1996 – 122’). Direção de Alejandro Agresti , com Vera Fogwill, Fernán Miras, Nicolas Pauls.
A trama do filme gira em torno de dois jovens pobres de Buenos Aires, em meados dos anos 90, cujos pais desapareceram durante a ditadura militar argentina e que buscam sobreviver num presente cheio de incertezas e onde o futuro – pessoal e do país – se afigura nebuloso. Classificação 14 anos
Às 20h:
O GUARDIÂO (El Custódio - Argentina/Uruguai/França/Alemanha, 2006 – 93’). Direção de Rodrigo Moreno, com Júlio Chávez, Osmar Núñez, Marcelo D’Andrea.
Um guarda-costas é o responsável pela segurança de um ministro. Ele frequenta compromissos da alta sociedade, mas sempre de maneira neutra, apenas para cumprir as funções de seu trabalho. Por outro lado, sua vida pessoal é um verdadeiro caos, o que faz com que sua tolerância silenciosa tenha prazo para acabar. Classificação 14 anos
Dia 29, às 16h:
O CAMINHO DE SÃO DIEGO (El camino de San Diego - Argentina/2006 – 98’). Direção de Carlos Sorin, com Ignácio Benitez, Carlos Wagner la Bella.
Às 20h:
HISTÓRIAS MÍNIMAS (Argentina/2002 – 94’). Direção de Carlos Sorín, com Javier Lombardo, Antonio Benedidicti, Javiera Bravo.

PROGRAMAÇÃO DE CINEMA

De 22 a 28 de maio de 2009
Domingo, 24 de maio – ingresso a R$1,00
CINEMATECA - Sala Groff – Rua Carlos Cavalcanti nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br
Lançamento:
MUSICAGEN (BR/2008 – 75’). Direção de Edu Felistoque e Nereu Cerdeira. Documentário que investiga a música e suas vertentes, da criação à distribuição, através do confronto de opiniões de músicos, empresários, acadêmicos, artistas eruditos e populares. Esta investigação é feita a partir da música e da vida de Fernando Sardo, um luthier que tira uma sonoridade incomum de instrumentos criados com materiais reciclados. O filme traz depoimentos de André Abujamra (músico e compositor), Júlio Medaglia (maestro, arranjador, apresentador e locutor na rádio Cultura AM), Seu Nenê da Vila Matilde (fundador da Escola de Samba Nenê de Vila Matilde, sambista), Daniel Misiuk (maestro do Teatro Municipal de São Paulo, violonista, educador), Thaíde (rapper, compositor, pensador, escritor), Fernando Sardo (músico, compositor e luthier de reciclados) e Badi Assad (violonista, compositora). Classificação livre
Dia 22, às 16h (ingresso pago)
Ingressos: R$5,00 (inteira)
R$2,50 (meia)
FILMES DO EDITAL DO FUNDO MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA DE CURITIBA
Dia 22, às 20h
BALADA DA CRUZ MACHADO (BR/PR, 2009 – 12). Curta-metragem, documentário, ficção. De Terence Keller, com Danielle Mangini, Otávio Linhares, Chico Penafiel.
O desvelamento das misérias, agruras, sinais e vícios de uma rua de Curitiba.
CURITIBA EM 4 ESTAÇÕES (BR/PR, 2009 - 11’) Curta-metragem, documentário. De Bernardo Rocha.
Um dia característico da cidade de Curitiba, sol, chuva, frio, calor.
OSÓRIO (BR/PR, 2009 -12’). Curta-metragem, documentário, ficção. De Heloisa Passos e Tina Hardy, com Fernanda Farah.
Uma praça histórica de Curitiba em movimento.
5º ENCONTRO FICÇÃO VIVA
Exibição do longa-metragem “A Janela” (La Ventana – Argentina/2008 – 85’). Direção de Carlos Sorin, com Antonio Larreta, Maria del Carmen Jimenez, Emilse Roldan e bate-papo com Carlos Sorin, diretor do filme. Classificação 12 anos
Promoção do Projeto Olho Vivo em parceria com a FCC/Cinemateca.
Dias 23 e 24, às 20h – entrada franca
(exibição do filme nos dias 23 e 24 e bate-pato somente no dia 23 )
SEMANA DO CINEMA ARGENTINO
De 25 a 29
PROGRAMAÇÃO
De 22 a 28 de maio de 2009
Domingo, 24 de maio – ingresso a R$1,00
CINE LUZ – Rua XV de Novembro nº 822 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3261 (diariamente, das 14h30 às 21h). Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br

quarta-feira, 20 de maio de 2009

ESPERMATOZOIDES SÃO DE HOMENS, ÓVULOS SÃO DE MULHERES

ESPERMATOZOIDES SÃO DE HOMENS, ÓVULOS SÃO DE MULHERES
de Joe Quirk

Páginas:264


UM LIVRO DELICIOSAMENTE DEFINITIVO E MARAVILHOSAMENTE POLITICAMENTE INCORRETO. DEVERIA SER O LIVRO DE CABECEIRA DOS QUE ACREDITAM EM "MARTE E VÊNUS"! (E.C.)

Não é novidade que homens e mulheres encaram um relacionamento de formas diferentes. A grande questão é: por que isso acontece? Em Espermatozoides são de homens, óvulos são de mulheres – A verdadeira razão pela qual somos tão diferentes , Joe Quirk mostra que a resposta é puramente científica. Em uma narrativa com vários toques de humor, o autor se baseia na biologia evolutiva para revelar que tudo se resume ao espermatozóide e ao óvulo. O funcionamento do organismo masculino e feminino é a chave para entender o comportamento afetivo das pessoas.

Um macho produz entre cem e 300 milhões de espermatozóides por ejaculação, enquanto uma fêmea já nasce com todos os óvulos que terá na vida. Como se não bastasse, ela leva cerca de um mês para deixar um óvulo pronto para a reprodução. Analisando esses dados, fica fácil compreender tanto o instinto masculino de fecundar o maior número de mulheres possível quanto a postura seletiva adotada pelo lado feminino na hora do sexo.

Ao longo das páginas, o autor compara as relações românticas a descobertas de cunho sociológico, biológico, antropológico e zoológico, de forma a mostrar por que os seres humanos, no fim das contas, agem bem diferente dos outros animais quando se trata de procurar um parceiro sexual. Mas, embora se baseie em dados de uma série de pesquisas, Joe Quirk não é um cientista. Por isso, os leitores encontram uma linguagem leve e acessível, que traz informação sem tornar a obra cansativa.

Com títulos curiosos como “Por que as mulheres são coquetes e os homens são sem noção?” e “O amor fede”, cada um dos 40 capítulos prende a atenção, diverte e oferece, aos poucos, as dicas para entender, respeitar e aprender a tirar vantagem das diferenças entre os gêneros. Espermatozoides são de homens, óvulos são de mulheres ensina que o amor e o sexo construíram a natureza humana. Para Quirk, apaixonar-se é o propósito biológico da vida das pessoas: fomos projetados pelo amor e para o amor.

O AUTOR
Joe Quirk estuda biologia evolutiva, mas não é cientista e sim escritor de ficção. Além de Espermatozoides são de homens, óvulos são de mulheres – A verdadeira razão pela qual somos tão diferentes , escreveu o thriller de ação The Ultimate Rush. Ele vive no norte da Califórnia com a esposa e dois gatos.




UM LANÇAMENTO



TV Brasil muda modelo de seleção de programas independentes

Em reunião com representantes do segmento audiovisual realizada nesta segunda-feira (18/05), a diretoria da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) anunciou mudanças no relacionamento da TV Brasil com as produtoras independentes. Pelas novas diretrizes, a seleção de programas será feita por meio de concursos, conhecidos como pitchings. Além disso, será constituído um banco público de conteúdo de terceiros, com filmes, documentários, séries e animações.

“Conseguimos vencer alguns obstáculos e demonstrar aos órgãos competentes a necessidade de dispormos de instrumentos com a Norma de Concursos Audiovisuais, que nos permitirá realizar Pitchings. Estamos trabalhando em outra formulação desta natureza, para garantir lógica pública à escolha dos títulos a serem licenciados para exibição”, informou a presidente da EBC, Tereza Cruvinel.

Tereza garantiu que os preços que serão pagos são compatíveis com o mercado. Os contratos assinados sob o modelo antigo serão cumpridos e as propostas já encaminhadas serão analisadas, considerando a realidade orçamentária da empresa.

Apesar de não dar detalhes, o superintendente de programação da TV Brasil, Roberto Faustino, adiantou que o tema de um dos primeiros pitchings será meio ambiente e sustentabilidade. Por sua vez, Tereza falou sobre a necessidade de um programa voltado para os jovens.

Co-produção
Questionada sobre o funcionamento das co-produções dentro das novas diretrizes, Tereza informou que o modelo é praticado pela TV Brasil, mas ele não faz parte dos objetivos das mudanças na equipe.

“Não queremos que as relações interpessoais interfiram nas profissionais”, disse.

Porém, afirmou que irá examinar uma proposta apresentada pelo cineasta Roberto Farias, que sugeriu a criação de um fundo destinado à co-produção. “Com a garantia de exibição fica mais fácil a produção”, argumentou Farias.

Busca por audiência
A nova gestão da grade de programação buscará adequar os conteúdos às faixas de horário, com o objetivo de alcançar o melhor desempenho de audiência. Porém, Faustino defendeu que a natureza diferenciada da TV pública não será abandonada.

Para manter o contato entre as partes envolvidas, ficou acertada a realização de reuniões periódicas entre a diretoria da EBC e os representantes do setor.


Associação Alumni faz palestra sobre “Arquitetura Sustentável” com Ricardo Julião

Data: 26 de maio, café com bate-papo às 19h30, palestra das 20h às 21h30 Gratuito

Local: Biblioteca Patricia Bildner – Rua Padre João Manoel, 319

A Alumni, entidade binacional destinada a promover a integração entre o Brasil e os Estados Unidos por meio de programas de ensino, cultura e responsabilidade social, dá continuidade ao ciclo Contemporary Boutique com uma palestra sobre “Arquitetura Sustentável” a ser proferida pelo arquiteto Ricardo Julião. Ele falará sobre o impacto ambiental que uma construção pode gerar, abordando tópicos como escassez de recursos naturais, responsabilidade social e certificações, a fim de construir um cenário de transformação sustentável.

Ricardo Julião

É formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie, São Paulo, e em Desenho Urbano e Os Problemas das Grandes Metrópoles Contemporâneas pela Universidade Sorbonne, Paris. Atua há 40 anos em Arquitetura e Urbanismo e, com sabedoria profissional, mantém seu escritório, de mesmo nome, atuando com destaque neste mercado há 30. Durante sua carreira percorreu diversos segmentos da arquitetura, podendo, assim, se aperfeiçoar em diferentes tipos de projetos, que incluem escolas, hospitais, bancos, hotéis, e muitos edifícios, a começar pelo Edifício Dacon, um projeto de grande importância para a cidade de São Paulo. A facilidade em transitar entre o pequeno e o grande projeto e a atenção voltada a cada projeto em particular lhe garantiu o lugar de destaque ocupado na arquitetura nacional. Desenvolve, junto à sua equipe, a arquitetura da função à forma, inovadora e criativa. Com a preocupação em agregar valor à arquitetura realizada e, principalmente, com uma grande vontade de ajudar, a Ricardo Julião Arquitetura e Urbanismo presta serviços voluntários a duas instituições, a Casa Hope – Apoio à Criança com Câncer, e WCF – World Childhood Foundation Brazil.

Serviço

Palestra: “Ricardo Julião fala sobre Arquitetura Sustentável

Data: 26 de maio, café com bate-papo às 19h30, palestra das 20h às 21h30 Gratuito

Colabore com o GAS (Grupo Alumni de Solidariedade) levando 1 kg de alimento não-perecível.

Inscrições: Tel. 11 5644-9733 E-mail cultural@alumni.org.br

Número de vagas: 60 Site: www.alumni.org.br

Classificação indicativa: livre

Local: Biblioteca Patricia Bildner – Rua Padre João Manoel, 319

De todos os cantos do mundo - Mawaca para crianças em apresentação no Museu da Casa Brasileira



Especial para crianças, o grupo Mawaca faz o espetáculo “De todos os cantos do mundo”, no domingo, 24 de maio, às 11h, no Museu da Casa Brasileira, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura. São canções do Mawaca que se transformaram em tema do livro com título homônimo da apresentação, editado pela Companhia das Letras, com textos de Heloisa Prieto e Magda Pucci sobre as histórias das músicas. “De todos os cantos do mundo” é um convite para abrir a cabeça, o coração e os ouvidos a sons vindos dos mais variados países do mundo.

Ao perceber um interesse crescente das crianças pelo repertório do Mawaca, Heloisa e Magda decidiram desenvolver esse projeto especial para o público infantil, que agora poderá se enveredar pelas culturas de países como Irlanda, Japão, México, França, Portugal, Bulgária, Brasil e Israel através das canções mais queridas do grupo.

No repertório do show são interpretadas as seguintes canções com suas respectivas histórias: Zemer Atik (dança hebraica); The Star of Slane (balada de rua irlandesa); Hotaru Koi (canção infantil japonesa); Koi txangaré (canto de guerra dos índios Suruí); Allunde, Alluyá (oração ao Sol africana); Frère Jacques (cantiga de acordar); Bre Petrunko – horo (dança búlgara); Eh Boi! (coco-de-zambê brasileiro, norte); Arenita Azul (huapango deo México, Oaxaca); Çarandilhera (cantiga de Portugal, Miranda D´Ouro); D´oú viens-tu Bèrgere (cantiga de Natal francesa); Murucututu (cantiga de ninar brasileira).

O projeto Música no Museu está consolidado na agenda de São Paulo como uma alternativa de lazer que reúne música de qualidade em um cenário agradável: o terraço do Museu da Casa Brasileira, em frente ao seu jardim de 6.600 metros quadrados.

Com uma proposta multicultural, onde a diversidade é a viga mestra, o Mawaca foi considerado a revelação da world music made in Brazil em 1999 pelo crítico Jean Yves Neufville. Tem 5 CDs lançados pelo selo independente Ethos Music e é liderado pela pesquisadora, compositora, arranjadora, produtora e cantora Magda Pucci, também pós-graduanda em Antropologia pela PUC-SP. No Fórum Cultural Mundial realizado pelo Sesc, o Mawaca se apresentou com os índios Waujá do Xingu e o músico do Kurdistão Sivan Perwer; tocou com a banda japonesa de Okinawa Rinken Band. Tocou no Rock in Rio 2000 na Tenda Raízes. Tocou com Marlui Miranda e Tetê Espíndola no evento Amazônia.br no Sesc Pompéia e com Né Ladeiras no Theatro Municipal de São Paulo. No projeto da trilha sonora de Os Lusíadas de Camões, o grupo se apresentou com as orquestras sinfônicas Sinfonia Cultura e a Jovem de Guarulhos. Em 2002 e 2003, o grupo realizou duas turnês pela Espanha (Womex). Em 2004, se apresentou ao lado das Ceguinhas de Campina Grande no CCBB do Rio e de Brasília e no Recbeat em Recife. Tocou também com a cantora Equidad Bares dos Pirineus e do catalão Marc Egea na viola de roda.

Em 2005, o grupo comemorou os 10 de anos de carreira com o lançamento de uma caixa contendo os 5 CDs e um livreto sobre o grupo. No mesmo ano, gravou o primeiro DVD lançado em novembro de 2006, ano em que o grupo se apresentou, em Berlim, no Popkomm com a pré–estréia do show “Rupestres Sonoros” com repertório indígena, último trabalho do grupo lançado em 2008.

Discografia:

1998 – Mawaca CD-Plus – Ethos Music 1998 (CD com faixa multimídia); Brazilian Lullaby – Ellipsis Arts MCD World Music

1999 – Greenpeace – MCD World Music - Coletânea Brasil Vol. I

2000 – astrolabio tucupira.com.brasil – Ethos Music/ MCD

2001 – Mawaca Remix - Edição especial para Rock In Rio III Tenda Raízes –Ethos Music; World Music for Little Ears - Ellipsis Arts (compilação); Healing Music – BBC Music 2001(compilação); Music forma the Ebu World Music Workshop - EBU-UER (European Broadcasting Union Radio - Radio Netherlands )

2002 – Os Lusíadas (trilha sonora) – Ethos Music

2004 – Mawaca pra todo conto - Ethos Music

2005 - Caixa Mawaca 10 anos e Mawaca – Remix Versão - Ethos Music

2006 – DVD Mawaca pra todo canto - Ethos Music

2008 - Ruprestres Sonoros – Os sons da floresta – Ethos Music

Serviço

Música no Museu – “De todos os contos do mundo – Mawaca para crianças”

Domingo, 24 de maio, às 11h Entrada franca

Duração: 60 min

Capacidade: 230 lugares

Local: Museu da Casa Brasileira – Terraço - Av. Brig. Faria Lima, 2705

Tel. 3032-3727 Jardim Paulistano Site: www.mcb.org.br

Estacionamento: R$ 10,00

Visitação: de terça a domingo, das 10h às 18h

Ingresso: R$ 4,00 Estudantes R$ 2,00 Gratuito domingos e feriados

Acesso para pessoas com deficiência.

Visitas monitoradas: 3032-2564

terça-feira, 19 de maio de 2009

MOZART

Wolfgang Amadeus Mozart , nome completo: Johann Chrysostom Wolfgang Amadeus Mozart; 27 de Janeiro de 1756 – 5 de Dezembro de 1791), foi um compositor prolífico e influente do período clássico, autor de mais de 600 obras - muitas tidas como referências da música sinfônica, concertante, operática, coral, pianística e de câmara - e um dos compositores de música clássica mais populares de todos os tempos.

Mozart mostrou uma habilidade prodigiosa desde sua infância em Salzburgo. Já competente nos instrumentos de teclado e no violino, começou a compor aos cinco anos de idade, e passou a se apresentar para a realeza da Europa; aos dezessete anos foi contratado como músico da corte em Salzburgo, porém sua inquietação o fez viajar em busca de um novo cargo, sempre compondo profusivamente. Ao visitar Viena em 1781 foi afastado de seu cargo em Salzburgo, e optou por ficar na capital, onde, ao longo do resto de sua vida, conquistou fama, porém pouca estabilidade financeira. Seus últimos anos na cidade produziram algumas de suas sinfonias, concertos e óperas mais conhecidas, além de seu Requiem. As circunstâncias de sua morte prematura foram assunto de diversas histórias e lendas; deixou uma esposa, Constanze, e dois filhos.

Mozart sempre aprendeu vorazmente com outros compositores, e desenvolveu uma maturidade e brilho característicos em seu estilo, que variam do claro e gracioso ao obscuro e apaixonado - um conjunto moldado por uma visão da humanidade "redimida através da arte, perdoada e reconciliada com a natureza e com o absoluto". Sua influência em toda a música ocidental é profunda. Ludwig van Beethoven compôs suas primeiras obras seguindo os passos de Mozart, sobre quem Joseph Haydn escreveu que "a posteridade não verá um talento como esse em 100 anos".
O LIVRO

Mozart - O grande mago
de Christian Jacq


Páginas: 406

A vida de um dos maiores gênios da História
Os laços secretos que uniam Mozart à franco-maçonaria

Nesta inédita saga, Christian Jacq, autor do megassucesso Ramsés, narra a aventura espiritual e a vida secreta de uma grande personalidade artística.

Com apenas sete anos, Wolfgang Amadeus Mozart não só já havia feito longas viagens, mas também se apresentara em Praga, Viena e Frankfurt. Criança-prodígio, Mozart compunha para “descobrir as notas que se atraem”. Esse menino tinha um segredo que lhe dava forças quando se sentia muito cansado, um tesouro só dele.




Mozart – O grande mago é uma jornada eletrizante na vida do maior compositor de todos os tempos. Uma aula de cultura e erudição, uma história fascinante ao mesmo tempo acessível e com um ritmo de narrativa no tom certo.


Em Breve o segundo volume do lançamento da






RUY DUARTE DE CARVALHO

Ruy Duarte de Carvalho

Ruy Duarte de Carvalho (1941), regente agrícola, mestre em antropologia visual e doutorado em etnologia e antropologia social pela EHESS. Nascido em Portugal, naturalizado Angolano desde que em 1975 passou a haver cidadania angolana. Ex-cineasta e ex-professor de antropologia do espaço em Luanda, Coimbra, São Paulo, Paris e Berkeley. Autor, entre outros títulos, de Lavra – poesia reunida 1970-2000 (2005), Vou lá Visitar Pastores (1999), Actas da Maianga (2003), A Câmara, a Escrita e a Coisa Dita – Fitas, Textos e Palestras (2008) e das ficções Os Papéis do Inglês (2001) e As Paisagens Propícias (2005) que fazem parte, com o presente volume, do ciclo Os Filhos de Próspero. Reside actualmente, aposentado, em Swakopmund, na Namíbia. Em 2008, foi atribuído o Prémio Literário Correntes d'Escritas ao seu livro anterior, Desmedida - LUANDA, SÃO PAULO, SÃO FRANCISCO E VOLTA.



A TERCEIRA METADE
de RUY DUARTE DE CARVALHO


428 páginas

A Terceira Metade é o último livro do ciclo "Os Filhos de Próspero", trilogia de Ruy Duarte de Carvalho, de que também fazem parte: Os Papéis do Inglês e As Paisagens Propícias.

Neste romance, voltamos a encontrar algumas das personagens dos anteriores volumes da trilogia e conhecemos o "mais-velho" Trindade, um tio de SRO que tem em seu poder uma misteriosa cassete com rezas e que se deverá encontrar com o narrador perto do Kambeno (fronteira entre Angola e Namíbia), para lha entregar. Com o pretexto da cassete, Trindade, levado pelas mãos do narrador e do próprio autor, revela-nos as suas surpreendentes considerações antropológicas e coloniais, e apresenta-nos o seu percurso de vida como progressiva aprendizagem: a infância na Lucira, as aventuras como cozinheiro em acampamentos de engenheiros e doutores, a experiência como ajudante de um escritor alemão entomologista, a quem carregava a rede para apanhar borboletas, até chegar à velhice e descobrir que "sete apenas, entre os vinte e oito nós [da vida], serão enigmas para tentar esclarecer, os únicos eventualmente ao alcance da tua decifração, da tua consciência, da tua ciência se a tua natureza e o teu caminho forem de molde a dar-te acesso a isso......."

"........ as páginas que precedem darão ideia do modo que à partida me propus usar para escrever este livro....... acabou depois por não poder vir a ser inteiramente assim, como irá ver-se a páginas tantas....... vou no entanto manter o que apesar de tudo consegui escrever ainda antes de me ter visto obrigado a interromper a tarefa que me tinha imposto levar a bom termo no Cabo das Agulhas, segundo esse programa original..........."

Sobre o livro anterior escreve António Mega Ferreira «Na minha opinião, estamos perante um dos maiores escritores de língua portuguesa. É um escritor extraordinário e desculpem mas eu nestas coisas sou fanático, é absolutamente extraordinário e as pessoas têm que ler este escritor. (...) Este é um desses certos livros, é um livro extraordinário, luminoso (...)»

Os papéis do inglês

188 páginas

Os papéis do Inglês, o autor repete um procedimento romanesco semelhante [ao que emprega em Vou lá visitar pastores] (escrever a alguém), que extrapola e estrutura simultaneamente a prosa como pretexto de relato dirigido, neste caso, a uma "destinatária que se insinua e instala no texto". Conta-lhe a história de um personagem conradiano, um caçador inglês que depois de matar um companheiro de profissão grego às margens do rio Kwando, na fronteira com a actual Zâmbia, em 1923, e de se entregar às autoridades portuguesas que não lhe dão ouvidos, volta ao acampamento e abate a tiro tudo o que vê pela frente terminando por disparar a arma contra o próprio peito. [...].Uma ficção hesitante que informada pela antropologia, preza o princípio de que "mais que o achado vale a sempre a busca".
Por esse mesmo princípio, o caminho só se dá a ver pelo acúmulo e pela sobreposição de histórias nos interstícios e contiguidades. O que ocorre então é uma narrativa em "permanente suspeita perante si mesma", a questionar-se, interrompendo-se para revelar, por um processo análogo ao relativismo antropológico: "E quem narra não há de ter, ele também, que dar-se a contar?"[...].
É como se Ruy Duarte de Carvalho se servisse de uma "estória angolana" para fazer também a sua teoria da literatura, de dentro de um país em crise permanente, onde "se consome e vive como se o mundo fosse acabar amanhã".

Bernardo Carvalho, in "Folha de S. Paulo"



As palavras propícias
344 páginas

Nas primeiras páginas de As paisagens propícias, é-nos dito que a um homem, Paulino, foi pedido que partisse em viagem, pelo deserto, em busca de um outro, o dono incerto de uns papéis achados numa mala. Uma vez encontrado, SRO, é este o seu nome, pede a Paulino que traga até si aquele que o mandara em expedição.
As primeiras páginas deste livro são, portanto, o relato do modo como o narrador, a mando das próprias personagens, partiu em busca da história que aí se começa a contar. Se adiantarmos que os papéis misteriosos são ainda os de «um inglês», quer dizer, os mesmos que há quatro anos intitularam o último romance de Ruy Duarte de Carvalho – Os Papéis do Inglês – , não será desapropriado apresentar este livro como o itinerário do encontro de um narrador com os restos de um livro antigo, ou dizendo ainda o mesmo, o de um autor com o seu próprio projecto romanesco.

A que tem acesso Ulisses, quando ouve sozinho o que as sereias cantam? É preciso que remem, aquém da experiência, de orelhas tapadas, os outros, para que Ulisses, amarrado, oiça. É prova imposta a quem? Ao próprio, que se obriga a ouvir, aos outros, privados disso, ou afinal a todos? Condição de acesso? De acesso a quê, para quem ouve e para quem não ouve? Na praia da Samba terão chegado à fala, SRO e o rei?


Um lançamento da



MARCOS REY – 10 ANOS DE SAUDADE


Uma das facetas mais curiosas de Marcos Rey é sua produção livros juvenis. Escritor de ofício, independentemente das suas necessidades financeiras, criava com desenvoltura textos deliciosos voltados para um público a quem pouco ou nada apetecia a leitura. Rey sabia dar o peso certo às escaramuças e investigações que permeavam essa literatura tão especial. (E.C.)

confira mais três títulos em

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Museu da Casa Brasileira (MCB) faz papietagem dia 23 de maio

O Museu da Casa Brasileira, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, realiza oficina de papietagem no dia 23 de maio, das 14h30 às 17h30, com 15 vagas. Idade a partir de 10 anos, inscrição gratuita pelo tel. 3032-2499. Na papietagem são utilizadas camadas sobrepostas de folhas de jornal ou de revistas, coladas sobre uma base de papel reproduzindo um objeto, que forma uma estrutura firme ao secar.

A temática será um objeto da exposição de longa duração da Coleção do Museu da Casa Brasileira. A oficina propõe discutir esta peça, sua função e seu significado. A seguir, será empregada a técnica de papietagem para releitura do objeto, o que ajuda a fixar o conhecimento, aprofunda a observação e análise crítica, desenvolve a memória, pensamento lógico e coordenação motora.

Serviço

Atividade: Oficina de papietagem

Data: 23 de maio, das 14h30 às 17h30.

Entrada: gratuita

Inscrições: Tel. 3032-2499

Número de vagas: 15

Classificação indicativa: a partir de 10 anos

Local: Museu da Casa Brasileira – Av. Brig. Faria Lima, 2705 Tel. 3032-3727 Jardim Paulistano Site: www.mcb.org.br

Estacionamento: de terça a sábado até 2 horas R$ 6,00; 3ª hora R$ 2,00; demais horas R$ 1,00 Domingo: preço único R$ 10,00

Visitação: de terça a domingo, das 10h às 18h

Ingresso: R$ 4,00 Estudantes R$ 2,00 Domingos e feriados sempre gratuito

Acesso a portadores de deficiência física.

Visitas orientadas: 3032-2564

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Alice Monteiro lança Estelar


Alice Monteiro lança Estelar

Obra é a estreia da jornalista na poesia



As mil faces do amor, da estrela, da vida e da natureza, tendo o corpo humano como filtro e receptor de todas as sensações. Por isso, vento, fogo, mar, nuvens, estrelas, animais são metáforas de seus sonhos. Essa é a tônica do livro Estelar, primeira obra da jornalista Alice Monteiro no ramo da poesia.

Editado pela Ibis Libris e com o prefácio “As constelações de Eros em Estelar”, de Leonardo Vieira de Almeida – Mestre em Literatura Brasileira –, Estelar conta com 52 poemas e tem na capa a reprodução do quadro renascentista “Júpiter e Io", de autoria do pintor italiano Antonio Allegri (1489-1534), conhecido como Correggio.

Na obra, Alice Monteiro multiplica palavras relacionadas às dores da alma, do amor e do mundo, descrevendo sentimentos e um certo desconforto perante a realidade. Temas universais e sempre recentes que a autora considera a razão de ser da poesia.

“Nunca busquei escrever algo temático ou específico, sou avessa a isso. Para mim, poesia é uma entrega total, eu viajo na busca de alguma coisa vinda da alma. E nessa viagem abissal, não podem faltar fantasias, visões oníricas e paradoxos da própria condição humana. Uso muitas metáforas, símbolos e sou detalhista na procura da palavra que exprima a voz poética. A palavra é o recurso mágico da criação artística. Minha poesia não é urbana, e sim visceral”, diz.

A “viagem” de Alice faz com que as rimas poéticas não sejam encontradas em seus versos. A autora dá preferência à musicalidade, ao poder das imagens e ao ritmo nos poemas que escreve.

“Há poemas belíssimos com rimas, mas cada poeta tem seu estilo peculiar. No meu caso, eu acho que elas poderiam empobrecer a linguagem emotiva. Procuro escrever com ritmo, paixão e musicalidade, sem me preocupar com as rimas. Os versos são como peças musicais. Sou apaixonada por música, já toquei piano em criança e violão na adolescência. Hoje estudo canto, que me dá imenso prazer e é um dos alimentos do meu espírito”, declara.

Com dois contos e duas crônicas publicados em antologias, Estelar é o primeiro livro de autoria própria de Alice Monteiro. Ela pretende investir na carreira literária, mas não acha que a poesia é necessariamente o primeiro passo para outros gêneros literários.

“Tenho vontade de percorrer todo um caminho literário e, quem sabe um dia, escrever um romance.Você pode, sim, começar com a poesia, mas há quem faça o caminho contrário. São gêneros completamente diferentes. Mas tenho outras ideias, sonhos e projetos, que incluem escrever para cinema. No segundo semestre, vou começar um curso de roteiro para cinema com o escritor José Louzeiro”, conclui.


A AUTORA
ALICE DE CARVALHO MONTEIRO PENNA FIRME é jornalista. Nasceu no Grajaú. Hoje, é moradora de Copacabana, uma babel onde os contrastes se misturam democraticamente. Antes de se bacharelar em Comunicação Social, cursou três anos de Português - Literatura. Aos oito anos, escreveu sua primeira poesia intitulada "Pobreza", inspirada na tocante cena de um menino maltrapilho que vendia laranjas em uma estação ferroviária, quando viajava de férias. Nascia ali sua veia poética. Tem quatro obras de ficção publicadas: dois contos e duas crônicas, ambos editados pela Guemanisse, em duas antologias com vários autores premiados com narrativas e prosa poética. Estelar é seu primeiro livro de poemas.

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154 Sonetos de Shakespeare

154 Sonetos de Shakespeare

218 páginas

IMPERDÍVEL

Thereza Christina Rocque da Motta comemora o aniversário da primeira publicação da clássica obra do Bardo.

Comemorando os 400 anos da primeira publicação dos Sonetos de William Shakespeare, o livro 154 Sonetos, tradução de Thereza Christina Rocque da Motta, foi lançado no Rio de Janeiro.

Uma quantidade tão grande de versos do Bardo em português merece uma celebração especial. Por isso, durante o evento, houve leitura de alguns trechos da obra por poetas consagrados, como Tavinho Paes, Geraldo Carneiro, Bayard Tonelli, Betina Kopp e Ana Paula Pedro.


Editado pela Ibis Libris, 154 Sonetos reúne o maior número de Sonetos de Shakespeare já traduzidos para o português. Em 2006, Thereza Christina Rocque da Motta lançou 44 Sonetos Escolhidos. Segundo ela, aumentar a façanha foi uma espécie de hobby.

“Eu me diverti muito durante o processo de tradução, porque cada soneto trazia mistérios próprios, palavras que eu tinha de pesquisar a fundo, ler outras traduções para tentar entender o contexto e as opções de cada tradutor, mesmo que fosse para discordar de todas elas”, afirma Thereza.

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HOLISMO, ECOLOGIA E ESPIRITUALIDADE

HOLISMO, ECOLOGIA E ESPIRITUALIDADE

Caminhos de uma Gestalt plena

de Jorge Ponciano Ribeiro


Páginas: 224


A nova obra de Jorge Ponciano Ribeiro discute algumas demandas do mundo moderno, numa área provocativa e que está criando esperanças de que possamos trazer algumas soluções para as necessidades atuais do planeta.

O texto pretende atender às demandas de pessoas que desejam se aprofundar nessa área; ser academicamente crítico; mostrar argumentos que levem a uma reflexão de corresponsabilização na solução dos problemas do planeta; e ser um subsídio aos psicólogos como uma reflexão orientada aos problemas de disfunções psicológicas que permeiam os consultórios por falta de sensibilidade e engajamento ou por desconhecimento dos problemas da Terra.


O AUTOR
Jorge Ponciano Ribeiro graduou-se em Filosofia e Teologia, fez mestrado e doutorado em Psicologia em Roma, tem formação em Psicanálise e formação didática em Psicoterapia Analítica de Grupo e em Gestalt-terapia e fez dois pós-doutorados na Inglaterra. Autor de diversos livros, entre eles Gestalt-terapia de curta duração (Summus, 2009), é professor titular emérito e pesquisador sênior da UnB.


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Histórias e Receitas de uma Vida

Histórias e Receitas de uma Vida
de Lila Covas
e Luci Molina


Nº de Páginas: 400

Para quem não é de São Paulo vamos explicar. Lila Covas é uma verdadeira instituição. Mulher forte, Lila Covas era, na opinião de pessoas próximas, o ar que o falecido governador Mário Covas respirava. Esteve sempre ao lado do marido, nas horas boas e na doença, revelando espírito e fé inabaláveis. Até hoje ela não parou: seu trabalho voluntário auxilia crianças nascidas com malformação craniana .


"É como se estivéssemos em uma cozinha, em meios a temperos e, enquanto realizamos alquimias, ouvimos pequenos relatos de uma vida que de pacata não teve nada, e, que, acima de tudo, não foi em vão."

Mulher de muitas histórias - "Uma vez, em um desfile, encontrei um senhor que, sem saber que eu era esposa do Mário, começou a contar que, naquela eleição, havia dito à mulher que votaria em um deputado com consciência, acompanhando o trabalho. E que havia acabado por decidir votar no Mário. Depois que soube que eu era esposa dele, pediu para conhecê-lo. E eu o levei em casa. Outro episódio aconteceu na casa que temos na Riviera de São Lourenço. Uma moça bateu à porta e perguntou pelo Mário Covas. Eu disse que ele estava em casa e a convidei para entrar. Mas no momento em que viu o Mário deitado à beira da piscina, se emocionou e começou a chorar. Não conseguiu falar com ele. A relação do Mário com seus eleitores era algo muito especial."




Ao ler Histórias e Receitas de uma Vida é possível imaginar Lila Covas em uma ampla cozinha preparando pratos doces ou salgados e fazendo pausas para conversar, recordar. É acompanhar uma parte importante da história do Brasil ao lado do aconchego de um fogão.

Ela não só acompanhou como foi o esteio de Mário Covas durante cinquenta anos de vida em comum. Com seu senso de humor aguçado e riso fácil, Lila nos faz rir, chorar e nos emociona visceralmente.

O livro um pouco da magia através de suas páginas. "E quem pensa que Lila com seu sorriso cativante e doce foi apenas uma simples "Amélia", vai se surpreender. Podemos não aprender a cozinhar com maestria, mas, no fundo, depois de ler este livro, ninguém será o mesmo. "

LANÇAMENTO MAIS QUE RECOMENDÁVEL DA






O TRÂNSITO DE VÊNUS

O TRÂNSITO DE VÊNUS

de Shirley Hazzard


Páginas - 480


A impressão de vida predestinada é o tema profundo deste que é o livro mais aplaudido de Shirley Hazzard. Caroline e Grace Bell são duas jovens irmãs que deixam a Austrália e vão para a Grã-Bretanha em busca de um recomeço. Órfãs desde muito cedo, elas anseiam por uma vida nova, enquanto a Europa começa a acordar do pesadelo da Segunda Guerra Mundial.

O título se refere a um raro mas constante fenômeno astronômico, que só se repete um par de vezes por século, em datas pré-determinadas. Nas suas poucas horas de duração, o planeta Vênus pode ser visto da Terra como uma pequena mancha preta atravessando o disco solar.

Paralelos aos movimentos celestes, os personagens de Hazzard parecem atraídos por diferentes fatalidades. Seus destinos nunca deixam de se entrelaçar com as turbulências e os absurdos da história da segunda metade do século XX, num romance que começa na Inglaterra rural, retorna à Sydney da memória e aos fronts do trauma de guerra, viaja a Nova York e continua seu curso até Estocolmo. Um retrato pungente dos torneios do amor e do deslocamento geográfico e social, tema tão caro à narrativa australiana.


A AUTORA
Shirley Hazzard Nasceu na Austrália, em 1931, filha de diplomatas. Ingressou no serviço secreto britânico aos dezesseis anos, quando vivia em Hong Kong. Agora uma cidadã americana.



Novelas

* The Evening of the Holiday (1966)
* The Bay of Noon (1970)
* The Transit of Venus (1981)
* O Grande Incêndio (2003)

Coleção de Pequenas Histórias

* Cliffs of Fall and Other Stories (1963)
* People in Glass Houses (1967)

Não-Ficção

* Defeat of an Ideal (1973)
* Countenance of Truth (1990)
* Graham on Capri: A Memoir (2000)



Obras publicadas
pela Companhia das Letras
O GRANDE INCÊNDIO
O TRÂNSITO DE VÊNUS


UM LANÇAMENTO

INFANTO JUVENIS DE MARCOS REY


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e

Sete roteiros de Aventuras


Sete roteiros de Aventuras - viajando pelo mundo numa bike

de José Antonio Ramalho

Nº de Páginas: 90

O mundo visto a partir de uma bicicleta tem um ritmo só seu. Nenhum outro meio de transporte propicia a intimidade, a mobilidade e a simpatia oferecidas por uma bicicleta. A sensação de liberdade, o vento acariciando seu rosto e a certeza de que você é o dono do seu destino são algumas das primeiras sensações que a bike oferece.

Este livro conta sete viagens feitas a bordo de uma bicicleta por vários continentes. De uma pedalada urbana em Buenos Aires até o remoto Tibete, o autor conta como uma bicicleta pode ser o mais prazeroso dos meios de transporte.

Mostra como ela é um instrumento para conhecer o mundo, fazer amizades e melhorar a qualidade de vida de todos aqueles que se dispõem a girar o guidão na direção de seus sonhos. Autor do livro Guia da Moutain Bike, publicado pela Editora Gaia, Ramalho conta suas fascinantes jornadas de bicicleta que começaram despretensiosamente durante um passeio num parque e o levaram a atingir, pedalando, o acampamento-base do monte Everest.

"A bicicleta te desafia e te respeita. A cada pedalada ela te convida a aumentar a quilometragem, mas permite que você o faça num ritmo só seu". Quem chega de bicicleta nunca é uma ameaça e sempre é bem-vindo por todos.

O AUTOR
José Antonio Ramalho é fotógrafo e um dos mais versáteis escritores nacionais. Publicou mais de cem livros sobre tecnologia, mitologia grega e fotografia. Seus livros já foram traduzidos para o inglês, espanhol, polonês, indonésio e chinês.

É colunista dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de Minas e colaborador de revistas como Caminhos da Terra, Fotografe Melhor e Ícaro.

Sua paixão pela bicicleta vem da infância. A vida atribulada o afastou da bicicleta após concluir a faculdade em 1984. Em 2004, aos 43 anos, voltou a pedalar. A paixão antiga voltou com força total e, a partir daí, incluiu a bicicleta em seu estilo de vida. Em 2005 pedalou 1.000 km no Caminho de Santiago da Compostela, criou um projeto chamado Travessias e, em 2006, atravessou, do Pacífico ao Atlântico, os Andes e a Patagônia e cruzou a cordilheira do Atlas no Marrocos. Em 2007, foi a vez de cruzar a Cordilheira do Himalaia, entre Tibete e Nepal.

Com experiência adquirida em suas pedaladas e a sua consagrada didática, Ramalho dedicou compartilhar suas experiências com aqueles que estão começando ou recomeçando a pedalar.


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Obra de Puccini abre temporada do programa Ópera Ilustrada


Suor Angélica, uma das óperas mais conhecidas de Giácomo Puccini, será apresentada nos dias 20 e 21 de maio, às 20h, na Capela Santa Maria.

A temporada do programa Ópera Ilustrada, desenvolvido pela Fundação Cultural de Curitiba, prevê a apresentação de quatro montagens até dezembro. A primeira é a ópera Suor Angélica, uma das mais populares do italiano Giacomo Puccini, a ser apresentada na quarta e na quinta-feira (dias 20 e 21), às 20h, na Capela Santa Maria. Com direção de Neyde Thomas e Rio Novello, o espetáculo é composto pelos trechos mais importantes da ópera de Puccini, executados por coro e solistas de canto lírico. A encenação é intercalada com comentários de Neyde Thomas sobre o contexto histórico e a estrutura cênica da montagem.

Os espetáculos da Ópera Ilustrada são patrocinados pelo Fundo Municipal da Cultura e foram selecionados por meio de edital. Além de Suor Angélica, o grupo de Neyde Thomas apresentará, em outubro, Cosi fan tutte, de Wolfgang Amadeus Mozart. Outro grupo, dirigido por Carlos Harmuch, encenará em agosto a ópera contemporânea brasileira Domitila, de João Guilherme Ripper, e em dezembro levará ao palco o espetáculo Uma noite de ópera nos aposentos reais, que reúne duas pequenas óperas barrocas - Les plaisirs de Versailles e Actéon, de Marc Antoine Charpentier.

Suor Angélica - Último representante de uma linhagem familiar que durante dois séculos dirigiu musicalmente a catedral de Lucca, Giacomo Puccini (1858-1924) foi um dos grandes compositores da ópera realista italiana, criada no século 19 por Vicenzo Bellini e Giuseppe Verdi. Autor de La Bohème (1896), Tosca (1900) e Madame Butterfly (1904), Puccini tem suas obras centradas na figura feminina e baseadas em trágicas histórias de amor. Suas óperas se caracterizam pela perfeita integração entre texto e música, profunda dramaticidade e melodias românticas.

É o que se constata também na história de Suor Angélica, que se passa num convento na Toscana, no final do século 17. A jovem Angélica teve um filho fora do casamento, erro considerado imperdoável para a sociedade da época e para a sua família aristocrática, que decide encerrá-la num convento. Como foi forçada a entrar para a vida religiosa contra a sua vontade, era de se esperar que ela fosse uma freira rebelde e problemática. Pelo contrário, ela conquista todas as irmãs com a sua doçura e a sua bondade. Torna-se uma especialista em ervas e plantas medicinais, com as quais cura todas as aflições. A vida no convento seria quase um paraíso, não fosse o desejo ardente que Angélica tem de rever o filho, tão cruelmente arrancado de seus braços. A vida no convento, contudo, é subitamente abalada pela chegada da Tia Princesa, mulher sinistra que traz uma notícia fatal e que levará a freira ao suicídio.

As duas personagens são interpretadas pelas cantoras Ana Paula Brunkow (Suor Angélica) e Ednéa Oliveira (Tia Princesa). Também estão no elenco mais 12 intérpretes, além do Coro Nova Philarmônica. A direção cênica e o figurino são de Jaqueline Daher.

Serviço:

Ópera Ilustrada – Suor Angélica, de Puccini. Direção de Neyde Thomas e Rio Novello

Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro)

Data: 20 e 21 de maio de 2008 (quarta e quinta-feira), às 20h.

Ingressos: R$ 10 ou R$ 5 (mais um quilo de alimento não perecível / promoção não cumulativa)

Terça-feira, dia 19, às 20h, haverá ensaio geral aberto ao público.

Obra de Mohamed ganha exposição e catálogo


O projeto “Mohamed – Enigmagens”, financiado pelo Fundo Municipal da Cultura, mostra a produção de um dos mais importantes artistas do Paraná.

A partir das 19h de quarta-feira (20), os Salões Paraná e Brasil do Memorial de Curitiba abrigam a exposição “Mohamed – Enigmagens”, que reúne obras de Mohamed Ali el Assal (1958 – 1987), um dos mais importantes artistas plásticos do Paraná. A mostra completa-se com o lançamento do catálogo de mesmo nome, que registra a produção de Mohamed, no período de 1983 a 1986.

O projeto, de autoria da também artista plástica Patricia Stuart, foi selecionado por meio de edital do Fundo Municipal da Cultura. A exposição e o catálogo colocam ao alcance do público desenhos e pinturas deste artista que foi destaque na arte paranaense da década de 1980. A proposta de Patricia Stuart é mostrar que a produção de Mohamed continua de vital importância, capaz de inquietar o espectador que o descobre nesse evento ou que tem a possibilidade de rever a obra.

Depois da morte de Mohamed, em 1987, sua obra foi resguardada, em caráter de comodato, no Acervo da Fundação Cultural, onde se encontra até hoje. Desde aquele ano, foram realizadas três exposições individuais: em 1988, na Sala de Exposições da FCC; em 1991, no Solar do Barão; e a última em 2004, no Museu Metropolitano de Arte – MuMA. Juntamente com a exposição de 1991, produziu-se o Boletim da Casa Romário Martins, “Mohamed – Olho Moderno”, com algumas reproduções em preto e branco de desenhos e pinturas, além de anotações e comentários do próprio Mohamed. Também foram utilizados dois textos, um de Adalice Araújo, tratando da formação e das exposições realizadas pelo artista, e outro de Geraldo Leão, abordando os desenhos apresentados no Bar Ocidente, em 1984.

O nome do atual projeto, “Mohamed – Enigmagens”, que reúne exposição e catálogo, foi baseado em um termo utilizado pelo próprio artista. Em suas anotações, Mohamed trapaceava com a língua, utilizava de artimanhas para que aquilo que fosse escrito tomasse um formato único. Talvez o melhor exemplo disso seja o fato de atribuir às pinturas a definição de Enigmagens, uma junção para mostrar algo entre a imagem apresentada e as questões que levanta como artista.

Trajetória – Nascido na cidade paranaense de Rio Negro, em 1958, Mohamed Ali el Assal iniciou sua trajetória como artista na segunda metade da década de 1970, em Curitiba. A princípio dedicou-se ao desenho e realizou sua primeira exposição individual na Galeria Centro Cultural Brasil-EUA, em 1977. Nessa primeira mostra, trazia no trabalho as referências ilustrativas, resquícios de um convívio profissional com o desenho industrial e informes publicitários.

No início da década de 1980, participou do Grupo Convergência1, cujo objetivo era discutir arte e os trabalhos desenvolvidos pelos integrantes. O convívio com alguns membros do grupo, então alunos da Escola de Belas Artes, proporcionou a Mohamed o contato com os artistas que viriam a realizar, nos anos de 1982 e 1983, respectivamente, os eventos Bicicleta e Moto Contínuo.

A Mostra de Arte Bicicleta2 teve como objetivo abrir caminhos. Os trabalhos eram discutidos, bem como a concepção da montagem, já que a curadoria foi realizada pelos próprios participantes da exposição. Posteriormente, alguns artistas que participaram da Mostra de Arte Bicicleta, reuniram-se e geraram outro evento: o Moto Contínuo3, cuja essência estava nas discussões dos trabalhos dos participantes. No Bicicleta, Mohamed apresentou pinturas em óleo e tela, nas quais ainda é reconhecível a influência da ilustração, mas que começavam a mostrar sinais de mudança: formas figurativas que vão, no descer do quadro, perdendo valores ilustrativos e tornando-se resquícios geométricos. No Moto-Contínuo, o artista iniciou seus desenhos gestuais, baseados na escrita árabe e executados em rolos de papel sulfurisé.

Na segunda exposição individual, em 1984, no Bar Ocidente, os trabalhos apresentados ainda guardavam a memória caligráfica, mas adquiriram outra característica marcante: os desenhos, em nanquim, eram lavados logo após serem executados. Ao mesmo tempo em que a matéria foi lavada, o gesto que estruturava os desenhos foi desgastado, não a ponto de se perder, mas a ponto de manter resquícios e insinuar novas passagens de tempo.

Após a exposição de seus desenhos em 1984, e no ano posterior, Mohamed já direcionava seu trabalho para a linguagem da pintura, recebendo em 1985 o Prêmio Aquisição no II Prêmio Pirelli Pintura Jovem4, de âmbito nacional. Sua pesquisa em pintura baseou-se, num primeiro momento, na transposição da gestualidade do desenho para tela. Em seguida, transmutou esse gesto em formas que ganharam cada vez mais massa, cor, volume, sombra – elementos específicos de representação pictórica, utilizados nas pinturas de Mohamed para projetar um espaço que fazia alusão a uma tridimensionalidade sem, no entanto, romper com os limites do quadro. Em 1986, realizou a exposição dessas pinturas na extinta Galeria de Arte Poupança Banestado.

Serviço:

Exposição e lançamento de catálogo do projeto “Mohamed – Enigmagens”

Local: Memorial de Curitiba – Salões Paraná e Brasil (2º e 3º andar) – Rua Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico

Data: de 20 de maio (abertura às 19h) a 12 de julho de 2009

Horário de visitas: de terça a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 15h

Informações: (41) 3321-3328