sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Correio Braziliense ganha prêmio Esso

O Correio Braziliense conquistou na noite de quarta-feira (8/12) um dos mais importantes e cobiçados prêmios do jornalismo brasileiro. O veículo, o mais importante do Distrito Federal, recebeu o Esso de Jornalismo na categoria Informação Econômica, pela séria “O Brasil que emergirá da crise”, publicada entre os dias 28 de dezembro de 2008 e 5 de janeiro de 2009.

Numa série de 27 reportagens, o Correio mostrou numa análise profunda e com a ajuda de especialistas do mercado, como a crise financeira mundial deveria ser encarada como uma oportunidade para o Brasil crescer e ficar mais próximo das nações desenvolvidas. Para isso, apresentou fatos sobre o momento econômico vivido ao redor do mundo e os caminhos que o país poderia trilhar para evitar os erros de outros tempos, nos quais oportunidades surgiram, mas acabaram sendo desperdiçadas com decisões erradas e que comprometeram o crescimento da nação.

A mesma série, produzida por Karla Mendes, Letícia Nobre, Luciano Pires, Mariana Flores, Ricardo Allan, Vânia Cristino, Vicente Nunes, Luciana Navarro e Edna Simão, já havia conquistado outros dois importantes prêmios do jornalismo neste ano: Prêmio Imprensa Embratel, na categoria reportagem econômica, e Prêmio CNH de excelência jornalística econômica. “É uma honra para toda a equipe receber o Esso, já que tínhamos conquistados outros, mas faltava esse”, declarou Karla Mendes, repórter designada para receber a honraria e reconhecendo a importância do Prêmio. É a primeira vez que a editoria de economia do jornal é premiada nas 54 edições do Esso.

O Correio também disputou o Esso na categoria regional Centro-Oeste, com a série “O sertão que o PAC esqueceu”, produzida por Lúcio Vaz e Daniel Antunes. O trabalho revelou que uma parcela mínima dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Lula foi destinada às áreas mais pobres do país.

Renomado violonista argentino faz apresentação gratuita em BH

Víctor Pellegrini traz homenagem ao compositor cubano Leo Brouwer, além de revisitar peças clássicas de autores europeus e sul americanos

Na próxima segunda-feira, dia 14 de dezembro, o violonista argentino Víctor Pellegrini se apresenta em Belo Horizonte em homenagem ao músico cubano Leo Brouwer, que comemorou 70 anos em 2009. A apresentação faz parte do Guitarríssimo, projeto mensal idealizado pelo Instituto Cervantes que traz à capital mineira renomados violonistas internacionais, que vêm de países que falam a língua espanhola. Em espanhol, guitarra significa violão.

A apresentação de Víctor Pellegrini consistirá em duas partes. Na primeira, Pellegrini fará uma pequena homenagem a diversos compositores eruditos, como o francês Claude Debussy, o russo Igor Stravinsky, o brasileiro Heitor Villa-Lobos, além de outros autores. A segunda parte traz várias obras cubanas, como a canção “Rito de los Orishas”, que dá nome à apresentação de Pellegrini e é uma composição de Leo Brouwer, homenageado da noite. O violonista argentino encerrará a noite com a música “Elogio de la danza”, também composta pelo cubano.

Carreira
Amplamente reconhecido e premiado em concursos internacionais de violão na Espanha, Venezuela e Cuba, Víctor Pellegrini está entre os violonistas mais profissionais e completos da sua geração. O músico já se apresentou em diversos países nas Américas e na Europa, além de ter se destacado junto a orquestras sinfônicas da Suíça, Venezuela, Hungria, Suíça, México e Cuba.

O músico geralmente apresenta obras americanas e europeias dos séculos XX E XXI, e cultiva um interesse particular pelas composições para violão e câmara de Leo Brouwer. Víctor Pellegrini já gravou uma dezena de discos na Itália, Porto Rico, México, Venezuela e Cuba.

Esta edição do Guitarríssimo está sendo realizada, mais uma vez, em parceria com o Museu Histórico Abílio Barreto, que viabiliza o espaço para as apresentações que fazem parte do projeto.

Serviço

Víctor Pellegrini – Concerto Rito de los Orishas

Data: Dia 14 de dezembro, segunda-feira

Horário: 20 horas

Local: Museu Histórico Abílio Barreto - Avenida Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim

Informações: Secretaria do Instituto Cervantes, (31) 3789-1600

Entrada Franca

O Dia em que todos disseram Não


O Dia em que todos disseram Não
Autor / Ilustrador - Nelson Cruz


Nº de Páginas: 32

leitor: a partir de 8 anos

No livro O dia em que todos disseram não - texto e ilustrações do premiado artista Nelson Cruz - o autor sensibiliza o leitor com a história de Valêncio III, Imperador das Altas Terras da Penúria. A narrativa centra-se no poder do Imperador e na atitude surpreendente da população.

Pela manhã, o Imperador subiu na torre mais alta do castelo e imaginando-se diante de uma enorme multidão discursou solitariamente no microfone real!Sua voz soou clara em todos os aparelhos de rádio e televisão espalhados pelo pequeno país. - Povo de Penúria! Conclamo todos os cidadãos de bem para que reúnam suas armas e se apresentem imediatamente nos jardins externos do castelo real... Convocava, assim, todos a pegar em armas para lutar contra os países vizinhos. Guerra? Pra quê? Ninguém entendia e ninguém queria guerra.

LANÇAMENTO DA





Anna Bella Geiger apresenta obras na Galeria da CAIXA


A última mostra de 2009 reúne trabalhos da artista de 1972 aos dias de hoje

A CAIXA Cultural Curitiba promove de 16 de dezembro de 2009 a 21 de fevereiro de 2010 a exposição “Anna Bella Geiger - Fotografia além da Fotografia (1972-2008)”. A exposição, que abre na terça (15), apresenta o trabalho de uma das mais importantes artistas plásticas brasileiras da atualidade.

Sob curadoria de Adolfo Montejo Navas, a mostra é composta por mais de 50 obras, algumas delas inéditas para o público curitibano. Trata-se de um programa de trabalhos da artista, de 1972 a 2008, nos quais ela utiliza a condição da fotografia como um dos elementos integrantes essenciais na sua obra.

O uso intertextualizado da imagem fotográfica na obra de Anna Bella Geiger inclui desde os chamados “registros” de ações performáticas do início dos anos 70, como em “Circumbalatio” (1972), a fotogravuras em metal e serigrafia (de 1973 em diante), fotomontagens, fotografia objetual e fotografia-vídeo. A mosta reúne obras como “Brasil nativo/Brasil alienígena” (1977), “O Pão nosso de cada dia” (1978), “Camouflage” e objetos como “Brasil is in my mind” (1994), “Ouvinte do Brasil” (1998) e “Aprés Man Ray” (2007) apresentadas recentemente em mostras internacionais na Alemanha, Polônia e Espanha.

O elemento fotográfico, recorrente na sua obra é transformado, onde sua própria materialidade e seus processos funcionam como intervenções, apropriações e semioses lingüísticas em sua conquista de uma outra imagem. Neste novo campo estético a fotografia na obra desta artista está para além do próprio corpus do qual se serve.

Segundo o curador, o título dado a esta mostra, por seu moto contínuo, estabelece a fotografia na obra desta artista como disciplina experimental e recurso estético, num processo conceitual e renovador. Segundo ele, suas obras possuem “um alto grau de presença que se transforma em diferentes registros e suportes, em uma função contaminante e transversa”. As obras estão não só em sintonia com a fotografia, mas são precursoras de várias das questões contemporâneas da visualidade, não só por suas indagações, mas por aproximar a arte de questionamentos críticos sobre a nossa própria visualidade.

A última vez que Anna Bella Geiger apresentou uma grande mostra foi em 2004 em São Paulo, com “Obras em Arquipélago” no Instituo Tomie Ohtake. Em 2006 a vídeo-instalação denominada CIRCA foi exibida na Fundação Eva Klabin e remontada em 2007 na PARARELA à Bienal de São Paulo. Após a permanência na CAIXA Cultural São Paulo, a exposição passou pelos espaços da CAIXA Cultural em São Paulo e Salvador.

Anna Bella Geiger

As obras da artista são compostas por gravuras, pinturas, desenhos, fotomontagens e vídeos. No início da década de 50 foi morar em Nova York, estudando História da Arte no Metropolitan Museum e Sociologia da Arte na Universidade de NYcom a historiadora alemã Hannah Levy Deinhard, que fundou esta disciplina naqueles anos. Tem participado de inúmeras mostras internacionais em museus e nas Bienais de São Paulo, assim como na Bienal de Veneza e da 5éme Bienalle de Photographie, na Bélgica. Em 1982 recebe o prêmio da Fundação Guggenheim, NY e em 2000, a Bolsa VITAE de pesquisa em Artes Plásticas. Obteve vários prêmios internacionais como em 1962, da Casa de las Américas, Havana, da Bienal de desenho em Buenos Aires, da Bienal de Cuenca, com pintura, e recentemente o Prêmio da Crítica, abca por sua trajetória artística.


Suas obras fazem parte de várias coleções particulares e de acervos de museus como o MoMA de NY, a FOGG Collection-Harvard, a GETTY Fundation em Los Angeles, o Beaubourg (Pompidou) Paris, o Victoria & Albert Museum-Londres, o MCABA em Barcelona, o Museu Reina Sofia em Madrid, o CGAC em Santiago de Compostela, entre outros. No MAM RJ e SP, no MAC Niterói e muitos outros. Com Fernando Cocchiarale escreveu e publicou o livro “Abstracionismo Geométrico e Informal – Vanguarda brasileira nos anos 50”.



Serviço: Exposição: “Anna Bella Geiger” Local: Galeria da CAIXA Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba Abertura: 15 de dezembro 19h30 Data: de 16 de dezembro a 21 de fevereiro Horários: de terça a sábado das 10 às 21h e domingos das 10 às 19h Ingressos: Entrada Franca Informações: (41) 2118-5114 Classificação etária: Livre para todos os públicos Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes) www.caixa.gov.br/caixacultural

APESAR DE VOCÊS



APESAR DE VOCÊS
- Oposição à ditadura brasileira nos Estados Unidos, 1964-1985
de James N. Green


Páginas - 584

A paixão pelo Brasil transparece desde as primeiras linhas de Apesar de vocês, livro com que o norte-americano James N. Green apresenta o resultado de décadas de pesquisa. O rigor metodológico e a monumental documentação reunida não o impedem de realizar um engajado tributo às pessoas que, muitas vezes movidas pelo puro sentimento de solidariedade, combateram nos Estados Unidos as atrocidades da ditadura militar brasileira.

Analisando as relações Brasil-Estados Unidos entre as décadas de 1960 e 1970, o autor adota como marco inicial a gênese do golpe de 1964, claramente estimulado pela diplomacia norte-americana e legitimado em tempo recorde pelo presidente Lyndon Johnson. Green demonstra que as progressivas limitações às liberdades individuais no Brasil geraram veementes protestos nos meios universitários, religiosos, políticos e artísticos dos Estados Unidos.

Apesar de vocês se detém com especial atenção sobre a rede de denúncias que, intensificada com o recrudescimento da repressão no Brasil, conseguiu levar até o Congresso norte-americano a discussão sobre a continuidade da ajuda militar e financeira à ditadura, lançando as bases do movimento internacional pela defesa dos direitos humanos.

O AUTOR
James N. Green


É professor de história e estudos brasileiros na Brown University. Morou por oito anos no Brasil, onde foi um dos fundadores da primeira organização de defesa dos direitos dos homossexuais do país. Doutorou-se em história latino-americana na UCLA, em 1996, e atualmente preside o New England Council on Latin American Studies (NECLAS).




UM LANÇAMENTO






Neste domingo tem música no Parque Cambuí


O programa Música nos Parques deste domingo tem Glauco Sölter com seu contrabaixo e Janaina Fellini com Música de Ruiz

O projeto Música nos Parques, neste domingo (13), leva os shows de Glauco Sölter e de Janaína Fellini com a banda Música de Ruiz ao Parque Cambuí, no bairro Fazendinha. Na edição deste ano, o Música nos Parques conta com o patrocínio da OI.

Talento paranaense no contrabaixo, Glauco Sölter faz o primeiro show, às 15h, ao lado dos companheiros Endrigo Bettega (bateria), Mário Conde (guitarra) e Jeff Sabag (teclado). Em suas turnês pelo mundo, Glauco já passou pela Suíça, Tunísia, África do Sul, Estados Unidos e vários países da América Latina. “Percebo a receptividade dispensada ao músico brasileiro”, ressalta o contrabaixista, vencedor de festivais e prêmios de melhor canção, melhor composição e de melhor intérprete com uma música de sua autoria, intitulada “Navega”.

Às 17h, é a vez da cantora Janaína Fellini se apresentar ao lado do Música de Ruiz. O show tem um repertório diferenciado, fruto de uma pesquisa que dá prioridade à música local. Nesse processo, a cantora entrou em contato com os compositores Estrela Ruiz Leminski e Téo Ruiz, atuantes tanto na cena independente local quanto nacional. A voz da emergente Janaína, nas músicas poéticas de Estrela e Téo, é acompanhada pelos experientes instrumentistas Fred Teixeira, Denis Mariano, Erico Viensci e Du Gomide, que sempre participam de espetáculos em Curitiba.

Serviço:

Música nos Parques

Local: Parque Cambuí – Rua Carlos Klemtz – Bairro Fazendinha

Data: 13 de dezembro de 2009 (domingo)

Às 15h – Glauco Sölter e banda

Às 17h – Janaína Fellini (interpretando canções do CD Música de Ruiz)

Entrada franca

A PROFECIA MAIA PARA 2012

A PROFECIA MAIA PARA 2012
de David Douglas


Número de Páginas: 160

Quando o mundo vai acabar? Segundo os antigos maias, no dia 22 de dezembro de 2012. Mas isso será um apocalipse ou um novo começo? Uma catástrofe ou um despertar? A exatidão do calendário maia de Longa Duração tem sido reconhecida há décadas, mas, à medida que 2012 se aproxima rapidamente, a importância atribuída pelos maias a essa data vai se tornando cada vez mais significativa.

O que, realmente, 2012 significa para nós? Haverá, codificada no calendário maia, uma mensagem sagrada e transformadora referente a essa data? Como poderemos decifrá-Ia e entendê-Ia? Este livro instigante examina todos os aspectos da profecia maia e sua relevância para o século XXI. Uma leitura imprescindível para os nossos tempos.

O AUTOR
David Douglas interessa-se especialmente por mistérios antigos, meio ambiente e espiritualidade. Frequentemente viaja para sítios arqueológicos, inclusive Palenque e Tikal, e é autor de The Atlas of Sacred and Spiritual Sites e The Atlas of Lost Cults and Mystery Religions.







UM LANÇAMENTO








Natal das Etnias no Bosque do Papa


Quermesse de produtos típicos e apresentações de grupos folclóricos mostram as tradições natalinas das etnias que integram a população de Curitiba.

Acontece neste domingo (13), a partir das 11h, no Memorial da Imigração Polonesa – Bosque do Papa (Rua Mateus Leme), a festa “Natal das Etnias – Confraternização das Nações”, que mostra tradições natalinas das etnias que integram a população de Curitiba. A programação conta com almoço e quermesse de produtos típicos da culinária polonesa, espetáculos musicais de vários países e mostra de presépios. A entrada é franca.

O evento, que é uma promoção da Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Cultural de Curitiba, em parceria com a Missão Católica Polonesa no Brasil, a Braspol – Representação Central da Comunidade Polonesa no Brasil e a Aintepar – Associação Interétnica do Paraná, reúne grupos folclóricos locais, que realizam apresentações das 13h às 17h. Outra atração é o presépio formado por figuras em tamanho natural, uma montagem que tradicionalmente ocupa o Bosque do Papa. Também está aberta a exposição “Szopki”, com uma centena de presépios poloneses feitos por artesãos, em forma de castelos da Cracóvia. As visitas aos presépios são gratuitas e podem ser feitas até o dia 6 de janeiro de 2010.

Serviço:

Festa “Natal das Etnias – Confraternização das Nações”, promoção da Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Cultural de Curitiba, em parceria com a Missão Católica Polonesa no Brasil, a Braspol – Representação Central da Comunidade Polonesa no Brasil e a Aintepar – Associação Interétnica do Paraná

Local: Memorial da Imigração Polonesa – Bosque do Papa (Rua Mateus Leme)

Data: dia 13 de dezembro de 2009 (domingo), a partir das 11h

Programação:

– às 12h, almoço típico polonês

– barracas com produtos típicos de diversas etnias

– das 13h às 17h, apresentações de grupos folclóricos

– presépio formado por figuras em tamanho natural, aberto à visitação até o dia 6 de janeiro de 2010

– exposição “Szopki”, que reúne uma centena de presépios poloneses feitos por artesãos, em forma de castelos da Cracóvia, aberta à visitação até o dia 6 de janeiro de 2010

Entrada franca

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

LANÇAMENTO UFMG

Redação Técnica Empresarial (2ª edição)

Redação Técnica Empresarial (2ª edição)
de
Mariangela Busuth


Número de Páginas: 168

Direcionado para leitores que buscam aprimorar sua capacidade de escrita.


A ação de escrever um texto não é algo fácil de realizar. Isso se agrava ainda mais quando tratamos de textos técnicos como cartas, memorandos e contratos, entre outros. Artigos que, além de conhecimento específico, exigem uma boa capacidade de expressão no discurso para produzir e transmitir a mensagem desejada.

De forma prática e simples, Mariangela Ferreira Busuth mostra o que há de mais recente em termos comunicacionais para empresas e as formas mais atualizadas de se elaborar textos técnicos, desde cartas comerciais até redações oficiais. A autora também revela algumas regras gramaticais básicas para serem pesquisadas em caso de dúvidas durante a elaboração de qualquer tipo de documento. Nesta nova edição, o destaque fica para um capítulo inteiro dedicado a Nova Ortografia e suas particularidades.

O livro Redação Técnica Empresarial (2ª edição) não oferece fórmulas mágicas para solucionar os problemas de quem não gosta de redigir, mas tira dúvidas e fornece algumas soluções aos leitores que buscam o aprimoramento da escrita.

A Autora: Mariangela Busuth é profissional com sólidos conhecimentos em educação. Desenvolve aulas dinâmicas e criativas nas áreas de treinamento em Comunicação e Expressão, Redação Técnica em Cursos Técnicos e de Graduação em Tecnologia. Atualmente é mestranda em Lingüística pela Unicamp e trabalha na Escola Volkswagen-UNIFEI, no Curso Técnico em Mecânica. Além disso leciona Português Instrumental para o Curso de Tecnologia em Informática e Tecnologia em Processos da Produção nas Faculdades Integradas IPEP e é instrutora da área de língua Portuguesa de Ensino Médio quanto ao ensino de novas metodologias pedagógicas, pelo programa Teia do Saber do Governo do Estado de São Paulo – Faculdade Anchieta.

UM LANÇAMENTO




O FIM DA RELIGIÃO

O FIM DA RELIGIÃO E O RENASCIMENTO DA ESPIRITUALIDADE
de Joseph Chilton Pearce



Número de Páginas: 256


"Neste livro notável, Joseph Chilton Pearce examina o 'DNA' mimético da nossa cultura e o recodifica para afirmar o potencial da vida. Com visão de mestre, ele nos ajuda a superar os aspectos destrutivos da religião e da sociedade moderna, defendendo a realidade magnífica do espírito e a inteligência amorosa que pode nos levar adiante.
" - Barbara Marx Hubbard, presidente da Foundation for Conscious Evolution

Estamos acostumados à variedade infinita de comportamentos cruéis e violentos noticiados na mídia, que nos mostra diariamente pessoas sofrendo ou morrendo nas mãos de outras pessoas. A pergunta inevitável é: essa violência e crueldade são próprias da natureza humana? Somos mesmo seres tão bárbaros? Em O Fim da Religião e o Renascimento da Espiritualidade, Joseph Chilton Pearce, que defendeu o potencial humano ao longo de toda a sua vida, responde com um "não" enfático e convincente.

Pearce explica que, em nosso subconsciente, a cultura imprime um campo de força negativo que bloqueia o acesso natural do nosso espírito à natureza autêntica e inata do amor e do altruísmo. Além disso, ele vê na religião uma força cultural primitiva por trás desse condicionamento negativo. Baseando-se em pesquisas recentes da neurociência, da neurocardiologia, da antropologia cultural e do desenvolvimento cerebral, Pearce mostra que, se permitirmos que a inteligência do coração se manifeste plenamente, poderemos reverter essa perda inconsciente da nossa verdadeira natureza.
O AUTOR
JOSEPH CHILTON PEARCE é autor de muitos livros, entre eles O Fim da Evolução, já publicado pela Editora Cultrix. Desde o início dos anos 70, conduz palestras e seminários sobre as novas necessidades das crianças e a evolução da sociedade humana. Pearce vive nas montanhas Blue Ridge da Virgínia (EUA).





UM LANÇAMENTO








LANÇAMENTO UFMG


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Incentivo à leitura

“Projeto Leiturativa” é contemplado em concurso de fomento e difusão cultural

A Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) por meio do “Projeto Leiturativa” – iniciativa de alunos e ex-alunos da instituição que objetiva o incentivo à leitura, por meio da realização de rodas de leitura em unidades prisionais paulistas – foi contemplada no concurso de Fomento e Difusão de Produção Cultural do Governo do Estado promovido pela Secretaria Estadual de Cultura

A FESPSP receberá um aporte no valor de R$ 60 mil para a manutenção do “Projeto Leiturativa” e dar continuidade à sua atuação no desenvolvimento de rodas de leituras em penitenciárias do estado, a partir de 2010.

Desenvolvido por Durvalino Peco e Wagner Paulo Silva, respectivamente, aluno e ex-aluno da Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação (FaBCI) da FESPSP com o auxílio da instituição, o projeto recebeu em outubro deste ano o prêmio “Machado de Assis - de incentivo à leitura” do Ministério da Cultura (Minc) e também foi indicado pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo para a gravação de vídeo de capacitação para professores sobre a experiência de motivar e incentivar a leitura no âmbito das unidades prisionais.

De acordo com Durvalino, uma premiação deste tipo possui grande relevância, pois além de representar um reconhecimento da importância do trabalho desenvolvido pelo Projeto, também garante sua sustentabilidade. “Este prêmio é uma conquista muito importante para todos nós, pois não representa apenas reconhecimento do trabalho em si, mas da importância de sua continuidade.”, declarou.

AYURVEDA - SAÚDE E LONGEVIDADE

Ayurveda é o nome dado à "ciência" médica desenvolvida na Índia há cerca de 7 mil anos, o que faz dela um dos mais antigos sistemas medicinais da humanidade. Ayurveda significa, em sânscrito, Ciência (veda) da vida (ayur). Continua a ser a medicina oficial na Índia e tem-se difundido por todo o mundo como uma técnica eficaz de medicina tradicional. No Brasil é praticada por fisioterapeutas.

A medicina ayurvédica é conhecida como a mãe da medicina, pois seus princípios e estudos foram a base para, posteriormente, o desenvolvimento da medicina tradicional chinesa, árabe, romana e grega. Houve um intercâmbio de informações com o Japão, que tinha a mesma necessidade dos indianos: criar uma medicina barata para atender às suas populações muito pobres e gigantescas, por essa razão existe muito da medicina japonesa nos conceitos de ayurvédica. As duas desenvolveram técnicas muito eficientes e de baixo custo para o tratamento.

A doença, para a Ayurveda, é muito mais que a manifestação de sintomas desagradáveis ou perigosos à manutenção da vida. A Ayurveda, como ciência integral, considera que a doença inicia-se muito antes de chegar à fase em que ela finalmente pode ser percebida. Assim, pequenos desequilíbrios tendem a aumentar com o passar do tempo, se não forem corrigidos, originando a enfermidade muito antes de podermos percebê-la.

O LIVRO
AYURVEDA - SAÚDE E LONGEVIDADE NA TRADIÇÃO MILENAR DA ÍNDIA
de Maciel Carneiro, Dr. Danilo

Número de Páginas: 336

"Danilo Carneiro é sem dúvida um dos maiores estudiosos da Fitoterapia em nosso país. Por meio de uma abordagem simples e direta ele nos ensina dicas preciosas de como usar as ervas brasileiras no dia a dia para aperfei­çoar nossa saúde. E todo esse conhecimento é baseado na sabedoria mile­nar do Ayurveda - o sistema de promoção de saúde mais antigo do mundo. Tenho certeza de que todos os leitores se beneficiarão imensamente com Ayurveda - Saúde e Longevidade na Tradição Milenar da índia."

- Márcia De Luca

Fundadora do Ciymam - Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda - São Paulo; Instrutora especializada em Yoga e Ayurveda

"Este trabalho pioneiro do médico Danilo Carneiro, uma das maiores au­toridades em Ayurveda no Brasil, será, sem dúvida alguma, uma referência na área. Nos seus mais de 20 anos de pesquisas em Ayurveda e Fitoterapia, Danilo estudou com os melhores médicos indianos (vaidyas) que estiveram no nosso país, razão pela qual Ayurveda - Saúde e Longevidade na Tradição Milenar da índia promete ser um dos melhores livros já publicados em lín­gua portuguesa sobre o assunto."

- Dr. Aderson Moreira da Rocha

Presidente da Associação Brasileira de Ayurveda

"Danilo Carneiro consegue, por meio desta obra, revelar a essência do trabalho pioneiro com o Ayurveda no Brasil. Um conhecimento prático, adquirido pela convivência com mais de dez vaidyas ayurvédicos que estiveram em Goiânia repassando esta arte milenar. Este livro certamente . mudará a visão de muitas pessoas sobre o que é e como podemos traba­lhar com o Ayurveda."

- Erick Schulz

Vice-presidente da Associação Brasileira de Ayurveda; Diretor do Instituto de Cultura Hindu Naradeva Shala

O AUTOR
Dr. Danilo Maciel Carneiro - Estuda e pratica o Ayurveda há mais de 20 anos. Especialista em Medicina Geral e Comunitária / Preventiva e Social, pelo Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - UFG. Médico Especialista em Homeopatia. Membro da Associação Médica Homeopática do Brasil. Membro da Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura. Sócio Fundador da Sociedade Médica Goiana de Acupuntura. Membro da Seção de Ensino e Pesquisa do Hospital de Medicina Alternativa da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás - SUS-GO. Professor Convidado do Departamento de Saúde Coletiva - Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - Universidade Federal de Goiás. Membro da "Rede de Pesquisa em Fitoterápicos" da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG). Membro Honorário da Associação Brasileira de Ayurveda (ABRA) Representante da ABRA - Centro-Oeste. Autor do livro: "Ayurveda, Saúde e Longevidade".

UM LANÇAMENTO








CAIXA DIVULGA PROJETOS QUE OCUPARÃO OS ESPAÇOS DA CAIXA CULTURAL

Curitiba recebe investimento superior a R$ 3, 1 milhões

A Caixa Econômica Federal divulgou o resultado da seleção dos projetos inscritos no edital de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural em 2010. A publicação será feita no Diário Oficial da União e o resultado está disponível no site da CAIXA Cultural, no endereço www.caixa.gov.br/caixacultural.

Com recorde de 2.771 inscrições, o programa vai contemplar 361 propostas para o próximo ano, totalizando um investimento de aproximadamente R$ 25 milhões. Em 2009 foram 1.954 projetos inscritos e 226 selecionados que ocuparam os espaços da CAIXA Cultural, com um aporte em torno de R$ 23 milhões.

Em Curitiba foram aprovados 59 projetos, sendo 5 de artes visuais, 6 de dança, 17 de música, 21 de teatro, 4 de cinema e 5 de outras categorias. Os projetos totalizam um investimento superior a R$ 3,1 milhões na CAIXA Cultural Curitiba. Em 2009, o valor foi de aproximadamente R$ 2,8 milhões.

O Teatro da CAIXA é um dos mais importantes espaços culturais de Curitiba. “A CAIXA oferece um ambiente de qualidade, com profissionais gabaritados, programação variada de alto nível e preços acessíveis a toda população, além da oferecer uma oportunidade dos artistas paranaenses se apresentarem nos espaços daqui e de todo o Brasil, e trazer profissionais de fora” afirma a gerente da CAIXA Cultural, Karin Gaeski.

A CAIXA adota sistema de edital público para preenchimento da pauta de seus espaços em Brasília, Curitiba, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, por entender ser uma tarefa de responsabilidade a administração do bem cultural.

Outros Programas


Além da ocupação dos espaços da CAIXA Cultural, o banco também desenvolveu dois novos projetos para 2010: a Exposição do Acervo Artístico com Acessibilidade, cujo público-alvo são os deficientes visuais, e a Galeria CAIXA Brasil – 150 anos, que apresentará as obras do acervo artístico CAIXA em todos os estados.

Dentre os projetos já existentes, está o Programa CAIXA de Apoio ao Artesanato Brasileiro visa promover e assegurar o desenvolvimento de comunidades artesãs e a valorização do artesanato tradicional e da cultura brasileira, contemplando várias etapas do processo produtivo. Para 2010, foram 22 projetos selecionados e um total de investimento de R$ 505 mil.

Já o Programa de Apoio aos Festivais de Teatro e Dança para o próximo ano contemplou 56 propostas, sendo 21 de dança e 35 de teatro, totalizando R$ 3,5 milhões de recursos destinados.

O Programa CAIXA de Adoção de Entidades Culturais patrocina instituições culturais com atuação pública, detentoras de acervos de relevância nacional e/ou regional que estejam habilitadas a desenvolver ações localizadas de guarda e exposição desses acervos à sociedade. No ano que vem serão R$ 2 milhões investidos.

Outro programa é o de Revitalização do Patrimônio Histórico e Cultural Brasileiro que tem como objetivo assegurar a recuperação e modernização de espaços culturais, salvando do desaparecimento um legado inestimável para a cultura brasileira, e contribuindo tanto para a democratização do acesso, ao viabilizar a devolução desses acervos para a sociedade, quanto para a criação de uma consciência de preservação do patrimônio histórico e cultural brasileiro. Para 2010, o investimento será de R$ 2 milhões.

I MOSTRA JULIETTE DE CINEMA

Dia 12 de novembro de 2009

Local: Cinemateca de Curitiba

Entrada franca

Exibição e premiação dos filmes selecionados para a mostra.


Classificação livre para todos os filmes

Abertura:
17h45 - Exibição Hours Concours de Rummikub, de Jorge Furtado (RS)


1ª Sessão, das 18h às 19h40:

Oscar 07/02, de João Krefer (PR)
A infância de Margot, de Bruno de Oliveira (PR)
A montanha mágica, de Petrus Cariry (CE)
A casa dos mortos, de Débora Diniz (DF)
Taxiderme, de Sara Bonfim (PR)
O muro, de Diego Florentino (PR)
Weekend, de Paula Un Mi Kim (BR/KO)
Menino aranha, de Mariana Lacerda (SP)
Sebo, de Lucas Cassales e Alexandre Kumpinski (RS)


2ª Sessão, das 20h às 21h10:

Spectaculum, de Juliano Luccas (SP)
Silêncio e sombras, de Murilo Hauser (PR)
Verão, de Bárbara Cariry (CE)
Balada da Cruz Machado, de Terence Keller (PR)
Disforme, de Arthur Tuoto (PR)
Avós, de Michael Wahrmann (SP)
Cru, de Fábio Allon (PR)
O palhaço cadáver, de Léo Fontoura e Marcos Paulo Bueno (SP)
Pastoreio, de Alexandre R. Garcia (PR)
O Divino, de repente, de Fábio Yamaji (SP)


Às 21h30 – Premiação:

Maiores informações www.julietteeditora.com.br

MOSTRA CYRO MATOSO

De 17 a 19 de dezembro de 2009



Local: Cinemateca de Curitiba



Entrada franca

Classificação livre para todos os filmes



Ciro Jocelim Matoso nasceu em São Paulo e mudou-se ainda jovem com a família para a cidade portuária de Paranaguá. Homem humilde, hoje com setenta e cinco anos de idade, é aposentado pelo IBC (Instituto Brasileiro do Café) e dedica-se exclusivamente à sua grande paixão, o cinema. Seu primeiro contato com a sétima arte deu-se em 1945, quando tinha 8 anos, em um depósito de arroz onde eram exibidos filmes da Segunda Guerra Mundial. Segundo Elmira Nascimento Barroso,85, que foi sua professora na Escola de Aplicação no primário, Ciro já desenhava desde criança e demonstrava grande interesse pelas artes. Figura seminal no meio cultural de Paranaguá, além de cineasta independente é artista plástico. Em meados dos anos setenta também iniciou as encenações da Paixão de Cristo na cidade, reunindo elenco, dirigindo e construindo ele próprio os cenários. Os filmes de Ciro são ansiosamente aguardados pela comunidade por tratarem de temáticas locais. Ciro tentou trabalhar com atores profissionais, mas essa parceria não funcionou pelo fato de os atores tentarem interferir em sua maneira autêntica de realizar as filmagens. O próprio Ciro parece ter parado no tempo, seus filmes têm ritmo lento e retratam a Paranaguá do passado, ele aborda temas como lendas caiçaras e estórias religiosas como o aparecimento da Virgem do Rocio. Ciro é conhecido na cidade pela perseverança com que produz os seus filmes. De forma totalmente intuitiva e independente, ele escreve o roteiro, consegue apoio de comerciantes locais e escala o elenco, em sua grande maioria “não atores” da própria comunidade.

Os filmes de Ciro, antigamente filmados em super 8, atualmente são realizados em uma câmera VHS que é operada pelo próprio diretor. Ciro é batalhador, dribla os obstáculos e faz seus filmes com muita fé, suor e improviso, reacende o sentimento utópico necessário a todos nós, provando que apesar de todas as dificuldades ainda é possível sonhar.




Dia 17:

19:00 - Abertura – Apresentação de Cyro Matoso




19:30 - Exibição do filme Aparição da Virgem do Rocio (PR, 1975 - 30’)

O filme rodado inteiramente em super 8 na década de 70, conta a estória do aparecimento da Virgem do Rocio. Mesclando ficção e documentário o filme além de resgatar a lenda da aparição da Virgem, tem grande importância como documento histórico da Paranaguá dos anos setenta.

20:00 - Comentário "Paranaguá no olhar de Cyro - O cinema como resgate vivo da história" por Francisco Alves dos Santos (crítico e pesquisador) e Fábio Allon (cineasta)

20:20 - Bate-papo com o público



Dia 18:

19:00 - Exibição dos filmes O Estranho Mensageiro (PR, 1977 – 30’)

O Estranho Mensageiro conta a estória de um Andarilho que surge na cidade de Paranaguá. Ajudado por poucos, ele passa fome e sofre diversas humilhações, até que de repente realiza um milagre e chama a atenção de toda a população.

Grazi na terra do King Kong (PR, 1979 -12’`)

Filmado em super 8 “Grazy na terra do King Kong” é uma animação realizada em stop motion. Nesse filme podemos ver o lado artesão de Cyro, que realiza sozinho todas as etapas do filme, do roteiro, a concepção dos cenários, fotografia e a montagem. O filme aborda de forma lúdica os monstros do imaginário infantil.

19:45 - Entrevista com Cyro Matoso (aberta ao público)

20:15 - Comentário " Cinema alternativo - vida e arte em Cyro Matoso" por Aorélio Domingues (músico e artista plástico) e Adriano Esturilho (cineasta)

20:45 - Bate-papo com o público


Dia 19:

19:00 - Exibição do filme O TESOURO MALDITO DOS PIRATAS (BR/PR, 2009 – 30’). Roteiro e direção de Cyro Matoso, com Bruno de Oliveira, Fábio Allon dos Santos, Gilvan Santoamaro e Poro. Sete jovens perdem o emprego por causa da crise mundial, que já chegou ao porto de Paranaguá. Desesperados, se aventuram na busca de um tesouro perdido, que - diz uma lenda local - foi escondido por piratas franceses em 1.718 na Ilha da Cotinga.

19:35 - Comentário "Cinema Artesanal e Popular" por Rafael Urban (jornalista) e Bruno de Oliveira (cineasta)

20:00 - Bate-papo com o público

PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA

PROGRAMAÇÃO

De 11 a 17 de dezembro de 2009


CINEMATECA - Sala Groff – Rua Carlos Cavalcanti nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br


MOSTRA UNIVERSIDADE POSITIVO

Dia 11, às 16h – entrada franca (ver programação final anexa)


Lançamento curta-metragem:

FUSCANEIOS (PR, 2009n - 15’ - ficção). Filme realizado pelos alunos do 11º Curso Prático de Cinema Digital, do Núcleo de Produção Digital da Cinemateca de Curitiba.

O filme conta a história de quatro amigos atrasados para um compromisso importante.
A bordo de um fusca, decidem pegar um atalho e esse trajeto acaba por se tornar uma grande aventura, marcada pelos devaneios cinematográficos de João, que relaciona determinados acontecimentos com cenas de seus filmes preferidos. Classificação livre

Dia 11, às 20h – entrada franca



FILMES PRODUZIDOS PELOS ALUNOS DA OFICINA DE CINEMA DA FAE

Os filmes que serão exibidos são resultados da oficina de cinema da FAE e foram realizados pelos alunos. Trazem depoimentos de alguns atingidos pela doença e de especialistas na área da saúde. Os filmes são: “Franciscanos pela Eliminação da Hanseníase” e “ Não dói, Não Coça e Não Pega Pó”. Classificação livre

Dia 12, às 15h – entrada franca


I MOSTRA JULIETTE DE CINEMA

Dia 12 – entrada franca (ver programação anexa)


O HOMEM QUE VIROU SUCO (BR, 1979 – ficção - 97’). Direção de João Batista de Andrade. Com José Dumont, Célia Maracajá, Ruth Escobar, Denoy de Oliveira, Renato Máster, Ruthnéia de Moraes, Barros Freire, Rafael de Carvalho.

A história segue Deraldo, um poeta popular nordestino recém chegado a São Paulo, onde tenta sobreviver de sua poesia e folhetos. Confundido com o operário de uma multinacional que mata o patrão, é perseguido pela polícia e perde sua identidade e condição de cidadão. Através de Deraldo, o filme acompanha o caminho do trabalhador migrante numa cidade grande: a construção civil, os serviços domésticos e subempregos sujeitos à violência e à humilhação. E segue a luta de Deraldo para reconquistar sua liberdade e preservar sua identidade. Classificação 16 anos

Dias 13 e 14, às 16h e 20h – entrada franca


A MARVADA CARNE (BR, 1985 – 77’ - ficção). Direção de André Klotzel. Com Adilson Barros, Fernanda Torres, Dionísio Azevedo, Genny Prado,Regina Casé, Lucélia Machiavelli,Paco Sanches, Henrique Lisboa,Chiquinho Brandão, Tio Celso,Tonico e Tinoco

Nhô Quim vive lá nos cafundós em companhia do cachorro e da cabra de estimação. Aquela vidinha besta no meio do mato não dá pé e ele resolve cair no mundo e procurar a solução para duas questões que o incomodam: arranjar uma boa moça para o casório e comer a tal carne de boi, um desejo que fica ruminando sem parar dentro dele. Nas suas andanças, Nhô Quim vai dar na casa de Nhô Totó, cuja filha está em conflito com Santo Antônio, que não anda colaborando para ela arranjar um bom marido. E logo Nhô Quim descobre que o pai da moça tem um boi reservado para a ocasião do casamento da filha. Será este o momento para Nhô Quim realizar seus dois maiores desejos? Classificação livre

De 15 a 17

Dias 15 e 16, às 16h e 20h

Dia 17, somente às 16h – entrada franca



MOSTRA DE CYRO MATOSO

De 17 a 19 – entrada franca (ver programação anexa)

Como Cuidar Bem do Seu Dinheiro


Como Cuidar Bem do Seu Dinheiro
de Carlos von Sohsten

Número de Páginas: 256

Nosso rico dinheirinho! Pois bem , para quem é assalariado este é o mês do décimo-terceiro salário. É tempo também de despesas extras e de rombo à vista em janeiro e fevereiro com os IPVAS e IPTUS da vida, isso sem contar com as cíclicas despesas com educação. Como cuidar de tantos problemas? O livro Como Cuidar Bem do Seu Dinheiro ao menos tenta ser a luz no fim do tunel. (E.C.)

Ideal para todas as pessoas que desejam aprender a administrar melhor seus bens.

Para a maioria das pessoas, administrar cartões de crédito, cheques especiais e investimentos ainda é um problema sério. Como viver sem dívidas, planejar o orçamento familiar e outras tantas dúvidas podem ser solucionadas com uma simples atitude: a alfabetização financeira.

Essa é a proposta de Carlos von Sohsten, em Como Cuidar Bem do Seu Dinheiro. O livro é resultado de uma combinação da experiência pessoal do autor com seus anos de experiência e estudos na área financeira. Com um texto claro e objetivo, ele consegue dar um toque de leveza ao tema que tem pesado na vida de muitos brasileiros: a crise econômica.

A obra é organizada em três partes. Na primeira, apresenta questões essenciais para lidar bem com o dinheiro, a organização, o planejamento, a inteligência e a saúde financeira. Depois, o autor explica como é possível viver sem dívidas e identifica os motivos pelos quais um sem número de pessoas não conseguem se livrar delas. Por fim, o leitor será levado a repensar seus conceitos sobre investimentos e prosperidade.

Como Cuidar Bem do Seu Dinheiro conta também com uma série de quadros demonstrativos, exemplos, histórias e anedotas. Elementos que tornam sua leitura uma experiência única e muito agradável.

O Autor: Carlos von Sohsten é administrador de empresas, especializado em Finanças, Controladoria e Marketing pela FGV. É também Leader Trainning e Master Practitioner em PNL. Foi professor universitário e executivo em importantes organizações. Atualmente, é consultor da área de Orientação Empresarial do SEBRAE e Diretor-Presidente da ONG Hiram de Andrade, além de consultor de finanças pessoais e palestrante.



UM LANÇAMENTO


Camerata integra vigília mundial pelo meio ambiente

Com a estreia mundial da obra “Os Sertanistas Brasileiros”, a Camerata participa da vigília que vai reunir mensagens de todo o mundo para serem entregues na Conferência de Copenhague pelo bispo Desmond Tutu, prêmio Nobel da Paz.

O concerto da Camerata Antiqua de Curitiba na Capela Santa Maria neste sábado (12), às 18h30, vai ser dedicado à causa ambiental. No repertório, a obra “Os Sertanistas Brasileiros”, um relato da saga dos irmãos Villas-Boas que se dedicaram a preservar a cultura dos povos indígenas. Marcelo Jardim é o regente desse espetáculo que integra a vigília “O Mundo quer um acordo pra valer em Copenhague!”, que neste dia estará acontecendo em vários países.

Durante o concerto as luzes serão apagadas e velas permanecerão acesas no palco, enquanto é realizada leitura de uma carta em defesa do meio ambiente. O bispo Desmond Tutu, prêmio Nobel da Paz, vai à Copenhague, Dinamarca, na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, para entregar aos governantes as mensagens reunidas nos vários países. A vigília é organizada pela Avaaz, uma rede de mobilização global formada por 3,2 milhões de membros em todo o mundo. Avaaz significa “voz” em várias línguas asiáticas, européias e do Oriente Médio.

Para o regente Marcelo Jardim, a voz que se ergue em Curitiba, na Capela Santa Maria, “lança luz na trajetória dos irmãos Vilas-Boas que lutaram por manter a cultura dos que viveram aqui antes de nós. Utilizamos os meios que temos para mostrar aos governantes que estamos atentos ao que pode acontecer no mundo em função do clima”, diz.

A obra que vai ser interpretada pela Camerata Antiqua, neste último concerto da temporada 2009, também será apresentada na sexta-feira (11), às 20h. “Os Sertanistas Brasileiros” relata os primeiros contatos do homem branco com os índios do Xingu, a demarcação da reserva e a dedicação dos irmãos humanistas na preservação e compreensão da cultura indígena. A composição escrita por Hudson Nogueira, que figura entre os mais talentosos compositores brasileiros, com músicas executadas e gravadas em todo o mundo, é baseada no livro “Almanaque do Sertão”, de Orlando Villas-Boas.

A versão musical está dividida em quatro movimentos: “Almanaque do sertão”, “História de visitantes, sertanejos e índios”, “Xingu, os índios e seus mitos” e “O último Kuarup”. O primeiro movimento é para orquestra (cordas, percussão e piano), o segundo para orquestra e solistas (soprano e barítono), o terceiro para orquestra e coro, finalizando com o Kuarup, ritual fúnebre dos índios do Xingu, para coro, orquestra e solistas.

Serviço: Último Concerto da temporada 2009 da Camerata Antiqua de Curitiba, como parte da vigília “O Mundo quer um acordo pra valer em Copenhague!”

Local: Capela Santa Maria Espaço Cultural – Rua Conselheiro Laurindo, 273

Data e horário: dias 11 e 12 de dezembro de 2009. Sexta-feira, às 20h, e sábado, às 18h30 – Vigília

Ingressos: R$ 10 ou R$ 5 (mais um quilo de alimento não perecível)

Informações: 3321-2840

Anjo de Dor

Anjo de Dor
de Roberto de Sousa Causo

Páginas: 210
Arte da capa: Vagner Vargas

Depois da Fantasia, chegou a vez do Horror. Com edição primorosa a Devir lança Anjo de Dor, o primeiro título do novo selo da editora destinado à literatura de horror: o Pentagrama. (E.C.)


Romance finalista do Projeto Nascente (da Pró-Reitoria de Cultura da Universidade de São Paulo e do Grupo Abril de Comunicações). Reúne em uma história de amor que precisa vencer múltiplas barreiras, uma dupla de protagonistas numa fantasia sombria sobre um passado que se recusa a ser deixado para trás.

A história é ambientada em uma cidade do interior de São Paulo, igual a tantas pequenas cidades próximas a uma grande capital. Ricardo Conte, o protagonista masculino, um jovem artista sem perspectivas, sobrevive de pequenos empregos até que precisa usar o seu talento de pintor para exorcizar demônios que sequer sonhava conceber. Ele encontra em Sheila Fernandes – a cantora que veio da Capital para se apresentar em uma boate da cidade – uma mulher madura de passado violento, e desenvolve por ela uma paixão irresistível. Sheila, porém, é seguida por um homem do seu passado, o sádico Ferreirinha, disposto a tudo para exercer sua vingança.

O encontro de Sheila com Ricardo mobiliza reações em muitas esferas, neste e no outro mundo, e põe em ação mecanismos que ambos vão lutar para deter. A paixão deles pela vida e de um pelo outro não vai permitir que o leitor abandone a leitura nem por um instante.

Esta história, que poderia acontecer em qualquer tempo ou lugar, se distorce e se complica com a entrada insidiosa do sobrenatural que vem transformar tudo.

Ação, violência, sensualidade, terror – elementos que se entrelaçam e se completam em uma narrativa ágil, ambientação sólida e realista, personagens consistentes em suas melhores qualidades e aterradoras deficiências. Todos são vítimas e algozes diante de monstros de pesadelo que se tornam reais. Uma história cinematográfica de arte que ultrapassa as fronteiras da vida e da morte.

A literatura de horror – ou numa definição mais abrangente, a “fantasia sombria” – ganha com este romance um representante original, à altura dos mestres do gênero em qualquer tempo ou idioma.


“Roberto de Sousa Causo manipula as doses certas de terror e erotismo para empurrar seus personagens, de modo quase hipnótico, na direção de um desenlace fatal. A eficiência de seu controle narrativo demonstra que a literatura de terror, nos moldes daquela praticada por autores best-sellers como Stephen King e Peter Straub, tem amplas possibilidades de se desenvolver no Brasil, como uma ampliação legítima do leque temático de nossa literatura… Um escritor desse gênero, como de qualquer outro, obtém sucesso quando se entrega todo à obra que escreve, na plena medida de seu envolvimento emocional e de sua habilidade técnica, como se dá no caso de Anjo de Dor.” — Braulio Tavares autor de A Máquina Voadora e A Espinha Dorsal da Memória “Difícil caracterizar com segurança o gênero do enredo: novela policial, argumento de terror, repositário de erotismo, incursão pelo fantástico? … Mas uma coisa é certa, Causo domina qualquer dos gêneros e consegue certa amálgama de situações que subjuga o leitor da primeira à última linha.” — Rubens Teixeira Scavone autor de Clube de Campo (Prêmio Jabuti)

“Quando a narrativa dá mostras de ter estabelecido uma trilha convencional, magistralmente novos ingredientes vão sendo acrescentados, como se o autor assumisse seu papel de bruxo e no caldeirão mágico fosse depositando um a um… Causo consegue o que parecia ser impossível: dar às cores provincianas de uma cidadezinha do interior uma dimensão universal, mostrando o quão perto estamos de uma realidade cuja existência preferimos não admitir.” — R.F.Lucchetti autor de O Crime da Gaiola Dourada e roteirista de Ivan Cardoso e José Mojica Marins

O Autor

Roberto de Sousa Causo cresceu em Sumaré, interior de São Paulo. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo. Seus mais de cinquenta contos e novelas apareceram em revistas e livros na Argentina, Brasil, Canadá, China, Finlândia, França, Grécia, Portugal (com o livro de contos A Dança das Sombras, 1999), República Tcheca e Rússia. Foi um dos classificados no Prêmio Jerônimo Monteiro, da Isaac Asimov Magazine, e no III Festival Universitário de Literatura, com a novela Terra Verde (2001); foi o ganhador do Projeto Nascente 11 de Melhor Texto com O Par: Uma Novela Amazônica (2008). Escreveu para o Jornal da Tarde, Folha de S. Paulo e Gazeta Mercantil, para as revistas Cult, Ciência Hoje e Palavra, etc. Mantém coluna no Terra Magazine (http://terramagazine.terra.com.br), a revista eletrônica do Portal Terra. Seu primeiro romance foi A Corrida do Rinoceronte, publicado em 2006 pela Devir, que também lançou o seu segundo livro de contos, A Sombra dos Homens (2004).

UM LANÇAMENTO




Conselho Municipal da Cultura terá última reunião do ano

Os conselheiros estão convocados a participar da 6ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (10), às 19h, no Hotel Alta Reggia.

O Conselho Municipal da Cultura reúne-se nesta quinta-feira (10), às 19h, no Hotel Alta Reggia, para uma avaliação dos editais do Fundo Municipal da Cultura e do Mecenato Subsidiado, modalidades do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura. Esta será a 6ª reunião ordinária do atual conselho, que encerra o seu mandato no dia 24 de janeiro de 2010.

Os atuais membros foram os primeiros a compor o Conselho de Cultura, instituído pelo prefeito Beto Richa, para atender a uma importante reivindicação da classe artística. Os membros tomaram posse em fevereiro de 2008, depois de um processo democrático de escolha dos representantes. Os titulares e suplentes foram indicados por vários sindicatos e associações artísticas, pela Câmara Municipal de Curitiba, pela Fundação Cultural de Curitiba, por outros órgãos da administração municipal e também pela comunidade organizada. Cada regional da cidade também elegeu um representante.

Nesse período, o conselho, como órgão consultivo, foi chamado a discutir vários assuntos, como a implantação dos pontos da Rede de Cultura (MinC) em Curitiba, a escolha de representantes da comunidade artística e da sociedade civil para as comissões do Mecenato Subsidiado e do Fundo Municipal da Cultura, e a elaboração do regimento da Conferência Municipal de Cultura. No início do próximo ano, a Fundação Cultural fará um novo processo de escolha dos integrantes para mais dois anos de mandato.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Arquivo Nacional promove encontro sobre preservação de acervos sonoros

Arquivo Nacional promove encontro para discutir acervos sonoros


Será realizado, no Arquivo Nacional, no dia 09 de dezembro próximo, às 9h30m, o Encontro de Preservação: Coleções Sonoras, uma parceria entre o Arquivo Nacional e o Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getúlio Vargas.

O objetivo do evento e divulgar a metodologia criada pelas duas instituições para o trabalho de diagnóstico, higienização e digitalização de acervos sonoros, visando sua preservação, contribuindo ainda para a troca de experiências que ajudem a padronizar os procedimentos técnicos e de gerenciamento mais adequados.

Segundo, Tulio Saeta, técnico do Grupo de Planejamento em Preservação do Arquivo Nacional, “a intenção é promover um encontro de profissionais e colecionadores envolvidos nas diversas etapas de processo de formação e preservação de coleções sonoras”.

Encontro de Preservação: Coleções Sonoras
Local: Arquivo Nacional
Praça da República, 173
Centro
Tel: 2179-1273

Horário: 9h30m às 17h
Entrada franca

Lançamento do Livro Eternamento Michael em mangá


clique para ampliar

Camerata apresenta obra inédita baseada na saga dos irmãos Villas-Boas


A Camerata Antiqua de Curitiba, em seu último concerto do ano, faz a estreia mundial da composição de Hudson Nogueira sobre os sertanistas brasileiros. A regência é de Marcelo Jardim.

A Camerata Antiqua de Curitiba encerra a temporada de 2009 com duas apresentações neste fim de semana, que têm como principal atração a estreia mundial da composição “Os sertanistas brasileiros – A saga dos irmãos Villas-Boas”, de Hudson Nogueira. Sob a regência de Marcelo Jardim, a obra faz parte do repertório do concerto que acontece nesta sexta-feira (11), às 20h, e sábado (12), às 18h30, na Capela Santa Maria. A temporada de concertos da Camerata contou com o patrocínio da Volvo.

A composição escrita por Hudson Nogueira, que figura entre os mais talentosos compositores brasileiros, com músicas executadas e gravadas em todo o mundo, é baseada no livro “Almanaque do Sertão”, de Orlando Villas-Boas. A versão musical está dividida em quatro movimentos: “Almanaque do sertão”, “História de visitantes, sertanejos e índios”, “Xingu, os índios e seus mitos” e “O último Kuarup”. O primeiro movimento é para orquestra (cordas, percussão e piano), o segundo para orquestra e solistas (soprano e barítono), o terceiro para orquestra e coro, finalizando com o Kuarup, ritual fúnebre dos índios do Xingu, para coro, orquestra e solistas.

Assim como o livro, a versão musical procura mostrar a história dos dois sertanistas, grandes defensores da criação de reservas e parques indígenas na região do Xingu. Na década de 1940, eles tomaram parte da expedição Roncador-Xingu, que tinha o objetivo de percorrer a região do oeste brasileiro, ainda inexplorada, com abertura de estradas e construção de campos de pouso de emergência, visando à defesa territorial. Nessa empreitada, os irmãos Villas-Boas tiveram contato com povos indígenas ainda hostis e de grande diversidade cultural.

Hudson Nogueira (1968) traduziu a saga dos irmãos indigenistas depois de compor obras e escrever arranjos para diferentes formações, inclusive para grupos e cantores de música popular brasileira. Escreveu arranjos para Nana Caymmi, Ivan Lins, Toquinho, Gilberto Gil, Moraes Moreira, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra de Sopros Brasileira, Orquestra Paulista e Banda Sinfônica da CSN, entre outros artistas e grupos. Compôs obras originais para orquestras brasileiras e americanas, algumas delas editadas no Japão, Europa e Estados Unidos.

Brasileiros – O programa do último concerto da Camerata, neste ano, ainda contempla outros compositores brasileiros. O grupo executa a “Sinfonia para Orquestra de Cordas”, de Sérgio Di Sabbato (1955), compositor carioca detentor de vários prêmios. Suas obras são executadas em várias partes do mundo. A sua Sinfonia para Cordas teve seis apresentações no Brasil e no exterior, durante um ano. Sua obra possui características rítmicas marcantes, com forte influência de compositores como Bartók, Guerra-Peixe, Camargo Guarnieri e Ravel. Completa o programa a Missa em Dó menor, para coro misto, orquestra de cordas e órgão, de Henrique Oswald (1852-1931).

O regente Marcelo Jardim também está entre os mais atuantes da cena musical brasileira. Nascido no Rio de Janeiro, onde estudou e se formou, ele é atualmente diretor artístico da Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes e diretor musical da Orquestra de Sopros da UFRJ. Como regente e arranjador, apresenta-se regularmente ao lado de nomes da música brasileira e internacional, como Ivan Lins, Gilberto Gil, Toquinho, Beth Carvalho, Moraes Moreira, Nana Caymmi e Grupo Boca Livre. Atua como coordenador técnico do Projeto Edições de Partituras para Bandas, bem como professor nos Painéis de Música para Bandas, ambos promovidos pela Funarte. A convite da Yamaha latino-americana, vem atuando como regente e palestrante de seminários, realizados na América do Sul.


Serviço:

Camerata Antiqua de Curitiba – concerto de encerramento da temporada 2009, sob regência de Marcelo Jardim

Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro)

Data: dias 11 e 12 de dezembro de 2009. Sexta-feira, às 20h; sábado, às 18h30

Ingressos: R$ 10 ou R$ 5 (mais um quilo de alimento não perecível / promoção não cumulativa)

Show do Brasileirinho lança um olhar musical pelo país


As tradições, a natureza e os personagens do Brasil constituem o pano de fundo do espetáculo que o coral infantil apresenta neste fim de semana.

O Teatro do MON – Museu Oscar Niemeyer recebe o Coral Brasileirinho, grupo musical da Prefeitura de Curitiba, para a apresentação do show “Viva o Brasil”, neste fim de semana. As sessões acontecem às 18h de sábado (12) e às 16h de domingo (13), proporcionando ao público um passeio musical pelo interior do Brasil. O repertório reúne composições de Chico Buarque, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Luiz Gonzaga, Tom Jobim, André Abujamra, Joyce e Hélio Ziskind, entre outros nomes que traçam um panorama da natureza e das tradições do país.

O novo espetáculo do Brasileirinho promete emocionar pela musicalidade das 26 crianças que formam o grupo. Com idades que variam de 8 a 13 anos, os cantores atuam sob a direção artística de Milton Karam e Helena Bel e lançam no palco um olhar sobre a música que ilumina as regiões brasileiras afastadas dos grandes centros urbanos. O programa foi elaborado dentro dos temas “Lembranças do Interior / O Trem”, “Festas, Tradição, Costumes”, “Crença e Fé”, “Lendas e Mitos”, “Pessoas e Lugares”, “Campo / Rural” e “Natureza”.

Os integrantes do Coral Brasileirinho são Bárbara Torres, Bruno Geronymo, Cássia Rodrigues, Christian Freitas, Cristina Martins, Dara von Doorn, Emanuelle Ribeiro, Enzo Amaral, Francisco Wolf, Gabriel Martins, Gersino Ribeiro, Giulia Gaio, Izabela Cruz, Jade Faria de Alice, José Eduardo Costa, Júlia de Oliveira, Luana Karam, Luana Akemi Leite, Luara Albuquerque, Maria Luiza Vourakis, Nathan Silva, Oruê Brasileiro, Rafaela Silva, Tábatha Colossi, Thaís Hungria e Vinícius Ruiz. O show deste fim de semana conta com a participação dos músicos Cristina Castro Loureiro (piano e teclado), Fabiano Silveira “Tiziu” (violão), Rogério Gulin (viola caipira), Gabriel Schwartz (flauta), Bruno Karam (baixo elétrico) e Johnny Dionysio (bateria).

O coral – Fundado em outubro de 1993, o Coral Brasileirinho desenvolve a proposta de recriar a canção popular urbana brasileira, por meio de arranjos que valorizam o potencial cênico das composições. O coral canta e interpreta cenicamente os personagens das canções, utilizando adereços e cenários que emprestam mais vida e colorido ao espetáculo.

No repertório do Brasileirinho, desenvolvido ao longo de seus 16 anos de existência, estão músicas que resgatam grandes compositores populares do passado, entre eles Noel Rosa, Sinhô, Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Lamartine Babo e Adoniran Barbosa, ao lado de obras de Vinícius de Moraes, Toquinho, Taiguara, Gonzaguinha, Fátima Guedes, Arnaldo Antunes, Caetano Veloso, Chico Buarque, Sá e Guarabyra e muitos outros. Também há espaço para autores locais, como Osiel Fonseca e Milton Karam.

Com um histórico de 12 espetáculos temáticos, o Brasileirinho acumula em seu repertório mais de 120 canções brasileiras, com ritmos, estilos e gêneros bem diferentes. Das mais de 145 apresentações do coral, foram marcantes as realizadas em 1995, no Teatro Amazonas, em Manaus. No mesmo ano, o grupo participou do show que comemorou os 30 anos de carreira de Toquinho, merecendo o convite do compositor para gravar uma das faixas do disco Canção dos Direitos da Criança, lançado em 1997.

Em dezembro de 1996, o Coral Brasileirinho lançou seu primeiro disco, mas o talento dos jovens cantores também está registrado em participações nos CDs Curitiba Canta o Natal e Canções Curitibanas, lançados respectivamente em 1995 e 1997, pela Fundação Cultural de Curitiba, e nos CDs do 8º e 9º Encontro de Corais do Sesc da Esquina (1997 e 1998).

Em setembro de 2008, o Brasileirinho foi convidado a integrar a turnê do projeto musical Life is a Loop, comandado pelo DJ curitibano Rodrigo Paciornik. A participação do coral aconteceu em projeções de imagens e sons do grupo – gravados em estúdio, em um show especialmente preparado para o projeto –, durante as apresentações do espetáculo que percorreu o Brasil e depois foi levado aos Estados Unidos.

Os diretores – Responsável pela direção cênica do Coral Brasileirinho, o arquiteto e compositor Milton Karam criou o grupo em 1993, juntamente com a arte-educadora Simone Cit, a convite do Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba (CMPB), uma das unidades da Prefeitura Municipal. Naquele espaço também chefiou o Setor de Divulgação e Produção Musical, de 1995 a 2002. Vencedor do 1º Festival da Canção Ecológica do Paraná (1996), Milton ministrou cursos de Coral Infantil em várias edições da Oficina de Música de Curitiba e do Festival de Inverno de Antonina (PR).

O expressivo repertório de canções infantis do compositor conquistou diversas escolas de Curitiba, destacando-se a produção iniciada em 2001, em parceria com a Escola Trilhas, com mais de 90 canções registradas em seis CDs. O penúltimo disco, Da Boca Pra Fora, lançado em 2006, foi semifinalista do Prêmio Tim de Música-2007. O CD Olha Só Quem Vem Aí, de 2005, com canções para o Instituto Educacional Stagium, de Diadema (SP), foi recomendado pelo compositor Toquinho e sua produtora Circuito Musical.

A cantora e violinista Helena Bel, que responde pela direção musical do Coral Brasileirinho, é formada em Música pela Faculdade de Artes do Paraná, com especialização em Educação Musical/Coral. Como cantora, já participou de vários grupos vocais e cênicos e, atualmente, integra O Tao do Trio, com destaque nacional.

No seu currículo consta o primeiro lugar no Concurso para Intérpretes de MPB do SESC da Esquina (1993), além da criação do 1º Concurso Artístico Infanto-juvenil do projeto Karatê Piá no Esporte. Como violinista, Helena Bel foi spalla na Orquestra do Conservatório de MPB de Curitiba, de 1992 a 2001, além de atuar como regente assistente da Orquestra À Base de Corda, na sua primeira formação com cordas de arco, grupo no qual hoje participa como violinista. Também é professora do Conservatório de MPB, desde 1996, e da Escola de Música Suzuki.

Repertório do espetáculo “Viva o Brasil” (por temas):

LEMBRANÇAS DO INTERIOR / O TREM

Roupa nova – Milton Nascimento e Fernando Brant

FESTAS, TRADIÇÃO, COSTUMES

Gírias do norte – Jacinto Silva e Onildo de Almeida

CRENÇA E FÉ

Procissão - Gilberto Gil

Calix Bento – Tavinho Moura

Pecadinhos – Zeca Baleiro e Tata Fernandes

LENDAS E MITOS

Saci – Guinga

PESSOAS E LUGARES

A vida do viajante – Luiz Gonzaga e Hervê Cordovil

Tristeza do Jeca – Angelino de Oliveira

Tu tu tu Tupi – Hélio Ziskind

Martim Parangolá – André Abujamra

Você vai gostar – Elpídio dos Santos

CAMPO / RURAL

Assentamento – Chico Buarque

Disparada – Geraldo Vandré e Théo de Barros

Curioso – Joyce Moreno e Marcos Caetano Ribas

NATUREZA

Correnteza – Tom Jobim e Luiz Bonfá

Vou navegar pelo rio – Milton Karam

Passaredo – Francis Hime e Chico Buarque


Serviço:

Espetáculo “Viva o Brasil”, com o Coral Brasileirinho

Datas e horários: dia 12 de dezembro (sábado), às 18h; dia 13 de dezembro de 2009 (domingo), às 16h

Local: Teatro do Museu Oscar Niemeyer – MON (Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico)

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (para estudantes, pessoas com idade acima de 60 anos e para quem levar um quilo de alimento não perecível / promoção não cumulativa)

Informações: (41) 3321-3208