sábado, 27 de outubro de 2012

Cultura de Arnaldo Antunes

Cultura

de Arnaldo Antunes

Ilustrações de Thiago Lopes
No de Paginas: 48



Não se tem muito o que falar. Cultura é um dos melhores lançmentos de infanto juvenil do ano!
( E.C.)


Cultura estimula a aprendizagem visual. Sem radicalizar, Arnaldo Antunes interpreta e transforma palavras e rearranja significados.

Nas ilustrações de Thiago Lopes que interpretam o poema há cores e formas insinuando o que as palavras não dizem.








LANÇAMENTO

Feira do livro de Porto Alegre

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Inscrições abertas para projeto “Esculturas Andantes”, na Virada




Quem quiser participar do projeto “Esculturas Andantes”, na Virada Cultural, nos dias 10 e 11 de novembro, tem até o dia 5 de novembro para se inscrever. O projeto, que acontecerá no Centro de Criatividade de Curitiba, tem o corpo como suporte e dá ênfase à inovação visual, técnica ou performática conseguida pela integração entre design, arquitetura, engenharia e arte. Os trabalhos serão produzidos durante a Virada, permitindo ao público assistir aos diversos processos de desenvolvimento artístico das esculturas confeccionadas com materiais recicláveis.

Uma parceira entre o Clube de Criação do Paraná e a Fundação Cultural de Curitiba, o projeto é aberto à participação de estudantes e profissionais das mais diversas linguagens que devem se organizar em equipe de 3 a 6 pessoas. As inscrições podem ser feitas no site: ccpr.org.br. O número máximo de equipes é doze.  O início da confecção das peças será no dia 9 de novembro, às 19h, com apresentação dos parceiros, equipes inscritas e orientadores, que poderão ser voluntários interessados no projeto.

Ainda no dia 9, as equipes fazem o reconhecimento do espaço e materiais disponíveis. Elas devem providenciar o material complementar necessário para execução do trabalho. A ocupação dos ambientes é definida por sorteio, assim como a ordem do desfile final com manequins, que acontece no dia 11, às 16h. Após o desfile, as obras ficam expostas no Centro de Criatividade, durante uma semana.

Esculturas no corpo e cabelo

Simultaneamente ao evento, estão agendadas duas oficinas: uma de cabelo como escultura, com Ivaldo Lima, e outra de maquiagem de corpo, com Grisiela Ribeiro. Algumas fotos de Vanessa Becker, sobre os trabalhos dos dois artistas, feitas para o livro Contraste, estarão expostas no Centro de Criatividade, durante a Virada Cultural. 

A produção do livro foi bastante demorada e trabalhosa. Os cabelos são todos verdadeiras esculturas. A pintura da pele foi feita com Air Brush (pincel de ar). A técnica utiliza uma pequena pistola com um reservatório para a tinta ligada a um compressor de ar através de uma mangueira, pulverizando a tinta numa superfície de forma homogênea e criando efeitos esfumados. Como é um equipamento de precisão e agilidade, garante à maquiagem uma perfeição e aparência natural. Nos Estados Unidos, o Air Brush foi utilizado no cinema para criar efeitos especiais e para embelezar atores, atrizes e modelos.

As modelos tiveram a pele pintada na cor preta numa intenção de contrastar, transformar a realidade em arte. O trabalho incluiu muita pesquisa e dedicação de toda a equipe. Cada sessão de foto levou pelo menos um dia. As mesmas técnicas registradas nas fotos da exposição será aprendida nas oficinas

As inscrições também são feitas pelo site ccpr.org.br, até o dia 5 de novembro. Cada oficina tem cinco vagas. Os alunos poderão acompanhar o trabalho de Ivaldo e Grisiela em cinco manequins que, em seguida, também participam do desfile final.

“Alguns manequins vão desfilar com obras nos cabelos, rostos e corpos. Outross vão vestir as peças  confeccionadas, com material reciclável, pelas equipes inscritas. Verdadeiras esculturas andantes, transcendendo os limites, rompendo barreiras, trazendo ainda mais arte para o corpo que em si já é naturalmente arte”, afirma a diretora de Ação Cultural Janine Malanski.





Serviço:

Inscrições para o projeto Esculturas Andantes

Inscrições para oficinas com Ivaldo Lima e Grisiela Ribeiro

Data: até 5 de novembro (pelo site ccpr.org.br)

Valor: gratuito


O Avião dos Sonhos de Heinz Janisch

O Avião dos Sonhos                

   de Heinz Janisch

   com Søren Jessen

    20x28 cm.
    32 páginas
    4x4
  

           
           
           
           
           
           
      O LIVRO    
      Samuel e eu passamos nossas tardes sentados em um banco. Não parece muito emocionante, mas é, posso garantir.

Você costuma encontrar por aí piratas, baleias voadoras ou lesmas-turbo? Nós encontramos todos os dias!

     O AUTOR
         
      Heinz Janisch nasceu em 1960 na Áustria. Publicou muitos livros tanto para crianças quanto para jovens que já foram traduzidos para mais de 12 países, inclusive para o Brasil. Recebeu diversos prêmios como:

Prêmio Poesia para crianças - Áustria, Austrian.

   
           O ILUSTRADOR
      Nasceu em Sonderborg, Dinamarca, em 1963. Em 1990 publicou seu primeiro titulo, um livro infantil chamado Dino rejser til byen. A partir dai recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais – Itália, Áustria, Estados Unidos – como autor e ilustrador. Suas obras foram publicadas em vários paises, como Espanha, Coreia e China.



Exposição de Arte de Ecodesign de Stella Nanni e Eli Tosta marcam inauguração da nova Toyota Nippokar nesta segunda (29)



Peças produzidas com matérias primas naturais e ecoresina do biodiesel poderão ser conferidas de 30 de outubro a 5 de novembro na Nippokar Barão de Itapura

Beleza, inovação tecnológica e sustentabilidade se misturam na Exposição de Arte de Ecodesign das artistas plásticas Stella Nanni e Eli Tosta, que será aberta nesta segunda (29) para convidados e imprensa durante a inauguração da nova Toyota Nippokar da avenida Barão de Itapura, em Campinas.  A expo, que reúne cerca de vinte peças produzidas com resíduo florestal, ecoresina derivada de biodiesel e pigmentos luminescentes, poderá ser conferida pelo público gratuitamente no local de 30 de outubro a 5 de novembro (menos aos domingos), das 7 às 19 horas.

“A ideia desta exposição é apresentar obras de arte que unem beleza à sustentabilidade, já que são produzidas com o passivo ambiental, ou seja, matérias primas que vêm da natureza sem agredi-la e que utilizam tecnologias limpas, sem gerarem resíduos ou componentes tóxicos”, pontua a campineira Stella Nanni, bastante conhecida por seus quadros expressionistas e hiperrealistas e apontada como herdeira artística de seu tio-avô, o escultor Victor Brecheret

 As peças são produzidas com fibras naturais, tecidos vegetais, sementes, folhas desidratadas, capim dourado e resinas vegetais. Além disso, duas novidades. A primeira é uma ecoresina de glicerina bruta, produzida a partir de resíduo do biodiesel – descoberta de duas pesquisadoras da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A segunda é o ecolume, que se constitui de pigmentos fotoluminescentes à base de terra rara. O material, desenvolvido e patenteado por Stella Nanni, absorve luz natural e depois emite a própria luminenscência. “Depois de exposto ao sol ou luz artificial por vinte minutos, ele brilha por 12 horas seguidas”, explica.

Além das peças exclusivas, Stella e Eli Tosta também desenvolvem em larga escala obras que mesclam arte e funcionalidade, como relógios e bombonieres no formato de frutas típicas brasileiras, como opção fina e sofisticada normalmente adquirida por empresas e instituições como presentes. “Neste sentido já fomos procuradas por grandes multinacionais e empresas brasileiras, e até mesmo por missões diplomáticas, que buscam na arte uma opção para mimosear parceiros e homenageados”, diz.

O trabalho de Stella e Eli também tem um lado social, envolvendo 1900 comunidades carentes brasileiras.  “Quando desenvolvemos um produto ou matéria prima, como as folhas esqueletizadas, por exemplo, capacitamos pessoas destas comunidades para produzi-lo, de modo que estas pessoas passam a ter a opção de uma nova atividade  que colabore em seu sustento”, conta Stella.

Espaço para a cultura na Nippokar – Rogério Gonzaga, diretor da Toyota Nippokar, conta que a iniciativa de sediar a exposição de Stella Nanni e Eli Tosta se deu em virtude da identificação entre o perfil das obras e da própria Toyota.

“A Toyota é mundialmente reconhecida por sua preocupação ecológica e dedicação à sustentabilidade. Tanto que a fábrica do Toyota em Sorocaba é totalmente ecológica. Aliar beleza, design e sustentabilidade é algo que tem a cara da Toyota e desta nova loja que estamos abrindo nesta segunda, então em nosso entender essa exposição não poderia ser em outro lugar”, diz.

Gonzaga acrescenta ainda que a Exposição de Arte de Ecodesign pode ser apenas a primeira de muitas na Nippokar. “Estamos avaliando a possibilidade de ter um espaço cultural permanente para a realização de exposições diversas e ações culturais. Em breve devemos ter notícias a este respeito”, revela.

Serviço

Exposição de Arte de Ecodesign de Stella Nanni e Eli Tosta
Beleza, inovação tecnológica e sustentabilidade em cerca de 20 peças produzidas com resíduo florestal, ecoresina derivada de biodiesel e pigmentos luminescentes.
Quando? De 30 de outubro a 5 de novembro de 2012, diariamente das 7 às 19 horas (menos aos domingos). Entrada franca.
Onde? Nova unidade da Toyota Nippokar na Avenida Barão de Itapura, 2096, Campinas.


Eli Tosta, artista plástica ,desenvolve há 16 anos com o Ateliê Brasil, um trabalho com produtos brasileiros de design de alta qualidade e valor agregado. o foco principal estava na prática do comércio justo, capacitando e desenvolvendo novos produtos que promovem a geração de renda e a sustentabilidade em várias comunidades de todo o Brasil.  Mato-grossense, Eli é um grande nome da arte contemporânea brasileira e já expôs suas telas no Museu do Louvre, em Paris, e na Bienal de Milão, em 2007. A projeção internacional foi conquistada graças a muito trabalho e uma inspiração ímpar: as técnicas aprendidas em um sem-número de viagens à Amazônia, onde aprendeu com índios e caboclas como extrair pigmentos da natureza e técnicas que usam elementos como cascas de árvores, folhas e cristais brasileiros.

Stella Nanni, artista plástica, tem em seu hall de colecionadores nomes como Julio Bozano, Jorge Gerdau Johannpeter, André Lara Rezende, Ronaldo Nazário (Fenômeno), Doda, Athina Onassis e outros admiradores de países como do Chile, Argentina, México, Portugal, Bélgica, Luxemburgo e Itália.  Já realizou diversas exposições coletivas e individuais, no Brasil e no exterior, com destaque para: Pope Gallery, em Barcelona, 2003; Academia L’Estudi, Bracelona 2003; Atelier D’Emanuelle, Liege, Belgica 2004; coletiva “Brasil em Movimento” embaixada do Brasil na Belgica, Bruxelas, 2004; Trajetória, em Monte Carlo, Mônaco, 2011. Foi representante no Brasil do International Museum of Women, EUA, realizando ações (workshops de arte, dança e culinária) que aconteceram no mundo inteiro em 2006 como parte do projeto Imagining Ourselves, junto à mulheres de comunidades carentes. Trabalho de Stella foi publicado no livro do Imagining Ourselves, IMOW, Museu Internacional da Mulher, San Francisco, EUA, 2006.

Editora 34 e Centro Universitário Maria Antonia promovem Encontros de Literatura Russa




com Jerusa Pires Ferreira, Paulo Bezerra, Bruno Gomide, Arlete Cavaliere, Noé Policarpo Polli, Denise Sales, Yulia Mikaelyan, Fátima Bianchi, Irineu Perpétuo,

Cide Piquet, Lucas Simone, Cecília Rosas, Graziela Schneider, Daniela Mountian e Elena Vássina



De 07 de novembro a 05 de dezembro

Quartas-feiras, às 20h (intervalo de 15 min entre as mesas)

Centro Universitário Maria Antonia (Rua Maria Antonia, 294 - 3º andar / Salão Nobre)

Entrada franca

Capacidade da sala: 90 lugares

Retirar senhas 30 min antes



Comemorando seus 20 anos, a Editora 34 promove, em parceria com o centro Universitário Maria Antonia, uma série de palestras e debates sobre literatura russa e tradução, sempre às quartas-feiras, às 20h, entre os dias 07 de novembro e 05 de dezembro de 2012.



Participarão dos encontros alguns dos principais tradutores do russo em atividade no país, além de editores da 34. Os convidados falarão sobre as obras e a experiência de traduzir autores como Fiódor Dostoiévski, Nikolai Gógol, Vladimir Maiakóvski, Nikolai Leskov, Ivan Turguêniev e Andrei Platónov, e discutirão a importância de valorizar o papel do tradutor e de desenvolver um trabalho cuidadoso de edição, no intuito de proporcionar ao leitor textos dignos das obras originais.



No primeiro dia do evento, haverá uma homenagem a Boris Schnaiderman, responsável pela criação do primeiro curso universitário de literatura russa no país e também pioneiro na tradução de autores russos no Brasil.



Estão em preparação novos títulos da Coleção Leste, que chegarão ao mercado ao longo dos Encontros de Literatura Russa. Dentre as novidades estão Rúdin, de Ivan Turguêniev, O mistério-bufo, de Vladímir Maiakóvski, e duas novas obras de Fiódor Dostoiévski: A aldeia de Stepántchikovo e seus habitantes, ilustrado por Darel Valença Lins e traduzido por Lucas Simone e Dois sonhos: O sonho do titio e Sonhos de Petersburgo em verso e prosa (tradução, posfácio e notas de Paulo Bezerra). No dia 05 de dezembro, Paulo Bezerra encerra o ciclo com palestra sobre Fiódor Dostoiévski, seguida por cessão de autógrafos e coquetel de encerramento.

Programação:



07 de novembro

Homenagem a Boris Schnaiderman: Jerusa Pires Ferreira, Bruno Gomide e Paulo Bezerra

Coquetel de abertura



14 de novembro

O teatro na literatura russa: Arlete Cavaliere

Nikolai Leskov: Noé Policarpo Polli e Denise Sales



21 de novembro

Andrei Platónov: Bruno Gomide e Yulia Mikaelyan

Ivan Turguêniev: Fátima Bianchi e Irineu Perpétuo



28 de novembro

A relação entre editor e tradutor: Cide Piquet

Jovens tradutores do russo: Lucas Simone, Cecília Rosas, Graziela Schneider, Daniela Mountian e Elena Vássina

05 de dezembro

Fiódor Dostoiévski: Paulo Bezerra

Coquetel de encerramento


Encontros de Literatura Russa


com Jerusa Pires Ferreira, Paulo Bezerra, Bruno Gomide, Arlete Cavaliere, Noé Policarpo Polli, Denise Sales, Yulia Mikaelyan, Fátima Bianchi, Irineu Perpétuo, Cide Piquet, Lucas Simone, Cecília Rosas, Graziela Schneider, Daniela Mountian e Elena Vássina



De 07 de novembro a 05 de dezembro

Quartas-feiras, às 20h ( intervalo de 15 min entre as mesas)

Entrada franca

Capacidade da sala: 90 lugares

Retirar senhas 30 min antes



Centro Universitário Maria Antonia
Rua Maria Antonia, 294
3º andar - salão nobre



informações

11 3123 5200

A Fome do Lobo de Cláudia Maria de Vasconcellos

A Fome do Lobo

de Cláudia Maria de Vasconcellos

Ilustrações de Odilon Moraes


O lobo é um bicho que impõe respeito. Um lobo faminto então, nem se fale. A fome do lobo é a história de um lobo que acordou com fome, com muita fome, e saiu pela floresta decidido a comer o primeiro que cruzasse o seu caminho. Mas esta fera só não podia imaginar que fazer uma simples refeição seria tão complicado.

Porque no seu caminho encontrou bichos espertos que, com um pouco de lábia, conseguiram tapeá-lo. Assim, A fome do lobo é um conto que tem inspiração em histórias antigas como Os três porquinhos, histórias que mostram os mais fracos argutamente enganarem e vencerem o vilão, mas vai além. Pois essa aqui é uma história de conciliação: ao fim e ao cabo, o que dissolve a tensão e encerra tudo num grand finale não é a astúcia, mas a bondade. Imagine que este lobo faminto - e cada vez mais feroz -, de tanto caminhar, chegue à sua casa, e entre na sua sala. O que você faria?

O que faria a sua família? A avó da narradora de A fome do lobo tem uma sacada incrível, mas para conhecê-la é preciso que você leia essa história.
LANÇAMENTO





quinta-feira, 25 de outubro de 2012

GONZAGUINHA E GONZAGAO UMA HISTORIA BRASILEIRA

GONZAGUINHA E GONZAGAO

UMA HISTORIA BRASILEIRA

de REGINA ECHEVERRIA 


Ano: 2012
Páginas: 432
Dimensões (A x L x P): 23,00cm x 16,00cm x 2,00cm


A biografia conjunta de Luiz Gonzaga (1912-1989) e de Gonzaguinha (1945-1991) arrancou aplausos entusiásticos do público que lotou o Cine Odeon. Gonzaga - De pai pra filho vai estrear no dia 23 de outubro. Antes, no dia 10, vai ganhar sua primeira pré-estreia nacional, que acontecerá no Recife. A história do músico pernambucano nascido em Exu, e da conturbada relação que teve com o filho, o cantor Gonzaguinha, que nasceu no Rio, é o eixo principal do filme. O roteiro surgiu de um argumento de Maria Hernandez e foi escrito por Patrícia Andrade, a principal parceira de Breno Silveira. O jornalista recifense George Moura, roteirista do programa Por toda minha vida, da TV Globo, também colaborou na confecção da história. A fonte principal é a biografia Gonzaguinha e Gonzagão - Uma história brasileira, de Regina Echeverría.

O LIVRO
Um vozeirão característico. Chapéu de couro e sanfona em punho. Antes de qualquer adjetivo, tinha orgulho de ser o 'Rei do Baião'. Já seu filho, um garoto sofrido, cresceu nas vielas de um morro, sem o amor de pai e mãe, mas dono de um coração puro e alma de artista. Com diferenças gritantes de personalidade, postura política e comportamento, o entendimento entre pai e filho só se daria após muitos anos de traumas, dores e enfrentamentos. Foi somente no final de 1979, no show Vida de viajante, que Gonzaguinha e Gonzagão enfim se apresentaram juntos, selando uma amizade que duraria até o fim de suas vidas. Durante esse período, mais de vinte horas de conversa entre os dois foram registradas. Foi da audição dessas fitas que essa biografia tomou forma. Uma história conturbada e trágica, mas de um amor profundo entre pai e filho, que faz vibrar o imaginário popular.



A AUTORA
Regina Echeverria é jornalista profissional desde 1972. Trabalhou nos jornais O Estado de S.Paulo, Jornal da Tarde, Folha de S.Paulo e nas revistas Veja, IstoÉ, Placar, Caras e A Revista. Publicou os livros: Furacão Elis (1985), Cazuza, só as mães são felizes (1997), Cazuza, preciso dizer que te amo (2001), Pierre Verger, um retrato em preto e branco (2002), Mãe Menininha do Gantois, uma biografia (2006) – os dois últimos em parceria com Cida Nóbrega. Ainda: Gonzaguinha e Gonzagão, uma história brasileira (2006) e Sarney, a biografia, lançado pela LeYa em 2011.
Trechos da entrevista da jornalista Regina Echeverria sobre a biografia Gonzaguinha e Gonzagão para a Alltv no dia 22/11/2006.




Gonzaguinha e Gonzagão




RELANÇAMENTO DA









O Enigma do Morango de Joanne Fluke

O Enigma do Morango

de Joanne Fluke

Páginas: 232


O segundo suspense da série Hannah Swensen Mysteries deixará os leitores realmente satisfeitos e ainda mais famintos por aventuras da famosa confeiteira de Lake Eden. Em seu primeiro suspense culinário, O Mistério do Chocolate, Hannah Swensen, a famosa confeiteira de Lake Eden ecorajosa detetive amadora, provou que, quando se trata de um crime, nada é mais doce do que uma mulher que sabe realmente como investigar os fatos. Agora, a heroína ruiva e de comentários mordazes está de volta, como jurada de um concurso onde a competição é realmente de matar. *** Hannah estava animada com o sucesso que Lake Eden poderia fazer depois do primeiro concurso anual de sobremesas, e claro, isso incluia aumentar as vendas de sua confeitaria Jarro de Cookies. Mas o que ela não esperava era encontrar o treinador, e colega de juri do concurso, Boyd Watson, morto enquanto comia um de seus deliciosos bolos. Determinada a não deixar a reputação de suas sobremesas fosse colocada em risco e disposta a ajudar a amiga Danielle, esposa de Watson, Hannah começa uma investigação que parece cada vez mais perigosa enquanto a lista de suspeitos do crime não para de aumentar.


Joanne Fluke entrevistada no Book Trailer  fala sobre a mistura de receitas e crimes



LANÇAMENTO DA









Um chinês de bicicleta Título Original: Un chino en bicicleta de Ariel Magnus Tradutor: Marcelo Barbão


Um chinês de bicicleta

Título Original:     Un chino en bicicleta

de     Ariel Magnus

Tradutor:     Marcelo Barbão


    
Páginas:     280
Formato:     16 x 23 cm


O LIVRO
Em Um chinês de bicicleta, o leitor descobre uma Buenos Aires diferente do centro cosmopolita comumente retratado. O humor típico de Ariel Magnus permeia a obra e nos apresenta Ramiro e Li, dois homens perdidos na vida, metáforas do fracasso e do desespero de toda uma geração que “sofre” a modernidade. Da soma dos dois e de tantos outros, uma narrativa quase antropológica, divertida, vertiginosa e voraz, na qual a visão do outro nunca nos pareceu tão real e, ao mesmo tempo, surreal.

O chinês Li é acusado de incendiar lojas de móveis em Buenos Aires. Uma das testemunhas do julgamento é o portenho Ramiro Valestra, técnico em informática, meio gordinho, sardento e narigudo. Sua vida muda por completo quando é sequestrado pelo oriental durante a fuga em pleno tribunal. Deixará para trás uma mãe alcoólatra, um computador e o carregador de seu iPod, e será levado para o bairro chinês de Buenos Aires.

A partir desse momento, a imersão de Ramiro na desconhecida cultura chinesa pelas ruas de sua cidade natal será completa. O que se vê é um retrato muito especial e um tanto surrealista de um mundo dentro de outro, de uma cultura dentro de outra, e um choque cultural tão comum quanto incomum.

Durante o sequestro (muito estranho, pois ele tem liberdade para andar pelas ruas do bairro), Ramiro percebe que pode começar uma vida nova, longe de seu passado, da ex-namorada judia, da mãe que está sempre bebendo e não o reconhece e do trabalho monótono. As relações entre os personagens serão a chave para isso e para a revelação da grande verdade sobre Li.


A CRITICA

Um chinês de bicicleta é, sem dúvida, a história mais criativa e bem-humorada sobre a imigração chinesa na Argentina – na verdade, mais criativa e bem-humorada sobre quase tudo.

“Um chinês de bicicleta é um romance engraçado sobre o azar e a sorte, a diversidade e o amor.” - Soles Digital

“O bom humor é uma das marcas registradas de Ariel Magnus.” - La Nación

“Ariel Magnus é, sem dúvida, um dos maiores escritores latino-americanos da atualidade.” - Diário Siglo XXI



O AUTOR

Ariel Magnus
nasceu em 1975, em Buenos Aires. Entre 1999 e 2005, viveu na Alemanha. Lá, estudou Literatura Espanhola e Filosofia enquanto foi professor de Literatura Hispânica na Universidade Humboldt de Berlim. Foi redator para diversos meios de comunicação da Argentina e da América Latina. Colabora regularmente para o suplemento El Ángel de La Reforma (México) e, de vez em quando, para a revista La Mujer de Mi Vida e o jornal Taz, da Alemanha. Publicou também os romances Sandra, La abuela, Muñeca e Cartas a mi vecina de arriba. Um chinês de bicicleta é sua estreia no Brasil e ganhou por unanimidade o prêmio La Otra Orilla.




UM LANÇAMENTO





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Diferenças e desigualdades na escola de Marília Pinto de Carvalho (org.)

Diferenças e desigualdades na escola     

de   Marília Pinto de Carvalho (org.)

 
Coleção:     Papirus educação

Nº Páginas:     192

Público Alvo:     Educadores

           

O LIVRO

Nesta coletânea, a tão frequentemente nomeada "diversidade" nos meios educacionais é abordada como desigualdade: diferenças socialmente percebidas que se tornam fonte de hierarquias e injustiças ao longo dos processos de escolarização, para alunos de diferentes níveis de ensino e professores.
Além de reconhecerem a indiscutível relevância das desigualdades socioeconômicas, as autoras atentam para as desigualdades de gênero, as relações raciais e geracionais assim como para os múltiplos entrelaçamentos de hierarquias sociais. Tais olhares permitem também abordar sujeitos por vezes esquecidos nas pesquisas educacionais: os meninos, as pessoas brancas, as professoras de diferentes origens geográficas dentro do país, que se encontram e se desencontram nas regiões "de fronteira".

CONTEÚDO

APRESENTAÇÃO

1. LITERATURA E EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES RACIAIS
Candida Soares da Costa

2. FORMAS DE SER MENINO NEGRO: ARTICULAÇÕES ENTRE GÊNERO, RAÇA E EDUCAÇÃO ESCOLAR
Andréia Botelho de Rezende e Marília Pinto de Carvalho

3. QUANDO OS JOVENS RETORNAM À ESCOLA: OS SENTIDOS DA EJA EM SEUS PERCURSOS BIOGRÁFICOS
Mariane Brito da Costa

4. A VIDA NA UNIVERSIDADE: UM ESTUDO DO COTIDIANO DO "COTISTA" NEGRO DA UERJ
Patricia Costa Pereira da Silva

5. ALUNAS DE ENGENHARIA ELÉTRICA E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO: ESTUDAR, INVENTAR, RESISTIR
Maria Clara Lopes Saboya

6. O BRANCO NAS RELAÇÕES RACIAIS CONSTRUÍDAS NA ESCOLA
Luciana Alves

7. PROFESSORAS DO VALE DO ARINOS: TRAJETÓRIAS DE MIGRAÇÃO
Lori Hack de Jesus e Maria Lúcia Rodrigues Müller


Marília Pinto de Carvalho

possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1985), mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1991) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (1998). Atualmente é Professora Livre Docente da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Pesquisa Educação e Relações de Gênero, principalmente na educação escolar, o trabalho docente nas séries iniciais do ensino fundamental e as diferenças de desempenho escolar entre meninos e meninas. Foi editora responsável pela revista Educação e Pesquisa entre 2004 e 2006 e atualmente é sua editora assistente. É co-coordenadora do Grupo de Estudos de Gênero Educação e Cultura Sexual (EdGES) e da coleção de Educação da Editora Hucitec. É bolsista de produtividade em pesquisa nível 1 pelo CNPq.

Conheça um pouco do que pensa a organizadora do livro

Nós ríamos muito, gritávamos muito,
chorávamos por todas as histórias tristes. Um
espetáculo contínuo da diversidade humana,
[...] as salas de aula são um lugar de observação
da mudança infinita; paixão, lágrimas,
amor, desespero.
(Steedman, 1987,
p. 119, tradução da autora)
Nem sempre as salas de aula da escola primária
são vistas assim. Pelo contrário, a descrição mais
freqüentemente apresentada nas pesquisas educacionais
é de classes enfadonhas, em que atividades
reduzidas a rotinas levam a um vazio emocional, a
uma sucessão mecânica de atos sem significado para
os sujeitos envolvidos. Um olhar mais atento às
crianças, porém, assim como ao esforço do professor
ou professora para manter a rotina e o controle,
revelará que, mesmo em aulas que podem ser
assim descritas, o turbilhão emocional gira silencioso,
aguardando como um vulcão adormecido
uma oportunidade para vir à tona.
Para além de uma abordagem intelectualista
do ensino, que apreende os processos da sala de aula
como mera transmissão — ou não — de saberes, em
que as inter-relações pessoais não teriam importância;
para além ainda de uma imagem do professor
ou professora como alguém que tem tudo sob controle
e executa conscientemente cada passo de seu
trabalho, a sociologia da educação tem contribuído
para uma percepção mais matizada do universo
da sala de aula, onde, afinal, se processa o essencial
do trabalho docente. Philipe Perrenoud (1993),
por exemplo, destaca o improviso, a multiplicidade
de interações simultâneas e desconexas, a multidão
de pequenas decisões a serem tomadas rapidamente,
sem reflexão, para concluir que: “Trabalhamos
com nossas emoções, nossa cultura, nossos gostos
e desgostos, nossos preconceitos, nossas angústias
e desejos, nossos fantasmas de poder ou de perfeições
e, finalmente, nossas entranhas” (Perrenoud,
1993, p. 150).

UM LANÇAMENTO





Esquizofrenia Feminina realiza em outubro as três últimas apresentações dessa temporada



Peça está em cartaz todas as quartas e quintas-feiras, às 21h, no Viga Espaço Cênico, em São Paulo

 A peça Esquizofrenia Feminina chega à reta final, restam apenas três apresentações dessa temporada: dias 25 (quinta-feira) e 31 de outubro (quarta-feira), às 21h, no Viga Espaço Cênico (rua Capote Valente, 1323, Pinheiros, São Paulo), com ingressos a R$ 15,00 e R$ 30,00.

 Imagine Julieta conversando com Afrodite; a Rainha da Dinamarca defendendo Lady MacBeth, Ofélia e Salomé enlouquecendo ou Medeia, Myrrhina e Vera em suas batalhas finais. Agora costure esses diálogos com músicas de autores que retratam a mulher em sua porção mais feminina e terá o espetáculo Esquizofrenia Feminina. Com direção de Danilo Miniquelli, os atores Leandro Dona e Ronaldo Villar, da Cia dos Badulaques, vivem diversas mulheres existentes em suas vidas e em seus corpos. Essas mulheres vão chegando à cena e revelando suas naturezas, como o amor extremo e incondicional, o ódio, a amargura, a complacência, a doçura, a leveza e o pesar.  “Nosso objetivo é levar ao público uma linda homenagem às mulheres, exaltando o quão feminino um homem pode ser. A proposta é ampliar a visão que temos sobre o amor que as mulheres sentem e de que forma elas demonstram esse amor, muitas vezes confundido como loucura”, explica Leandro Dona.

 

Ficha técnica:

ESQUIZOFRENIA FEMININA

Elenco: Leandro Dona e Ronaldo Villar

Direção: Cia dos Badulaques – (núcleo Cia Arte para Dois )

Supervisão: Danilo Miniquelli

Argumento: Cia Arte para Dois

Operador de som e luz: Danilo Miniquelli

Produção e Realização: Cia dos Badulaques (núcleo Cia Arte para Dois)

Duração: 60 min

Horário: 21h

Censura: 16 anos

Ingresso: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada para estudantes)

Temporada: até  31 de outubro I Quartas e Quintas I Sala Piscina

Gênero: Drama

Telefone para Reservas: 11 - 3801-1843 I Viga Espaço Cênico (Rua Capote Valente, 1323 – Pinheiros) – 35 lugares

Publicada portaria que cria o Comitê Organizador Frankfurt 2013



O Ministério da Cultura e o Ministério das Relações Exteriores publicaram a Portaria Interministerial que institui o Comitê Organizador encarregado de coordenar a participação do Brasil na Feira do Livro de Frankfurt em 2013. De acordo com a portaria, o Comitê Organizador, presidido pela Fundação Biblioteca Nacional, será responsável por planejar e executar a programação brasileira na Feira e as atividades a serem desenvolvidas na Alemanha durante o período que a antecede, bem como fazer gestões necessárias com instituições brasileiras e alemãs. O Comitê Organizador será composto por um presidente, um gerente-executivo e os subcomitês de Tradução e Publicação, Programação Cultural e Estande Coletivo de Editoras do Brasil. Veja a portaria na seguinte página - http://emkt.entrelinhasnaweb.net/emkt/tracer/?2,1090730,dd8fdce4,17e3,3

Projeto idealizado por Darcy Ribeiro distribuirá 2,7 milhões de livros



Fundação Biblioteca Nacional vai viabilizar a distribuição de livros para as bibliotecas públicas cadastradas no SNBP. Em três anos serão distribuídos 900 mil livros às bibliotecas brasileiras.


Nesta quinta-feira, dia 25 de outubro, a Biblioteca Nacional abre as portas do Auditório Machado de Assis para a realização do sonho do professor, antropólogo, educador e escritor, imortal da Academia Brasileira de Letras: Darcy Ribeiro. É o lançamento da Coleção Biblioteca Básica Brasileira – BBB, que chega para homenagear os 90 anos de nascimento desse mineiro de Montes Claros.E como imaginou o seu idealizador, essa coleção será destinada às bibliotecas públicas brasileiras.

Darcy Ribeiro planejou a Coleção Biblioteca Básica Brasileira na década de 60, quando era Reitor da Universidade de Brasília, para proporcionar à sociedade um conhecimento mais profundo de sua história e cultura. E agora o seu projeto está sendo concretizado pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN), pela Fundação Darcy Ribeiro e pela Editora UnB.

O livro América Latina: A Pátria Grande, escrito por Darcy Ribeiro, terá um relançamento especial para marcar o inicio do projeto e homenagear o seu autor. Ele abre a série dessa primeira coleção que contará com nomes como Rui Barbosa, Euclides da Cunha e Machado de Assis, entre outros. Serão levados em conta temas definidos pelo próprio Darcy Ribeiro: O Brasil e os Brasileiros, Os Cronistas da Edificação, Cultura Popular e Cultura Erudita, Estudos Brasileiros e A Criação Literária.

Ao todo a Coleção Biblioteca Básica Brasileira contará com 150 títulos, divididos em três partes com 50 obras em cada. A previsão é que a cada bimestre, a partir de janeiro de 2013, 10 novos títulos cheguem às prateleiras das bibliotecas públicas brasileiras ao longo dos próximos 3 anos, com o auxílio do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, da Fundação Biblioteca Nacional (SNBP/FBN). Essa é a primeira das quatro fases do projeto.

A segunda fase é a criação do site Cultive um Livro, no qual qualquer usuário poderá se cadastrar e escolher um dos 50 títulos da lista inicial da BBB e sugerir seu envio gratuito a uma escola, ponto de cultura ou pessoa física cadastrados no site. Serão 9 mil coleções, distribuindo um total de 450 mil exemplares. Outras 1.800 coleções, somando 90 mil exemplares, serão destinadas aos patrocinadores e Ministério da Cultura, totalizando 540 mil livros distribuídos nesta fase. Na fase seguinte, o SNBP e o site Cultive um Livro publicarão e distribuirão 50 obras de direito protegido [não estão em domínio público], num total de 15 mil coleções. Outras 3 mil coleções serão destinadas aos patrocinadores e Ministério da Cultura, somando 18 mil coleções, totalizando 900 mil livros. Na quarta e última fase, serão publicadas e distribuídas 50 obras de direito protegido por meio do SNBP e do site Cultive um Livro, perfazendo mais 15 mil coleções. Outras 3.000 coleções serão destinadas aos patrocinadores e Ministério da Cultura, completando 18 mil coleções, totalizando 900 mil livros.

Nas quatro fases do projeto serão publicados e distribuídos gratuitamente 2.700.000 exemplares (54 mil coleções). Sendo 900 mil livros (18 mil coleções) distribuídos para as bibliotecas cadastradas no SNBP e outros 1.260.000 livros (25 mil e 200 coleções) pelo Site Cultive um Livro. 270 mil exemplares (5.400 coleções) serão destinados ao Ministério da Cultura e 270 mil exemplares (5.400 coleções) para os patrocinadores.

Darcy nasceu em Montes Claros (MG), em 26 de outubro de 1922, e faleceu em Brasília, DF, em 17 de fevereiro de 1997.

Tavito apresenta “Mineiro” no Teatro da CAIXA Cultural



Compositor de “Casa no Campo” e “Rua Ramalhete” traz à capital paranaense show do seu último trabalho

A Caixa Cultural apresenta, de 2 a 4 de novembro, o músico, compositor, arranjador, produtor publicitário Luís Otávio de Melo Carvalho, ou Tavito, como é mais conhecido.

Ele traz para Curitiba o show do CD “Mineiro”, seu último álbum. Acompanhado pelo guitarrista Ferdinando Cusato, o músico apresenta duas inéditas canções em parceria com seu amigo Zé Rodrix, falecido em 2009 e promete, além de músicas do disco novo, sucessos como “Casa no campo”, “Rua Ramalhete”, “Começo, meio e fim” e “Aquele beijo”.

Nascido e criado em Belo Horizonte, cercado por ideias, amigos e canções de Minas, Tavito mudou-se para o Rio de Janeiro em 1968, acompanhando a correnteza poética do amigo Vinícius de Moraes. Lá, se destacou primeiramente como guitarrista/violeiro do grupo "Som Imaginário", ao lado de Zé Rodrix, Robertinho Silva, Wagner Tiso, Luís Alves, Naná Vasconcellos e Fredera. Essa trupe de talento musical ímpar foi convocada para acompanhar o novato Mílton Nascimento com seu nascente Clube de Esquina, cheio de bons mineiros. Com o Som Imaginário gravou três LPs.

Em 1971, Tavito compôs com Zé Rodrix a canção "Casa no Campo", imortalizada na voz de Elis Regina. Em 1973, transferiu-se para São Paulo, onde passou a se dedicar à criação de jingles e trilhas publicitárias. Compôs trilhas para novelas, temas específicos para cinema, televisão, esporte e teatro. Fez shows pelo Brasil até 1992, retornando aos palcos 13 anos depois, em 2005. Sua discografia solo é composta por 4 discos, entre eles o CD independente “Tudo”, de 2010, com 4 mil cópias esgotadas em tempo recorde.

Serviço:

Show “Mineiro”, com Tavito

Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)

Data: 2 a 4 de novembro de 2012

Hora: Sexta e sábado às 20h e domingo às 19h

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntista CAIXA)

Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta-feira das 12h às 20h, sábado das 16h às 20h e domingo das 16h às 19h)

Classificação etária: Livre para todos os públicos

Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

www.caixa.gov.br/caixacultural

Nobel da Paz Mohamed ElBaradei encerra Fronteiras do Pensamento São Paulo 2012



O diplomata egípcio, importante ator político da Primavera Árabe, estará em São Paulo nos dias 29 e 30 de outubro para coletiva de imprensa e conferência



"Insegurança em algum lugar, hoje, pode facilmente se tornar insegurança para todos os lugares", afirma Mohamed ElBaradei, cuja voz é uma das mais contundentes na oposição às armas nucleares e na promoção do uso da energia nuclear para o desenvolvimento humano. Este é o tema que o doutor em Direito Internacional pela Universidade de Nova Iorque e vencedor do Prêmio Nobel da Paz vai abordar na última conferência do Fronteiras do Pensamento São Paulo 2012, no dia 30 de outubro, terça-feira, às 20h30, na Sala São Paulo.

Na data, ElBaradei irá comentar as realizações de sua mais recente luta pessoal: a fundação, no Egito, do Partido da Constituição, que visa devolver o espírito de revolução ao movimento jovem da Praça Tahrir, no Cairo, que em fevereiro do ano passado derrubou o ditador  Hosni Mubarak durante o movimento que ficou conhecido como Primavera Árabe.

A trajetória de mais de 20 anos junto à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da qual foi diretor-geral entre 1997 e 2009, conduziu o percurso político de ElBaradei, que tornou-se conhecido por duas importantes questões: as inspeções no Iraque e as declarações sobre armas nucleares no Irã. Após ter liderado uma das equipes de inspetores de armas da ONU no Iraque, ElBaradei contestou a justificativa dos EUA para a invasão do país, em 2003. O diplomata afirmou que os documentos que supostamente mostravam que o Iraque tinha tentado adquirir urânio da Nigéria não eram autênticos, contradizendo as afirmações do então presidente George W. Bush. Sobre o Irã, ElBaradei afirma que ainda não há evidências concretas de que o país esteja desenvolvendo uma bomba nuclear, contrariando diversos analistas internacionais.

Tendo iniciado sua carreira no Ministério dos Negócios Estrangeiros do Egito, ElBaradei trabalhou com questões políticas, legais e de controle de armas. Participou de atividades de diversas organizações internacionais e regionais, como o Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Conferência do Desarmamento, a Organização Internacional do Trabalho e a Liga dos Estados Árabes. Lecionou Direito Internacional na Universidade de Nova Iorque entre 1981 e 1987, acumulando, ao longo de sua carreira, mais de 16 títulos de Doutor Honoris Causa de respeitadas universidades ocidentais e orientais, e mais de 25 prêmios por ter conduzido a paz, o desarmamento e a cooperação intercultural.

Na obra A era da ilusão, publicada no Brasil pela editora Leya, o autor narra sua relação com os Estados Unidos, as negociações com o Irã, os protestos em prol da democracia no Oriente Médio e uma perspectiva de futuro sobre armas nucleares. De acordo com o diplomata, as ameaças que enfrentamos hoje - guerra, pobreza, degradação ambiental, doenças transmissíveis e armas de destruição em massa - estão todas interligadas e são "ameaças sem fronteiras", tornando obsoletas as noções tradicionais de segurança nacional. Por sua própria natureza, essas ameaças de segurança exigem cooperação multinacional e instituições internacionais fortes.

"Nós temos de abandonar a noção impraticável de que é moralmente repreensível para certos países desenvolverem armas de destruição em massa e moralmente aceitável outros contarem com elas para sua segurança. Se o mundo não mudar o curso, corremos o risco de autodestruição."

 Sobre a atuação de Mohamed ElBaradei no Egito

Ao deixar a AIEA, no final de 2009, e retonar ao Cairo, sua cidade natal, ElBaradei apresentou-se como uma alternativa ao regime do ditador Hosni Mubarak. Foi o articulador e líder da Associação Nacional para a Mudança, movimento apartidário que apontava para a necessidade de reformas gerais na cena política e, principalmente, no artigo 76 da Constituição egípcia, que impõe restrições sobre eleições presidenciais livres. Chegou a ser divulgado por grupos de oposição como possível candidato para suceder Mubarak, deposto durante a Primavera Árabe, mas como exigiu a concretização de condições que garantissem eleições justas, acompanhadas por mudanças na Constituição que permitiriam mais liberdade, foi deixado de lado pela Irmandade Muçulmana, principal movimento político do país, declarando mais tarde que por questões éticas não poderia concorrer ao cargo. Sobre a questão egípcia, o diplomata afirma estar insatisfeito com a transição de poder no país: "O levante contra Mubarak foi feito de uma forma maravilhosa. Milhões de pessoas foram às ruas pacificamente pedir justiça social e liberdade. Mas houve um problema: as pessoas que protagonizaram a revolta não tinham um plano para administrar a revolução. Então veio o Exército, e fizemos eleições parlamentares antes de escrever uma Constituição. Agora, o presidente aboliu a declaração interina do Exército e apresentou outra, em que ele se arrogou poderes legislativos e imperiais. Nem nos regimes mais ditatoriais temos um homem que tem o direito tanto de legislar quanto de aplicar as leis. Há um medo de que o Egito tenha apenas substituído um regime autoritário por outro", comenta.

Afirmando que nunca teve intenções de se candidatar à presidência do Egito, a forma que ElBaradei encontrou para continuar lutando pela pacificação social foi a criação do Partido da Constituição, que une todas as forças liberais do país e também capacita futuros jovens, com o objetivo de promover uma mudança de geração na política egípcia via frente unificada. "A revolução tem de voltar para quem está com ela desde o início: as pessoas de 30, 40 anos. Minha meta era mudar o país, sair de um regime autoritário para um sistema moderado e aberto ao mundo. Um país que exporte ciência, tecnologia e artes, não homens-bomba", completa o conferencista.



Sobre o Fronteiras do Pensamento

O Fronteiras do Pensamento é um projeto cultural múltiplo que aposta na liberdade de expressão intelectual e na educação de qualidade como ferramentas para o desenvolvimento. Através de uma série anual de conferências, o Fronteiras abre espaço para o debate sobre a identidade do século XXI, apresentando pensadores, cientistas e líderes que estão, cada um a seu modo, na vanguarda em suas áreas de pesquisa e pensamento. Organizado a partir de um curso de altos estudos, dirigido ao grande público, o seminário direciona seu foco para a análise da contemporaneidade e perspectivas para o futuro, tendo como valores básicos o pluralismo das abordagens e o rigor acadêmico e intelectual de seus convidados. Originários de regiões díspares, com visões distintas e muitas vezes conflitantes, os conferencistas dirigem suas análises para a compreensão deste século, formando, no conjunto de palestras ao longo do ano, uma linha plural e interdisciplinar de pensamento. Desta forma, o projeto busca avaliar tendências, aceitando a provocação destes que são, hoje, os maiores pensadores em atuação.


SERVIÇO CONFERÊNCIA:

Fronteiras do Pensamento São Paulo 2012 - Mohamed ElBaradei

QUANDO: 30 de outubro

HORÁRIO: 20h30

ONDE: Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16 - Luz)

Informações no site www.fronteiras.com ou pelo telefone (11) 4007.1200.

Tem post novo no Blog do Le-Heitor.




Heitor leu um livro do escritor e professor de Sala de Leitura de São José dos Campos, Carlos José dos Santos, que conta como os seres assombrados da mata descobriram a bola e o futebol, e conta tudo no blog: http://blogdoleheitor.sintaxe.com.br

JACK MONTADON MARCARÁ PRESENÇA NA FINAL DO 14º JET WAVES WORLD CHAMPIONSHIP



O piloto da África do Sul ocupa a terceira colocação na classificação geral.

O sul-africano Jack Montadon marcará presença nas finais do 14º Jet Waves World Championship (campeonato de manobras com jet ski nas ondas). A quarta etapa será realizada de 2 a 4 de novembro, na praia Norte, no Balneário Piçarras, em Santa Catarina. Todos os participantes intensificaram os treinamentos com objetivo de fazerem boas apresentações para tentarem garantir um lugar no pódio.

Neste campeonato, Montadon estreou obtendo a quarta colocação na etapa realizada no mês de maio, na cidade portuguesa de Sintra. Depois, em junho, foi a Montalivet, na França e terminou em terceiro. Em setembro foi realizada em Pacific City, nos Estados Unidos, a terceira etapa e o sul-africano ficou em quarto lugar. Na classificação geral do 14º Jet Waves World Championship, ocupa a terceira colocação com 47 pontos, oito a menos que o líder Pierre Maixent, da França e cinco a menos que o norte-americano Zach Bright.

Será a segunda vez que competirá no Brasil. No ano passado foi considerado o piloto revelação. Terminou a temporada em sexto lugar na classificação geral. Na etapa decisiva no Balneário Piçarras, ficou em terceiro lugar. Nas semifinais perdeu para o tetracampeão, Maixent. O sul-africano garantiu o terceiro lugar sem disputar, pois seu adversário, o catarinense Alessander Lenzi havia machucado o joelho na semifinal e preferiu se poupar.  Montadon está motivado e espera ter uma perfomance ainda melhor que em 2011, principalmente porque agora já conhece as condições de mar, da praia Norte.

A programação do 14º Jet Waves World Championship tem início no dia 2 de novembro com inscrições e treinos livres no período das 8 às 11h30. Às 11 horas será realizada a reunião com os pilotos. Às 11h30 haverá a solenidade de abertura. Às 13 horas começa a pré classificatória e às 15 horas as disputas das baterias de consolação No dia 3 a movimentação tem início às 9h30 com a reunião dos pilotos. Às 10 horas está prevista a classificatória e às 11h30 a última chance. Ás 14 horas começarão as disputas das oitavas de finais. Às 15h30 está previsto o Best Jump. Às 21 horas está marcado o show noturno no Canal de Piçarras e às 23 horas, a festa oficial do evento no BaliHai com a escolha da Garota Jet Waves.

No dia 4 às 10 horas, será realizada a reunião com os pilotos. Às 10h30 tem início as quartas de finais e às 11h30, as semifinais. Às 13h30, está marcada a final do Best jump. A disputa do terceiro lugar está prevista para as 14h30 e a decisão do título acontecerá às 15h30 e em seguida a premiação.

O 14º Jet Waves World Championship tem a organização da  Federação de Esportes Radicais (FER). A supervisão é da International FreeRide WaterCraft Association (IFWA). O apoio é da Prefeitura Municipal de Piçarras, Pronautica, BaliHai, Revista Náutica e Triefe Promoçôes, Jet Traction, Fly Board Oficial Brasil e Acatmar.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O ORÁCULO DOS DEUSES, HERÓIS E TITÂS DA MITOLOGIA GREGA de Carisa Mellado (Autora), Michele-lee Phelan (Ilustradora)

O ORÁCULO DOS DEUSES, HERÓIS E TITÂS DA MITOLOGIA GREGA

de Carisa Mellado (Autora), Michele-lee Phelan (Ilustradora)



Tipo de Capa: Capa dura
Edição: 1ª edição - 09/2012


Número de Páginas: 128 -45 cards 



Os mitos gregos são as histórias da humanidade. Eles são o reflexo da natureza humana e os ciclos humanos e é através dessas histórias que podem vir a entender melhor a nós mesmos.
 O ORÁCULO DOS DEUSES, HERÓIS E TITÂS DA MITOLOGIA GREGA (Mythic A Oracle) traz estas histórias intemporais e símbolos para o mundo moderno, proporcionando-lhe uma ferramenta que você pode usar diariamente a suavemente guiá-lo através dos ciclos de vida em matéria de amor, a carreira de conscientização criatividade, família, espiritualidade e pessoal, o que lhe permite mover-se através de desafios da vida com maior clareza, consciência e vontade, para que você possa viver uma vida clara, focada e cumprir .
Ricamente ilustrado, o  O ORÁCULO DOS DEUSES, HERÓIS E TITÂS DA MITOLOGIA GREGA (Oracle Mythic) vai lhe dar uma visão mais detalhada sobre o que está acontecendo em sua vida, o que é necessário eo que vem a seguir. O livro apresenta uma descrição dos mitos, suas interpretações divinatórias e uma gama de opções no cartão que lhe permitirá fornecer leituras precisas a si mesmo e aos outros.
Ele proporciona uma visão mais clara do que está acontecendo na sua vida no momento e lhe dá instruções fáceis sobre como enfrentar os desafios e experiências novas com que nos deparamos todos os dias.









A AUTORA


Carisa Mellado
Carisa Mellado é uma talentosa escritora australiana que dedicou mais de uma década da sua vida estudando muitos aspectos do campo da Mente, do Corpo e do Espírito, e também trabalhou durante muitos anos como uma bem-sucedida taróloga profissional. Ela tem um grande interesse pela psicologia e pelas tradições espirituais do mundo todo, e é especialista em Mitologia. Carisa também é musicista e compositora. Além de ter seus próprios projetos musicais, foi convidada a participar da composição de muitas trilhas musicais e CDs de meditação. 







 

UM LANÇAMENTO






De santos e sábios de James Joyce Organização de Sérgio Medeiros e Dirce Waltrick do Amarante



De santos e sábios

de James Joyce

Organização de Sérgio Medeiros e Dirce Waltrick do Amarante



No de Paginas:
328

A obra de James Joyce só é parcialmente conhecida entre nós. Se exceptuarmos “Gente de Dublin”, “Retrato do Artista Quando Jovem” e “Ulisses”, pouco ou nada mais é conhecido pelo grande público que se limita a ler obras em língua nacional. De “Ulisses” circulam mesmo duas traduções: a do brasileiro António Houais (Difel) e a do português João Palma Ferreira (Livros do Brasil). Pois bem, agora temos com Organização de Sérgio Medeiros e Dirce Waltrick do Amarante - De santos e sábios. juntamento com outras obras que com certeza a Iluminuras tratou com zelo redobrado a boa  edição (Veja Abaixo)
No primeiro dos ensaios reunidos neste livro, “Não se deve confiar nas aparências”, Joyce – quando muito jovem – reserva ao olho o papel de única exceção a essa máxima, apontando que ele “nos revela a culpa e a inocência, os vícios e as virtudes da alma”. Esse texto prematuro, cativante na feliz tradução a nossa língua, já sugere aspectos fundamentais da obra e da vida do gigantesco escritor irlandês, desenvolvida a partir de elementos como a culpa e o vício, a inocência e a virtude. De modo análogo ao olho por ele distinguido, seu olhar sobre a Irlanda, a vida e a arte desvela, em sua superfície (apesar da aparente pouca “profundidade” dos artigos) os fundamentos do autor, lançando luz sobre sua obra ficcional e poética.

Com este livro – organizado por destacados joycianos brasileiros que acumulam a incansável dedicação à tarefa de (bem) traduzir – Joyce parece estar mais presente, mais vivo entre nós, embora fôssemos, já, privilegiados pela existência de múltiplas traduções de sua ficção. Nestes ensaios: os aspectos políticos de sua obra (cuja existência foi, por vezes, negada) tornam-se evidentes, conforme comenta, em seu artigo no volume, Dirce Waltrick do Amarante; a visão crítica do escritor se mostra afiada – constitui-se “uma espécie de tribunal do qual nenhum contemporâneo sai ileso”, como afirma em seu estudo André Cechinel, para assinalar que esse aspecto esconde a indicação da trajetória literária do próprio autor; a teoria estética apresentada – depois ressurgida em sua ficção – já revela que “arte e vida confundem-se num mesmo todo” (no dizer de André); são identificáveis “temas, imagens, palavras, polêmicas” que integrariam Ulysses, prenunciando-se, na visão de Caetano Galindo, o “projeto” configurado pela obra ficcional de Joyce.

Segundo Marcelo Tápia quase desconsiderados no úl­ti­mo sé­culo, os escritos deste livro podem ajudar – como almeja Sérgio Medeiros – a revelar o “Joyce ‘ilícito’ do pós-modernismo” e a compreender o “grande barulho estético, e político,” produzido por Ulysses e Finnegans Wake. Alimentem esperanças os que entrarem.


O AUTOR

James Augustine Aloysius Joyce (1882-1941), escritor irlandês nascido em Rathmines, nos subúrbios de Dublin, numa época em que o nacionalismo irlandês se aproximava da sua fase mais intensa. Filho mais velho de John Stanislaus Joyce, que o influenciou decisivamente, Joyce teve uma educação católica; frequentou uma escola de Jesuítas e continuou a sua formação na universidade de Dublin (1898-1902). Afastada a perspetiva do sacerdócio, renunciou à religião católica. Em 1902 viajou para Paris para estudar medicina, onde permaneceu durante um ano a escrever poesia e a desenvolver a sua reflexão estética. Durante essa estadia em Paris conheceu John Millington Synge. Regressou à Irlanda por ocasião da morte da mãe em abril de 1903; durante algum tempo deu aulas numa escola privada irlandesa, facto que evocou no segundo capítulo de Ulysses (1922). Em 1904 deixou a Irlanda com Nora Barnacle, sua companheira até ao fim da vida. O seu encontro em 16 de junho de 1904 ficou registado no seu longo romance Ulysses, cuja ação decorre precisamente naquele dia. Apesar do longo exílio de Joyce, Dublin permaneceu o cenário privilegiado das suas obras. Deu aulas de inglês em Trieste, onde viveu com grandes dificuldades económicas até 1915. A coletânea de contos Dubliners, terminada (à exceção de um conto) em 1905, só foi publicada em 1914. Naquela obra Joyce combinou um estilo realista objetivo com efeitos simbólicos e miméticos para traduzir num tom coloquial os dramas da vida quotidiana de Dublin. Os contos transmitem a convicção do autor de que o conhecimento profundo das vivências humanas se revela frequentemente nos seus aspetos mais triviais. Dubliners valeu a Joyce o elogio de Ezra Pound. Joyce começou entretanto a escrever Stephen Hero, um extenso romance autobiográfico interrompido e posteriormente abreviado. Composto entre 1904 e 1914, o romance só foi publicado em 1916 com o título A Portrait of the Artist as a Young Man. A Primeira Guerra Mundial levou o escritor a abandonar Trieste em 1915 e a fixar-se em Zurique, onde viveu com a mulher e os dois filhos. Durante esse período Joyce trabalhou no seu romance Ulysses, publicado em Paris em 2 de fevereiro de 1922. A obra desencadeou reações violentas; as 1000 cópias da primeira edição venderam-se rapidamente mas a condenação de Ulysses foi igualmente intensa. O romance só voltou a ter uma edição legal nos Estados Unidos em 1934 e só foi publicado novamente no Reino Unido em 1936. A originalidade de Ulysses revela-se sobretudo ao nível das inovações linguísticas e no modo de representação da experiência humana. A obra relata um dia na vida de três habitantes de Dublin; as personagens correspondem a figuras centrais da Odisseia de Homero e os 18 capítulos do romance são análogos aos episódios da epopeia de Homero, embora a sequência narrativa não seja idêntica. O protagonista do romance de Joyce é Leopold Bloom, um judeu de origem húngara, que vive em Dublin, e o dia é 16 de junho de 1904. A elaboração formal de Ulysses visava a criação imaginativa de um indivíduo cujas experiências Joyce considerava irredutíveis aos modos convencionais de representação literária. O escritor tentou reproduzir diretamente a corrente de consciência formada pelos pensamentos das personagens, uma técnica inspirada no romancista francês Dujardin. O monólogo interior traduzia a complexa vivência do sujeito pela aproximação da linguagem ao pensamento e à experiência humana. A dimensão universal do protagonista é reforçada pela analogia com Ulisses, herói lendário da Odisseia de Homero. O modo inovador de representar a experiência moderna na cidade moderna culminou com Finnegans Wake (1936), onde Joyce multiplicou as complexidades do seu romance anterior. Esta obra relata uma noite na vida de H. C. Earwicker, que dorme ao longo de todo o romance. A experiência do protagonista é transmitida ao leitor através da sua vivência onírica reproduzida ao nível da linguagem pelas associações livres da sua consciência, pela fusão de palavras e ainda pelo cruzamento do Inglês com outras línguas europeias. A musicalidade narrativa do romance tem sido atribuída pelos críticos à sensibilidade auditiva de Joyce, que compensava os seus problemas de visão causados por um glaucoma. A sobreposição de níveis de sentido em Finnegans Wake reproduz a técnica de Lewis Carroll no poema "Jabberwocky", inserido na obra Through the Looking-Glass (1872). Joyce escreveu uma peça, Exiles (1918) e publicou três volumes de poesia: Chamber Music (1907), Gas from a Burner (1912) e Pomes Penyeach (1927). Os seus Collected Poems foram publicados em 1936. Em 1920 James Joyce mudou-se novamente para Paris, onde viveu até à invasão da França pelas tropas alemãs em 1940. Regressou a Zurique, onde morreu a 13 de janeiro de 1941. A obra de Joyce, e especialmente Ulysses, ocupa um lugar decisivo na evolução da literatura moderna.


Taken from a series called "Great Modern Writers", this playful documentary introduces James Joyce's most famous work "Ulysses". It includes fantastic adaptations to film from passages of the novel.

 





Titulo:
para ler finnegans wake de james joyce SEGUIDO DE ANNA LIVIA PLURABELLE 
Autor:
Dirce Watrick do AmaranteSituação:
Lançamento
Categoria:
Literatura Estrangeira 

Sinopse:
Apesar de o famoso autor de Ulisses e de Finnegans Wake, o escritor irlandês James Joyce (1882-1942), ter sido lembrado, entre outras, por frases de impacto como “ eu odeio mulheres que não sabem nada”, ele pode ser visto hoje, numa análise atenta e sensível como a que faz Dirce Waltrick do Amarant...


Titulo:
POEMAS, UM TOSTÃO CADA 
Autor:
JAMES JOYCESituação:
Normal
Categoria:
Poesia Estrangeira 

Sinopse:
Publicada em 1927, essa obra marca o retorno do autor à poesia depois de vinte anos dedicados à prosa, e é composta por uma dúzia de poemas e um de “lambuja”. A edição inclui também “Ecce Puer”, de 1932, “O Santo Ofício” e “Gás de um Combustor”, panfletos vazados num humor próximo de Swift mas com o...


Titulo:
MUSICA DE CÂMARA 
Autor:
JAMES JOYCESituação:
NORMALPreço:
Categoria:
Poesia Estrangeira 

Sinopse:
Primeiro livro publicado (1907) pelo escritor irlandês. Contém 36 poemas e essa tradução é a primeira completa a sair no Brasil....


Titulo:
GIACOMO JOYCE 
Autor:
JAMES JOYCESituação:
NORMAL
Categoria:
Literatura Estrangeira 

Sinopse:
Escrita entre o fim de Um retrato de um artista quando jovem e o começo de Ulisses, essa obra de Joyce ocupa-se de temas recorrentes de sua literatura — culpa, erotismo e infidelidade conjugal —, e, ao mesmo tempo, retrata acontecimentos autobiográficos (a suposta relação entre Joyce e sua aluna em ...


Titulo:
EXILADOS 
Autor:
JAMES JOYCESituação:
NORMAL
Categoria:
Teatro 

Sinopse:
Datada de 1914, depois de completar o Retrato e antes de começar a escrever Ulisses, essa é a única peça de Joyce que chegou a nós. Composta por três atos, essa obra desenvolve alguns temas peculiares a Joyce — exílio, adultério —, revelando influências de Ibsen sobre o autor...

UM LANÇAMENTO
O