sábado, 11 de agosto de 2012
Centro Cultural BNB-Fortaleza realizará aula-espetáculo “Tropicália 45 anos: o Ceará e o Brasil”
O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza realizará a aula-espetáculo “Tropicália 45 anos: o Ceará e o Brasil”, no próximo dia 17 (sexta-feira), às 16 horas, grátis. A aula-espetáculo objetiva realizar homenagens poético-musicais e reflexões, conectando o Ceará no entorno deste importante movimento brasileiro surgido nos idos de 1967.
Assim, este projeto apresenta parte da muitas interseções entre os movimentos da Tropicália e do Pessoal do Ceará, pois ambos buscavam um novo som, vieram do meio universitário e tinham como premissa básica a bandeira da liberdade.
O convidado é o artista e professor Pedro Rogério, responsável pelo programa de Pós-Graduação em Educação/Ensino de Música da Universidade Federal do Ceará, e o entrevistador será Carlinhos Perdigão – produtor cultural, poeta, músico, pesquisador e professor de língua portuguesa da Faculdade Cearense.
Geleia geral
1967 foi um ano profundamente simbólico, que marcou o século XX e entrou para a História. Foram vivenciadas manifestações humanas bastante diferentes e marcantes: guerra do Vietnã, protestos pacifistas, movimentos pela liberação sexual, racial, cultural, política e artística, viagens espaciais, Jimi Hendrix, Bob Dylan, Jim Morrison, Beatles, Yardbirds, Janis Joplin, Joe Cocker, Grateful Dead, Pink Floyd, ditadura militar, Geraldo Vandré, Comando de Caça aos Comunistas (CCC), Roberto Carlos, Jovem Guarda, Roda Viva.
Estudantes revoltados em quase todos os países do mundo, inclusive no Brasil, passaram a questionar o tradicionalismo político e os costumes autoritários. Assim, do cotidiano passaram a fazer parte valores como o pacifismo, feminismo, ecologia, som pop, contracultura, música de protesto. Eram expressões que faziam parte dessa geleia geral: “Paz e amor”, “Faça amor, não faça guerra”, “seja marginal, seja herói” e “É proibido proibir”.
Essas últimas palavras, por sua vez, definem o espírito de um movimento brasileiro altamente identificado com aquele período sócio-histórico. Deste modo, ditas e/ou cantadas poeticamente pelo baiano Caetano Veloso, embasam em diversos aspectos a Tropicália, que contagiou o cenário cultural em nosso País e inaugurou conceitos e tendências que passariam a ser incorporados pela arte do Brasil produzida a seguir.
Força Tropical
Assim, desde 1967, diversas iniciativas relacionadas ao teatro, às artes plásticas, ao cinema e principalmente à música procuravam marcar uma ruptura na arte contemporânea desde então. Deste modo, composições como “Alegria, alegria”, de Caetano Veloso, e “Domingo no parque”, de Gilberto Gil, contribuíram para o surgimento oficial do tropicalismo, reconhecido como nova proposta artística baseada na Semana de Arte Moderna de 1922.
Portanto, é no interior desta arquitetura multifacetada que o Projeto Força Tropical mergulha. Ainda mais neste aniversário de 45 anos! Assim, para continuar na utopia estética desta viagem tropicalista, deseja-se explorar as músicas desse movimento (inclusive convidando a plateia a “poetar” no palco), apresentando-as em meio a vídeos-cenários que explorarão imagens e poesias desta época emocionamente histórica, inauguradora de linguagens e ainda simbológica intérmina.
Programa
1. Tropicália (Caetano Veloso)
2. Baby (Caetano Veloso)
3. É proibido proibir (Caetano Veloso)
4. Namorinho de portão (Tom Zé)
5. Bat macumba (Gilberto Gil e Caetano Veloso)
6. Panis et circensis (Gilberto Gil e Caetano Veloso)
7. Top top (Liminha, Rita Lee, Arnaldo Batista e Sérgio Dias)
8. Alegria, alegria (Caetano Veloso)
Ficha técnica
Bateria, texto e concepção do projeto: Carlinhos Perdigão
Voz principal: Chico Saga
Guitarra: Bruno Nogueira
Baixo elétrico e back-vocal: Oni Matos
Performances teatrais: Júlio Maciel
Vídeos-cenários: Regina Primo
Cenografia: Renata Holanda
Oficinas e Encontros aprimoraram conhecimentos sobre arte na Fundação Ema Klabin
Luciano Zanette, Intervenção Torreão, 2008, madeira e esmalte sintético, 90 x 400 x 400 cm (foto: Fábio Del Re).
Quer ver, ouvir , discutir e fazer arte? Venha para Fundação Ema Gordon Klabin, no Jardim Europa, em São Paulo. A casa-museu preparou uma série de atividades para que o público possa ter um contato maior com as artes plásticas e visuais.
O Programa Arte-Papo, por exemplo, traz encontros mensais com artistas contemporâneos para um bate-papo informal com o público que pode se aprimorar nas diferentes linguagens da arte. Entre os artistas participantes: Letícia Rita, Vitor Mizael, Nino Cais e Adalgisa Campos. Tudo com entrada franca.
Mas se você, além de ouvir, quer fazer arte e ainda expor ao lado de mestres como Marc Chagall , Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari, a Fundação mantém Oficinas quinzenais de Arte. A ideia é que o público conheça melhor o acervo de mais de 1500 obras da Fundação Ema Klabin e desenvolva projetos de intervenção artística que poderão ser expostos junto ao acervo da Casa- Museu, ou no Jardim que leva a assinatura de Burle Marx.
Outra opção bastante interessante é a Oficina de Livro de Artista. Esta oficina pretende apresentar conhecimentos teóricos a respeito das possibilidades do livro de artista bem como fornecer um instrumental básico para a confecção dos livros.
Veja a programação:
Atividade
Datas-horários
Investimento
Programa Arte-Papo
Quarta-feira às 19h30
12/09: Vitor Mizael
03/10: Nino Cais
07/11: Adalgisa Campos
Entrada
Franca
Oficinas de
Arte
Intervenção Artística
Sábados, às 10h. Orientação dos artistas Marília Lourenço e Renê Foch
18/08- Aula teórica sobre intervenção
01/09- Conhecimento do acervo e seleção dos temas
15/09- 1ª aula de produção.
06/10- 2ª aula de produção.
20/10- discussão e leituras dos projetos.
10/11- 3ª aula de produção.
24/11- Finalização dos projetos.
08/12 - Encerramento
Investimento:
R$ 25,00 por encontro com material incluso.
Pagamento semestral: desconto de 25%
Oficina de Livros de Artista
Segundas-feiras, das 10h às 13h. Orientação da artista visual Marília Lourenço
agosto: 13, 20, 27
setembro: 03, 10, 17, 24
outubro: 01, 08, 15, 22, 29
novembro: 05, 12, 19, 26
Mensalidade: R$100,00
Desconto para estudantes.
As oficinas devem ser previamente agendadas pelo telefone (11) 3062 5245 ou pelo site www.emaklabin.org.br
Endereço: Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo.
O Festival de Nanda Maharaja
O Festival de Nanda Maharaja
Palestra realizada em Hamburg, em 5 de setembro de 1973,
por Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada
Hoje é Nandotsava, uma ocasião muito fortunosa, porque, após o nascimento de Krsna, Maharaja Nanda, Seu pai, celebrou um utsava, uma cerimônia, e este dia se chama Nandotsava. Falarei um pouco sobre o Nandotsava. Nanda Maharaja era um pouco idoso quando Krsna nasceu, e alguns de seus amigos foram congratulá-lo: “Meu querido amigo, obtiveste um filho em tua idade avançada”, e Nanda Maharaja disse entre os amigos: “Como podem dizer que sou idoso? Um homem idoso não pode gerar um filho, logo sou jovem”. Estas descrições estão presentes no Srimad-Bhagavatam. Vrndavana é, como vocês devem saber, uma grande vila, e Nanda Maharaja é o líder da mesma, em virtude do que todos foram congratular a criança. Tal evento, como eu disse, chama-se Nandotsava.
Em conexão a isso, um brahmana falou um excelente verso: srutim apare smrtim itare bharatam anye bhajantu bhava-bhitah (Padyavali 126). Existem diferentes tipos de obras védicas: sruti, smrti, Mahabharata, Vedanta, mas o brahmana diz: “Que outros leiam o sruti, o Vedanta-sutra, os Upanisads e tantas outras obras védicas existentes. Que outro leiam tais composições, mas, no que diz respeito a mim, eu simplesmente vim para cá”. Aham iha nandam vande (idem): “Eu vim para cá a fim de adorar Nanda Maharaja”. Por que você deixou tudo e veio adorar Nanda Maharaja? Yasyalinde param brahma: “Eu o fiz porque, no pátio dele, a Suprema Personalidade de Deus está engatinhando. As pessoas estão buscando o que é Deus, e Deus está engatinhando no pátio dele. Diante disso, não encontro ninguém mais grandioso do que Nanda Maharaja, em razão do que ofereço meus respeitos a Nanda Maharaja”.
Este é o sentimento de um devoto. Em geral, aqueles que são seguidores do processo especulativo, ou jnana-marga, chegam, por fim, à compreensão de que são unos com a Suprema Verdade Absoluta: aham brahmasmi (Brhad-aranyaka Upanisad 1.4.10). O serviço devocional, não obstante, é tão excelente que o devoto não fica satisfeito em sentir-se uno com o Supremo, senão que, mediante o seu serviço, ele se torna maior do que o Supremo. Nanda Maharaja, por exemplo, não está ansioso por tornar-se uno com Deus, senão que ele se submeteu a tão grandes penitências que ele se tornou o pai de Deus. O devoto é tão grandioso que lhe é possível conseguir ter o Senhor Supremo como seu filho. É claro que isto se trata de uma ciência de conhecimento espiritual muito sutil para se entender.
De todo modo, hoje celebramos o Nanda-mahotsava. No Bhagavad-gita (4.6), é dito, ajo ’pi sann avyayatma bhutanam isvaro ’pi san: Embora Deus seja não nascido e seja o Supremo; Ele, por amor, aceita um de Seus devotos como Seu pai e advém como seu filho. Então, hoje é o excelente dia no qual Krsna apareceu. O Senhor Supremo apareceu como o filho de Nanda Maharaja.
Rede Sol completa 15 anos de ações solidárias
A Rede Sol, um dos mais importantes programas de responsabilidade social de Curitiba, completa 15 anos neste sábado, 11 de agosto, data da sua primeira apresentação. O programa, criado pela Fundação Cultural de Curitiba, reúne artistas voluntários de todas as áreas, e atende crianças e adultos que frequentam ou estão abrigados em asilos, creches, orfanatos, hospitais e escolas especiais.
Periodicamente, cada instituição conveniada recebe apresentações de música, teatro, shows de mágica e palhaços, atividades literárias e artísticas, entre outras atrações que garantem alegria, descontração e lazer para o público. Muitas vezes em situação de risco, ou afastadas do convívio social, essas pessoas não teriam acesso a essas atividades, não fossem os voluntários. A Fundação Cultural fica encarregada de agendar as apresentações e fornecer a estrutura necessária.
Ao longo dos 15 anos de atividades, o programa conquistou a simpatia do público e dos artistas. O reconhecimento pelo trabalho realizado não demorou a chegar. Em 2005, a Rede Sol conquistou o prêmio Zilda Arns - Top Social ADVB-PR, na categoria Cultura e em 2007 foi contemplado pelo Prêmio Gente que Faz de Verdade, da ONG Centro de Movimentos Sociais.
Momentos marcantes - Mesmo com uma agenda de shows sempre movimentada, Renan, da dupla sertaneja Willian e Renan, atua como voluntário da Rede Sol há mais de 12 anos. Para o músico, os shows acabam levando alegria e esperança para quem não conta com muitas opções de lazer. Para ele o trabalho é sempre gratificante. “As crianças especiais são as mais sensíveis, entendem a música, se emocionam”, revela Renan, reforçando que a linguagem universal da música é capaz de mexer com todas as pessoas.
A cantora Fernanda Liz, que também participa do projeto desde os 15 anos de idade, relembra um dos momentos mais marcantes de seu trabalho como voluntária. Após uma apresentação do Hospital de Clínicas, a cantora foi convidada pela mãe de um paciente, que não pode sair do quarto, a cantar para ele. Após a apresentação especial, o garoto agradeceu à Fernanda e antes que ela fosse embora lhe disse que aquele tinha sido o momento mais alegre dos últimos meses. “Isso me marcou demais. Tudo isso faz muito bem para o artista, é algo que vem de dentro, não tem explicação”, revela a artista emocionada. “Não tem dinheiro que pague a alegria estampada no rosto deles, o brilho nos olhos. São mundos muito diferentes, o valor que eles dão ao nosso trabalho é outro”, finaliza.
Os artistas e instituições que tiverem interesse em participar dessa rede de solidariedade podem entrar em contato com a coordenação do programa pelo telefone (41) 3213-7571.
JAIR RODRIGUES NA CAIXA CULTURAL CURITIBA
Cantor se apresenta em dois finais de semana
A CAIXA Cultural Curitiba apresenta em agosto (17 a 19 e 24 a 26) o cantor Jair Rodrigues. Neste projeto, o cantor paulista apresenta um show repleto de bossa, com canções que ficaram consagradas em sua voz e canções reconhecidas em todo o mundo. O repertório conta com as imortais “Garota de Ipanema”, “Rosa”, “Você abusou”, “Disparada”, “Saudosa Maloca” e “Isso aqui o que é”.
Jair Rodrigues:
Paulista de Igarapava, Jair Rodrigues de Oliveira nasceu em 1939 e iniciou sua carreira em 1957, atuando como crooner em casas noturnas do interior de São Paulo. O primeiro disco saiu em 1962, com duas canções para a Copa do Mundo daquele ano: “Brasil Sensacional” e “Marechal da Vitória”. Em 1964, atingiu grande popularidade com sua interpretação da música "Deixa isso pra lá", de Alberto Paz e Edson Meneses, canção considerada precursora do rap brasileiro.
A incursão de Jair na Bossa Nova aconteceu em 1965, quando substituiu Baden Powell em show com a então estreante Elis Regina. A sua popularidade não se restringiu somente ao Brasil, tendo se apresentado em países como Portugal, Alemanha, França, Estados Unidos e Japão. Em 1971, se apresentou em Cannes com o grupo Os Originais do Samba e, nesse mesmo ano, gravou “Festa para um rei negro”, com o samba-enredo homônimo, da escola de samba carioca Acadêmicos do Salgueiro, um de seus grandes sucessos e um dos mais conhecidos refrões da história do carnaval brasileiro: “Ô lê lê, ô lá lá / pega no ganzê / pega no ganzá”.
Ainda nos anos 1970, gravou diversos LP, como “Orgulho de um sambista” (1973), “Eu sou o samba” (1975) e “Couro comendo” (1979). Na década de 1980, lançou os LP “Alegria de um povo” (1981), “Carinhoso” (1983), “Luzes do prazer” (1984) e “Jair Rodrigues” (1988), entre outros. Nos anos 1990, entre os CD gravados estão “Viva meu samba” (1994) e “500 anos de folia - 100% ao vivo” (1999). O cantor já teve seu talento reconhecido por importantes prêmios nacionais e internacionais, entre eles indicações ao Grammy Latino e prêmio Tim de Música. Jair completou este ano 73 anos de vida e 53 de carreira.
Serviço:
Jair Rodrigues
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
Data: de 17 a 19 e de 24 a 26 de agosto de 2012 (sexta-feira a domingo)
Hora: sexta-feira e sábado, às 20h – domingo, às 19h
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia – conforme legislação e correntista CAIXA)
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta-feira das 12h às 20h, sábado das 16h às 20h e domingo das 16h às 19h)
Classificação etária: Livre para todos os públicos
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)
SESC SP TERÁ PROGRAMAÇÃO CULTURAL DIVERSIFICADA DURANTE A 22ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO
Para o evento que acontece entre os dias 9 e 19 de agosto de 2012, no Pavilhão do Anhembi, o estande das Edições SESC SP contará com uma área de convivência repleta de atividades culturais, onde serão oferecidas programações que aproximam o público do universo cultural do livro e da leitura.
Contações de histórias para adultos, crianças e portadores de necessidades especiais, bate-papo sobre o samba do carioca Cartola e o trabalho do multiinstrumentista Garoto, aula-show com o compositor e ensaísta Jose Miguel Wisnik e o músico Swami Jr. e workshop com o coreógrafo Ivaldo Bertazzo sobre seu método de reeducação do movimento são algumas das atrações do estande, em uma programação que conta, ainda, com vivências de ilustração, intervenções artísticas, performances literárias e a releitura de clássicos na estética da radionovela.
Para o diretor regional do SESC, Danilo Santos de Miranda, “ao estreitar a parceria cultural com a Câmera Brasileira do Livro (CBL), o SESC traz para a edição deste ano duas novidades: a participação na equipe curatorial do Salão de Ideias; e a facilidade dos matriculados do Sesc em adquirir seu ingresso em uma das unidades do Estado de São Paulo ou no Parque do Anhembi com 50% de desconto. Além disto, mais uma vez marca presença com o estande das Edições SESC SP, que além de fomentar a leitura e apresentar a produção de sua editora, busca democratizar e difundir o conhecimento produzido cotidianamente pela instituição”.
Para facilitar ainda mais o acesso, uma parceria cultural realizada com a Câmara Brasileira do Livro (CBL) proporciona desconto de 50% no valor do ingresso da Bienal para todos os matriculados no SESC SP, mediante apresentação do cartão de matrícula SESC nas bilheterias das unidades no Estado de São Paulo ou no guichê exclusivo do SESC no Pavilhão de Exposições do Anhembi.
Essa parceria cultural estende-se ainda na participação do SESC na programação de 15 mesas no Salão de Ideias, destacando-se pela presença de grandes intelectuais e escritores discorrendo sobre pensadores, personalidades e autores brasileiros como Mário de Andrade, Jorge Amado, Nelson Rodrigues, Oswald de Andrade e Patativa do Assaré.
Como destaque, no sábado (11), 20h, Danilo Santos de Miranda (Diretor Regional do SESC em SP) é o mediador do debate sobre um tema atual, a internacionalização da literatura brasileira, que conta com a participação do escritor Milton Hatoum e de Galeno Amorim, presidente da Fundação Biblioteca Nacional e do Conselho do Cerlalc/Unesco.
O mais recente livro da Coleção Mutações, Elogio à preguiça, será debatido pelos filósofos Adauto Novaes, Vladimir Safatle e Olgária Matos, e o poeta Antonio Cicero. Antecipando as discussões, uma mesa com pesquisadores e estudiosos do trabalho de Edgar Morin debruça-se sobre os escritos da Coleção Diários de Edgar Morin – a ser lançado pelas Edições SESC SP em outubro deste ano. O espaço será garantido, também, aos novos escritores que nunca publicaram: a mesa Escritores in progress resulta de uma ação inédita no hot site do SESCSP, dando voz a escritores inéditos.
Recém lançado, o livro Passagens de tempo é objeto de reflexão com a participação, no dia 10 de agosto (sexta), 18h, do autor do livro, o filósofo e médico psiquiatra italiano Mauro Maldonato e do educador e filósofo Mario Sergio Cortella.
Compõem ainda a programação do SESC para o Salão de Ideias, debates sobre a Semana de 1922, jornalismo e crítica cultural e ações artísticas no contexto da cidade.
No espaço Telas e Palcos, o SESC também estará presente apresentando a mesa O cinema brasileiro por seus diretores, com a presença de renomeados cineastas e uma mesa sobre teatro brasileiro, com a presença do jornalista e crítico de teatro Jefferson Del Rios, entre outros.
Dentre as atividades do SESC que fazem parte das ações de fomento à leitura está a biblioteca volante BiblioSesc - programa de incentivo à leitura que oferece gratuitamente empréstimo e consulta de livros, jornais e revistas. O caminhão - com cerca de 4 mil livros - estará no Pavilhão de Acesso de Escolares, durante a Bienal, possibilitando o acesso à literatura para o público de todas as idades.
A presença do SESC SP na Bienal reforça sua ação cotidiana ao longo de 66 anos trabalhando para o bem estar da população de trabalhadores do comércio de bens e serviços e da comunidade em geral.
PROGRAMAÇÃO ESTANDE EDIÇÕES SESC SP
Todos os dias
10h às 22h - LITERATURA MÓVEL
Microcontos de 20 escritores de diferentes nacionalidades enviados para celulares dos visitantes da Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Para receber, ative seu bluetooth no modo visível.
Curadoria de texos: Marcelino Freire.
Domingo, 12 de agosto
11h às 19h - POLVO POÉTICO
Intervenção artística com o Grupo Sensus.
15h - TODO MUNDO SOLTA PUM
Contação de histórias que estimulam a imaginação e o hábito de leitura nas crianças. Com a Cia. Polichinelo.
16h - HISTÓRIAS ILUSTRADAS
A Cia. A Hora da História conta uma história a ser ilustrada em quadrinhos em tempo real pelo cartunista Ricardo Soares.
18h - ZÉ DO CAIXÃO, HELOÍSA PRIETO E A CIDADE DOS DEITADOS
Bate-papo e leitura dramática com o diretor, autor e ator Zé do Caixão e com Heloísa Prieto, escritora infantojuvenil e autora do livro Cidade dos deitados.
20h - CONTOS, CRÔNICAS & POEMAS: KARINA BUHR E LIRINHA
A cantora e atriz e o músico leem e comentam textos de seus autores favoritos e de autores homenageados pela Bienal (Nelson Rodrigues, Jorge Amado, Mario de Andrade e Oswald de Andrade).
Segunda, 13 de agosto
11h às 19h - EXPEDIÇÃO PELA RUA DAS LETRAS
Intervenção artística com Ricardo Napoleão.
15h - A CHUVA DE PIPI
Contação de histórias que estimulam a imaginação e o hábito de leitura nas crianças. Com a Cia. Polichinelo.
18h - RADIONOVELA MÁRIO DE ANDRADE
Inspirada na época de ouro do rádio, a atividade apresenta textos do livro Contos de Belazarte adaptados para o formato radionovela.
Com a Cia. O Grito.
20h - CARTOLA E GAROTO
Os possíveis diálogos entre as obras do multiinstrumentista Garoto e do poeta-músico Cartola, pontuados por breves demonstrações musicais e comentários sobre seus importantes universos artísticos. Com Elton Medeiros e Jorge Mello.
Terça, 14 de agosto.
11h às 19h - POLVO POÉTICO
Intervenção artística com o Grupo Sensus.
16h - ILUSTRAÇÕES E MÍDIAS DIGITAIS
O cartunista, ilustrador e pintor, André Dahmer, conversa sobre ilustração, quadrinhos e mídias digitais.
18h - NA MONTANHA-RUSSA COM FERNANDO BONASSI E EDGAR SCANDURRA
Conversas, leituras e canções com Edgar Scandurra e Fernando Bonassi sobre o universo do livro juvenile Montanha-russa, de autoria de Bonassi.
20H - PRÊMIO SESC DE LITERATURE
Bate-papo com Luisa Geisler (RS), vencedora na categoria romance, e Rafael Gallo (SP), vencedor na categoria contos da edição 2011/2012 do prêmio realizado pelo SESC para descobrir novos talentos da literatura nacional. Mediação Lúcia Bettencourt.
Quarta, 15 de agosto
11h às 19h - TODAS AS PALAVRAS ME CONVÉM
Intervenção artística com a Cia. Ilustrada
14h e 15h – SAPUCAYA: A GRANDE ÁRVORE
Contação inclusiva de histórias. Com o escritor João Bosco de Souza.
*Sessão com interpretação em Libras.
17h - PARA LÁ DAS PALAVRAS
Contação de histórias que estimulam a imaginação e o hábito de leitura nas crianças.
Com o Núcleo Pé de Zamba.
18h - RADIONOVELA NELSON RODRIGUES
Inspirada na época de ouro do rádio, atividade apresenta textos do livro A vida como ela é adaptados para o formato radionovela. Com a Cia. O Grito.
20h - CONTOS, CRÔNICAS & POEMAS: FRED ZERO QUATRO E ZECA BALEIRO
Os músicos leem e comentam textos de seus autores favoritos e de autores homenageados pela Bienal (Nelson Rodrigues, Jorge Amado, Mario de Andrade e Oswald de Andrade).
Quinta, 16 de agosto
11h às 19h - CHUVA DE HISTÓRIAS E POEMAS
Intervenção artística com a Cia. Suno.
14h E 15h - SAPUCAYA - A GRANDE ÁRVORE
Contação inclusiva de histórias. Com o escritor João Bosco de Souza.
*Sessão com interpretação em Libras.
17h - AS TRÊS TORRES DA PRINCESA
Contação de histórias que estimulam a imaginação e o hábito de leitura nas crianças. Com a Cia. Prosa dos Ventos.
20h - DICIONÁRIO: DESAFIO DE POETAS E MCS
Desafio poético tendo como tema verbetes do Dicionário SESC : A linguagem da cultura. Com Marcelino Freire, Chacal, Emicida, Max B.O., Nelson Maca e Paulo Scott.
Sexta, 17 de agosto
11h às 19h - TODAS AS PALAVRAS ME CONVÉM
Intervenção artística com a Cia. Ilustrada
15h - HOJE É DIA DE HISTÓRIA
Contação de histórias que estimulam a imaginação e o hábito de leitura nas crianças.
Com a Cia. A Hora da História.
16h - ILUSTRAÇÃO E IMPROVISO
Enquanto desenha, o cartunista conversa com o público sobre técnicas de ilustração e improviso. Com Paulo Caruso.
17h E 18h - CORPO VIVO: WORKSHOP COM IVALDO BERTAZZO
Vivências corporais baseadas no método Reeducação do Movimento, voltadas ao contexto dos visitantes da Bienal do Livro.
20h - RADIONOVELA JORGE AMADO
Inspirada na época de ouro do rádio, a atividade apresenta textos da obra de Jorge Amado adaptados para o formato radionovela. Com a Cia. O Grito.
Sábado, 18 de agosto
11h às 19h - POLVO POÉTICO
Intervenção artística com o Grupo Sensus.
15h E 16h - VIAJANDO COM AS HISTÓRIAS
Contação de histórias que estimulam a imaginação e o hábito de leitura nas crianças. Com Ana Luísa Lacombe.
18h - MPB NA VITROLA DE MÁRIO DE ANDRADE
Bate papo sobre as impressões de audição de Mário de Andrade, que costumava fazer anotações críticas nas capas dos discos que ouvia em sua vitrola. Com a pesquisadora Flávia Camargo Toni.
20h - ZAP! SLAM
Campeonato de poemas com performances dinâmicas em que o público vota e participa. Com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos.
Domingo, 19 de agosto.
11h às 19h - EXPEDIÇÃO PELA RUA DAS LETRAS
Intervenção artística com Ricardo Napoleão.
15h - PARA LÁ DAS PALAVRAS
Contação de histórias que estimulam a imaginação e o hábito de leitura nas crianças. Com o Núcleo Pé de Zamba.
17h - ZAP! SLAM
Campeonato de poemas com performances dinâmicas em que o público vota e participa. Com o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos.
PARCERIA CULTURAL SESC E BIENAL DO LIVRO
SALÃO DE IDEIAS
SEX 10
18h - PASSAGENS DE TEMPO
Mauro Maldonato (Itália) e Mario Sérgio Cortella.
Mediação Marta Colabone
SAB 11
18h - JORGE AMADO NO CINEMA
Com Sergio Machado e Cecília Amado.
Mediação Fernão Pessoa Ramos.
20h - INTERNACIONALIZAÇÃO DA LITERATURA BRASILEIRA
Com Galeno Amorim e Milton Hatoum.
Mediação Danilo Santos de Miranda.
DOM 12
16h - LEITURAS DE PATATIVA
Com Tiago Santana e Gilmar de Carvalho.
Mediação Assis Ângelo.
18h - LEITURAS DE JORGE AMADO
Com Tom Zé, Ilana Goldstein e José Castello.
SEG 13
20h - A SEMANA DE 1922
Com Marcos Augusto Gonçalves e Francisco Alambert.
Mediação José Antonio Pasta Jr.
TER 14
18h - JORNALISMO E CRÍTICA CULTURAL
Com Ademir Assunção e Jorge Mautner.
Mediação Maurício Kubrusly.
QUA 15
14h - A GARÇONNIÈRE DE OSWALD DE ANDRADE
Com Jorge Schwartz, Renato Borghi e Zé Celso Martinez Correa.
20h - DIÁRIOS DE EDGAR MORIN
Com Edgar de Assis Carvalho e Izabel Petraglia.
Mediação Ernani Guimarães.
QUI 16
20h - O TEATRO DE NELSON RODRIGUES
Com Marco Antonio Braz e Eduardo Tolentino.
Mediação Luis Fernando Ramos.
SEX 17
20h - ELOGIO À PREGUIÇA
Com Antonio Cícero, Olgária Mattos e Vladimir Safatle.
Mediação Adauto Novaes.
SAB 18
16h - ARTE NA CIDADE
Com Laura Guimarães, Lucas Pretti e Nelson Brissac.
20h - ECOS DE MÁRIO DE ANDRADE
Com Lígia Cortez e Paschoal da Conceição.
Mediação Flavia Toni.
DOM 19
14h - SOBRE BICICLETAS
Com Argus Caruso e Tiago Benicchio.
Mediação Aldo Quiroga.
16h - ESCRITORES IN PROGRESS
Com escritores inéditos selecionados em ação no site do SESC na Bienal.
Mediação Fabrício Carpinejar.
ESPAÇO TELAS E PALCOS
QUA 15
17h - O CINEMA BRASILEIRO POR SEUS DIRETORES
Com Beto Brant, André Klotzel e Toni Venturi.
Mediação Fernão Ramos Pessoa.
Para conferir as demais atividades presentes no Salão de Ideias, acesse: www.bienaldolivrosp.com.br
Novo prazo de inscrições para Conselho Municipal da Cultura vai até 31 de agosto
O prazo de inscrições de candidatos e eleitores interessados em participar do processo de escolha dos membros do Conselho Municipal da Cultura foi ampliado. As inscrições podem ser feitas até 31 de agosto e a eleição foi remarcada para o dia 18 de setembro de 2012.
O prazo foi estendido a pedido do atual Conselho e do Fórum das Entidades Culturais de Curitiba. Atendendo à solicitação das entidades, a Fundação Cultural de Curitiba republicou os editais (agora sob os nºs 99/2012 e 100/2012) com os procedimentos destinados à eleição de membros da sociedade civil e da comunidade artística para a formação do Conselho, e com os procedimentos para cadastramento de eleitores. Além de designar as novas datas, os editais também trazem uma alteração que garante a reeleição de membros desde que venham a exercer uma representatividade distinta daquela exercida no mandato anterior.
O Conselho Municipal da Cultura, órgão que institucionaliza a relação entre a administração municipal e os setores da sociedade ligados à cultura, participando da elaboração e da fiscalização das políticas culturais, é constituído por 25 membros titulares e 25 membros suplentes. Nove vagas titulares e nove suplentes são reservadas para os representantes da sociedade civil organizada. Aos representantes da comunidade artística e cultural são destinadas sete vagas titulares e sete suplentes. Os demais membros são representantes do Poder Executivo Municipal e da Câmara Municipal de Curitiba. O mandato é de dois anos.
Na eleição de membros da sociedade civil, podem se candidatar cidadãos que comprovem ligação com uma atividade cultural, como participantes, organizadores ou incentivadores da cultura. A inscrição desses candidatos deve ser feita nos núcleos da Fundação Cultural de Curitiba, junto às nove regionais do município. Aqueles que quiserem participar apenas na condição de eleitores devem fazer o seu cadastramento, no dia da eleição, na regional onde reside. O cadastramento, tanto dos candidatos como dos eleitores, só pode ser realizado nas regionais onde se localizam suas respectivas residências ou domicílios.
O cadastramento das entidades eleitoras (pessoas jurídicas) e candidatos (pessoa física), representantes da comunidade artística e cultural, deve ser feito no protocolo da Fundação Cultural de Curitiba – Rua Engenheiros Rebouças, 1.732 – Rebouças.
Os candidatos, mesmo os que representam a sua comunidade, devem comprovar a atuação em atividades culturais, em pelo menos uma das seguintes áreas: música, artes cênicas, audiovisual, literatura, artes visuais, patrimônio histórico, artístico e cultural; folclore, artesanato, cultura popular e demais manifestações culturais tradicionais. As organizações culturais precisam comprovar que desenvolvem atividades culturais há pelo menos um ano.
Os editais com os procedimentos para escolha e indicação dos membros pela comunidade artística organizada e sociedade civil estão disponíveis para consulta no site www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br, no link Editais e Portarias.
Serviço:
Inscrições para eleitores e candidatos a membro do Conselho Municipal da Cultura de Curitiba
Data: Até 31 de agosto de 2012.
Os editais 099/12 e 100/12, com informações sobre todos os procedimentos referentes à eleição de membros do Conselho, estão disponíveis no site www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br, no link Editais e Portarias.
domingo, 5 de agosto de 2012
Memórias de uma Infâmia
Memórias de uma Infâmia
Memorias de una infamia
de Lydia Cacho
260 páginas
A história real do sequestro e da libertação de uma jornalista em sua luta contra a pedofilia e a pornografia infantil
“Essa capacidade mexicana excepcional de banalizar assuntos graves como esse, o da corrupção, é o que fortalece a desumanização, a falta de compaixão e a mediocridade em que o México está mergulhado. Tudo eventualmente se transforma em brincadeira, em piada, se normaliza, se desqualifica, se dissolve na falta de desejo por nos transformar; meu país me dá pena. Choro por mim e pelo cinismo dos que têm poder para mudá-lo mas escolhem perpetuar o status quo.”
A autora relata os horrores pessoais ligados às suas denúncias e de seus desdobramentos envolvendo lavagem de dinheiro público, poder político, e o que a Justiça mexicana é capaz de engolir. Obra que repercute os casos minuciosos denunciados em seu livro anterior, que trouxe à tona esse inferno, intitulado: Os Demônios do Éden.
Uma história de coragem de uma grande mulher e jornalista que se compromete em revelar, sem medo, a corrupção nos mais altos escalões da sociedade mexicana. Para isso, cita nominalmente todos os envolvidos e transcreve as conversas grampeadas entre eles.
A AUTORA
Lydia Cacho foi presa e torturada após publicar um livro sobre pornografia e prostituição infantis no México. A publicação de Los Demonios del Edén lhe rendeu uma série de ameaças de morte. Ela foi presa, e seu direito de contatar um advogado foi negado, assim como o acesso a medicamentos, por ordem do governador local. Em reconhecimento à sua incessante luta, a lista de premiações de Lydia é vasta e inclui:
• Prêmio Tucholsky, do PEN Clube sueco, dado a escritores que lutaram pelo direito de liberdade de expressão;
• Prêmio Mundial da Liberdade de Imprensa, em 2008;
• Prêmio Coragem no Jornalismo, na Venezuela, em 2006;
• Prêmio Mulher do Ano, pela Associação Mexicana de Mulheres Empresárias em Cozumel, por promover os direitos humanos por meio do jornalismo;
• Prêmio do Clube Nacional de Jornalistas, por sua coragem no exercício da profissão, em 2006;
• Human Rights Watch Award, em 2007;
• Prêmio da Fundação Internacional Mulheres na Mídia, em 2007.
um lançamento
OS 100 PENSADORES ESSENCIAIS DA FILOSOFIA De Philip Stokes
O autor apresenta pequenas biografias e sínteses das ideias de 100 pensadores, entre eles John Locke, Schpenhauer, Heráclito, Epicuro, Descartes, Charles Darwin e Nietzsche. Os filósofos são agrupados em épocas que vão dos pré-socráticos aos pós-modernos, chegando até os novos cientistas, entre eles Kurt Gödel, Alan Turing e Quine.
Os 100 Pensadores Essenciais da Filosofia
de Philip Stokes
432 páginas
Para muitos, filosofia é um assunto complexo e de difícil entendimento. Porém, com o lançamento do livro de Philip Stokes essa impressão com certeza vai mudar. "Os 100 Pensadores Essenciais da Filosofia" apresenta, por meio de texto e ilustrações, uma análise minuciosa acerca daqueles que são considerados os maiores intelectuais de todos os tempos. De consulta fácil, este é um livro obrigatório para qualquer biblioteca que pretenda ser respeitada e admirada.
A obra, nono volume da coleção "Os 100 +", é resultado de anos de pesquisa. Stokes começa sua análise pelos pré-socráticos e acadêmicos, passando pelos estoicos e escolásticos, chegando aos racionalistas, aos liberais e, finalmente, aos novos cientistas. Os pensadores comentados neste livro representam as ideias de mais de vinte escolas diferentes.
Não à toa "Os 100 Pensadores Essenciais da Filosofia" recebeu tantas críticas positivas na internet, entre elas a dos leitores da Amazon. Excelente tanto para os neófitos, estudantes e curiosos quanto para os mais eruditos, professores e especialistas.
um lançamento da
Vivos embaixo da terra de Rodrigo Carvalho
O repórter da Globo News, Rodrigo Carvalho, conta em livro os bastidores do resgate dos 33 mineiros chilenos que passaram 69 dias debaixo da terra
Há um ano n0 dia 12 de outubro, telespectadores do mundo todo estavam de olho em uma cápsula estranha, projetada pela Marinha chilena, que iria descer os 700 metros que separavam a “terra firme” de um pequeno refúgio onde, por 69 dias, 33 mineiros chilenos ficaram presos após o desmoronamento da mina San José, no Deserto do Atacama. A Fênix 2, que mais parecia um foguete, cumpriu sua missão. Trouxe um a um, em uma operação que durou quase 24 horas, os trabalhadores.
O LIVRO
Vivos embaixo da terra
de Rodrigo Carvalho
Páginas: 120
Formato: 14 cm x 21 cm
“Um helicóptero sobrevoava o acampamento e dava rasantes bem perto dos gigantescos caminhões das emissoras de TV. Eram 29 deles. Geradores de energia elétrica empesteavam o ar do deserto com cheiro de óleo diesel. Um repórter americano andava de um lado para o outro falando ao telefone, nervoso, com a cara esbranquiçada de tanto protetor solar. Na entrada do acampamento, um cartaz com uma enorme estrela com fotos do rosto dos 33 mineiros dava as boas-vindas. Ao fundo, o barulho das máquinas que trabalhavam no resgate não parava.”
Para um repórter, a cobertura de um evento específico, como o resgate dos 33 mineiros no Chile, é uma oportunidade rara de se aprofundar num determinado tema por tempo suficiente para oferecer ao público qualidade máxima de apuração. Do ponto de vista humano, é justamente nessas situações extremas que ele também dispõe de maiores condições de transmitir a emoção dos envolvidos — e a própria — sem filtros, o que enriquece e dá sentido ao seu trabalho.
O repórter Rodrigo Carvalho esteve no Chile durante e após o resgate, e a intensidade dessa experiência o motivou a escrever este livro. Aqui, o lado humano e o lado imparcial do jornalista se reúnem num brilhante relato sobre esse que foi um dos eventos mais marcantes dos últimos tempos.
O AUTOR
Rodrigo Carvalho é um dos mais jovens repórteres da TV brasileira. Nasceu em Niterói (RJ), em 1987. Formou-se em jornalismo pela PUC-RJ em 2009 e, desde então, é repórter da Globo News. Já participou de grandes coberturas, como os deslizamentos em Angra dos Reis e Ilha Grande nas primeiras horas de 2010. Um ano depois, estava na Região Serrana do Rio de Janeiro na maior tragédia natural que o país já viu. O resgate dos mineiros no Chile foi sua primeira cobertura internacional.
LANÇAMENTO
Com vista para o Kremlin de Vivian Oswald
Com vista para o Kremlin
de Vivian Oswald
Páginas: 376
Formato: 14 cm x 21 cm
“A nova Rússia completou seus primeiros vinte anos em 2011. É uma história ainda recente. A imagem transmitida tantas vezes para milhões de televisores de todo o mundo — a troca da bandeira vermelha com a foice e o martelo pelo pavilhão branco, azul e vermelho da Federação da Rússia — parece ser de ontem. Era o fim do grande império que, por tantos anos, determinou o mundo bipolar da segunda metade do século XX”.
Assim começa a narrativa de Vivian Oswald em Com vista para o Kremlin: a vida na Rússia pós-soviética, reveladora de um novo cenário russo, oculto ou mascarado pelos filtros da simplificação e dos estereótipos. O olhar brasileiro ali inserido traz uma percepção única e geradora de proximidade jornalística com o leitor.
Com desenvoltura e critério, a autora transita da sucessão política do governo Putin a fatos prosaicos, como a necessidade de manter a geladeira aberta para suportar o calor dentro de casa, da espionagem da KGB a casamentos por interesse e aulas de sedução.
Colhendo, observando ou protagonizando histórias e acontecimentos, marcantes ou triviais, a jornalista presenteia o leitor com um universo às vezes curioso e exótico, às vezes tocante; um universo que se contamina lentamente com a normalidade inevitável do decorrer do tempo.
A AUTORA
Formada em letras e comunicação, a jornalista Vivian Oswald começou a carreira no Jornal do Brasil. Desde 1999, trabalha no jornal O Globo, onde, atualmente, é repórter especial de economia na sucursal de Brasília. De 2004 a 2007, foi colaboradora do jornal em Bruxelas, base para coberturas sobre a União Europeia e diferentes países da Europa. Entre 2007 e 2009, foi a única correspondente brasileira em Moscou, onde também fez reportagens para Globo News, CBN e Radio France Internationale.
UM LANÇAMENTO
Graciliano: retrato fragmentado de Ricardo Ramos
Graciliano: retrato fragmentado
de Ricardo Ramos
Páginas: 272
Formato: 14 cm x 21 cm
O LIVRO
Graciliano: retrato fragmentado, de Ricardo Ramos, é diferente de uma biografia em que a vida do personagem é explicitada em detalhes cronológicos do nascimento até a morte. Como indica o próprio nome, a história é contada de maneira fragmentada, o que não significa que esteja incompleta. Trata-se de um retrato profundo, feito por traços generosos, movidos pela memória afetiva do filho, também escritor, que desenham e destacam aspectos e momentos desconhecidos da vida de Graciliano Ramos. Aliás, um dos pontos de partida de Ricardo Ramos foi a constatação de que as várias biografias do grande escritor alagoano não davam a conhecer o homem por trás da obra, algo que este retrato desfaz definitivamente ao apresentar suas sutilezas e complexidades.
De Graciliano Ramos pode-se dizer que é, ao mesmo tempo, uma figura muito e pouco conhecida. Muito conhecida como a figura do escritor austero, além de autor de obras fundamentais do romance brasileiro do século XX, como Vidas secas. Mas dele também se pode dizer que faltam as nuances, o retrato de muitas facetas, suas dimensões humanas, pessoais. Pois como resume o autor, “Graciliano não é uma personagem inteiriça, compacta, quase olímpica, sem a menor sombra de conflito ou dúvida. Não é criatura rude, sertanejo primitivo e pitoresco, o autodidata que certo dia simplesmente resolveu escrever. Não é um partidário, cego seguidor da regra política. Não é tampouco o intelectual cooptado, que teve de se adaptar às regras ditatoriais do Estado Novo”. Daí Graciliano: retrato fragmentado ser, afinal, um livro de memórias que resgata e dimensiona para seu autor a figura paterna. Para os leitores, apresenta sua figura humana, abrindo um ciclo de reedições em torno da obra de Ricardo Ramos: a editora publicará nos próximos meses Rua desfeita, Os caminhantes de Santa Luzia e Circuito fechado.
Manuscritos inéditos e prefácio de Silviano Santiago
Graciliano: retrato fragmentado foi originalmente publicado em 1992, em comemoração ao centenário do nascimento de Graciliano Ramos. Segundo Rogério Ramos, filho de Ricardo e neto de Graciliano, “pela falta de tempo, a primeira edição saiu precursora de outra, futura, aquela que todos os envolvidos queríamos na rede afetiva e familiar que este livro evoca e realinha.” Quase vinte anos depois, esta é a nova edição. Revista e atualizada – com prefácio de Silviano Santiago, cujo título, “Colagem viva”, traduz o livro à perfeição –, é ilustrada com vasto material iconográfico, incluindo fotos e manuscritos inéditos, além de uma completa bibliografia e cronologia da vida de Graciliano Ramos. Merecem destaque também as apresentações dos filhos de Ricardo Ramos (netos de Graciliano), “Editar é preciso”, por Rogério Ramos e “Escrever é preciso”, por Ricardo Filho.
O AUTOR
Ricardo Ramos nasceu em 1929 em Palmeira dos Índios (Alagoas), quinto filho do escritor Graciliano Ramos e primeiro de Heloísa de Medeiros Ramos. Na primeira infância, em uma Maceió que intensifica sua vida cultural, Ricardo vive num ambiente de escritores, que inclui José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Jorge Amado, Aurélio Buarque de Holanda e Valdemar Cavalcanti. Em 1936, Graciliano é preso em Maceió por motivos políticos e levado ao Rio de Janeiro. Heloísa parte para o Rio com as duas filhas menores. Ricardo vai morar com o avô materno. Inicia sua educação formal, ficando em Maceió até concluir o ginásio com os irmãos maristas. Retoma o contato com o pai somente em 1944, aos quinze anos, no Rio, onde inicia a atividade jornalística, ao mesmo tempo em que cursa direito. Começa a escrever contos e a trabalhar em publicidade.
Em 1954, publica Tempo de espera, primeiro de nove volumes dedicados à narrativa curta. A publicidade leva-o a se mudar para São Paulo, onde residiria por mais de trinta anos. É autor de dois romances, três novelas juvenis e dois ensaios. Foi traduzido para o inglês, espanhol, alemão, russo e japonês. Foi também editor, professor da ESPM e presidente da União Brasileira de Escritores (UBE). Faleceu em São Paulo, em 1992.
O PERSONAGEM
Graciliano Ramos de Oliveira (Quebrangulo, 27 de outubro de 1892 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1953) foi um romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista brasileiro do século XX, mais conhecido por seu livro Vidas Secas (1938).
Índice
Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.
Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930. Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas."Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Frederico Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).
Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial, professor e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo,[2] e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.
Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil - PCB (que nos anos sessenta dividiu-se em Partido Comunista Brasileiro - PCB - e Partido Comunista do Brasil - PCdoB),de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes;nos anos seguintes, realizaria algumas viagens a países europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954).Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.
Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão.
Bibliografia
Caetés (1933) (ganhador do prêmio Brasil de literatura);
São Bernardo (1934);
Angústia (1936);
Vidas Secas (1938);
A Terra dos Meninos Pelados (1939);
Brandão Entre o Mar e o Amor (1942);
Histórias de Alexandre (1944);
Infância (1945);
Histórias Incompletas (1946);
Insônia (1947);
Memórias do Cárcere, póstuma (1953);
Viagem, póstuma (1954);
Linhas Tortas, póstuma (1962);
Viventes das Alagoas, póstuma (1962);
Alexandre e Outros Heróis, póstuma (1962);
Cartas, póstuma (1980);
O Estribo de Prata, póstuma (1984);
Cartas à Heloísa, póstuma (1992);
UM LANÇAMENTO
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