sábado, 23 de agosto de 2014

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Novo clipe de China, "Arquitetura de Vertigem", aborda questões sociais

Em 2010 China compôs a canção "Arquitetura de vertigem", depois de perceber o crescimento de grandes torres na cidade do Recife. Quatro anos depois surgiu o movimento ocupe estelita, onde os cidadãos recifenses foram para as ruas protestar contra o projeto "novo recife" capitaneado por grandes construtoras da cidade que visavam destruir a área histórica do cais José Estelita, para a construção de 12 torres comerciais e residenciais.
China, que desde o início está engajado com o movimento ocupe estelita, divulgando fotos, vídeos e matérias de jornais, passou um dia na ocupação ajudando e acompanhando a vivência dos bravos recifenses que ocuparam a área do cais José Estelita. Depois desse dia, o artista resolveu fazer um clipe para colaborar com mais afinco com o movimento, e veio a idéia de pedir imagens aos vários cineastas e ativistas que registraram todo o processo de ocupação e também a crueldade da polícia militar para retirar as pessoas que ali estavam.
Com direção de Pedro Escobar e Pedro Vitor Ferraz, o clipe conta com imagens cedidas por Pedro Severian, Marcelo Pedroso, Chico Ludemir, Rafael Reines entre outros que permaneceram registrando imagens da ocupação desde seu início.
Assim nasceu mais um clipe colaborativo de China, mas em vez de ter imagens para emoldurar a sua canção, esse clipe serve para alertar as pessoas de todo o Brasil que somos capazes de mudar e colaborar com os rumos que as cidades brasileiras estão tomando. Discutir a cidade com as pessoas que habitam nela, é isso o que a ocupação do José Estelita pretende, e esse clipe funciona como forma de apoio e gratidão a todos os cidadãos que deixaram suas casas para mudar e questionar os rumos da cidade.
"Arquitetura de vertigem" faz parte do novo álbum de China, Telemática, que será lançado no início de setembro.

Direção:
Pedro Escobar e Pedro Vitor Ferraz
Edição: Bersa Mendes
Produção Raíssa Ebrahim
Imagens: Pedro Escobar, Pedro Vitor Ferraz, Pedro Severian, Marcelo Pedroso, Chico Ludemir, Rafael Reines entre outros.
Seguem infos do clipe...
Texto inicial: Otto Lara Resende

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Formas de Matar, De Morrer e de Resistir: Limites da Resolução Negociada de Conflitos Ambientais

Formas de Matar, De Morrer e de Resistir: Limites da Resolução Negociada de Conflitos Ambientais

Número de Páginas: 395
Número Edição: 1


Já aconteceu  o lançamento da coletânea "Formas de Matar, de Morrer e de Resistir: limites da resolução negociada de conflitos ambientais", publicada no âmbito da parceria entre o Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais em Desastres (Neped) da UFSCar e o Núcleo de Estudos em Temáticas Ambientais (GESTA) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

'Formas de matar, de morrer e de resistir', foi organizado por Andrea Zhouri e Norma ValencioA obra, organizada pelas coordenadoras dos grupos, respectivamente Norma Felicidade Valencio, do Departamento de Sociologia (DS) da UFSCar, e Andrea Zhouri, do Departamento de Sociologia e Antropologia da UFMG, é resultado de seminário do mesmo nome, realizado em Belo Horizonte, MG, em novembro de 2012, e aborda diferentes aspectos dos conflitos ambientais contemporâneos no Brasil.

Publicado pela Editora da UFMG, o livro conta com 13 capítulos de autores de instituições acadêmicas como UFSCar, UFMG, USP, PUC-SP, UFF, UFAC UFRGS, além de instituições da sociedade civil organizada e do Ministério Público de São Paulo e do Rio de Janeiro. Os capítulos estão organizados em partes. Na primeira é abordada a flexibilização de direitos, novos enquadramentos normativos e justiça ambiental. A segunda parte tem como título o "Banco Mundial e Governança: Desafios para a garantia dos direitos em contextos socioambientais críticos".

Em linhas gerais, o livro trata de processos de resolução negociada de conflitos ambientais em curso no Brasil e de seus limites. Os autores consideram as técnicas de governo estruturadas no âmbito de instituições financeiras globais inapropriadas para tratar de processos históricos e políticos que envolvem a diversidade humana no país e as condições de desigualdade às quais as pessoas nestas situações de conflito estão submetidas.

Tudo Começou com O SEMINÁRIO NACIONAL

FORMAS DE MATAR, DE MORRER E DE RESISTIR:
limites da resolução negociada dos conflitos ambientais e
a garantia dos direitos humanos e difusos
realizado na
UFMG, 19 de novembro de 2012

A Rio 92 marcou a institucionalização do tema ambiental na agenda pública do país. Por um lado, se esta institucionalização significou o reconhecimento da relevância do meio ambiente como tema que concerne toda a sociedade, por outro, ela implicou também a adoção de práticas e técnicas de governo próprias de um regime internacional que, capitaneado por instituições financeiras internacionais, desqualifica o debate político interno da nação brasileira, na sua multiplicidade de visões, de trajetórias, de tensões e de desafios. Nos últimos 20 anos, processos de democratização do país vem sendo esvaziados e subsumidos por técnicas de governo que, a despeito de utilizarem termos comuns, partilham, de fato, de léxicos e projetos políticos divergentes daquele que aponta para uma perspectiva emancipatória da sociedade civil. Assistimos, então, à institucionalização de procedimentos de "negociação/mediação/resolução de conflitos ambientais e construção de consensos" que aparentam aderir às formas democráticas de gestão, mas, em realidade, deslocam o foco de atuação da esfera dos “direitos” para a dos “interesses”, flexibilizando direitos constitucionalmente conquistados. O seminário pretendeu reunir pesquisadores oriundos de diferentes núcleos de pesquisa do país e representantes do Ministério Público de diferentes estados da federação para juntos debaterem esta tendência atual e suas implicações para a sociedade brasileira.


ASSISTA





LANÇAMENTO DA
 

As ilhas da corrente de Ernest Hemingway



As ilhas da corrente
   
de Ernest Hemingway


Título Original:     Islands in the stream
Tradutor:     Milton Persson

Páginas:     616
Formato:     16 x 23 cm


  

A NOVA EDIÇÃO DO ÚLTIMO CLÁSSICO DE HEMINGWAY



Publicado primeiramente em 1970, nove anos após a morte de Ernest Hemingway, As Ilhas da Corrente é a história de um artista e aventureiro - um homem nos moldes do próprio Hemingway. Rico no sentido imprevisível de sua própria vida e em ação característica de sua escrita - presente em histórias como O velho e o mar e outros - este romance contém o calor, o senso de humor e um raro sentido da vida que torna Hemingway único, cena após cena.



As ilhas da corrente narra as aventuras e as tragédias presentes em momentos cruciais da vida do pintor Thomas Hudson – um evidente alterego hemingwayniano. O livro é dividido e, três partes. A primeira parte, “Bimini”, é ambientada em uma paradisíaca ilha do Caribe onde Hudson – divorciado e beberrão – leva uma vida idílica. Em “Cuba”, o segundo segmento, o personagem é um homem atormentado que perde o filho em um acidente. Ao mesmo tempo, reencontra a primeira esposa e revive o final infeliz da grande história de amor de sua vida. A última parte, por sua vez, é um drama de guerra que contém elementos que lembram outras obras de Hemingway como Por quem os sinos dobram e O velho e o mar. Batizada de “No mar”, mostra Hudson como um caçador de submarinos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

As ilhas da corrente é um retrato brilhante da vida de um homem complexo e intrigante. Nestas páginas, Hemingway alcança o seu zênite de maturidade literária.



•     O autor foi ganhador do Nobel de Literatura em 1954.

•     A obra do autor já vendeu mais de 350 mil exemplares pela Bertrand Brasil.



O escritor cubano Norberto Fuentes, autor de um livro excepcional – Hemingway en Cuba –, fez um levantamento minucioso da hostilidade oficial dos EUA contra Hemingway. Em março de 1983, o Washington Post publicou a informação de que o FBI espionou e acumulou informações sobre Ernest He ming way durante 32 anos. O chefe do FBI na época, Edgar Hoover, acusou Hemingway de “comunista” e disse que ele era “um escritor famoso, de prestígio internacional, que poderia prejudicar o FBI e os Estados Unidos” em razão de sua amizade com os cubanos. Um mês depois dessa revelação, o New York Review of Books confirmou a existência de um dossiê sobre Hemingway no FBI, com 124 páginas, revelando que o FBI fizera várias iniciativas “no sentido de desacreditar o escritor”. O dossiê continha declarações de Hemingway contra o macartismo e a favor da Revolução Cubana.


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Lançamento





Shadowside estreia novo videoclipe na MTV e VH1 Brasil

A Shadowside estreia, hoje, o videoclipe produzido para a música “Habitchual”, na VH1 Brasil, e amanhã, na MTV. O grupo está em plena turnê promocional do álbum “Inner Monster Out”. É com este trabalho que a banda brasileira marcou seu nome na Europa, abriu as portas no Japão, se consagrou no Brasil e se mantem forte nos EUA.
 
A banda brasileira Shadowside recentemente lançou videoclipe produzido para “Habitchual”, segundo single do aclamado álbum “Inner Monster Out”. Após excelente feedback na internet, o clipe já tem data e hora para estrear na telinha da MTV e VH1 Brasil.
 
O video tem presença garantida no “Kaos Brasilis”, que vai ao ar, hoje (22/08), a partir das 17h, na VH1 Brasil. Já no dia seguinte, o registro audiovisual é uma das atrações do “Playlist Rock”, transmitido às 5h, na MTV.
 
O material gravado no Centro Histórico de Santos apresenta Dani Nolden (vocal), Raphael Mattos (guitarra), Fabio Carito (baixo) e Fabio Buitvidas (bateria) tocando em um ambiente rústico, enquanto a atriz Rida Principessa interpreta o sofrimento de pessoas escravas de vícios como tecnologia, drogas e sexo. 
 
Assim como no videoclipe para a música “Angel with Horns”, o Studio Kaiowas foi novamente escolhido para dirigir este trabalho. Já a co-direção, roteiro e script ficou sob a responsabilidade de Vitor Telles, formando da primeira turma de Cinema da Unimonte (Universidade Monte Serrat), que desenvolveu este material para o seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).
 
Assista ao videoclipe de “Habitchual” em https://www.youtube.com/watch?v=pSkVHcF7qAo.
 
Em qual canal assistir a MTV:
NET - 88 ou 121 | SKY – 86 | CLARO TV – 29 | OI TV - 132
 
Em qual canal assistir a VH1:
NET – 125| SKY – 286 (HD) | Claro TV – 30 e 530 (HD) | Vivo TV – 390 | Oi TV – 1012 e 601 (HD) | GVT TV – 73
 
Neste momento, a Shadowside está compondo músicas para um novo disco. Porém, a banda segue se apresentando pelo Brasil. Produtores interessados em contratar o espetáculo, que já passou por aproximadamente 30 cidades da Europa, quatro turnês pelos EUA e várias cidades do país, devem enviar e-mail para contato@furiamusic.com.br.
 
Links relacionados:
 

Mobilidade urbana: Ipea estuda deslocamentos casa-trabalho no Brasil



Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) analisa os tempos de deslocamento casa-trabalho da população brasileira, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), para o período de 1992 a 2009. Como o foco do estudo são as condições de transporte nas áreas urbanas, excluíram-se da análise os residentes em áreas rurais, empregados em atividades de agricultura, extrativismo e mineração, bem como os que trabalham em fazendas ou sítios. Também não foram incluídos os que trabalham em seu próprio domicílio ou são empregados em atividades noturnas (entre 22h e 5h), a fim de considerar apenas aqueles indivíduos expostos às mesmas condições de tráfico diário. A análise enfatiza as diferenças encontradas entre as nove maiores regiões metropolitanas (RMs) do país mais o Distrito Federal (DF), além de destacar como estas diferenças variam de acordo com níveis de renda e sexo, destacando-se os seguintes resultados.

i) no ano de 2009, o tempo médio de viagem nas áreas metropolitanas analisadas era 63% maior do que nas áreas não metropolitanas: 38 minutos contra 23,3 minutos, diferença que tem se mantido estável entre 1992 e 2009, com aumento do tempo médio para ambas áreas;
ii) o tempo de deslocamento casa-trabalho no ano de 2009 era 31% maior nas RMs de São Paulo e Rio de Janeiro se comparado às demais RMs. As três regiões metropolitanas do Nordeste e de Belém exibem tendência de aumento dos tempos de deslocamento, enquanto as RMs de Porto Alegre e Curitiba têm mostrado alguma estabilidade;
iii) as principais RMs do país têm observado aumento gradual da sua proporção de longas viagens casa-trabalho (duração acima de uma hora) de 1992 a 2009, especialmente nos últimos cinco anos, com a exceção das RMs de Porto Alegre e Curitiba;
iv) os trabalhadores de baixa renda (1º decil de renda) fazem viagens, em média, 20% mais longas do que os mais ricos (10º decil), e 19% dos mais pobres gastam mais de uma hora de viagem contra apenas 11% dos mais ricos, mas a relação entre renda e tempo de viagem varia ao longo do território nacional: a diferença do tempo de deslocamento entre ricos e pobres é muito maior em algumas RMs (Belo Horizonte, Curitiba e Distrito Federal) e quase nula em outras (Salvador, Recife, Fortaleza e Belém);
v) houve aumento de tempo de deslocamento desde 1992, com piora mais intensa entre as pessoas do 1º decil de renda e entre a população mais rica (entre 7º e 10º decil), diminuindo diferenças de tempo de viagem entre faixas de renda no período analisado;
vi) a diferença do tempo médio gasto nos deslocamentos casa-trabalho entre homens e mulheres diminuiu consideravelmente desde 1992, aproximando-se de zero.
A análise dos autores aponta também que os efeitos positivos dos investimentos em infraestrutura e ampliação da capacidade do sistema de transporte, em termos de redução dos tempos de viagem, possuem duração limitada, pois diminuem com o passar do tempo, à medida que estes sistemas se reaproximam da sua capacidade limite. O estudo ainda aponta que existe uma carência de pesquisas que avaliem como os tempos de viagem casa-trabalho poderão ser afetados por políticas como o programa Minha Casa Minha Vida e os investimentos de mobilidade vinculados aos megaeventos, bem como as políticas de diminuição de custos do transporte individual.



Para ler mais
:


Tempo de deslocamento casa-trabalho no Brasil (1992-2009): Diferenças entre regiões metropolitanas, níveis de renda e sexo. Texto para discussão 1813, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
leia aqui

Shows do New Model Army no Brasil adiados para novembro



 
A Let's Move Retrô, produtora responsável pelos shows do NEW MODEL ARMY, informa que as apresentações agendadas para os dias 3 e 4 de setembro, em Santo André, estão adiados para o mês de Novembro. As novas datas serão realizadas na cidade de São Paulo e o novo local será divulgado nos próximos dias.
 
“Os motivos do adiamento e transferência são questões burocráticas que fogem ao nosso controle e ao controle da banda. Também estudamos uma melhor logística tanto para público quanto para os músicos. As novas datas serão em uma sexta-feira e um sábado, para que todos possam curtir o show com tranquilidade. Pedimos desculpas pelo transtorno, mas se faz necessário para que tudo ocorra da melhor forma possivel”, declarou a organização.
 
Os ingressos adquiridos valerão para as novas datas. Os fãs que optarem pelo reembolso, devem se dirigir aos devidos pontos de venda, entre os dias 20 de setembro e 20 de outubro.
Mais informações ou dúvidas sobre a programação do reembolso, o telefone (11) 9 4731-0272 está disponivel das 9h às 13h.

(dança contemporânea/ gratuito) SEM O QUE VOCÊ NÃO PODE VIVER?

Sem o que você não pode viver?
Espetáculo de dança contemporânea de Ivana Menna Barreto (RJ)



O solo de dança contemporânea SEM O QUE VOCÊ NÃO PODE VIVER?, que chega a Curitiba  através da Circulação Nacional 2014, Lei Rouanet/ Ministério da Cultura,  é um testemunho particular a partir da memória do outro, isto é, a partir de movimentos, imagens, escrita ou fala deixada por alguém.
Fruto de uma pesquisa interativa sobre a vida cotidiana de pessoas em diversas cidades e países, que envolveu encontros pessoais e virtuais e resultou em amplo material audiovisual, o trabalho é constantemente modificado e rearticulado em cena, partindo da questão: o que é possível fazer com aquilo que temos, ou com o que nos foi dado? A coreografia, que acontece em meio aos espectadores, é uma tentativa de resposta, numa composição das sobras que restaram de outros corpos.
A composição deixa também espaço, ao final, para a participação de outro artista, a cada temporada, convidado a criar algo a partir do que viu. Este novo registro poderá ser mostrado no mesmo dia, ou em apresentações futuras, dependendo da natureza da criação de cada um.

Ficha Técnica
Criação e interpretação: Ivana Menna Barreto
Iluminação: Renato Machado
Operação de luz: Tábatta Martins
Fotos: João Penoni e Flora Mariah
Programação Visual: Theo Dubeux
Orientação da pesquisa de criação: Jefferson Miranda
Produtor local Belo Horizonte: Guilherme Morais
Produtor local João Pessoa: Gabriela Arruda
Produtor local Salvador: Nei Lima
Produtor local Curitiba: Cindy Napoli
Coordenação administrativa: Rodrigo Gerstner
Administração geral e Produção executiva: Estela Albani


SERVIÇO:


“SEM O QUE VOCÊ NÃO PODE VIVER?”
29 a 31 de agosto
sexta a sábado às 20h
domingo às 19h.
Casa Hoffmann - Rua Claudino dos santos, 58 - Largo da Ordem
Entrada franca

Classificação: 16 anos
  

Oficina Autobiográfica com Ivana Menna Barreto

A oficina quer investigar o processo de composição do intérprete em seu caráter testemunhal, como posicionamento ao qual não pode fugir: dar a sua versão, compartilhar um espaço vazio com o qual deve se confrontar.
A proposta é criar um espaço de intensificação de ações, construídas a partir de perguntas dirigidas aos participantes. Através da exploração do material de cada um, haverá intervenções dos parceiros, buscando a implicação do grupo na construção das versões individuais.
As dinâmicas corporais, alimentadas por um treinamento com base na respiração, enfatizam os retornos, as interrupções e repetições que intensificam as ações escolhidas.
As perguntas serão distribuídas no início da oficina.
Cada participante deverá trazer um CD com uma música de sua predileção.
Vagas: máximo de 20 pessoas.
Público alvo: profissionais de dança e teatro
Duração: 3 horas de


Ivana Menna Barreto é bailarina, criadora e pesquisadora carioca.
Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, professora de improvisação e composição coreográfica do curso de Dança da UniverCidade-RJ entre 2011 e 2014. Coordenadora do CT Dança em Configurações Estéticas da ANDA.
Fundou em l992 a Cia Movimento e Luz, com o iluminador Fred Pinheiro, realizando com artistas colaboradores os espetáculos MUYRAKYTÃ, l994; AS MÁSCARAS DO SONHADOR, 1997; ABRAÇA-ME, l999; FÚRIA – EM DANÇA E VERSO, 2001/2003; DELICADO, 2003/2005. Iniciou uma pesquisa solo com LEIA-ME, 2006/2010. Apresentou-se em temporadas em teatros e espaços culturais sobretudo no Rio de Janeiro e São Paulo, e participou com seus espetáculos e performances em diversos eventos nacionais.
Trabalhou em colaboração com o diretor Jefferson Miranda na criação do solo sem o que você não pode viver?, apresentado entre 2011 e 2013 no Rio de Janeiro, São Paulo e Béziers (França). O projeto teve a parceria do Là-bas-Théâtre e CED Béziers, e foi contemplado pelo Edital de Apoio à pesquisa e criação da SEC/RJ 2010 e Lei Rouanet/Ministério da Cultura para a estréia no Espaço Sesc, RJ; e do FADA 2011/Prefeitura do Rio, para a circulação em 2012 no Rio de Janeiro. Em 2012 também foi apresentado no Tucarena e Sesc Belenzinho em SP; e em março de 2013 no Espace 13 em Béziers, França, em parceria com o Là-bas Théâtre. Em agosto de 2014 circula em Belo Horizonte, João Pessoa, Salvador e Curitiba.
A partir do solo foi criada a intervenção Meio sem fim, junto à coreógrafa americana Lila Greene. O experimento foi apoiado pelo Programa de Residências Artísticas do Institut Français/Cité Internationale des Arts em Paris, e Centre National de la Danse (CND-Pantin). A primeira etapa da residência foi apresentada em março/2013 em Paris, e a segunda, como work in progress em outubro/2013 no Rio de Janeiro. O projeto integral, com a participação de mais três artistas convidados, foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2013 e estréia em outubro de 2014 no Rio de Janeiro.

OFICINA AUTOBIOGRÁFICA
Com Ivana Menna Barreto (RJ)

30 de agosto - sábado das 15h às 18h
Casa Hoffmann - Rua Claudino dos santos, 58 - Largo da Ordem
Inscrições gratuitas

Interessados enviar breve currículo com no máximo 5 linhas, nome completo e telefone para o e-mail: cindynapoli_a@yahoo.com.br
Público alvo: profissionais de dança e teatro

DIOGO POÇAS LANÇA ÁLBUM “IMUNE” no SESC São Carlos




A apresentação será no sábado, dia 23 de agosto, às 20h


Diogo Poças, cantor, compositor e arranjador lança seu segundo álbum “Imune” no Teatro do SESC São Carlos no próximo dia 23, sábado, às 20h. O show é gratuito e traz no repertório as canções do disco lançado em março, e mescla MPB, Bossa Nova, samba, samba de gafieira e até canção de ninar em homenagem a sua filha. Diogo também faz tributo dedicado a Noel Rosa e Vadico neste show.

Para compor a banda do show “Imune”, Diogo convidou os músicos Leonardo Mendes (violão, guitarra, ukulele), Cuca Teixeira (bateria), Pepe Cisneros (piano rhodes), Jota Erre (Bateria e Percussão), Thiago Alves (baixo acústico) e Luis Cabrera e Josué Santos (sax alto).

CD “Imune”

O álbum, produzido durante um ano, foi gravado no Estúdio Plug In, em São Paulo, com produção de Leonardo Mendes, Emilio Daccorone e Diogo Poças, mixado por Gustavo Lenza e masterizado por Felipe Tichauer. Composto por nove canções, sendo seis autorais, o álbum tem instrumentação simples, sonoridade bastante orgânica, essencial, limpa e natural, além de arranjos onde todos os músicos têm ampla participação. O repertório é eclético, e conta com participações especiais de sua irmã Céu, Luisa Maita e do seu pai Edgard Poças.

“Uma música que eu tinha certeza que gostaria de cantar nesse segundo álbum era “Lamento”, da Céu e Danilo Moraes. Para mim é uma das músicas mais bonitas do seu repertório. Eu fiz um arranjo bem diferente e ficou linda, além da “Folia”, de Luisa Maita e Daniel Taubkin que eu também queria cantar. Fora, lógico, do Roberto Mendes com o Jota Veloso pela faixa “Perdão”.- Diogo Poças.

Repertório do CD Imune
1          O Perdão                              
2          Imune                                   
3          Lamento                   
4          Para ser amor                                  
5          Dizem por aí                        
6          Senhora Rainha                    
7          Folia                                     
8          Feitiço da Vila Madalena     
9          Nina              

Faixa a Faixa e Ficha Técnica
 1.      O Perdão (MPB) - Autores: Roberto Mendes / Jota Veloso
“A letra é poesia pura, com imagens e simplicidade à flor da pele. É uma música muito apaixonante e tem uma métrica que faz com que você articule muito bem as palavras para aparecer toda a beleza da letra”.
Músicos: Diogo Poças (Voz) / Jota Erre (Surdos, Caixa, Caxixi, Reco Reco, Triângulo, Cow Bell FX e Carjon) / Robinho Tavares (Baixo) / Leonardo Mendes (Violões) / Pepe Cisneros (Piano) / Yaniel Matos (Cello)

2.    Imune (Samba de Gafieira) - Autores: Diogo Poças / Jesse Santo / Marcos Tanaka
“É aquele samba gafieira gostoso de escutar e para dançar mesmo. Fiz pensando na música “Nada que te diz respeito” do meu primeiro álbum, é quase uma viagem sobre o tema. O timbre da Céu sempre surpreende! Os arranjos de metais do Paulo Malheiros ficaram incríveis.“
Músicos: Diogo Poças (Voz) / Participação: Céu (Voz) / Jota Erre (Caxixi, Shake, Tamborim, Pandeiro, Agogô, Caixa, Carjon e Surdo) / Marcelo Amriano (Baixo) / Leonardo Mendes (Violão, Ukulele e Arranjos de Sopro) / Paulo Malheiros (Trombone e Arranjos de Sopro) / Luiz Neto (Sax Baritono) / Paulo Jordão (Trompete) / Daniel D’Alcantara (Trompete) / Josué dos Santos (Sax Alto) / Vitor Alcantara (Sax Tenor)
  
3.     Lamento (MPB) - Autores: Céu / Danilo Moraes
“Para mim a música mais linda da Céu, a letra e a melodia são sensacionais. Essa canção eu tinha certeza que cantaria, pois gosto muito das suas composições e queria de alguma forma homenagear a minha irmã querida. A música elaborada em 6/8 ficou totalmente diferente pela sua complexidade e ao mesmo tempo pela simplicidade dos violões, carjon e a interpretação de dois cantores. A direção é de Xuxa Levi, que me ajudou muito na parte vocal”.
Músicos: Diogo Poças (Voz) / Leonardo Mendes (Violões, Carjon e Caxixi) / Da Lua (Muringa, Talk Drums e Pandeiro)
  
4.         Pra ser amor (MPB) - Autores: Diogo Poças / Yaniel Matos
 “É uma música de imagens para mim, feita de pedaços de filmes e referências. Quando escuto, me causa toda a estranheza e todos os sentimentos possíveis. Acho extremamente pessoal. É hoje minha canção preferida do disco. Eu me divirto perguntando a quem escuta: “Qual é a nacionalidade desse cantor, desses músicos? Ninguém sabe responder. Português? Cubano, Brasileiro, Árabe? A música é trilha do filme “Bitter Sweet” com arranjo é de Yaniel Mattos (cello) e direção de Xuxa Levi”.
Músicos: Diogo Poças (Voz) / -Jota Erre (Muringa, Percução de Boca) / Thiago Alves (Baixo Acústico) / Yaniel Matos (Cello)

5.          Dizem Por Aí (MPB) - Autores: Diogo Poças / Sergio Carvalho
“Foi uma música que me diverti muito. Foi engraçadíssima quando ouvi essa melodia, tocada pelo Serginho Carvalho, um baixista sensacional e um compositor muito bom. Sempre imaginei essa música sendo cantada em dueto, mas ela pode ser cantada por um homem ou uma mulher. O assunto é muito bom, de um casal que apronta um com outro, que se ama e sabe dos mútuos defeitos”.
Músicos: Diogo Poças (Voz) / Jota Erre (Carjon, Baixela, Meia Lua, Caixa, FX Cow Bell e Latarias) / Sergio Carvalho (Baixo) / Leonardo Mendes (Violão) / Bruno Cardozo (Hammond) / Pepe Cisneros (Piano Rhodes)

6.      Senhora Rainha (samba) - Autores: Diogo Poças / Edgard Poças
“Quando participei do programa Som Brasil em homenagem ao Arlindo Cruz, me apaixonei pela obra desse músico brasileiro. Fiquei impressionado com a sua força e a força da sua canção. A minha inspiração para compor essa canção foi o próprio Arlindo. Gostaria muito de convidá-lo para cantar essa canção, seria uma honra para mim”. A música é mais uma parceria com meu pai Edgard Poças”.
Músicos: Diogo Poças (Voz) / -Da Lua (Tamborim, Repique de Mão, Congas, Surdo, Shaker, Reco Reco) / Josué dos Santos (Sax Alto) / Luiz Neto (Sax Tenor e Baritono) / Paulo Jordão (Flugelhorn) / Daniel D’Alcantara (Flugelhorn) / Paulo Malheiros (Trombones e Arranjos de Sopro) / Jaziel Gomes (Trombones)

7.          Folia (Bossa Nova) - Autores: Luisa Maita / Daniel Taubkin
“É uma música estilo Bossa Nova, da Luisa Maita e do Daniel Taubkin, que conheci através da Fabiana Cozza. Quando a ouvi pela primeira vez me apaixonei, é o tipo de música que te envolve e te faz pensar. Convidei a Luisa Maita para gravar, pois ela é uma cantora de uma voz única. Os arranjos de sopro são de Paulo Malheiros”.
Músicos: Diogo Poças / Participação: Luisa Maita (Voz) / Cuca Teixeira (Bateria) / Thiago alves (Baixo Acústico) / Pepe Cisneros (Piano) / Leonardo Mendes (Violão e Arranjos de Sopro) / Paulo Malheiros (Trombone e Arranjos de Sopro) / Paulo Jordão (Flugelhorn) / Daniel D’Alcantara (Flugelhorn e Trompete Solo) / Josué dos Santos (Sax Alto e Tenos)

8.            Feitiço da Vila Madalena (samba paulista, quase um samba jazz) - Autores: Diogo Poças / Edgard Poças
 “A canção é minha homenagem ao bairro em que nasci e vivo até hoje - toda minha infância foi na Rua Girassol. Morei na casa que hoje é o Gracie Dio . Além disso, faço tributo ao Noel Rosa e Vadico pela referência amorosa ao feitiço da Vila Isabel. Esta música é no ritmo do samba paulista, um samba mais introspectivo, quase um samba jazz”.
Músicos: Diogo Poças (Voz) / Participação: Edgard Poças (Voz) / Jota Erre (Tamborim, Shaker, Pandeiro, Ride, Surdo) / Thiado Alves (Baixo) / Leonardo Mendes (Violão) / Rodrigo Campos (Cavaco) / Paulo Malheiros (Trombone e Arranjos de Sopro) / Josué dos Santos (Sax alto, Sax Tenor Solo e Flauta) / Paulo Jordão (Flugelhorn e Trompete) / Daniel D’Alcantara (Flugelhorn e Trompete)

9.            Nina (canção de ninar) - Autores: Diogo Poças / Edgard Poças
 “A canção é um acalanto delicado e amoroso para a minha pequenina que sempre me pede para ninar. A música, em sua homenagem, é quase uma vinheta dentro do disco, um canto ao pé do ouvido com ukulele e vibrafone”.
Músicos: Diogo Poças (Voz) / Pepe Cisneros (Vibrafone e Celesta) / Leonardo Mendes (Ukulele)
                                                                   

Sobre Diogo Poças:
Durante 18 anos dedicou à música publicitária, com incontáveis spots, mixagens, dublagens e jingles conhecidíssimos.

Cantar e compor sempre foram um desafio para Diogo Poças. Primogênito em uma casa musical (filho do Maestro Edgard Poças e irmão da cantora Céu), cantar estava no pensamento. Diogo, que já estudava música (canto e piano) durante anos, confessa: “Tremi na base. Mesmo já vivendo tudo isso em família em diversas situações, era diferente. Agora os músicos estavam lá para gravar as minhas músicas o meu som...”, revela o cantor.

Durante a infância Diogo Poças ouvia muito samba assim como Tom Jobim e Dorival Caymmi. Enquanto para tocar era pré Bossa Nova, sua preferência musical, principalmente o samba canção, além de outros cantores como Dolores Duran, Maysa, Orlando Silva, Jonny Alf, afinal são grandes cantores com grandes canções. Já na adolescência sua maior influência foi o jazz, porque “na época o queria ser instrumentista e não cantor”.

Diogo Poças teve aulas de canto com diversos professores como o músico erudito Oswaldo Lacerda, Nanci Miranda e Suzana Sales e cursou o CLAM.

Diogo Poças lançou em 2010 o seu primeiro álbum autoral: “Tempo”, que evidencia a música em sua forma e relevância. O cantor traz para os nossos ouvidos, um antigo frescor, digno de grandes mestres. É a música brasileira em seu estado de graça, preservada, íntegra e sensível. No disco estão presentes todas as suas paixões e crises, representava, naquele momento, um reflexo da alma do cantor.

As gravações e mixagens de “Tempo” ficaram a cargo de Luis Paulo Serafim e Bruno Cardozo nos estúdios BRC e Mega (SP), destacando sempre os timbres acústicos e o universo dos músicos.

Em 2014 lança seu segundo álbum, Imune.

Serviço:
Show Imune – Diogo Poças
Local: SESC São Carlos - Teatro - Endereço: Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 - Jardim Gibertoni - São Carlos
Dia 23 de agosto, às 20h
Ingressos: Grátis
Duração: 60 minutos
Classificação etária: livre


O Álbum “Imune” pode ser baixado gratuitamente no site http://www.amusicoteca.com.br