sábado, 15 de novembro de 2008

Prefeitura e MinC instalam 30 Pontos de Cultura em Curitiba

O lançamento do edital para escolha das propostas acontece na próxima terça-feira (18), às 14h30, no Salão Brasil da Prefeitura.


O prefeito Beto Richa e o secretário de Programas e Projetos do Ministério da Cultura, Célio Turino, lançam nesta terça-feira (18), às 14h30, o edital que permitirá a instalação de 30 Pontos de Cultura em Curitiba. A Prefeitura e o MinC vão apoiar, por meio de repasse de recursos financeiros, iniciativas culturais da comunidade. Os interessados podem se inscrever do dia 21 de novembro até 31 de janeiro de 2009.

Espalhados por todo o Brasil, os Pontos de Cultura fazem parte do programa Mais Cultura do governo federal. Os 30 projetos que serão financiados pela Prefeitura e pelo MinC, preferencialmente nos bairros de Curitiba, serão escolhidos por meio de edital. Podem se inscrever instituições da sociedade civil, sem fins lucrativos, legalmente constituídas, de caráter cultural ou com histórico de atividades culturais, sediadas e que atuem na produção artístico-cultural há pelo menos 3 anos no município de Curitiba.

Para participar, as instituições devem atender aos requisitos expressos no edital. Os projetos passarão inicialmente pela análise de documentação, depois pela avaliação técnica e finalmente pela análise de mérito. Por sugestão do presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Paulino Viapiana, em reunião realizada com o Conselho Municipal de Cultura, na última quinta-feira, representantes da sociedade civil deverão ser convidados para compor as duas comissões, de avaliação técnica e de mérito, dos projetos apresentados. Os nomes serão indicados pelo Conselho e pela Fundação Cultural de Curitiba. As comissões também terão representantes do Ministério da Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba e da comunidade artística.

Os projetos selecionados receberão cada um R$ 180 mil reais em três parcelas anuais de 60 mil. Os diversos pontos de cultura passam a integrar a rede Cultura Digital, que estabelece a comunicação entre os diversos pontos de cultura do Brasil, e possibilita a divulgação das atividades produzidas e dos produtos culturais elaborados. A Fundação Cultural de Curitiba é a responsável pela coordenação dos trabalhos em Curitiba, desde a formulação do edital, recebimento das propostas, seleção dos projetos, repasse de recursos, mobilização, implementação, acompanhamento, supervisão e fiscalização da rede de Pontos de Cultura na cidade.

Todas as iniciativas comunitárias de caráter cultural podem ser um Ponto de Cultura em potencial. O edital é abrangente quanto às características das manifestações e contempla as mais diversas áreas, agrupadas em nove segmentos: culturas populares (como artesanato, tradição oral, ervas e curas tradicionais e contadores de histórias), grupos étnicos-culturais (culturas indígenas, afro-descendentes, ciganas), patrimônio imaterial (museus, educação patrimonial), audiovisual e radiodifusão (vídeo, cinema, televisão e rádio comunitária), culturas digitais (internet, jogos eletrônicos, desenvolvimento de novas tecnologias), gestão e formação cultural (cursos, oficinas, palestras e seminários de formação), pensamento e memória (livro, leitura, bibliotecas, acervos), expressões artísticas (teatro, dança, música, circo, artes visuais, literatura) e ações transversais (cultura e meio ambiente, cultura e educação, cultura e saúde, cultura e turismo, entre outras).



Serviço:

Lançamento do edital de implantação de 30 Pontos de Cultura em Curitiba – Parceria entre a Prefeitura e o Ministério da Cultura

Data: 18 de novembro (terça-feira), às 14h30

Local: Salão Brasil – Prefeitura de Curitiba

Documentário registra trabalhos de artesãos


Documentário enfoca artesãos da Região Metropolitana de Curitiba que fazem de sua arte uma forma de sobrevivência. O documentário, de Josina Melo, será lançado nesta segunda-feira (17), na Cinemateca



Depois de dois anos trabalhando no projeto de um documentário sobre artesãos que vivem na Região Metropolitana de Curitiba, a cineasta Josina Melo traz ao público Sobre o fazer. O documentário foi produzido pela Fundação Cultural de Curitiba, com apoio da Secretaria Municipal de Assuntos Metropolitanos, como parte das ações de identificação e resgate do patrimônio imaterial. A sessão de lançamento acontece na próxima segunda-feira (17), às 19h30, na Cinemateca de Curitiba.

O filme, dividido em dois DVDs, registra a produção de mais de 20 “artistas artesãos”, como define a diretora, localizados em oito municípios da grande Curitiba. Ali estão pessoas simples que fazem de matérias-primas, como capim barba-de-bode, madeiras, sucatas, vime, palha de milho, obras de arte que posteriormente são vendidas num comércio ainda inexpressivo.

Antonio Passarinheiro, de Bocaiúva do Sul, autor de pássaros e carrancas multicoloridas, teve mais visibilidade anos passados. Uma de suas colocações no documentário diz respeito à falta por um olhar mais atento sobre os verdadeiros artesãos, aqueles que transformam a matéria-prima bruta sem valer-se de produtos já industrializados.

“Compra-se o material pronto, põe um enfeitinho e vira artesanato”, comenta Josina. “A história dessa gente é outra, muito mais sofrida, há toda uma aprendizagem ancestral”.

Aliás, este é um traço em comum entre eles, observa a cineasta: “Todos começaram a trabalhar com a arte ainda pequenos, aos 7, 8 anos de idade. Um deles, o Pablo, era assistente de oficina de um tio. Começou a brincar com solda e hoje junta peças que encontra jogadas e cria seus objetos”. Dona Zélia, que trabalha com lã aprendeu os segredos dos fios com a avó. São ensinamentos que passam de geração a geração.

Essa corrente, no entanto, pode sofrer ruptura. Dona Bárbara e seu Irineu, de Campo Largo, processam o vime até transformá-lo em cestas, mas não têm a quem transmitir esse conhecimento. Eles querem ensinar como plantar o vime, a época de se cortar os galhos (quando estão vermelhos), o cozimento, depois descascar, separar as varinhas e, finalmente, montar as cestas.

“Todos eles têm vontade de repassar o que sabem. Por exemplo, o Francisco, filho do Laurentino, dos bonecos cata-vento, contou que deu aula a crianças de Campo Largo, mas foi uma única vez. Ele queria dar mais aulas, esse é um desejo de todos”, enfatiza a cineasta.

Ela conta que viver meses envolvida com essa gente trouxe-lhe outra dimensão da vida. “Deixei a dimensão urbana e fui para outra campesina, bucólica, romântica. São pessoas mais amorosas, mais sensíveis”.

Josina Melo destaca também a gentileza de músicos, compositores e intérpretes de Curitiba que cederam trechos de suas obras para serem inseridas no documentário. Estão lá, entre outros, sonoridades da Terra Sonora, Mario da Silva, Edith Camargo, Vital Joffily, Wandula.

Recentemente parte desse material foi selecionado no festival de cinema da Lapa, mais precisamente Sobre o fazer – Artesãs da Lapa, mostrando o trabalho de quatro irmãs com capim barba-de-bode. Pela primeira vez na vida as quatro foram ao cinema – e se viram na tela.

Josina espera que a difusão sobre esses artistas, a partir de Sobre o fazer, renda-lhes convites para darem aulas. “Eles ficariam felizes em repassar os ensinamentos e estaríamos cumprindo uma função sócio-cultural”. Naturalmente espera-se também que vendam mais os seus produtos. Apesar de satisfeita com o resultado final, Josina Melo não pensa em parar por aí. Faltam ainda 17 municípios para completar toda a Região Metropolitana, com seus artistas nem sempre visíveis.


Serviço: Serviço: Lançamento do filme Sobre o fazer, de Josina Melo, que mostra o trabalho de artesãos da Região Metropolitana de Curitiba Data: 17 de novembro de 2008 (segunda-feira), às 19h30 Local: Cinemateca de Curitiba (Rua Carlos Cavalcanti, 1.174) Entrada franca

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Brevíssimo Curso de Literatura Grega e Latina

Sala de Leitura Jorge de Sena do CCB


Brevíssimo Curso de Literatura Grega e Latina

Domingo, 16 de Novembro, das 11h às 13h e das 15h às 17h, venha assistir a mais uma sessão organizada pelos Livros Cotovia para a comemoração dos 20 anos da editora.

Os Professores Frederico Lourenço, Delfim Leão e Paulo Farmhouse Alberto falar-nos-ão da literatura grega e latina.

A seguir, está previsto o lançamento do livro Odes de Horácio, com a presença do tradutor Pedro Braga Falcão, e do livro Novos Ensaios Helénicos e Alemães de Frederico Lourenço.

A entrada é livre para todas as sessões até ao limite da capacidade da sala. É aconselhável a confirmação da presença para este evento, através do telefone 213471447 ou do mail info@livroscotovia.pt

O Caminho sábio


Tao-Te-Ching como fonte de inspiração e orientação pessoal


saiba mais em





Caim e Abel






Caim e Abel
de Jeffrey Archer


416 páginas



Com mais de 10 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, Caim e Abel é considerado um dos melhores títulos de ficção dos últimos tempos, figurando ao lado de clássicos como Os Pilares da Terra, Xogum e O físico.

Com sua narrativa àgil e envolvente, Jeffrey Archer conduz brilhantemente a saga de William Kane e Abel Rosnovsky, dois empresários de sucesso dispostos a levar sua rivalidade às últimas conseqüências.

Kane, filho de um poderoso banqueiro de Boston, tinha o mundo a seus pés e fora formado para comandar o império dos pais. Abel nasceu numa floresta em Slonim, na Polônia. Sua mãe morreu no parto e ele foi resgatado por uma família pobre e criado junto com outros seis irmãos.

Sobrevivendo ás dificuldades da infância e aos horrores da Primeira Guerra Mundial, Abel imigra para os Estados Unidos, onde acaba se tornando proprietário de uma rede de hotéi.s Enquanto isso, William Kane herda a fortuna do pai e assume a presidência do banco, lutando com todas as armas para transformá-lo em uma das mais importantes instituições financeiras do país.

Ao longo de 65 anos, Kane e Abel se casam, têm filhos, experimentam fracassos e vitórias, passam por dramas pessoais e profissionais, mas nunca deixam de nutrir um desejo incontrolável de destruir a vida e o patrimônio do outro.

Com uma trama extremamente bem construída, Caim e Abel faz um panorama histórico das transformações da sociedade, dos costumes e da política no século XX, além de proporcionar uma deliciosa leitura.

***

Nascido em 18 de abril de 1906, filho de um importante banqueiro americano, William Lowell Kane cresceu cercado de regalias e com um futuro promissor à sua frente. Aluno dedicado, profissional empenhado em aprender, William seguiu os passos do pai, Richard, e se tornou um poderoso empresário.

Depois da morte de Richard, sua mãe casa-se com Henry Osborn, um homem de caráter e valores duvidosos. Kane rivaliza desde o início com o padrasto e se concentra em aumentar cada vez mais o seu império.

No outro lado do mundo, no mesmo 18 de abril de 1906, uma mulher solitária dava à luz um frágil bebe numa floresta na Polônia. Chorando nos braços da mãe morta, Wladeck foi encontrado e adotado por uma família extremamente pobre.

O menino cresce e demonstra uma inteligência excepcional, atraindo a atenção do rico Barão Rosnovski, que o convida para morar em sua casa. Após alguns anos de paz e fartura, a guerra o coloca novamente em dificuldades. Para fugir do exército russo, ele embarca para a América, onde adota o nome Abel Rosnovski.

Abel começa a trabalhar como ajudante de açougueiro, mas logo seu talento é revelado e ele se torna dono de uma grande rede de hotéis.

É nesse momento que a inexorável força do destino aproxima Kane e Abel. Unidos por uma tragédia que envolve a instabilidade da Grande Depressão, esses dois homens passam a caminhar juntos numa estrada repleta de ódio e traições.

Traduzido para mais de 20 línguas e publicado em 61 países, Caim e Abel é considerado um dos melhores livros de ficão da literatura contemporânea, responsável por consagrar Jeffrey Archer como um dos escritores mais talentosos da atualidade.


O AUTOR

Jeffrey Archer

Ex-vice-presidente do Partido Conservador britânico e membro da Câmara dos Lordes, Jeffrey Archer é aclamado como um dos mais talentosos escritores da atualidade. Com mais de 30 livros publicados, entre eles A filha pródiga e O quarto poder, ele já vendeu mais de 135 milhões de exemplares em todo o mundo.

UM LANÇAMENTO DA


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

ESCRITA CRIATIVA - O prazer da linguagem


ESCRITA CRIATIVA

O prazer da linguagem

de Renata Di Nizo


Páginas: 132

Neste livro, a especialista em comunicação Renata Di Nizo compartilha com o leitor sua vasta experiência, oferecendo numerosas técnicas de criatividade que possibilitam a descoberta do potencial criativo. As orientações de Renata Di Nizo passam longe das regras estereotipadas – meras formalidades. O que a autora ensina é o contrário: encarar a arte de escrever de uma forma desafiadora e pessoal, fazendo dela um instrumento de prazer para a expressão original e eficiente.

Indicado para todas as pessoas que desejam se comunicar melhor por escrito: profissionais que necessitam elaborar e-mails e relatórios; acadêmicos cuja maior preocupação é redigir, com clareza e exatidão, o resultado de suas pesquisas; e estudantes, principalmente aqueles que enfrentarão a tão temida redação dos vestibulares. Leitura essencial para quem pretende escrever seu primeiro livro e para todos que sofrem do famoso branco na hora de escrever.

"Sim, todos podem escrever bem – e, principalmente, gostar de escrever. Neste livro, Renata Di Nizo oferece numerosas técnicas de criatividade que possibilitam a descoberta do potencial criativo – muitas vezes oculto por uma rotina cansativa e a falta de estímulos adequados. Indicado para todas as pessoas que desejam se comunicar melhor por escrito, especialmente profissionais, acadêmicos e estudantes. "


A AUTORA
Renata Di Nizo formou-se em Artes Cênicas pela Escola Superior de Arte Dramática de Barcelona, mais tarde, integrou o ateliê de criação e experimentação pedagógica do Instituto de Ciências da Educação da Universidade de Barcelona. Realiza palestras, consultoria, treinamento em expressão, além de comunicação interpessoal. Pela Editora Ágora, é autora dos livros A educação do querer – Ferramentas para o autoconhecimento e a auto-expressão e O meu, o seu, o nosso querer – Ferramentas para a comunicação interpessoal.

Para ler as primeiras páginas do livro, acesse o endereço http://www.gruposummus.com.br/indice/10526.pdf.
Para visualização do arquivo PDF, é necessário ter instalado o software Adobe Acrobat Reader em seu computador.

um lançamento






Programação de cinema - CURITIBA

De 14 a 20 de novembro de 2008

Domingo, dia 16 de novembro – ingresso a R$ 1,00

CINEMATECA - Sala Groff Rua Carlos Cavalcanti nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br

AO ENTARDECER (Evening – EUA/Alemanha, 2007). Duração 117’. Direção Lajos Koltai, com Claire Danes, Toni Collette, Vanessa Redgrave. Baseado no popular livro de Susan Minot. Uma viagem emocional sobre um amor eterno e o profundo laço entre mãe e filha, Evening reúne gerações de mulheres em um conto vivido em dois momentos, a juventude de duas grandes amigas, e seu reencontro nos dias de hoje, ao lado das filhas já crescidas. Classificação livre

Sessão às 15h30

Dias 14, 15 e 16 – sessões às 15h30 e 20h

SOBRE O FAZER... ARTESÃOS DE CURITIBA E RMC (BR/2008), direção de Josina Melo. Documentário. – Histórias de vida e peculiaridades da arte popular de mais de uma dezena de artesãos em oito municípios da Região Metropolitana de Curitiba. - 119’. Classificação livre

Dia 17, às 19h30 - entrada franca

Lançamento da Juliette nº 003, revista de cinema editada em Curitiba. Exibição, seguida de debate, dos curtas-metragens A ESCADA (1996) e PALÍNDROMO (2001), direção de Phileppe Barcisnki, um dos mais importantes da vanguarda cinematográfica brasileira. Classificação livre para os filmes

Mediadora: Josiane Orvatich

Dia 18, às 19h30 – entrada franca

Mostra de Filmes dos Alunos da PUC-PR

Curso de Jornalismo

PASSO (2008), direção: Paula Fiúza. – Quatro amigos se reúnem para jogar pôquer.

XEQUE (2008), direção: Fábio Torres. – Casar ou comprar uma bicicleta? O proverbial questionamento sempre surge em determinado ponto da vida de uma pessoa.

O PROBLEMA É QUE EU TE AMO (2008), direção: Vitor Geron.– Uma jovem conhece o amor de sua vida numa noite curitibana.

NOITES DE SONO (2008), direção: Alana Rauber. - Um casal não consegue dormir e tudo se torna pesadelo.

Classificação livre para todos os filmes

Dia 19, às 20h - entrada franca




Sessão Comemorativa

Zumbi dos Palmares/Consciência Negra

MILTON SANTOS, PENSADOR DO BRASIL (BR/2001), direção de Silvio Tendler. – Documentário-entrevista. As idéias do geógrafo, urbanista, economista, professor e cientista político Milton Santos (1926-2001). Ele lecionou na França, Estados Unidos, Venezuela e Peru, dentre outros países. Conhecido internacionalmente, com doutorado pela Universidade de Estrasburgo/França, publicou cerca de quarenta livros. Crítico do capitalismo predatório, elaborou reflexões originais e atuais sobre a questão da globalização. - 107’. Classificação livre

Dia 20, às 20h - entrada franca

PROGRAMAÇÃO

De 14 a 20 de novembro de 2008

Domingo, dia 16 de novembro – ingresso a R$ 1,00

CINE LUZ Rua XV de Novembro nº 822 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3261 (diariamente, das 14h30 às 21h). Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br

BODAS DE PAPEL (BR/2008). Duração: 102. Direção de André Sturm. Com Helena Ranaldi, Dario Grandinetti, Sergio Mambert, Walmor Chagas. Uma história de amor entre um homem e uma mulher que se encontram numa cidade que não deveria existir. A pequena cidade escapou de ser transformada numa usina hidrelétrica e desaparecer sob as águas. Seu nome é Candeias, terra natal de Nina, a mulher que, como tantos outros ex-habitantes, está ali de volta para resgatar seu passado. O homem é Miguel, um arquiteto argentino, pela primeira vez em Candeias. Ocupado com um projeto local, ele não imagina o futuro que o aguarda. Em uma noite de chuva torrencial, Nina e Miguel se conhecem e se apaixonam, num daqueles momentos mágicos que acontecem apenas uma vez na vida de cada pessoa. Esta, porém, não seria a única e nem a maior surpresa que o destino reservara para aquele casal. Classificação livre

Sessões às 15h30, 17h30 e 20h

Sábado, dia 15 – sessões somente às 15h30 e 17h30

Domingo, dia 16 – sessões somente às 17h30 e 20h

Pré-estréia:

O BANHEIRO DO PAPA (El Baño del Papa – Brasil/Uruguai/França, 2007). Duração 97’. Direção de César Charlone e Enrique Fernández, com César Trancoso, Virginia Mendes, Virginia Ruiz. 1998, cidade de Melo, na fronteira entre o Brasil e o Uruguai. O local está agitado, devido à visita em breve do Papa. Milhares de pessoas virão à cidade, o que anima a população local, que vê o evento como uma oportunidade para vender comida, bebida, bandeirinhas de papel, souvenires, medalhas comemorativas e os mais diversos badulaques. Beto, um contrabandista, decide criar o Banheiro do Papa, onde as pessoas poderão se aliviar durante o evento. Mas para torná-lo realidade ele terá que realizar longas e arriscadas viagens até a fronteira, além de enfrentar sua esposa Carmen e o descontentamento de Silvia, sua filha, que sonha em ser radialista. Classificação: 10 anos

Sábado, dia 15 - às 20h30


KIRIKOU – OS ANIMAIS SELVAGENS (Kirikou et les bêtes sauvages – França/2005). Duração 75’. Animação dublada. Direção de Bénédicte Galup e Michel Ocelot. Kirikou é menino muito pequenino, nascido em uma aldeia da África Ocidental. O garotinho não alcança nem o joelho de um adulto, mas terá de enfrentar a poderosa e malvada Karabá, feiticeira que secou a fonte d’água da aldeia de Kirikou, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Nessa aventura, o garotinho enfrenta muitos perigos e percorre lugares que somente pessoas pequeninas poderiam entrar. Classificação livre

Domingo, dia 16 – sessões às 10h30 e 15h30

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Circo da Cidade leva arte e diversão à Cidade Industrial




O prefeito Beto Richa entrega à população as novas instalações do Circo da Cidade, às 16h30 desta quinta-feira (13).



Nesta quinta-feira (13), às 16h30, o prefeito Beto Richa inaugura oficialmente as novas instalações do Circo da Cidade, projeto viabilizado pelo Fundo Municipal da Cultura. Na ocasião, a lona armada na Rua David Xavier da Silva, s/n, Vila Nossa Senhora da Luz (Cidade Industrial de Curitiba), oferece uma sessão especial do espetáculo Circo Mundi, da Associação dos Profissionais da Área Artística do Paraná / Aspart.

A lona azul e laranja que marca o endereço já é ponto de atração no bairro. Com uma tecnologia que permite escurecer o interior, a lona possibilita abrigar, além das atividades circenses, projeções de filmes, apresentações de dança e peças teatrais, também durante o dia. Os 20 metros de diâmetro do espaço oferecem dois camarins, palco e equipamentos de som e luz. Com capacidade para 250 espectadores, o circo mantém a tradição das arquibancadas para acomodar a platéia.

A Aspart, companhia que responde pelo espetáculo Circo Mundi, também desenvolve seis oficinas simultâneas de artes circenses, dirigidas aos alunos das escolas da Rede Municipal de Ensino. As 192 horas de aulas, divididas em malabares, monociclo, tecido acrobático, salto, arame e clown (palhaço) , têm por objetivo o desenvolvimento pessoal dos participantes, sem o intuito de profissionalização.

As oficinas tiveram início no dia 21 de outubro, com aulas às terças e quartas-feiras, das 9h às 11h e das 14h às 16h. No total, 80 crianças e adolescentes, na faixa etária de 7 a 17 anos, são atendidos nos dois turnos. As atividades serão encerradas no dia 12 de dezembro e retornam em fevereiro de 2009, com a abertura do ano letivo.

O espetáculo Circo Mundi, cujas apresentações começaram no dia 17 de outubro, terá ao todo 48 sessões. Os shows, agendados para alunos de escolas municipais e entidades sociais, acontecem às quintas e sextas-feiras. A partir do dia 15 de novembro, também será realizada uma sessão gratuita aberta à comunidade, sempre aos sábados, às 15h. A temporada encerra no dia 13 de dezembro.

Criado especialmente para o projeto Circo da Cidade, o espetáculo inédito Circo Mundi reúne artistas que privilegiam todas as manifestações da arte circense. Ao lado de atrações tradicionais estão recursos teatrais e coreografias de dança, criando um roteiro que leva à reflexão sobre a trajetória do circo e de seus integrantes. A sonoplastia original, com música instrumental executada ao vivo, evidencia a magia do circo. Outro destaque é a utilização de teatro de sombras para que a platéia tenha a sensação de ter animais no picadeiro.



História – O Circo da Cidade anima os bairros curitibanos há cerca de 30 anos, constituindo-se em importante instrumento do município para a valorização da cultura local. Oferecendo oficinas de artes circenses e dando espaço para as manifestações artísticas das comunidades, é uma valiosa referência nos locais em que se instala e, em muitos casos, uma semente produtiva, capaz de revelar novos talentos.

Ao longo dos anos, o Circo da Cidade se adequou às políticas culturais, mas sempre manteve a disposição de atendimento à população da periferia. A revitalização do projeto Circo da Cidade tornou-se realidade por meio de edital do Fundo Municipal da Cultura da Prefeitura de Curitiba. O edital, vencido pela Associação dos Profissionais da Área Artística do Paraná / Aspart, destinou R$ 140 mil à companhia e mais R$ 153 mil à aquisição da lona, equipamentos e atividades de apoio.

Atualmente instalado na Cidade Industrial de Curitiba, onde permanecerá até julho de 2009, o Circo da Cidade cumprirá novos trajetos, percorrendo todas as Regionais curitibanas e desenvolvendo suas atividades durante um ano em cada endereço.



Serviço: Inauguração oficial do Circo da Cidade pelo prefeito Beto Richa Espetáculo Circo Mundi, da Associação dos Profissionais da Área Artística do Paraná / Aspart Data: 13 de novembro de 2008 (quinta-feira), às 16h30 Local: Rua David Xavier da Silva, s/n – Vila Nossa Senhora da Luz (Cidade Industrial de Curitiba) Entrada franca

Bill Graham Apresenta: Minha vida dentro e fora do Rock


A Editora Barracuda está lançando o livro "Bill Graham Apresenta: Minha vida dentro e fora do Rock". Confira o release do livro - Sua biografia tem proporções épicas: um judeu nascido na Alemanha em 1931, fugiu para a França em 1939 e foi mandado para os EUA em 1941. Viveu com uma família adotiva no Bronx e trabalhou como garçom nos grandes hotéis de Catskills, em Nova York, até descobrir sua verdadeira vocação de empresário do rock nos anos 60 em São Francisco. A notoriedade e a polêmica se seguiram.

Nas três décadas seguintes, Bill Graham teve participação em tudo: Trips Festival, Fillmore West, Woodstock, Live Aid, a turnê Conspiracy of Hope da Anistia Internacional. E viu de perto lendas como o Led Zeppelin e os Rolling Stones no palco e fora dele.

Contada por quem o conheceu bem – a família, músicos como Jerry Garcia, Keith Richards, Grace Slick, Ken Kesey, Robbie Robertson, Eric Clapton, Carlos Santana e até o ator Peter Coyote – e por ele próprio, essa é a vida do criador da indústria do rock como a conhecemos hoje, apresentada tal e qual um show: rápido e furioso.

Bill Graham e Robert Greenfield trabalharam juntos nesse retrato até que um acidente de helicóptero em 1991 encerrou a carreira de um dos maiores produtores de show dos EUA.
Como afirma Pete Townshend no prefácio, "este livro é pura conversa".

UM LANÇAMENTO DA
BARRACUDA

Orquestra de Câmara leva tango à Capela Santa Maria


Concertos no fim de semana, sob a regência de Rodrigo Toffolo, têm como solistas convidados Rufo Herrera (bandoneon), Chiquinho de Assis (bandolim e violão) e Elizabeth Fadel (piano).



A Orquestra de Câmara de Curitiba, grupo mantido pela Prefeitura Municipal, executa neste fim de semana um programa que une tango – a cargo do argentino Rufo Herrera – e composições do mineiro Chiquinho de Assis. As apresentações acontecem na Capela Santa Maria – Espaço Cultural, às 20h de sexta-feira (14) e às 18h30 de sábado (15), dentro da temporada 2008 patrocinada pela Volvo. O maestro Rodrigo Toffolo responde pela regência dos concertos que têm como solistas, além de Rufo Herrera (bandoneon) e Chiquinho de Assis (bandolim e violão), a pianista Elizabeth Fadel.

Na primeira parte do programa está uma pequena história do tango, proposta pelo instrumentista e compositor Rufo Herrera. Começando com a peça El Choclo, de Angel Villoldo (1861 – 1919), a viagem musical prossegue com a Suíte Buenos Aires Siglo XX, do próprio Herrera, e Adios Nonino, de Astor Piazzola (1921 – 1992), terminando com outra composição de Herrera, Meridianos III. A gradual mudança na orquestração das obras mostra o caminho pelo qual o tango vai deixando os tradicionais cafés argentinos e se incorporando às mais importantes salas de concerto do mundo. Segundo o maestro Rodrigo Toffolo, “é uma sugestão para a orientação da escola portenha na pós-modernidade”.

Na seqüência, a Orquestra de Câmara interpreta composições de Chiquinho de Assis, que também atua como solista de violão e bandolim. Estão reunidas as peças Olympia, Beco do Pilão, Suíte Pau e Corda Pau e Ar e a Suíte In Sonal. A produção de Assis mistura-se às pessoas e lugares da cidade de Ouro Preto (MG), mostrando a ligação entre o compositor e sua terra natal. Para o maestro Toffolo, há uma fusão de elementos que vai além de uma mera paisagem musical: “Em sua obra, Assis revela a alma por dentro das montanhas, confidenciando os segredos da mineiridade”.



Os solistas – Rufo Herrera, nascido em Córdoba (Argentina), em 1933, tem uma trajetória marcada pela diversidade musical dos lugares pelos quais peregrinou, como os países da América do Sul e América Central. No Brasil desde 1963, Rufo esteve primeiramente em São Paulo e, em seguida na Bahia, integrando o movimento de música de vanguarda, ao lado de nomes como Ernest Widner, Lindembergue Cardoso e Walter Smetak. Tempos depois se instalou definitivamente em Minas Gerais, trabalhando como compositor e professor, atividades que lhe renderam o justo reconhecimento com a cidadania honorária de Ouro Preto.

Autor de mais de 100 obras, entre óperas, cantatas, bailados e peças sinfônicas, Herrera estreou em Belo Horizonte, em 2001, a cantata cênica Sertão, Sertões, texto extraído de Guimarães Rosa. Em 2000, o músico criou a Orquestra Experimental da Universidade Federal de Ouro Preto, que permanece até hoje em atividade permanente.

O compositor Chiquinho de Assis nasceu em 1977, em Ouro Preto (MG), e é mestre em Música e Sociedade pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atua como violinista, arranjador e compositor da Orquestra de Ouro Preto, além de participar como pesquisador de vários projetos que tratam da imaterialidade da música mineira, como o toque dos sinos e a música dos séculos XVIII e XIX. Recentemente, sua música foi tema de um documentário europeu, assinado pelo cineasta Luc Riolan.

A pianista Elizabeth Fadel iniciou os estudos musicais aos sete anos de idade e hoje é aluna da pianista russa Olga Kiun, no bacharelado em Piano da Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Vencedora de diversos concursos de piano, Elizabeth é formada em Musicoterapia pela Faculdade de Artes do Paraná, onde também atua como professora de piano.



O regente – Mineiro de Ouro Preto, o maestro Rodrigo Toffolo nasceu em 1977 e iniciou os estudos de música em 1989, aprendendo violino com o professor Moisés Guimarães. Aluno de regência orquestral do maestro e compositor Ernani Aguiar, é mestre em Musicologia pelo Departamento de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Toffolo atuou por longo tempo como violinista do Quarteto Ouro Preto e é músico fundador da Orquestra Ouro Preto, coordenador artístico e atual regente titular. Como regente, dedica-se à música histórica de Minas Gerais, tendo em seu repertório, dentre outras, obras de João de Deus de Castro Lobo e José Emerico Lobo de Mesquita. Também é integrante do grupo Bateia, formação camerística que tem como propósito a pesquisa e a interpretação da música brasileira.



Serviço: Apresentações da Orquestra de Câmara de Curitiba, sob a regência do maestro Rodrigo Toffolo, dentro da temporada 2008 de concertos, patrocinada pela Volvo. O evento tem como solistas convidados Rufo Herrera (bandoneon), Chiquinho de Assis (bandolim e violão) e Elizabeth Fadel (piano). Datas e horários: 14 de novembro (sexta-feira), às 20h, e 15 de novembro de 2008 (sábado), às 18h30 Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro) Ingressos: R$ 10 ou R$ 5 (mais um quilo de alimento não perecível)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ella, Elis, Elas: espetáculo homenageia as cantoras

A experiência vivida em 2007 repete-se em 2008: reverência

às divas e homenagem às novas cantoras



Foi há um ano que o show Ella, Elis, Elas chegou ao público. Deu tão certo que na próxima quinta-feira (13), às 20h, no Teatro Paiol, o Ave – duo feminino levará uma nova versão do espetáculo, mas mantendo intocada sua essência: homenagear Ella Fitzgerald, Elis Regina e “elas”: Maria Rita, Ana Carolina e Cássia Eller, entre outras. Músicas de Chico Buarque, Tom Jobim e Milton Nascimento estão no programa.

O Ave – duo feminino, formado por Andréa Bernardini e Viviana Mena, é o responsável pela criação, direção e interpretação do espetáculo. As cantoras estarão acompanhadas pelas colegas Elaine Vieira e Giovanna de Paula. A proposta é apresentar um show diversificado, de “atmosfera intimista, poética, feminina”, explicam elas.

Sobre a escolha das artistas que emprestam seu nome ao título justificam: Ella está entre as “maiores cantoras de jazz” e Elis Regina é uma “referência imprescindível para cantoras”.



Serviço:

Ella, Elis, Elas. Show com o AVE - duo feminino e grupo.

Data e horário: 13 de novembro (quinta-feira), às 20h.

Local: Teatro Paiol – Praça Guido Viaro, s/nº

Ingressos: R$ 20 e R$ 10

Informações: 3213-1340

Comissão do Mecenato divulga lista de mais 54 aprovados

A lista completa está publicada no Diário Oficial e no site da FCC. Os proponentes apresentaram a documentação exigida e mais 54 novos projetos foram aprovados na segunda fase.



Está disponível no site da Fundação Cultural de Curitiba (www.fccdigital.com.br) a relação dos novos projetos aprovados na segunda fase do Mecenato Subsidiado. Chamados em segunda convocação, mais 54 empreendedores apresentaram a documentação exigida e receberão recursos nessa modalidade do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Prefeitura de Curitiba. Com os novos aprovados, o Mecenato este ano contemplou um total de 145 projetos culturais.

Desta vez foram selecionados dez projetos para a área de música, oito para as artes cênicas, seis de artes visuais, oito de audiovisual, nove de literatura, sete de patrimônio cultural e seis de folclore, artesanato e cultura popular. Entre esses, nove são projetos pertencentes à categoria dos iniciantes.

Antes de enfrentar a fase de análise da documentação, todos os projetos passaram pela primeira etapa, destinada à análise do mérito. Esta foi uma das principais alterações ocorridas em 2005, quando a Lei Municipal de Incentivo à Cultura passou por uma grande reformulação. Os aprovados no Mecenato têm agora dois anos para captar os recursos resultantes da renúncia fiscal do município em até 20% do ISS e IPTU devidos pelo contribuinte.



Serviço:

Mecenato Subsidiado

Relação dos 54 novos projetos aprovados em segunda convocação

Edital 192/08 – disponível em www.fccdigital.com.br.

Juju Fontoura lança o CD Meninice no Teatro Paiol


Em seu disco de estréia Juju Fontoura canta compositores locais e nacionais como Mara Fontoura e Arnaldo Antunes



Quarta-feira próxima (12), às 21h, Juju Fontoura leva ao palco do Teatro Paiol o show Meninice. O espetáculo marca o lançamento de seu primeiro CD composto de 12 faixas que retratam musicalmente três fases da vida da artista: a menina, a adolescente e a mulher. Juju tem 22 anos. Meninice foi produzido pela Gramofone Cultural, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura com patrocínio da Brasil Telecom.

Assinam as canções autores locais e nacionais. Álvaro Ramos, Etel Frota e Mara Fontoura são os criadores das músicas que remetem à infância. A fase adolescente – predominante no disco – inclui Joyce, Fátima Guedes, Pedro Luis, Arnaldo Antunes, André Abujamra, Eduardo Gomide, Sérgio Justen.

Por fim, na fase mulher, inclui-se um clássico da música brasileira: Linda flor (Ai, iô-iô), de Luiz Peixoto, Marquês Porto, Henrique Vogeler e Cândido Costa. Tem também Volta meu amor, de Manacéia e Áurea Maria, ambos da Velha Guarda da Portela.

Juju Fontoura confessa que não foi tarefa das mais fáceis a escolha do repertório. “Como não tenho dom para compor, tive que me apropriar da palavra dos compositores para me identificar nas canções. Tive que perceber que emoções estavam latentes em cada fase da minha vida”, diz.

A artista observa que todas as canções trazem um pouco da sua essência e atenta para o objetivo principal do trabalho que é o de convidar o público a perceber “os mistérios, as incertezas e o turbilhão de sentimentos” que marcam a fase de transição de menina para mulher.

O show conta com a participação dos músicos Alvaro Ramos, Fred Teixeira, Du Gomide, Jonas Cella, Denis Mariano e Ari Giordani.



Serviço: Meninice, show de lançamento do CD de Juju Fontoura Data e horário: 12 de novembro (quarta-feira), às 21h. Local: Teatro Paiol – Praça Guido Viaro, s/nº Ingressos: R$ 10,00 Informações: 3213-1340

Casa Culpi abre exposição de artistas da Lapa

A mostra, que será inaugurada nesta quarta-feira, apresenta um amplo panorama das artes na Lapa, abrangendo obras de artistas do século 19 ao século 21.


A Casa Culpi abre nesta quarta-feira (12), às 19h, a exposição A Lapa nas artes plásticas do século XIX ao século XXI – de Debret à Bienal de 2008. A mostra reúne obras de 38 artistas lapianos e descendentes que marcaram a história das artes plásticas da Lapa a partir do século 19.

Dentro de uma perspectiva cronológica, a exposição tem início com uma reprodução do primeiro desenho da Lapa de que se tem registro, feito por Jean-Batiste Debret durante a passagem da missão francesa no Brasil. Ainda do século 19, estão em exposição desenhos de Frederico Guilherme Virmond e gravuras de Nivaldo Braga. Nas primeiras décadas do século 20 aparecem as fotografias de Guilherme Glück e as obras em alto relevo em madeira e metal de Isaac Lazzarotto. Seu filho Poty Lazzarotto tornou-se um dos maiores nomes da arte paranaense e brasileira, como gravurista, muralista, desenhista e ilustrador.

Representam a década de 60 o artista e crítico de arte Ennio Marques Ferreira, descendente de lapianos, e Fernando Calderari, outra grande nome das artes paranaenses. Na Lapa, destacam-se como professoras de pintura Mafalda Maristani e Latife Salim. Filhas de moradores da Lapa, Teca Sandrini e Anna Mariah Cômodos despontam na década de 70. Lafaete Rocha torna-se um dos maiores santeiros do Brasil, tendo na sua fase antropomorfa o grande reconhecimento nas artes plásticas.

A partir dos anos 80, muitos artistas surgem e ganham reconhecimento pela sua produção. Entre eles estão o multi-artista e performer Hélio Leites, o criador do Museu do Botão, Maria Helena Saparolli, Renato Good de Camargo, Janete Burda, Elói Favaro, João Suplicy, Sérgio Póvoa Pires, Viviane Kaled, Teca Busmann, Maria Ester Braga Côrtes, Maria Luiza de Almeida Scheleder (Malu), Sérgio Serena e Altamir Rosário.

Atualmente os artistas que se sobressaem na Lapa são Geraldo do Valle, Jair Fantin, Alceu Gonçalves e Maria de Lourdes Montenegro Holzmann. Também neste século, vários jovens lapianos e descendentes surgem no meio artístico: Débora Bruel, Juca Sandrini, Michele Serena, Felipe Sekula, Guido Schile e Lucas Ajuz. Transitando nas artes plásticas, não como artista, mas sim como curador, Ivo Mesquita, filho de lapiana, curador chefe da Pinacoteca de São Paulo e curador da Bienal de São Paulo em 2008.

A exposição teve curadoria de Ana Itália Paraná Mariano, Ana Silvia Paraná Mariano e Midori Shoji. A mostra permanece em cartaz até o dia 14 de dezembro.



Serviço:

Exposição A Lapa nas artes plásticas do século XIX ao século XXI – de Debret à Bienal de 2008.

Data: de 12 de novembro (abertura às 19h) a 14 de dezembro de 2008.

Local: Casa Culpi – Memorial da Imigração Italiana (Av. Manoel Ribas, 8.450) Santa Felicidade.

Horário: de terça a sexta-feira das 10h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 15h.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

LANÇAMENTO SUMMUS

AUTOBIOGRAFIA DE JOANNA D'ARC ?


A donzela suscitada por Deus para libertar a França dos ingleses, depois de vencer as resistências dos que não queriam reconhecer a sua missão, conseguiu obter vitórias espantosas sobre os invasores e obteve a coroação do rei Carlos VII em Reims. Sua obra parecia terminada, mas Deus ainda queria dela um sacrifício supremo. Traída e entregue aos ingleses, foi julgada iniquamente e queimada como feiticeira. Mais tarde a Igreja a reabilitou e reconheceu a heroicidade de suas virtudes. Foi beatificada em 1909, pelo Papa São Pio X, e canonizada por Bento XV em 1920.



LANÇAMENTO DA PETIT

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Lévi-Strauss e o Brasil



Claude Lévi-Strauss nasceu em Bruxelas. Iniciou seus estudos em Direito e Filosofia na Sorbonne (Paris). Não completou os estudos em Direito, conseguindo a licenciatura em Filosofia. Durante este período, Lévi-Strauss conduziu seu primeiro trabalho etnográfico.

Seu livro As estruturas elementares do parentesco foi publicado no ano seguinte e, instantaneamente, consagrou-se como um dos mais importantes estudos de família já publicados. O título faz uma brincadeira com o título do livro de Émile Durkheim, As formas elementares da vida religiosa. No final da década de 1940 e começo da década seguinte, Lévi-Strauss continou a publicar e experimentou considerável sucesso profissional. Em seu retorno à França ele se envolveu com a administração do CNRS e do Musée de l'Homme, até ocupar uma cadeira na quinta seção da École Pratique des Hautes Études, aquela de 'Ciências Religiosas' que havia pertencido previamente a Marcel Mauss e que Lévi-Strauss renomeou para "Religião Comparada de Povos Não-Letrados".

Apesar de bem conhecido em círculos acadêmicos, foi apenas em 1955 que Lévi-Strauss se tornou um dos intelectuais franceses mais conhecidos ao publicar Tristes Trópicos, livro autobiográfico acerca de seu exílio na década de 1930.

Em 1959 Lévi-Strauss foi nomeado para a cadeira de Antropologia social do Collège de France. Por volta desse período publicou Antropologia estrutural, uma coleção de ensaios em que oferece tanto exemplos como manifestos programáticos do estruturalismo. Começou a organizar uma série de instituições e confrontos entre as visões existencialista e estruturalista que iria eventualmente inspirar jovens autores como Pierre Bourdieu-Eckhart de filosofia. É doutor honoris causa de diversas universidades pelo mundo. Apesar de aposentado, Lévi-Strauss continua a publicar ocasionalmente volumes de meditações sobre artes, música e poesia, bem como reminiscências de seu passado.

Claude Lévi-Strauss (Bruxelas, 28 de novembro de 1908) é um antropólogo, professor e filósofo francês, considerado o fundador da Antropologia Estruturalista, em meados da década de 1950, e um dos grandes intelectuais do século XX.

O LIVRO

Lévi-Strauss - leituras brasileiras
Ruben Caixeta de Queiroz; Renarde Freire Nobre (org.)


Coleção: Humanitas


Em 2008 faz cem anos do nascimento de Lévi-Strauss, e a importância do seu pensamento renasce quase meio século após seu apogeu inicial – os anos de ouro do estruturalismo. Este livro reúne textos produzidos por expressivos pesquisadores e intérpretes brasileiros do seu pensamento, alguns com sólida projeção internacional. São diferentes perspectivas de apreensão de importantes conceitos e estudos contidos na vasta obra do grande pensador francês. Leituras brasileiras que mostram o quanto, por aqui, há de esforço em lê-lo de modo original, sutil.


UM LANÇAMENTO




domingo, 9 de novembro de 2008

O INVISÍVEL

Estou repostando este livro uma vez que as suas duas versões cinematográficas estão passando nesse mês na TV fechada (MAX e HBO). Duas versões de um livro magnífico que , erroneamente, é colocado como literatura juvenil. Uma reflexão sobre a intolerância, racismo e comportamento deliqüente.


Den Osynlige (2002)
Diretores:
Joel Bergvall
Simon Sandquist


Escritores:
Mick Davis (roteiro)
Mats Wahl (romance)
Data de Lançamento:
8 de Fevereiro de 2002 (Suécia)


Drama | Fantasia | Thriller


Runtime: 95 min
País:
Suécia
Idioma:
Swedish Sueco

Cast

Gustaf Skarsgård ... Niklas

Tuva Novotny ... Annelie
Li Brådhe ... Kerstin

Thomas Hedengran ... Thomas Larsson
David Hagman ... Peter
Pär Luttrop ... Marcus
Francisco Sobrado ... Attis
Joel Kinnaman ... Kalle
Jenny Ulving ... Sussie

Anna Hallström ... Marie
Catherine Hansson ... Jeanette Tullgren
Per Burell ... Per Tullgren (como Pär Burell)
Gabriel Eriksson ... Victor Tullgren Victor Tullgren
Norman zulu ... O pai de Peter
Eivin Dahlgren ... Diretor






O Invisível (2007)



Clip: Annie

Diretor:
David S. Goyer
Escritores (WGA):
Mick Davis (roteiro) e
Christine roum (roteiro) ...

Data de Lançamento:
227 de abril de 2007 (E.U.A.)
Género:
Crime | Drama | Fantasia | Mystery | Thriller

Sinopse:Após um atentado deixa-lo no limbo - invisível para os vivos e também perto de morte - um adolescente descobre a única pessoa que poderia ajudá-lo é quem pode descobrir o criminoso.


Cast


Justin Chatwin ... Nick Powell
Margarita Levieva ... Annie Newton

Marcia Gay Harden ... Diane Powell
Chris Marquette ... Pete Egan

Alex O'Loughlin ... Marcus Bohem

Callum Keith Rennie ... Detetive Brian Larson

Michelle Harrison ... Detective Kate Tunney

Ryan Kennedy ... Matty
Andrew Francis ... Dean
P. Lynn Johnson ... Sharon Egan

Serge Houde ... Martin Egan
Desiree Zurowski ... Lindy Newton
Mark Houghton ... Jack Newton


Alex Ferris ... Victor Newton

Tania Saulnier ... Suzie

Runtime:
97 min
País:
USA E.U.A.
Idioma:
Inglês





O invisível

de Mats Wahl


Tradução -Yma Vick
Número de páginas -232

A Butterfly Editora lança no Brasil O invisível, do escritor sueco Mats Wahl. Romance policial, o livro já foi traduzido para o inglês e adaptado ao cinema, inspirou filmes na Suécia (Den Osynlige) e nos Estados Unidos (The Invisible), com roteiros do próprio autor.

O protagonista de O invisível é o estudante Hilmer Eriksson, vítima de um fenômeno inexplicável. De repente, ele ficou invisível! Ninguém consegue enxergá-lo. Na sala de aula, seus colegas não notam sua presença. Hilmer escuta as conversas, movimenta-se entre as pessoas, mas elas não percebem que ele está no ambiente. O detetive Harald Fors está à sua procura: Hilmer foi considerado desaparecido. Fors suspeita que a cruz suástica, símbolo de triste recordação – a qual mãos anônimas grafitaram em alguns lugares –, tem relação com o sumiço do estudante, que não agüenta mais viver sem ser notado...

Voltado para o público em geral, esta ficção permeada de suspense trata de temas como espiritualidade – desperta uma reflexão sobre a existência –, racismo e neonazismo, à medida que revela o ódio e a violência os quais o personagem Hilmer enfrentou.

Sobre o autor

Maths Wahl é o autor de mais de 40 livros, peças de teatro e roteiros de cinema. Ganhou diversos prêmios literários na Suécia, Inglaterra e EUA. É graduado em pedagogia, literatura, história e antropologia na Universidade de Estocolmo, cidade onde reside. Durante anos atuou profissionalmente na área de educação e a partir dos anos 1980, voltou-se para a ficção, gênero que lhe rendeu fama e o tornou conhecido em vários países onde seus livros alcançaram o sucesso.

UM LANÇAMENTO DA