sábado, 18 de julho de 2009

CAIXA ABRE EDITAL PARA ADMINISTRAÇÃO DE PROJETO DE ARTE-EDUCAÇÃO


Empresa vencedora será responsável pelo “Projeto Gente Arteira”

Está aberto o edital, na modalidade de pregão, para prestação de serviço de administração e execução do projeto de arte e educação “Gente Arteira”, no espaço da CAIXA CULTURAL em Curitiba.

Os serviços que estão compreendidos dentro do projeto são: supervisão operacional; supervisão pedagógica; monitoria; oficinas (material pedagógico e oficineiros); disponibilização de lanche para os grupos visitantes; fornecimento de material pedagógico e de divulgação do projeto.

O credenciamento pode ser feito até às 12h (horário de Brasília) da quinta-feira, 23 de julho de 2009, exclusivamente por meio eletrônico. O formulário está disponível no endereço www.caixa.gov.br, no quadro “Áreas especiais para você”, opção “Portal de compras”. Na ferramenta “Navegue por” selecionar “CAIXA – Pregão Eletrônico” e em seguida clicar em “Editais”.

Sobre o “Projeto Gente Arteira”

O Projeto Gente Arteira é uma iniciativa de arte e educação da CAIXA que, desde 2006, promove a inclusão cultural de alunos de escolas públicas e particulares, de portadores de necessidade especiais e de idosos vinculados a entidades assistenciais, quebrando barreiras sociais, geográficas e culturais.

Nos espaços CAIXA Cultural, os participantes freqüentam oficinas promovidas por artistas e monitores especializados (teatro, cultura popular, colagem, expressão corporal, entre outros). Fazem também visitas guiadas à Sala de Memória, teatro e às exposições monitoradas. A CAIXA fornece transporte, além de lanche especial no fim das atividades.


Serviço

Edital de Pregão Eletrônico da CAIXA para administração do “Projeto Gente Arteira”

Data: até 23 de julho de 2009

Horário: até às 12h (horário de Brasília)

Endereço eletrônico: www.caixa.gov.br - opção “Áreas especiais para você” – opção “Portal de compras” – opção “navegue por” – opção “CAIXA – Pregão Eletrônico” – opção “Editais”

Informações: (41) 2118-5409

Revista Veja troca Ceará por Maranhão em mapa publicado no site

A revista Veja substituiu o estado do Ceará pelo Maranhão em matéria publicada nesta sexta-feira (17/07) no site Veja.com. A matéria “A mulher que está por trás do fenômeno Stefhany”, sobre a garota que faz sucesso no Piauí, chamou a atenção de leitores no Twitter. No mesmo dia a revista fez a correção no mapa.

No quadro, divulgado para ilustrar a matéria e o local de nascimento da cantora, o estado do Ceará não aparecia no mapa e o espaço que deveria ser ocupado pelo Maranhão foi substituído pelo Pará.

O blogueiro Nivaldo Ribeiro divulgou o erro em seu blog, com o post “A Nova Divisão Geográfica do Nordeste”. A partir disso a notícia repercutiu no Twitter, principalmente entre os cearenses. Após o incidente, a Veja retirou o mapa da reportagem, fez a correção e inseriu o gráfico novamente.
“Alguns leitores nos comunicaram sobre isso. Ficou pouco tempo no ar. A correção foi quase que imediata”, explicou Katia Perin, editora da Veja online.

A pesquisa em arte

A pesquisa em arte
um paralelo entre arte e ciência

de Silvio Zamboni


112 pags

A autora nos mostra nesta obra, que a visão do carater racional da arte não é recente. Nos apresenta, por exemplo Leonardo da Vinci como um precursor de uma forma altamente intelectualizada e com um método inspirado na mais alta lucidez. Talvez tenha se espelhado em Platão e/ou Aristóteles. (E.C.)

É um livro único! Nasceu da necessidade de se configurar a pesquisa em arte enquanto tal. Traçando um paralelo entre a arte e a ciência, o autor vai desenvolvendo suas idéias no sentido de identificar o que realmente é pesquisa em arte. Obra de fundamental importância para artistas, pós-graduandos, professores e alunos de arte, universidades e agências de fomento.

um relançamento



Jornada do herói

Jornada do herói:
a estrutura narrativa mítica na construção de histórias de vida em jornalismo
de Mônica Martinez


280 páginas

A jornada do herói é um método de estruturação de narrativas que procede de dois campos do conhecimento. O primeiro é a mitologia na perspectiva do norte americano Joseph Campbell. O segundo é a psicologia humanista do suíço Carl Gustav Jung.

Monica Martinez acrescenta mais dois componentes, o estudo da jornada da heroína ou as especificidades das histórias de vida femininas, e a biografia humana, método da medicina antroposófica que permite a identificação dos potenciais e crises nas diversas fases da vida. Resulta uma rica contribuição a todos interessados em compreender ou escrever narrativas biográficas de curta ou longa extensão.

Conteúdo do livro

Prefácio Um caminho promissor
Edvaldo Pereira Lima

Introdução O mapa da obra: a construção de histórias de vida

Capítulo 1 Histórias de vida: a arte de tecer o passado e o presente
1. Gênese do Trabalho Jornalístico
2. O Espaço das Histórias de vida

Capítulo 2 O Poder da Narrativa: uma Proposta de Estrutura Mítica para a Construção de Histórias de Vida
1. Reflexões sobre a Terminologia da Jornada do Herói
2. O Sujeito da Jornada

Capítulo 3 Jornada do Herói: análise da Estrutura Narrativa Mítica
1. Uma Questão de Estrutura
2. A Descoberta da Estrutura por Joseph Campbell
3. Elementos Básicos do Padrão Arquetípico
4. A Transposição da Estrutura para o Cinema
5. A Adaptação da Estrutura Mítica para o Jornalismo
6. A Ênfase na Etapa Encontro com a Deusa

Capítulo 4 Jornada da Heroína: a Imprensa Feminina e as Histórias de Vida das Mulheres
1.Histórias de Heróis versus Histórias de Heroínas
2. A Contribuição da Versão Histórica
3. Público-alvo das Histórias de Vida Femininas
4. O Charme das Heroínas do Dia-a-Dia
5. Só para Mulheres

Capítulo 5 O Método da Biograifa Humana: uma Ajuda Adicional 1. A Contribuição do Método Biográfico daAntroposofia
2. O Método Biográfico
3. Apresentação da Biografia Humana
4. Experimento

Capítulo 6 Estudo de Caso: a Aplicação dos Métodos da Jornada do Herói e da Biografia Humana no Ensino de Jornalismo
1. Experimento
2. Plano de Trabalho
3. Análises dos Textos
4. Comentários Gerais

Conclusão Mapa Aberto: reflexões sobre a experiência e sugstões de novos caminhos de pesquisa

UM LANÇAMENTO

Arte e grande público

Arte e grande público
a distância a ser extinta
de Maria Inês Hamann Peixoto


110 pags

Libertar a arte de seu sequestro em galerias e museus para estendê-la ao conjunto da vida. Neste conceito continuava Canclini, acrecentando - A arte nunca é tãofascinante, criativa e libertadora, como quando atua de forma solidária com a capacidade produtiva e cognitiva do povo. No livro a discussão de uma arte para as massas e não apenas e tão somente uma arte pop, no sentido mais rastaquera da popularização do objeto cultural. (E.C.)

Este texto é desafiador e ousado. Resulta do grito de uma artista plástica que mergulha no universo filosófico marxista para compreender as relações entre arte, artista plástico e grande público, nos intestinos da sociedade capitalista. O grande intento perseguido pela autora é propor a democratização da arte, a arte para todos, na contramão do status quo: de uma arte mercadoria para uma arte fonte de humanização.
Prof. Dr. José Luis Sanfelice


um lançamento


Política e identidades no mundo antigo



Política e identidades no mundo antigo
de Pedro Paulo A. Funari e
Maria Aparecida de Oliveira Silva (organizadores
)

252 páginas

Nos últimos tempos, os historiadores têm se preocupado em exaltar as questões identitárias, já que estas fazem parte da vivência do momento presente, gerada pelo atual processo da globalização mundial. O antiquista não está, de forma alguma, alheio a esse processo porque parte da sua experiência atual para direcionar a sua interpretação sobre os acontecimentos da antiguidade. Por todos esses motivos e pelas contribuições feitas pelos autores dos capítulos do presente livro, esta obra responderá a alguns anseios do público universitário brasileiro, como, também, abrirá caminhos despertando novas perspectivas de estudo e pesquisa. Margarida Maria de Carvalho

Conteúdo do livro

Prefácio As Marcas da Política na Construção de uma Identidade Plural
Margarida Maria de Carvalho

Eu faraó. E você?
Margaret Marchiori Bakos

A percepção grega da fronteira na Magna Graecia: Literatura e Arqueologia em diálogo
Airton Pollini e Pedro Paulo Funari

A formação de Pompéia Antiga: identidade, pluralidade e multiplicidade
Marina Regis Cavicchioli

Platão aprendiz do Teatro: a construção dramática da Filosofia Política de Platão
Gabriele Cornelli

Política e Identidade em Roma Republicana
Norma Musco Mendes

O Império Romano e as cidades da Judéia/Palestina: um estudo iconográfico das moedas
Vagner Carvalheiro Porto

O poder da diferença: o judaísmo como problema para as origens do cristianismo
Paulo Augusto de Souza Nogueira

Império Romano e Identidade Grega
Norberto Luiz Guarinello

Plutarco e os romanos
Maria Aparecida de Oliveira Silva

Política e Identidade nos discursos de Dion Crisóstomo
Andrea Lúcia Dorini de Oliveira Carvalho Rossi

O Mundo Antigo sob lentes contemporâneas
Lourdes Madalena Gazarini Conde Feitosa e Glaydson José da Silva

UM LANÇAMENTO

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Corinthians Campeão Paulista 2009 - Invicto e fenomenal



Conheci o fotógrafo deste livro, o Daniel Augusto Jr, em início de carreira, já era promissor e ousado. Também começava nas lides da palavra impressa. Nunca pensei que um dia ele iria capturar com tanta vivacidade as emoções das minhas retinas cansadas de boleiro. O livro é primoroso, e registra além da alegria das conquistas figuras amigas como a Dr. Paulo Faria, amigo de infancia e escola no outrora picaresco Bairro do Braz e Belenzinho. Um livro para se guardar e folhear em dias como este depois de mais uma vitória fenomenal. (E.C.)


Corinthians Campeão Paulista 2009 - Invicto e fenomenal

Páginas:
128
Formato:
21 x 27 cm
Acabamento:
capa dura

Receita de Campeão

1. Eleja um presidente jovem, fanático enquanto torcedor, mas devoto de uma gestão empresarial transparente, com delegação plena aos seus comandados;

2. Contrate o mais promissor técnico brasileiro, atrevidamente inteligente e ético, um pilar sobre
o qual erigir um esquadrão vitorioso, e lhe dê
carta branca;

3. Junte um grupo de atletas briosos, íntegros e vibrantes, que combinem técnica com obsessão pela vitória;

4. Faça uma blindagem do Futebol, colocando como seu comandante um gigante com coração de menino, para ser o guardião que vai manter fofocas e fuxicos, corneteiros e bajuladores longe da redoma de paz e trabalho sob a qual estará abrigado o esquadrão campeão;

5. Complete a equipe com médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, auxiliares técnicos, roupeiros, enfim, profissionais de ponta em suas áreas, com muito orgulho próprio, mas sem uma gota de vaidade;

6. Tempere a gosto com as lágrimas das
derrotas do passado, todas perdoadas porque a Fiel não tem rancor, mas sabendo que só a taça de campeão será capaz de fazê-la esquecer as humilhações anteriormente sofridas;

7. Coloque tudo sob o calor da Fiel e deixe-a aquecer o grupo com a paixão de seus cantos, a vibração de seus gritos e a força de sua presença recorrente;

8. Faça do maior guerreiro brasileiro, com o corpo e a alma cobertos de cicatrizes, estrangeiro ao longo de toda sua vida de craque, até então solitário na sua luta pela recuperação, o Rei do bando de loucos;

9. Cumpra a tabela, sem ceder a vitória a ninguém, e levante a Taça de Campeão;

10. Realce o sabor, apossando-se da Taça
dos Invictos. E entre para a História do nosso Primeiro Século!

Luís Paulo Rosenberg







UM LANÇAMENTO


A PAZ COMO CAMINHO

DEPOIS DA GUERRA VAMOS LER SOBRE A PAZ

A PAZ COMO CAMINHO

de Dulce Magalhães (org)


240 páginas

Série de artigos e palestras que fizeram parte do Festival Mundial da Paz

A Paz
Gilberto Gil

Composição: Gilberto Gil & João Donato

A paz invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais

A paz fez um mar da revolução
Invadir meu destino; A paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz

Eu pensei em mim
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição
Só a guerra faz
Nosso amor em paz

Eu vim
Vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais"


Textos de







UM LANÇAMENTO




O maior dia da história


O maior dia da história

Como a Primeira Guerra Mundial realmente terminou

de Nicholas Best

332 Páginas

O texto ágil e atraente de Nicholas Best relata, de forma surpreendente, recortes do último ato da Primeira Grande Guerra. As ofensivas militares, a rendição alemã e todas as reviravoltas do fim da mais sangrenta guerra contadas a partir de material nunca antes publicado, de fontes tanto militares quanto civis. Da então adolescente Marlene Dietrich, em Berlim, a Gandhi, doente em sua cama; das farras das tropas aliadas às histórias de pessoas comuns, o autor relata novos fatos e todos os ângulos de um dos momentos históricos mais relevantes para a sociedade atual, de forma inédita e fascinante.

SAIBA MAIS SOBRE A PRIMEIRA GUERRA NOS ENSAIOS

UM LANÇAMENTO

Conheça outros títulos

Discurso feminino e identidade social


Discurso feminino e identidade social
de Dina Maria Martins Ferreira


170 páginas

Esta obra oferece uma leitura do feminino. De um lado, os discursos da mulher executiva e da dona de casa que possibilitam a apreensão de estereótipos falocráticos. De outro, o discurso jornalístico que lê a mulher no exercício político com atributos que reforçam a teia patriarcal. É pelas categorias feminilidade/feminilitude que a identidade feminina se constrói, seja da mulher idealizada, seja da mulher agente de sua prática social.

Sumário sintetizado

Prefácio 1ª. Edição Kanavillil Rajagopalan

Parte I O Discurso DA Mulher Executiva e a do Lar
Organização analítico-discursiva
Da estrutura lingüística ao discurso
Do discurso à identidade social
Mulher/discurso/identidade

Parte II O Discurso SOBRE a Mulher Política No tatame do poder
Ao lado do poder

Posfácio 2ª. Edição Luiz Paulo da Moita Lopes

UM LANÇAMENTO

BRUXARIA EM PATRIMÔNIO


Harry Porter está no Bondinho

da Rua das Flores


O Bondinho foi adesivado com imagens do filme. Após o período promocional do filme, o Bondinho receberá nova pintura externa.

O Bondinho da Rua das Flores, no centro de Curitiba, foi adesivado em comemoração ao lançamento do filme Harry Porter e o Enigma do Príncipe, que estreia nesta semana em todo o país. A distribuidora do filme, a Warner Bros. Pictures, e a agência Espaço/Z, em parceria com a Fundação Cultural de Curitiba, vão manter a tematização do bondinho até o início de agosto. O objetivo da parceria é que após esse período o bondinho receba uma nova pintura externa, mantendo sua aparência tradicional, livre das pichações e sinais do tempo.

Em Harry Potter e o Enigma do Príncipe, o sexto filme da série, enquanto Harry (Daniel Radcliffe) inicia o sexto ano letivo em Hogwarts, Lorde Voldemort (Ralph Fiennes) espalha destruição por toda a Inglaterra e a pressão para derrotá-lo torna-se cada vez mais forte. Usando um antigo livro de poções que pertenceu ao “Príncipe Mestiço”, Harry aprofunda seus conhecimentos de magia e prepara-se para a batalha. Antes, porém, ele precisa ajudar Dumbledore (Michael Gambon) a descobrir o segredo da cruzada de Voldemort para conseguir a eternidade – os esconderijos de seus Horcruxes. Mas a busca pelos Horcruxes leva a uma batalha em Hogwarts, com um terrível desfecho, e Harry acredita que deve seguir sozinho para derrotar o Lorde das Trevas.

O Bondinho foi instalado na esquina das ruas 15 de Novembro e Ébano Pereira, em 27 de outubro de 1973, na sequência dos trabalhos de implantação do calçadão da Rua das Flores, com a função de constituir um elemento de animação do coração da cidade. O Bondinho se transformou num dos símbolos da região central de Curitiba, funcionando como espaço cultural e tendo a maior parte dos seus 36 anos de história dedicada a programações para o público infantil.



Exposição “Uma Outra Cidade” reúne fotos de Iatã Cannabrava no Museu da Casa Brasileira


Visitação: 21 de julho a 23 de agosto

4 de agosto: lançamento do livro “Uma Outra Cidade”, edição conjunta do Museu da Casa Brasileira, Imprensa Oficial e Editora Terceiro Nome

“Uma outra cidade” é o nome de um conjunto de imagens da periferia de várias metrópoles latino-americanas. As 50 fotografias estão na exposição homônima, no Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura. Elas foram produzidas entre 2000 e 2009 nas andanças do fotógrafo Iatã Cannabrava pelas periferias de São Paulo, Lima, Caracas, La Paz, México, Buenos Aires, Montevidéu e Belém, entre outras cidades latino-americanas. O trabalho, que será publicado numa edição conjunta do MCB, Imprensa Oficial e Editora Terceiro Nome, aproxima-se muito mais de uma crônica poética e política do que da tradicional denúncia de pobreza e miséria. Utilizando a fotografia colorida como suporte, Iatã Cannabrava apresenta o retrato de uma “outra cidade” comum a esses países e construída, na ausência de planejamento, pela força do saber e da criatividade popular, com seus meios de driblar a exclusão.



“Quando comecei a fotografar as periferias da Zona Sul de São Paulo, no ano 2000 – quase uma década atrás –, a frase ‘E nós estamos sós, Ninguém quer ouvir a nossa voz’, do grupo de rap Racionais MC’S, filhos e habitantes do Capão Redondo, era certamente verdadeira”, diz Iatã Cannabrava. “A exclusão social incorporava em muitas cidades uma invisibilidade social”.



Segundo Iatã Cannabrava, quase sempre que se fala das favelas, morros e quebradas no Brasil, das villas em Lima, no Peru, dos cerros em Caracas ou das tantas outras denominações dadas para as periferias do continente latino-americano - por onde ele fotografou nos últimos anos -, fala-se em problemas sociais. Ele cita o poeta e músico Bezerra da Silva, que imortalizou ironicamente esse pré-estabelecido conceito na letra Eu Sou Favela, gravada em 1992: A favela é, um problema social/Sim mas eu sou favela/Posso falar de cadeira/Minha gente é trabalhadeira/Nunca teve assistência social/Ela só vive lá/Porque para o pobre, não tem outro jeito/Apenas só tem o direito/A um salário de fome e uma vida normal.



“Observador atento e curioso, Iatã Cannabrava registrou o acúmulo dos diferentes materiais e das diferentes formas que se organizam aleatoriamente nesse espaço de tensão contínua, para evidenciar os modos populares de esconder e mostrar as evidências”, escreveu Rubens Fernandes Junior, pesquisador e crítico de fotografia. “Um trabalho corajoso que evidencia as fragilidades de nosso sistema sócio-econômico através de imagens silenciosas que vêm formando um conjunto altamente explosivo e com densidade política e estética.”



Título: Uma Outra cidade

Edição: Museu da Casa Brasileira, Imprensa Oficial e Editora Terceiro Autor: Iatã Cannabrava

152 páginas, 20 x 25 cm, capa dura e sobrecapa







Serviço:

Exposição: “Uma outra cidade”

Visitação: 21 de julho a 23 de agosto

4 de agosto: lançamento do livro “Uma Outra Cidade”, edição conjunta do Museu da Casa Brasileira, Imprensa Oficial e Editora Terceiro Nome

Site: www.mcb.org.br

Local: Museu da Casa Brasileira - Av. Faria Lima, 2705 - Tel. 11 3032-3727 Jardim Paulistano São Paulo

Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 Gratuito domingos e feriados

Acesso para pessoas com deficiência.

Visitas orientadas: 3032-2564 agendamentomcb@terra.com.br

Estacionamento: R$ 12,00 no dia da abertura; de terça a sábado até 30 min. grátis, até 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00. Domingo: preço único de R$ 10,00.

Classificação indicativa: livre

VAMOS BEBER O MORTO

Não é velório - LEIA

Jornalistas realizam nesta sexta-feira vigília em defesa do diploma

Profissionais, professores e estudantes acenderão velas na escadaria da UFPR para lembrar um mês da decisão que extinguiu a conquista

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR) realizará uma vigília amanhã, sexta-feira, a partir das 18h, na escadaria do Prédio Histórico da UFPR (Praça Santos Andrade, 50, Centro de Curitiba), em defesa da formação superior específica para o exercício da profissão e contra a absurda decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou inconstitucional esta conquista da categoria e da sociedade, que completaria 40 anos.
O sindicato providenciará velas, que serão acesas na escadaria do edifício. Jornalistas, professores de Jornalismo e estudantes e demais apoiadores estão convidados a participar da manifestação vestidos com roupas de cor branca. O início da preparação do ato está marcado para as 17h.
DIPLOMA
A manifestação marcará exatos 30 dias da malfadada decisão do STF no recurso extraordinário 511.961, relatada pelo presidente do órgão, ministro Gilmar Mendes, contrária à exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, embora o requisito (inciso V, do art. 4º, do decreto lei 972/1969) tenha passado 20 anos sob a égide da Constituição de 1988 e conte com amplo respaldo da sociedade brasileira (mais de 70% da população apoia a exigência).
A decisão do STF, que é a culminação de um longo processo de deterioração da profissão, encaminha a imprensa brasileira ao amadorismo e às reiteradas práticas antiéticas que caracterizaram o Jornalismo no período anterior à regulamentação. Some-se a isto a tendência à precarização das relações de trabalho nas empresas de comunicação, com o aviltamento de salários, a não observância da jornada e a extrapolação das funções pelos jornalistas.
Atentos a todos estes riscos, os jornalistas de todo o país, por meio dos sindicatos estaduais e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), estão se mobilizando para expressar a indignação com a decisão e alertar a sociedade para os riscos da desregulamentação da atividade. O Sindijor já realizou um ato em Curitiba no dia 24 de junho. Em outra frente, o movimento dos jornalistas acontece no Congresso Nacional para a aprovação de uma emenda à Constituição que restitua a obrigatoriedade do diploma. Duas propostas – uma na Câmara e outra no Senado – já foram apresentadas, e está sendo articulada a criação de uma Frente Parlamentar Mista em Defesa do Diploma.

Vigília em defesa do diploma
Quando: sexta-feira, dia 17 de julho, a partir das 18h.
Onde: escadaria do Prédio Histórico da Universidade Fe-deral do Paraná (Praça Santos Andrade, 50, Centro de Curitiba)
Mais informações: Sílvia Calciolari, diretora adminis-trativa do Sindijor-PR – (41) 9967-3416. Sindicato dos Jornalistas Profissionais do PR

Rua José Loureiro, 211 - Centro
80010-140 - Curitiba - PR
Jornalista responsável:
Adir Nasser Junior (MTE 3819/15/29v)
extrapauta@sindijorpr.org.br
fone: (41) 3224-9296
9678-4554

Seminário discute propostas para a Conferência Nacional de Comunicação

Jornalistas se reúnem neste final de semana (18 e 19/07) em São Paulo, para discutir propostas para a Conferência Nacional de Comunicação. O Seminário será realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). A reunião prepara propostas de políticas públicas para as comunicações.

O seminário discutirá o controle público e marco regulatório, sistemas público, estatal e privado, liberdade de expressão, Lei de Imprensa, Conselho Federal dos Jornalistas (CFJ) e regulamentação profissional.

O evento também abordará questões como regionalização, inclusão social, diversidade cultural e religiosa, digitalização e convergência tecnológica nas comunicações. O seminário terá como palestrantes representantes do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Federação dos Trabalhadores em Rádio e Televisão (Fitert), Central Única dos Trabalhadores (CUT), além da Fenaj.

O encontro será realizado no auditório do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, das 09h às 14h.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

PROBLEMAS DE TRÁFEGO NA WEB LIDERAM AMEAÇAS VIRTUAIS EM JUNHO

De acordo com relatório de segurança de junho da Fortinet, aumento de pishing e malwares reforça tendência da próxima geração de ameaças a serviços online

A Fortinet, empresa pioneira e líder mundial no fornecimento de soluções de gerenciamento unificado de ameaças (UTM), divulga seu relatório mensal de segurança, onde mostra que em junho houve um crescimento significativo da ameaça de tráfego na web, marcado por um volume maior de malwares e de uma taxa mais elevada de pishing (fraude online). Marcado por um ano com alta taxa de exploits ativos, como constatou o Relatório de Ameaças de Maio, a atividade de ameaça saltou ainda mais à frente durante esse período, marcando altos índices. Entre os principais destaques do Relatório de Ameaças de junho estão:


. Abrindo espaço para Malwares Web-borne: Tirando o elástico Netsky da lista Top 10 de malware, os variantes do Zbot ocuparam a 2ª e 3ª posição, com os variantes mais ativos W32/Zbot.M e W32/Zbot.V, espalhando dados e trojans através do email falso eCard e direcionando usuários para sites maliciosos. Também contribuiu para a tendência global de redirecionamento malicioso o JS/PackRedir.A, que saltou 36 posições na lista por redirecionar visitantes para sites contendo arquivos maliciosos em PDF e SWF. Com todas as novas atividades, os trojans de games online continuam mantendo altas posições, ocupando a número um, enquanto o W32/Virut.A está na 4ª posição, embora tenha descido alguns degraus.

. Nível de Spam desaponta: Os níveis de Spam ficaram inalterados no período, apesar dos esforços para derrubar a suposta rede central de spam 3FN/Pricewert. Muitas campanhas permaneceram agressivas, incluindo a da gangue 'Canadian Pharmacy', que reflete esforços do Zbot com um falso eCard.

. Vulnerabilidades e Exploits Ativos provam consistência: em igualdade com o relatório de maio, as taxas de ameaças durante o período continuaram a subir. Das 108 novas vulnerabilidades relatadas, 62 foram consideradas exploits ativos, indicando um aumento de 57,4%. A maior parte da atividade de exploits observada veio dos Estados Unidos (22,2%).


"Algumas tendências muito notáveis surgiram no relatório de junho, como a crescente popularidade dos malwares web-borne, que estão conduzindo a próxima geração de ameaças aos serviços online", afirmou Derek Manky, gerente de projetos de segurança e pesquisa de ameaças da Fortinet. "Hackers continuam na tentativa de conduzir o trafégo em massa para suas ameaças, utilizando diversas táticas auxiliadas por grandes comunidades online e, como resultado - mais do que nunca -, os usuários devem ser cautelosos sobre quem e o que eles confiam".


A equipe de pesquisa FortiGuard compilou estatísticas de ameaças e tendências de junho com base nos dados coletados nos aplicativos de segurança da rede FortiGate® e nos sistemas de inteligência em produção ao redor do mundo. Os clientes que usam os serviços de subscrição FortiGuard da Fortinet já estão protegidos contra as ameaças mostradas neste relatório.

Para ver o relatório completo acesse

Lula garante verba para a Conferência Nacional de Comunicação

Em conversa com o ministro das Comunicações, Hélio Costa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu a liberação de verbas para a realização da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em dezembro deste ano. De acordo com o ministro, o dinheiro deverá ser repassado nos próximos dias.

A realização da Confecom ficou ameaçada após corte no orçamento, que reduziu de R$ 8,2 milhões para R$ 1,6 milhão a verba destinada ao evento.

Costa também confirmou que, após encontro com os ministros Franklin Martins e Luiz Dulci, ficou acertado o encaminhamento que será dado ao regimento interno da Confecom. A partir da próxima terça-feira (21/07), o trabalho será retomado e a expectativa é que o documento esteja pronto até o final da semana que vem.

Vinde amados meus!



Vinde amados meus!
de Frances J. Roberts


214 páginas

Um livro que estimula as mais profunda meditações. São 140 versículos (citações bíblicas) que remetem o leitor ao reencontro com a fé. (E.C.)

"Deus está nos convidando para nos aproximarmos Dele para que Ele ministre vida ao nosso espírito. Este livro poderoso tocou incontáveis leitores lembrando o convite do Senhor: “Vinde amados meus e experimentem meu cuidado e provisão. ” Deus o ama e quer falar-lhe por muito tempo as palavras que você quer e precisa ouvir."

Um Lançamento da

Avaliação de Desempenho com foco em Competência

Avaliação de Desempenho com foco em Competência
A base para remuneração por competência
de Rogerio Leme


N de páginas:136


Este livro apresenta uma ampliação do conceito de competência que vai além do tradicional CHA - Conhecimento, Habilidade, Atitude - visualizando o que o colaborador efetivamente entrega para a organização. Esse conceito é fundamental para que as empresas tenham argumentos precisos para avaliar o Desempenho do Colaborador, mas não como no método tradicional de avaliação desempenho, mas sim, a Avaliação Desempenho com Foco em Competências. Após diversos estudos e pesquisas, foi observada uma escassez de literatura que apresente de forma clara, prática e objetiva como efetivamente implantar a Remuneração por Competências. Há sim muitas literaturas, mas elas não detalham como fazer e principalmente a possibilidade de aplicação coerente com a estrutura das empresas, e "Avaliação de Desempenho com Foco em Competências" vem suprir essa lacuna. Portanto, o objetivo desta obra é apresentar de forma didática e prática a construção de ferramentas de avaliação, que juntas irão compor o Coeficiente de Desempenho do Colaborador, que retrata a sua entrega a organização, de forma alinhada ao conceito de ampliação do CHA das competências, sendo este uma referência comprovada para a Remuneração com foco em Competências.

Através de uma linguagem simples, esta obra atende ao interesse e necessidades de Gestores de todos os portes de empresa, sem exceção, servindo também como referência para nível acadêmico.


Como mensurar de forma prática e sistemática o valor de cada colaborador a ponto de oferecer uma recompensa financeira por tudo que ele entrega a organização? A resposta está em Avaliação de Desempenho com Foco em Competências, de Rogério Leme. Um livro que descreve técnicas para a observação e mensuração do quanto cada funcionário contribui para a empresa e, a partir desse ponto, estuda formas de remunerá-lo dentro os parâmetros da corporação, sem causar problemas ou estourar a folha de pagamento.

Na obra, Rogério Leme aborda a evolução do conceito do CHA (Conhecimento, Habilidade e Atitude) utilizado frequentemente nos processos de competências, entendendo o porquê da necessidade de ampliar a visão em Gestão por Competências. Por meio de uma linguagem simples, didática e prática, o autor apresenta a construção de ferramentas de avaliação que irão compor o Coeficiente de Desempenho do colaborador. O pressuposto desse estudo do empenho de cada um tem que estar alinhado ao com os objetivos da empresa, a fim de que todos contribuam de forma significativa com a execução da estratégia definida pela organização. O resultado dessa análise, determina a entrega do funcionário à corporação e assim vai ao encontro dos processos que compõem a Remuneração com Foco em Competências.

Avaliação de Desempenho com Foco em Competências destaca uma metodologia inovadora, que contribui significativamente para a melhoria nos relacionamentos das empresas que vierem a utilizá-la, uma vez que equipes motivadas são a chave do sucesso organizacional.

Conteúdo:

Introdução
1- A Gestão por Competências nas Empresas
2- Conceitos sobre a Forma de Executar a Avaliação de Desempenho
3- Conceitos da Avaliação de Desempenho com foco em Competências
4- Estudo Prático das Perspectivas da Avaliação de Desempenho
5- Perspectivas Especiais
6- Como Calcular a Avaliação de Desempenho com Foco em Competências
7- A Perspectiva Convenção
8- A Utilização da Avaliação de Desempenho para o Desenvolvimento
9- O Coeficiente de Desempenho na Remuneração com Foco em Competências


O AUTOR
Rogerio Leme é tecnólogo, MBA em Gestão de Pessoas pela FGV-SP, diretor do Grupo AncoraRh, consultor de empresas, palestrante e facilitador de treinamentos. Especializado em Gestão por Competências - inclusive no desenvolvimento de softwares para RH desde 1992 - é autor da metodologia do Inventário Comportamental para Mapeamento de Competências e dos livros listados abaixo, todos pela Editora Qualitymark:

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Aplicação Prática de Gestão de Pessoas por Competências
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Avaliação de Desempenho com Foco em Competências
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Seleção e Entrevista por Competências com o Inventário Comportamental
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Feedback para Resultados na Gestão por Competências pela Avaliação 360º


E ainda

-Gestão do desempenho integrando avaliação e competências com o Balanced Scorecard

UM LANÇAMENTO




Raízes - os princípios da fé


Raízes - os princípios da fé
de Marcos Paulo Ferreira e Igor Storck da Silva


238 páginas

Um roteiro destinado à melhor compreensão da fé já adquirida. (E.C.)

“Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende suas raízes para o ribeiro. Ele não temerá quando chegar o calor”. Jeremias 17:8

A criação do Raízes foi a resposta a um grande desafio - proporcionar a igreja uma experiência de discipulado e avivamento. Por meio da exposição contextualizada de verdades bíblicas e das reflexões tematicamente direcionadas, muitos têm sido convidados a experimentar uma nova fase em sua caminhada cristã .

Pretende aliar as doutrinas bíblicas essenciais à vivência da fé.

Diariamente o leitor será levado a reflexões atualizadas construídas a partir de textos da bíblia.

Para ser usado em peque4nos grupos ou em discipulado pessoal.

Tempo a sos com Deus, para confissão, oração adoração e louvor

Firmando minhas Raízes para reafirmar convicções assimiladas na meditação diária.

Minha declaração de fé para apropriar das verdades reveladas pela palavra de Deus.

Serão doze semanas! Cada uma com uma abordagem específica e atualizada sobre os temas essenciais da vida cristã.

UM LANÇAMENTO


Depois de sábado à noite


Na literatura, o tema é recorrente, mas são poucos os personagens homossexuais protagonistas de um romance. Em seu livro de estréia, Depois de sábado à noite, o autor Kiko Riaze expõe a cena gay carioca, que poderia ser a cena em qualquer grande centro urbano. Como no início do filme Milk, o dia a dia de um gay solteiro aparece sem metáforas. Pegações, beijos, amassos e transas são mostrados com naturalidade - e alguma crueza. Homofóbicos podem sentir desconforto, mas estarão diante de um aprendizado.

Em suas narrativas, tanto Milk quanto Depois de sábado à noite mostram que literatura gay ou cinema gay não são necessariamente sinônimo de arte erótica ou pornográfica. Seus personagens são desenvolvidos de forma consistente, sem caricatura ou estereótipo.A questão homossexual é abordada com frequência no cinema e na literatura. O mais recente e contundente exemplo nas telas está em cartaz: Milk, a voz da igualdade, que rendeu o Oscar de melhor ator a Sean
Penn e o de melhor roteiro original. Em tom de documentário, o diretor Gus Van Sant expõe a vida e o legado de Harvey Milk, o primeiro gay eleito para um cargo público nos Estados Unidos.


"A escassez de obras literárias para o público gay foi o que me levou a escrever o romance. Observei que os títulos existentes tinham como foco os conflitos da fase em que as pessoas se descobriam homossexuais. Eu escrevi um romance em que os personagens são gays assumidos e vivem nesta condição. Existe um universo gay além da fase da descoberta, com cultura, hábitos e pensamentos que muitos desconhecem ou ignoram", relata Riaze. A trajetória de Milk nos anos 70 foi apenas o início de uma longa luta não apenas pelos direitos dos homossexuais, mas pelos direitos humanos de igualdade em geral. Passados 30 anos de sua morte, ainda há muito para conquistar, muito com o que se indignar. O filme chega em momento oportuno nos Estados Unidos: Milk foi lançado pouco depois que os gays da Califórnia perderam o direito de se casar, em um referendo. Sean Penn não perdeu a deixa: "Acho que é hora de vocês, que votaram pela proibição do casamento gay, sentarem e refletirem, pensando em sua enorme vergonha e na vergonha dos seus netos, caso continuem assim", disse quando recebeu a estatueta. Filmes, livros e a arte de uma forma geral são ferramentas essenciais para reforço e alerta de uma causa que é de todos nós: igualdade de direitos.

O LIVRO

Depois de sábado à noite
de
Kiko Riaze

256 páginas

"Kiko Riaze narra desventuras de um jovem homossexual que faz das festas de sábado seu campo de batalha em busca da felicidade."


O AUTOR


Nome: Kiko Riaze
Idade: 29 anos

Signo: Gêmeos
Profissão: Gestor de Logística
O que poderia comer sempre: Pavê e pudim de leite
O que jamais comeria: carne de cachorro
Bebida preferida: Vinho
Música de sempre: Secret, Madonna
Livro: As Brumas de Avalon, Marion Zimmer Bradley
Paixão: Animais e natureza
Mania: Tirar fotos
Programa legal: Diversão com os amigos
Lugar: Qualquer um onde se pode ver o mar
Frase: "A felicidade está dentro de você, não a procure em sua volta". Buda





UM LANÇAMENTO


quarta-feira, 15 de julho de 2009

ACERVO DA FUNDAÇÃO HANSEN BAHIA É EXPOSTO NA GALERIA DA CAIXA

São 64 gravuras e nove matrizes xilográficas recuperadas pelo projeto "Preservação da Obra de Hansen Bahia"

A Fundação Hansen Bahia traz para Curitiba uma amostra do imenso acervo do gravador que dá nome à instituição, a partir do dia 21 de julho, na Galeria da Caixa.

A exposição apresenta 64 gravuras e nove matrizes xilográficas recuperadas pelo projeto "Preservação da Obra de Hansen Bahia", selecionado pelo Programa CAIXA de Adoção de Entidades Culturais, que patrocina a recuperação, a ampliação e a promoção de importantes acervos em todo o país, fomentando ações localizadas de recuperação e disponibilização desses bens à sociedade.

A Fundação Hansen Bahia, instituída em 1976, é responsável pela salvaguarda do legado de Karl Heinz Hansen-Bahia, cujo acervo foi doado em vida à cidade de Cachoeira, no Recôncavo baiano. Cinco anos depois da morte do artista, a Fazenda Santa Bárbara, sua última residência, em São Félix, foi doada à Fundação Hansen-Bahia. A doação constava do testamento de Ilse Hansen, viúva do artista, falecida em 1983.

O acervo da Fundação é constituído de 13 mil itens, entre gravuras, fotografias, álbuns de recortes, livros, documentos, mobiliário e objetos de uso pessoal. Há também uma biblioteca com cerca de mil títulos – incluindo dezenas de livros publicados ou ilustrados por Hansen-Bahia. As obras em suporte de papel são mais de quatro mil. Já as matrizes xilográficas totalizam 260.

A intenção da curadora Lêda Deborah é levar a exposição “Hansen Bahia- Restauração do Acervo – 73 Obras” para diversos espaços culturais do país, de modo a propiciar maior reflexão sobre a obra e a vida do artista e da arte da xilogravura. Depois de Salvador, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba, a mostra acontecerá também no espaço da CAIXA Cultural de São Paulo. Em outubro, as obras retornam para exposição nas cidades baianas de Cachoeira e São Félix. “A maior homenagem que se pode fazer a um artista é mantê-lo vivo”, conclui a curadora, que é responsável pelo acervo desde 2003.

Karl Heinz Hansen Bahia (1915- 1978)

“Tudo o que sei e o que sou, devo à Bahia”.

Karl Heinz Hansen, alemão de Hamburgo, tem os primeiros trabalhos artísticos datados dos anos 40. O homem foi sempre o seu grande tema e a xilogravura, uma arte tradicional na Alemanha, a técnica a que mais se dedicou.

Convencido por um diplomata brasileiro na Suécia, onde residia depois da Segunda Guerra Mundial, Hansen chegou ao Brasil em 1950, aos 35 anos, para trabalhar como artista gráfico numa editora de São Paulo. Vinha em busca do futuro promissor e dos encantos naturais de que lhe falara o amigo em Estocolmo.

Mudou-se pela primeira vez para a Bahia em 1955. Ao longo dos três anos seguintes, realizou exposições, lançou álbuns de gravuras, executou painéis, concorreu ao Prêmio de Arte Contemporânea e participou da IV Bienal de São Paulo.

A Bahia, entretanto, não deu ao artista resposta econômica e Hansen voltou, em 1959, para Alemanha. Antes, porém, se despediu com a exposição “A Bahia de Hansen”, mostrando aos baianos o que levaria para o Velho Mundo. Foi neste período que o artista adotou o nome artístico de Hansen Bahia e conheceu seu último amor e musa, Ilse.

A inquietude do artista e o novo amor fizeram Hansen partir para a Etiópia a convite do imperador Salassiè, para fundar uma escola de belas artes em Addis Abeba. Em 1966, no término de sua missão, Hansen voltou definitivamente para a Bahia, onde ficou até sua morte em 1978.

O artista expôs duas vezes em Brasília: em 1973, com a mostra “Novos Trabalhos”; e em 1976, com “Retrospectiva”, exposição promovida pela Embaixada da Alemanha no Touring Club do Brasil, ocasião na qual Hansen ofereceu sua obra, por meio de testamento, à cidade de Cachoeira, instituindo a Fundação Hansen Bahia.

Serviço:

Exposição “Hansen Bahia – Restauração do Acervo – 73 Obras”

Local: Galeria da Caixa (Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro)

Data: Abertura 21 de julho, às 19h30. A exposição permanecerá aberta até o dia 16 de agosto de 2009

Horários de visitação: de terça a sábado das 10h às 21h, e domingos das 10h às 19h

Entrada franca para a exposição

Classificação etária: Livre

Informações: 2118-5114 / 2118-5410

MEDO E SUSPENSE

De 17 a 20 de julho de 2009

Local : Cinemateca de Curitiba

Entrada franca



Apesar de não serem freqüentes no cinema brasileiro, os gêneros do terror e do suspense, encontrados em filmes produzidos nas décadas de 60 e 70, deixaram uma grande contribuição estética. E é servindo-se dessa herança do passado, que a produção recente desses gêneros chega ao futuro, seguindo um caminho cada vez maior no que diz respeito ao experimentalismo visual. Na tela, histórias quase inenarráveis, porém com uma malha visual marcante, recheadas de diálogos com outros longas-metragens da história do cinema mundial. Aproveite a sessão e aprecie os seis curtas-metragens que a Cinemateca de Curitiba apresenta nesta mostra de Medo e Suspense.

Dias 17 e 19, sessões às 16h e 20h

Dias 18 e 20, sessões somente às 16h

Total do programa 76’ – Classificação 16 anos para todos os filmes do programa

TROPEL (BR/RJ, 2000, fic, cor, 17’). Direção de Eduardo Nunes. Com Duda Mamberti, Ângela Leal e Ana Carolina Dias. A vida monótona do açougueiro João é quebrada com o anúncio do casamento da sobrinha de Dona Eva, Melissa, uma menina de treze anos de idade. Ao final do dia, ele fecha o açougue e a solidão torna-se imensa.

BEHEMOTH (BR/SP, 2002, fic, cor, 6’). Direção e roteiro de Carlos G. Gananian. Com Rafael Rezende e Sérgio Ugeda. Um estranho ritual de magia negra acaba se tornando um pesadelo de conseqüências desastrosas para um fiel orador.

NOCTURNU (BR/RS, 1998, fc, pb, 11’). Direção e Roteiro de Dennison Ramalho. Com Denise V., Roseane Milani, Fábio Seelig. O inferno na Terra, deuses diabólicos. Lúcifer emerge das entranhas de um navio em busca de carne humana e sangue como alimento.

WRAGDA (BR/MG, 2004, fi/doc, cor d pb, 11’). Direção e Roteiro de Frederico Cardoso. Com Maria Clara Guim, Bernando Melo Barreto, Bárbara Piva. Equipe de filmagem viaja para Cataguases com interesses documentais e acaba por conhecer Seu Iran, pertencente a uma seita de idioma próprio e inventado. Decidem por um roteiro ficcional inspirado nos relatos. A Morte ronda.

A MENINA DO ALGODÃO (BR/PE, 2002, fic, cor, 7’). Direção, Roteiro e Montagem de Daniel Bandeira e Kleber Mendonça Filho. Com Daniel Bandeira, Ediane Cristine da Silva. A lenda da garotinha morta que aterrorizou crianças nas escolas do Recife, nos anos 70.

DEMÔNIOS (BR/SP, 2004, fic, cor, 24’). Direção de Christian Saghaard. Com Ricardo de Vuono, Kátia Alves e Kaio César. Luz, som e sangue; um pesadelo alucinante com personagens do universo underground do centro de São Paulo.

O PRIMEIRO ANO DE JULIETTE

A Cinemateca de Curitiba promove neste sábado, dia 18 de julho, o lançamento da 9ª edição da Juliette Revista de Cinema, que traz textos sobre o cineasta italiano Nanni Moretti, sobre o argentino Carlos Sorín e sobre a história da famosa e cultuada nouvelle vague. Além disso, a revista apresenta críticas sobre os filmes brasileiros “Jean Charles”, de Henrique Goldman, e “Simonal – Ninguém sabe o duro que dei”, de Cláudio Manoel, Calvito Leal e Micael Langer.

Durante a ocasião também haverá um bate-papo com o crítico de cinema e colunista do jornal Folha de São Paulo, Inácio Araújo, cuja presença em Curitiba comemora um ano de existência de Juliette Revista de Cinema. Inácio Araújo iniciou-se no cinema como assistente de direção de Ozualdo Candeias, no filme “A Herança”, de 1970. Após isso, a partir de 1972, montou 13 longas-metragens, entre eles “Lílian M”, de Carlos Reichenbach, e “Aleluia Gretchen”, de Sylvio Back. Após uma estadia de três anos em Paris, Araújo dedicou-se à escrita de roteiros e, em 1983, entrou para a Folha de São Paulo para trabalhar como crítico de cinema. Além disso, Inácio Araújo tem textos publicados em diversas antologias sobre cinema e televisão, a mais recente delas sendo “Ilha Deserta – Cinema”, com comentários a respeito de onze filmes de sua preferência.

Serviço:

Lançamento Juliette Revista de Cinema, com a presença do crítico de cinema Inácio Araújo, no dia 18 de julho, às 20h.

Local: Cinemateca de Curitiba – Rua Carlos Cavalcanti, 1174.

Data: 18 de julho de 2009 (sábado), às 20h.

Informações: (41) 3321 3270

PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA

PROGRAMAÇÃO

De 17 a 23 de julho de 2009

Domingo, 19 de julho – ingresso a R$ 1,00

CINEMATECA - Sala Groff Rua Carlos Cavalcanti nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br

MEDO E SUSPENSE

De 17 a 20 (ver programação anexa)

Dias 17 e 19, sessões às 16h e 20h

Dias 18 e 20, sessões somente às 16h – entrada franca

Lançamento:

Revista JULIETTE n° 009 e bate-papo sobre cinema com o crítico de São Paulo Inácio Araújo

Dia 18, às 20h – entrada franca

A MORTE INVENTADA – Alienação Parental (BR, 2009, documentário – 80’). Direção e roteiro de Alan Minas. Produção Daniela Vitorino. Realização Caraminhola Produções. O filme revela o drama de pais e filhos que tiveram seus elos rompidos por uma separação conjugal mal conduzida, vítimas da Alienação Parental. Os pais testemunham seus sentimentos diante da distância, de anos de afastamento de seus filhos. Os filhos que na infância sofreram com esse tipo de abuso, revelam de forma contundente como a Alienação Parental interferiu em suas formações, em seus relacionamentos sociais e, sobretudo, na relação com o genitor alienado. O filme também apresenta profissionais de direito, psicologia e serviço social que discorrem sobre as causas, condições e soluções da questão. Classificação 12 anos

De 20 a 27, sessões às 19h30 – entrada franca

Dia 20, após a sessão haverá debate.

O HOMEM NU (BR/RJ, 1997, FIC, COR, 75’). Direção de Hugo Carvana. Com Cláudio Marzo, Lúcia Veríssimo, Daniel Dantas. Sílvio Proença precisa embarcar a contragosto para São Paulo, a fim de divulgar seu novo livro. No aeroporto, encontra um grupo de velhos companheiros. Com o embarque cancelado devido a uma forte tempestade, o grupo segue para o apartamento de Marinalva, sobrinha de um dos amigos de Proença, onde o grupo dá continuidade à reunião. Seduzido pela música e pelos encantos de Marinalva, Proença passa a noite ali mesmo, despertando no dia seguinte, completamente nu. Ainda zonzo da ressaca, vai apanhar o pão deixado à porta do apartamento. É quando o vento fecha a porta e o deixa completamente nu do lado de fora. Classificação 14 anos

De 21 a 24 sessões às 16h – entrada franca



PROGRAMAÇÃO

De 17 a 23 de julho de 2009

Domingo, dia 19 de julho – ingresso a R$ 1,00

CINE LUZ Rua XV de Novembro, nº 822 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3261 (diariamente, das 14h30 às 21h). Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br

CHE (The Argentine, EUA/FRA/ESP, 2009 – 131’). Direção de Steven Soderbergh. Com Benicio Del Toro, Demián Bichir, Santiago Cabrera. No dia 26 de novembro de 1956, Fidel Castro navega até Cuba com oito rebeldes. Um deles era Ernesto "Che" Guevara, um médico argentino que dividia com Castro um objetivo comum - derrubar o governo do corrupto Fulgencio Batista. Che prova ser indispensável na batalha, e rapidamente aprende a arte de guerrilha.

Ao mesmo tempo que retrata as batalhas rumo à revolução, Che demonstra, através de imagens da famosa viagem de Guevara às Nações Unidas, a repercussão que a vitória socialista cubana teve nos EUA e no mundo. O poder das idéias e ações de um homem que mudou o curso da história como a conhecemos. Classificação 12 anos

Sessões às 15h, 17h30 e 20h

Domingo, dia 19 – sessões somente às 17h30 e 20h

A OITAVA COR DO ARCO-ÍRIS (BR, 2004 – 80’). Direção de Amauri Tangará, com Diego Borges, Izabel Serra, Waldir Bertúlio. Na pequena vila de Nossa Senhora da Guia, vive o menino Joãzinho, criado pela avó Dona Dindinha que muito doente sustenta o neto com a mísera aposentadoria que recebe. Quando Joãzinho flagra a avó rezando a Deus, pedindo para que ele a leve logo, pois não suporta as dores da saúde fragilizada por conta da idade, o menino resolve vender “Mocinha”, sua cabrita de estimação. Com o dinheiro arrecadado, Joãozinho pretende comprar os remédios da avó. Começa aí a jornada do pequeno protagonista, que percorre as vilas ao redor de sua moradia a fim de conseguir vender a cabrita. Classificação livre.

Domingo, dia 19 – sessões às 10h30 e 15h30

Deu com a pleura

Prefeitura de Belo Horizonte abre inscrições para o Concurso Nacional de Literatura


Revelar novos talentos e promover a literatura são propósitos do Concurso. Este ano os vencedores, além do prêmio em dinheiro, terão a obra publicada

A Literatura contemporânea brasileira tem seu destaque na cidade de Belo Horizonte. Mais uma vez, a Prefeitura da capital mineira lança o Concurso Nacional de Literatura com o prêmio “Cidade de Belo Horizonte”, que este ano contempla três categorias Ensaio, Poesia – Autor Estreante, Dramaturgia e o prêmio “João-de-Barro”, destinado à literatura infantil. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia 07 de agosto. Os regulamentos e fichas de inscrição dos prêmios, que estão entre os mais importantes e tradicionais do país, podem ser encontrados no site www.pbh.gov.br/cultura. A realização do Concurso Nacional de Literatura é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio de sua Fundação Municipal de Cultura.

O “Cidade de Belo Horizonte”, que completa 62 anos neste ano, manteve a busca por novos talentos com a categoria Poesia – Autor Estreante, criada há três anos, só recebe obras de autores que jamais publicaram, de forma impressa, livro ou parte dele, qualquer gênero literário. As obras vencedores das categorias Ensaio e Dramaturgia recebem um prêmio de 10 mil reais e Poesia – Autor Estreante, 8 mil reais. As comissões julgadoras indicarão outras duas obras de cada uma das categorias para receber menção honrosa.

O “João-de-Barro” deste ano contempla duas obras com o prêmio de 8 mil reais, sendo uma escolhida por uma Comissão Adulta com júri técnico, composta por três especialistas em literatura infantil, e outra por um júri infantil formada por onze alunos da Rede Municipal de Educação de BH, escolhidos pela Secretaria Municipal de Educação e pela Fundação Municipal de Cultura / Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte. Caso a mesma obra seja selecionada pelos dois júris, receberá o prêmio de 16 mil reais. Assim como no “Cidade de Belo Horizonte”, serão selecionadas duas obras para receberem menção honrosa.

As inscrições gratuitas para os dois prêmios podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, em dias úteis. Os trabalhos também podem ser encaminhados pelos Correios, por Sedex ou registradas com AR, para o endereço da Fundação Municipal de Cultura (Rua Sapucaí, nº 571, Floresta, CEP 30150-050, BH-MG). Para os dois, não serão aceitas inscrições por fax ou e-mail.

A novidade na premiação dos Prêmios “Cidade de Belo Horizonte” e “João-de-Barro” neste ano, é que as obras vencedoras, em cada uma das categorias, além do valor em dinheiro, serão publicadas. O concurso só recebe obras inéditas em língua portuguesa, de autores brasileiros natos ou naturalizados. Cada autor, que deve se identificar, obrigatoriamente, por pseudônimo, pode inscrever um trabalho, sempre encadernado em espiral e com capa plástica, em três cópias, separadamente. O resultado dos concursos será publicado no Diário Oficial do Município de Belo Horizonte/DOM e no site www.pbh.gov.br/cultura. Os esclarecimentos de dúvidas poderão ser obtidos pelo e-mail: concursos.fmc2009@pbh.gov.br, com assunto Concurso Literário.

Cidade de Belo Horizonte

Completando 62 anos de realização ininterrupta, o “Concurso Nacional de Literatura – Prêmio Cidade de Belo Horizonte” distingue-se por premiar apenas obras inéditas. Criado em 1947, na comemoração do Cinqüentenário da capital, o concurso é o mais antigo do país, contemplando, alternadamente, obras nas categorias poesia, ensaio, dramaturgia, conto e romance. Só em 1984, contudo, ele passou a ser de âmbito nacional, aumentando, inclusive, o valor das premiações, que estão entre as maiores do Brasil. Este ano os vencedores, além do valor em dinheiro serão contemplados com a publicação da obra. A cada edição, o “Cidade de Belo Horizonte” contribui para o surgimento de novos escritores, além de novas obras de autores consagrados. Nomes como Carlos Herculano Lopes, Antônio Barreto, Luis Giffoni, Roseana Murray, Maxs Portes, entre outros, integram a galeria de vencedores do concurso.

No ano passado os vencedores foram Ana Martins Marques e Guilherme Trielli Ribeiro, ambos de Belo Horizonte/MG, na categoria Poesia e Poesia – Autor Estreante respectivamente. Na categoria Romance o ganhador foi Ronaldo Costa Fernandes (Brasília/DF). Além de Jádson Barros Neves (Guaraí/TO) contemplado com a premiação na Categoria Conto.

  • João-de-Barro

  • O “Prêmio João-de-Barro”, dedicado a obras inéditas da literatura infantil e juvenil, é promovido desde 1974 pela Prefeitura de Belo Horizonte. Uma de suas peculiaridades é a formação de dois júris distintos, sendo um adulto, composto por três especialistas em literatura infantil ou juvenil, e outro integrado por 11 estudantes da Rede Pública de Belo Horizonte. Alternando, anualmente, literatura infantil e juvenil, o “João-de-Barro” já premiou diversos autores de destaque da literatura infantil e juvenil, como Ângela Lago, Léo Cunha, Fernando Jorge Uchôa, Antônio Barreto, Rita Espechit, Atílio José Bari, Marcos Araújo Bagno, Rosa Amanda Strausz, Ângela Leite, entre outros. Em 2008, que contemplou a literatura juvenil, Stella Maris Rezende (Rio de Janeiro/RJ) e Warley Matias de Souza (Sete Lagoas/MG) foram os vencedores.

    Mais informações: (31) 3277-9833 / www.pbh.gov.br/cultura