ÀS CEGAS
de Claudio Magris
Páginas - 384
O LIVRO
Às cegas é uma espécie de síntese vertiginosa das reflexões que o autor de Danúbio, Microcosmos e Utopia e desencanto condensou durante mais de quarenta anos de ofício.
O revolucionário Salvatore Cippico agoniza num hospital psiquiátrico e decide rememorar sua vida. A voz de Salvatore é ziguezagueante, vai e volta no tempo, se confunde com a voz de outras personagens e não é nada confiável.
Salvatore também é Jorgen Jorgensen, aventureiro dinamarquês que viveu no século XIX, participou das guerras napoleônicas, foi rei da Islândia e fundou a capital da Tasmânia. Mas, assim como Salvatore, Jorgen conheceu as durezas da prisão, foi humilhado, viveu histórias de amor infeliz e perdeu todas as esperanças.
Fio condutor da trajetória de ambos - Salvatore e Jorgen - é o mito de Jasão, o argonauta grego que partiu em busca do velocino de ouro e teve filhos com Medeia.
O livro, sem um centro e sem uma voz única, pode ser lido como o relato de um lunático, ou o testemunho de um sobrevivente de Dachau e Goli Otok, ou o monólogo de um clone, ou as memórias póstumas de todos e de ninguém. Ao leitor caberá a escolha.
O revolucionário Salvatore Cippico agoniza num hospital psiquiátrico e decide rememorar sua vida. A voz de Salvatore é ziguezagueante, vai e volta no tempo, se confunde com a voz de outras personagens e não é nada confiável.
Salvatore também é Jorgen Jorgensen, aventureiro dinamarquês que viveu no século XIX, participou das guerras napoleônicas, foi rei da Islândia e fundou a capital da Tasmânia. Mas, assim como Salvatore, Jorgen conheceu as durezas da prisão, foi humilhado, viveu histórias de amor infeliz e perdeu todas as esperanças.
Fio condutor da trajetória de ambos - Salvatore e Jorgen - é o mito de Jasão, o argonauta grego que partiu em busca do velocino de ouro e teve filhos com Medeia.
O livro, sem um centro e sem uma voz única, pode ser lido como o relato de um lunático, ou o testemunho de um sobrevivente de Dachau e Goli Otok, ou o monólogo de um clone, ou as memórias póstumas de todos e de ninguém. Ao leitor caberá a escolha.
O AUTOR
Claudio Magris
Nasceu em Trieste, em 1939. Professor de literatura alemã e tradutor, colabora regularmente para o jornal italiano Corriere della Sera. Escreveu vários livros de ensaio e ficção, entre os quais O mito habsbúrgico na literatura austríaca moderna, Atrás das palavras, Microcosmos, vencedor do prêmio Strega de 1997 e A história não acabou. Em 2004, recebeu o Prêmio Príncipe de Astúrias de Letras. Foi também senador de 1994 a 1996 durante a XII Legislatura da República Italiana.
BIBLIOGRAFIA
Ensaios
* Wilhelm Heinse. 1968.
* Tre studi su Hoffmann. 1969.
* Lontano da dove. 1971.
* Joseph Roth e la tradizione ebraico-orientale. 1971.
* con Cesare Cases, L'anarchico al bivio. Intellettuale e politica nel teatro di Dorst. 1974.
* L'altra ragione. Tre saggi su Hoffmann. 1978.
* Dietro le parole 1978
* con Angelo Ara, Itaca e oltre e Trieste. Un'identità di frontiera. 1982.
* L'anello di Clarisse. 1984.
* Utopia e disincanto. Saggi 1974-1998. 1999.
* L'infinito viaggiare. 2005.
* La storia non è finita. Milão, Garzanti, 2006.
* Alfabeti. Milão, Garzanti, 2008.
Romances
* Illazioni su una sciabola. 1984.
* Danubio. 1986.
* Stadelmann. 1988.
* Un altro mare. 1991.
* Il Conde. 1993.
* Le voci. 1995.
* Microcosmi. 1997. Vencedor do Prêmio Strega.
* La mostra. 2001.
* Alla cieca. 2005.
* Lei dunque capirà. 2006.
BIBLIOGRAFIA
Ensaios
* Wilhelm Heinse. 1968.
* Tre studi su Hoffmann. 1969.
* Lontano da dove. 1971.
* Joseph Roth e la tradizione ebraico-orientale. 1971.
* con Cesare Cases, L'anarchico al bivio. Intellettuale e politica nel teatro di Dorst. 1974.
* L'altra ragione. Tre saggi su Hoffmann. 1978.
* Dietro le parole 1978
* con Angelo Ara, Itaca e oltre e Trieste. Un'identità di frontiera. 1982.
* L'anello di Clarisse. 1984.
* Utopia e disincanto. Saggi 1974-1998. 1999.
* L'infinito viaggiare. 2005.
* La storia non è finita. Milão, Garzanti, 2006.
* Alfabeti. Milão, Garzanti, 2008.
Romances
* Illazioni su una sciabola. 1984.
* Danubio. 1986.
* Stadelmann. 1988.
* Un altro mare. 1991.
* Il Conde. 1993.
* Le voci. 1995.
* Microcosmi. 1997. Vencedor do Prêmio Strega.
* La mostra. 2001.
* Alla cieca. 2005.
* Lei dunque capirà. 2006.
Obras do autor publicadas pela Companhia das Letras
ÀS CEGAS
DANÚBIO (EDIÇÃO DE BOLSO)
O SENHOR VAI ENTENDER
UM LANÇAMENTO
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