quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Madre Teresa CEO de Ruma Bose e Lou Faust


Madre Teresa CEO
de Ruma Bose e Lou Faust

Formato: 14×21
Nº de páginas: 128

Por incrível que pareça os CEOs poderão ter sua padroeira. Sem julgar os metodos encontrados para praticar caridade ( o tal de relacionar-se com os demonios para servir os anjos) este livro é mais um daqueles que da mística se transforma os atos ( abençoados) do dia a dia em metodos praticos para o bom gerenciamento. Talvez , na crise um pouco de oração ainda funcione melhor (E.C.)

O LIVRO
Esta é uma história incrível de nossos tempos: Uma organização, criada por uma empreendedora e doze colaboradoras fieis, com apenas 500 rúpias em caixa e que se tornou um dos maiores empreendimentos do mundo. Atualmente, presente em mais de cem países, possui mais de um milhão de membros, aplica anualmente bilhões de dólares e é uma das marcas mais conhecidas da história.

A empresa, Missionárias da Caridade, foi criada e comandada pela religiosa albanesa Madre Teresa por 47 anos. A Madre, uma mulher franzina, que media um metro e meio, criou uma organização mundial em prol dos mais pobres, utilizando técnicas que hoje poderiam ser aplicadas em qualquer tipo de organização.

Como o livro surgiu?

Ruma Rose sempre admirou o trabalho de Madre Teresa. Nascida e criada no Canadá, desde pequena ouvia histórias dessa mulher que abriu mão de tudo para ajudar aos mais necessitados e, aos 19 anos, antes de iniciar a universidade, voluntariou-se na ordem Missionárias da Caridade em Calcutá. Durante um ano ela conviveu com Madre Teresa. Neste período Ruma observou como Madre Teresa comandava com pulso firme e competência uma instituição que lidava com voluntários de todas as partes do mundo e que, apesar de ser um serviço social, precisava haver comprometimento com seus objetivos. Passados 20 anos dessa experiência, ela percebeu como sua vida tinha sido influenciada pelo tempo na ordem: escolhas, direções, visão, adminstração de conflitos, etc.

Então convidou Lou Faust, que se entusiasmou com o projeto e juntos prepararam um perfil com os princípios de sucesso da organização, que surge como um manual de gestão contemporânea para profissionais de todos os ramos.

Em recente entrevista ao Brasil, à convite do Festival SWU, Ruma Bose explicou como foi o período de convivência com Madre Teresa e sua visão sobre sua capacidade como grande gestora:








Em “Madre Teresa CEO” Ruma Bose e Lou Faust apresentam oito princípios básicos de gestão de Madre Teresa e que podem ser aplicados em todo tipo de empresa, seja ela privada, governamental ou não-governamental. São eles: sonhe simples, mas fale com força; aprenda a lidar com o diabo para chegar aos anjos; espere e saiba escolher o momento certo; acolha o poder da dúvida; aja com disciplina; fale uma língua que as pessoas possam entender; preste atenção até mesmo no menor dos funcionários; use o poder do silêncio.

A CRITICA
“Sempre considerei Madre Teresa um dos meus modelos de vida, pois ela entendeu e demonstrou através da sua existência que a liderança real tem origem na alma. Essa análise da grande compaixão, dignidade, empatia e amor de Madre Teresa é uma meditação profunda a respeito do que significa ser um líder de verdade.” – Deepak Chopra, autor de The Soul of Leadership (A alma da liderança)

“As habilidades de liderança únicas de Madre Teresa são uma revelação. Enquanto lia, espantava-me ao reconhecer as lições simples e poderosas que estes oito princípios podem nos ensinar. Extraordinário.” – Jim Mccann, fundador e CEO da 1-800-flowers.com e celebrations.com

“O empreendedorismo não consiste em criar uma empresa, mas em criar um estado de espírito. Bose e Faust realizam a missão estupenda de demonstrar a mentalidade empreendedora de Madre Teresa enquanto ela ações de Caridade em todo o mundo.” – Leonard A. Schlesinger, CEO da Limited Brands

“Quem poderia imaginar que uma freira albanesa estabelecida nas favelas de Calcutá criaria uma das organizações mais reconhecidas do mundo? Leitura obrigatória para os leitores interessados nas possibilidades extraordinárias que uma pessoa pode realizar com visão, paixão e determinação.” – Melanie Schnoll Begun, diretora da Morgan Stanley Smith Barney Philanthropic Services


BREVE BIOGRAFIA DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ

Agnes Gonxha Bojaxhiu, a futura madre Tereza, nasceu no dia 26 de agosto de 1910 em Skopje, Macedonia, de una familia de ogirem albaneza. O pai, respeitado homem de negócios, morreu quando ela tinha oitos anos, deixando a mãe de Agnes na condiçao de ter que abrir uma atividade de bordado e fazenda para poder manter a família. Depois de ter transcorrido a adolescencia impenhada fervorosamente nas atividades parroquiais, Agnes deixou a sua casa em setembro de 1928, entrando no convento de Loreto a Rathfarnam, (Dulim), Irlanda, onde foi acolhida como postulante no dia 12 de outubro e recebeu o nome de Tereza, como a sua padroeira, Santa Tereza de Lisieux.

Agnes foi enviada pela congregação de Loreto para a India e chegou em Calcutá no dia 6 de janeiro de 1929. Tendo apenas chegado lá, entrou no noviciado de Loreto, em Darjeerling. Fez a profissão perpétua come irmã de Loreto no dia 24 de maio de 1937, e daquele dia em diante foi chamada Madre tereza. Quando viveu em Calcutá durante os anos 1930-40, ensinou na escola secundária bengalese, Sta Mary.

No dia 10 de setembro de 1946, no trem que a conduzia de Calcutá para darjeeling, Madre Tereza recebeu aquilo que ela chamou “a chamada na chamada”, que teria feito nascer a família dos Missionários da Caridade, Irmãs, Irmãos, Padres e Colaboradores. O conteúdo desta inspiração é revelado no objetivo e na missão que ela teria dado ao seu novo Instituto: “Saciar a infinita sede de Jesus sobre a cruz de amor e pelas almas, trabalando para a salvação e para a santificação dos mais pobres entre os pobres”. No dia 7 de outubro de 1950, a nova congregação das Missionárias da Caridade foi instituida oficialmente como instituto religioso pela Arquidiocese de Calcutá.



Ao longo dos anos 50 e no inicio dos anos 60, Madre Tereza estendeu a opera das Missionárias da Caridade seja internamente dentro Calcutá, seja em toda a India. No dia 1 de fevereiro de 1965, Paulo VI concedeu à Congregação o “Decretum Laudis”, elevando-a a direito pontificio. A primeira casa de missão aberta fora de Calcuta foi em Cocorote, na Venezuela em 1965. A congregação se expandiu em toda a Europa (na periferia de Roma, a Torre Fiscale) e na Africa (em Tabora, em Tanzania) em 1968.

Do final dos anos 60 até 1980, as Missionárias da Caridade cresceram seja em número de casas de missão abertas em todo o mundo, seja no número dos seus membros. Madre Tereza abriu fundações na Australia, no Vizinho Oriente, na America do Norte, e o primerio noviciado fora de Calcutá em Londres. Em 1979 Madre Tereza recebeu o Premio Nobel pela Paz. No mesmo ano existiam já 158 casas de missão.

As Missionárias da Caridade chegaram aos países comunistas em 1979, abrindo uma fundação em Zagabria, na Croácia, e em 1980 em Berlim Este. Continuaram a estender a sua missão nos anos 80 e 90 abrindo casas em quase todos os países comunistas, incluindo 15 fundações na ex União Soviética. Não obstante os repetidos esforços, Madre Tereza não pode abrir nenhuma fundação na China.



Em outubro de 1985 Madre tereza falou no quadragésimo aniversário da Assembleia Geral das Nações Unidas. Na vigilia de Natal do mesmo ano, abriu em Nova York o “Dom de Amor”, a primeira casa para os doentes de AIDS. Nos anos seguintes, outras casa seguiram esta casa de acolhimento nos Estados Unidos e alhures, sempre especificadamente para doestes de AIDS.

No final dos anos 80 e durante os anos 90, não obstante os crescentes problemas de saúde, Madre tereza continuou a viajar pelo mundo para a profissão das noviças, para abrir novas casas de missão e para servir os pobres e aqueles que tinham sido atingidos por diversas calamidades. Foram fundadas novas comunidades na Africa do Sul, Albania, Cuba e Iraque, que estava dilacerado por causa da guerra. Em 1997 as irmãs eram cerca de 4000, presentes em 123 países do mundo nas mais ou menos 600 fundações.

Depois de ter viajado por todo o verão a Roma, New York e Washington, em condições de saúde delicadas, Madre Tereza voltou a Calcutá em 1997. Às 9:30 da noite do dia 05 de setembro de 1997, ela morreu na Casa Geral. O seu corpo foi transferido para a Igreja de São Tomas, adjacente ao Convento de Loreto, exatamente onde tinha chegado 69 anos antes. Centenas de milhões de pessoas de todas as classes sociais religiões, da India e do exterior lhe renderam homenagem. No dia 13 de setembro recebeu o funeral de Estado e o seu corpo foi conduzido em um longo cortejo através as estradas de Calcutá, sobre uma carreta de canhão que tinha trazido tambem os corpos de Mohandas Gandhi Jawaharlal Nehru. Chefes de nações, primeiros Ministros, Rainhas e enviados especiais chegaram para representar os países de todo o mundo.


LANÇAMENTO DA




quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

II Blues do Nordeste reúne shows de 23 bandas nas duas primeiras semanas de fevereiro em Fortaleza






O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108) realizará a mostra II Blues do Nordeste, nas duas primeira semanas de fevereiro (1º a 4, e 8 a 11).

Num significativo recorte da cena de Blues, com a apresentação de 23 shows musicais, o evento reunirá os principais adeptos do gênero em Fortaleza, além da participação de alguns grupos convidados do Piauí (Clínica Tobias Blues), Rio Grande do Norte (Gustavo Cocentino), Alagoas (Barba de Gato) e Rio de Janeiro (Black Dog).

"Vale ressaltar a importante parceria com a Associação Casa do Blues, que através de ações desenvolvidas em pontos estratégicos da cidade, há muito tempo vem contribuindo para a formação de novos músicos adeptos ao gênero e de novas plateias", enfatiza o coordenador da mostra, André Marinho.

A Resposta The Help de Kathryn Stocket




A Resposta
The Help
de Kathryn Stocket

574 paginas


Nova Capa de A Resposta de Kathryn Stockett Inspirada no Filme Histórias Cruzadas



Mais de 130 semanas na lista do New York Times. Mais de 110 semanas na lista da Publishers Weekly. Mais de cinco milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Considerado por Oprah Winfrey como um dos melhores livros de 2009. Livro favorito dos atores de Hollywood em 2009 e 2010. Estreia marcada no cinema no primeiro semestre do próximo ano. Esse é A Resposta, sucesso de Kathryn Stockett que chega aos cinemas brasileiros no começo de 2012. Nos EUA, o filme foi um mega sucesso de bilheteria.

O LIVRO
Eugenia Skeeter Phelan terminou a faculdade e está ansiosa para tornar-se escritora. Após um emprego como colunista do jornal local, ela tem uma ideia brilhante, mas perigosa: escrever um livro em que empregadas domésticas negras relatam o seu relacionamento com patroas brancas do Mississipi na década de 60. Mesmo com receio de prováveis retaliações, ela consegue a ajuda de Aibeleen, a empregada doméstica que criou 17 crianças brancas, e Minny, que, por não levar desaforo para casa, já esteve por diversas vezes desempregada após bater boca com suas patroas.

O FILME
Baseado em um dos livros mais badalados há anos e fenômeno n°1 em vendas de todos os tempos do New York Times, "Histórias Cruzadas", filme estrelado por Emma Stone ("A mentira") como Skeeter, com a indicada ao Oscar© Viola Davis ("Dúvida") como Aibileen e Octavia Spencer como Minny, mostra três diferentes mulheres extraordinárias no Mississipi durante os anos 60 que constroem uma improvável amizade devido a um projeto literário secreto que abala as regras da sociedade, colocando-as em perigo. De sua improvável aliança surge uma incrível irmandade, criando em todas elas a coragem para transcender os limites que as definem e a conscientização de que às vezes esses limites existem para serem ultrapassados, mesmo que isso signifique fazer com que todas as pessoas da cidade encarem os novos tempos. Intensa, cheia de pungência, humor e esperança, "Histórias Cruzadas" é uma história eterna e universal sobre a capacidade de criar mudanças.




UM LANÇAMENTO


Vozes do Éden




Vozes do Éden
Título Original: As in Eden
de R. M. Lamming

Tradutor: Sibele Menegazzi

Páginas: 280


Um livro de frescor e poder surpreendentes, Vozes do Éden, de R.M.Lemming, retrata momentos cruciais de sete fortes personagens bíblicas femininas, do Gênesis, do Êxodo e dos Evangelhos, com clareza e paixão universais.

O autor analisa Eva, banida do Éden e mãe de Caim e Abel, que assiste horrorizada os seus filhos aprenderem a se odiar. Também apresenta a filha do Faraó, incapaz de ter filhos, que salva Moisés do Nilo e o cria como filho, para perdê-lo quando ele descobre a verdade sobre a própria identidade. E Cláudia Prócula, esposa de Pôncio Pilatos, que enfrenta sua raiva, bem como o pânico e a teimosia de seu marido, quando este ignora o aviso que ela manda pouco antes de ele condenar um homem à morte. As demais são: Sara, a esposa de Abraão, Marta, Agar e a mulher de Jó.

Em muitas passagens, a Bíblia fala muito superficialmente dos acontecimentos, principalmente aqueles que envolvem as mulheres, e o que o leitor sabe, em alguns casos, é extremamente limitado. Diante disso, Lamming descreve maravilhosamente bem a amargura do sexo feminino, um fio condutor dos contos em que as mulheres atormentadas se rebelam contra a Divina Providência.

Vozes do Éden é um romance épico, ainda que íntimo, com histórias inesquecíveis de mulheres fortes e seus homens na sua busca de significado interior à luz das circunstâncias extremas.

O AUTOR
R.M. Lemming nasceu e cresceu na Ilha de Man. É autora de In the Dark e de The Notebook of Gismondo Cavalletti. Vozes do Éden é sua estreia no Brasil.

Leia um trecho do livro

A maldição do tesouro (Vol. 2)





A maldição do tesouro (Vol. 2)
Título Original: The angel's command
de Brian Jacques

Tradutor: Ana Resende

Coleção: Náufragos
Páginas: 364


O LIVRO

Brian Jacques, autor com mais de vinte milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, é considerado um dos principais contadores de história da atualidade. Em A maldição do tesouro, explora o que seus personagens têm de melhor ao contextualizá-los com fatos históricos. Eis uma obra que ensina e entretém ao mesmo tempo.

Depois de sobreviverem à primeira grande aventura – escapar de um navio fantasma em Sobreviventes do Holandês Voador –, Ban e seu labrador, Nid, estão de volta com novos desafios e muitas surpresas.

O livro contém duas histórias repletas de aventura e suspense, e Jacques as desenvolve sem causar a impressão de que são independentes. Após mais este sucesso, os leitores terão a prova de que a virtude será sempre recompensada e que o bem triunfará perante o mal.

A maldição do tesouro mostra o relacionamento humano verdadeiro e como ele é fundamental no momento de superar os mais difíceis obstáculos na vida.


James Brian Jacques (15 de junho, 1939 - 5 de Fevereiro de 2011) autor Inglês mais conhecido por seu Redwall, série de romances e a série Castaways do Flying Dutchman .

O AUTOR
Brian Jacques nasceu em Liverpool , Inglaterra, em 15 de junho de 1939. Seus pais eram Alfred James Jacques, um Contratante de Transporte, e Ellen Ryan.

Brian cresceu em Kirkdale perto do Liverpool Docks . Seu pai gostava de literatura e em especial Sir Arthur Conan Doyle , Robert Louis Stevenson , e Edgar Rice Burroughs .
Jacques mostrou talento para escrever muito cedo. Aos 10 anos ele escreveu sobre um pássaro que limpou os dentes de um crocodilo . Seu professor não podia acreditar que um menino de dea anos tinha escrito aquilo.

Freqüentou a escola de São João até a idade de 15 anos, quando saiu da escola (como era usual na época) e partiu em busca de aventura como um marinheiro mercante. Seu livro Redwall foi escrito para seus "amigos especiais", as crianças da Escola Wavertree, que ele conheceu enquanto entrega de leite .

Seu trabalho ganhou fama quando Alan Durband , um amigo (que também ensinou Paul McCartney e George Harrison ), disse a seus editores: "Este é o melhor conto infantil que eu já li, e você seria tolo não publicá-lo". Logo depois, Jacques foi convocado a Londres para se reunir com os editores, que lhe deram um contrato para escrever os próximos cinco livros da série.
Jacques dizia que os personagens de suas histórias são baseadas em pessoas que ele encontrou. Ele baseou Gonff, o auto-proclamado "Prince of Mousethieves", em si mesmo e de quando era um menino nas docas de Liverpool. Mariel é baseada em sua neta. Constance Badgermum é baseada em sua avó. Outros personagens são uma combinação de muitas das pessoas que ele conheceu em suas viagens.

Seus romances já venderam mais de 20 milhões de cópias pelo mundo e foram publicados em 28 idiomas.





UM LANÇAMENTO


Forum Social Perseu Abramo


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Programação de 27 de janeiro a 2 de fevereiro de 2012 - Cinemateca

08 a 29
30ª OFICINA DE MÚSICA DE CURITIBA (final da mostra)

Dia 27 – 15h45, 18h e 20h
SUÍTE ASSAD (BR, 2003 – 15 min). Direção de Joel Pizzini.
Ensaio musical sobre a Família Assad, realizado no Natal de 2002 em São João da Boa Vista (SP). Através da apresentação de um concerto na cidade, a narrativa vai se delineando através do encontro entre três gerações desta virtuosa família que inclui desde a arte dos genitores, Seu Jorge e Dona Ica, até o Duo Assad e a cantora Badi Assad, hoje reconhecidos internacionalmente
HELENA ZERO (BR, 2005 – 30 min). Direção de Joel Pizzini.
Documentário poético sobre a trajetória cinematográfica da atriz Helena Ignez.
DORMENTE (BR, 2003 – 12 min). Direção de Joel Pizzini.
Um filmensaio que versa sobre os espaços de passagem, elegendo a estação de trem e a ferrovia como ambientes emblemáticos desse fenômeno contemporâneo, tão certeiramente denominado "não-lugar" por Marc Augé.
PARTIDO ALTO (BR, 1982 – 22 min). Direção de Leon Hirszman.
Com raízes na batucada baiana, o partido alto sofre variações porque, ao contrário do samba comprometido com o espetáculo, é uma forma livre de expressão e comunicação imediata, com versos simples e improvisados, de acordo com a inspiração de cada um. Partido Alto é uma forma de comunhão, reunindo sambistas em qualquer lugar e hora pelo simples prazer de se divertir.
MOLEQUE DE RUA (BR, 1991 – 10 min). Direção de Marco Ferrari.
Documentário sobre a banda Moleque de Rua, da periferia de São Paulo, que fabrica os próprios instrumentos com sucata.
DOIS TONS (BR/ 2005 – 15 min). Direção de Caetano Gottardi.
Um garoto que mora numa região rural do Brasil, vive algumas descobertas, como o amor e a música.
Classificação 12 anos

Dia 28 – 15h45, 18h e 20h
SUÍTE ASSAD (BR, 2003 – 15 min). Direção de Joel Pizzini.
HELENA ZERO (BR, 2005 – 30 min). Direção de Joel Pizzini.
DORMENTE (BR, 2003 – 12 min). Direção de Joel Pizzini.
PARTIDO ALTO (BR, 1982 – 22 min). Direção de Leon Hirszman.
MOLEQUE DE RUA (BR, 1991 – 10 min). Direção de Marco Ferrari.
DOIS TONS (BR/ 2005 – 15 min). Direção de Caetano Gottardi.

Dia 29 – 15h45, 18h e 20h
SUÍTE ASSAD (BR, 2003 – 15 min). Direção de Joel Pizzini.
HELENA ZERO (BR, 2005 – 30 min). Direção de Joel Pizzini.
DORMENTE (BR, 2003 – 12 min). Direção de Joel Pizzini.
PARTIDO ALTO (BR, 1982 – 22 min). Direção de Leon Hirszman.
MOLEQUE DE RUA (BR, 1991 – 10 min). Direção de Marco Ferrari.
DOIS TONS (BR/ 2005 – 15 min). Direção de Caetano Gottardi.

Ingresso gratuito para o evento

30/01 a 05/02
4º FESTIVAL DO JURI POPULAR – 2012
Festival competitivo de curtas-metragens, sem júri oficial, onde o público vota em todas as categorias. O evento acontece simultaneamente em 20 cidades espalhadas pelas 5 regiões do país exibindo o melhor do panorama de curtas brasileiros do último ano.
Dia 30/01, 16h
Programa 02
OVOS DE DINOSSAURO NA SALA DE ESTAR (PR, 12min, doc.), de Rafael Urban.
ACERCADACANA (PE, 20min, doc.), de Felipe Peres Calheiros.
VÓ MARIA (PR, 6min, fic.), de Tomás von der Osten.
NÁUFRAGOS (BA, 15min, fic.), de Matheus Rocha e Gabriela Amaral Almeida.
IRMÃS (PB, 15min, doc.), de Gian Orsini.
FICA (MG, 4min, exp.), de João Toledo.
DONA SÔNIA PEDIU UMA ARMA PARA SEU VIZINHO ALCIDES (MG, 17min, fic.), de Gabriel Martins.
Classificação 12 anos para o programa
18h
Programa 01
A FÁBRICA (PR, 15min, fic.), de Aly Muritiba.
CÉU, INFERNO E OUTRAS PARTES DO CORPO (RS, 7min, anim.), de Rodrigo John.
COM VISTA PARA O CÉU (RJ, 10min, fic.) , de Allan Ribeiro.
OS SAPOS (RJ, 16min, fic.), de Clara Linhart.
PASSAGEIRO (RJ, 12min, fic.), de Bruno Mello.
GAVETA (RS, 8min, fic.), de Richard Tavares.
OMA (SP, 23min, doc.), de Michael Wahrmann .
Classificação 12 anos para o programa
20h
Programa 06
QUANDO MORREMOS À NOITE (RJ, 20min, fic.), de Eduardo Morotó.
SALA DE MILAGRES (BA, 13min, doc.), de Cláudio Marques e Marília Hughes.
CÃO (SP, 19min, fic.), de Iris Junges.
NÊGO (PB, 8min, doc.), de Marcelo Coutinho.
LICURI SURF (SP, 15min, doc.), de Guilherme Martins.
DA ORIGEM (SP, 19', fic.), de Fábio Baldo.
Classificação 14 anos para o programa

Dia 31/01, 16h
Programa 03
MAIS DENSO QUE SANGUE (PB, 15min, fic.), de Ian Abé.
INQUÉRITO POLICIAL Nº 0521/09 (SP, 13min, fic.), de Vinícius Casimiro.
MEU MEDO (PR, 11min, anim.), de Murilo Hauser.
CALMA MONGA, CALMA! (PE, 18min, fic.), de Petrônio Lorena.
CACHOEIRA (AM, 14min, fic.), de Sergio Andrade.
A POEIRA E O VENTO (MG, 18min, doc.), de Marcos Pimentel.
Classificação 16 anos para o programa
18h
Programa 02
OVOS DE DINOSSAURO NA SALA DE ESTAR (PR, 12min, doc.), de Rafael Urban.
ACERCADACANA (PE, 20min, doc.), de Felipe Peres Calheiros.
VÓ MARIA (PR, 6min, fic.), de Tomás von der Osten.
NÁUFRAGOS (BA, 15min, fic.), de Matheus Rocha e Gabriela Amaral Almeida.
IRMÃS (PB, 15min, doc.), de Gian Orsini.
FICA (MG, 4min, exp.), de João Toledo.
DONA SÔNIA PEDIU UMA ARMA PARA SEU VIZINHO ALCIDES (MG, 17min, fic.), de Gabriel Martins.
Classificação 12 anos para o programa
20h
Programa 01
A FÁBRICA (PR,15min, fic.), de Aly Muritiba.
CÉU, INFERNO E OUTRAS PARTES DO CORPO (RS, 7min, anim.), de Rodrigo John.
COM VISTA PARA O CÉU (RJ, 10min, fic.), de Allan Ribeiro.
OS SAPOS (RJ, 16min, fic.), de Clara Linhart.
PASSAGEIRO (RJ, 12min, fic.), de Bruno Mello.
GAVETA (RS, 8min, fic.), de Richard Tavares.
OMA (SP, 23min, doc.), de Michael Wahrmann.
Classificação 12 anos para o programa

Dia 01/02, 16h
Programa 04
SOBRE O RESTO DOS DIAS (MG, 17min, fic.), de Alexandre Baxter e Luiz Felipe Fernandes.
MÁSCARA NEGRA SP, 15min, fic.), de Rene Brasil.
O ÚLTIMO DIA (PR, 12min, fic.), de Christopher Faust .
CORES E BOTAS (SP, 16’, fic.), de Juliana Vicente.
QUEM MATOU O JORGE? (SP, 17min, fic.), de Fernando Fraiha.
O CÉU NO ANDAR DE BAIXO (MG, 15min, anim.), de Leonardo Cata Preta.
Classificação 16 anos para o programa
18h
Programa 03
MAIS DENSO QUE SANGUE (PB, 15min, fic.), de Ian Abé.
INQUÉRITO POLICIAL Nº 0521/09 (SP, 13min, fic.), de Vinícius Casimiro.
MEU MEDO (PR, 11min, anim.), de Murilo Hauser.
CALMA MONGA, CALMA! (PE, 18min, fic.), de Petrônio Lorena.
CACHOEIRA (AM, 14min, fic.), de Sergio Andrade.
A POEIRA E O VENTO (MG, 18min, doc.), de Marcos Pimentel.
Classificação 16 anos para o programa
20h
Programa 02
OVOS DE DINOSSAURO NA SALA DE ESTAR (PR, 12min, doc.), de Rafael Urban.
ACERCADACANA (PE, 20min, doc.), de Felipe Peres Calheiros.
VÓ MARIA (PR, 6min, fic.), de Tomás von der Osten.
NÁUFRAGOS (BA, 15min, fic.), de Matheus Rocha e Gabriela Amaral Almeida.
IRMÃS (PB, 15min, doc.), de Gian Orsini.
FICA (MG, 4min, exp.), de João Toledo.
DONA SÔNIA PEDIU UMA ARMA PARA SEU VIZINHO ALCIDES (MG, 17min, fic.), de Gabriel Martins.
Classificação 12 anos para o programa

Dia 02/02, 16h
Programa 05
PRAÇA WALT DISNEY (PE, 21min, doc.), de Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira.
MONIQUE AO SOL(PR, 14min, fic.), de Wellington Sari.
QUANDO A CASA CRESCE E CRIA LIMO (RS, 8min, fic.), de Amanda Copstein T.S e Filipe Matzembacher .
VIDAS DESLOCADAS (PR, 13min, doc.), de João Marcelo Gomes.
MEIA HORA COM DARCY (RJ, 30min, doc.), de Roberto Berliner.
Classificação 12 anos para o programa
18h
Programa 04
SOBRE O RESTO DOS DIAS (MG, 17min, fic.), de Alexandre Baxter e Luiz Felipe Fernandes.
MÁSCARA NEGRA SP, 15min, fic.), de Rene Brasil.
O ÚLTIMO DIA (PR, 12min, fic.), de Christopher Faust .
CORES E BOTAS (SP, 16’, fic.), de Juliana Vicente.
QUEM MATOU O JORGE? (SP, 17min, fic.), de Fernando Fraiha.
O CÉU NO ANDAR DE BAIXO (MG, 15min, anim.), de Leonardo Cata Preta.
Classificação 16 anos para o programa
20h
Programa 03
MAIS DENSO QUE SANGUE (PB, 15min, fic.), de Ian Abé.
INQUÉRITO POLICIAL Nº 0521/09 (SP, 13min, fic.), de Vinícius Casimiro.
MEU MEDO (PR, 11min, anim.), de Murilo Hauser.
CALMA MONGA, CALMA! (PE, 18min, fic.), de Petrônio Lorena.
CACHOEIRA (AM, 14min, fic.), de Sergio Andrade.
A POEIRA E O VENTO (MG, 18min, doc.), de Marcos Pimentel.
Classificação 16 anos para o programa
Ingresso gratuito para o evento

Cinemateca
Rua Carlos Cavalcanti, 1174, São Francisco
Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 22h30. Sábados e domingos, das 14h30 às 22h30.
Informações: (41) 3321-3252

Produtores de 200 cidades e 15 países se inscreveram para o Grito Rock 2012

O maior Festival Integrado das Américas chega a décima edição, alcança a Europa e propõe alternativas colaborativas e sustentáveis de produção e circulação de artistas, agentes e tecnologias



Idealizado em 2002, em Cuiabá, pelo Espaço Cubo - um dos coletivos que deu origem ao Fora do Eixo -, o Festival Grito Rock é uma alternativa ao Carnaval e uma plataforma independente de circulação. Este ano, o projeto ocorre de 17 de fevereiro a 17 de março e reúne produtores de 200 cidades e 15 países, o que representa um aumento de 55% em relação a 2011, quando 130 cidades e 10 países sediaram o festival.



As edições de cada cidade são produzidas de forma interdependente, e tudo, principalmente a logística entre elas, é construído colaborativamente, com o propósito de tornar sustentável a circulação de artistas, agentes, produtores, produtos e tecnologias.



Em 2011, pela primeira vez, o Grito Rock foi executado nos 26 estados brasileiros e em outros 8 países (com cidades da América do Sul e Central). Para 2012 já são 15 países, incluindo o continente europeu e o México.



Grito Rock Internacional

Reflexo da conexão com diversos países latinos, este ano o Grito Rock se soma a 15 países e se estabelece em 14 cidades estrangeiras. Vários representantes da América do Sul e Central participam da décima edição: Honduras, Costa Rica, Guatemala, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Honduras e Nicaragua.



O Festival ocorre também na Cidade do México, Los Angeles e em Braga (Portugal), realizado por brasileiros em parceria com agentes locais. “Recebi um convite e achei ótima a ideia de fomentar um evento brasileiro junto com mexicanos que já trabalham com o cenário independente, é uma grande chance de conectar os dois países através da música” - comenta a brasileira Marina Paschoalli, que está na produção do Grito Rock na capital mexicana.



Balanço

Até o momento foram registradas 203 inscrições, sendo que 61 cidades estão realizando o Grito Rock pela primeira vez. Entre os produtores, 38 estão na Região Sul, 36 da Região Nordeste, 81 no Sudeste, 13 no Centro Oeste e 19 na Região Norte. Boa parte desses produtores ainda não desenvolveram relação com o FdE, mostrando que o projeto transcende o Circuito e atrai produtores diversos para a realização do Festival.



Para os produtores, as inscrições aconteceram entre 22 de dezembro de 2011 e 12 de janeiro. Pra quem perdeu o período de inscrição e ainda quer participar, pode acionar os produtores e integrar a equipe de produção de alguma das cidades cadastradas.



A partir de 16 de janeiro, os produtores abrem as vagas para receber atrações nos festivais e os artistas interessados devem se inscrever via Toque no Brasil: são aproximadamente dois mil shows em todo o país e turnês de pequeno, médio e grande portes. A curadoria e o período de inscrição fica a cargo de cada produtor e os convocados serão informados com antecedência mínima de 10 dias da apresentação. As inscrições são todas gratuitas e online.



O Grito Rock América Latina é uma iniciativa apresentada pelo Fora do Eixo Card e produzido com o apoio do Toque no Brasil. É realizado pelo Fora do Eixo e Fora do Eixo América Latina.



Fora do Eixo
Rede de trabalho, colaborativa e descentralizada, constituída por mais de 100 pontos que há cinco anos experimentam, compartilham e aprimoram tecnologias livres de se produzir cultura.


Saiba mais: foradoeixo.org.br/institucional

PARABÉNS SÃO PAULO

São Paulo de Piratininga , capital dos Bandeirantes








POR EDUARDO CRUZ

De um certo modo ficou difícil contar alguma novidade acerca depois das comemorações dos 500 anos de Brasil.
Mas a história está aí , e dependendo da idade do cidadão e do livro didático do seu tempo de escola , de Capistrano de Abreu a Borges Hermida , temos muito desses 500 anos de Brasil para rever. De 1500 a 1640 , a chamada fase litorânea temos o delicioso banquete de Dom Pero Fernandes Sardinha , bispo acepipe dos Caetés em 1556. E temos Mem de Sá que mandou exterminar aquela nação inteira só por causa do regabofe. Temos a chegada dos jesuítas de dúbia história e mais à frente expulsos de Portugal e suas colônias. Temos o fracasso das capitanias hereditárias , onde já se praticava ao que parece o nepotismo desbragado e uma guerra fiscal lá a seu modo.
Mas nada disso daria uma dimensão do surgimento do verdadeiro Brasil. Aparentemente eterna referência do expansionismo capitalista por toda a América Latina . Estamos falando da fase bandeirista que em sucesso folhetinesco foi às tevês e reapresentou ao grande público os bandeirantes e as atividades e vocações do maior centro comercial e financeiro do país que é a cidade de São Paulo.
O curioso em contar-se a história dos 500 anos através dos Bandeirantes , é encontrar no presente as mesmas mazelas do passado , pagar nossa divida histórica com os índios e apresentar alguns heróis como pouco ou nada patriotas e merecedores de CPIs históricas... “sim, porque há documentos que provam “...
Na visão clássica , “partindo do litoral, os colonos foram aos poucos incorporando o território da América portuguesa ao âmbito do Império: mundo sempre em movimento onde as hierarquias sociais se superpunham com maior flexibilidade e rapidez; onde os limites geográficos foram até meados do século XVIII, fluidos e indefinidos” , escreve Laura de Mello e Souza em Formas provisórias de existência: a vida cotidiana nos caminhos, nas fronteiras e nas fortificações. Em sua visão , em decorrência do caminho , do movimento, constituiu-se a civilização paulista. Mas que civilização era essa aparentemente cheia de organização e desorganização , rica na ação e pobre nas posses, européia na índole , mas xenófoba na expropriação . Deixemos de conjecturas e vamos aos fatos.
Os primeiros jesuítas a desembarcarem no Brasil eram liderados pelo padre Manoel da Nóbrega e vieram dar com seus costados e sua missão “de salvar os índios” em 29 de março de 1549.Vieram com o governador geral Tomé de Souza e desde logo bateram de frente com os colonos que cá estavam. Para os colonos os “negros da terra” eram mão-de-obra indispensável, barata e servil. Para os jesuítas “alminhas a serem salvas a qualquer custo” , que lhes fossem cobertas as vergonhas , que não fornicassem com os colonos e que cultivassem para eles (jesuítas) suas terras .
O Padre José de Anchieta chegou ao Brasil em 1553 , e embora considerado um “santo” por muitos, consta de seus escritos a seguinte frase – “ Para esse gênero de gente não há melhor pregação do que a espada e vara de ferro”. Conta a lenda que quando era refém dos Tamoios em Ubatuba (SP) escrevia longos poemas devocionais na areia , já que não tinha papel . A lenda persiste garantindo que era a sua forma de memoriza-los . Melhor essa explicação do que inventar um copista que diligentemente ia recuperando os textos antes da maré .

Pois bem, mas é através deles dois que temos a fundação do que veio a chamar-se São Paulo de Piratininga. Quer dizer, não é bem assim – Na história oficial consta que “a fundação de São Paulo insere-se no processo de ocupação e exploração das terras americanas pelos portugueses, a partir do século XVI. Inicialmente, os colonizadores fundaram a Vila de Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente ameaçada pelos povos indígenas da região. Nessa época, um grupo de padres da Companhia de Jesus, da qual faziam parte José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, escalaram a serra do mar chegando ao planalto de Piratininga onde encontraram "ares frios e temperados como os de Espanha" e "uma terra mui sadia, fresca e de boas águas". Do ponto de vista da segurança, a localização topográfica de São Paulo era perfeita: situava-se numa colina alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú. Nesse lugar, fundaram o Colégio dos Jesuítas em 25 de janeiro de 1554, ao redor do qual iniciou-se a construção das primeiras casas de taipa que dariam origem ao povoado de São Paulo de Piratininga. Em 1560, o povoado ganhou foros de Vila e pelourinho mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a Vila a ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.
Já para Benedito Lima de Toledo professor-titular de História da Arquitetura da FAU-USP , o núcleo de São Paulo de Piratininga ao fim do século XVI era formado por um triângulo composto em seus vértices pelo Colégio dos Jesuítas, pelo Mosteiro de São Bento e pela Igreja de São Francisco( incluindo a igreja do Carmo). O formato triangular faz crer que a cidade cresceu dentro dos muros, que foram por vezes mudados para darem vez à expansão . E porque dos muros , em um lugar tão longe da costa? Os muros de taipa de pilão era para se protegerem do índio inimigo. Aquele que aprendemos nos livros ser dócil e amigo.
O mesmo que era a única fonte de sustento das 370 famílias de Piratininga, que a partir de 1571 , graças à iniciativa do capitão-mor de São Vicente, Jerônimo Leitão , puderam empreitarem-se no negócio da captura dos “negros da terra” . Na verdade São Vicente , antes de ser fundada por Martim Afonso já era conhecida como “porto de escravos” devido ao tráfico promovido por João Ramalho , e um embuçado histórico conhecido como Bacharel de Cananéia. Dizem que era um degredado. Muito citado , mas de identidade incerta e não sabida .
Em tempo, Piratininga quer dizer peixe seco em referência ais cardumes que ficavam à lama a secar depois das águas baixarem. O triângulo era dos poucos lugares desse núcleo realmente seco , pois cercado por rios que viviam em constantes alagamentos o resultado era caótico , como os que hoje chamamos de enchente e provocam 140 km de consgestionamentos.
Mas esses , que segundo alguns autores eram piratas do sertão também viam a meter-se em rusgas . Primeiro pelos índios , depois pelo ouro. E uma resistência ferrenha em seguir as regras ditadas pelo reino português. Os reinóis , eram inimigos declarados. É curioso ler em “A Muralha” de Dinah Silveira de Queiroz , a personagem , antes frágil , Basília , comportar-se como uma vingadora da família .”O ódio a excitava, tornava-a cheia de ânimo. Agora sua família estava reduzida à Mãe Cândida e a ela própria, já que Leonel era um meio-morto, um desamparado, largado de si mesmo e de Deus, solto no mundo e esquecido de sua gente. Lembrava-se das palavras de Borba Gato: ‘Os paulistas terão contra eles inimigos de assombrar’”. Isso em um romance histórico considerado até pueril por alguns críticos .
Borba Gato também é personagem em “O retrato do rei” de Ana Miranda onde fica claro que paulistas e reinóis o respeitavam . Talvez não o façam hoje ao ver a sua horrenda estátua na estrada do bairro de Santo Amaro , antiga cidade que ajudou a fundar e que foi absorvida por São Paulo. Mas no livro a autora nos trás com cores mais fortes o início do ciclo do ouro e a incrível Guerra dos Emboabas que durou três anos . Uma história cruel de cobiça e nenhuma ideologia , digamos , bandeirista.
No Rio de Janeiro , mesmo durante a missa , no sermão o tema viria a ser o ouro. Na Igreja do Carmo “embora tivessem a expressão grave e contrita, poucos tomavam seriamente o que dizia o sermonista. Quem, entre aqueles não dedicava a vida a acumular riquezas? Viviam regaladamente, nos prazeres. Engordavam seus corações em dias de matança.” Ainda no livro , Dom Fernando explica os paulistas ...”Os paulistas são selváticos, prima. Bravos, donos de uma truculenta liberdade, consideram-se diferentes dos outros moradores do país, o que não deixa de ser verdade. São rudes por fora e gentis por dentro, o contrário do que costumamos ser. Vaidosos, matam-se por uma honra ou distinção. Descobriram o ouro nos sertões, mas não sabem retirá-los das águas...”
Se eram rudes em estilo até tinham seus porquês. Alguns historiadores contam que enquanto as capitanias do norte eram servidas com seda, Fernão Cardim nos conta que os moradores sofriam por falta de navios. Em 1585 estavam por exemplo, completamente por fora da moda e ainda usavam o algodão tinto como tecido. Também como pensar em moda quando se lê por exemplo em Anchieta que “ a quarta vila na capitania de São Vicente é e Piratininga, que está 10 a 12 léguas pelo sertão e terra a dentro. Vão lá por umas serras tão altas que dificultosamente podem subir nenhums animais e os homens sobem com trabalho e às vezes de gatinhas por não despenharem-se”. Menos que nos atuais congestionamentos de fim de semana é claro.
Mas quem deliciosamente nos conta um pouco dessa vila de 446 anos e por isso mesmo grande co-participante deste 500 anos de Brasil é Belmonte. Este magnífico contador de histórias e ilustrador chamava-se Benedito Carneiro Bastos Barreto e jornalista paulistano interessou-se por contar as estranhas histórias de Piratininga e foi o criador do personagem “Juca Pato” , hoje transformado em prêmio que até o presidente Fernando Henrique já recebeu...
Mas a grande obra desse caricaturista é sem dúvida a raridade bibliográfica “No tempo dos Bandeirantes que foi reeditado pelo governo do estado de São Paulo. Em sua apresentação Belmonte dizia que o livro não era propriamente, um livro de História, infalível e definitivo...Quanto aos historiadores, estou certo de que perdoarão o humorista curioso que, com tanta sem-cerimônia, mas com a melhor das intenções, lhes invadiu os domínios”.
E que bela invasão...como a dos índios Carijós , que obrigaram os moradores a fortificarem a vila que nascia ainda sem nome de ruas e praças que são apenas pateos e terreiros.”No alto da colina, encerrada dentro de um triângulo, está a vila”. Ficamos então sabendo que nela ruas sem nome, atalhos que serpenteiam barrancos, “que se despenham pelos alcantís, que vão ligar-se lá embaixo com os caminhos que levam ao Guaré, aos campos de Piratininga e de Santo Antônio, a Ibirapuera, Pinheiros, Ururaí, ao caminho do sertão e ao caminho do mar.”
Algumas ruas e seus nomes sobreviveram aos séculos – “Rua de Sào Bento para Sào francisco, rua que vai para a direita para Santo Antonio, rua que vai para a Nossa Senhora do Carmo, rua do Carmo, rua que vai para a matriz” . Mas a coisa podia ficar confusa quando era “na rua do meu irmão Fernão Pais, rua onde mora Pedro Furtado, na rua pública desta vila, rua que vai para o Anhamgabaú ( que era um rio , e que hoje vez por outra vira um), rua detrás da casa de Aleixo Jorge ( e dessa nem queremos saber de histórias). São Paulo também era conhecida como São Paulo do Campo e era pobre, pobreza essa só atenuada pelo ciclo do ouro.
“Mas os forasteiros afluem””, continua Belmonte e mesmo 1633, em meio à penúria chegam gentes “do litoral, de Santos e sào Vicente, e não poucos dp Sul, do Guaíra e do Paraguai, embora o façam pelo caminho proibido. E já no fim do século, a sua população sobe a quase 4000 almas”. Entre elas , muitos muambeiros.
Grande número de locais próximos tinham nomes indígenas , tudo parecia ficar muito longe. Os mais ricos além das suas propriedades mantinham uma casa na vila. “Morando tão longe assim , não é por ociosidade que os paulistas pouco aparecem na vila, principalmente quando é forçoso andar por caminhos fragosos.O rude bandeirante que , a todo momento, rompe a mata e vai parar no Paraguai, no Amazonas ou no perú, parece não
Ser amigo do meio têrmo. Ou vai muito longe ou não vai.”
Mas a verdade é que os “caminhos fragosos” dão nos nervos. E com tantos rios e riachos sujeitos a enchentes , os caminhos alagados as pontes arruinados , não há quem possa. Já aquele tempo , na Câmara os apelos às autoridades se repetem. “Apelos ao senhor procurador: ...requeeu que se fixassem quartéis para se fazer a ponte do guerepe...E a ponte que está debaixo desta vila chamada anhamgobaí...E que se concerte a ponte da tabatinguera...E a ponte do ribeiro anangabaú caminho de peratiningoa... “
Além dos apelos , há de se notar que muitos locais séculos depois conservam o problema , e que também os escribas não primavam pela padronização dos nomes .

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O último grito - Final scream de Lisa Jackson



O último grito
Final scream
de Lisa Jackson

Tradutor: Ana Beatriz Manier

Páginas: 602


O LIVRO
Depois dos sucessos Calafrios e Chama Fatal, a grande mestra do suspense romântico nos Estados Unidos, Lisa Jackson, está de volta com o eletrizante O último grito. Na época de seu lançamento nos Estados Unidos, figurou na lista de mais vendidos do New York Times.

Prosperity, Oregon, 1977. Um incêndio mortal no moinho da abastada família Buchanan faz Cassidy, filha caçula de Rex Buchanan, dono da propriedade e de metade da cidade, ver sua adolescência e seu amor serem levados pelo fogo. O incêndio foi criminoso e houve vítimas fatais, mas sua autoria nunca foi descoberta, e o caso nunca foi resolvido.

Dezessete anos depois, determinada a enfrentar seus demônios e a sair em busca da verdade, ela retorna a Prosperity. Mas, em vez de respostas, outro incêndio aterrorizante e um assassinato acontecem.

Mais uma vez, Lisa Jackson produz um thriller cheio de ação que vai encantar os leitores a partir do momento em que Cassidy percebe que não pode voltar para casa até que o confronto com o assassino seja resolvido. Uma trama imprevisível, personagens bem-elaborados e cenários que proporcionam no leitor a impressão de estar dentro da história. Com um texto ágil, o leitor só conseguirá respirar após terminar a página derradeira.












A AUTORA


Lisa Jackson vive no noroeste do Pacífico com sua família e seus bichos de estimação. A autora é membro do Mystery Writers of America, do International Thriller Writers e do Romance Writers of America. Jackson é presença constante nas listas de mais vendidos de publicações de prestígio, como The New York Times, USA Today, Publishers Weekly. Calafrios é seu romance de estréia no Brasil.








UM LANÇAMENTO




Show “Loopcínio” homenageia Lupicínio Rodrigues na CAIXA Cultural Curitiba



Thedy Corrêa e Sacha Amback resgatam canções clássicas do compositor





A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 27 a 29 de janeiro, o show “Loopcínio” com os artistas Thedy Corrêa e Sacha Amback, acompanhados de Jongui na bateria. O espetáculo é uma homenagem ao compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues (1914 – 1974), um dos principais nomes da música brasileira, autor de inúmeros sambas, marchinhas de carnaval e músicas de “dor de cotovelo”.



No show, a dupla Corrêa e Amback faz uma abordagem contemporânea, com repertório incluindo os principais sucessos de Lupicínio, misturando elementos da música eletrônica, da new bossa, das batidas modernas, e também da valorização da poesia de canções que são verdadeiros clássicos da cultura nacional.



O show explora canções clássicas com uma linguagem urbana, contemporânea, com arranjos eletrônicos que usam sintetizadores misturados com percussão para criar versões inéditas e inovadoras. “Nervos de Aço”, “Volta”, “Cadeira Vazia”, “Felicidade”, ”Tola” e “Vingança” são exemplos de uma obra poética que tem força e verdade nos dias de hoje.



Os Artistas:

Thedy Corrêa é vocalista e um dos fundadores do grupo de pop rock Nenhum de Nós. Sacha Amback atuou como músico, arranjador ou produtor em trabalhos com Lulu Santos, Adriana Calcanhotto, Zeca Baleiro, Paulinho Moska, Ana Carolina, Caetano Veloso, Lenine, Chico César, entre outros.


Os dois artistas resolveram se juntar para resgatar a obra do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues. Em 2005, os músicos lançaram o disco “Loopcínio”. Em maio de 2010, Sacha e Thedy participaram do programa “Som Brasil”, na TV Globo, em homenagem ao compositor, apresentando três músicas do seu repertório. O trabalho foi muito elogiado e teve grande repercussão entre os diretores e participantes do programa.



Ficha Técnica:

Thedy Corrêa – Voz e Guitarra

Sacha Amback – Sintetizadores

Jongui – Bateria

Celina Fernandes – Participação Especial



Serviço:
Música: “Loopcínio”
Local: CAIXA Cultural – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)

Data: de 27 a 29 janeiro de 2012

Hora: sexta e sábado às 21h e domingo às 19h

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntista CAIXA)

Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12h às 19h, sábado e domingo, das 16h às 19h)

Classificação etária: Não recomendado para menores de 10 anos

Lotação máxima: 125 lugares (02 para cadeirantes)

HOJE - Ná Ozzetti, Dante Ozzetti e Ivan Vilela na 30ª Oficina de Música

A semana começa com um dos destaques da programação da 30ª Oficina de Música de Curitiba. Nesta segunda-feira (23), a atração fica por conta de Ná Ozzetti, Dante Ozzetti e Ivan Vilela, que se apresentam no Teatro da Reitoria da UFPR, às 21h. Arranjos especiais para composições de autores nacionais e estrangeiros, ao lado de canções produzidas pelos próprios artistas, integram o repertório preparado para a ocasião.
Com carreiras individuais consolidadas, Ná Ozzetti (intérprete e compositora), Dante Ozzetti (voz, composição e violão) e Ivan Vilela (viola caipira) unem-se para brindar a plateia com um espetáculo de qualidade e beleza, que realça os talentos individuais em favor da música brasileira.
Entre as obras selecionadas estão Bachianas n. 5 (Villa-Lobos), Passarim (Tom Jobim), Ponteio (Edu Lobo/Capinam), Ânima (Milton Nascimento/Zé Renato), Ultrapássaro (Dante Ozzetti/Zé Miguel Wisnik), Alguém total (Dante Ozzetti/Luiz Tatit) e As Estações (Dante Ozzetti/Luiz Tatit), além de Yesterday, Eleonor Rigby e Michele, composições de Lennon e McCartney.
O público terá a oportunidade de conferir a performance da paulista Ná Ozzetti, que se lançou em carreira solo nos anos 80 e conquistou diversas premiações, entre elas os prêmios Sharp de Música (Cantora Revelação – 1989 e Melhor Disco – “Ná” – 1995) e Festival da Música Brasileira (Melhor Intérprete / 2000). Ela estará ao lado do irmão, Dante Ozzetti, que atuou na edição de 2010 da Oficina de Música de Curitiba como professor de Composição e Arranjo. O músico tem se dedicado aos estudos dos ritmos da Amazônia e desenvolvido trabalho autoral nesse campo.
O show completa-se com o violeiro e compositor mineiro Ivan Vilela, que tem uma atuação musical diversificada. Além das apresentações pelo Brasil e exterior, realiza concertos e conferências e também responde pela direção e pelos arranjos da Orquestra Filarmônica de Violas. Idealizador da ONG Núcleo da Cultura Caipira, é professor da USP – Universidade de São Paulo e consultor musical do Museu da Pessoa, no projeto de criação do portal sobre o Clube da Esquina. Vilela ainda desenvolve trabalho como pesquisador, enfocando manifestações da cultura popular em Minas Gerais e interior de São Paulo.

Patrocínio e apoios – Para realizar a Oficina de Música, a Prefeitura e a Fundação Cultural de Curitiba contam com patrocínio do Ministério da Cultura, Petrobras, Sanepar e Copel. Além disso, têm os seguintes apoios: Air France, Centro Cultural Teatro Guaíra, Consulado Geral da República da Polônia em Curitiba, Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Escritório do Quebec, FAP – Faculdade de Artes do Paraná, Família Farinha, Goethe-Institut Curitiba, ICAC – Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Paróquia Senhor Bom Jesus dos Perdões, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR, Rádio e Televisão Educativa do Paraná E-Paraná, Polloshop, SEEC –Secretaria de Estado da Cultura, SESC da Esquina, SESC Paraná, SESC Paço da Liberdade, UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Também contam com o apoio do Projeto Conta Cultura e do Governo do Estado do Paraná.

Serviço:
30ª Oficina de Música de Curitiba
Show com Ná Ozzetti, Dante Ozzetti e Ivan Vilela
Local: Teatro da Reitoria da UFPR (Rua XV de Novembro, 1.299 – Centro)
Horário: 21h
Ingressos: R$ 20 e R$ 10

CURSO Fado de Coimbra

CURSO

Fado de Coimbra

todas as quintas-feiras de Fevereiro a Junho de 2012

21h30 às 23h

Mensalidade: 25 euros

Inscrições através do email institutodemusica.clp@gmail.com

Tópicos principais do curso:

-Origens do fado
-Tradição académica (traje, serenatas, locais emblemáticos)
-A guitarra portuguesa de Coimbra - teorias da evolução do instrumento
-Períodos/fases mais marcantes da história do fado de Coimbra
-Diferentes estilos da canção de Coimbra (canção, trova, balada,romagem...)
-Intérpretes mais marcantes (guitarristas e solistas)
-Canção de Intervenção
-Os poetas e os compositores
-O fado de Coimbra na actualidade

Formador: Pedro Fernandes Martins, Solista de fado de Coimbra no Grupo de Fado Académico da Universidade do Porto; letrista e compositor de Fado de Coimbra (temas cantados e instrumentais).

Clube Literário do Porto

Rua Nova da Alfândega, nº 22

4050-430 Porto

Tel. 222 089 228

Fax. 222 089 230

Email: clubeliterario@fla.pt

URL: www.clubeliterariodoporto.co.pt

http://clubeliterariodoportofla.wordpress.com/