Madre Teresa CEO
de Ruma Bose e Lou Faust
Formato: 14×21
Nº de páginas: 128
Por incrível que pareça os CEOs poderão ter sua padroeira. Sem julgar os metodos encontrados para praticar caridade ( o tal de relacionar-se com os demonios para servir os anjos) este livro é mais um daqueles que da mística se transforma os atos ( abençoados) do dia a dia em metodos praticos para o bom gerenciamento. Talvez , na crise um pouco de oração ainda funcione melhor (E.C.)
O LIVRO
Esta é uma história incrível de nossos tempos: Uma organização, criada por uma empreendedora e doze colaboradoras fieis, com apenas 500 rúpias em caixa e que se tornou um dos maiores empreendimentos do mundo. Atualmente, presente em mais de cem países, possui mais de um milhão de membros, aplica anualmente bilhões de dólares e é uma das marcas mais conhecidas da história.
A empresa, Missionárias da Caridade, foi criada e comandada pela religiosa albanesa Madre Teresa por 47 anos. A Madre, uma mulher franzina, que media um metro e meio, criou uma organização mundial em prol dos mais pobres, utilizando técnicas que hoje poderiam ser aplicadas em qualquer tipo de organização.
Como o livro surgiu?
Ruma Rose sempre admirou o trabalho de Madre Teresa. Nascida e criada no Canadá, desde pequena ouvia histórias dessa mulher que abriu mão de tudo para ajudar aos mais necessitados e, aos 19 anos, antes de iniciar a universidade, voluntariou-se na ordem Missionárias da Caridade em Calcutá. Durante um ano ela conviveu com Madre Teresa. Neste período Ruma observou como Madre Teresa comandava com pulso firme e competência uma instituição que lidava com voluntários de todas as partes do mundo e que, apesar de ser um serviço social, precisava haver comprometimento com seus objetivos. Passados 20 anos dessa experiência, ela percebeu como sua vida tinha sido influenciada pelo tempo na ordem: escolhas, direções, visão, adminstração de conflitos, etc.
Então convidou Lou Faust, que se entusiasmou com o projeto e juntos prepararam um perfil com os princípios de sucesso da organização, que surge como um manual de gestão contemporânea para profissionais de todos os ramos.
Em recente entrevista ao Brasil, à convite do Festival SWU, Ruma Bose explicou como foi o período de convivência com Madre Teresa e sua visão sobre sua capacidade como grande gestora:
Em “Madre Teresa CEO” Ruma Bose e Lou Faust apresentam oito princípios básicos de gestão de Madre Teresa e que podem ser aplicados em todo tipo de empresa, seja ela privada, governamental ou não-governamental. São eles: sonhe simples, mas fale com força; aprenda a lidar com o diabo para chegar aos anjos; espere e saiba escolher o momento certo; acolha o poder da dúvida; aja com disciplina; fale uma língua que as pessoas possam entender; preste atenção até mesmo no menor dos funcionários; use o poder do silêncio.
A CRITICA
“Sempre considerei Madre Teresa um dos meus modelos de vida, pois ela entendeu e demonstrou através da sua existência que a liderança real tem origem na alma. Essa análise da grande compaixão, dignidade, empatia e amor de Madre Teresa é uma meditação profunda a respeito do que significa ser um líder de verdade.” – Deepak Chopra, autor de The Soul of Leadership (A alma da liderança)
“As habilidades de liderança únicas de Madre Teresa são uma revelação. Enquanto lia, espantava-me ao reconhecer as lições simples e poderosas que estes oito princípios podem nos ensinar. Extraordinário.” – Jim Mccann, fundador e CEO da 1-800-flowers.com e celebrations.com
“O empreendedorismo não consiste em criar uma empresa, mas em criar um estado de espírito. Bose e Faust realizam a missão estupenda de demonstrar a mentalidade empreendedora de Madre Teresa enquanto ela ações de Caridade em todo o mundo.” – Leonard A. Schlesinger, CEO da Limited Brands
“Quem poderia imaginar que uma freira albanesa estabelecida nas favelas de Calcutá criaria uma das organizações mais reconhecidas do mundo? Leitura obrigatória para os leitores interessados nas possibilidades extraordinárias que uma pessoa pode realizar com visão, paixão e determinação.” – Melanie Schnoll Begun, diretora da Morgan Stanley Smith Barney Philanthropic Services
BREVE BIOGRAFIA DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ
Agnes Gonxha Bojaxhiu, a futura madre Tereza, nasceu no dia 26 de agosto de 1910 em Skopje, Macedonia, de una familia de ogirem albaneza. O pai, respeitado homem de negócios, morreu quando ela tinha oitos anos, deixando a mãe de Agnes na condiçao de ter que abrir uma atividade de bordado e fazenda para poder manter a família. Depois de ter transcorrido a adolescencia impenhada fervorosamente nas atividades parroquiais, Agnes deixou a sua casa em setembro de 1928, entrando no convento de Loreto a Rathfarnam, (Dulim), Irlanda, onde foi acolhida como postulante no dia 12 de outubro e recebeu o nome de Tereza, como a sua padroeira, Santa Tereza de Lisieux.
Agnes foi enviada pela congregação de Loreto para a India e chegou em Calcutá no dia 6 de janeiro de 1929. Tendo apenas chegado lá, entrou no noviciado de Loreto, em Darjeerling. Fez a profissão perpétua come irmã de Loreto no dia 24 de maio de 1937, e daquele dia em diante foi chamada Madre tereza. Quando viveu em Calcutá durante os anos 1930-40, ensinou na escola secundária bengalese, Sta Mary.
No dia 10 de setembro de 1946, no trem que a conduzia de Calcutá para darjeeling, Madre Tereza recebeu aquilo que ela chamou “a chamada na chamada”, que teria feito nascer a família dos Missionários da Caridade, Irmãs, Irmãos, Padres e Colaboradores. O conteúdo desta inspiração é revelado no objetivo e na missão que ela teria dado ao seu novo Instituto: “Saciar a infinita sede de Jesus sobre a cruz de amor e pelas almas, trabalando para a salvação e para a santificação dos mais pobres entre os pobres”. No dia 7 de outubro de 1950, a nova congregação das Missionárias da Caridade foi instituida oficialmente como instituto religioso pela Arquidiocese de Calcutá.
Ao longo dos anos 50 e no inicio dos anos 60, Madre Tereza estendeu a opera das Missionárias da Caridade seja internamente dentro Calcutá, seja em toda a India. No dia 1 de fevereiro de 1965, Paulo VI concedeu à Congregação o “Decretum Laudis”, elevando-a a direito pontificio. A primeira casa de missão aberta fora de Calcuta foi em Cocorote, na Venezuela em 1965. A congregação se expandiu em toda a Europa (na periferia de Roma, a Torre Fiscale) e na Africa (em Tabora, em Tanzania) em 1968.
Do final dos anos 60 até 1980, as Missionárias da Caridade cresceram seja em número de casas de missão abertas em todo o mundo, seja no número dos seus membros. Madre Tereza abriu fundações na Australia, no Vizinho Oriente, na America do Norte, e o primerio noviciado fora de Calcutá em Londres. Em 1979 Madre Tereza recebeu o Premio Nobel pela Paz. No mesmo ano existiam já 158 casas de missão.
As Missionárias da Caridade chegaram aos países comunistas em 1979, abrindo uma fundação em Zagabria, na Croácia, e em 1980 em Berlim Este. Continuaram a estender a sua missão nos anos 80 e 90 abrindo casas em quase todos os países comunistas, incluindo 15 fundações na ex União Soviética. Não obstante os repetidos esforços, Madre Tereza não pode abrir nenhuma fundação na China.
Em outubro de 1985 Madre tereza falou no quadragésimo aniversário da Assembleia Geral das Nações Unidas. Na vigilia de Natal do mesmo ano, abriu em Nova York o “Dom de Amor”, a primeira casa para os doentes de AIDS. Nos anos seguintes, outras casa seguiram esta casa de acolhimento nos Estados Unidos e alhures, sempre especificadamente para doestes de AIDS.
No final dos anos 80 e durante os anos 90, não obstante os crescentes problemas de saúde, Madre tereza continuou a viajar pelo mundo para a profissão das noviças, para abrir novas casas de missão e para servir os pobres e aqueles que tinham sido atingidos por diversas calamidades. Foram fundadas novas comunidades na Africa do Sul, Albania, Cuba e Iraque, que estava dilacerado por causa da guerra. Em 1997 as irmãs eram cerca de 4000, presentes em 123 países do mundo nas mais ou menos 600 fundações.
Depois de ter viajado por todo o verão a Roma, New York e Washington, em condições de saúde delicadas, Madre Tereza voltou a Calcutá em 1997. Às 9:30 da noite do dia 05 de setembro de 1997, ela morreu na Casa Geral. O seu corpo foi transferido para a Igreja de São Tomas, adjacente ao Convento de Loreto, exatamente onde tinha chegado 69 anos antes. Centenas de milhões de pessoas de todas as classes sociais religiões, da India e do exterior lhe renderam homenagem. No dia 13 de setembro recebeu o funeral de Estado e o seu corpo foi conduzido em um longo cortejo através as estradas de Calcutá, sobre uma carreta de canhão que tinha trazido tambem os corpos de Mohandas Gandhi Jawaharlal Nehru. Chefes de nações, primeiros Ministros, Rainhas e enviados especiais chegaram para representar os países de todo o mundo.
LANÇAMENTO DA