Público prestigiou a programação cultural, que, da teoria literária à tecnologia, abordou os mais variados aspectos do universo do livro
Na XVI Bienal do Livro Rio, entre 29 de agosto e 8 de setembro, o crescente investimento na programação cultural oficial – R$ 5 milhões, 20% a mais que na edição anterior – levou ao Riocentro um número recorde de 163 autores brasileiros e 25 estrangeiros (incluindo nove vindos do país homenageado deste ano, a Alemanha), além de 42 mediadores. O resultado, segundo os organizadores – o SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) e a Fagga | GL exhibitions – foi um público total de 660 mil pessoas, que participaram ativamente dos debates culturais sobre os mais diversos aspectos do universo do livro e puderam conhecer de perto seus ídolos literários.
Arthur Repsold, presidente da GL events Brasil, holding da qual faz parte a Fagga | GL exhibitions, ressalta o envolvimento do público. “Cerca de 30 mil pessoas estiveram em espaços como Café Literário, Mulher e Ponto, Placar Literário, #acampamento na bienal e Planeta Ziraldo, além das prestigiadas sessões do Conexão Jovem e do Encontro com Autores, nos auditórios, lotando as sessões, o que é uma grande satisfação”, afirma.
Para Sônia Jardim, presidente do SNEL, os visitantes da Bienal refletiram a riqueza e a diversidade da programação. “Passaram por nossos corredores autores de diferentes perfis, atraindo uma plateia variada, mas é impossível não destacar a grande presença dos jovens. Eles sempre deram brilho à Bienal, mas nos últimos anos vêm se tornando o maior público leitor do país. E quem esteve no Riocentro pôde constatar isso: os jovens eram maioria tanto na plateia dos debates culturais como nas sempre animadas filas para autógrafos e compras de livros”, afirma.
No espaço dedicado aos jovens, o #acampamento na bienal, um dos destaques foi a Máquina de Ler, onde, dentro de uma cabine especial, o público leu trechos do clássico Capitães da areia, de Jorge Amado, gerando vídeos com o conteúdo completo da obra disponibilizados no blog do espaço. E, por meio da visitação escolar, marca registada da Bienal, com dias reservados para que alunos da redepública possam conhecer o evento, 145 mil estudantes estiveram no maior encontro literário do país. O evento também recebeu 2.300 autores credenciados, 97 mil professores e 37 mil profissionais do livro.
Sônia Jardim revela ainda que o total de livros vendidos segue aumentando a cada edição: este ano foram 3,5 milhões, contra 2,815 em 2011. “Mais importante que o número de público em si é constatar que ele é formado de fato por leitores, cada vez mais íntimos do mundo das letras. A média de exemplares entre as pessoas que compraram livros foi de 6,4, um crescimento relevante em relação aos números da edição anterior, que foi de 5,5”, afirma.
Além disso, pela primeira vez, a 16ª edição da Bienal do Livro Rio contou com o Salão de Negócios, que, atendendo a uma demanda de mercado, levou aos três primeiros dias do evento agentes literários e profissionais do livro de diversos países como Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Chile e Gana em encontros movimentados. A experiência, na visão de todos os participantes, foi muito positiva. A ideia dos organizadores é que a ação cresça e se consolide nos próximos anos.
A XVII Bienal do Livro Rio já tem data: acontecerá entre 20 e 30 de agosto de 2015.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Na celebração de seus 30 anos, Bienal do Livro Rio recebe público de 660 mil pessoas e se consolida como espaço de debates culturais
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
XVI Bienal Internacional do Livro Rio tem a maior programação cultural dos 30 anos do evento
Combinando novidades e espaços consagrados, a Bienal homenageia a Alemanha, promove salão de negócios e recebe o maior elenco de autores internacionais de todas as edições
Há três décadas aproximando o público do universo literário, a Bienal do Livro Rio chega à 16ª edição com uma programação cultural que tem a pluralidade como carro-chefe. De 29 de agosto a 8 de setembro o Riocentro será palco de um encontro entre escritores de todo o mundo e seus leitores. Serão mais de 100 sessões de debates e bate-papos por meio das quais homens e mulheres, crianças e jovens, adeptos dos e-readers e aqueles que não abrem mão do bom e velho papel poderão interagir com um grandioso e variado time de autores do qual fazem parte best-sellers e alguns dos nomes mais respeitados da literatura brasileira e internacional.
Entre outras novidades, a XVI Bienal do Livro Rio, que homenageia a Alemanha, abre um espaço dedicado aos jovens, coloca em pauta a literatura de futebol, traz ao país 29 autores estrangeiros – recorde de todas as edições – e inaugura um salão de negócios para profissionais do mercado.
Novidades e espaços consagrados na programação cultural
Três espaços inéditos prometem surpreender os visitantes. Ainda no clima da Copa das Confederações e abrindo caminho para a Copa do Mundo, a Bienal apresenta o Placar Literário, com curadoria do jornalista João Máximo. A literatura de futebol será abordada em toda a sua abrangência, de debates que mostrarão ao público o que se passava no coração boleiro dos principais escritores brasileiros – como “O Botafogo de Paulinho (Mendes Campos) e o Vasco de Drummond” e “O Fla de Zélins (do Rego) e o Flu de Nelson Rodrigues” – a mesas formadas por uma nova geração de escritores que tem o futebol como tema de sua ficção, explorando como nenhuma outra o drama, a comédia e a tragédia do jogo.
Haverá um território exclusivo para o adolescente – aquele com fôlego para atravessar milhares de páginas de histórias complexas envolvendo mundos fantásticos, árvores genealógicas intrincadas esuperpoderes. Para esse público, que na última década se firmou como grande leitor, foi criado o #acampamento na bienal, onde, sob o comando do historiador e doutor em educação João Alegria (que esteve à frente da Floresta de Livros, em 2009, e da Maré de Livros, em 2011), o visitante terá a oportunidade de encontrar seu ídolo literário em bate-papos animados. Os temas serão pautados pela tecnologia e a cultura de convergência (o livro que vira filme, que vira game, que vira site, que vira livro), mostrando que a narrativa faz parte do dia a dia de todos.
A XVI Bienal do Livro Rio reservou também uma enorme área de 500 metros quadrados para uma nova atividade dedicada aos pequenos leitores, por meio da qual prestará uma homenagem lúdica ao Ziraldo, autor que, presente a cada edição, se tornou parte indissociável do evento. No Planeta Ziraldo, seus muitos personagens inesquecíveis, como Menino Maluquinho e Pererê, ganharão vida por meio da curadoria e cenografia de Daniela Thomas e Felipe Tassara.
E os espaços que mais fizeram sucesso em outras edições permanecem na programação. O Café Literário, pelo terceiro ano com curadoria do premiado escritor e crítico Italo Moriconi, volta a convidar o público a participar de descontraídos debates sobre livros, estilos e ideias dos quais farão parte celebrados autores (prosadores, poetas, ensaístas) nacionais e estrangeiros. Em sintonia com o momento, o Café Literário deste ano busca apresentar e discutir o novo – partindo do princípio que o Brasil vive o despertar cívico, político e artístico de uma nova geração – ao mesmo tempo em que celebra mestres como Rubem Braga, Paulo Leminski e Vinicius de Moraes.
O Mulher & Ponto tem à frente, pela primeira vez, a jornalista especializada em arte e cultura Bianca Ramoneda, que levará novidades aos bate-papos sobre os mais diversos aspectos do universo feminino que chamaram a atenção de homens e mulheres nas duas últimas edições da Bienal. Entre discussões sobre a nova literatura erótica (proibido para menores), qualidade de vida e a arte de envelhecer, entre outros, Bianca coloca em pauta temas como as vozes femininas na literatura africana e promove uma leitura afetiva da obra de Lygia Fagundes Telles – autora que completou 90 anos em 2013.
Nomes celebrados estarão ainda nas sessões de Encontro com Autores e na Conexão Jovem, realizadas nos auditórios Rachel de Queiroz (Pavilhão Azul) e Mário de Andrade (Pavilhão Verde).
Recorde de autores
Com o número recorde de 29 nomes internacionais compondo a programação oficial (foram 21 em 2011 e 18 em 2009), a Bienal receberá representantes dos mais diversos segmentos da literatura mundial, contemplando todos os públicos e reforçando a pluralidade que se tornou uma das marcas registradas do evento. A Bienal promoverá nesta edição encontros com ficcionistas premiados, autores de obras que circulam entre as listas de mais vendidos, especialistas em arte, biógrafos, historiadores e roteiristas, entre outros grandes escritores que compõem o maior e mais variado time de escritores dos seus 30 anos de trajetória.
A lista é capitaneada pelo americano Nicholas Sparks, um dos autores mais lidos no mundo – são quase 100 milhões de exemplares de romances como Diário de uma paixão, Querido John e o recente À primeira vista (Arqueiro) impressos em 45 línguas e devorados por leitores de todas as idades. Outro fenômeno editorial que estará na Bienal é James C. Hunter (EUA), de O monge e o executivo (Sextante), que já vendeu três milhões de cópias apenas no Brasil. Já a nova literatura erótica, febre mundial, chegará ao evento junto de um de seus maiores expoentes, a americana Sylvia Day (EUA), responsável pelo best-seller Toda sua, enquanto o sempre querido gênero conhecido como chic lit terá como representante a cultuada Emily Giffin (EUA), de romances como Presentes da vida e Ame o que é seu (Novo Conceito).
A Bienal receberá também o moçambicano Mia Couto, recentemente laureado com o Prêmio Camões – a mais importante honraria relacionada à literatura em língua portuguesa – por conta de obras como Terra sonâmbula e O último voo do flamingo (Companhia das Letras). Já o argentino Cesar Aira, autor de mais de 70 livros – entre romances, contos e ensaios –, vem lançar a tradução para o português de um dos seus trabalhos mais influentes, Como me tornei freira (Rocco). Nuno Camarneiro, por sua vez, é um dos grandes expoentes da literatura portuguesa contemporânea, autor de Debaixo de algum céu (Leya).
Dentro da discussão da cultura de convergência destaca-se a presença de Corey May (EUA), roteirista dos jogos eletrônicos Assassin’s creed – um dos mais populares da atualidade, com 50 milhões de cópias comercializadas no mundo. O videogame inspirou a série de livros de mesmo nome, que, publicada pela Galera Record, já vendeu por aqui mais de 450 mil exemplares.
Esse novo modelo foi também responsável pelo êxito de O lado bom da vida (Intrínseca), do americano Matthew Quick, que teve os diretos para o cinema adquiridos antes mesmo de o livro ter uma editora nos Estados Unidos. Acabou se tornando um sucesso em ambas as mídias: o filme foi um dos mais aclamados de 2012, com oito indicações ao Oscar, enquanto o livro já vendeu mais de 250 mil exemplares apenas no Brasil. Quick, que lançará novo livro durante a Bienal, abordará essa experiência em seu encontro com os leitores.
Já a biografia, um dos mais tradicionais gêneros literários, estará presente na programação cultural por meio das participações das americanas Mary Gabriel, autora do imponente Amor e capital: A saga familiar de Karl Marx e a história de uma revolução (com indicações ao Pulitzer, ao National Book Award e ao National Book Critics Circle), publicado pela Zahar, e Cheryl Strayed, que teceu um comovente relato autobiográfico em Livre, sucesso de crítica e público nos Estado Unidos em 2012 – e agora também no Brasil, em edição da Objetiva.
A diversidade segue representada nas confirmações de Will Gompertz (Inglaterra), ex-diretor do Tate Gallery, em Londres, e editor de arte da BBC, que acaba de publicar Isto é arte? (Zahar); o também inglês John Freeman, crítico, escritor e editor entre 2009 e 2013 da prestigiada revista literária Granta (publicada no Brasil pela Objetiva); Emma Donoghue (irlandesa radicada no Canadá), dramaturga e prosadora, finalista do Man Booker Prize em 2010 com o romance Quarto (Verus); Allan Percy (Espanha), que combina filosofia e desenvolvimento pessoal em Nietzsche para estressados (Sextante); os romancistas históricos Javier Moro (Espanha), de obras como O sári vermelho (Planeta), e Andrew Miller, autor de Puro (Bertrand Brasil), vencedor do Costa Book Prize; e Mark Baker (EUA), do popular Jesus: O maior psicólogo que já existiu (Sextante).
A Bienal do Livro Rio receberá ainda uma delegação com 11 autores da Alemanha, que completam o elenco internacional desta edição. São eles: Wladimir Kaminer (Balada russa, Globo Livros), Reinhard Kleist (Cash, 8inverso), Manfred Geier (Do que riem as pessoas inteligentes?, Record), Ilija Trojanow (O colecionador de mundos, Companhia das Letras), Ole Könnecke (Anton e as meninas, WMF Martins Fontes), Julia Friese (ilustradora de Todos os patinhos, Cosac Naify), Axel Scheffler (ilustrador de O grúfalo, Brinque Book), a jovem Olga Grjasnowa (que acaba de publicar sua obra de estreia, Der Russe ist einer, der Birken liebt, inédito no Brasil), a jornalista Carmen Stephan
(que lançou em 2012 o romance Mal Aria, ainda não traduzido para o português), Kathrin Passig (autora de contos premiados e tradutora de grandes obras para o alemão) e Bas Böttcher (poeta itinerante representante da slam poetry, declamada em clubes e bares).
Homenagem à Alemanha
A participação desse grupo de autores faz parte das ações dedicadas à Alemanha – país homenageado desta edição – realizadas em parceria como o Goethe Institut e Frankfurter Buchmesse. Em sintonia com a Feira de Frankfurt, que este ano homenageia o Brasil, a presença alemã na Bienal tem como objetivo intensificar o intercâmbio entre as duas nações, enriquecendo o encontro por meio de uma ampla oferta de atividades artísticas e literárias.
Além da presença dos escritores alemães na programação cultural, o que promoverá uma gama de diálogos com suas contrapartes brasileiras – tendo como pauta assuntos como ilustração de livros infantis, poesia, linguagens intermídia, literatura e viagem, graphic novels e multiculturalismo –, a Alemanha terá um estande de 400 metros quadrados do qual fará parte a exposição multimídia Alemanha de A a Z. As 26 letras esculpidas do alfabeto alemão, quatro delas em 3D, vão oferecer aos visitantes uma perspectiva bem-humorada do país – de “Alltag” (cotidiano) a “Zukunft” (futuro).
Salão de negócios e eventos profissionais
A Bienal do Livro Rio terá pela primeira vez, em sua 16ª edição, um salão de negócios (agent center). Atendendo a uma demanda do mercado, o espaço receberá agentes literários e profissionais do livro de várias partes do mundo. O salão de negócios acontecerá nos três primeiros dias da Bienal, no mezanino 2 (Pavilhão Verde). Em 29 de agosto, dia da abertura da Bienal, o horário de funcionamento será de 13h às 18h, enquanto em 30 e 31 de agosto o espaço permanecerá aberto das 10h às 18h. Já estão confirmados representantes de editoras e das agências literárias dos Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Chile, Gana e do Brasil.
E a parceria com a Alemanha, por meio da Frankfurt Academy, transformará a XVI Bienal do Livro Rio em sede da CONTEC 2013, conferência sobre alfabetização, educação, conteúdo de mídia e tecnologia para crianças e jovens. Nela, educadores, administradores da área educacional e experts
em tecnologia e educação poderão participar de um programa internacional que combina insights visionários e experiências práticas, discutindo novidades no campo da transferência do conhecimento. O evento acontece no dia 30 de agosto, sexta-feira, no Auditório Rachel de Queiroz (Pavilhão Azul), das 9h30 às 18h30. As inscrições estão abertas até 29 de agosto por meio do site www.contec-brasil.com.
Outro evento profissional, o colóquio internacional “O acesso à biblioteca no clique do mouse: a Mediateca Digital” – organizado pelo Goethe Institut Rio de Janeiro, a Embaixada da França, a Fundação Biblioteca Nacional e o Conselho Regional de Biblioteconomia – está confirmado para a segunda e terça, 2 e 3 de setembro, também no Auditório Rachel de Queiroz, das 9h às 18h. Informações e inscrições pelo e-mail divulgacao@crb7.org.br.
A visitação escolar
Com o objetivo de incentivar desde cedo o hábito da leitura, a visitação escolar convida alunos de sete a 14 anos das redes pública e particular do ensino fundamental a conhecer a 16ª edição da Bienal. São seis dias destinados ao programa: 30 de agosto e 2, 3, 4, 5 e 6 de setembro. Este ano as inscrições foram realizadas em tempo recorde: em apenas duas horas em meia as instituições de ensino do Rio de Janeiro cadastraram 170 mil alunos para a visitação escolar.
Na chegada ao evento os estudantes receberão a Nota Bienal, que, no valor de R$ 5,50, pode ser trocada por um livro do mesmo valor. Com isso, o projeto possibilita aos visitantes a oportunidade de pesquisar títulos, manusear exemplares e ainda criar posteriormente uma rede entre colegas para troca de títulos, criando uma verdadeira roda de leitura.
Em 2002, a visitação escolar recebeu o Prêmio Caio, na Categoria Evento de Terceiro Setor, pelo compromisso com o futuro das crianças e por sua responsabilidade social.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Papirus Editora leva 21 lançamentos para a Bienal do Rio e já tem presença da autora Cássia D’Aquino garantida no evento
No dia 6 de setembro, Mario Sergio Cortella estará no estande da Papirus a partir das 16 horas para sessão de autógrafos com seu livro mais recente Vivemos mais!Vivemos bem? (Papirus 7 Mares), que tem como coautora Terezinha Azerêdo Rios.A sessão de autógrafos e bate-papo com Cássia D’Aquino, coautora do livro Educar para o consumo: Como lidar com os desejos de crianças e adolescentes (Papirus 7 Mares), será no dia 8 de setembro, às 18h30 no estande da Papirus. Antes disso, às 17h, ela estará no espaço “Mulher e Ponto” falando sobre o tema “Ensinando e aprendendo: Os desafios para quem lida com educação e com a falta dela”.
Em 31 anos de existência, a Papirus publicou mais de mil títulos e se tornou referência no mercado nacional. “Foi a Papirus que me fez um escritor. A amizade de todos e a confiança foram a base do nosso relacionamento. Sou agradecido e espero que ainda tenha tempo para escrever muitas coisas que deem alegria. É importante entender que a Papirus não é apenas uma empresa: ela é uma comunidade de pessoas amigas”, declara o escritor Rubem Alves, que acompanhou boa parte da história da editora e terá o livro Lições do velho professor lançado na Bienal do Rio.
A Papirus possui quatro prêmios Jabuti, o mais importante da literatura brasileira. Um deles foi recebido pelo pediatra José Martins Filho, que faz questão de dar crédito à editora. “Vejo a Papirus como uma editora jovem, aberta e apoiadora de novos autores e daqueles que têm também projetos ousados. Graças a ela ganhei um prêmio Jabuti e publiquei livros que já ‘tiraram’ várias edições”, conta.
Em mais esta participação na Bienal do Livro do Rio, a editora terá em seu estande 21 lançamentos, além dos títulos em catálogo, incluindo as obras do selo Papirus 7 Mares.
Confira os destaques da Papirus para a Bienal do Rio:
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Alzheimer: Quando nossa mente fala Lisa Snyder 192 pp. |
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Os animais em nossa vida: Família, comunidade e ambientes
terapêuticos Peggy McCardle, Sandra McCune, James A. Griffin, Layla Esposito e Lisa S. Freund (orgs.) 304 pp. |
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Autismo, educação e
transdisciplinaridade Carlo Schmidt (org.) 240 pp. |
Currículo, didática e formação de
professores Maria Rita N.S. Oliveira e José Augusto Pacheco (orgs.) 208 pp. |
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A educação física na formação
do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte
Luciano Galvão Damasceno 224 pp. |
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Educação infantil: Formação e
responsabilidade Sonia Kramer, Maria Fernanda Nunes e Maria Cristina Carvalho (orgs.) 352 pp. |
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A fábula cinematográfica Jacques Rancière 192 pp. |
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Filosofia das ciências Pascal Nouvel 240 pp. |
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História: Que ensino é esse? Marcos Silva (org.) 368 pp. |
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Lições do velho professor Rubem Alves 272 pp. |
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Marcas da educação matemática no ensino
superior Maria Clara Rezende Frota, Barbara Lutaif Bianchini e Ana Márcia F. Tucci de Carvalho (orgs.) 368 pp. |
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A mise en scène no cinema: Do clássico ao cinema
de fluxo Luiz Carlos Oliveira Jr. 224 pp. |
Música e educação infantil Beatriz Ilari e Angelita Broock (orgs.) 224 pp. |
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Novas tramas para as técnicas de ensino e
estudo Ilma Passos Alencastro Veiga (org.) 160 pp. |
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Oficina de ludicidade na escola Simão de Miranda 128 pp. |
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Orientação vocacional: O que as escolas têm
a ver com isso? Deborah Bulbarelli Valentini 160 pp. |
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A pedagogia da felicidade de Makiguti Rita Ribeiro Voss 144 pp. |
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Pedagogia do teatro: Práticas contemporâneas na
sala de aula Narciso Telles (org.) 288 pp. |
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Tecnologias e tempo docente Vani Moreira Kenski 176 pp. |
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Temas da geografia na escola básica Lana de Souza Cavalcanti (org.) 224 pp. |
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Vivemos mais! Vivemos bem? Por uma vida plena Mario Sergio Cortella e Terezinha Azerêdo Rios 112 pp. Papirus 7 Mares |
E os já lançados em 2012:
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Nossa sorte, nosso norte: Para onde vamos? Flávio Gikovate e Renato Janine Ribeiro 144 pp. Papirus 7 Mares |
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Educar para o consumo: Como lidar com os desejos
de crianças e adolescentes Cássia D’Aquino e Maria 112 pp. Papirus 7 Mares |
XVI Bienal Internacional do Livro Rio tem a maior programação cultural dos 30 anos do evento
Os ingressos para a Bienal podem ser adquiridos antecipadamente (www.ingressomais.com.com.br) ou no local. O valor da entrada é de R$ 14. Estudantes e maiores de 60 anos pagam meia. Professores, profissionais do livro e bibliotecários têm acesso gratuito ao evento (por meio do cadastramento no site da Bienal e apresentação de documento de identificação e comprovante de profissão na bilheteria do Riocentro).
O Riocentro fica na Avenida Salvador Allende, número 6.555, Barra da Tijuca. O horário de funcionamento ao público é das 13h às 22h em 29 de agosto, data da abertura da Bienal; das 9h às 22h nos demais dias úteis; e das 10h às 22h nos fins de semana.
O evento também conta com a realização do Ministério da Cultura através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e com o patrocínio do Governo do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Cultura, pela Lei estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.
O SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) é uma sociedade civil que tem como objetivo o estudo e a coordenação das atividades editoriais no Brasil, assim como a representação legal da categoria de editores de livros e publicações culturais. Sua missão é dar suporte à classe nas áreas de direitos autorais, biblioteconomia, trabalhista, contábil e fiscal. A atual presidente do SNEL é Sonia Jardim, que também é vice-presidente de operações do Grupo Editorial Record.