sábado, 13 de setembro de 2008

Preservação e revitalização histórica da cidade é tema de seminário

O evento faz parte do projeto Arqueologia da Memória, que tem por finalidade o resgate da memória curitibana, focando a região do Paço Municipal e seu entorno.



Na semana de 23 a 29 de setembro acontece, na Capela Santa Maria – Espaço Cultural, o seminário internacional Jornadas Abertas “Arte, Patrimônio e Esfera Pública: Formas de habitar a cidade contemporânea” – Mediações educativas. O encontro faz parte do Projeto Arqueologia da Memória: na trilha do Paço, coordenado pela pesquisadora Lílian Amaral. A proposta se fundamenta no conceito da cidade como Museu, e tem apoio da Unesco e do IPHAN – projeto Monumenta.

Os interessados em participar do seminário podem inscrever-se gratuitamente, no período de 12 a 22 de setembro, na Casa da Memória, Rua São Francisco, 319, no horário das 9h às 11h30 e das 14h às 17h30. Também poderão acessar a ficha de inscrição no site da Fundação Cultural de Curitiba – www.fccdigital.com.br – e, após o preenchimento, enviar para o e-mail arqueologiadamemoria@fcc.curitiba.pr.gov.br. Mais informações pelos telefones (41) 3321-3295 ou (41) 3321-3224.



Programa – O seminário começa na terça-feira, dia 23, com palestras do arquiteto e museólogo Julio Abe, sobre o tema Espaço urbano, memória e imaginário, e da professora da USP e da Universidade Complutense de Madrid, Lílian Amaral, que falará sobre Museu aberto: a cidade como museu e o museu como prática artística. Julio Abe é criador do projeto Museu de Rua, que conta a história de cidades, bairros, instituições, empresas, com a participação da comunidade local.

Também participarão do evento o professor Daniel Toso, sócio-fundador da POCS/Barcelona (Project for Open and Closed Space Sculpture Association) – uma associação independente de artistas que investiga e desenvolve projetos em espaço público –, os professores Edgar Carvalho, da PUC-SP, Tânia Bloomfield e Marilia Diaz, da UFPR, a artista plástica e pesquisadora Didonet Thomaz e o superintendente do IPHAN/PR, José La Pastina Filho.

Além das palestras, está previsto para o dia 26 um workshop ministrado por Daniel Toso e Lílian Amaral – Percursos da percepção: cartografias urbanas, mapas afetivos, ecologia cultural, com exercícios de deslocamento, apreensão e interpretação do espaço público. Zona do núcleo histórico de Curitiba, e relatos sobre POCS e Museu Aberto - Casa da Memória. 24 Horas: uma linha na cidade. Diálogos interculturais entre Brasil e Espanha.



O projeto – O projeto Arqueologia da Memória: na trilha do Paço tem por objetivo sensibilizar a comunidade de modo que ela participe diretamente do processo de levantamento de informações referentes ao Paço Municipal e seu entorno, com perspectivas de criar alternativas de apropriação e formas pertencimento.

Para o levantamento das informações, um grupo de pesquisadores da Casa da Memória já está em contato com a população – especialmente os lojistas, moradores e freqüentadores da região – para efetuar levantamento de imagens e histórias que irão compor o Museu de Rua. Quem quiser participar do projeto pode colaborar cedendo documentos como fotografias, documentos, impressos, além de outros itens referentes à região do Paço, que ajudem na formação de um banco de dados. Os materiais podem ser entregues na Casa da Memória.

Esses documentos permitirão o resgate da memória audiovisual e possibilitarão a realização de exposições e outras formas de divulgação como jornais, maquetes e sites, propiciando, desta forma, a comunicação direta no espaço público.









Serviço:

SEMINÁRIO INTERNACIONAL - Jornadas Abertas "Arte, Patrimônio e Esfera Pública: Formas de habitar a cidade contemporânea" – Mediações Educativas.

Data: 23 a 29 de setembro de 2008, das 14h às 17h30

Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273, fone 3321-2840)

Inscrições (gratuitas) no período de 12 a 22 de setembro na Casa da Memória, Rua São Francisco, 319, no horário das 9h às 11h30 e das 14h às 17h30, ou pelo site da Fundação Cultural de Curitiba - www.fccdigital.com.br / arqueologiadamemoria@fcc.curitiba.pr.gov.br. Mais informações pelos telefones (41) 3321-3295 ou (41) 3321-3224



Programação

23/09 – 3ª. feira

Ms. Julio Abe (Arquiteto e Museólogo) – Espaço urbano, memória e imaginário

Drda. Lilian Amaral (USP/Universidade Complutense de Madrid) – Arqueologia da memória: uma micro-história na megacidade. Museu aberto: a cidade como museu e o museu como prática artística



24/09 – 4ª. feira

Ms. Julio Abe (Arquiteto e Museólogo) – Espaço urbano, memória e imaginário

Drda. Tânia Bloomfield (UFPR) – A paisagem como texto: uma perspectiva da Geografia Cultural

Mediação: Drda. Lilian Amaral (USP/Universidade Complutense de Madrid)



25/09 – 5ª. feira

Dr. Daniel Toso (POCS – Barcelona) – Da estetização a arte colaborativa: experiências internacionais. 24 horas: uma linha na cidade.

Drda. Lilian Amaral (USP/Universidade Complutense de Madrid) – Interterritorialidades: Fronteiras da arte pública contemporânea. Estudos de caso Campinas e Acre – Rede Nacional de Artes Visuais da FUNARTE.

Ms. Marília Diaz (UFPR) – A arte conta a história

Ms. Didonet Thomaz (artista plástica e pesquisadora) – Relações espaciais urbanas: possibilidades do desígnio poético.



26/09 – 6ª. feira

Workshop: Percursos da percepção: cartografias urbanas, mapas afetivos, ecologia cultural.

Exercícios de deslocamento, apreensão e interpretação do espaço público. Zona do núcleo histórico de Curitiba.

Relato - POCS e Museu Aberto - Casa da Memória. 24 Horas: uma linha na cidade. Diálogos interculturais entre Brasil e Espanha.

Dr. Daniel Toso (POCS) e Drda. Lilian Amaral (USP/Universidade Complutense de Madrid).





29 /09 – 2ª. feira

Dr. Edgar Carvalho (PUC-SP) - Preservação e conceituação entre patrimônio material e imaterial – Saberes Culturais

José La Pastina Filho (Superintendente do IPHAN/PR) – IPHAN no Paraná

Exibição de vídeo da Diretoria do Patrimônio Cultural/FCC – Projeto de mapeamento de culturas populares de Curitiba.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Café com Idéias em Fortaleza/CE


dia 13/09 (neste sábado)

 

Local: Palácio da Educação (auditório Paulo Freire, Rua Sólon Pinheiro, 1306 - sede do Sindicato - APEOC, Bairro de Fátima

Tema: Conselho Estadual de Educação, disciplina aplicação da Lei que obriga Filosofia e Sociologia, no currículo do ensino médio. Resolução 422/2008 da Câmara da Educação Básica - CEB. (coordenação: Presidenta do CEE, Profa. Marta Cordeiro)

Público alvo: Diretores, Coordenadores, Professores de Filosofia das Escolas de Ensino Fundamental e Médio, alunos de licenciaturas em Filosofia e Pedagogia, além de outras pessoas interessadas no assunto.

Horário: 9 às 11 horas

Confirmar presença com Juliana ou Fernando via fone: (85) 323.17479

LICENCIATURA EM ARTES PERFORMATIVAS


 
 
Única Licenciatura em Artes Performativas na região de Lisboa, a da ESTAL apresenta-se como uma firme aposta na geração de novas estruturas académicas que formarão profissionais capazes de intervir de forma directa na criação de novos mercados de trabalho, novas perspectivas e formas de encarar o papel da arte e do artista na sociedade.
A Licenciatura em Artes Performativas visa formar actores criadores capazes de, a partir de um ponto de vista especificamente teatral, dialogarem com as demais áreas de criação e produção artística intrínsecas às artes cénicas transformando, assim, o panorama da formação artística em Lisboa e em Portugal.

A primeira fase das inscrições estão abertas até dia 18 de Setembro. Para mais informações contacte a Estal para o número 21 396 40 86 ou www.estal.pt.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Ideologia da cultura brasileira


(1933-1974) 

Pontos de partida para uma revisão histórica

de Carlos Guilherme Mota

Prefácio de Alfredo Bosi

424 páginas

"Obra já clássica." "Livro do contra." Foi assim que Florestan Fernandes e Antonio Candido, respectivamente, se referiram a este Ideologia da cultura brasileira, após seu lançamento em meados dos anos 70, em plena ditadura militar. Considerando a polêmica e a admiração que o livro suscitou – dentro e fora dos meios acadêmicos –, pode-se dizer que ambos estavam certos: Carlos Guilherme Mota escreveu um autêntico "clássico do contra". 

Sem pretender-se um estudo exaustivo da história das idéias brasileiras no largo período recortado (1933-1974), este ensaio expõe os fundamentos ideológicos em que se apóia boa parte das interpretações do Brasil, identificando como um de seus alicerces a visão senhorial da sociedade, que celebra a conciliação, a "cordialidade" e o caráter pretensamente incruento de nossa história.

Enquanto desvela o ideário conservador, à direita e à esquerda, o autor analisa as vertentes de constituição de um pensamento verdadeiramente crítico, partindo de Mário de Andrade e Caio Prado Jr. até chegar a textos exemplares de Florestan Fernandes, Antonio Candido, Raymundo Faoro, Ferreira Gullar e Roberto Schwarz, entre outros. Assim, oferece ao mesmo tempo uma excelente introdução à história do pensamento brasileiro no século XX e uma visão contundente das ideologias que encobrem as lutas sociais e têm contribuído para perpetuar as enormes desigualdades do país.

A presente edição inclui uma nova e alentada apresentação –
 além de um caderno fotográfico ampliado e uma breve fortuna crítica – na qual o autor comenta a recepção da obra, o momento cultural e político na época de seu lançamento, e passa em revista os desdobramentos da "cultura brasileira" nos últimos trinta anos.

O historiador Carlos Guilherme Mota nasceu em São Paulo, em 1941, e é professor titular de História Contemporânea da FFLCH-USP e de História da Cultura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Presbiteriana Mackenzie. Professor colaborador no mestrado da Escola de Direito da FGV-SP, foi fundador e primeiro diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP, entre 1986 e 1988, na gestão do reitor José Goldemberg. Foi professor visitante das universidades de Londres, Texas, Salamanca e Stanford, membro da comissão de avaliação do Programa de América Latina da Universidade de Princeton e do Wilson Center, em Washington, e diretor de estudos da École des Hautes Études, em Paris. 

É autor de diversos livros, entre eles Atitudes de inovação no Brasil, 1789-1801 (Lisboa, Livros Horizonte, 1970; nova edição: Idéia de revolução no Brasil, Globo, 2008), Nordeste 1817 (Perspectiva, 1972), Ideologia da cultura brasileira, 1933-1974 (Ática, 1977), 1789-1799: a Revolução Francesa (Perspectiva, 2007), História do Brasil: uma interpretação (com Adriana Lopez, Senac-SP/Universidade de Salamanca, 2008), além de ter coordenado Brasil em perspectiva (Difel, 1968) e Viagem incompleta: a experiência brasileira, 1500-2000 (Senac-SP, 2000).

Um lançamento da

O Tao do Trio canta Cartola no Paiol


O show traz em seu repertório as músicas que estão no CD
“Rosa que te quero verde”, em homenagem a Cartola.
 
Angelino Oliveira, mais conhecido como Cartola, terá sua poesia e musicalidade inseridas no show Rosa que te quero verde, que o grupo vocal O Tao do Trio apresenta nos dias 12 e 13 de setembro (sexta-feira e sábado), às 21h, no Teatro Paiol. O espetáculo marca o lançamento do CD do trio, uma gravação em 17 faixas voltada à obra do compositor mangueirense.
O espetáculo, calcado no disco, traz sambas que Cartola criou sozinho ou em parceria com Carlos Cachaça, Roberto Nascimento, Elton Medeiros, Alcebíades Barcelos, Dalto Castelo, entre outros. Na seqüência musical estão números populares como Alvorada, O sol nascerá, Acontece, O mundo é um moinho e outros menos conhecidos, a exemplo de Desfigurado e Fita os meus olhos.
Chegar ao repertório de Rosa que te quero verde foi uma aventura. De um universo tão rico foi difícil chegar à pré-seleção de 60 músicas e mais difícil ainda depurar as 17 finais. A escolha definitiva recaiu sobre aquelas que abordam uma temática mais amorosa, apoiada nas lembranças do cotidiano do sambista. Sintomático, portanto, que o disco – e o show – abra com Sala de recepção e Verde que te quero rosa.  Como se sabe, Cartola foi um dos fundadores e o responsável pelas cores da escola de samba da Mangueira.
Responsável pela produção e arranjos, Vicente Ribeiro explica que após várias reuniões chegou-se ao consenso de abranger toda a carreira do compositor, desde seu início na Mangueira até a redescoberta nos anos 60. As músicas selecionadas deveriam ser adequadas à sonoridade do Tao do Trio.
“Os critérios foram em primeiro lugar o que a gente tinha vontade de cantar e o que funcionava para um arranjo vocal. Posteriormente buscamos contemplar as várias facetas do Cartola – a Mangueira, o lado romântico, enfim o essencial de sua obra do compositor”, conta Vicente. No CD há participações especiais do cantor Zé Luiz Mazziotti, em Amor proibido, Lydio Roberto, em Peito vazio, e Vocal Brasileirão, em Ciência e arte.
No show do Paiol, a banda reúne os instrumentistas que participaram do disco: Ricardo Janotto - ô Rosinha (percussão), Vina Lacerda (pandeiro), Vinícius Chamorro (violão de 7 cordas), Sebastião Interlandi Jr. (flauta) e Vicente Ribeiro (cavaquinho/teclado), além de Glauco Sölter (baixo), o único que não participou das gravações.
 
O Tao do Trio – Há 15 anos juntas, as cantoras Cris Lemos, Suzie Franco e Helena Bel conquistaram seu espaço no ambiente musical curitibano. O primeiro CD veio em 2000, Uns Caetanos, que abordava a obra de Caetano Veloso. Oito anos depois, quando é lembrado o centenário de Cartola, o grupo presta sua homenagem dedicando-lhe o segundo disco da carreira.
 
Serviço:
Rosa que te que verde, show de lançamento do CD do grupo vocal O Tao do Trio  
Data: 12 e 13 de setembro de 2008 (sexta-feira e sábado), às 21h
Local: Teatro Paiol (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho)
Ingresso: R$ 15 e R$ 7,50
Informações: (41) 3213-1340

Jacques Demy

O Cinema de Jacques Demy


Entrada franca

De 15 a 19 de setembro de 2008


Cinemateca de Curitiba

 



Jacques Demy (1931-1990) é um dos principais nomes do cinema musical francês.

Estudou Belas Artes em Nantes, no interior da França, e depois fotografia e cinematografia em Paris. Já com seu primeiro longa-metragem, Lola (1961), ficou conhecido em todo o mundo. Em 1964 venceu a Palma de Ouro em Cannes com o filme “Os Guarda-Chuvas do Amor”. Durante os últimos 28 anos, foi casado com Agnes Varda, outro destacado nome do cinema francês. Em 1991, logo após a morte de Demy, ela realizou um importante documentário sobre a trajetória cinematográfica do marido, e que também está presente nesta mostra.




Dia 15, sessão às 20h:


LOLA, 1961, com Aniouk Aimée, Margo Lion, Catherine Zetz. Drama em PB. Duração 85’. "Me agradava muito a idéia de fazer algo sobre fidelidade, a fidelidade para lembrar e misturar ali minhas recordações de Nantes" (JACQUES DEMY)
Lola é uma dançarina de cabaré que espera pelo retorno de Michel, namorado que há sete anos foi para a América e é pai de seu filho. Ele prometeu voltar somente quando estivesse rico. Durante sua ausência, Lola é cortejada por Roland, seu amigo de infância, e pelo marinheiro americano Frankie. Tudo indica que ela acabará escolhendo definitivamente um dos dois, mas seu coração ainda pertence a Michel. O filme é dedicado ao diretor alemão Max Ophüls, que dirigiu diversos dramas e romances. 
Classificação 14 anos




Dia 16, sessão às 20h:


A BAIA DOS ANJOS (La Baie des Anges), 1962. Duração 89’. PB. Com Jeanne Moreau, Claude Man. – "Eu quis desmontar e mostrar o mecanismo de uma paixão. Isso poderia ser o álcool e a droga, por exemplo. Não era somente um jogo em si" (JACQUES DEMY). Jackie é uma parisiense de meia idade que deixa seu marido e filhos para se aventurar no mundo das apostas em Nice, onde estará em jogo não apenas o frenesi das roletas do cassino, mas também o do ciclo da sedução. Classificação 14 anos

 

 






Dia 17,sessão às 20h:


OS GUARDA-CHUVAS DO AMOR (Les Parapluies de Cherbourg), 1964. Duração 91’. PB. Drama, musical, romance. Com Catherine Deneuve, Nico CastelNuovo, Anne Vernon, Marc Michel. - " 'Os Guarda-chuvas' é um filme contra a guerra, contra a ausência e contra tudo aquilo que o odiamos e que destrói a felicidade" (JACQUES DEMY) Geneviève Emery, cuja mãe possui um comércio de guarda-chuvas, é uma adolescente de 17 anos se vê obrigada a decidir entre esperar por seu amor, um mecânico de 20 anos que foi servir ao exército na Argélia, ou se casar com um comerciante de diamantes, que se propõe a criar o bebê que ela espera como se fosse seu. Classificação 14 anos




Dia 18, sessão às 20h:


DUAS GAROTAS ROMÂNTICAS (Les Demoiselles de Rochefort), 1967. Duração 91’. Cores. Com Catherine Deneuve, Françoise Dorléac, Michel Piccoli, George Chakins - "Queria fazer um filme que despertasse um sentimento de felicidade, que, depois da projeção, o espectador saísse da sala menos triste do que quando tinha entrado" (JACQUES DEMY). Delphine e Solange são duas irmãs gêmeas encantadoras e espirituosas de 25 anos. Delphine, a loira, dá aulas de dança e Solange, a ruiva, aulas de música. Elas vivem então da música e sonham ir para Paris e ter uma vida de fantasias. Alguns empresários chegam à cidade e passam a freqüentar o bar que é da mãe delas. Uma grande feira é promovida e um marinheiro sonhador está à procura da mulher ideal... Classificação 12 anos

 


Dia 19, sessão às 20h:


JACQUOT DE NANTES1991. Duração 118’. PB. Direção de Agnes Varda. Com Édouard Joubeaud, Philippe Nahon. PB. -"Esta é a magnífica história do talento de Jacquot, filmado por uma mulher que ele encontrou em 1958 e que desde então compartilhou sua vida". Era uma vez um menino criado numa oficina mecânica, na qual todos amavam cantar. Era 1939, ele tinha 8 anos e adorava marionetes e operetas. Mais tarde, ele quis fazer cinema, mas seu pai o fez estudar mecânica… Trata-se de Jacques Demy e de suas recordações. O filme é a crônica de seus jovens anos com seu irmãozinho, seus amigos, seus jogos, suas trocas de objetos, a visita da “tia do Rio”, os amores infantis, os primeiros filminhos… É uma infância feliz e uma adolescência obstinada que nos são contadas, apesar dos eventos da guerra e do pós-guerra. É a evocação de uma vocação, filmada pela mulher que Jacquot conheceu em 1958 e que dividiu com ele sua vida desde então. Classificação 12 anos

 


Cursos Online: aulas de São Paulo são transmitidas ao vivo para todo o Brasil

As mesmas aulas que são ministradas nos cursos do Comunique-se em São Paulo estarão ao alcance de jornalistas de todo o Brasil a partir do final de setembro. Por meio de webcast (transmissão de vídeo via internet), esse modelo de curso online da Escola de Comunicação do Comunique-se começa no dia 27/09.

Focadas nas relações entre assessores e jornalistas de redação, as aulas de "Estratégias de Assessoria de Imprensa - Relações com a Mídia" são ministradas presencialmente em São Paulo e via internet para qualquer computador conectado à rede.

Embora distantes fisicamente, os alunos de cursos online interagem com o professor, podendo tirar dúvidas e dar contribuições via chat.

Haverá atividades de 27/09 a 13/12, sempre aos sábados, das 9h às 13h. O certificado de conclusão do curso é enviado ao participante online pelo correio.

Conexão
Os requisitos técnicos do computador para acessar a sala de aula são simples. Uma conexão de banda larga doméstica e uma caixa de som são suficientes, uma vez que o sistema de transmissão se assemelha a vídeos reproduzidos em sites como o YouTube. A diferença é o fato de as aulas serem transmitidas em tempo real.

No site da Escola de Comunicação, o internauta pode fazer um teste para aferir se a máquina que utilizará para assistir às aulas é adequada (para fazer o teste, clique aqui). Em mais de 90% dos casos, não há nenhuma dificuldade.

Mensalidade
Para a modalidade online a mensalidade do curso é de R$ 95 (durante quatro meses), além da matrícula, no valor de R$ 30. Para participar do curso presencialmente, a mensalidade em São Paulo é de R$ 330.

Inscrição
A inscrição no curso pode ser feita pelo telefone (11) 3897-0860 ou pelo site da Escola de Comunicação, no endereço
www.escoladecomunicacao.com.br/programa/assessoriaimprensa.

NOITE DE AUTÓGRAFOS



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NOITE DE AUTÓGRAFOS

Summus Editorial e as Livrarias Porto convidam para o lançamento do livro deFlora Neves no dia 30 de setembro de 2008das 19 às 22 horas, naLivrarias Porto Mega Store - Catuaí Shopping (Rodovia Celso Garcia Cid, Km 377, Gleba Palhano, Londrina - PR). Informações pelo telefone (43) 3294-8300.


Concerto da Camerata Antiqua com Dario Sotelo

Com Dario Sotelo, Camerata apresenta repertório inédito



As apresentações do fim de semana, na Igreja Bom Jesus e na Capela Santa Maria, contemplam composições inéditas de autores contemporâneos



O próximo concerto da Camerata Antiqua de Curitiba, neste fim de semana, com o maestro paulista Dario Sotelo, tem um repertório especial, com duas composições de autores latino-americanos contemporâneos que serão executadas pela primeira vez: O Divertimento para Cordas, do colombiano Pedro Sarmiento, e a Missa para Coro Misto, Cordas e Piano, de Edson Beltrami. Serão duas apresentações: sexta-feira (12), às 20h, na Igreja Bom Jesus, e sábado (13), às 18h30, na Capela Santa Maria - Espaço Cultural.

O concerto, dividido em três partes, começa com a apresentação a capella (sem acompanhamento instrumental) do Coro, que interpreta quatro músicas corais de características e ritmos regionalistas, escritas pelos compositores brasileiros Henrique de Curitiba (1934 - 2008), Ernest Widmer (1927 - 1990), Ricardo Tacuchian (1939) e Ronaldo Miranda (1948). Num segundo momento, a orquestra apresenta em primeira audição mundial da obra Divertimento para Cordas, de Pedro Sarmiento. Ao final, coro e orquestra se juntam para a execução da obra inédita de Edson Beltrami, Missa para Coro Misto, Cordas e Piano, com os seus cinco movimentos - Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus, e Benedictus e Agnus Dei.

As músicas cantadas a capella (sem acompanhamento musical) são todas transcrições de poesias de escritores brasileiros. A peça Em tempo de terra e de boi é uma criação de Henrique de Curitiba, feita a partir do poema de Carlos Drummond de Andrade. Ele revela a tentativa pessoal do compositor de traduzir o "gênero caipira" para a linguagem coral erudita. O vento no canavial, de Ernest Widmer, é inspirada no poema de João Cabral de Melo Neto. O poema Canção de barco, de Mário Quintana, foi adaptado para o canto por Ricardo Tacuchian. A composição Belo Belo, de Ronaldo Miranda, procura captar o clima lúdico e lírico do conhecido poema de Manuel Bandeira.

A orquestra entra em cena para apresentar o Divertimento, de Pedro Sarmiento - uma obra que, segundo o maestro Dario Sotelo, marca os cânones próprios da música contemporânea das primeiras décadas do século XX.  Pedro Sarmiento desenvolve intensa atividade musical em seu país, a Colômbia, compondo, regendo orquestras, dirigindo festivais e divulgando a produção erudita latino-americana.  Pelo seu trabalho, recebeu vários prêmios, inclusive uma menção honrosa do Ministério da Cultura daquele país.

A obra de Edson Beltrami, Missa para Coro Misto, Corda e Piano, é dedicada à Camerata Antiqua de Curitiba. Ela segue a forma tradicional, com cinco partes, sendo Benedictus e Agnus Dei considerados juntos. Na apreciação do maestro, a obra de Beltrami é sempre muito rítmica e utiliza cores sonoras muito diversas. Como compositor, ele tem obras executadas e gravadas por músicos dos Estados Unidos, França, Suíça, Rússia e Alemanha. Atualmente é professor de flauta e regente da Orquestra Sinfônica Jovem de Tatuí.



O regente - Dario Sotelo é professor de Regência do Conservatório de Tatuí, mestre em Regência pela "City University" (Londres) e tem atuado em vários festivais como a Oficina de Música de Curitiba e o Festival de Música Brasileira de Wattwill (Suíça). Além disso, já realizou palestras sobre Música Brasileira na Hungria e nos Estados Unidos. Colaborou com vários compositores e arranjadores brasileiros, entre eles Hudson Nogueira, Villani-Côrtes, Sérgio Vasconcellos-Correia, Edson Beltrami, Antônio Carlos Neves Campos e Mário Ficarelli, por meio de encomenda, revisão, edição e primeiras audições com a Orquestra Sinfônica Paulista e a Orquestra de Sopros Brasileira. Coordenou a "I Conferência Sul Americana de Compositores, Arranjadores e Regentes de Banda Sinfônica" e o "I Encontro Nacional de Regentes de Bandas Militares". Desde 2003, Dario Sotelo é membro do Conselho de Diretores da Associação Mundial de Bandas Sinfônicas e Conjuntos de Sopros - WASBE. No início de 2008, Dario Sotelo esteve na Espanha, onde regeu orquestras em La Coruña, Bilbao e Tenerife.







Serviço:

Concerto da Camerata Antiqua de Curitiba, com regência do maestro Dario Sotelo.

Data: 12 de setembro de 2008 (sexta-feira), às 20h

Local: Igreja Bom Jesus (Praça Rui Barbosa, s/n - Centro)

Entrada franca

Data: 13 de setembro de 2008 (sábado), às 18h30

Local: Capela Santa Maria - Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 - Centro)

Ingressos: R$ 10 ou R$ 5 (mais um quilo de alimento não perecível)

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

GATO ESCALDADO TEM NOVE VIDAS


de JEFFREY ARCHER
páginas - 266



'Gato escaldado tem nove vidas', livro de contos, traz diversas narrativas baseadas em histórias que viveu ou ouviu na cadeia onde passou dois anos, transformadas em material literário por um dos maiores contadores de histórias da atualidade.






UM LANÇAMENTO DA

Searle reconcilia a filosofia e a ciência




Liberdade e Neurobiologia: reflexões sobre
o livre-arbítrio, a linguagem e o poder político
de John R. Searle
Páginas - 104




O filósofo norte-americano John R. Searle é conhecido por
seus trabalhos de exploração daquilo que o senso comum
chama de "mundo real". Também é famosa sua crença na
racionalidade e na objetividade, defendendo que o mundo é
um fato real passível de ser conhecido pela ciência, não
um universo abstrato construído por meio de jogos de
palavras, polemizando com autores como Jacques Derrida.

Liberdade e Neurobiologia: reflexões sobre o livre-
arbítrio, a linguagem e o poder político, recém-
lançado pela Editora Unesp, além de constituir uma boa
introdução às contribuições de Searle para a filosofia da
mente, da linguagem e suas implicações sociais, também
avança por um dos problemas filosóficos mais
persistentes, a questão do livre-arbítrio e o conceito de
consciência. Fruto de duas palestras proferidas em Paris
em 2001, o livro investiga ainda as relações entre
linguagem e poder político e os avanços históricos do
conceito de liberdade humana a partir das perspectivas
filosófica e neurobiológica.

Em sua reflexão sobre o livre-arbítrio, parte da noção de
que "por um lado, fazemos a experiência da liberdade; por
outro, temos dificuldade em renunciar à idéia de que todo
conhecimento tem sua causa". Desta forma, lança um olhar
aprofundado para a questão, levando em consideração
concepções de causalidade e determinismo para desvendar
as contradições existentes e as "falsas pressuposições"
que norteiam as análises mais correntes sobre o livre-
arbítrio.

Searle aprofunda em Liberdade e Neurobiologia sua
reflexão em torno da ontologia do poder, esclarecendo que
o cerne da análise é a questão de como conciliar a
concepção que temos de nós mesmos - de homens
conscientes, livres sociais e políticos - com o universo
no qual estamos inseridos e é constituído por partículas
físicas destituídas de inteligência. E, com o apropriado
exame filosófico da linguagem, teríamos potencialmente a
capacidade de considerar a totalidade do mundo,
reconciliando esta idéia de que temos de nós mesmos com
os conhecimentos físicos, químicos e biológicos.

Sobre o autor - John R. Searle é professor da
Universidade de Berkeley, na Califórnia (EUA), destacado
discípulo de Austin e se dedica a estudos sobre a
Filosofia da Mente. Entre seus livros, encontram-se
traduzidos para o português A redescoberta da mente,
Expressão e significado, O mistério da consciência,
Intencionalidade e Mente, linguagem e sociedade.

UM LANÇAMENTO

Editora Sextante lança Bem-vindo à vida, do mineiro Eduardo Aquino

Em Bem-vindo à vida, lançamento da Editora Sextante, o psiquiatra, neurocientista e psicoterapeuta Eduardo Aquino faz mais do que contar uma história de ficção: ele transmite uma mensagem profunda e inspiradora sobre a relação entre fé e ciência, corpo e alma.



“Depois de mais de 25 anos trabalhando com ecologia humana, que estuda a relações dos homens entre si e com o meio ambiente, percebi a grande demanda por parte dos pacientes e alunos de saber mais sobre as questões do ser humano. No livro, os personagens abordam diversos temas, como o relacionamento entre pai e filho, a dificuldade de lidar com a perda, o apego, o medo da morte. A idéia do livro é mostrar que podemos melhorar o nível de conhecimento sobre nosso corpo e nossa mente e, conseqüentemente, viver melhor”, explica Eduardo, que vendeu mais de 40 mil exemplares na primeira edição, lançada de forma independente e bancada por ele próprio.



Em Bem-vindo à vida, Eduardo Aquino usa as palavras de um homem à beira da morte para dar uma verdadeira aula de filosofia, religião e humanismo, capaz de nos fazer refletir sobre a forma como encaramos nossas perdas e levamos a vida.



A história gira em torna do Dr. Rodrigo Baxkim, um neurocientista que ultrapassou a convencional relação médico-paciente para criar uma conexão verdadeira com as pessoas, ajudando-as a enxergar a dádiva da vida e a encarar a morte como algo natural. Pensador incansável, otimista e admirador da natureza, Rodrigo aprendera a encarar a existência de uma forma desapegada desde que sofrera um terrível acidente na juventude, quando perdeu seu irmão e sua namorada.



Vinte e três anos mais tarde, recuperado do trauma, com uma família bem estruturada e uma sólida carreira profissional, seu mundo desabou pela segunda vez quando descobriu que sofria de uma doença grave e que lhe restava pouco tempo de vida. Em vez de se deixar levar pelo sofrimento e pela depressão, Rodrigo passa a usar seus dias para dividir com pacientes e amigos lições importantes sobre sua fé, sua crença no ser humano e suas idéias transformadoras.



Com os filhos adolescentes, ele trava conversas francas e esclarecedoras sobre temas como casamento, sexo, dinheiro, drogas, amizade e religião. E para não deixar que suas idéias se percam, promove palestras e registra em livros e vídeos suas teorias sobre o papel da ciência, o comportamento humano, a dualidade do universo e a relação entre o corpo e a alma.



Pelas conversas, discursos e divagações solitárias de Rodrigo, o leitor absorve sua sabedoria e reflete sobre suas idéias polêmicas, num processo crescente de desenvolvimento pessoal e espiritual. Mais do que a história de um homem tentando deixar seu legado, este livro é uma emocionante reflexão sobre as relações humanas e as energias que regem a vida.

Abertas inscrições para a XIV Semana de História

Em sua 14ª edição, o evento acontece de 24 a 26 de setembro, com a Revolução Federalista como tema.



Até o dia 23 permanecem abertas as inscrições para a XIV Semana de História que neste ano terá como tema A Revolução Federalista e o Paraná: 115 anos depois. Os interessados devem dirigir-se à Rua São Francisco, 319, no horário das 9h às 11h30 e das 14h às 17h30, ou enviar e-mail para semanadehistoria@fcc.curitiba.pr.gov.br. Informações pelos telefones: 3321-3295 ou 3321-3224. Estão disponíveis 120 vagas e as inscrições são gratuitas.

O evento realizado anualmente em parceria com a Academia Paranaense de Letras, acontecerá de 24 a 26 deste mês na Cinemateca de Curitiba, com palestras de historiadores nos dois primeiros dias e a projeção do filme O preço da paz, de Paulo Morelli, no encerramento.

Programação – A XIV Semana de História terá no dia 24 palestras de Carlos Roberto Antunes dos Santos (UFPR e APL) e Rafael A. Sega (UTFPR). No dia 25 contará com as participações de Luis César Kreps da Silva (Faculdade Bagozzi) e Valério Hoerner Júnior (PUCPR e APL).

No último dia acontece a exibição de O preço da paz, filme rodado no Paraná, que mostra o confronto entre os revolucionários gaúchos (maragatos) e as forças legalistas (pica-paus). A sessão será antecedida por uma breve exposição do produtor Mauricio Appel sobre o longa-metragem que foi premiado nos festivais de Gramado e Tiradentes. Baseado em livro de Túlio Vargas, presidente da APL falecido em 2008, a projeção do filme também será uma homenagem a um dos idealizadores da Semana de História.

Serviço:

XIV Semana de História

Inscrições gratuitas até dia 23, das 9h às 11h30, das 14h às 17h30, na Casa da Memória - Rua São Francisco 319, ou pelo e-mail semanadehistoria@fcc.curitiba.pr.gov.br.

Informações pelos fones: 3321-3295 ou 3321-3224.

PROGRAMAÇÃO:



24/09 Quarta-feira



16h abertura



16h15 Rocha Pombo para a História ou no calor da Revolução

Carlos Roberto Antunes dos Santos (UFPR e APL)



17h00 Comparação das historiografias paranaense e gaúcha sobre a Revolução Federalista

Rafael A. Sêga (UTFPR)





25/09 Quinta-feira



16h00 A inserção Paranaense no contexto político da Revolução Federalista

Luiz César Kreps da Silva (Faculdade Bagozzi)



17h00 Maragatos: A Revolução Federalista no Paraná e o General Gumercindo Saraiva

Valério Hoerner Júnior (PUCPR e APL)





26/09 Sexta-feira



16h00 Apresentação do filme “O Preço da Paz”

Mauricio Appel (Produtor)



16h15 Projeção de “O Preço da Paz”