O trabalho instigante de Jeosafá Fernandez Gonçalves utilizando-se da poesia.
O AUTOR Jeosafá Fernandez Gonçalves, nascido em vila Ede, bairro quase rural da Cidade de São Paulo dos idos de 1963, é oitavo filho de um total de onze que tiveram seu João e dona Maria. Aluno desde sempre da escola pública, iniciou sua escolarização no excelente Grupo Escolar Maria Montessori da década de 1970; cursou o Ensino Médio, na década seguinte, na Escola Estadual Prof. Sebastião de Souza Bueno, carinhosamente chamado de Tião pelos alunos – hoje, por situar-se no Bairro de Vila Medeiros, zona norte da Capital conhecido como “Medeirão”. Na década de 1990 cursou Letras na USP, onde se doutorou em Estudos Comparados de Literatura de Língua Portuguesa em 2002. Atualmente é doutorando em Educação nessa mesma Universidade. Professor dos níveis de ensino Fundamental, Médio e Superior, dirigiu instituições de Ensino Básico e é autor de poesia, ficção e obras didáticas relacionadas à literatura e à língua portuguesa.
OS LIVROS
Poesia na Escola
12 Receitas do Professor Jeosafá -
Ensino Fundamental, Séries Iniciais
168 páginas
Este livro é dedicado aos professores das séries iniciais do Ensino Fundamental que, com muito empenho, se dedicam a transformar o processo de letramento em uma conquista além do domínio mecânico da leitura e da escrita.
O encantamento que a leitura pode propiciar vai depender e muito, do modo como o professor e os alunos se apropriem dos textos, da magia que descubram por trás de símbolos e sinais.
Aqui se trata exclusivamente da poesia, que, entre os gêneros literários, é o que mais sofre com a aguda crise de leitores. E é nesta fase de desenvolvimento cognitivo que o professor poderá atrair as crianças para a sua leitura e fruição.
Poesia na Escola
12 Receitas do Professor Jeosafá -
Ensino Fundamental, Séries Finais
132 páginas
O trabalho com poesia em séries finais do Ensino Fundamental é uma das atividades mais gratificantes para o professor de língua: as possibilidades são muitas, os alunos são receptivos, o repertório linguístico mobilizável pelas práticas escolares já é considerável e o texto poético opera num campo privilegiado do saber: o da criatividade.
Nesse nível de ensino encontramos alunos que são, a rigor, crianças ainda. Porém, fruto de importantes transformações físicas e psicológicas, nos vemos também frequentemente diante de típicos adolescentes. O trabalho com poesia nessa faixa etária e nesse ciclo da educação escolar atende, assim, a necessidades urgentes de alunos pré-adolescentes e adolescentes, aproveitando neles o que nessa faixa ainda não está soterrado por leituras obrigatórias: a criatividade.
Poesia na Escola
12 Receitas do Professor Jeosafá -
Ensino Médio
128 páginas
Este livro foi escrito para o professor que atua no ensino médio: com adolescentes e muitas vezes, com jovens adultos. O tema é a poesia, este gênero mais esquecido do que qualquer outro e que precisa urgentemente ser resgatado pela escola e pelo professor.
A escola muitas vezes joga contra o amor, o prazer e a felicidade. Corações e mais corações de estudantes são empedernidos contra poetas e romancistas pelo fato de serem introduzidos como castigos e preparação para exames. Mas a poesia, na maioria dos casos, nem para exames e castigos é lembrada – e talvez nisso resida um pouco sua sorte.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Poesia na Escola
Biografia em mangá de Michael Jackson
Eternamente Michael - volume 1
Ilustrações: Fabio Shin e Rafael Kirschner
Roteiro: Ledo Vieira e Joice Castilho
Páginas: 232
O livro Eternamente Michael, além de ser a história biográfica do maior ídolo musical, explora o que há de melhor nos mangás, como a exposição dos aspectos humanos do personagem, os sentimentos, sonhos, pesadelos, conflitos internos e fantasias.O roteiro, assinado por Ledo Vieira, conta a infância de Michael e os seus primeiros sucessos, além de curiosidades inéditas sobre o rei do pop. As ilustrações são de Fabio Shin e Rafael Kirschner, professores de mangá, que fizeram intensas pesquisas procurando ser totalmente fiéis ao figurino e passos de dança.
Há também um glossário com todas as pessoas que participaram da vida de Michael Jackson, e também músicas e poemas traduzidos, escritos por ele. O volume 1 tem 232 páginas e cobre a vida do astro até o lançamento de Thriller. O segundo e último volume está previsto para 2010.
Brasil e Dubai se unem em projeto educacional
Universidade Quantum e o Al Ahli Group CSR de Dubai realizam
a etapa GBO Brasil - Global Business Opportunity
São Paulo, 17 de dezembro de 2009 - Em parceria com o Al Ahli Group CSR de Dubai, a Universidade Quantum realizará a etapa Brasil do projeto GBO – Global Business Opportunity.
Empenhados em preparar jovens empreendedores para que possam construir seus próprios negócios o Grupo Quantum, por meio da Universidade Quantum e o Al Ahli Group trazem para o Brasil o projeto realizado com grande sucesso em várias partes do mundo.
O GBO Brasil consistirá em mesclar equipes formadas por jovens emirates e jovens brasileiros para que ao final da etapa apresentem um business plan completo e exeqüível, podendo ser aproveitado tanto no Brasil como em Dubai.
Entre os dias 14 e 31 de janeiro, as equipes assistirão aulas, palestras e workshops que abordarão temas como empreendedorismo de impacto, perfil de empreendedor, planos de negócios, gerenciamento empresarial e administração corporativa. Também farão passeios por pontos turísticos da cidade de São Paulo. A programação também conta com treinamentos em novos negócios, visitas a empresas brasileiras e programas culturais e sociais.
Estas experiências deverão contribuir para a composição do business plan que concorrerá ao prêmio de vinte mil dólares divididos entre os quatro membros da equipe. Além do prêmio em dinheiro, os vencedores apresentarão o plano em Dubai.
O projeto tem o objetivo de fazer com que os jovens empreendedores tenham a experiência de trabalhar em equipe levando em conta perfis, nacionalidades e culturas diferentes exigindo flexibilidade, disponibilidade, vontade de aprender e muito empreendedorismo.
Os jovens interessados em participar do programa serão submetidos a um processo de seleção e terão que atender obrigatoriamente aos seguintes critérios:
• Ter de 20 a 27 anos
• Ser um estudante universitário ou recém-graduado
• Pretender iniciar o seu próprio negócio
• Ser receptivo a troca de experiências com outras culturas
• Ser capaz de representar seu país
• Ser criativo
• Ter excelente capacidade de comunicação
• Falar inglês fluentemente
A seleção acontecerá nos dias 22 e 23, com entrevista e dinâmicas.
Divulgação da lista de selecionados: dia 29/12
Clique aqui e inscreva-se para a seleção.
Método Quantum e o Emprreendedor Quântico, Empreendedorismo na medida certa!
Na semana dedicada ao autoconhecimento, A Quantum Assessment apresenta o Empreendedor Quântico, pesquisa comportamental científica que identifica as características empreendedoras do sujeito de pesquisa e aponta o melhor caminho para quem pensa em empreender.
• Esse é o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano
Por definição, empreendedorismo designa os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades e seu universo de atuação. Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar aquele indivíduo que detém uma forma especial e inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução; principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos.
Alice no País das Maravilhas
Alice no País das Maravilhas
de Lewis Carroll
Ilustração: Luiz Zerbini
Tradução: Nicolau Sevcenko
Quarta capa: Ana Maria Machado
No estilo nonsense que o tornou único, o livro conta a história das aventuras de Alice ao cair numa toca de coelho, que a leva a um lugar povoado por criaturas fantásticas e enigmas.
A edição é complementada por indicações de ensaios sobre Alice, biografia do autor e uma relação de artistas que já se aventuraram pelo País das Maravilhas, além de uma pequena filmografia baseada na obra original.
UM LANÇAMENTO
Código de ética para o jornalismo é aprovado
A criação de um código de ética do jornalismo brasileiro foi aprovada, mas causou discussões na plenária final da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Parte do setor empresarial se manifestou contra, enquanto a tese era defendida pela Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj). A proposta foi aprovada por 59% dos delegados, formados pelos setores civil, empresarial e público.
“Essa proposta é uma ameaça a liberdade de expressão. Isso é um autoritarismo absoluto. Querem criar um órgão executivo de controle, é uma imoralidade, e uma questão legal”, contestou o jornalista Antonio Teles, da TV Bandeirantes, que acompanha os delegados da emissora e da Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra). Apesar de discordar do código de ética, Teles reconhece legitimidade em outra proposta, a da criação do Conselho de Comunicação.
Sérgio Murillo de Andrande, presidente da Fenaj, rebateu a crítica. “A proposta não é fazer uma lei, é um código de ética. É estranho que não seja apoiado por mais de 90% dos jornalistas, porque nós sabemos que a maioria dos erros na imprensa são causados pelos interesses das empresas de comunicação”.
Até o final dessa quinta-feira (17/12), quando se encerra o encontro, são debatidas as propostas que não tiveram 80% de aprovação nos Grupos de Trabalho realizados na quarta e terça-feira, além das questões sensíveis, que dividem um mesmo grupo, seja da sociedade civil, empresarial ou do poder público.
As questões mais polêmicas, deixadas para o final da tarde, tratam de regulação publicitária e interferência civil nas empresas de radiodifusão. Propostas como cotas para veículação de conteúdos educativos, regionais, independentes e culturais, e criação de uma agência reguladora da qualidade da programação midiática, já foram rejeitadas, a maioria pela sociedade civil empresarial.
Gestão do Clima Organizacional
Gestão do Clima Organizacional
de Ricardo Luz
Número de Páginas: 160
Neste momento de acirrada competição, muitas empresas atravessam processos de fusão, privatização e terceirização, além da drástica redução de seu quadro de pessoal. Diante desse cenário, o que se pode esperar do estado de ânimo das pessoas que trabalham nessas organizações? Insegurança, desconfiança, perda de lealdade, apreensão e insatisfação, são as respostas mais prováveis.
No livro Gestão do Clima Organizacional, Ricardo Luz aborda o tema de forma prática e aponta os passos que as empresas devem seguir para identificar os problemas que afetam as relações de trabalho e prejudicam a produtividade e motivação dos funcionários. Fruto da rica experiência do autor como executivo em grandes corporações, a obra fornece informações relevantes sobre o clima organizacional. Desde como identificá-lo à concepção, aplicação e compilação de dados para diversos tipos de pesquisa, ele realça a importância dessa ferramenta gerencial poderosa, capaz de mensurar os impactos da cultura e das políticas de RH dentro da corporação.
Desse modo, Gestão do Clima Organizacional é um livro que ajudará profissionais do meio empresarial e acadêmico, que visam aperfeiçoar as relações de trabalho, a entender e controlar os variados estímulos aos quais estão submetidos os membros de uma organização, seja ela de médio, grande ou pequeno porte.
Conteúdo:
# O Que é Clima Organizacional?Relações entre Clima e Cultura Organizacionais
# A Quem Compete Avaliar o Clima Organizacional?
# Tipos de Clima Organizacional
# Aspectos Práticos sobre o Clima Organizacional
# Modelo de Questionário de Pesquisa do Clima Organizacional
# O que Algumas Empresas estão Fazendo para Melhorar o Clima Organizacional
O AUTOR
Ricardo Luz é diretor e professor do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da Universidade Estácio de Sá. É mestre em Sistemas de Gestão, graduado em Direito e Pedagogia e pós-graduado em Administração de Recursos Humanos, com aperfeiçoamento nesta especialidade na State University of New York. Possui 23 anos de experiência na área executiva empresarial, onde atuou em organizações de renome como Danone Alimentos, Ponto Frio, Hering e Malhas Malwee. Além de possuir vários artigos publicados nos principais jornais e revistas especializadas em RH, é autor dos livros Clima Organizacional; Programas de Estágio e Trainee: como montar e implantar; Desenvolvimento de Chefia e Gestão do Clima Organizacional, editados pela Qualitymark Editora e LTr Editora.
UM RELANÇAMENTO
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
30 Dias de Noite: Dias Sombrios
30 Dias de Noite: Dias Sombrios
História: Steve Niles
Arte: Ben Templesmith
Formato: 16,5 cm × 24,0 cm
Estrutura: 144 páginas coloridas em papel couchê 90 g/m²
Editora original: IDW Publishing
30 DIAS DE NOITE: DIAS SOMBRIOS, a aguardada sequência da arrepiante e original história de vampiros, consegue elevar ainda mais o nível estabelecido anteriormente, consagrando seus autores como os melhores entre os melhores no panteão dos mestres do terro. Em DIAS SOMBRIOS, a ação é transferida da gélida cidadezinha de Barrow, no Alaska, para a “ensolarada” Los Angeles. É neste cenário que Stella Olemaun, após ter sua vida alterada para sempre pelo ataque dos vampiros, dedica-se à erradicação destes e tenta alertar o mundo para a sua existência. Em sua batalha, ela encontrará novos aliados, assim como novos adversários. Ação intensa e suspense de arrepiar fazem deste livro uma leitura obrigatória para os amantes de histórias de terror. Escrita com maestria por Steve Niles e belamente pintada por Ben Templesmith, 30 DIAS DE NOITE: DIAS SOMBRIOS é uma daquelas poucas histórias da nova safra de terror que podemos chamar de originais. “Nesta valiosa contribuição de Niles e Templesmith ao mito do vampiro é impossível determinar quem sairá vivo ou o que acontecerá a seguir. A única coisa que você pode ter certeza é de que não conseguirá deixar de virar a página.” — Eric Red de seu prefácio
Os Autores
Steve Niles nasceu no dia 21 de Junho de 1965 em Nova Jersey, EUA. Ele começou sua carreira nos quadrinhos com a sua própria editora chamada Arcane Comix, onde ele publicou, editou e adaptou diversas antologias para a Eclipse Comics. Suas adaptações incluem obras de Clive Barker, Richard Matheson e Harlan Ellison.
Hoje, Niles é um dos escritores responsáveis por este revival dos quadrinhos de horror e está trabalhando simultaneamente para várias editoras americanas. Pela Image, ele é o co-criador das séries Bad Planet, com o escritor e ator Thomas Jane, e The Cryptics, com o ilustrador Ben Roman.
Cal McDonald, seu personagem caçador de monstros é publicado mensalmente na série Criminal Macabre, pela Dark Horse, onde também tem lançado outras mini-séries. Há diversas edições especiais e mini-séries de 30 Dias de Noite e a série American Freakshow sendo lançadas esporadicamente pela IDW, além de alguns trabalhos para a Marvel e para a DC Comics.
Atualmente, Steve mora sozinho com seu gato numa casa em Los Angeles. Lá existe um closet esquisito que fica sempre trancado. Ninguém imagina o que está escondido lá dentro... mas nós temos uma idéia.
Ben Templesmith é um artista e escritor mais conhecido pelo seu trabalho com histórias em quadrinhos para o mercado americano, onde ele recebeu inúmeras indicações para o Eisner Award, o prêmio mais importante e cobiçado da indústria.
Como artista de quadrinhos, seus trabalhos mais conhecidos são 30 Dias de Noite (agora também nas telas dos cinemas!) e Fell, escrita por Warren Ellis. Entre seus outros projetos estão os criticamente aclamados Wormwood: Gentleman Corpse, Singularity 7 e Hatter M.
Ele também ilustrou quadrinhos e produtos de Star Wars, Army of Darkness, Silent Hill e Buffy: A Caça-Vampiros, além de produzir capas e design para bandas musicais, DVDs, brinquedos e artes conceituais para filmes.
Ben nasceu em 7 de Março de 1978 em Perth, Austrália, onde se formou em Design na Curtin University e mora com sua esposa.
UM LANÇAMENTO
Livro O Escravismo Colonial terá relançamento
A EFPA firmou contrato para relançar O Escravismo Colonial, de Jacob Gorender. A obra, esgotada há anos, foi publicada originalmente pela Editora Ática em 1978, e é um clássico da historiografia brasileira.
Uma contribuição importante aos pesquisadores e militantes sociais sobre a escravidão, e uma justa homenagem a um dos marxistas de maior expressão do século XX.
Suíte Dama da Noite
de Manoela Sawitzki
224 pp.
O LIVRO
A CRÍTICA
“Júlia Capovilla, protagonista de Manoela, é uma mulher asfixiada pelo projeto amoroso do marido, Klaus. Ele a reduz à posição de personagem. Sente-se presa à felicidade que o marido planeja para ela. Pode até ser felicidade, mas não é sua…”
JOSÉ CASTELLO, 19/09/2009
Confissão e vivência, redemoinho e salvação – este poderia ser o curto resumo de Suíte Dama da Noite. Entre celeste e infernal, esta mulher mente tão profundamente que se crê imune à mentira.
Mas uma corda a ata ao mundo real: um nome: uma palavra: amor.
(...)
Júlia prossegue a hercúlea missão de entender e de combater a vulgaridade dos dias. A mentira é a sua arma aperfeiçoada, certeira, contra o inanimado casamento e o gigantesco vulto do amante.
Pontuada com ritmos externos, a narrativa enfoca sobretudo o plano interno. Até que Júlia, aos poucos, se abre em confissão: “Vi a primeira flor da estação cair de uma paineira: seda rosa deslizando lassa, quase pudica. Árvore por árvore, vi o Outono lentamente despir até o amanhecer.”
(…)
Manoela Sawitzki inscreve assim, na literatura contemporânea brasileira, um poderoso retrato das querenças, relações e contradições humanas, partindo do olho de um oculto furacão chamado Júlia Capovilla.
ONDJAKI, na orelha da edição da Record de Suíte Dama da noite.
Quando terminei de ler Suíte Dama da Noite, ainda podia ouvir o som da minha própria voz a repetir o nome da protagonista: Júlia Capovilla, Júlia Capovilla, Júlia Capovilla. É que Manoela Sawitzki constrói personagens de uma forma rara nos dias de hoje; dá-lhes tanta vida que eles extrapolam o livro e vêm habitar nosso mundo real.
O romance conta a história de uma menina que “não achava graça em brincar de amores que não fossem clandestinos”. Júlia vive num mundo de mentiras, que ela mesma inventa, como forma de dar poesia à vida, de suportar suas dores, que não são poucas: a perda da mãe, o pai que sofreu um derrame, a avó louca. Mas Júlia vai além de inventar: ela acredita em suas próprias mentiras, como o escritor na ficção. E é assim que passa a vida esperando por Leon, o homem que escolheu para si. Mesmo depois de casada com Klaus, mesmo quando Leon se torna seu amante, Júlia nunca deixa de esperar: como se sem a espera o amor não fosse possível.
Nesse seu segundo romance Manoela nos leva a uma viagem de fantasias através de uma prosa impactante, sedutora e segura daquilo que faz.
TATIANA SALEM LEVY, na orelha da edição da Cotovia de Suíte Dama da noite
A AUTORA
Manoela Sawitzki
A jornalista, escritora e dramaturga Manoela Sawitzki tem 31 anos. Em 2002 publicou o seu primeiro romance, "Nuvens de Magalhães". Em 2004 conquistou o terceiro lugar no “Prêmio Funarte de Dramaturgia”, com o seu primeiro texto para teatro, "Calamidade". O mesmo texto foi seleccionado para integrar os ciclos de leituras dramáticas "Tudo é Teatro", realizado no Sesc Copacabana Rio de Janeiro, em 2005, e “Letras em Cena”, no Museu das Artes de São Paulo (MASP), em 2007. Por “Calamidade”, Manoela recebeu o “Prêmio Açorianos de Teatro - 2006 de Melhor Dramaturgia”.
Em Setembro de 2006, o texto “Três Vias” ganhou leitura no projecto “Letras em Cena”, realizado no MASP. Em 2007, outro texto inédito, “Dois Pajens”, foi um dos quatro textos seleccionados nacionalmente para o ciclo de leituras encenadas “Dramaturgia Contemporânea”, do projecto “Dramaturgias”, realizado no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo.
Escreveu, em parceria com o roteirista Rodrigo John, o roteiro do longa-metragem “Rita”, cujo argumento elaborado pela dupla recebeu o “Prêmio Santander Cultural” para “Projectos de Longa Metragem de 2005”. Numa parceria com outro roteirista, em 2007, adaptou contos para um especial de teledramaturgia.
Manoela Sawitzki colabora com as revistas Aplauso e Bravo!, cobrindo especialmente as áreas de teatro e literatura.
“Suíte Dama da Noite” é a sua primeira obra publicada em Portugal.
Confecom aprova proposta de diploma para o exercício do jornalismo
Os delegados da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), formada pela sociedade civil, empresarial e pelo poder público, aprovaram, em plenária final, a exigência de graduação específica e regulamentação da profissão de jornalista. A proposta, que seguirá para o Congresso, foi apresentada nesta quarta-feira (16/12).
O resultado foi comemorado pela maioria dos delegados, que aclamaram a decisão e repetiam frases a favor do diploma, obrigatoriedade derrubada em junho deste ano pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além dessa proposta, em uma outra sugestão, a Confecom exige a regulamentação de outras profissões, como a de radialista e outros profissionais de mídia.
Os delegados também aprovaram a criação do Conselho Nacional de Comunicação, com representantes dos setores civil, empresarial e público. Entre outras ideias, a Conferência destacou pontos como mais rigor nas concessões, estímulo às mídias livres, inclusão digital, rádios comunitárias, melhor distribuição das verbas publicitárias públicas, entre outros.
Ate amanhã, todas as propostas aprovadas estarão definidas para avaliação do Congresso Nacional, outras seguem diretamente para o Executivo.
"Yeshuah – assim em cima assim embaixo"
YESHUAH — Assim em Cima Assim em Baixo
Roteiro & Arte: Laudo Ferreira
Arte-final: Omar Vinõle
Formato: 16,5 cm × 24,0 cm
Miolo: 160 páginas
Preto & Branco
Para uma visão diferente de Jesus neste Natal (E.C.)
Com roteiro e desenhos de Laudo Ferreira Júnior e arte-final de Omar Viñole, Yeshuah – assim em cima assim em baixo, tem 160 páginas e conta a história de Jesus dentro de uma visão pessoal do autor sobre as várias sequências da história. Baseado nos textos dos Evangelhos Canônicos de Matheus, Marcos, Lucas e João e, também em pesquisas de vários textos apócrifos e históricos, durante os nove anos de sua criação, Yeshuah (palavra hebraica que significa salvação), o autor dedicou-se, também a pesquisas em diversos segmentos religiosos, literários, cinematográficos e músicais.
Os nomes dos personagens, termos e localidades foram traduzidos para o hebraico, a cidade de Belém “Beth Lehem” Maria virou Miriam, José, Yosef, Joaquim (pai de João Batista), Yohahim, o que curiosamente, criou um certo distanciamento, como se tratasse de uma outra história, o que permite ao leitor aproveitar mais a obra dentro de uma outra ótica.
Jesus entra na parte final da história juntamente com seu irmão Yaakov (Tiago), ambos seguidores do batista Yohánan (João) que no meio do Jordão, entre tantos fiéis, conhecem Miriam (Maria), uma mulher independente, dona de seu nariz e desejosa de conhecer novas verdades espirituais que acreditava ter encontrado em Yohánan, até conhecer aquele misterioso e curioso homem – Yeshu.
A ideia não foi criar um roteiro completamente novo levando a história de Jesus para outro caminho que não o conhecido. O desafio foi justamente trabalhar em cima da versão canônica dando minhas intervenções, meu pensar quer textualmente ou visualmente sobre várias sequências da história. O meu Jesus a ser apresentado nessa história, teria que ser um homem normal, humano, completamente fora da aura católica, santa, que as grandes obras do renascimento estão impregnadas. – diz o autor Laudo Ferreira Junior.
A obra completa contará com aproximadamente 500 páginas, divididas em três volumes com histórias completas. “Nesta primeira etapa do trabalho, muitas certezas haviam sido plantadas na minha cabeça para continuar a contar a história. A caminhada de Jesus e seu Deus interior sendo construído é a possibilidade que todos temos de gerar sempre o melhor dentro de todos nós" – conclui.
UM LANÇAMENTO
PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA
PROGRAMAÇÃO
De 18 a 24 de dezembro de 2009
Domingo, dia 20 de dezembro – Ingresso R$ 1,00
CINEMATECA - Sala Groff - Rua Carlos Cavalcanti, nº 1.174 – fone: (41) 3321-3252 (diariamente, das 9h às 12h e das 13h30 às 22h30 – sábados e domingos, das 14h30 às 22h30) www.fccdigital.com.br
MOSTRA DE CYRO MATOSO
(classificação livre para todos os filmes)
Dias 18 e 19 (sexta e sábado) – entrada franca
Cyro Jocelim Matoso nasceu em São Paulo e mudou-se ainda jovem com a família para a cidade portuária de Paranaguá. Homem humilde, hoje com setenta e cinco anos de idade, é aposentado pelo IBC (Instituto Brasileiro do Café) e dedica-se exclusivamente à sua grande paixão, o cinema. Seus filmes retratam a Paranaguá do passado e abordam temas como lendas caiçaras e histórias religiosas, entre elas o aparecimento da Virgem do Rocio.
Dia 18:
19h - Exibição dos seguintes filmes:
O Estranho Mensageiro (PR, 1977 – 30’) – O filme conta a história de um andarilho que surge na cidade de Paranaguá. Ajudado por poucos, ele passa fome e sofre diversas humilhações, até que realiza um milagre e chama a atenção de toda a população.
Grazi na terra do King Kong (PR, 1979 -12’`) – Filmado em Super 8, é uma animação realizada em stop motion. Nesse filme podemos ver o lado artesão de Cyro, que realiza sozinho todas as etapas do filme, do roteiro à concepção dos cenários, passando pela fotografia e a montagem. O filme aborda de forma lúdica os monstros do imaginário infantil.
19h45 - Entrevista com Cyro Matoso (aberta ao público)
20h15 - Comentário "Cinema alternativo – Vida e arte em Cyro Matoso", por Aorélio Domingues (músico e artista plástico) e Adriano Esturilho (cineasta)
20h45 - Bate-papo com o público
Dia 19:
19h - Exibição do filme O TESOURO MALDITO DOS PIRATAS (BR/PR, 2009 – 30’). Roteiro e direção de Cyro Matoso, com Bruno de Oliveira, Fábio Allon dos Santos, Gilvan Santoamaro e Poro. Sete jovens perdem o emprego por causa da crise mundial, que já chegou ao porto de Paranaguá. Desesperados, se aventuram na busca de um tesouro perdido, que - diz uma lenda local - foi escondido por piratas franceses em 1718, na Ilha da Cotinga.
19h35 - Comentário "Cinema Artesanal e Popular", por Rafael Urban (jornalista) e Bruno de Oliveira (cineasta)
20h - Bate-papo com o público
GRITOS E SUSSURROS (Viskningar och rop - Suécia, 1972 – 90’ – 35mm). Direção de Ingmar Bergman. Com Harriet Andersson, Kari Sylwan, Ingrid Thulin, Liv Ulmann.
Em uma casa no campo, uma mulher está bastante enferma e recebe cuidados de suas duas irmãs e de uma empregada da família, que precocemente perdeu sua filha e por isso extravasa seu amor de mãe dando o maior carinho possível para aquela moça tão debilitada. Dentro deste contexto, lembranças, frustrações e imaginações em um misto de amor e ódio surgem no interior de cada pessoa. Classificação 14 anos
Dias 18 e 19, sessões somente às 16h
De 20 a 23, sessões às 16h e às 20h
Ingresso pago: R$5,00 (inteira)
R$2,50 (meia)
R$1,00 (aos domingos)
Atenção: Dias 24 e 25 de dezembro não haverá sessões
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Leituras críticas sobre Evaldo Cabral de Mello
Leituras críticas sobre Evaldo Cabral de Mello
Coleção Intelectuais do Brasil
Lilia Moritz Schwarcz (org.)
Páginas: 208
Já falamos aqui sobre esse fantástico intelectual que é Evaldo Cabral de Mello, um incansável historiador a desvendar as verdades brasileiras, mas não custa recomendar este livro com cinco ensaios sobre sua obra. (E.C.)
Leituras críticas sobre Evaldo Cabral de Mello dedica-se à análise da obra do historiador pernambucano. O conjunto de textos aqui apresentados, a saber, cinco ensaios de especialistas, entrevista e comentários do autor, convidam o leitor a aventurar-se pela obra desse intelectual que é, a um só tempo, narrativa, inovadora e interpretativa da história colonial de Pernambuco e da tradição regionalista.
Dedicado à análise da obra do historiador pernambucano (Recife, 1936), Leituras críticas sobre Evaldo Cabral de Mello traz cinco ensaios de especialistas, entrevista e comentários do autor. Cabral de Mello, doutor por notório saber pela Universidade de São Paulo, notabilizou-se pela interpretação inovadora da história colonial de Pernambuco e da tradição regionalista, em livros como A Fronda dos mazombos: nobres contra mascates, 1666-1715, de 1995, e O negócio do Brasil: Portugal, os Países Baixos e o Nordeste, 1641-1669, lançado em 1998.
A coleção Intelectuais do Brasil, da Editora da UFMG e da Editora Fundação Perseu Abramo, busca a cada volume estabelecer um diálogo sistemático, crítico e pluralista com um autor da geração de intelectuais brasileiros que formaram, em grande medida, a partir do pós-1964, uma obra de interpretação do país. Embora privilegie as obras de pensamento, que hoje comparecem com centralidade nos currículos universitários, abrigará também o estudo das obras dos grandes criadores da arte brasileira contemporânea que iluminam a sensibilidade, a imaginação e a compreensão do Brasil.
Dirigida por Wander Melo Miranda e Nilmário Miranda, Heloísa Starling e Juarez Guimarães, a coleção se inicia com o lançamento de livros sobre Evaldo Cabral de Mello (organizado por Lilia Schwarcz), Boris Fausto (organizado por Ângela de Castro Gomes) e Silviano Santiago (organizado por Eneida Leal Cunha).
UM LANÇAMENTO
co-edição UFMG
Concurso para escolha do cortejo real do Carnaval 2010
A Fundação Cultural de Curitiba promove nesta sexta-feira (18), às 20h, no Memorial de Curitiba, o concurso para escolha do cortejo real do Carnaval 2010. Serão eleitos o Rei Momo, a rainha e duas princesas. Os interessados em se candidatar podem se inscrever até quarta-feira (16), na sede da Fundação Cultural de Curitiba (Rua Engenheiros Rebouças, 1.732). Depois dessa data será possível também se inscrever no local, pouco antes do início do evento.
A festa será animada pela Banda Lefigarroo e pelos integrantes das escolas de samba. A comissão julgadora anunciará o resultado no mesmo dia. Como representantes do Carnaval de Curitiba, o Rei Momo, a rainha e as princesas abrem o desfile da Avenida Cândido de Abreu e participam dos bailes populares.
Serviço:
Concurso para escolha do cortejo real do Carnaval 2010
Local: Memorial de Curitiba (Rua Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico)
Data e horário: 18 de dezembro de 2009 (sexta-feira), às 20h
Entrada franca.
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Ana Maria Machado
Hoje vamos apresentar dois lançamento de Ana Maria Machado pela GLOBAL
A AUTORA
Vivendo atualmente no Rio de Janeiro, Ana começou a carreira como pintora. Estudou no Museu de Arte Moderna e fez exposições individuais e coletivas, enquanto fazia faculdade de Letras na Universidade Federal (depois de desistir do curso de Geografia). O objetivo era ser pintora mesmo, mas depois de doze anos às voltas com tintas e telas, resolveu que era hora de parar. Optou por privilegiar as palavras, apesar de continuar pintando até hoje.
Afastada profissionalmente da pintura, Ana passou a trabalhar como professora em colégios e faculdades, escreveu artigos para revistas e traduziu textos. Já tinha começado a ditadura, e ela resistia participando de reuniões e manifestações. No final do ano de 1969, depois de ser presa e ter diversos amigos também detidos, Ana deixou o Brasil e partiu para o exílio. A situação política se mostrou insustentável.
Na bagagem para a Europa, levava cópias de algumas histórias infantis que estava escrevendo, a convite da revista Recreio. Lutando para sobreviver com seu filho Rodrigo ainda pequeno, trabalhou como jornalista na revista Elle em Paris e na BBC de Londres, além de se tornar professora na Sorbonne. Nesse período, ela consegue participar de um seleto grupo de estudantes cujo mestre era Roland Barthes, e termina sua tese de doutorado em Linguística e Semiologia sob a sua orientação. A tese resultou no livro "Recado do Nome", que trata da obra de Guimarães Rosa. Mesmo ocupada, Ana não parou de escrever as histórias infantis que vendia para a Editora Abril.
A volta ao Brasil veio no final de 1972, quando começou a trabalhar no Jornal do Brasil e na Rádio JB - ela foi chefe do setor de Radiojornalismo dessa rádio durante sete anos. Em 76, as histórias antes publicadas em revstas passaram a sair em livros. E Ana ganhou o prêmio João de Barro por ter escrito o livro "História Meio ao Contrário", em 1977. O sucesso foi imenso, gerando muitos livros e prêmios em seguida. Dois anos depois, ela abriu a Livraria Malasartes com a idéia de ser um espaço para as crianças poderem ler e encontrar bons livros.
O jornalismo foi abandonado no ano de 1980, para que a partir de então Ana pudesse se dedicar ao que mais gosta: escrever seus livros, tantos os voltados para adultos como os infantis. E assim foi feito, e com tamanho sucesso que em 1993 ela se tornou hors-concours dos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Finalmente, a coroação. Em 2000, Ana ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel da literatura infantil mundial. E em 2001, a Academia Brasileira de Letras lhe deu o maior prêmio literário nacional, o Machado de Assis, pelo conjunto da obra.
Em 2003, Ana Maria foi eleita para ocupar a cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras, substituindo o Dr. Evandro Lins e Silva. Pela primeira vez, um autor com uma obra significativa para o público infantil havia sido escolhido para a Academia. A posse aconteceu no dia 29 de agosto de 2003, quando Ana foi recebida pelo acadêmico Tarcísio Padilha e fez uma linda e afetuosa homenagem ao seu antecessor.
OS LIVROS
Amigo é Comigo
Ilustrações: Dave Santana e Maurício Paraguassu
136 páginas
Tatiana é uma típica adolescente. Tem suas amigas inseparáveis - Adriana e Cristina. Demora horas para se vestir e sempre fica meio insegura. Joga vôlei e participa dos torneios da escola. E odeia injustiça e falta de educação. As suas aventuras e desventuras são contadas aqui com charme. Qualquer pessoa que já foi adolescente vai se identificar com Tati na hora.
Mistérios do Mar Oceano
Ilustrações: Rogério Soud
112 páginas
Onde você pensa que vai? Farta de ouvir essa pergunta e tendo que decidir o que fazer na vida, Cris olha o mar enquanto pensa. Certa vez, uma traineira desperta a sua atenção, e partir daí tudo muda em sua vida misturando uma adolescente de hoje com as grandes navegações.
1992 - Altamente Recomendável, Fund. Nac. do Livro Infantil e Juvenil (O Melhor para o Jovem)
LANÇAMENTOS DA
Dos à Deux
CAIXA Cultural traz a Curitiba a companhia de teatro gestual franco-brasileira Dos à Deux
As peças são compostas pelas premissas do teatro gestual
O Teatro da CAIXA apresenta, de 17 a 20 de dezembro, “Dos à Deux” e “Aux Pieds de La Lettre”, peças da Companhia Dos à Deux. Os espetáculos são regidos pela simplicidade e pela poesia, utilizando poucos recursos materiais para despertar emoções.
Cenários simples se transformam em cena, como as duas cadeiras em "Dos à Deux", espetáculo que dá nome a companhia e que faz uma releitura de “Esperando Godot”, de Samuel Becket, ou apenas uma mesa em "Aux Pieds de la Lettre", na qual pequenas loucuras solitárias, delírios, rituais de sobrevivência, manias e digressões ecoam por meio de uma gestualidade poética.
"A gente sempre partiu do desafio de contar uma história sem usar a palavra. Será uma oportunidade de o público curitibano ver ou rever nosso trabalho, um privilégio de poder assistir dois temas distintos dentro de uma mesma linguagem estética” explica André Curti, um dos fundadores da Companhia. Artur destaca que a plateia brasileira "é um público mais espontâneo, como os italianos e espanhóis, outros povos latinos" e, portanto, mais acolhedor.
A Companhia esteve, em 2008, na CAIXA Cultural Curitiba com o espetáculo “Saudade em Terras D’água”. Os criadores adiantam que o espetáculo “Fragmentos do desejo”, que estreou em novembro de 2009 em Paris, terá temporada no Brasil no segundo semestre de 2010. Outro plano é a fundação de uma sede no Rio de Janeiro “para fazer um intercâmbio entre atores brasileiros e franceses e poder ficar mais tempo por aqui" garante Artur.
Companhia Dos à Deux
Partindo da premissa de que um gesto, assim como uma imagem, vale mais do que mil palavras, a dupla de atores-dançarinos brasileiros, radicados em Paris, André Curti e Artur Ribeiro criou a Companhia Dos à Deux, com o objetivo de desenvolver uma linguagem de teatro gestual acessível a todos os públicos de qualquer lugar do mundo. Já possuem mais de 10 anos de estrada com espetáculos que encantaram e emocionaram plateias de 47 países.
Por meio de gestos contínuos que desenham uma coreografia típica de dança, fazem nascer uma forma híbrida entre a dança e o teatro. Desde 1997, Artur e André desenvolvem uma pesquisa sobre o movimento, a linguagem do gesto e sua teatralidade. A pesquisa se apoia na musicalidade do movimento, por onde o intérprete orquestra as emoções, as intenções e as situações das personagens. O movimento não ilustra, mas sugere e acompanha a personagem, lhe dando poder emocional.
O teatro gestual reflete sobre a maneira como o gesto pode nutrir a teatralidade, os artistas passaram a gerar uma escritura ao mesmo tempo coreográfica e dramática, em que a estética busca a universalidade atemporal e geográfica.
Serviço: Peça “Dos à Deux” Data: 17 e 18 de dezembro Horários: quinta e sexta 21h Peça “Aux Pieds de La Lettre” Data: 19 e 20 de dezembro Horários: sábado 21h e domingo 19h Local: Teatro da CAIXA Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia) Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h) Classificação etária: Livre para todos os públicos Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes) www.caixa.gov.br/caixacultural
Revolução Praieira
Revolução Praieira
Resistência Liberal à
Hegemonia Conservadora em Pernambuco e no Império
de Izabel Andrade Marson
Páginas: 136
A história de Pedro Ivo e de toda a Revolução praieira sempre me fascinou. Construida entre a rebeldia e a ideologia é uma das mais fascinantes revoltas da história brasileira. Este é mais um livro para ser lido e relido para entender os acontecimentos (E.C.)
UM LANÇAMENTO
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
THE HOUSE OF NIGHT
Frente a tal sucesso - Como Roberto de Sousa Causo escreveu (na introdução de Rumo à Fantasia) - "o hábito editorial brasileiro de lançar uma obra de Fantasia sem anunciá-la como tal leva a outros problemas. Um deles é a suposição de que livros desse tipo sejam juvenis..." Pois bem, mas algo mais parece estar saindo do limbo, além vampiros mordedores (ou seriam sugadores) e assim a Novo Século vem ousando e lançando com estratégia diferenciada a série The House of Night ( a série The House of Night será formada por 9 livros) que para muitos aficcionados é muito melhor que Twilight(Crepúsculo). Pelo sim pelo não, confiram ! (E.C.)
MARCADA
de P.C. CAST e KRISTIN CAST
Os vampiros nunca estiveram tão em alta, e chega ao Brasil, por meio da Editora Novo Século, a série The House of Night, um dos maiores sucessos da atualidade nos Estados Unidos e no mundo. A série já é bestseller no The New York Times, com mais de 3 milhões de livros vendidos. Em The House of Night você vai conhecer um mundo parecido com o nosso, exceto pelo fato de que nele os vampiros sempre existiram e convivem tranquilamente com as pessoas normais. No primeiro volume, Marcada, Zoey, uma garota de 16 anos, acaba de receber uma marca que vai transformar a sua vida por completo. Zoey terá que se afastar de seus amigos e de tudo aquilo que fazia parte da sua vida até então. A menina vai se transformar em vampira e usufruir de poderes que ela nem imaginava possuir. Mas para isso ela precisa suportar o difícil período de transformação, caso contrário morrerá.
Marcada já vendeu mais de 700 mil cópias, sendo reimpresso 28 vezes, até o momento. As autoras já anunciaram que a série The House of Night será formada por 9 livros. O quinto, Hunted, foi publicado no último dia 10 de março nos Estados Unidos e, em pouco menos de um mês, já acumulava uma venda de 440 mil exemplares.
TRAÍDA
de P.C. CAST e KRISTIN CAST
Zoey se estabelece na Morada da Noite. Finalmente sente-se incluída e aprende a controlar os seus poderes. Agora ela supera novos desafios, luta contra a morte que se abate sobre adolescentes humanos e sobre a própria Morada da Noite e, de repente, percebe que seu coração e sua alma acabam de ser partidos por uma grande traição. Nesse segundo livro da série House of Night depare-se com novos mistérios, surpreendentes emoções e muita sensualidade. House of Night é um dos maiores sucessos da atualidade nos Estados Unidos com mais de 3 milhões de livros vendidos em todo o mundo.
ESCOLHIDA
de P.C. CAST e KRISTIN CAST
Neste terceiro livro da série House of Night os acontecimentos tomam um rumo misterioso e perturbador. Zoey tenta encontrar uma solução para ajudar Steve Rae, que luta para manter sua frágil humanidade, antes que ela se transforme em um monstro. Entretanto, salvar sua melhor amiga significa ir contra Neferet, e para conseguir o que quer, Zoey acaba se aliando a uma inesperada pessoa, tornando-se sua confidente e parceira. Para complicar, o horror atinge a Morada da Noite quando dois assassinatos ocorrem. Zoey se vê num drama pessoal e numa posição realmente delicada. Deve guardar segredos, até mesmo de seus amigos, tomar decisões muito importantes, e agora que acabou se envolvendo com um terceiro cara, deverá lidar com os três, já que não consegue se decidir entre eles.
Escolhida vem para firmar P. C. Cast e Kristin Cast como rainhas da fantasia. Cheio e enigmas, reviravoltas, Escolhida fervilha de emoção do início ao fim.
AS AUTORAS
P.C. CAST é uma premiada autora de romance paranormal e de fantasia, além de oradora e professora experiente. Mora e leciona em Oklahoma. Sua filha, KRISTIN CAST, ganhou prêmios por sua poesia e jornalismo. Também mora em Oklahoma.
Em seu próprio PC Cast é conhecida por sua série de livros Partholon. Seu primeiro livro, Deusa por engano, foi publicado originalmente em 2001, ganhou o Prism, Holt Medallion, e oLaurel Wreath.
Em 2005, ela e sua filha começou a co-escrever a série Night. Na esteira da popularidade atual de ficção de vampiros liderada por Stephenie Meyer e seus Twilight os livros Casts obtiveram crítica positivas e crescente sucesso comercial, e em março de 2009, o quinto livro da série, abriu o topo das listas de best-seller de E.U.A.
Em novembro de 2008, Variety informou que os produtores Michael Birnbaum e Jeremiah S. Chechik tinham obtido uma opção para adquirir os direitos cinematográficos da série House of Night.
PARA SABER VISITE
http://www.houseofnightseries.com/
UM LANÇAMENTO
Editor&Publisher fecha as portas depois de 125 anos no mercado editorial
Fundada em 1884 com o título “The Journalist” (O Jornalista), a revista Editor&Publisher encerra suas atividades no final de 2009. Tanto a publicação como o site, referências quando se trata de informações sobre mídia e imprensa, fecharão as portas pelos mesmos motivos que levaram diversos outros veículos a terem seu fim também anunciado em suas páginas: a queda no investimento publicitário e número cada vez maior de leitores.
O anúncio foi feito pela Nielsen Business Media, detentora do título, nesta quinta-feira (10/12).
Editor desde 2002, Greg Mitchell conta que alguns dos profissionais da equipe trabalharam na E&P por um quarto de século. “Estou chocado por não terem encontrado um caminho para a revista continuar de alguma forma. Estou esperançoso que isso aconteça”, disse ele.
A Nielsen está fechando um acordo com a e5 Global Media Holdings, Lcc, uma nova companhia, para a venda de títulos como Adweek, Brandweek, Mediaweek, Backstage, Billboard, Film Journal International and The Hollywood Reporter. E&P não está incluída na transação.
Lula, o filho do Brasil
Lula, o filho do Brasil
3ª edição atualizada
de Denise Paraná
Páginas: 528
Leia a apresentação do Livro feita por
Antonio Candido
Este livro, dos mais interessantes que tenho lido ultimamente, é muito oportuno pelo que traz de informação e reflexão sobre a condição das classes desvalidas no Brasil. Mas também pelo que esclarece sobre um dos fatos políticos mais importantes e inovadores do nosso tempo: a constituição e o desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores. O seu núcleo central é uma coleção de entrevistas do maior interesse com Luiz Inácio Lula da Silva e seus irmãos, equivalendo a um panorama do comportamento e dos sentimentos das classes oprimidas. Mas este aspecto individual e íntimo se apóia numa sólida reflexão teórica, que o leitor encontrará no fim, e fornece os elementos para a sua interpretação adequada. Nela, Denise Paraná estuda a passagem da “cultura da pobreza”, conceito tomado ao livro clássico de Oscar Lewis, à “cultura da transformação”, conceito que elabora com pertinência e força interpretativa. A estes dois blocos se junta um terceiro: a conclusão de toque psicanalítico, onde Denise tenta explicar o comportamento de Lula por intermédio de suas relações com os pais – e isso importa em complementar, de maneira ousada, o aspecto sociológico com o aspecto psicológico. Como se vê, o material é variado e difícil de coordenar, mas Denise soube integrá-lo de maneira clara e convincente, usando uma linguagem agradável, expressiva, que faz a leitura fluir. O método pertence ao que hoje se chama “história oral”. Antes, era algo usado sobretudo em antropologia, sociologia e psicologia, com base nas “histórias de vida”, isto é, a colheita direta de dados interessantes da biografia de pessoas representativas do grupo estudado, por meio de entrevistas. O casamento de história, psicologia, sociologia e antropologia é fecundo, pois ajuda a alargar a compreensão. Para os historiadores, é provavelmente um meio de penetrar em outras disciplinas, o que ajuda a trazê-los para o concreto do mundo contemporâneo. Apesar de serem principais a matéria específica da parte introdutória, a das entrevistas e a da conclusão, neste prefácio quero destacar um aspecto que no caso é lateral, mas está presente em todo o livro e é central na vida brasileira: de que maneira o estudo de uma família pobre do Nordeste e do singular destino de seu filho caçula esclarece a formação do Partido dos Trabalhadores, que a autora vê como sendo, em parte, decorrência da dinâmica de grupos economicamente e socialmente marginalizados, que procuram retificar a sua posição pelo esforço dos seus elementos mais conscientes. Este livro mostra como a condição alienada de vida influi na estrutura e no comportamento de um grupo familiar, como deste emerge o maior dirigente operário que o Brasil já teve e como ele se transforma em líder político da mais alta importância. Portanto, o que no momento quero destacar é a correlação entre “cultura da pobreza”, “cultura da transformação” e conduta política, através da vida e das idéias de Lula, inclusive porque o que este livro traz como informação a respeito é importante para a história da esquerda no Brasil. Antes da carreira vitoriosa de Lula e do pt, a esquerda brasileira (não refeita em seus setores mais atuantes do choque causado pelo xx Congresso do Partido Comunista da União Soviética) ainda tinha parâmetros que vinham do passado e significavam adesão aos perigosos mecanismos da certeza absoluta, das fórmulas prontas e impositivas, nascidas no seio do marxismo oficializado e revestido de um dogmatismo que, sufocando o debate livre, impedia a análise correta da realidade. A esta circunstância se somava a idéia de que, sendo a União Soviética considerada guia infalível do socialismo no mundo, os seus interesses próprios eram ao mesmo tempo o interesse de todos os trabalhadores, em qualquer país. No quadro da degenerescência burocrática do stalinismo, essa combinação de marxismo mecanizado e política exterior soviética podia gerar distorções trágicas, das quais tivemos exemplos no Brasil. É verdade que na esquerda brasileira dos anos de 1940 a 1950 houve tentativas de definir um tipo de socialismo democrático capaz de promover movimentos político-sociais que levassem à verdadeira transformação da sociedade no rumo das igualdades essenciais: a econômica, a educacional, a sanitária. Mas foram tentativas de atuação reduzida, que não chegaram a ligar-se de maneira ponderável e constante aos maiores interessados, isto é, os operários, os lavradores assalariados e de maneira geral os que, como eles, pertencem às categorias de remuneração mínima. Foi o caso do Partido Socialista Brasileiro, inicialmente denominado Esquerda Democrática, fundada em 1945, que teve bastante atividade, sobretudo no nível legislativo e no movimento das idéias, até o seu fechamento pela ditadura militar em 1965. Ele foi uma tomada de posição que se pode considerar histórica, e os seus antigos militantes (como eu) poderiam subscrever o que disse Lula em entrevista registrada neste livro: “A verdade é que nós tínhamos duras críticas ao socialismo real existente. A nossa briga dentro do pt – depois da queda do muro de Berlim isso mudou muito, e mudou também porque tem outras correntes dentro do pt – era porque a gente nunca aceitou o modelo soviético como um modelo alternativo da sociedade, nós nunca aceitamos. Nós fazíamos críticas ao socialismo porque não admitíamos uma sociedade socialista sem liberdade de expressão, sem direito de greve, sem partidos políticos de oposição. Eu já tinha estas informações todas. Não era possível você falar em democracia com um partido só, com sindicatos sem poder fazer greve, sem as pessoas poderem criticar o partido que estava no poder. Nessa época a gente já fazia estas críticas. Por isso eu me sinto à vontade hoje. Hoje é muito fácil criticar o socialismo real. Só que a gente criticava já naquela época. Os setores de esquerda que liam as cartilhas de Moscou achavam que nós éramos da cia. Hoje eles fazem o discurso que nós fazíamos 20 anos atrás, mas não fazem autocrítica.” Esta era pouco mais ou menos a posição do Partido Socialista Brasileiro desde 1945 e lhe valeu por muitos anos ataques desabridos por parte do comunismo oficial. Penso que nesse sentido o Partido dos Trabalhadores retomou a sua tradição, dando-lhe, é claro, um caráter operativo que ele nunca alcançara, pois era sobretudo partido de cúpula, ao qual faltava (além de grandes lideranças) o que faz o êxito do pt e marca o seu papel histórico: a iniciativa e a participação em larga escala do operariado, por meio de lideranças próprias, que desse modo criaram o enquadramento prático para a reflexão ideológica[1]. Nesse sentido, a análise de Denise Paraná me parece exemplar, pois explica o surgimento e a natureza do pt como fruto de uma convergência dinâmica, em determinada conjuntura histórica, da iniciativa sindical, de aspirações difusas cujo alvo é a igualdade econômica e da liderança de Lula. Este, com muita clarividência, afirma a certa altura da sua entrevista: “Por isso eu digo sempre que eu sou o fiel resultado do crescimento da minha categoria. Nem mais nem menos. À medida que ela avançava, eu avançava, à medida que ela não avançava, eu não avançava. Eu não era representante de mim mesmo, era representante deles. No mínimo eu teria que ser fiel àquilo que eles queriam”. Lula não apenas foi “representante” de grupos e aspirações, mas tem consciência disso e não quer ser outra coisa, o que afasta completamente os traços de caudilhismo e demagogia com que alguns maus observadores quiseram caracterizá-lo. E o livro de Denise Paraná é uma espécie de explicação fundamentada dessa natureza especial de um grande líder possuído pela idéia de serviço coletivo. Ressalto esta circunstância para lembrar que a ausência de intuito caudilhesco em Lula tem como correspondente um traço característico do pt, do ponto de vista ideológico: a ausência de ortodoxia e de dogmatismo, o que tem levado alguns a considerá-lo um amorfo saco de gatos. É que estamos tão habituados à herança do século xix que no fundo estranhamos quando, na esquerda, a convicção política procura evitar o dogma e a unidade absoluta. Apesar de falar-se cada vez mais em pluralismo, não se entende que um partido socialista, cujo alvo definido é de fato o socialismo, possa ser aberto sem ser concessivo, experimental e tolerante sem ser informe. Ora, nesse momento de crise da teoria e da prática do socialismo, como avançar para o futuro sem tatear, tentar, combinar e procurar enriquecer-se mediante o recurso a várias fontes, até que se possam definir dominantes ideológicas renovadas? O pt é um partido vário, cheio de contradições vitais. Por isso mesmo é vivo e pode ser experimental, ajustar-se à realidade e caminhar com firmeza para um tipo de socialismo ajustado à nossa realidade, capaz de escolher no arsenal ideológico os instrumentos adequados à ação política transformadora desse Brasil pesado de iniqüidades seculares. Trata-se por enquanto de modular, mobilizando ensinamentos do marxismo (ponto indispensável de referência), do novo cristianismo social, das tendências democráticas radicais. Para esse tipo de orientação, Lula é um líder extremamente funcional (digamos assim), pelo fato de não ter concepções teóricas pré-fabricadas e imutáveis, além de não ter o corte perigoso dos caudilhos. Este livro esclarece isso e muita coisa mais, fazendo o leitor sentir como o dirigente e o partido se construíram como vasto esforço para arrancar os oprimidos da “cultura da pobreza” e, passando pela “cultura da transformação”, aqui encarnada em Lula e sua família, lutar por aquilo que é a essência do socialismo: o esforço para chegar a uma sociedade na qual a distribuição dos bens seja pelo menos tão importante quanto a sua produção. O atual predomínio desta tem levado a privilegiar os interesses financeiros e, assim, a impedir ou a desvirtuar a realização das aspirações de justiça social, que seria o coroamento do processo desencadeado pela “cultura da transformação”.
*Antonio Candido é doutor em Ciências Sociais e em Literatura, professor titular aposentado de Teoria Literária e Literatura Comparada na Universidade de São Paulo. *[1] Sobre o Partido Socialista Brasileiro (agora ressurgido), ver o livro recente de Miracy Barbosa de Sousa Gustin e Margarida Luiza de Matos Vieira, Semeando democracia. A trajetória do socialismo democrático no Brasil, Contagem, Editora Palese, 1995.