Conversa de Bicho
Lila Prap
Ilustrado pela autora
40 pp. / 24 x 24 cm /
A Editora Biruta lança Conversa de Bicho. Escrito e ilustrado por Lila Prap, este livro brinca com as letras para formar palavras e frases e estimular a criatividade do jovem leitor. As belas ilustrações de Lila Prap e as divertidas onomatopéias desse livro permitem que os jovens leitores exerçam sua criatividade, independente do nível de leitura em que se encontram. A associação de três níveis de leitura, na mesma obra, permite que esse livro seja utilizado pelas crianças de diferentes maneiras. As mais jovens, ainda não alfabetizadas, podem fazer uma leitura visual, ou ser acompanhada por um adulto na leitura das frases; outras já poderão ler algumas palavras e há aquelas que desvendarão sozinhas o sentido das frases. O objetivo deste livro não é apresentar a ordem alfabética, mas sim, propor um jogo de palavras, letras, imagens e frases, estimulando diferentes formas de leitura.
A AUTORA
Lila Prap nasceu na Eslovênia, em 1955. É uma das mais populares autoras e ilustradoras de seu país e é cada vez mais conhecida no resto do mundo. Ela trabalha com design gráfico, decoração de interiores, escrita e ilustração. Alguns de seus trabalhos foram incluídos na Exposição de Ilustradores da Bolonha Children's Book Fair de 1998. Em 2002 suas ilustrações do livro Por quê?, publicado no Brasil pela Editora Biruta, foram expostas no Salão A Trip Around The World, organizado pelo Instituto de Arte de Chicago.
Lila Prap foi indicada, em 2006, para o Prêmio Hans Christian Andersen e, em 2007, para a Prêmio Astrid Lindgreen. Além de Conversa de bicho e Por que?, a Editora Biruta já lançou da autora os livros Eu e meu pai e 1001 histórias.
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terça-feira, 19 de outubro de 2010
Conversa de Bicho
Livro de imagens conta a história de Tom e o seu amigo pássaro
Tom e o Pássaro
Patrick Lenz
Ilustrado pelo autor
32 p. / 23,5 x 31,5 cm /
O livro Tom e o Pássaro repercutiu na imprensa da Suíça entre os críticos de literatura infantil e de livros de imagens:
"As imagens do jovem Tom e de seu amigo pássaro exercem sobre o leitor uma atração quase mágica. É uma forma sensível de trabalhar sobre o mundo emocional da criança. (Neue Luzerner Zeitung)
"A estreita relação de uma criança e um animal é um tema para o qual não há palavras. Crianças e adultos reconstituem e enriquecem a trama por meio de sequência de ilustrações em que tanto a perspectiva, quanto o espaço e o tempo o oferecem muitas possibilidades de interpretação." (Literatura & Media Association of GEW, EKZ- serviço de biblioteca, Bücherbär).
O AUTOR
Patrick Lenz nasceu em 1965 na Suiça. Graduou-se em Artes Gráficas e Educação Artística. É ilustrador, design, atua em produções para a televisão e para internet.
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Outubro é o mês do cinema no Club Transatlântico
Outubro é o mês do cinema no Club Transatlântico Com entrada franca, Club exibe filmes sobre importante período da história alemã
Em outubro, o Club Transatlântico brinda os cinéfilos paulistanos com a exibição de filmes alemães todas as quartas-feiras do mês, sempre às 19h30, com entrada franca. Parceria entre o Club e o Goethe-Institut São Paulo, a mostra traz quatro longas com uma temática em comum: 20 anos de revolução pacífica.
Em, 20 de outubro, “Nos somos o povo – O amor não conhece fronteiras” (Alemanha/2008, 186 min.). No longa, cuja direção é de Direção: Thomas Berger, colorido a jovem mãe Katja (Anja Kling) tenta fugir com seu filho Sven (Lino Sliskovic) para a Alemanha Ocidental para tentar reunir a família rever o namorado que sobreviveu a fuga para o ocidente, mas ficou gravemente ferido. Katja não tem sucesso e caba presa, enquanto seu filho é abandonado sozinho no ocidente. Para Katja começa agora uma luta desesperada pela liberdade e a família. Enquanto ela deve se submeter aos interrogatórios exaustivos do oficial Bert Schäfer (Heiner Lauterbach), a Alemanha oriental caminha rumo ao „outono quente“ de 1989. Uma época que mudará tudo para sempre. Em alemão, sem legendas.
Encerrando a programação, dia 27 de outubro, é a vez de “Igreja São Nicolau” (Alemanha/1995, 133 min.), baseado no livro homônimo de Erich Loest, é o quarto longa da mostra. Com direção de Frank Beyer, a história se passa quando o fim da República Democrática da Alemanha está bem próximo e Astrid Potter (a personagem principal) vive um momento decisivo. Para ela, as coisas precisam mudar em seu casamento, no trabalho e na sociedade como um todo. Seu irmão, Alexander, um oficial do Serviço de Segurança do Estado, vai se transformando em uma séria ameaça ao governo ao mesmo tempo em que o movimento de paz da Igreja de São Nicolau. Legendas em português.
Sobre o Club Transatlântico:
O Club Transatlântico surgiu há 56 anos como um espaço para reunir os alemães que viviam no Brasil e seus familiares. Hoje, situado na rua José Guerra, na Chácara Santo Antonio, zona sul de São Paulo, transformou-se num espaço de negócios e o complexo conta com uma completa infra-estrutura para eventos, inclusive os culturais e artísticos, além das opções de gastronomia, entre elas dois restaurantes e bar. Mais informações e reservas (11) 2133 8600 ou na Internet www.clubtransatlantico.com.br
“Nos somos o povo – O amor não conhece fronteiras” (Alemanha/2008, 186 min.) Quinta-feira, 20 de outubro, às 19h30 Entrada Franca Censura: 12 anos Formato: DVD Em alemão, sem legendas. “Igreja São Nicolau” (Alemanha/1995, 133 min.) Quinta-feira, dia 27 de outubro, às 19h30 Entrada Franca Censura: 12 anos Formato: DVD Legendas português.. Endereço: Rua José Guerra, 130 – Próximo a estação Granja Julieta da CPTM Informações pelo telefone: 2133-8603 Estacionamento: R$ 10,00.
Vinicius de Mores é homenageado na Ponte deste mês
Em homenagem ao aniversário de Vinicius de Moraes, a Ponte de Versos, coordenado por Thereza Christina Rocque da Motta, deste mês de outubro contará com a presença do cantor Rolo Roquenrolo cantando cinco canções de Chico Buarque de Hollanda. Em seguida, serão lidos poemas de Pedro Lage, Cristina Terra, Tavinho Paes, Pedro Lago, Roberta Dittz, Jean Cândido Brasileiro, Luiz Alves, Luciano Frigeri, Léo Ferreira, Admar Branco e João José de Melo Franco.
O público também poderá conferir os diálogos poéticos de Organismo (Shala Andirá, Roberto Pontes e Línox), uma síntese da peça Amor Bardo (Leonardo Baptista, Raul Viana e Hugo Baptista) com direito a canto dos sonetos de Shakespeare e o grupo de poesias Madame Kaos (Juliana Hollanda, Marcela Gianini e Bia Provasi)
O evento é gratuito e será realizado na terça-feira, dia 19 de outubro, das 20h às 22h45, na Livraria DaConde, do Leblon. O endereço é Rua Conde Bernadotte, 26, loja 125.
Laerte lança HQ infantil
Carol
Laerte
32 p. / 20 X 26 cm /
A Editora Noovha América lança em parceria com o selo Sete Luas, no próximo dia 24 de outubro, domingo, às 16h00, na Livraria da Vila, Carol, novo livro com histórias em quadrinhos dedicadas ao público infantil, do Laerte. O livro conta muitas aventuras da menina Carol, uma personagem criada pelo cartunista. A Livraria da Vila fica na rua Fradique Coutinho, 915, na Vila Madalena em São Paulo, telefone (11) 3814.5811.
A personagem Carol está sempre aprontando alguma com o Gabriel e a sua turma de amigos. A primeira história do livro se chama O Grito!!! A Carol está no banheiro, sentada na privada e tem um lápis preso na orelha. Olha para o papel higiênico e começa a puxar o papel e a desenhar nele. Vai puxando e desenhando, puxando e desenhando até que o papel acaba. Olha para o rolo vazio, vira para a porta e grita - Mãe! Acabou o papel!!!
Tem outra história no livro que se chama Mães! A Carol está saindo de casa correndo para brincar na rua e sua mãe grita: - Carol! Onde você pensa que vai?!! - Você não vive dizendo para eu brincar lá fora, não? - Mas não pelada desse jeito. E a mãe vai vestindo a Carol com blusa, cachecol, gorro, bota... - Agora você pode ir... - Desistiu? Mas a Carol já tinha escapado pelo meio daquele monte de roupas e saiu correndo de shorts e camiseta para brincar na rua.
"Comecei a desenhar uma página para a revista ZÁ! em 1997, a que chamei de "O GRITO". Consistia numa série de tiras, com personagens infantis. A Carol apareceu numa dessas tiras e achei que era uma garota encantadora. Tive vontade de fazer mais histórias com ela. Acabei ocupando toda a página com uma aventura só da Carol e de seus amigos. A revista ZÁ! não existe mais" conta o Laerte sobre a criação da Carol. Sobre criar para o público infantil, Laerte diz: O modo de inventar é igual (para o público adulto), porque estou criando, de fato, para mim mesmo. No entanto, tenho que levar em conta o que é de cada idade - não faz sentido fazer para crianças uma narrativa que se baseia na experiência de um adulto. Já o vice-versa pode funcionar."
O AUTOR
Laerte Coutinho nasceu em 10 de junho de 1951. Entrou na Universidade de São Paulo em 1969, para cursar a Escola de Comunicações Culturais, mais tarde Comunicações e Artes. Fez música, jornalismo, mas não terminou nenhum dos cursos. Começou a publicar no jornal do Centro Acadêmico e em 1972 fundou, com outros, a revista Balão, de quadrinhos. Em 1975 fundou, também com amigos a Editora Oboré, para atender as necessidades na área de comunicação dos sindicatos de trabalhadores. Colaborou com revistas e jornais, como Veja, Isto é, Folha de São Paulo, O Estado de S Paulo, O Pasquim e muitos outros. Fez histórias em quadrinhos nas revistas Chiclete com Banana e Circo, onde apareceram pela primeira vez os Piratas do Tietê. Já fez textos para TV e desenha para o jornal Folha de S. Paulo e também para o suplemento infantil do jornal, a Folhinha.
UM LANÇAMENTO
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Fundação divulga resultado final do Mecenato na categoria não iniciantes
Os proponentes escolhidos na categoria “Não Iniciantes” devem retirar, a partir desta sexta-feira (15), na sede da Fundação Cultural de Curitiba, as resoluções pertinentes a cada projeto selecionado.
A Fundação Cultural de Curitiba publicou o resultado final do processo de seleção do Edital Mecenato Subsidiado 2009-2010, na categoria “Não Iniciantes”. Os proponentes escolhidos devem retirar, a partir desta sexta-feira (15 de outubro), na sede da FCC (Rua Engenheiros Rebouças, 1.732 – Rebouças), as resoluções pertinentes a cada projeto selecionado. Nesta categoria, foram aprovados 192 projetos. A relação completa está disponível em www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br, menu Lei de Incentivo/ Mecenato 2010.
Nas resoluções estão discriminados os valores finais de execução do projeto e, caso seja necessário, as reduções e supressões de itens e valores constantes do orçamento originário. Ao acatar o teor da resolução, o proponente receberá, no prazo de três dias úteis, a certidão de enquadramento, estando apto a captar recursos já a partir do mês de novembro. Caso não acate o teor da resolução, o proponente tem prazo de sete dias úteis para recorrer da decisão.
O Mecenato é uma das modalidades do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Prefeitura de Curitiba. Para terem seus projetos aprovados, os proponentes passaram por etapas de avaliação da documentação e do mérito das propostas. A análise foi feita por uma comissão de 44 membros, entre titulares e suplentes, subdivida em sete subcomissões. Os membros foram indicados pela Fundação Cultural de Curitiba, pela comunidade artística e cultural organizada, pelos incentivadores e alguns diretamente pelo prefeito.
No Mecenato são contempladas as áreas de música, artes cênicas, audiovisual, literatura, artes visuais, patrimônio histórico, artístico e cultural, folclore, artesanato e demais manifestações culturais tradicionais. Pela primeira vez, nesta edição do programa, foi estabelecida uma diferenciação para proponentes iniciantes e não iniciantes, com o objetivo de promover a identificação e o desenvolvimento de novos agentes culturais locais, permitindo o conhecimento e o estímulo ao seu trabalho. O valor máximo dos projetos aprovados para os não iniciantes é de R$ 80 mil, com o compromisso de apresentar uma contrapartida social.
Mais informações sobre o edital do Mecenato Subsidiado podem ser obtidas pelo e-mail: paicatendimento@fcc.curitiba.pr.gov.br .
Yamandú Costa & Renato Borghettti se apresentam em Curitiba
A CAIXA Cultural traz para Curitiba o novo show de Yamandu Costa & Renato Borghetti, para única apresentação nesta sexta-feira, dia 22, no teatro do SESI-CIETEP. O espetáculo, que estreou em Brasília no começo deste ano, e agora circula por diversas capitais brasileiras, apresenta o encontro insólito do violão de sete cordas de Yamandú, com a gaita ponto de Borghettinho. Amigos e parceiros de longa data, os dois gaúchos instrumentistas são donos de uma presença de palco e energia impressionantes. Yamandú e Renato Borghetti são dois mestres que trabalham a dinâmica de seu espetáculo com rara habilidade. No show, momentos de vigor e intensidade se alternam toques de puro lirismo e sensibilidade.
Com um programa que na sua maioria é definido em rodas de mate ou fruto de noitadas musicais, o espetáculo reúne temas clássicos, músicas gaúchas e de fronteira, costuradas com levadas de choro em releituras inéditas. Os improvisos desconcertantes dos dois músicos desfilam perante a platéia, executados com harmonia e virtuosismo, mas com a naturalidade somente reservada aos grandes artistas.
Daniel Sá, violonista, maestro e arranjador, divide o palco e empresta seu talento e apoio à dupla de solistas, como convidado especialíssimo da noite.
Yamandú Costa
Fenômeno no violão, suas interpretações performáticas conseguem remodelar cada música e revelam uma profunda intimidade com o instrumento. Tanto o violonista quanto o compositor não se enquadram em nenhuma corrente musical – toca choro, bossa nova, milongas, tangos, zambas e chamamés. Realiza com maestria uma mistura de estilos e cria interpretações de rara personalidade no seu violão de sete cordas.
Renato Borghetti
A música gaúcha foi sua primeira forma de expressão musical, logo acrescida de maior sofisticação e algumas pitadas de jazz e erudito. O primeiro álbum, gravado em 1984, ganhou o primeiro disco de ouro da história da música instrumental brasileira. Com um estilo único e a gaita ponto, Renato tem realizado diferentes leituras de obras da música regionalista do Rio Grande do Sul, agregando influências de outros estilos brasileiros e internacionais.
Serviço:
Show “Yamandú Costa & Renato Borghetti”
Data: 22/10, sexta-feira
Horário: 20h30 horas
Local: Teatro SESI-CIETEP - Auditório Mário de Mari (Av. Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico)
Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 (à venda nos quiosques do Disk Ingressos, nos shoppings Mueller, Estação e Total e pelo fone 3315-0808)
Curta 8 - Festival de Cinema Super-8
6ª edição do “Curta 8 - Festival de Cinema Super-8” movimenta Teatro da Caixa
Único no Brasil, evento desafia grandes diretores como Fernando Severo e Marcos Jorge
O Teatro da Caixa recebe, de 22 a 24 de outubro, a edição 2010 do “Curta-8 - Festival Internacional de Cinema Super-8 de Curitiba”. O festival é o único evento do gênero do Brasil, e um dos poucos do mundo, e apresenta filmes no formato Super 8 produzidos por cineastas do mundo todo.
O Curta 8 exibe filmes realizados a partir de uma oficina na técnica “Tomada Única”, na qual o diretor recebe um cartucho Super-8 para filmar um roteiro de sua escolha, sem a opção de editar o material filmado. A edição deve ser feita na própria câmera e a sonorização é feita ao vivo. Os cartuchos são revelados pela organização do festival e, portanto, o cinegrafista e o público assistem ao filme juntos pela primeira vez. Nesta edição, a inovação fica por conta da participação de mais seis realizadores já consagrados, que foram desafiados a produzir filmes nessas condições. Grandes diretores, como Fernando Severo e Marcos Jorge, estão entre os que aceitaram o desafio.
Com 5 anos de existência, o festival coleciona histórias. Na edição de 2008, foram exibidos 47 filmes de 11 países diferentes, configurando um marco histórico, já que há muito tempo não se via uma concentração tão diversificada de filmes em Super 8 em festivais brasileiros com mostras dedicadas à bitola. Neste mesmo ano foi exibido o filme "Cru", de Fábio Allon, que ganhou prêmios no próprio festival, na 13ª edição do Festival Nacional 5 Minutos, na Bahia, e pelo Porta Curtas, da Petrobras. Ainda nesta edição, foi produzido "Infância de Margot", filmes exibido pela rede MTV.
Em 2009, foi exibida a filmografia completa, pela primeira vez no Brasil, de Ernesto Baca, renomado cineasta argentino que se utiliza do Super 8 e mistura técnicas de filmagem em stop-motion e arte visual, com intervenção na película, pintando, perfurando e manipulando fisicamente o filme. “Avós”, de Michael Wahrmann, foi um dos grandes vencedores neste mesmo ano e, foi exibido em uma seção do 60º Festival Internacional de Cinema de Berlim, além de estar colecionando prêmios em outros festivais.
“Existe um amplo uso do formato Super 8 como proposta estética, pela aparência sombria e granulada... Mas o recurso está a disposição para ser usado de acordo com a criatividade do realizador”, conta Leandro Bossy, idealizador e curador do festival. “Exemplo disso é que recebemos filmes documentais, ficção e também muitos trabalhos de arte visual. Um exemplo bacana é o filme ‘Die Schneider Krankheit’, exibido em 2009, que mistura ficção e documentário de uma forma bem humorada, e foi um dos filmes Super 8 que mais participou de festivais no mundo todo. Costumo dizer que o Super 8 é mais uma caneta a disposição para você escrever, mas o que vai escrever com ela, você escolhe”.
O Curta 8 foi criado em 2005, simultaneamente à Mostra de Cinema em Super-8 do 9º Festival de Cinema Vídeo e DCine de Curitiba, e se consolidou como evento mundial do gênero. “Na mostra em questão, reuni trabalhos de várias épocas, muitos premiados em diferentes festivais do país e, a partir daí, mantive a proposta de realizar uma mostra semelhante todos os anos, em função da carência do formato Super 8 nos festivais”, explica Leandro. “Em 2008, com o apoio da Caixa, consegui alguns parceiros fora do país, o que possibilitou trazer um oficineiro de Suécia que ministrou um curso inédito de revelação caseira de filmes Super 8, além de tornar possível que o Curta 8 se tornasse uma das maiores iniciativas já realizadas no país, a fim de divulgar e restaurar a memória do formato no Brasil”, completa Leandro.
De lá para cá, o Festival cresceu e se consolidou, sendo hoje uma referência internacional dentro da chamada “bitola estreita”. Nesta edição o Curta-8 terá troféus para melhor Atuação, Sonorização, Fotografia, Produção de Arte, Montagem em Película, Filme Júri Oficial (finalizado em Super-8), Filme Júri Oficial Tomada Única, Filme Júri Oficial (finalizado em vídeo), Filme Júri Popular e Filme Estrangeiro.
Um pouco da história do Super-8
No dia 8 de maio de 1965 a Kodak anuncia o lançamento de um novo formato de película, uma idéia simples inspirada na proposta, “aperte o botão que nos cuidamos do resto”. Nascia assim o Super-8, iniciativa que seria responsável por uma revolução cinematográfica em todo o mundo.
O foco de mercado eram os filmes domésticos. Por conta disso as câmeras se tornaram mais compactas e com ajustes automáticos de exposição. O suporte Super-8 foi apenas uma evolução do antigo filme 8mm já utilizado profissionalmente, porém com uma perfuração reduzida, o que deu espaço para aumentar o tamanho do fotograma e inserir uma pista magnética para captação de som direto.
Tudo isso, aliado à praticidade do filme acondicionado em um cartucho, contribuiu para democratizar a produção audiovisual. Até meados da década de 70 ainda existiam laboratórios que faziam a revelação deste tipo de material no Brasil e os filmes podiam ser encontrados em qualquer loja de artigos fotográficos. O surgimento do vídeo na década de 80, entretanto, marcou o fim dos laboratórios de revelação de Super-8, por representar uma alternativa mais viável comercialmente o vídeo ganhou espaço.
Hoje o Super-8 representa uma forma de expressão audiovisual amplamente utilizada em vários países sendo aplicado a vídeoclips, publicidade e filmes independentes. No Brasil o formato está restrito a poucos realizadores e raros festivais ainda prestigiam esta bitola que foi a escola de renomados cineastas da atualidade. O primeiro Festival Brasileiro do Filme Super-8, realizado em Curitiba, em 1974, com uma segunda edição em 1975, foi o pontapé inicial dos grandes festivais brasileiros que passaram a prestigiar a pequena bitola. Curitiba foi um representativo pólo da produção independente em Super-8. Filmes paranaenses deste período colecionaram prêmios em vários festivais no Brasil, sendo inclusive reconhecidos no exterior como o trabalho dos irmãos Wagner, pioneiros na animação no Paraná, com três filmes selecionados para o Canadian International Amateur Film.
Serviço
Cinema: “Curta 8 – Festival Internacional de Cinema Super-8 de Curitiba”
Local: Teatro da Caixa
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 - Edifício Sede II
Data: De 22 a 24 de outubro
Horários: Sexta e sábado 19h e domingo às 17h e 19h
Ingressos: Entrada franca. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do Teatro, no dia do evento, a partir de uma hora antes do início da exibição.
Bilheteria: (41)2118-5111
Classificação etária: Não recomendado para menores de 12 anos
Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)