quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Afinal, É Válido o Termo “Hindu”?

Afinal, É Válido o Termo “Hindu”?


 



Sri Nandanandana

Uma investigação das diferentes teorias para a origem do termo “hindu” e de sua validade para designar a cultura védica.

É importante esclarecermos o uso das palavras “hindu” e “hinduísmo”. O fato é que o verdadeiro “hinduísmo” se baseia no conhecimento védico, que é relacionado à nossa identidade espiritual. Muitas pessoas aceitam sim o termo como o mesmo que sanatana-dharma, que é um termo sânscrito mais preciso para o caminho védico. Nossa genuína identidade espiritual está além de quaisquer nomes temporários, como cristianismo, islamismo, budismo ou mesmo hinduísmo. Afinal, Deus jamais Se descreve como pertencente a quaisquer de tais categorias, dizendo-Se apenas um Deus cristão ou um Deus muçulmano ou um Deus hindu. Por isso alguns dos maiores mestres espirituais da Índia evitam se identificar apenas como hindus. O caminho védico é eterno, logo além de todas essas designações temporárias. Estou, então, chamando o nome “hindu” de uma designação temporária?

Temos que nos lembrar de que o termo “hindu” sequer é sânscrito. Numerosos estudiosos dizem que o mesmo não se encontra em parte alguma da literatura védica. Então, como esse nome pode realmente representar a cultura ou o caminho védico? E sem a literatura védica, não há base para “hinduísmo”.

A maioria dos estudiosos considera que o nome “hindu” foi desenvolvido por estrangeiros invasores que não conseguiam pronunciar o nome do rio Sindhu apropriadamente. Algumas fontes defendem que foi Alexandre, o Grande, quem pela primeira vez renomeou o rio Sindhu para Indu, omitindo o “s” inicial e assim tornando mais fácil a pronúncia para os gregos. O rio ficou conhecido, então, como Indus. Isso se deu quando Alexandre invadiu a Índia por volta de 325 a.C. Suas forças macedônias, então, passaram a chamar a terra a leste do Indus de Índia, um nome usado especialmente durante o regime britânico.





Posteriormente, quando os invasores muçulmanos chegaram de localidades como o Afeganistão e a Pérsia, chamaram o rio Sindhu de rio Hindu. Consequentemente, o nome “hindu” foi usado para descrever os habitantes das terras nas províncias do noroeste da Índia, onde se localiza o rio Sindhu, e a região em si foi chamada de “Hindustão”. Porque o som sânscrito de “s” se torna “h” na língua parse, os muçulmanos pronunciavam sindhu como hindu, muito embora as pessoas da área pessoalmente não usassem o nome “hindu”. A palavra foi usada pelos estrangeiros muçulmanos para identificar as pessoas e a religião daqueles que viviam naquela área. Com o tempo, mesmo os indianos conformaram-se com o termo utilizado por aqueles no poder e adotaram os nomes hindu e Hindustão. De outro modo, a palavra não tem significado exceto por aqueles que lhe dão valor ou a usam por conveniência.

Outra visão do termo “hindu” demonstra a desorientação que causa no entendimento da verdadeira essência dos caminhos espirituais da Índia. Como escrito por R. N. Suryanarayan em seu livro Universal Religion (p.1-2, publicado em Mysore em 1952): “A situação política do nosso país há séculos, digamos entre vinte e vinte e cinco séculos, torna muito difícil compreender a natureza desta nação e de sua religião. Os estudiosos ocidentais, e historiadores também, fracassaram no que diz respeito a traçar o verdadeiro nome desta terra Brahman, um país de dimensões continentais, e, portanto, contentaram-se em tratá-la pelo termo ‘hindu’, apesar de ser um termo sem sentido. Essa palavra, que é uma inovação estrangeira, não é utilizada por nenhum de nossos escritores sânscritos ou reverenciados acharyas em suas obras. Parece que o poder político foi o responsável por insistir na continuação do uso da palavra ‘hindu’. A palavra ‘hindu’ se encontra, é claro, na literatura persa. Hindu-e-falak significa ‘o negro do céu’ e ‘Saturno’. Na língua arábica, hind, não hindu, significa ‘nação’. É vergonhoso e ridículo ler o tempo todo na história que o nome ‘hindu’ foi dado pelos persas ao povo de nosso país quando aportaram no solo sagrado de Sindhu”.

Outra visão da fonte do nome “hindu” se baseia em um sentido depreciador. É dito ser “certo que o nome ‘hindu’ foi dado à raça ariana original da região por parte dos invasores muçulmanos a fim de humilhá-los. Na língua persa, a palavra significa ‘escravo’, e, de acordo com o islã, todos aqueles que não aderem ao islã são chamados de ‘escravos’”. (Maharishi Shri Dayanand Saraswati Aur Unka Kaam, editado por Lala Lajpat Rai, publicado em Lahore, 1898, em Introdução)

Um dicionário persa intitulado Lughet-e-Kishwari, publicado em Lucknow em 1964, fornece o significado da palavra “hindu” como “chore [ladrão], dakoo [saqueador], raahzan [assaltante] e ghulam [escravo]”. Em outro dicionário, o Urdu-Feroze-ul-Laghat (Parte Um, p. 615), o significado persa da palavra hindu é descrito ainda como barda (criado obediente), sia faam (cor negra) e kaalaa (preto). Assim, tudo isso são expressões denigritórias ao povo indiano na visão dos persas.

Basicamente, então, “hindu” é a mera continuação do termo muçulmano que se tornou popular apenas dentro dos últimos 1300 anos. Desta forma, podemos entender que não é um termo sânscrito válido, tampouco tem algo a ver com a verdadeira cultura védica ou o caminho espiritual védico. Nunca existiu uma religião que se chamasse hinduísmo até o povo indiano em geral colocar valor nesse nome e aceitar o seu uso. É surpreendente, então, que alguns acharyas indianos e organizações védicas não se interessem por usar o termo?

A grande confusão começou quando o nome “hinduísmo” passou a ser usado para indicar a religião do povo indiano. As palavras “hindu” e “hinduísmo” foram usadas frequentemente pelos britânicos com o intuito de grifar as diferenças religiosas entre os muçulmanos e as pessoas que se tornaram conhecidas como hindus. Isso foi feito com a intenção bem-sucedida de criar atrito entre os habitantes da Índia de acordo com a política britânica de “dividir e reinar” para tornar mais fácil seu contínuo domínio sobre o país.

Todavia, devemos mencionar que outros que tentam justificar a palavra “hindu” apresentam a ideia de que os rishis de tempos remotos, muitos milhares de anos atrás, também chamavam a Índia central de Hindustão, e o povo que vivia ali, de hindus. O seguinte verso, supostamente pertencente ao Vishnu Purana, Padma Purana e à Bruhaspati Samhita, é apresentado como prova, mas ainda não estou certo em relação a onde exatamente o verso pode ser encontrado:

aasindo sindhu aryantham yasyabharatha bhumikah
mathrubhuh pithrubhuchaiva sah vai hindurithismrithaah

Outro verso diz: sapta sindhu muthal sindhu maha samudhram vareyulla bharatha bhumi aarkkellamaano mathru bhumiyum pithru bhumiyumayittullathu, avaraanu hindukkalaayi ariyappedunnathu. Ambos os versos mais ou menos indicam que quem quer que considere a terra de Bharatha Bhumi, entre o Sapta Sindu e o Oceano Índico, como sua terra natal é conhecido como “hindu”. Porém, aqui também temos a menção do verdadeiro e antigo nome da Índia, que é Bharata Bhumi. “Bhumi” significa Mãe Terra, mas Bharata é a terra de Bharata, ou Bharata-varsha, que é o território indiano. Em numerosas referências védicas nos Puranas, no Mahabharata e outros textos védicos, a região da Índia é referida como Bharata-varsha, ou a terra de Bharata, e não Hindustão. O nome Bharata-varsha certamente ajuda na apresentação das raízes e do passado glorioso do país e de seu povo, especialmente em relação à sua cultura védica.

Outras duas referências comumente utilizadas são as seguintes:

himalayam samaarafya yaavat hindu sarovaram
tham devanirmmitham desham hindustanam prachakshathe

himalyam muthal indian maha samudhram vareyulla
devanirmmithamaya deshaththe hindustanam ennu parayunnu

Estas também indicam que a região entre os Himalayas e o Oceano Índico se chama Hindustão. Assim, a conclusão é que todas as pessoas da Índia são hindus independente de sua casta ou religião. É claro que nem todos concordarão com isso.

Outros dizem que, no Rig Veda, Bharata é referido como o país de “Sapta Sindhu”, isto é, o país de sete grandes rios. Isso é naturalmente aceitável. Contudo, exatamente de qual livro e de qual capítulo esse verso vem é algo que precisa ser esclarecido. Não obstante, alguns dizem que a palavra sindhu se refere a rios ou mares, e não meramente ao rio específico chamado Sindhu. Além disso, é dito que, no sânscrito védico, de acordo com dicionários antigos, sa era pronunciado como ha. Assim, pronunciava-se “Sapta Sindhu” como “Hapta Hindu”. Supõe-se, então, que foi assim o surgimento da palavra “hindu”. Também se diz que os antigos persas se referiam a Bharata como “Hapta Hind”, como registra o clássico Bem Riyadh. Essa é outra razão para alguns estudiosos acreditarem que a palavra “hindu” tem sua origem na Pérsia.

Outra teoria é que o nome “hindu” sequer vem do nome Sindhu. A. Krishna Kumar explica: “Essa visão [de Sindhu/Hindu] é insustentável uma vez que os indianos naquele tempo tinham a mais elevada e invejável posição no mundo em termos de civilização e riquezas, e não é possível que não tivessem um nome. Eles não eram aborígenes desconhecidos aguardando para serem descobertos, identificados e cristianizados por estrangeiros”. Ele cita um argumento do livro Self-Government in India, por N. B. Pavgee, publicado em 1912. O autor cita um idoso swami e sanscritista de nome Mangal Nathji, que encontrou um antigo Purana conhecido como Brihannaradi na vila Sham, Hoshiarpur, Punjab. O mesmo continha este verso:

himalayam samarabhya yavat bindusarovaram
hindusthanamiti qyatam hi antaraksharayogatah

Mais uma vez, a localização exata desse verso no Purana não é informada, mas Kumar o traduz assim: “A terra compreendida entre as montanhas Himalayas e o Bindu Sarovara (Cabo Camorim) é conhecida como Hindusthan pela combinação da primeira sílaba ‘hi’, de ‘Himalaya’, e a última sílaba ‘ndu’, de ‘bindu’”.

Acredita-se, é claro, que isso deu origem ao nome “hindu”, atribuindo uma origem indígena ao nome. A conclusão é que as pessoas vivendo nessa área são conhecidas, portanto, como “hindus”.

De qualquer modo que essas teorias possam apresentar suas informações e de qualquer modo que possamos refletir sobre elas, o nome “hindu” tem origem simplesmente como uma designação corpórea e regional. O nome “hindu” se refere a uma localização e a seus habitantes, e originalmente não tinha nenhuma ligação com a filosofia, a religião ou a cultura das pessoas, que certamente podiam mudar de uma para outra. É certamente correto dizer que todos da Índia são indianos, mas e quanto à sua religião e ao seu pensamento? Estes são conhecidos por numerosos nomes segundo as várias aparências e crenças. Assim, eles não são todos hindus, e muitos que não seguem o sistema védico já objetam serem chamados por esse nome. “Hindu”, portanto, não é o nome mais apropriado para um caminho espiritual, senão que o termo sânscrito sanatana-dharma é muito mais apropriado. A cultura dos indianos antigos e sua história é a cultura védica, ou o dharma védico. É mais acertado, portanto, usar um nome baseado nessa cultura para aqueles que a seguem do que um nome que apenas diz respeito à localização de um povo.

Por conseguinte, o caminho espiritual védico é mais adequadamente tratado por sanatana-dharma, que significa “a ocupação imutável e eterna da alma em seu relacionamento com o Ser Supremo”. O dharma do açúcar, por exemplo, é ser doce, e isso não muda. E se não é doce, não é açúcar. Ou o dharma do fogo é fornecer calor e luz. Se não faz isso, não é fogo. Da mesma forma, existe um dharma, ou natureza, próprio da alma, que é sanatana, eterno. Tal dharma é imutável. Há, portanto, o estado de dharma e o caminho do dharma. Seguir os princípios do sanatana-dharma pode nos levar ao estado puro de reavermos nossa esquecida identidade espiritual e nosso relacionamento com Deus. Essa é a meta do conhecimento védico. Assim, o conhecimento dos Vedas e de toda a literatura védica, tal como a mensagem do Senhor Krishna no Bhagavad-gita, bem como os ensinamentos das Upanishads e dos Puranas, não se limitam apenas a hindus, que são restritos a determinada regiões do planeta ou famílias. Esse conhecimento, na verdade, destina-se ao mundo inteiro. Como todos são seres espirituais e têm a mesma essência espiritual, como descrevem os princípios do sanatana-dharma, todos têm o direito e o privilégio de entender esse conhecimento.

Se gostou deste material, também gostará destes: Yoga nos Dias de Hoje, Os Avataras do Senhor Krishna.
 

Lucas Santtana encerra a turnê de "O Deus Que Devasta Mas Também Cura" em show no Sesc Pompeia



Músico faz última apresentação do seu elogiado trabalho no dia 21 de novembro

O músico Lucas Santtana já apresentou as músicas de seu premiado disco em diversos locais do país e em outros 12 países. No próximo dia 21 (quinta), Lucas encerra sua turnê no Sesc Pompeia, às 21h30. Nas canções do “O Deus Que Devasta Mas Também Cura, o artista mescla suas influências de afrobeat, dub, baile funk, música sinfônica e sinthpop.

Como um dos principais representantes da música brasileira no mundo, Lucas Santtana foi abraçado pelo crítica, criou uma boa base de fãs e apreciadores de suas criações, tocou nos principais festivais brasileiros e internacionais, lançando sempre discos elogiados, que o transformaram de aposta à condição de protagonista da cena atual. Com anos de experiência de palco, seus shows são um convite a dança, privilegiando o contato do músico com a plateia, sempre aberto para improvisos e participações.

No palco, ao lado de Caetano Malta (baixo, guitarra) e Bruno Buarque (MPC, samplers e efx), o artista toca as canções do seu quinto álbum e músicas que fazem parte dos álbuns “3 Sessions In a Greenhouse” e  “Sem Nostalgia”. Canções como “Se Pá Ska. S. P. “, “Lycra Limão”, “Cira Regina e Nana”, “É Sempre Bom se Lembrar” e “Dia de Furar Onda no Mar”, com participação do seu filho Josué e  um cavaquinho que lembra algumas canções do “Parada de Lucas” (2003), fazem parte do repertório do show.
Lucas Santtana – Último show da turnê “O Deus Que Devasta Mas Também Cura
Serviço:
Data: 21 de novembro de 2013
Local: Choperia do Sesc Pompeia
Horário: 21h30
Classificação: Não recomendado para menores de 18 anos
*Crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos deverão estar acompanhados dos responsáveis legais (pais, guardiões e tutores).
Ingressos: R$ 16,00 (inteira); R$ 8,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 3,20 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
90 minutos
Lotação: 800 pessoas
SESC Pompeia – Rua Clélia, 93.          
Telefone para informações: (11) 3871-7700.
Não temos estacionamento.
Para informações sobre outras programações, ligue 0800-118220 ou acesse o portal www.sescsp.org.br.
Horário de funcionamento da Bilheteria – De terça a sábado das 9 às 21 horas e domingos e feriados das 9 às 19 horas.
Formas de pagamento - Cheque, cartões de crédito (Visa, Mastercard e Diners Club International) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro e Redeshop).

Degustação Musical - 2° Semestre - Giacomo Puccini



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Confronto faz show de lançamento de novo álbum no RJ




A banda Confronto, um dos nomes mais respeitados do heavy metal sul-americano, faz show de lançamento do novo e já aclamado álbum “Imortal”, neste domingo (17/11), no Teatro Odisseia, no Rio de Janeiro.
 


Felipe Ribeiro (bateria) e Felipe Chehuan (vocal) divulgam o já aclamado “Imortal” no programa “Pegadas de Andreas Kisser” – foto: Costábile Salzano Jr | The Ultimate Music – PR
 
Com quase 15 anos de carreira, a banda carioca Confronto tornou-se um dos nomes mais respeitados do cenário do heavy metal e hardcore. Ao longo de diversas turnês pela América do Sul e Europa, o grupo se destacou mundialmente por sua personalidade e atitude explícita. Somando mais de 200 apresentações, a banda rompeu barreiras, cresceu, ganhou respeito e conquistou uma legião de fãs.
 
Após os discos "A Insurreição", "Causa Mortis", “Sanctuarium” e do DVD “Confronto: 10 Anos de Guerra”, Felipe Chehuan (vocal), Max Moraes (guitarra), Eduardo Moratori (baixo) e Felipe Ribeiro (bateria) apresentam um novo progresso, mostram uma nova maneira de evolução: o já aclamado novo álbum “Imortal”.
 
Ainda mais audaciosos e evidenciando o que já vem sendo chamado “The Latin American Metal Revolution”, o quarteto faz show de lançamento deste novo trabalho, neste domingo (17/11), no Teatro Odisséia, no Rio de Janeiro. O evento contará com a participação especial das bandas Lacerated and Carbonized, Bandanos e Cervical. Mais informações no serviço abaixo.
 

“Imortal” chegou ao mercado brasileiro via Urubuz Records, selo representante das gravadoras Century Media, Metal Blade e AFM no Brasil. Este disco já está conquistando diversos elogios e a atenção da mídia. Roadie Crew, Pegadas de Andreas Kisser/89 FM, Rádio & TV Corsário/Rádio Imprensa, Combate Rock/Estadão, Jovem Pan Online, Heavy Nation/Rádio UOL, PlayTV, Wikimetal, Metal Militia, Cidade Web Metal/Cidade Web Rock, Rock Noize, Rock on Stage, Dynamite, Punknet, Monotape, Metal Samsara, Efecto Metal (ARG), entre outros, são apenas algumas das mídias que destacaram este trabalho.
 
Recentemente, o Confronto lançou o videoclipe especialmente para a faixa-titulo “Imortal”. Confira o clipe em https://www.youtube.com/watch?v=mi7pO6QY4vo.
 

 
Serviço Rio de Janeiro
Confronto: show de lançamento do álbum "Imortal"
Data: 17 de novembro de 2013
Local: Teatro Odisséia
End: Av. Mem de Sá, 66 - Lapa
Hora: 17h
Ingresso: R$ 15,00
Bandas convidadas: Lacerated and Carbonized, Bandanos e Cervica
Classificação: 18 anos

“Meu Sol” do Vanguart está na trilha da nova novela da Globo




Banda se apresenta no Bourbon Street em São Paulo no dia 28 de novembro
  
A banda cuiabana Vanguart lançou esse ano seu terceiro álbum “Muito Mais que o Amor” (Deck),  produzido por Rafael Ramos e co
mposto por 11 faixas. Com canções românticas, num clima mais solar que o anterior, o novo trabalho já começa a se destacar. A canção “Meu Sol” (http://www.youtube.com/watch?v=0wyGCh_1U8Ifoi escolhida para trilha sonora dos protagonistas da nova novela da Globo, “Além do Horizonte”.

O grupo formado por Helio Flanders (voz violão, trompete, gaita, Rhodes, bandolim), Reginaldo Lincoln (voz, baixo, bandolim), Douglas Godoy (bateria), Luiz Lazzarotto (teclado), David Dafré (guitarra e clarinete) e Fernanda Kostchak (violino), já está rodando o Brasil com a turnê de divulgação do novo álbum e no dia 28 de novembro se apresenta no Bourbon Street em São Paulo. 

Confira a agenda:
09/11 - João Pessoa - Campus Festival
14/11 - Juiz de Fora - Cultural Bar 
16/11 - Cataguases - Projeto Usina Cultural
28/11 - São Paulo - Bourbon Street

PROGRAMAÇÃO CINE GUARANI | SEMANA DE 15 a 21 DE NOVEMBRO DE 2013




De 1º a 28 de novembro de 2013 – 16h (terça a domingo):

CURTAS INFANTIS: DIVERSIDADE

Este programa traz um expressivo recorte do grande mosaico da cultura

brasileira. Sete curtas-metragens para crianças, selecionados entre os

melhores de 2009 e 2010, abrem janelas para a diversidade cultural do

país, em histórias atraentes ao público infanto-juvenil. Dois filmes contam

lendas indígenas e foram feitos com a participação de crianças e artistas de

aldeias. Guarani (SP) e Kisêdjê (Mato Grosso). Um desenho animado conta a

aventura de um menino no sertão cearense, e um filme com toques de humor

e sobrenatural nos leva ao interior da Bahia nos anos 1960. A mais diversa

cidade do país, São Paulo, é o cenário de três filmes, sendo que dois deles

homenageiam heróis populares da vida real. A sessão ganha brilho especial

com um delicioso filme de uma das mais premiadas diretores brasileiras, Tata

Amaral, no qual crianças pequenas dão lições de como a diversidade cultural

de nosso país é riqueza que merece ser festejada.

Total do programa: 62 minutos

FEIRA DA FANTASIA (BR/CE, 2010 – 11 min. – cor – animação – DVD)

Direção: Talvanes Moura

CARNAVAL DOS DEUSES (BR/SP, 2010 – 10 min – cor – ficção – DVD)

Direção: Tata Amaral

A FOLHA DA SAMAÚMA (BR/SP, 2010 – 9 min – cor – animação – DVD)

Direção: Ariane Porto

BAILARINO E O BONDE (BR/SP, 2009 – 10 min. – cor – animação – DVD)

Direção: Rogério Nunes

LUIZ APPLE – A VIDA DE UM CAMPEÃO (BR/SP, 2009 – 4 min. – cor –

documentário – DVD)

Direção: Nildo Ferreira

PIMENTA (BR/SP, 2010 – 13 min. – cor – ficção – DVD)

Direção: Eduardo Mattos

A HISTÓRIA DO MONSTRO KHÁTPY (BR/PE, 2009 – 5 min. – doc/fic – DVD)

Direção: Kamikia P.T. Kisêdjê e Whinti Suyá

Classificação livre

Ingresso gratuito

De 15 a 21 de novembro 2013 (de terça a domingo)

Exibição do filme O CORTE DO ALFAIATE (BR/PR, 2011 – 70’ –

documentário). Direção: João Castelo Branco

O corte do alfaiate é um documentário etnográfico sobre a prática da alfaiataria

que parte do trabalho do alfaiate, de suas técnicas e de seus saberes, para

versar sobre os valores incorporados e expressos na confecção de ternos

sob medida. Entre paletós e calças que são riscados, cortados e montados,

o filme mostra a alfaiataria com suas transformações, tensões entre moda e

tradição, inovações tecnológicas e manutenção da técnica artesanal. Um ofício

permeado pelas dificuldades de transmissão de seus saberes e pela falta de

mão de obra especializada, entre uma estrutura de trabalho que remete às

antigas corporações de ofício e os profissionais autônomos dos dias de hoje.

Classificação livre

Horário:

Dia 15 (sexta) 20h

Dia 16 (sábado) 18h

Dia 17 (domingo) – 20h

Dia 19 (terça) – 18h

Dia 20 (quarta) – 20h

Dia 21 (quinta) – 18h

Ingressos: R$12,00 (inteira) e R$6,00 (meia)

Sessão Olhar de Cinema - Exibição do filme ENTRE NOSOSTROS |

Between US (Holanda, 2011 – 50’ – ficção – blu-ray). Direção: Paloma

Aguilera Valdebenito

Um grupo de amigos íntimos e familiares da América do Sul se encontram num

pequeno apartamento em Amsterdam, para uma festa de despedida. A festa

é para Diego, que retornará ao Chile com seu filho depois de uma visita de um

mês ao seu irmão Pablo. Pablo vive ali com sua mulher, holandesa, e sua filha

desde que deixou seu país no final dos anos 70.

Classificação 10 anos

Horário:

Dia 15 (sexta) - 18h

Dia 16 (sábado) – 19h

Dia 17 (domingo) – 18h

Dia 19 (terça) – 19h

Dia 20 (quarta) – 18h

Dia 21 (quinta) – 19h

Ingresso gratuito

Sessão Olhar de Cinema – Exibição do filme MONIKA (Alemanha, 2011 – 50’

– ficção – blu-ray). Direção: Christian Werner

Recém saída da adolescência, Monika quer muito tirar sua carteira de

motorista. Porém, ela se submete a uma arriscada cirurgia a laser que a deixa

cega. Sua mãe, fragilizada, não suporta ver a filha assim. Monika junta forças

e luta por sua independência, começa a estudar fisioterapia e descobre uma

nova maneira sensitiva para se conectar com o mundo.

Classificação livre

Horário:

Dia 15 (sexta) – 19h

Dia 16 (sábado) – 20h

Dia 17 (domingo) – 19h

Dia 19 (terça) – 20h

Dia 20 (quarta) – 19h

Dia 21 (quinta) – 20h

Ingresso gratuito

Portão Cultural

Cine Guarani

Av. República Argentina, 3430 - Portão

Funcionamento: de terça a domingo, sessões normalmente às 16h, 18h e 20h

O acesso ao Cine Guarani a partir das 19h é pela portaria do estacionamento

Fone: 3345-4051

PROGRAMAÇÃO CINEMATECA | SEMANA DE 15 a 21 DE NOVEMBRO DE 2013




De 15 a 17 (programação final)

5° FESTIVAL DE CINEMA POLONÊS

O 5° FESTIVAL DE CINEMA POLONÊS é a mais recente edição da mostra, que já desde

2009 aproxima do público brasileiro as mais novas e premiadas produções cinematográficas

da Polônia, em sua maioria, inéditas no Brasil. No programa deste ano seis longas-
metragens, feitos entre 2010 e 2012 e selecionados para revelar o melhor do cinema polonês

contemporâneo. Uma novidade em relação às edições anteriores será a inclusão de curtas-
metragens de animação, dado ao reconhecimento cada vez maior das obras polonesas nesse

campo.

Entre os longas encontram-se coproduções com elenco internacional (o cativante “Imagine”, que

nos leva às ruas de Lisboa, ou o premiado no Festival Sundance de Cinema ”Indeléveis”, cuja

trama desenrola-se na Espanha), universais histórias sobre as complicações do relacionamento

amoroso (o comovente “O Amor”, o terno “A Quinta estação do ano”), um drama voltado à

recente história da Polônia (“80 milhões”) e, por fim, uma comédia pouco convencional do mestre

polonês do gênero (“Canção de ninar”).

No que se refere aos curtas, serão apresentadas as criações do mais prolixo e reconhecido

estúdio polonês de animação digital do momento – Platige Image. Entre as propostas haverão

produções reconhecidas nos maiores festivais do mundo, premiadas no SIGGRAPH, laureadas

com prêmio BAFTA e nomeadas ao Oscar.

Dia 15 – 18h:

CURTAS DE ANIMAÇÃO

CAMINHOS DO ÓDIO | PATHS OF HATE (Polônia 2010 / 10:39 – DVD)

Direção: Damian Nenow

O curta retrata o lado obscuro do ser humano, através de espetaculares e muito plásticas cenas

de combate aéreo. A tendência humana para o ódio cego leva à destruição, deixando apenas

traços de sangue - caminhos de ódio...

O filme recebeu inúmeros prêmios em festivais internacionais, entre eles, no Anima Mundi (Rio

de janeiro, 2011), Annecy (França, 2011), Siggraph (Canadá, 2011) e foi eleito o Melhor Filme de

Animação na Comic-Con (San Diego, 2011).

GATA | LASKA (Polônia, 2008 / 05:02 – DVD)

Direção: Michał Socha

Uma história cheia de humor sobre a relação entre homem e mulher. O encantamento e suas

consequências são mostradas de uma maneira irônica. O curta participou de festivais no mundo

todo. A trilha sonora da banda de jazz Meritum Music foi laureada em Annecy.

A ARTE CAÍDA | SZTUKA SPADANIA (Polônia, 2004 / 05:42 – DVD)

Direção: Tomek Bagiński

Uma base militar esquecida, em algum lugar do Pacífico. Para lá são mandados os veteranos

que ainda não podem ser dispensados, mas que, em resultado do serviço, perderam o contato

com a realidade. E é lá, longe da civilização e dos códigos da lei, onde eles cultivam as suas

bizarras paixões...

O curta rendeu uma série de prêmios internacionais, entre outros, o Prêmio Especial do Jury no

Siggraph (2005), prêmio Animago (2005) e prêmio BAFTA (2006) por Melhor Curta de Animação.

A AULA DO INFINITO| Lekcja Nieskończonosci (Polônia, 2008 / 14:48 – DVD)

Direção: Jakub Jabłoński e Bartłomiej Kik

Uma variação surrealista sob o tema de uma “Odisséia Espacial”. Cheia de suspense e

reviravoltas inesperadas, a animação retrata a viagem interplanetar de um náufrago cósmico,

acompanhado por um misterioso robô.

A CATEDRAL / KATEDRA (Polônia, 2002 / 06:20 – DVD)

Direção: Tomek Bagiński

O primeiro curta de Tomek Bagiński produzido pelo Platige Image, no qual o artista demarcou

o seu particular estilo, caracterizado pela sensibilidade plástica, escala épica e forte ligação à

literatura. O filme, baseado no conto de Jacek Dukaj, retrata a história de um homem que chega

a uma misteriosa e inacabada catedral, que sob os primeiros raios de sol, ganha vida.

O filme foi indicado ao Oscar, em 2003, na categoria de Melhor Curta de Animação. Além disso,

ganhou o prêmio principal no Siggraph (San Antonio, 2002) e recebeu o prêmio Animago.

O sucesso de “A Catedral” tornou-se uma inspiração para muitos jovem designers gráficos

procurarem uma carreira na área da indústria criativa.

O CINEMATÓGRAFO | Kinematograf (Polônia 2009, 12:12 – DVD)

Direção: Tomek Bagiński

A emocionante história de Francis – um inventor obcecado pela invenção que, na sua opinião,

iria mudar o mundo. Fascinado por seu trabalho, esquece que cada sonho vem com um preço a

pagar ....

A concepção visual do filme é fruto da colaboração entre o diretor e o designer Jakub Jabłoński,

que deu vida ao projeto, ao criar 18 personagens e centenas de panos de fundo pintados à

mão. O mundo de “O Cinematógrafo” lembra contos de fada da época vitoriana. O curta ficou no

shortlist para indicação ao Oscar em 2010.

A GRANDE FUGA | Wielka Ucieczka (Polônia, 2006 / 06:29 – DVD)

Direção: Damian Nenow

Sol é um cara comum que ganha a vida aparecendo cada dia em previsões de tempo na

TV. Basicamente, ele é um elemento da cenografia. Após vários anos, cansado do trabalho

monótono, resolve se libertar. Assim começa a sua grande fuga....

-DESFAZER | Undo (Polônia 2003, 02:48 – DVD)

Direção: Marcin Waśko

Há uma misteriosa biblioteca onde cada livro conta a história da vida de uma pessoa. Um

homem chega lá determinado a achar a sua própria história e tentar mudar o seu destino. Será

que conseguirá mudar sua vida para melhor?

ARCA | ARKA (Polônia, 2007 / 08:14 – DVD)

Direção: Grzegorz Jonkajtys

Um desconhecido vírus dizimou a população humana. Desconhecendo a verdadeira natureza da

doença, os poucos sobreviventes, em grandes petroleiros, saem à procura de uma terra livre da

praga. Assim começa um êxodo liderado por um homem..

A HISTÓRIA DA POLÔNIA EM ANIMAÇÃO /Animowana Historia Polski Polônia, 2010 / 08:30

Direção: Tomek Bagiński

Seria possível contar a milenar historia da Polônia em 8 minutos? Após um ano de trabalho, o

diretor, Tomek Bagiński , selecionou 140 eventos históricos e criou 500 personagens a fim de

sintetizar a rica história do país. O curta promoveu a Polônia durante a EXPO 2010 em Xangai.

No mesmo ano, ganhou o prêmio Animago.

A QUINTA ESTAÇÃO DO ANO | Piąta Pora Roku (Polônia, 2012 / 96 min. – drama – DVD)

Direção: Jerzy Domaradzki

Parece que tudo os separa – vêm de diferentes grupos sociais, possuem diferentes valores

e experiências. Witek – viúvo, motorista profissional, que fez milhares de quilômetros, porém,

nunca saindo da sua terra natal, a Silesia. Barbara – uma aposentada professora de música,

que ainda sofre com a perda do seu amado marido, com qual passou os melhores momentos da

sua vida. Justamente para cumprir o último desejo do marido e espalhar suas cinzas no mar, ela

solicita ajuda de Witek. É durante esta surpreendente viagem até o outro lado da Polônia, que

os dois vão criar um laço de amizade que ajudará a ultrapassar todas as diferenças.

Classificação 12 anos

Prêmios & Festivais internacionais:

2012, Cairo (Festival Internacional de Cinema) - Marian Dziędziel, melhor ator

Trailer:

http://www.youtube.com/watch?v=MvH2rJZjR1A

Dia 16 – 18h:

CURTAS DE ANIMAÇÃO - reprise

80 MILHÕES | 80 milionów (Polônia, 2011 / 102 min – drama – Blu-ray).

Direção: Waldemar Krzystek

Um filme, inspirado em fatos reais, sobre a luta contra o comunismo. Wrocław, 1981. Os eventos

representados no filme acontecem 10 dias antes da imposição da Lei Marcial na Polônia.

Władysław Frasyniuk, na época líder da fração regional do Solidariedade, com mais 4 colegas,

retira 80 milhões da conta do movimento. O dinheiro é, posteriormente, usado para financiar o

movimento clandestino de resistência contra o poder comunista.

Classificação 16 anos

Prêmios & Festivais internacionais:

2012, Gdynia (Gdynia Film Festival) - prêmio especial por filme mais aplaudido do festival

2012 - Chicago (Festival do Cinema Polonês ) prêmio especial do Presidente do Comitê

por „excepcionais valores universais”

Dia 17 – 18h:

CURTAS DE ANIMAÇÃO - reprise

IMAGINE | Imagine (Polônia, França, Portugal, 2012 / 105 min – drama – DVD)

Direção: Andrzej Jakimowski

Ian – um jovem cego, chega a uma renomada clínica oftalmológica de Lisboa como um novo

instrutor. Ele vai ensinar seus pacientes cegos sua técnica de orientação no espaço baseada na

ecolocação. Na clínica ele encontrará uma misteriosa mulher cega, que acolherá e com a qual se

aventurará pelas pitorescas ruas de Lisboa.

Classificação indicativa 16 anos

Prêmios & Festivais internacionais:

2012, Varsóvia (Warsaw Film Festival) – melhor direção

2012 , Varsóvia (Warsaw Film Festival) – prêmio do público de melhor filme

Ingresso gratuito para todos os dias da mostra

Dia 18 - 20h

Lançamento dos curtas-metragens:

O ALFAIATE (PR, 2013 – 15 min. – ficção). Direção: Sônia Procópio. Elenco: Adolfo

Pimentel, Augusto Bittarello, Dimas Bueno, Maíra Weber, Andressa Portugal, Alan Raffo, Vani

Pampolini e Danilo Correa

Pedro tem cerca de 60 anos, trabalhou a vida toda como alfaiate, ao longo de um dia

acompanharemos sua rotina e revisitaremos momentos importantes do seu passado.

VEREDA (PR, 2013 – 20 min. – ficção). Direção: Diogo Florentino. Elenco:

Santos Chagas, Laura Haddad, Rita Sales.

O pescador paira sobre a correnteza e sobrevive das sobras do amor gasto. Toma pra si a

beleza que o mar revolto lhe deu em troca de sua vida.

PRISMA (PR, 2013 – 15 min. – ficção). Direção: Matheus Marco Moraes. Elenco: Gabriel

Hubner, Roger Batista.

Um encontro entre dois amigos e uma atração desconhecida. A fronteira entre o real e o

imaginado, o interior e o exterior, a amizade e o amor, um corpo e outro. Prisma é a história de

uma aproximação entre superfícies que ao se encontrarem despertam o estilhaçado poder do

sentimento.

Classificação 14 anos para todos os filmes

Ingresso gratuito

Dias 19, 20 e 21 – 18h

SESSÃO OLHAR DE CINEMA com a exibição do filme LOS DÍAS (Argentina, 2012 – 75’ –

documentário – blu-ray). Direção: Ezequiel Yanco

Los Días é um filme sobre duas irmãs gêmeas, suas vidas cotidianas e a intimidade de seu

mundo infantil feminino. Martina e Micaela vivem na periferia de Buenos Aires. Norma, a mãe, as

ajuda em suas atividades. Porém, esta rotina será alterada quando Norma começar a trabalhar

e abandonar o trabalho do lar. Martina e Micaela são deixadas sozinhas e, numa situação de

negligência a liberdade frágil, elas começam a aprender sobre a sobrevivência doméstica.

Classificação livre

Ingresso gratuito

Dia 19 – 19h30

Lançamento de curtas metragens dos alunos do Curso Teórico/Prático de Cinema Digital da

Cinemateca de Curitiba realizado com professoras e professores da rede municipal de ensino de

Curitiba entre agosto e outubro de 2013.

LANCE (PR, 2013 – 10’ – ficção)

Realização coletiva de professoras e professores da rede municipal de ensino da Prefeitura de

Curitiba

A tecnologia usada na ânsia de matar a solidão, em busca de um amor, um carinho. Uma

necessidade de eternizar um momento. Uma paixão? Uma fixação? Ou um lance?

CABINE (PR, 2013 – 12’ – ficção)

Realização coletiva de professoras e professores da rede municipal de ensino da Prefeitura de

Curitiba.

A menina Clara adora cinema, seus personagens e seus segredos. Hipnotizada pela luz que sai

da projeção resolve conhecer pessoalmente a cabine.

Classificação livre

Ingresso gratuito

Dia 20 – 15h

MOSTRA CULTURA NEGRA

Os seis curtas-metragens deste programa contemplam, cada um à sua maneira, temas

relacionados à cultura e à consciência negra. Negros de Cedro, de Manfredo Caldas, trata da

lenta agonia de Cedro, cidade fundada por negros nos confins de Goiás depois da abolição;

Ilê/Aiyê/Angola, de Orlando Sena, celebra os dez anos de vida do grupo negro Ilê/Aiyê, de

Salvador; Gato/Capoeira, de Mário Cravo Neto, é um filme mudo que registra a riqueza de ginga

e movimento da capoeira; Espaço sagrado, de Geraldo Sarno, registra os rituais do candomblé

na comunidade ioruba; Rio de mulheres, de Cristina Maure e Joana Oliveira, é sobre uma

comunidade quilombola que fica nove meses por ano sem seus homens e Alma no olho, de

Zózimo Bulbul, é um exercício experimental que metaforiza a escravidão e a busca por liberdade

do homem negro.

Total do programa: 96 minutos

NEGROS DO CEDRO (BR/DF, 1997 – 17 min. – doc. – cor – DVD).

Direção: Manfredo Caldas.

ILÊ AIYÊ/ANGOLA (BR/BA, 1985 – 16 min. – doc. – cor – DVD).

Direção: Orlando Senna.

GATO/CAPOEIRA (BR/BA, 1979 – 13 min. – doc. – p&b – DVD).

Direção: Mario Cravo Neto.

ESPAÇO SAGRADO (BR/BA, 1975 – 17 min. – doc. – cor – DVD).

Direção: Geraldo Sarno.

RIO DE MULHERES (BR/MG, 2009 – 21 min. – doc. – cor – DVD).

Direção: Cristina Maure e Joana Oliveira.

ALMA NO OLHO (BR/RJ, 1974 – 12 min. – doc. – p&b – DVD).

Direção: Zozimo Bulbul.

Classificação 10 anos

Ingresso gratuito para todos os filmes

Dia 20 – 19h30

Lançamento do filme RIBEIRÃO DOS PADILHAS – HISTÓRIAS DE RESISTÊNCIA (BR/PR,

2013 – 19min.48seg – documentário – blu-ray). Direção: Gustavo Castro

A partir da década de 70, Curitiba recebe um grande fluxo de migrantes vindos de zonas

rurais do norte do Estado do Paraná, em busca de melhores condições de vida. Estas

pessoas passaram a ocupar terrenos vazios nos bairros periféricos ao centro da cidade, entre

esses às margens do Ribeirão dos Padilhas. Nessa região, os moradores se estabeleceram

e conquistaram direitos. No entanto, grande parte desses moradores permanecem sem

documentos de propriedade dos seus terrenos até hoje. Em meio a esses diferentes

testemunhos de dificuldades e superação,os moradores restabeleceram a ordem social através

do seu cotidiano.

Classificação livre

Ingresso gratuito

Dia 21 – 19h30

CLÁSSICOS DO ACERVO – Exibição do filme PARIS TEXAS (França, Reino Unido, Alemanha,

EUA – 1984 – 147’ – drama – 35mm). Direção: Win Wenders. Elenco: Harry Dean Stanton,

Nastassja Kinski, Hunter Carson.

Um homem é encontrado exausto e sem memória em um deserto ao sul dos Estados Unidos.

Aos poucos se recordando de sua vida, ele é acolhido pelo irmão Walt , que é casado com Anne.

Com eles vive também Alex, filho do homem sem memória, que aos poucos volta a se identificar

com o pai.

Classificação 12 anos

Ingresso gratuito

Cinemateca

Rua Carlos Cavalcanti, 1174, São Francisco

Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 22h30. Sábados e

domingos, das 14h30 às 22h30.

Informações:(41)3321-3252

URA DIMENSÕES GALERIA SÉRGIO CARIBÉ

Sciacco Studio apresenta a exposição
Dimensões

Coletiva com 12 artistas abre no dia 19 de novembro,
às 19h, na Galeria Sérgio Caribé

Human Bean – Foto de Daniel Fontoura


A Sciacco Studio, comandada por Tânia Sciacco,  convida para a abertura da exposição Dimensões,  composta pelos trabalhos de 12 artistas no dia 19 de novembro, a partir das 19h, na 
Galeria Sérgio Caribé. Estarão reunidos nomes que se utilizam de suportes diversos para expressar o seu trabalho. várias  expressões artísticas, entre pintores, fotógrafos, escultores, trabalho São eles: Fernanda Meirelles,  pintura, Zuleika Bisacchi, fotografia, Virginia Sé, escultura, Elza Aidar, arte têxtil, Thamar, arte têxtil, Maria Cininha, colagem, Jane Wickbold, pintura, Theresa Neves, pintura, Zina Kossoy, fotografia, Cris Mason, pintura, Daniel Fontoura, fotografia, Lais Lopes, fotografia.


Dimensões
Exposição Coletiva com 12 artistas
Abertura 19 de novembro, quinta-feira, com coquetel das 19h às 24h
De 20 a 27  de novembro
Segunda a sexta das 10h às 19h
Sábado das 10h às 13h
Galeria Sérgio Caribé
Rua: João Lourenço 79 - Vila Nova Conceição
Tel (11) 3842-5135
https://www.facebook.com/galeriasergiocaribe

Sobre os artistas

Zina Kossoy – Fotógrafa
Zina Kossoy busca expressar sua arte através da fotografia. Seu olhar diferenciado para elementos triviais do cotidiano são transformados pelo momento captado pela artista e apresentam elementos geométricos e colagens. Estudou na Escola Panamericana de Artes, com Claudio Feijö, Leda Catunda, Adriana Galinari, Marcia Xavier e Charles Watson. Tem participado de importantes exposições e feiras de arte nacionais e internacionais.  Apresenta em Dimensões, a Série Devaneios, feita em em metacrilato.

Cris Mason – pintura


Paulista, formada pela Escola Panamericana de Arte em Publicidade e Ilustração. Vive e trabalha em São Paulo. Suas obras contem flores, troncos, cores fortes. Explora a beleza das florestas e a magia que as envolve, onde muitas vezes sentimos medo e encantamento ao nos imaginarmos perdidos dentro de seus domínios.

Elza Aidar – arte textil

Artista multifacetada. Começou com a técnica do Patchwork para acompanhar uma amiga e desde entåo não mais parou. Fez diversos cursos avançados e hoje desenvolve peças únicas em patchwork, pintura, e o que a artista denomina como patchpintura onde mescla técnicas de pintura inserindo tecidos na composição. A linguagem artística de Elza está presente em todos os seus trabalhos independente da técnica. Movimentos, cores primárias recorrentes, o aconchego e as formas circulares inundam suas obras. Um olhar livre para encontrar o ponto comum, seja qual for o suporte utilizado é fundamental.


Fernanda Meirelles – Pintura
Tudo começou como uma jornada pessoal. Uma jornada poderosa através de sua alma interior que revelou seus mais profundos sentimentos e os transportou para as telas. Um tributo às mulheres fortes que tanto sofreram através dos anos e caminharam um longo caminho para encontrar liberdade. 
Fernanda Meirelles, nascida em São Paulo, não teve mais medo, quando ela encontrou uma maneira extraordinária para expressar seus mais profundos pensamentos. Seu talento como pintora foi finalmente revelado para quem quer que esteja interessado em ver e acima de tudo para aqueles que podem relatar.
Por cinco anos sua inspiração veio através de imagens das divindades femininas da Grécia clássica. As lendárias mulheres da mitologia Grega. Sua jornada apresentou Fernanda Meirelles ao mundo. Sua arte viajou o planeta do Brasil a Alemanha; do México a França, do Uruguai aos Estados Unidos.  Hoje, as musas do mundo antigo não são apenas fontes de inspiração para as figuras abstratas de Meirelles, são também algo que a toca: “Arte é sentir algo”, ela diz. 
Influenciada pelos japoneses, que no começo do século XX imigraram para São Paulo trazendo ao Brasil a arte oriental, Fernanda Meirelles espera fazer um mundo melhor. “Eu quero que as pessoas sejam transportadas para um mundo de esperança e beleza através da minha arte”, a artista conta.

Laís  Lopes - Fotografia


Laís Lopes é fotógrafa e cineasta. Graduou-se em Cinema, em 2008, pela Fundação Armando Alvares Penteado, após também cursar um estágio em Creative Industries na Queensland University of Technology, Austrália. Desde então, trabalhou como freelancer em produções para vídeo e cinema, sempre na área de cinematografia. Em 2012, formou-se Mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde agora cursa seu doutorado. Há dois anos, iniciou sua prática artística em fotografia, realizando exposições no Brasil e no exterior.

Zuleika Bisacchi – fotografia
Nascida em São Paulo, Brasil, Artista Visual, Professora de Artes, pesquisadora das técnicas: fotografia, imagem digital, encáustica, acrílico, instalação e tridimensionais.  Apresenta a série em metacrilato e papel.


Virginia Sé, escultura

Ylana Queiroga lança o seu álbum de estreia no Sesc Pompeia



Cantora pernambucana participa do projeto “Prata da Casa” no dia 19

A junção da sonoridade dos ritmos brasileiros e uma presença de palco cativante, fez com que a pernambucana Ylana Queiroga se firmasse como uma das vozes promissoras da nova cena musical. No próximo da 19 (terça), às 21h, Ylana apresenta o seu primeiro CD, o homônimo “Ylana”, no projeto “Prata da Casa”, no Sesc Pompeia.

Em seu primeiro álbum, a cantora busca alquimias sonoras, tendo a mistura entre suas raízes e o universo da música contemporânea como o centro. Produzido por Yuri Queiroga, o disco é um caldeirão de estilos e épocas da música popular pernambucana, de Capiba a Alceu Valença, passando pela Nação Zumbi, Lula Queiroga, até Felipe S. (vocalista do Mombojó).

Na apresentação, Ylana sobe ao palco acompanhada dos músicos Yuri Queiroga (guitarra), Chico Tchê (baixo), Guguinha Fonseca (teclado) e Pernalonga (bateria).

Serviço:
Ylana Queiroga lança o seu álbum de estreia no Sesc Pompeia - "Projeto Prata da Casa"
Data: 19 de novembro de 2013
Local: Choperia do Sesc Pompeia
Horário: 21h
Classificação: Não recomendado para menores de 18 anos
*Crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos deverão estar acompanhados dos responsáveis legais (pais, guardiões e tutores).
Ingressos: Grátis
90 minutos
Lotação: 800 pessoas
SESC Pompeia – Rua Clélia, 93.          
Telefone para informações: (11) 3871-7700.
Não temos estacionamento.

Millôr Fernandes é o homenageado da Flip 2014


Ministério da Cultura e
Associação Casa Azul apresentam

 
Millôr Fernandes é o homenageado da Flip 2014
 
Mestre do humor recebe destaque em Paraty dois anos após sua morte; pela primeira vez um autor contemporâneo é homenageado pela Flip
 
Dramaturgo, editor, tradutor, artista gráfico, uma das figuras mais marcantes da imprensa brasileira, Millôr Fernandes será o autor homenageado da 12ª edição da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty. Morto em março de 2012, aos 88 anos, Millôr deixou uma inesgotável obra literária e intelectual, incluindo peças de teatro, livros de prosa e poesia, romances, desenhos, exposições de pintura, traduções, roteiros de cinema e textos na imprensa.Irreverente, participou de todos os movimentos de renovação cultural da segunda metade do século XX.
 
“Millôr trazia o mundo da Flip num homem só: da tradução de Shakespeare ao cartum, do jornalismo ao hai-kai. Sua crítica ao poder é fundamental no Brasil de 2014”, afirma Paulo Werneck, curador da Flip. O tom humorístico e ao mesmo tempo refinado, fio condutor do trabalho do artista, ganhou fama pelo país nas charges, textos e frases carregadas de crítica social.
 
Ao homenagear Millôr na data em que ele completaria 90 anos – ou 91, se considerarmos o ano real de seu nascimento e não o que consta em registro –, a Flip propõe a reavaliação crítica de um autor contemporâneo, colocando luz sobre sua vida e sua obra ao longo de 2014. “Homenagear um autor contemporâneo é um chamado ao presente, para que os nossos autores de hoje sejam mais conhecidos pelos leitores de hoje”, explica Werneck.
 
Além de inovar na escolha, optando por um autor cuja obra não fosse atual apenas no conteúdo, mas também na temporalidade, a Flip levará ao debate, pela primeira vez, a vida e a obra de um escritor que esteve na Tenda dos Autores: Millôr foi um dos convidados em 2003, ao lado de Ruy Castro – também convidado, Luis Fernando Veríssimo não pôde participar.
 
"Não foi por acaso que Millôr esteve entre os convidados da primeira Flip. Em seu trabalho, podemos reconhecer princípios que nortearam a festa literária, que dissolve fronteiras e promove a integração entre as artes. E que, assim como a obra de Millôr, fala para um público abrangente sem perder a erudição”, afirma Mauro Munhoz, diretor-presidente da Associação Casa Azul e diretor geral da Flip.
 
Versátil, multimídia, Millôr foi um dos primeiros artistas gráficos brasileiros a usar o computador em suas criações. Autodidata, no início da carreira sentiu necessidade de se aprimorar profissionalmente e matriculou-se no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, onde estudou entre 1938 e 1942. A experiência acadêmica o ajudou a refinar um estilo inconfundível, que influenciou gerações de ilustradores e caricaturistas brasileiros. Por sua vez, Millôr foi influenciado pelo célebre cartunista americano Saul Steinberg, com o qual dividiu o primeiro lugar num concurso de cartuns na Argentina.
 
Apesar de ter o humor como marca de seu trabalho, não elegia sempre esse gênero como foco: questionado se gostaria de ser chamado de humorista ou escritor, optou pelo último: "Ninguém é humorista o tempo todo. E eu, na maior parte das vezes, não sei se estou escrevendo coisa engraçada ou não engraçada”.
 
Millôr era um defensor ferrenho da liberdade de pensamento, o que o levou a enfrentar vários conflitos nas redações de jornais e revistas pelas quais passou. Em uma ocasião, na revista O Cruzeiro, durante a reforma editorial coordenada por Odilo Costa Filho, este disse a Millôr que ficasse tranquilo, poisa ele seria dada toda a liberdade. Ao que Millôr responde: "Odilo, você vai me perdoar, mas ninguém pode me dar liberdade. Pode tirar, mas dar, não pode". A briga por seu espaço criativo acabou culminandona saída de Millôr da revista mais importante do país nas décadas de 1950 e 1960.
 
Lançou sua própria revista, a Pif-Paf, um mês após o golpe militar, transformando seu estúdio em redação.Quinzenal, a publicação reuniu alguns dos maiores nomes do humor de então, como Ziraldo e Jaguar. Apesar de não ter uma proposta política ou ideológica definida, a revista foi perseguida, considerada pelo serviço de informações do exército como o início da imprensa alternativa no Brasil. Pif-Paf durou apenas oito números. Millôr teve papel relevante também na dramaturgia brasileira, e sua produção como tradutor foi considerada a mais importante do teatro no país, com destaque para as traduções das obras de Shakespeare.
 
Nas palavras de Paulo Werneck, Millôr “foi também um crítico da falsa cultura, das ilusões da glória literária e artística. Provou que erudição, humor e informalidade, juntos, formam uma liga indestrutível”. De quebra, inventou o frescobol (“o único esporte em que ninguém ganha”) e uma concepção muito particular (e universal) de democracia: “Todo homem tem o sagrado direito de torcer pelo Vasco na arquibancada do Flamengo”.
 
A Flip 2014 acontecerá entre 30 de julho e 3 de agosto. Realizada sempre no início do mês de julho, a Flip escolhe nova data para essa edição em função da Copa do Mundo, que acontece durante o mês de julho no Brasil.