quinta-feira, 3 de julho de 2008

Fundação Cultural lança livro sobre a história de Curitiba


O livro “Histórias de Curitiba” foi lançado na última quarta-feira, junto com a exposição interativa “Curitiba, a construção de uma cidade”, no Memorial de Curitiba. O livro e a exposição são uma homenagem aos 315 anos da cidade.



Registros históricos, textos inéditos, documentos, desenhos e fotografias compõem o livro Histórias de Curitiba, que a Fundação Cultural de Curitiba lançou na última quarta-feira (2) numa homenagem aos 315 anos da cidade. Junto com o lançamento do livro, foi aberta no Memorial de Curitiba a exposição Curitiba, a construção de uma cidade, que conta a história da capital paranaense desde a sua fundação até hoje, bem como assinala os projetos que a cidade tem para o futuro.

Com coordenação de Valéria Marques Teixeira, o livro Histórias de Curitiba reúne as impressões de viajantes, historiadores, escritores e autores nos diferentes momentos da história da cidade. Junto a relatos de Visconde de Taunay, Romário Martins, Rocha Pombo e David Carneiro, aparecem textos de Dalton Trevisan, Paulo Leminski, Cristóvão Tezza, Jamil Snege e Manoel Carlos Karam, além de produções inéditas, escritas especialmente para o livro, de Belmiro Valverde, Cláudio Denipoti, Iran Taborda Dudeque, Magnus Pereira, Marcelo Sutil, Maria Luiza Andreazza e Otávio Duarte.

“Alternando ficção, ensaio e pesquisa histórica, estas Histórias de Curitiba agregam uma importante contribuição para a compreensão da identidade curitibana”, diz o prefeito Beto Richa. Para o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Paulino Viapiana, a história de uma cidade pode se contar de várias maneiras, mas o que fica para a posteridade é o seu legado cultural. “Uma cidade se faz com sua gente, com seus sonhos, com seu trabalho e com suas histórias. Algumas dessas histórias estão relatadas nesse livro, como registro de base científica ou como visão poética, mostrando que é possível construir uma cidade próxima do ideal de se viver”, afirma.

Viagem pela história - A mostra Curitiba, a construção de uma cidade já esteve em cartaz no espaço Expo Unimed Curitiba, o centro de eventos da Universidade Positivo, entre os meses de março e abril, e foi agora remontada no Memorial. Reunindo vasto material de acervo da FCC, a exposição aborda a evolução da capital paranaense, sua vocação de preservação do meio ambiente e as perspectivas para o futuro.

Com 300 imagens, entre pinturas, mapas, fotos, desenhos, documentos, filmes e anúncios publicitários, a exposição é dividida em seis seções: Curitiba colonial, Curitiba capital, Curitiba na Belle Époque, Curitiba moderna, Curitiba contemporânea e Curitiba do amanhã. Todas falam de períodos históricos da cidade traçando um paralelo com a questão ambiental, sem esquecer de fatos políticos, econômicos e culturais que marcaram a trajetória da capital.

Da forma como a mostra foi organizada, o visitante não precisa seguir a linha do tempo histórica, podendo dirigir-se primeiro às seções que mais lhe interessarem. No centro da exibição, uma mesa expõe uma projeção da planta de Curitiba e sua evolução em seus 315 anos de vida. Ao redor da mesa, monitores exibem filmes de cineastas curitibanos de variados períodos. Ao final da mostra, o visitante tem a chance de deixar sua contribuição pessoal à história de Curitiba, num convite aos curitibanos para refletir sobre o passado e imaginar como será sua cidade no futuro. A pesquisa foi conduzida pelos historiadores Marcelo Sutil e Maria Luiza Gonçalves Baracho.

Durante a inauguração da exposição no Memorial de Curitiba, ficou exposto, por aproximadamente duas horas, o Livro Tombo da cidade, pela primeira vez mostrado ao público após a sua restauração. O Livro Tombo contém documentos originais datados do século 17, que constituem os mais antigos registros sobre a fundação de Curitiba. Por motivo de segurança e preservação, o Livro Tombo não ficará em exposição permanente, mas os conteúdos dos documentos estão digitalizados e expostos na mostra. Os visitantes podem acessar as informações folheando suas páginas virtualmente.

Serviço: Exposição Curitiba, a construção de uma cidade Local: Memorial de Curitiba – R. Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico. Visitas: De terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 9h às 15h. Entrada franca.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Exposição no Memorial de Curitiba reúne obras de artistas nipo-brasileiros


A exposição “Arte Nikkei no Centenário da Imigração Japonesa” será aberta nesta quarta-feira (2), com a apresentação especial de um grupo de taiko.



A exposição Arte Nikkei no Centenário da Imigração Japonesa é uma das novas atrações do Memorial de Curitiba, unidade da Prefeitura administrada pela Fundação Cultural de Curitiba. A mostra, que reúne obras de 15 artistas nipo-brasileiros de terceira e quarta gerações, será aberta nesta quarta-feira (2), às 19h, com a apresentação do grupo de taiko (tambor japonês) Wakaba. A promoção é da Associação Cultural e Beneficente Nipo-Brasileira, com o apoio da Fundação Cultural e do Conselho Regional de Medicina do Paraná.

O misto de ousadia com cultura dos antepassados, a alternância entre tradição e ruptura são características das obras apresentadas na exposição. Divididos por grupos segundo temas e técnicas, os trabalhos enfatizam a integração dos nipo-brasileiros com a arte contemporânea brasileira.

A espiritualidade e o apuro formal são marcantes nas obras dos irmãos Shigueo e Yumie Murakami. Na fotografia e na cerâmica repercutem os ecos da filosofia zen-budista. Similar repercussão é sentida nos objetos de Celso Setogutte, para quem o espaço tem função importante, assim como a busca da forma exata. A delicadeza e paciência orientais transparecem na escultura de Renata Otsuka. Embora seu tema seja cristão, a forma é definitivamente oriental.

Outros trazem a marca da dupla identidade, como Eliza Maruyama. A artista propõe um tema lúdico, ao mesmo tempo ligado à tradição japonesa – os koinobori. Claudine Watanabe faz uma releitura do ready made numa versão pós-moderna com toques japoneses. Na linha do registro histórico, Marcos Kimura presta homenagem aos pioneiros imigrantes japoneses que desembarcaram em Florianópolis, com elementos da paisagem local, compondo um antropofagismo visual. Para Chuniti Kawamura, o forte é o flagrante cotidiano, influenciado pelo trabalho de fotojornalismo.

Os temas da fluidez e mobilidade atraem Júlia Ishida, Cláudio Seto e Roger Noguti. Julia questiona a mobilidade e a imobilidade, num jogo conceitual entre opostos em que não existem contrários, mas complementos. Cláudio Seto volta-se ao abstracionismo, à maneira de Mabe, sem o rigor da linha japonesa. Roger faz pesquisas com o tema da água dentro do ambiente da fotografia digital.

No quarto grupo é possível detectar traços característicos do ocidente. O cotidiano doméstico é o tema de Adelina Nishimura e Akiko Mileo. Para Adelina, a rotina pode ser plástica, mas tem uma conclusão perversa. Akiko retoma tradições, não de antepassados míticos, mas da infância, em que os elementos marcantes são os da religiosidade.

As fotografias de cenas urbanas com interferência da art pop de Sandra Hiromoto poderiam levar o espectador a imaginar ícones conhecidos da arte de massa. Porém, através de sua paleta de cores, a artista traz um efeito de familiaridade e afetividade, ao retratar as grandes cidades. Já Carol Chuman, busca o efeito oposto, o da estranheza. Do interior de um vaso brota a deterioração, ou quem sabe, a possibilidade de vida.

A mostra ficará aberta no Memorial de Curitiba até 7 de setembro. Depois será transferida para o Espaço Cultural do Conselho Regional de Medicina, com abertura prevista para o dia 15 de setembro.



Serviço:

Exposição Arte Nikkei no Centenário da Imigração Japonesa

Data: abertura no dia 2 de julho de 2008 (quarta-feira), às 19h

Local: Memorial de Curitiba – Salão Paraná (Rua Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico)

Visitas: até 7 de setembro de 2008. De terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 9h às 15h.

Entrada franca.

Eu era uma ótima mãe até ter filhos


Eu era uma ótima mãe até ter filhos de Trisha Ashworth e Amy Nobile


"Nossa esperança é sermos capazes de criar ótimos filhos e de nos sentirmos felizes enquanto fazemos isso, o que exige falar sobre o lado bom e o lado ruim da maternidade. Se formos sinceras, talvez nos livremos da idéia de que podemos e devemos fazer tudo. E, se conseguirmos deixar essa fixação de lado, talvez sejamos capazes controlar nossas expectativas insanas."

Pode ser que o título deste livro faça você rir e dizer sem titubear: "É verdade!" Afinal, ele resume a sensação que muitas mães experimentam de vez em quando: a maternidade é um "pouquinho" mais complicada do que elas imaginavam.

Munidas de uma grande dose de bom humor, as autoras levantam uma série de questões que assolam as mães modernas, em sua maioria desesperadas para cumprir suas 1.001 funções com perfeição. Será que esses conflitos também infernizam sua vida?

§ Você vive se perguntando se é mesmo uma "boa mãe"?

§ Cultiva centenas de expectativas em relação à maternidade, quase todas insanas?

§ Tem sempre a sensação de que fez a escolha errada em relação a seus filhos?

§ Sente-se massacrada pela culpa?

§ Compara-se com outras mães e nunca tem dúvida de que é pior do que elas?

§ Passa o dia mergulhada em mil tarefas e jamais tem tempo para si mesma?

§ Não sabe onde foi parar sua libido?

Caso suas respostas sejam positivas, relaxe. As mais de 100 mães entrevistadas pelas autoras também se vêem às voltas com esses problemas. O mais importante, porém, é que este livro lhe mostrará que é possível lidar de modo sensato e equilibrado com cada um deles e aprender a amar a maternidade tanto quanto você ama seus filhos.

Aqui estão reunidos depoimentos significativos, soluções fornecidas pelas entrevistadas, dicas das autoras, "segredinhos inconfessáveis" e até o ponto de vista de alguns homens. Tudo isso servirá como apoio para ajudá-la a reescrever suas próprias "regras" da maternidade e ter uma convivência mais harmoniosa e feliz com seus filhos.

***

Amigas há mais de uma década, Trisha Ashworth e Amy Nobile perceberam que, após o nascimento dos seus filhos, elas não conseguiam deixar de se perguntar se eram mães suficientemente boas, de questionar suas escolhas e de se engalfinhar com a culpa em relação a quase tudo o que dizia respeito a eles.

Assim, decidiram sair em campo e descobrir se outras mulheres também se angustiavam com essas questões. Depois de realizarem mais de 100 entrevistas, constataram que não estavam sozinhas nesse barco. Viram que, embora as mães modernas amem seus filhos, elas estão sobrecarregadas, sentem culpa por tudo, acham que são pressionadas além da conta, têm a sensação de que estão descontroladas e perderam sua identidade de vista.

Para as autoras, o primeiro passo para a mulher que deseja exercer a função da maternidade com paz e equilíbrio é ser franca e aposentar a idéia de que ela pode e deve cuidar de todas as coisas, e de forma irretocável. Libertando-se dessa meta inalcançável, talvez seja capaz de controlar suas expectativas exageradas. E, sendo mais sensata e realista, deixar de se condenar e também de fazer isso com outras mães.

Uma das entrevistadas disse: "Amo ser mãe, apenas odeio a maternidade." Para Trisha e Amy, muitas mães sentem isso porque, do modo como definem a maternidade, ela se transforma numa tarefa impossível. Essas mulheres acabam sendo vítimas da exaustão arrasadora que as faz se sentir como hamsters girando sem parar em suas rodinhas.

Por isso é necessário que aprendam a tomar atitudes como dizer não e cuidar de si mesmas e de seus maridos. Devem, principalmente, ser sinceras para que possam fazer escolhas conscientes com base nos seus próprios valores, e não nas expectativas que outras pessoas têm a seu respeito. Somente assim, conseguirão proporcionar o melhor para si mesmas e para sua família.



um lançamento da




Diálogos criativos



Diálogos criativos
de Domenico De Masi e Frei Betto


"Hoje respiramos uma cultura em que o produto, a mercadoria, é fonte de valor humano. Este é o grande desafio: como a educação pode inverter esse processo? E isso com todas as conseqüências no plano político. O que o poder busca hoje? A felicidade geral do planeta ou o incremento da acumulação de riquezas? Dito assim sumariamente, são valores incompatíveis."

(Frei Betto)

"Segundo Frei Betto, Deus criou o homem por um ato de infinita bondade; segundo minha concepção, o homem inventou Deus por um esforço de infinita esperança."

(Domenico De Masi)

Num inusitado e prazeroso encontro, Domenico De Massi e Frei Betto debatem sobre alguns dos temas mais importantes da pós-modernidade: do avanço tecnológico à sociedade de consumo, da educação à filosofia, da teologia à política.

Com pontos de vista ora coincidentes, ora conflitantes, mas muitas vezes complementares, ambos oferecem uma explanação sobre os rumos da humanidade, questionando de que forma as escolhas do presente estão construindo o amanhã que se anuncia.

Mediado pelo psicanalista e educador José Ernesto Bologna, esses diálogos representam mais do que um olhar sociológico sobre a nossa sociedade. São um tratado humanístico simples e acessível, valioso para todos aqueles que se preocupam com os rumos da educação, da cultura e da política de nosso tempo.

Recorrendo ao vasto conhecimento histórico, à reflexão filosófica, à dialética teosófica e ao pensamento crítico, essa apaixonante e apaixonada discussão constrói e destrói conceitos na melhor tradição socrática.

De um lado, um grande sociólogo, laico, de erudição assombrosa, que apresenta o melhor da tradição intelectual européia. De outro, uma alma brasileira por excelência, educador, teólogo, político e apaixonado pelo povo.

O resultado, Diálogos criativos, instiga nossa inteligência, estimula nossa curiosidade e aguça nossa percepção sobre algumas dos mais fundamentais temas da sociedade atual.

***

"Em quais valores se deve inspirar a escola da sociedade pós-industrial? Na minha opinião, o primeiro valor é o do humanismo: instilar nos jovens a sensação de que ser homem é uma coisa fundamental no universo; de que ser humano é um privilégio extraordinário; de que a consistência do ser humano é de tal grandiosidade que cada um de nós tem a sim mesmo como patrimônio para valorizar e multiplicar. O segundo valor é que é sempre o jovem que determina seu próprio destino, que decide se aprende, compreende ou rejeita. O terceiro valor é que o nosso futuro deve ser preparado desde hoje; o presente é o amanhã."

Domenico De Masi





A velocidade da produção do conhecimento combinada com a multiplicação jamais vista – e só imaginada no passado em obras de ficção científica – dos meios de difusão de dados abalou a estrutura escolar. Perdeu significado e, em especial, eficiência, a escola que administra testes baseados em currículos, supostamente medidores de aprendizado.

O bom profissional – e portanto o bom aluno – é aquele que sabe gerir pensamentos e conhecimento, adaptando-os às suas necessidades.

Exige-se de todos, a cada ano, uma espécie de planejamento estratégico: qualquer espaço é convertido, assim, em núcleo de aprendizado. Escola e empresa dinamitam seus limites; assim como desaparecem os limites entre o fazer e o saber, entre quem trabalha e quem estuda.

Até pouco tempo, a aprendizagem permanente era uma característica de uma elite intelectual imersa na pesquisa; essa excelência democratizou-se, tornou-se obrigação de qualquer uma em uma sociedade contemporânea.

O novo aluno – e, portanto, o novo profissional – deve saber como lidar com o presente para manejar o futuro e aprender com o passado. Viver é a maior escola.

Essas modificações exigem um repensar profundo das relações dos indivíduos com o trabalho, a cultura, a tecnologia e o lazer.

Que tipo de educação serve para essa sociedade? Essa é a questão central deste fértil e provocativo diálogo entre Domenico De Masi e Frei Betto, um encontro inusitado, rico de sugestões e contradições, em que se vê que, sem um debate filosófico – mais do que pedagógico – a escolha será uma fábrica de inutilidades.

Gilberto Dimenstein

Um lançamento da



Cuidado paterno e enfrentamento da violência


de Adelma Pimentel

O que separa um pai amoroso de um pai violento e abusivo? Neste livro, Adelma Pimental analisa um caso de violência paterna para propor um modelo ideal de cuidado paterno. Partindo de um fato concreto, a autora utiliza referenciais gestálticos para abordar a violência intrafamiliar e oferece sugestões para preveni-la. Sem fazer juízo de valor, ela constrói uma obra pautada na ética e no respeito aos direitos humanos.





um lançamento da


segunda-feira, 30 de junho de 2008

Coleção Filosofia Frente e Verso



Um grande lançamento da Editora Globo

MORTE
de José de Anchieta Corrêa

Páginas: 128


Morte, de José de Anchieta Corrêa, é talvez o livro, digamos, mais natural da coleção. Pois a morte foi, desde sempre, um dos principais temas da filosofia, a partir da constatação de ser a única certeza da vida. Logo, um objeto irresistível para homens de pensamento – considerando que, então, todo resto é dúvida. Porém a morte é uma certeza paradoxal, pois uma certeza opaca: sabe-se que ela é certa, mas dela não se sabe nada ao certo. Ou talvez se saiba tudo, que é ser o fim da vida. O que se sabe, enfim, com certeza, é não o que seja a morte, mas o que não seja: isto é, a não-vida. Não-vida que se revela, assim, parte certa, incontornável, da vida. Pensar sobre a morte revelou-se, afinal, pensar sobre a vida. Foi por esse caminho que trilharam os primeiros filósofos gregos, concluindo, de um lado, que a vida é uma longa preparação para a morte, e de outro, que a morte não existe, porque, ao morrer, um homem deixa de existir, logo, não pode viver a própria morte. E se ela não será jamais vivida, por mais certa que seja, não faz afinal parte de vida, não fazendo, então, nenhum sentido se ocupar dela ou se preocupar com ela. Uma certeza clara que resta dessa certeza complexa é, enfim, ser ela um dos temas mais naturais (em mais de um sentido) da filosofia.
leia aqui um trecho do livro




DEUS
de Juvenal Savian Filho

Páginas: 112


Deus, de Juvenal Savian Filho, é uma verdadeira minibiografia de Deus. Não do ser de Deus, naturalmente, que, se de fato existe, não tem biografia. Mas da idéia ou idéias de Deus; assim, alguns de seus capítulos são: “O Deus dos filósofos antigos”, “O Deus dos filósofos contemporâneos”, “Questões sobre Deus e o ser humano” “Deus não é uma hipótese desnecessária?”, “Deus e as ciências”. E como Deus se tornou, a despeito de todas as expectativas do início da modernidade, um personagem central da cultura (e da política) contemporânea(s), este livro sintético, mas extensivo, funciona como aqueles pequenos dicionários de viagem: torna a “viagem” pela nossa própria cultura, se não mais fácil (o papel da filosofia não é facilitar as coisas, mas dar a devida dimensão de sua dificuldade), um pouco mais compreensível.

►Leia aqui um trecho do livro



AMOR
de José Luiz Furtado

Páginas: 136


Amor, de José Luiz Furtado, deflagra imediatamente uma questão: como o amor é um dos temas mais corriqueiros da cultura contemporânea – não tendo sido necessariamente um tema dominante em todas as épocas históricas, mesmo no Ocidente –, é difícil à primeira vista imaginar o que a filosofia pode acrescentar a um assunto já abordado por todos – da música popular à poesia, passando pelo cinema e pelas conversas de bar e de chats da internet. Mas justamente por isso, a filosofia pode dar ao tema um vigor renovado, distante, portanto, da grande redundância que o envolve na música popular e na poesia, passando pelo cinema e pelas conversas de bar e de chats da internet... Se o amor é um tema vital, abordá-lo de forma inteligente é, além de inteligente, vital. Este livro, portanto, o aborda não apenas de modo inteligente, como abrangente, mapeando a história do amor desde a filosofia grega (e o mito de Eros) até o surgimento moderno do amor romântico e sua permanência na cultura contemporânea.

►Leia aqui um trecho do livro

Lançamentos da EDITORA GLOBO

Mostra da FAP ocupa teatros da Fundação Cultural

Alunos de artes cênicas da Faculdade de Artes do Paraná

apresentam seus espetáculos nos teatros Cleon Jacques e

Novelas Curitibanas

Os teatros Novelas Curitibanas e Cleon Jacques, da Fundação Cultural de Curitiba, abrigam na próxima semana os espetáculos da 8ª Mostra de Teatro da Faculdade de Artes do Paraná. Além das peças, a mostra tem uma extensa programação de workshops, palestras e mesas-redondas, que acontecem na sede da FAP a partir de segunda-feira (30).

O primeiro espetáculo a ser apresentado, às 21h da próxima terça-feira (01), no Teatro Novelas Curitibanas, é Óquei!, da Cia Transitória. O texto é um processo colaborativo que discute as intervenções urbanas, o hibridismo estético, a interação entre os atores e a sexualidade. A linguagem utilizada direciona-se para as vertentes da arte contemporânea. Com base em pesquisas de comportamento de gênero e referências pop, Óquei! revela a carga cultural de cada intérprete-criador em diálogo com o momento cênico, articulando assim o conceito de live art.

As apresentações no Novelas Curitibanas vão até sábado (5), sempre às 21h. Na quarta-feira (2), estará em cartaz o espetáculo Deixando meus corpos pelos caminhos, do grupo Galinha de Angola. Quinta-feira (3) é a vez da peça Clube do Algodão, do “n.a.r.k.o.s e núcleo de espetacularidades”. Sexta-feira (4) será apresentada a peça Xerocriação, com o Grupo Boato e sábado (5), PPP (Pedro, Porcos e Putas), da Companhia Subjétil. A mostra da FAP encerra com a apresentação do espetáculo Recreio Pingue Pongue, às 20h, no Teatro Cleon Jacques, com direção de Márcio Mattana.

Confira a programação da mostra do site da FAP (www.fapr.br).

Unil divulga programação para o mês das férias

A Universidade do Livro, vincula à Fundação Editora da
Unesp, divulga sua programação de cursos para o mês de
julho. São quatro eventos destinados aos profissionais e
futuros profissionais das áreas de marketing, cultura,
design visual, produção editorial e demais interessados
em aperfeiçoar seus conhecimentos ou ingressar no mercado
de trabalho.

PROGRAMAÇÃO DE CURSOS

1. Plano de marketing editorial - campanhas,
estratégias e comunicação

Objetivos: O curso pretende proporcionar um espaço para
discussão sobre o mercado editorial, além de orientar na
confecção de planejamentos estratégicos de marketing no
que tange a questões conceituais e práticas.

Docente: Maria José Rosolino é graduada em Comunicação
Social com habilitação em Jornalismo pela Fundação Cásper
Líbero e Relações Públicas na Fundação Armando Álvares
Penteado (FAAP), respectivamente. Na Fundação Getúlio
Vargas (FGV) cursou o Programa de Educação Continuada
(PEC) em Administração de Marketing. É mestre em
Hospitalidade na Universidade Anhembi Morumbi. Foi
gerente de comunicação e marketing da Editora Scipione.
Rosolino é também professora e coordenadora do curso de
Produção Editorial na disciplina de Marketing Editorial
da Universidade Anhembi Morumbi e sócia-proprietária do
Escritório de Comunicação.

Quando: de 1 a 4 de julho, das 18h30 às 21h30 (carga
horária: 12 horas)

Investimento: R$312 (R$ 249 para sócios e estudantes)

2. O passo a passo da produção editorial:
acompanhamento dos trabalhos de edição do livro

Objetivos: O curso tem como objetivo acompanhar, etapa
por etapa, o trabalho de edição do livro na sua fase de
produção. Apresenta também propostas para otimizar este
trabalho assim como prever todos os detalhes,
dificuldades e soluções. O curso pretende ainda mostrar
Como funciona uma editora e como o processo de produção
editorial se encaixa no fluxo de produção.

Docente: Laura Bacellar trabalha no mercado editorial
desde 1983. Fundou e dirigiu o primeiro selo editorial
inteiramente dedicado às minorias sexuais, Edições GLS.
Já foi editora da Mercuryo e Scipione. Sua especialidade
é não-ficção, mas edita também livros de gênero
paradidático, literatura adulta, infantil e de interesse
geral. Escreveu três livros como ghostwriter e Escreva
seu livro-guia prático de edição e publicação (Editora
Mercuryo), com seu próprio nome. Pela Editora Scipione,
adaptou cinco clássicos do inglês: Robinson Crusoé,
Drácula, Sherlock Holmes, Frankestein e Rei Artur, além
de ter escrito a obra infantil, Mini Larousse da educação
no trânsito (Larousse do Brasil), em 2005. Mantém o site
www.escrevaseulivro.com.br, utilizado por editores para
instruir autores que os procuram. Atualmente é editora
executiva da Palas Athena Editora.

Quando: 15 a 17 de julho, das 18h às 21h (carga horária:
9 horas).

Investimento: R$300 (R$ 240 para sócios e estudantes)

3. Design visual: Sistemas de identidade visual pelos
processos analógico e digital - por Alexandre Wollner

Objetivos: o curso analisa, através da experiência de
Alexandre Wollner, um dos maiores designers brasileiros,
a história do nosso design, levando em conta sua origem,
evolução, influências e caminhos futuros. Também são
pautas de discussão as experiências, influências, o
processo criativo, as práticas e os princípios que
caracterizam o comportamento profissional do designer. O
curso também visa compartilhar os significados desta
profissão.

Docente: Alexandre Wollner é pioneiro na ampliação e na
profissionalização do espaço de atuação do designer no
Brasil. Foi aluno da primeira turma do Instituto de Arte
Contemporânea do MASP, em 1951. Fez parte de uma das
primeiras turmas da Escola de Ulm, na Alemanha, que
serviu de modelo para a primeira escola de design no
Brasil, a Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ,
no Rio de Janeiro, no ano de 1963, da qual foi um dos
fundadores e professor de comunicação visual. Criou, em
1958, com Geraldo de Barros, Walter Macedo e Ruben
Martins, o primeiro escritório de design do país. É um
dos responsáveis pela parcela mais representativa da
produção de identidade corporativa no Brasil para
empresas como Itaú, Hering, Philco, Eucatex, Metal Leve e
Indústrias Klabin.

Quando: 22 a 25 de julho, das 18h às 21h (carga horária:
12 horas)

Investimento: R$ 445 (R$ 356 para sócios e estudantes)

4. Os novos desafios do direito autoral: O livro
eletrônico e a editoração eletrônica. Contratos
específicos e tradicionais. As diversas espécies de obras
intelectuais literárias, artísticas, científicas, as
dúvidas mais freqüentes e as discussões atuais

Objetivos: O curso visa apresentar as questões mais
freqüentes e as recentes decisões acerca dos temas. Na
ocasião serão tratados os novos desafios dos direitos
autorais nas áreas de produção editorial e digital, as
alterações que o mundo digital apresenta para as novas
modalidades de produção cultural, sobretudo o livro
digital em termos de sua produção e divulgação. O curso
também apresenta as novas modalidades de contratos e os
tradicionais.

Docente: Maria Luiza de Freitas Valle Egea é advogada e
membro da Comissão Especial de Propriedade Imaterial da
Ordem dos Advogados de São Paulo. Diretora da Associação
Brasileira de Direito Autoral - ABDA e diretora da
Associação Brasileira de Autores Visuais.

Quando: 28 de julho, das 9h às 12h e das 14h às 18h
(carga horária: 7 horas)

Investimento: R$ 334 (R$ 267 para sócios e estudantes)

Os cursos acontecem na sede da Universidade do Livro, à
Praça da Sé, 108 (Centro - São Paulo). Informações
detalhadas sobre os programas podem ser obtidas pelo
site: www.editoraunesp.com.br, no link para a
Universidade do Livro. Outras informações e reservas pelo
telefone (11) 3242-9555 ou
universidadedolivro@editora.unesp.br.