A Cia. Circus Nimbus, da Argentina, apresenta-se neste sábado (21), às 15h, no Circo da Cidade Zé Priguiça, na Cidade Industrial, com entrada franca.
O Circo da Cidade Zé Priguiça, instalado na Vila Nossa Senhora da Luz (Cidade Industrial), terá uma programação especial neste fim de semana, com a apresentação da companhia argentina Circus Nimbus. O grupo circense vem a Curitiba por meio de uma parceria com a Aspart – Associação dos Profissionais da Área Artística do Paraná, e aproveita a sua vinda para uma apresentação gratuita no picadeiro do Circo Zé Priguiça.
Com o Circus Nimbus, o público terá um espetáculo divertido e original. Será surpreendido com performances circenses variadas, e conduzido ao universo do circo através de um caminho de destrezas e coreografias cheias de ritmo e energia. A pesquisa para a montagem deste espetáculo teve como inspiração a estética e a energia da década de 40, trabalhando com algumas referências artísticas e culturais da época, tais como a música (jazz, swing, be-boop, Charleston). A intenção é mostrar como a arte expressou a vontade e a necessidade do povo de superar a realidade cruel que vivia o mundo diante da terrível guerra.
Os figurinos e adereços também seguem a mesma estética da época, misturadas com as raízes circenses e identidade de cada artista da companhia. Ao longo da apresentação serão executadas técnicas de malabarismo, acrobacias e equilibrismo, mescladas com elementos da dança e também do universo clownesco. O espetáculo é destinado a um público de todas as idades. O elenco é formado pelos artistas Alejandro Feijoo, Irene de Paz, Mariano Carneiro, Mercedes Martín e Pablo Raffo. A produção é de Michelle Porto.
Serviço: Circus Nimbus Local: Circo da Cidade Zé Priguiça – Rua David Xavier da Silva, s/n – Vila Nossa Senhora da Luz – Cidade Industrial de Curitiba. Data: 21 de agosto de 2010 (sábado), às 15h Entrada franca Informações: (41) 3327-5454 Itinerário de ônibus: Portão CIC (terminal do Portão) ou (terminal da CIC).
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Circo da Cidade recebe artistas argentinos
entreMITOS – Mostra Internacional de Teatro Luso Brasileira em Portugal
entreMITOS – Mostra Internacional de Teatro Luso Brasileira em Portugal
convida artistas brasileiros
O MITO - Mostra Internacional de Teatro de Oeiras está de volta com o entreMITOS 2010, uma plataforma criativa de intercâmbio cultural entre Portugal e Brasil que apresenta de 3 a 11 de Setembro, na Fundição de Oeiras, em Portugal, sete espectáculos em estreia absoluta.
O entreMITOS inclui espectáculos, conversas, bolsas de criação artística, estágios sociais e workshops, assentes no conceito “Aproxima-te”. E para aproximar as culturas luso-brasileira, celebrar o teatro e a língua portuguesa, esta edição do entreMITOS convida alguns nomes sonantes do teatro brasileiro que, em conjunto com artistas portugueses, vão poder apresentar e até criar em conjunto, alguns dos espectáculos em estreia.
Do Rio de Janeiro, chegam-nos Guti Fraga com o grupo Nós do Morro (do Morro do Vidigal) que vai estrear em Portugal, o espectáculo “Pequenos Burgueses”. O director Ivan Sugahara estreia “Terra do Nunca” e nascido do contexto de Bolsa Artística, aparece “Tudo que Existe entre Nós”, um espectáculo resultante do convite para criar uma peça em 40 dias com actores portugueses. Mesmo convite foi aceite por Simone Bencke, directora que além do trabalho artístico que desenvolve no Rio de Janeiro tem também o Espaço Camarim, no Rio Grande do Sul. Bencke estreia no entreMITOS, “Olhos nos Olhos”, trabalho que desenvolve com uma das mais prestigiadas actrizes portuguesas, Lourdes Norberto que conta com 70 anos de carreira.
No entreMITOS é lançado este ano, o Mito Social que engloba espectáculos de reflexão social e cultural. António Terra, natural do Rio de Janeiro, director artístico da Mostra, afirma que se trata de “...um resultado de uma reflexão do percurso que tem sido feito no contexto do Projecto Ampliarte – cultura e intervenção social da Companhia de Actores da qual sou fundador e director artístico, um trabalho educativo que transcende a ocupação de tempos livres, nos bairros carenciados do Concelho de Oeiras. O Ampliarte, o qual se pode tecer um paralelismo com o trabalho desenvolvido no Nós do Morro – certo que noutra realidade, mas tem em comum, ser toda uma envolvência intercultural que visa educar pela arte. E este educar é em termos de essência, trabalhar a auto-estima destes jovens, dar-lhes expectativas e devolver-lhes sonhos. Se queremos mudar o futuro, esse momento é agora”.
Nove dias de Mostra, sete estreias absolutas, 20 apresentações, entradas gratuitas em todos os espectáculos é a proposta para a edição do entreMITOS 2010 que surge na sequência do sucesso da primeira edição do MITO, realizada o ano passado no concelho de Oeiras, em Portugal.
Livro Leituras críticas sobre Maria da Conceição Tavares
Livro Leituras críticas sobre Maria da Conceição Tavares será lançado na UFMG
A economista Maria da Conceição Tavares será homenageada pelos seus 80 anos na Universidade Federal de Minas Gerais, no dia 24/08.
Ela falará sobre o papel do Brasil na crise internacional, na primeira conferência do projeto "Sentimento do Mundo", a ser realizada no auditório da reitoria no Campus Pampulha, em Belo Horizonte, às 10h30. Também nesse dia e horário, será lançado o livro Leituras críticas sobre Maria da Conceição Tavares, organizado pelo professor Juarez Guimarães.
A obra integra a "Coleção Intelectuais do Brasil", publicada pela Editora Fundação Perseu Abramo e pela Editora UFMG.
O Portal FPA publicou trechos inéditos da entrevista, presente no livro, dada por Maria da Conceição Tavares a Juarez Guimarães. Os depoimentos, que tratam de democracia, da nova esquerda brasileira e de esperanças para o futuro, podem ser lidos no Blog da FPA. Confira!
Livro Leituras críticas sobre Maria da Conceição Tavares será lançado na UFMG
A economista Maria da Conceição Tavares será homenageada pelos seus 80 anos na Universidade Federal de Minas Gerais, no dia 24/08.
Ela falará sobre o papel do Brasil na crise internacional, na primeira conferência do projeto "Sentimento do Mundo", a ser realizada no auditório da reitoria no Campus Pampulha, em Belo Horizonte, às 10h30. Também nesse dia e horário, será lançado o livro Leituras críticas sobre Maria da Conceição Tavares, organizado pelo professor Juarez Guimarães.
A obra integra a "Coleção Intelectuais do Brasil", publicada pela Editora Fundação Perseu Abramo e pela Editora UFMG.
O Portal FPA publicou trechos inéditos da entrevista, presente no livro, dada por Maria da Conceição Tavares a Juarez Guimarães. Os depoimentos, que tratam de democracia, da nova esquerda brasileira e de esperanças para o futuro, podem ser lidos no Blog da FPA. Confira!
Coral Brasileirinho mostra sua musicalidade no Rio de Janeiro
Grupo infantil curitibano participa da 3ª Mostra Brasil Juventude Transformando com Arte, que reúne jovens músicos de destaque em todo o país.
Na noite desta segunda-feira (23), o Coral Brasileirinho, grupo musical da Prefeitura de Curitiba, leva sua musicalidade ao Rio de Janeiro, na 3ª Mostra Brasil Juventude Transformando com Arte, que acontece no Teatro Carlos Gomes. O grupo curitibano, formado por 26 crianças com idades entre oito anos e 13 anos, preparou uma performance musical para encantar a plateia do evento que reúne jovens músicos de destaque em todo o país.
No repertório que o Brasileirinho interpretará estão obras de Guinga, Paulo César Pinheiro, Eduardo Dusek e Hélio Ziskind, sob a direção cênica do compositor Milton Karam e direção musical da cantora e violinista Helena Bel. O convite para participar do encontro foi confirmado por Jayme Vignoli, um dos mais importantes cavaquinistas e compositores brasileiros, que integra a equipe de curadores da Mostra Brasil.
Promovida pelo Centro de Estudos de Políticas Públicas – CEPP, a Mostra Brasil chega a sua terceira edição possibilitando a interação entre projetos originários de diversos estados. Momentos de intercâmbio e reflexão marcam a iniciativa, que também permite aos participantes conviver com artistas profissionais. Assim, além de divulgar seu trabalho, o Brasileirinho terá a oportunidade de conhecer outras propostas musicais desenvolvidas em várias regiões do Brasil.
No Teatro Carlos Gomes, um dos espaços mais marcantes na história do teatro brasileiro, o Coral Brasileirinho toma conta do palco para difundir o propósito de recriar a canção popular urbana brasileira, por meio de arranjos que valorizam o potencial cênico das composições. Criado em outubro de 1993, o grupo canta e interpreta cenicamente os personagens das canções, utilizando adereços e cenários que emprestam mais vida e colorido ao espetáculo.
No repertório do Brasileirinho, desenvolvido ao longo de seus quase 17 anos de existência, estão músicas que resgatam grandes compositores populares do passado, entre eles Noel Rosa, Sinhô, Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Lamartine Babo e Adoniran Barbosa, ao lado de obras de Vinícius de Moraes, Toquinho, Taiguara, Gonzaguinha, Fátima Guedes, Arnaldo Antunes, Caetano Veloso, Chico Buarque, Sá e Guarabyra e muitos outros. Também há espaço para autores locais, como Osiel Fonseca e Milton Karam.
Com um histórico de 12 espetáculos temáticos, o Brasileirinho acumula mais de 120 canções brasileiras, com ritmos, estilos e gêneros bem diferentes. Das mais de 145 apresentações do coral, foram marcantes as realizadas em 1995, no Teatro Amazonas, em Manaus. No mesmo ano, o grupo participou do show que comemorou os 30 anos de carreira de Toquinho, merecendo o convite do compositor para gravar uma das faixas do disco Canção dos Direitos da Criança, lançado em 1997.
Em dezembro de 1996, o Coral Brasileirinho lançou seu primeiro disco, mas o talento dos jovens cantores também está registrado em participações nos CDs Curitiba Canta o Natal e Canções Curitibanas, lançados respectivamente em 1995 e 1997, pela Fundação Cultural de Curitiba, e nos CDs do 8º e 9º Encontro de Corais do Sesc da Esquina (1997 e 1998).
Em setembro de 2008, o Brasileirinho foi convidado a integrar a turnê do projeto musical Life is a Loop, comandado pelo DJ curitibano Rodrigo Paciornik. A participação do coral aconteceu em projeções de imagens e sons do grupo – gravados em estúdio, em um show especialmente preparado para o projeto –, durante as apresentações do espetáculo que percorreu o Brasil e depois foi levado aos Estados Unidos.
Pesquisadora divulga trabalho sobre o carnaval de Curitiba
Resultado do projeto realizado desde 2005 com as escolas de samba de Curitiba será tema de um seminário neste sábado (21), às 19h, no TUC.
O carnaval curitibano será tema de um seminário que acontece neste sábado (21), às 19h, no Teatro Universitário de Curitiba (TUC), tendo como ponto de partida para os debates uma pesquisa da antropóloga e professora da Universidade Federal do Paraná, Selma Baptista, realizada desde 2005 com todas as escolas de samba de Curitiba.
O Seminário será voltado à comunidade carnavalesca de Curitiba, com a apresentação dos resultados da pesquisa e das informações obtidas junto às organizações envolvidas no carnaval. A intenção é também trabalhar estratégias de aprimoramento da festividade.
Debater as questões do carnaval com antecedência tem sido uma das metas da Fundação Cultural de Curitiba, para possibilitar a efetiva preparação das escolas e blocos até o momento do desfile. O edital visando à habilitação das escolas para recebimento das verbas de produção já está em fase de elaboração.
A pesquisa – O projeto “A cidade e suas f(r)estas: o carnaval curitibano” teve início em 2005 e foi concluído este ano, depois de ter sido selecionado pelo edital “Patrimônio Imaterial”, do Fundo Municipal da Cultura. Segundo Selma Baptista, o seminário vai abordar questões sobre o campo carnavalesco em Curitiba do ponto de vista acadêmico, institucional e da experiência popular. A pesquisa foi desenvolvida dentro do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Paraná, mas também é fruto do contato e da convivência com membros de praticamente todas as escolas de samba de Curitiba.
De forma indireta, o projeto procura trazer uma contribuição para compreender a fronteira na qual ocorrem os diálogos entre a experiência popular e a dimensão institucional. “Neste sentido, avalia alguns espaços da memória de vários carnavalescos, na sua elaboração de um passado sempre presente e nem sempre valorizado pela comunidade envolvente. Analisa também os modos de produção do carnaval entre nós, apresentando as maneiras com que as diversas comunidades se representam, se reproduzem em termos concretos e simbólicos, especialmente na dimensão do jogo das identidades carnavalescas”, diz a pesquisadora.
Participaram do projeto as alunas Vanessa Rodrigues Viacava, mestranda em Antropologia Social, Caroline Glodes Blum e Larissa Sant´Anna, alunas da graduação em Ciências Sociais e participantes do Programa de Iniciação Científica.
O documentário “Caras de um carnaval” é um dos produtos resultantes do projeto. Dirigido por Luciano Coelho, o filme terá seu lançamento oficial na próxima quinta-feira (26), na Cinemateca de Curitiba. O documentário apresenta o cotidiano de alguns personagens que fazem parte da festa nos dias que a antecedem. São mestres-salas, porta-bandeiras, passistas, mestres de bateria, foliões, reis, rainhas e princesas que têm seu momento de brilho ao cruzar a passarela desfilando pela sua escola de samba, ou gente comum que se deixa levar pela alegria de um bloco carnavalesco, numa cidade em conflito de identidade.
Serviço:
Seminário “A cidade e suas f(r)estas: o carnaval curitibano”
Local: Teatro Universitário de Curitiba (TUC) – Galeria Júlio Moreira
Data: 21 de agosto de 2010 (sábado), às 19h
Entrada franca.
Renata Rosa se apresenta pela primeira vez em Curitiba no Teatro da CAIXA
Consagrada na Europa com o maior prêmio já concedido a um artista brasileiro pelo Le Monde, a artista apresenta “Manto dos Sonhos”
O Teatro da CAIXA recebe pela primeira vez em Curitiba, de 27 a 29 de agosto, Renata Rosa. A artista, que possui uma voz sinuosa e cristalina, adota a rabeca como eixo de sua obra e apresenta seu último trabalho intitulado “Manto dos Sonhos”.
Renata Rosa, além de um apurado sentido de interpretação e primor cênico, e vem se tornando uma das artistas de maior reconhecimento na Europa. Dona de uma carreira artística ímpar, Renata Rosa se orgulha de voltar a Curitiba depois de longa jornada. "Vim muito a Curitiba participar das Oficinas de Música, a cada início de ano durante minha época de estudante de música. Lembro-me da intensa experiência musical, desde as aulas com ótimos músicos, o intercâmbio entre músicos e estudantes de todo o Brasil e shows e jams maravilhosas que rolavam a cada noite. É um prazer voltar para apresentar meu trabalho autoral", comemora a artista.
Renata Rosa desenvolve um primoroso trabalho de canto e polifonias vocais caboclas, juntamente com Hugo Linns, Lucas dos Prazeres, Ana Araújo e Pepê, seus parceiros de criação. Há dez anos, sob um intenso trabalho de criação e preparação vocal, cada músico se transformou também em cantor, constituindo, sob a direção de Renata Rosa, um dos mais aclamados trabalhos de polifonia vocal.
A rabeca aprendeu a tocar nas noites de Cavalo-marinho, um teatro de rua como a Commédia dell’arte, com mais de 80 personagens, máscara, dança e poesia. Nas mãos de Renata o instrumento dialoga com os violinos de Ricardo Herz e Didier Lockwood, com o Kamanche oriental e gadulka do leste europeu.
A música tradicional do leste europeu, do norte da África e da Península Ibérica e a música clássica são grandes influências da artista e dialogam com a sua imersão no universo da música tradicional pernambucana e alagoana.
O trabalho é caracterizado pelo cruzamento de elementos do coco, do cavalo-marinho, da ciranda, dos xangôs, de ritmos indígenas, da música moura e ibérica, não necessariamente “modernizados” ou tornados “mais eruditos”, mas desenvolvidos e desdobrados a partir de suas próprias estruturas essenciais. Cantora por excelência, a artista vai além dos limites geográficos brasileiros atingindo a ancestralidade ibérica e a universalidade da sua obra. O resultado da obra é singular, tanto na forma como Renata expressa seu canto, quanto na presença marcante no palco.
Renata também é idealizadora do Projeto Le Cor de La Rosa (criação com o Grupo Marselhes de Polifonia vocal Lo cor de la Plana), no qual assina a direção musical juntamente com Manu Théron, pelo Ano da França no Brasil.
Renata Rosa
Sua trajetória iniciou com “Zunido da Mata”, premiado internacionalmente Lançou então a obra do rabequeiro Luiz Paixão, protagonizou “A Pedra do Reino”, de Luiz Fernando Carvalho (TV Globo) e, entre outros feitos, a artista chega amadurecida com o CD Manto dos Sonhos, com o qual acaba de receber o prêmio da música brasileira 2009 de melhor cantora regional.
Renata Rosa já se apresentou em mais de 180 cenas na Europa, de Festivais de Música do Mundo a importantes cenas de Jazz. São destaque os Festivais Ile de France, o Auditório da Radio Nacional de Bruxelas, Theatre des Bouffes du Nord, Theatre de la Ville de Paris e os Festivais Jazz a Nancy e Jazz Sur les Pommiers. No âmbito nacional foi selecionada pelo Programa Rumos Música, produziu o cd Pimenta com Pitú, do Seu Luiz Paixão, um dos maiores expoentes da rabeca nordestina e seu mestre. Atualmente está lançando, sua segunda e mais recente obra, “Manto dos Sonhos” pelo Brasil e Europa.
Além do prêmio da música brasileira 2009 por “Manto dos Sonhos”, a artista recebeu diversas outras premiações, Choc de l' Année 2004 (Le Monde de la Musique), os selos Coup de Couer, BRAVO! (Trad Magazine) e 5 Étoiles (Mondomix) pelo trabalho “Zunido da Mata”.
Ficha Técnica
Renata Rosa – voz, rabecas e direção artística
Pepê - viola nordestina, violão de 7 cordas e vocais
Aninha Araújo - percussão e vocais
Lucas dos Prazeres - percussão e vocais
Hugo Linns - contrabaixo, violão de 7 cordas e vocais
Nana Milet – voz e percussão
Serviço
Música: Renata Rosa – Mantos dos Sonhos
Local: Teatro da CAIXA
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba
Data: de 27 a 29 de agosto
Ingressos: R$10 e R$5 (meia – conforme legislação e clientes CAIXA) e 20% de desconto para o Clube do Assinante Gazeta do Povo
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h)
Classificação etária: Livre para todos os públicos
Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)
www.caixa.gov.br/caixacultural
CAIXA Cultura Curitiba abre espaço para falar sobre a felicidade
“Variações sobre o mesmo tema: Felicidade” discute o assunto na sociedade atual
Em agosto e setembro, a CAIXA Cultural Curitiba abrirá espaço na agenda de palestras para discutir um tema que faz parte da vida de todas as pessoas: a Felicidade. A ideia do projeto, que possui a curadoria da filósofa Márcia Tiburi e a participação de importantes estudiosos e artistas, é tratar as relações da felicidade e da filosofia nas emoções do dia a dia, com seminários de profissionais de diversas regiões do Brasil. A primeira parte do evento acontece de 24 a 26 de agosto, às 19h30, e a segunda parte de 14 a 16 de setembro, também às 19h30.
Do Rio Grande do Sul, virão Diana Corso, para falar sobre o desejo, e Fabricio Carpinejar sobre a poesia. Do Ceará virá Daniel Lins para tratar sobre a ética. Mirian Goldenberg, Rodrigo Faour e Francisco Bosco virão do Rio de Janeiro e a conversa gira em torno do corpo, da música e do ciúme, respectivamente. “Reunimos especialistas, intelectuais ativos importantes no cenário brasileiro para falar sobre o tema. A felicidade é uma palavra de uso comum, todos falam, é uma palavra que indica um interesse, um desejo e é uma preocupação geral. Só que o conceito foi banalizado. As pessoas não refletem para saber o que é a felicidade”, aponta a filósofa Márcia Tiburi.
O grande ideal ético da felicidade tem uma história relacionada à condição e a expressão humana. Questão do corpo, do desejo, mas também da música, da poesia e da arte em geral, a felicidade é o grande motivo pelo qual o ser humano escolhe ter um futuro, justamente porque ela é a medida de todas as coisas humanas. Em tempos sombrios é bom lembrar do sentido da felicidade como ideia construtora do mundo antes que ela seja devorada pelo sistema que tudo transforma em mercadoria. Se a felicidade não se vende é porque ainda se pode sonhar com ela. Debatê-la é realizar o maior desejo filosófico, o de tentar compreendê-la como tema urgente de nosso tempo. “A busca da felicidade é uma questão filosófica antiga. A filosofia discute a questão, busca uma nova compreensão e recupera conceitos antigos. Mostra outras perspectivas. A intenção do projeto é salvar a felicidade, para que seja possível experimentá-la todos os dias”, completa Márcia.
Palestrantes
Márcia Tiburi é graduada em filosofia e artes e mestre e doutora em filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Publicou as antologias As Mulheres e a Filosofia (Editora Unisinos, 2002), O Corpo Torturado (Ed. Escritos, 2004), e Mulheres, Filosofia ou Coisas do Gênero (Edunisc). Publicou os ensaios Uma outra história da razão (Ed. Unisinos, 2003), Diálogo sobre o Corpo (Escritos, 2004), Filosofia Cinza - a melancolia e o corpo nas dobras da escrita (Escritos, 2004), Metamorfoses do Conceito (ed. UFRGS, 2005). Publicou os romances Magnólia (2005) e a Mulher de Costas (2006), da série Trilogia Íntima (Ed. Bertrand Brasil). Em 2008 publicou Filosofia em Comum - para ler junto (Record). É professora do programa de pós-graduação em Arte, Educação e História da Cultura da Universidade Mackenzie, colunista da Revista Cult e participante do programa Saia Justa, do canal GNT.
Daniel Soares Lins é filósofo, sociólogo e psicanalista, possui graduação em Sociologia e Filosofia pela pela Université de Paris VII - Université Denis Diderot, mestrado e em Sociologia pela Université de Paris X - Nanterre, doutorado em Sociologia pela Université de Paris VII - Université Denis Diderot e pós-doutorado em filosofia pela Université de Paris VIII. Atualmente é professor na área de filosofia da educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará. Atua nas áreas de Filosofia Contemporânea, Antropologia e Educação. Publicou cerca de dez livros e organizou cerca de quinze livros em português, francês e inglês.
Fabrício Carpinejar é poeta, cronista, jornalista e professor, autor de dezesseis livros, oito de poesia. Ao mesmo tempo em que seus poemas são recitados pela cantora Ana Carolina nas turnês "Dois Quartos" e "Nove", aparecem como questão de grande parte dos vestibulares do Rio Grande do Sul, como a UFRGS, a Unisc e a UCS. Entre vários prêmios que ganhou ao longo de sua carreira, sua coletânea "Canalha!" (Bertrand Brasil) venceu o 51º Prêmio Jabuti/2009, na categoria Contos e Crônicas. Publicou o primeiro livro no Brasil com frases do twitter, www.twitter.com/carpinejar/ (Bertrand Brasil, 2009), reunião de mais de 400 máximas e aforismos. Neste ano, foi escolhido pela revista Época como uma das 27 personalidades mais influentes na internet. Seu blog já recebeu mais de 1 milhão e meio de visitantes e o twitter já conta com 35 mil seguidores.
Francisco Bosco é ensaísta, autor dos livros E livre seja este infortúnio (Ed. Azougue, no prelo), Banalogias (Ed. Objetiva, 2007), Dorival Caymmi (Ed. Publifolha, 2006) e Da amizade (Ed. 7letras, 2003). Mestre e doutor em teoria da literatura, pela UFRJ. É coordenador da rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles. Escreve semanalmente no Segundo Caderno do jornal O Globo.
Rodrigo Faour Além de jornalista, crítico e pesquisador musical, também atua como escritor e produtor musical. Entre 1996 e 2000 trabalhou no jornal carioca Tribuna da Imprensa. Transferiu-se para o site CliqueMusic, onde permaneceu até 2001 – ano em que lançou seu primeiro livro, “Bastidores – Cauby Peixoto: 50 anos da voz e do mito”. No ano seguinte, viria “Revista do Rádio – Cultura, fuxicos e moral nos anos dourados”. Em 2006, “História Sexual da MPB”, um estudo pioneiro sobre a evolução de comportamento na canção brasileira, que originou o programa de TV homônimo no Canal Brasil, iniciado em 2010, e um de rádio, “Sexo MPB”, que produz e apresenta desde 2008 na MPB FM carioca.Atualmente, trabalha na produção de novos artistas, diversas reedições e pesquisas de repertório para cantores, além de ser um dos “Consultores Masters” do Novo Museu da Imagem e do Som (RJ).
Diana Corso nasceu em Montevidéu, em 1960, e atualmente vive em Porto Alegre. É psicanalista, membro da APPOA (Associação Psicanalítica de Porto Alegre)Formada em psicologia pela UFRGS, trabalhou com crianças e no campo dos problemas de desenvolvimento infantil.Atualmente atende jovens e adultos em seu consultório particular. É autora de Fadas no Divã: psicanálise nas histórias infantis (Ed. Artmed) , em parceria com seu marido Mário Corso. É colunista do Segundo Caderno do jornal Zero Hora de Porto Alegre.
Mirian Goldenberg é antropóloga e professora do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mirian Goldenberg tem orientado dezenas de pesquisas, e é autora de vários livros nas áreas de gênero, desvio, corpo, sexualidade e novas conjugalidades na cultura brasileira.
Programação
Agosto
24/08 – terça - Daniel Lins – “A Felicidade e a Ética”
25/08 – quarta - Carpinejar – “A Felicidade e a Poesia”
26/08 – quinta - Francisco Bosco – “A Felicidade e o Ciúme”
Setembro
14/09 – terça - Rodrigo Faour – “A Felicidade e a Música”
15/09 – quarta - Diana Corso – “A Felicidade e o Desejo”
16/09 – quinta - Mirian Goldenberg – “A Felicidade e o Corpo”
Serviço:
Encontro: “Variações sobre o mesmo tema: Felicidade”
Local: Teatro da CAIXA
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba
Data: de 24 a 26 de agosto e de 14 a 16 de setembro, com uma temática diferente a cada dia
Horários: de terça a quinta 19h30
Inscrições: Entrada franca. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do Teatro, no dia do evento, a partir das 18h30
Bilheteria:(41)2118-5111(de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h)
Lotação do teatro: 125 lugares (sendo 02 para cadeirantes)
www.caixa.gov.br/caixacultural
Gestão e Qualidade
A Qualitymark Editora*, mais renomada editora do segmento de Gestão e Qualidade e expositora habitual da EXPO ABRH / CONARH 2010 (maior evento voltado a profissionais de RH da América Latina, que ocorrerá de 17/08 a 20/08), mantém a tradição de presentear participantes e visitantes do evento com uma série de lançamentos. Este ano, serão cerca de 15 títulos, dentre novos e reedições, e 9 sessões de autógrafos com diferentes escritores. Além do lançamento de: Desistir? Nunca! – Uma História de Determinação e Empreendedorismo, do nosso editor, Saidul Rahman Mahomed.
Também estarão à venda no estande os principais títulos publicados pela Qualitymark.
Dilma rebate declarações de Serra e defende liberdade de imprensa
Em discurso na tarde desta quinta-feira (19/08), a candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, rebateu declarações feitas pelo tucano José Serra e defendeu a liberdade de imprensa. Na parte da manhã, Serra afirmou que o PT era uma ameaça à liberdade de expressão.
“Meu conceito começa na pele. Liberdade de expressão e opinião, para mim, é no Brasil não ter cadeia por liberdade de opinião, por manifestação política, por direito de greve, pelo fato de os estudantes poderem fazer manifestações e passeatas. Há tantas coisas que hoje parecem normais e que a minha geração não viveu”, afirmou Dilma, durante o 8º Congresso Brasileiro de Jornais, no Rio de Janeiro.
De acordo com a candidata, o povo brasileiro tem o dever ético de se comprometer com a democracia. “Prefiro críticas estampadas do que o jornal tendo que estampar na primeira página receita de bolo ou texto do Camões, apesar de eu gostar do Camões”, disse, lembrando o artifício utilizado pela imprensa durante o regime militar.
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), gestora da TV Brasil, também reagiu às críticas feitas por Serra. Em seu discurso, o tucano afirmou que o governo criou a TV Brasil para servir de instrumento de poder para um partido.
“Como diretora-presidente da EBC, estranho as declarações do candidato que, recentemente, participou de uma série de entrevistas com presidenciáveis na TV Brasil, confirmando a observância dos princípios de isenção, apartidarismo e isonomia na cobertura da campanha e dos candidatos, normas igualmente observadas em toda a programação da TV Pública, das emissoras públicas de rádio e pela Agência Brasil”, rebateu a presidente da EBC, Tereza Cruvinel, por meio de nota.
28/8: Alice no País do Cordel será tema de Contações no VII Cordel da Livraria Cortez
28/8: Alice no País do Cordel será tema de Contações no VII Cordel da Livraria Cortez
Anote na agenda:
Quando: 28/08 – sábado
Horário: das 11 às 11h40
CONTAÇÕES NA CORTEZ ESPECIAL PARA O VII CORDEL
Tema: Alice no País das Maravilhas em Cordel
Baseado no livro Alice no País das Maravilhas em Cordel, da editora Nova Alexandria, autor João Gomes de Sá.
Imagine a Alice, do conto tradicional trajada e vivendo sua aventura no universo de Cordel. Um tanto inusitado, porém, totalmente possível. É como se a personagem saltasse do papel para alegrar os sertanejos e amantes de cordel, espalhados por todo o mundo. A personagem é mostrada ao público de uma maneira diferente da convencional, em versão de cordel, no qual o texto original se funde com referencias de clássicos da literatura Cordelista, como a como 'Viagem a São Saruê', do poeta paraibano - Manoel Camilo dos Santos (1905-1987). Pois segundo a obra São Saruê é uma terra de grande fartura, assim como o País das Maravilhas.
‘Nas veredas do cordel,
Sigo as mais bonitas trilhas,
Vou compondo minha história
Em canções e redondilhas.
E, sem cometer tolice,
Narro a história de Alice
No País das Maravilhas’
(João Gomes de Sá)
Sinopse: Com o principal objetivo de estimular a leitura e a imaginação das crianças, através dos contos, despertando nelas a necessidade da preservação de valores como o respeito à amizade, o espírito de coletividade e cooperação, o Contações na Cortez — destinado a crianças a partir de 4 anos, é realizado sempre no último sábado do mês.
Taxa de Inscrição: Gratuito
Público Alvo: Crianças a partir de 4 anos e adultos acompanhantes.
Livraria Cortez
E-mail: eventos@livrariacortez.com.br
Site: www.livrariacortez.com.br
Rua: Bartira, 317 - Perdizes
Fone: 11 - 3873-7111
Horário: de 2ª a 6ª feira: das 9 às 21 horas
Sábado: das 9 às 18 horas
Livro Falante lança audiolivros para o público infantojuvenil
Adaptações de Drácula, Dom Quixote e Lendas Brasileiras
Livro Falante lança audiolivros para o público infantojuvenil
Audiolivro com adaptações de Drácula e Dom Quixote feitas por Leonardo Chianca e cinco lendas brasileiras são algumas das novidades da parceria entre a Livro Falante (estande L 13) e Editora DCL (K 13) para a Bienal do Livro
Com o sucesso dos audiolivros de clássicos da literatura brasileira e estrangeira, faltava à Livro Falante produzir obras direcionadas ao público infanto-juvenil. Há no mercado uma carência de obras em áudio para o público jovem, para quem esse tipo de produto pode funcionar como um grande incentivo à leitura. Não foram poucos os depoimentos de estudantes que, após escutar Dom Casmurro lido por Rafael Cortez, buscaram outras obras de Machado para ler. É hora de produzir para esse público audiolivros de qualidade, com obras instigantes.
Da busca por boas histórias contadas com bons textos nasceu a parceria da Livro Falante com a Editora DCL - Difusão Cultural do Livro -, editora com mais de 40 anos no mercado editorial e que se destaca pela produção infanto-juvenil reconhecida pelos diversos prêmios que já recebeu e continua recebendo. Para dar início ao projeto, foi escolhida a coleção Pelos Quatro Cantos do Mundo, lançada em papel pela DCL para a moçada a partir de 12 anos, com um vasto universo de monstros, cavaleiros, vampiros e outros personagens marcantes da literatura universal. As primeiras obras transformadas em audiolivro foram Drácula e Dom Quixote. Em seguida serão lançados Frankenstein, Alice no País das Maravilhas, Volta ao Mundo em 80 Dias, O Mercador de Veneza e Moby Dick.
Uivos e gritos arrepiantes: é Drácula
Livro Falante lança em audiolivro Drácula, adaptado por Leonardo Chianca
Como bem disse Leonardo Chianca, o autor que adaptou Drácula e Dom Quixote para o público infanto-juvenil na Editora DCL, as adaptações possibilitam um primeiro contato com textos que talvez, de outra forma, nunca chegassem ao conhecimento do jovem. E, como a intenção é estimular o interesse desses leitores em potencial, é preciso impressionar esses ouvintes com todas as ferramentas disponíveis. Para tanto, a produção deste audiolivro foi toda focada na preservação do clima assustador que envolve a história de Bram Stoker. Os grandes destaques são a voz do locutor Fernando Macari, que interpretou o Conde Drácula, e a sonoplastia, em que foram usados sons de carruagens, cavalos, gritos, uivos, rangidos, estocadas, ventania, enfim, uma infinidade de recursos sonoros, que possibilita ao ouvinte ter, em muitos momentos, a sensação de estar vivendo a própria cena. Para dar vivacidade ao texto, também foram usados efeitos de tratamento de áudio, como aplicação de reverberação, filtros e efeitos de deslocamento de som (panorâmica). Como resultado, os ambientes da história ficam vivos e diferenciados.
Além de Fernando Macari, participaram das gravações outros sete atores que interpretam as vozes de cerca de vinte personagens.
Drácula, de Bram Stoker
Adaptado por Leonardo Chianca
Audiolivro no formato de CD de MP3 com 1 CD (cerca de 3 horas de duração)
ISBN 978-85-368-0916-8 / Preço: R$ 14,90 / download: R$ 8,90
As aventuras do romântico cavaleiro
Livro Falante lança em audiolivro Dom Quixote, adaptado por Leonardo Chianca
No audiolivro que conta as aventuras do Cavaleiro da Triste Figura, o lendário Dom Quixote, e de seu fiel escudeiro Sancho Pança, a trilha sonora do violonista Thiago Abdalla tem papel fundamental. Executando peças dos compositores espanhóis Fernando Sor, Gaspar Sanz, Luis de Narváez e Francisco Tarrega, Thiago deu uma perfeita ambientação acústica à obra de Cervantes. Além da trilha de violão, foram utilizados efeitos de sonoplastia para criar diferentes ambientes e referências sonoras, como os sons da natureza por onde Dom Quixote passeia, o barulho das espadas que se chocam nos duelos e nas lutas em que ele se envolve, a cavalaria e outras situações bastante confusas e divertidas que ele cria. Um som de cordas, seguido por um toque sonoro que remete à magia, marca os momentos em que o herói tem seus delírios e suas fantasias. Para o amor dedicado por Dom Quixote a sua sonhada Dulcinéia, foi criada uma ambientação romântica especial. Dessa forma, o audiolivro faz o ouvinte entrar no clima da narrativa. Ao todo, oito atores interpretaram as vozes dos mais de 30 personagens e do narrador da história.
Dom Quixote, de Miguel de Cervantes
Adaptado por Leonardo Chianca
Audiolivro no formato de CD de MP3 com 1 CD (cerca de 2 horas de duração)
ISBN 978-85-368-0915-1 / Preço: R$ 14,90 / download: R$ 8,90
Leonardo Chianca concilia as atividades de editor e escritor de literatura infantil e juvenil. Começou a escrever com intenções literárias aos 14 anos, estimulado por leituras de poetas brasileiros como Ferreira Gullar e Carlos Drummond de Andrade, e pelo português Fernando Pessoa. Mais tarde, apaixonou-se pela literatura de Clarice Lispector e Caio Fernando Abreu, e passou a admirar a genialidade do escritor argentino Julio Cortázar.
Histórias e lendas brasileiras
Livro Falante lança audiolivro com lendas brasileiras para o público infantil
Este audiolivro infantil vem recheado com deliciosas lendas brasileiras, publicadas pela Editora DCL na coleção Histórias e Lendas do Brasil. O audiolivro apresenta cinco desses "causos" que povoam o imaginário brasileiro, um de cada região do Brasil. Para a gravação dessas histórias foram feitos diversos testes com atores de todo o Brasil, para que o sotaque de cada personagem ficasse o mais fiel possível ao dos moradores da região de onde a lenda se origina.
O Curupira representa o folclore nordestino com a sua influência indígena, portuguesa e africana. O Japiim, lenda do folclore amazônico, mostra a integração do povo com a natureza. O Paraíso dos Insetos, do Centro-Oeste, apresenta toda a riqueza da fauna e flora da região. O Saci representa o Sudeste do Brasil e também tem origem indígena com influência africana. Por último, O Boi das Aspas de Ouro, mostra o universo dos habitantes da região Sul.
A produção teve cuidado especial com os efeitos sonoros, recriando sons da natureza, que envolvem desde simples riachos e cantos de pássaros até um efeito de coral de vespas, que foi utilizado em O Paraíso dos Insetos. O resultado promete agradar crianças de todas as idades, inclusive as mais crescidinhas.
5 Lendas Brasileiras
Audiolivro no formato de CD de áudio com 1 CD (cerca de 60 minutos de duração)
ISBN: 978-85-60125-28-9 / Preços: R$ 14,90 / download: R$ 8,90
Lançamento da Editora UFMG aborda desafios da literatura na sociedade da informação
“Os meios de comunicação de massa ocupam papel central na sociedade contemporânea.” Com essa afirmativa, Sérgio de Sá inicia os ensaios que compõem o livro A reinvenção do escritor: literatura e mass media, resultado de sua tese de doutorado, apresentada em 2007, na UFMG. O autor enfatiza o desafio do escritor na confecção do seu trabalho em uma sociedade dominada pelo excesso de informação, onde ele, escritor, tende a ser silenciado por vozes mais poderosas. A crise é ilustrada por recortes em obras de ficção onde o escritor é narrador ou personagem. Para isso, o autor usa trabalhos de Sérgio Sant’Anna, Bernardo Carvalho, Alan Pauls, entre outros.
Sérgio de Sá explica que o período pós-ditadura criou um vácuo no processo de criação do escritor latino-americano, que vive a tensão entre a liberdade de dizer qualquer coisa e o escasso poder do seu discurso. O escritor concorre com uma indústria cultural consolidada, dominada principalmente pela televisão. São os meios de comunicação de massa que legitimam os valores, selecionam o que vale a pena ser destacado, o que o consumidor deve ou não consumir. “Muitas vezes o único contato que o público tem com a obra é a entrevista do autor para determinado veículo de comunicação”, esclarece Sá. “A cultura mediática vive do instantâneo.” Dentro dessa perspectiva, lidar com o efêmero é um dos grandes desafios da atividade literária e intelectual no dias de hoje.
Partindo da ficção em prosa e com abordagem clara, Sérgio de Sá apresenta para o leitor as principais teorias que influenciam os meios de comunicação na seleção da informação e propõe reflexões sobre a atividade do escritor neste cenário. A reinvenção do escritor: literatura e mass media mostra como a estética da literatura vem enfrentando o mundo-media, numa tentativa de sobrevivência tão sóbria quanto desesperada.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
AGENDA:
Neste mês de agosto iremos participar de outros eventos junto com nossos parceiros:
11 a 13 de agosto
Encontro História e Filosofia da Biologia
USP — SP
Via MC Livros
12 a 22 de agosto
Bienal do livro de São Paulo
Rua D estande 40 — Cia. dos Livros
19 , 26 e 2 de setembro
Geração Digital na Casa do Saber
24 de agosto
Palestra de Daniel Vanzella, autor do livro Buracos Negros, na Semana da Ciencia e Tecnologia da Unesp — Guaratinguetá- SP
24 a 27 de outubro
Congresso Brasileiro de Neurologia — RJ
Via Dilivros
25 a 28 de agosto
FESBE
Águas de Lindóia, MG
Via Daniel Borges
Aprendendo com criatividade de Maria Luiza Kraemer
Um exercício divertido sobre os benefícios das atividades lúdico-educativas
O livro Aprendendo com criatividade traz uma série de atividades lúdico-educativas que podem ser utilizadas pelos professores em sala de aula. Todas as brincadeiras mostradas no livro servem para aproximar a diversão do aprendizado, pois é brincando que as crianças e os adolescentes desenvolvem a imaginação, a criatividade, a atenção e a sociabilidade.
O LIVRO
Aprendendo com criatividade de Maria Luiza Kraemer
Este livro contém inúmeras brincadeiras feitas para serem utilizadas por professores. A autora Maria Luiza Kraemer mostra a importância da utilização de atividades lúdico-educativas para o desenvolvimento dos alunos, pois é brincando que a criança e o adolescente compreendem o mundo em que vivem.
ÍNDICE DO LIVRO
Introdução
Fundamentação pedagógica
Professor e as atividades lúdico-educativas
Considerações gerais sobre o livro
Educação infantil
Ensino fundamental
Ensino médio
Referências bibliográficas
PÚBLICO
Educadores
Dados do Livro
Aprendendo com criatividade
de Maria Luiza Kraemer
Páginas: 218p.
Por uma história da educação não culturalista
O livro é dividido em duas partes, na primeira examina-se a possibilidade de uma teoria da história, a partir de uma densa retomada de autores clássicos. Na segunda parte, com o título genérico de “História cultural e história da educação”, propunha-me verificar como se formou a chamada história cultural.
O LIVRO
HISTÓRICO DA EDITORA AUTORES ASSOCIADOS
Os fundadores da Editora iniciaram suas atividades no ano de 1976. O grupo, então organizado sob a forma de Conselho Editorial, definiu como orientação prioritária a reflexão sobre problemas educativos nacionais. Em 1980, a Editora Autores Associados foi criada e um grande momento foi, em 1991 quando se instalou em Campinas dando continuidade aos mesmos compromissos assumidos desde sua fundação, ampliados, na etapa atual, com outras coleções e títulos que já são conhecidos da maioria dos educadores brasileiros.
III Concurso Mário Pedrosa
A Fundação Joaquim Nabuco convida para o lançamento do III Concurso Mário Pedrosa de Ensaios sobre Arte e Cultura Contemporâneas a ser realizado dia 16/08 (segunda-feira) às 19h na Sala Aloísio Magalhães na Diretoria de Cultura localizada na rua Henrique Dias, 609 no Derby.
A III edição do Concurso Mario Pedrosa de Arte e Cultura Contemporâneas, promovida pela Fundação Joaquim Nabuco, através da sua Diretoria de Cultura com o tema "Crítica de Arte: entre o contingente e o histórico", será lançada no dia 16 de agosto às 19h na sala Aloísio Magalhães, da Fundação Joaquim Nabuco/Derby. Depois de uma primeira edição do concurso Mario Pedrosa com apenas 05 concorrentes, foi feita uma itinerância de divulgação do mesmo em 10 capitais do país, que provocou um aumento de aproximadamente 1000% no número de concorrentes. Pois, já na segunda edição do concurso , houve 48 trabalhos inscritos. Agora, na terceira edição, a itinerância de divulgação foi realizada em 11 capitais, de norte a sul do Brasil, o que prenuncia um número ainda maior de trabalhos concorrentes, pelo fato do concurso Mario Pedrosa já ter repercussão nacional. Além dessa divulgação nacional, a terceira edição do concurso traz uma inovação na maneira de premiar os três primeiros colocados. A partir desta edição haverá prêmios iguais de 30 mil reais para os três melhores trabalhos apresentados. As palestras dos três primeiros lugares do último concurso Mario Pedrosa em 2009, pretendem dar maior visibilidade ao concurso em Recife. Na ocasião serão apresentados os ensaios: Os paradoxo da imagem: artes versus imagem por Adolfo Arribas Montejo (RJ); Citação/Plágio/Mentira/Roubo.Estratégias da produção contemporânea: apropriações e rearticulações por Ticiano Monteiro e Luana Veiga (SC) e A crise da utopia do trabalho na América Latina: relatos de fuga e desolação nas margens por Fabio Allan Mendes Ramalho (PE).
Obras de reforma do MuMA em ritmo adiantado
A segunda fase da reforma compreende a colocação de pisos, forros, portas, esquadrias, instalações elétricas e telefônicas. Também está sendo feito o tratamento acústico do teatro e do cinema.
As obras de reforma do Museu Metropolitano de Arte de Curitiba – MuMA estão adiantadas, dentro do cronograma previsto pela Fundação Cultural de Curitiba. Pelas características da edificação e especificidades técnicas do espaço, com salas de exposições, teatro e cinema, a reforma do MuMA é uma das obras mais complexas em execução pela Prefeitura de Curitiba.
Orçada em R$ 2,17 milhões, a segunda fase dos trabalhos teve início em janeiro. As obras compreendem a execução de pisos, forros e revestimentos, a colocação de vidros, portas e esquadrias, as instalações hidrossanitárias, de prevenção de incêndio e de águas pluviais, as instalações elétricas e telefônicas, a preparação do sistema logístico para equipamentos de informática. Também está sendo feito o tratamento acústico das salas onde vão funcionar o teatro e o cinema.
A terceira e última etapa da reforma será feita mediante novo processo licitatório, o que deve ocorrer ainda este ano. Na finalização serão colocados equipamentos e mobiliários, incluindo as poltronas do teatro e do cinema, e será feita a instalação dos sistemas de sonorização e de climatização.
As obras do MuMA tiveram início em dezembro de 2008. São quatro mil metros quadrados, onde vão funcionar três grandes áreas de exposições, duas salas de reserva técnica para abrigar o acervo de obras de arte do município, o Cine Guarani, o Auditório Antonio Carlos Kraide e a biblioteca, que já ocupavam o local antes da reforma. O espaço, entretanto, voltará a funcionar totalmente modernizado, atendendo todas as exigências de segurança do Corpo de Bombeiros e de acessibilidade para portadores de necessidades especiais – elevadores, rampas, banheiros adaptados e pista tátil.
A captação de recursos para as obras foi feita por transferência de potencial construtivo, nos termos da Lei nº 6.337/82 e decreto nº 380/93. O projeto de revitalização foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), em conjunto com a Fundação Cultural de Curitiba.
Ciclo especial de leitura aborda a obra de Manoel Carlos Karam
Encontros semanais, organizados como rodas de leitura e mediados pela atriz e diretora teatral Nadja Naira, desvendam o talento de um dos mais importantes escritores paranaenses.
De agosto a novembro, acontece mais uma edição do Ciclo Obras Completas, voltado à leitura das obras de escritores paranaenses. Desta vez, o autor em foco é Manoel Carlos Karam, que terá sua produção literária apreciada em encontros semanais, sempre às terças-feiras, das 14h às 17h, na Casa da Leitura Manoel Carlos Karam, instalada no Parque Barigüi. Os interessados devem fazer suas inscrições na própria Casa da Leitura, mediante a doação de um livro de literatura a ser escolhido em lista fornecida pelos organizadores. Para encontros avulsos, a entrada é franca.
Organizado no formato de rodas de leitura, o Ciclo Obras Completas integra o programa Curitiba Lê, promovido pela Fundação Cultural de Curitiba com a proposta de aumentar os índices de leitura entre os vários grupos sociais, por meio de um conjunto de ações de fomento, difusão e formação. Os participantes interessados em obter certificação devem ter uma frequência mínima de 80% nas reuniões.
O Ciclo Obras Completas – Manoel Carlos Karam, com carga horária de 45 horas, tem a mediação da atriz e diretora teatral Nadja Naira, que orientará a viagem pela produção do escritor, jornalista e dramaturgo. Manoel Carlos Karam (1947-2007) era catarinense, mas vivia desde a sua juventude em Curitiba. O autor cursou jornalismo na Universidade Católica do Paraná, publicou sete romances e escreveu 20 peças teatrais. Em 1995, com a obra Cebola, ganhou o Prêmio Cruz e Souza de Literatura. Como jornalista, trabalhou em televisão, jornais e na Prefeitura de Curitiba. Também atuou em campanhas políticas.
O primeiro livro publicado de Karam foi Fontes Murmurantes (1985). Depois vieram O impostor no baile de máscaras (1992), Cebola (1997), Comendo bolacha maria no dia de são nunca (1999), Pescoço ladeado por parafusos (2001), Encrenca (2002), Sujeito oculto (2004) e Jornal da guerra contra os taedos (2008).
Confira a programação do Ciclo Obras Completas no site www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br.
Serviço:
Ciclo Obras Completas – Manoel Carlos Karam, dentro do programa Curitiba Lê, da Fundação Cultural de Curitiba.
Data e horário: encontros semanais, de agosto a novembro de 2010, sempre às terças-feiras, das 14h às 17h.
Local: Casa da Leitura Manoel Carlos Karam (Rua Batista Ganz, 453 – Santo Inácio – Parque Barigüi)
Inscrição mediante a doação de um livro de literatura a ser escolhido em lista fornecida pelos organizadores.
Para encontros avulsos, a entrada é franca.
Caixa Cultural Apresenta BRASILEIRINHO
Caixa Cultural Apresenta BRASILEIRINHO – GRANDES encontros do choro contemporâneo
Show reúne 13 das maiores estrelas do longa-metragem Brasileirinho no palco da CAIXA Cultural Rio de Janeiro
A CAIXA Cultural Rio de Janeiro e a gravadora Rob Digital apresentam, nos dias 17 e 18 de agosto, o show “Brasileirinho– Grandes Encontros do Choro Contemporâneo”, que reúne 13 das maiores estrelas do longa-metragem Brasileirinho. Assim como no roteiro do filme, o show será conduzido pelo grupo Trio Madeira Brasil, que convidará ao palco os músicos Yamandu Costa, Zé da Velha, Silvério Pontes, Henrique Cazes, Teresa Cristina, Pedro Miranda, Beto Cazes, Marcos Suzano,Jorginho do Pandeiro e Rui Alvim. Alternando-se em diversas formações, os músicos tocarão desde clássicos do choro, como “Assanhado”(Jacob do Bandolim), “Brejeiro” (Ernesto Nazareth),“Carinhoso”(Pixinguinha/ João de Barro) e Machucando (Adalberto de Souza), até composições contemporâneas, como “Choro Louco” (Yamandu Costa) e “Choro da Bisa” (Zé Paulo Becker).
No filme Brasileirinho,o diretor Mika Kaurismaki mostrou a alma e a vitalidade do choro, primeiro gênero musical urbano do Brasil, e seu papel no cotidiano social do Rio de Janeiro. Foi também o primeiro longa-metragem a mostrar a nova e promissora geração de músicos brasileiros, que vem conquistando salas de concerto e casas noturnas com uma inovadora roupagem do choro. Trafegando entre o tradicional e o moderno, este gênero musical vive hoje um verdadeiro renascimento, empolgando públicos de todas as idades e classes sociais.
A magia e paixão dessa música foram mostradas em um show no Teatro Municipal de Niterói, que reuniu os principais protagonistas do documentário. Brasileirinho já foi apresentado em mais de 30 países e em vários festivais. Além disso, foi exibido em circuito de cinema e televisão, sempre aclamado pela mídia e pela crítica.
Elenco:
Trio Madeira Brasil
Marcello Gonçalves – violão 7 cordas
Zé Paulo Becker – violão
Ronaldo do Bandolim – bandolim
Yamandu Costa – violão 7 cordas
Zé da Velha – trombone
Silvério Pontes – trompete
Henrique Cazes - cavaquinho
Beto Cazes – percussão
Marcos Suzano - pandeiro
Jorginho do Pandeiro – pandeiro
Rui Alvim – clarinete
Teresa Cristina – voz
Pedro Miranda - voz
Direção Musical: Marcello Gonçalves
SERVIÇO:
Brasileirinho – Grandes Encontros do Choro Contemporâneo
Data: 17 e 18 de Agosto (terça e quarta)
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro - Teatro Nelson Rodrigues
Endereço: Avenida República do Chile, 230, Centro, Rio de Janeiro – RJ
Ingressos: R$20(inteira) R$ 10,00 (meia)
Classificação: Livre
Capacidade: 388 lugares (sendo 2 para cadeirantes)
Horário da bilheteria: 15h às 20h
Segunda fase do edital do Mecenato já tem selecionados
Os proponentes classificados na segunda fase da categoria “Não Iniciante” têm até o dia 20 de agosto para apresentar a documentação exigida no edital.
A Fundação Cultural de Curitiba publicou o resultado da segunda fase do processo de seleção do Edital Mecenato Subsidiado 2009-2010, na categoria “Não Iniciante”, e os proponentes classificados têm até o dia 20 de agosto para apresentar os documentos relacionados no edital. No caso dos projetos desclassificados, os responsáveis podem pedir revisão até o dia 17 de agosto. A relação completa está no site www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br, menu Lei de Incentivo / Mecenato 2010 2ª Fase / Não Iniciante.
O Mecenato é uma das modalidades do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Prefeitura de Curitiba. Na primeira fase da categoria “Não Iniciante”, voltada à avaliação documental dos proponentes, foram habilitados 478 projetos. Nesta segunda fase, os projetos que tiveram suas inscrições validadas na primeira etapa foram analisados quanto ao seu conteúdo. A análise foi feita por uma comissão de 44 membros, entre titulares e suplentes, subdivida em sete subcomissões, responsáveis pela elaboração dos critérios que embasaram a avaliação de mérito dos projetos inscritos. Os membros foram indicados pela Fundação Cultural de Curitiba, pela comunidade artística e cultural organizada, pelos incentivadores e alguns diretamente pelo prefeito.
Agora, os responsáveis pelos 197 projetos classificados na análise de mérito devem apresentar os demais documentos e informações exigidas pelo edital para validar sua classificação. Eles estarão aptos a captar recursos a partir da emissão do Certificado de Enquadramento pela Fundação Cultural de Curitiba.
No Mecenato são contempladas as áreas de música, artes cênicas, audiovisual, literatura, artes visuais, patrimônio histórico, artístico e cultural, folclore, artesanato e demais manifestações culturais tradicionais. O valor máximo dos projetos aprovados para os não iniciantes é de R$ 80 mil, com o compromisso de apresentar uma contrapartida social.
Mais informações sobre o edital do Mecenato Subsidiado podem ser obtidas pelo e-mail: paicatendimento@fcc.curitiba.pr.gov.br .
Conselho Municipal de Cultura toma posse na próxima semana
Será na próxima segunda-feira (16) a primeira reunião dos conselheiros nomeados pelo prefeito Luciano Ducci para o biênio 2010-2012.
Os novos membros do Conselho Municipal de Cultura de Curitiba tomam posse na próxima segunda-feira (16), em reunião ordinária que será realizada às 19h, no Hotel Alta Regia. O conselho reúne representantes da comunidade, da classe artística, da Prefeitura e da Câmara Municipal. O mandato é de dois anos (2010 a 2012).
Na primeira reunião, o presidente da Fundação Cultural de Curitiba e do Conselho Municipal de Cultura, Paulino Viapiana, dará posse aos novos membros e também coordenará o processo de indicação de dois representantes do segmento cultural e dois da sociedade civil para compor as comissões do edital Pontos de Cultura. Eles participarão da análise técnica e de mérito dos projetos inscritos no terceiro edital do programa, desenvolvido pela Prefeitura em parceria com o Ministério da Cultura.
O novo Conselho foi designado por meio de decreto do prefeito Luciano Ducci, publicado no último dia 29 de julho. Os nomes que representam a sociedade organizada foram escolhidos mediante eleição, realizada no primeiro semestre, em todas as Regionais da cidade. Cada segmento da classe artística também elegeu seus representantes. Entre os membros indicados pelo Poder Executivo estão funcionários da Fundação Cultural de Curitiba, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippuc), Secretaria Municipal da Educação, Instituto Curitiba de Turismo e Procuradoria Geral do Município. Quatro vereadores também integram o colegiado.
O Conselho Municipal de Cultura é o órgão que, no âmbito do município, institucionaliza a relação entre a administração municipal e os setores da sociedade civil ligados à cultura. Ele participa da elaboração e da fiscalização das políticas culturais e foi instituído pela lei 11.834, de 4 de julho de 2006.
Confira a relação dos novos membros do Conselho Municipal de Cultura – biênio 2010-2012:
Regional Matriz: Loana Alves Campos e Luciane Azevedo Passos
Regional Boa Vista: Alex Sandro Ribeiro de Pontes e Antonio Guedes de Oliveira
Regional CIC: Edison Lino e Wilson Cardoso Santos
Regional Cajuru: Alexsandro dos Santos Bonfim e Luciana Cristine Verssão
Regional Boqueirão: Luis Carlos Baduy e Cecília de Jesus Blanc
Regional Bairro Novo: Odivaldo Carlos da Silva e Otavio Mariano da Silva
Regional Santa Felicidade: Sandro Luis Fernandes
Regional Portão: Gehad Ismail Hajar e Ernesto Yiuki Doi
Regional Pinheirinho: Sirlei da Aparecida Assis e Elsa Terezinha de Oliveira Inocêncio
Representantes da Comunidade Artística:
Artes cênicas – Jane Franco D’Avila e Ricardo Marinelli Martins
Área de audiovisual – Estevan Alexandre Silveira
Área de artesanato – Eliane Mara de Souza Chichof
Área de Música – Getulio Teixeira Guerra Filho
Área de Patrimônio – Mario Barbosa Silva e Miguel Isaac Abalos
Área de Artes Visuais – Maria Aparecida Ribas Lemos e Sabine Feres Staniscia Koprik
Representantes do Poder Executivo:
José Roberto Lança (FCC)
Diani Eiri Camilo Mossato (FCC)
Filomena Nercy Hammerchmidt (FCC)
Paulo César Rombi (FCC)
Ana Lúcia Pontes Ciffoni (Ippuc)
Ângela Maria Silva Cherobim Figueiredo (FCC)
Janine de Souza Malanski (FCC)
Vera Lúcia Afonso Moreira de Andrade (ICT)
Ana Maria Hladczuk (FCC)
Valeria Aparecia Marques Teixeira (FCC)
Heliomar Jerry Dutra de Freitas (PGM)
Claudine Camargo Bettes (PGM)
Luci Madalena Daros (FCC)
Thaisa Marques Teixeira Sade (FCC)
Liliane Casagrande Sabbag (SME)
Representantes da Câmara Municipal:
Emerson Rodrigues do Prado
Clementino Tomaz Vieira
Julio César Sobota
Denílson Pires da Silva
banda Eu, você e Maria
As datas dos shows são:
12/08 - Pocket show de pré-lançamento do primeiro CD na Fnac do Park Shopping Barigui às 19h30, entrada franca
14/08 - Show no Batel Soho, na praça da Espanha às 16h, entrada franca
15/08 - Show de participação no evento Som da Cidade, do Sesc da Esquina, com o duo Fole Baixo às 18h, entrada a R$ 5 e R$ 10
29/08 - Lançamento do primeiro CD no Conservatório de MPB no Largo da Ordem às 11h30, entrada franca
Cultura Musical e Palco Instrumental
Os programas Cultura Musical e Palco Instrumental, ambos realizados pelo Centro Cultural Banco do Nordeste, acolherão uma série de 20 shows dentro da programação da IX Feira da Música de Fortaleza.
Juntos, no período de 18 a 21 deste mês (quarta-feira a sábado da próxima semana), de 12h às 20h, os dois programas realizarão espetáculos musicais de 18 bandas independentes de 12 estados de quatro regiões brasileiras (Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Norte) e mais duas argentinas, no cineteatro do CCBNB-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - 2º andar - Centro - fone: (85) 3464.3108).
Serão cinco shows em cada um dos quatro dias. O Palco Instrumental abre a programação na próxima quarta-feira, 18, e o Cultura Musical dá continuidade de quinta-feira, 19, até o sábado, 21.
Do Nordeste, participam da programação as seguintes bandas: Assaré Band, Jardim das Horas, Níguer, Jonattan Doll e os Garotos Solventes e Don'L (Ceará); Sex On The Beach e Cabruêra (Paraíba); Fullreggae (Piauí); Camarones Orquestra Guitarrística (Rio Grande do Norte); Voyer (Pernambuco); Os Irmãos da Bailarina (Bahia); e Wado (Alagoas).
Da região Sudeste, tocam os seguintes grupos: Klesmer 4 e Emicida (São Paulo); e Autoramas (Rio de Janeiro). Do Centro-Oeste: Macaco Bong (Mato Grosso); Diego Moraes e o Sindicato (Goiás). Do Norte: Mini Box Lunar (Amapá). E especialmente vindo da Argentina, participam duas bandas: Finlândia e La Cartelera Ska.
Os programas Cultura Musical e Palco Instrumental, neste mês, são dedicados à IX Feira da Música de Fortaleza, que promove um grande intercâmbio de experiências sonoras.
Além da difusão da música independente de qualidade no País, a Feira contribui para a democratização de informações no setor, através de palestras, painéis e oficinas, além de incrementar negócios, por meio do Pavilhão da Feira, onde há exposição de equipamentos, instrumentos e novas tecnologias.
Veja a seguir a programação do Palco Instrumental (dia 18, quarta-feira) e Cultura Musical (dias 19 a 21, quinta-feira a sábado) na Feira da Música, sempre de 12h às 20h:
ESPECIAL - PALCO INSTRUMENTAL VAI À FEIRA
Dia 18, qua, das 12h às 20h
Assaré Band (CE)
Dia 18, qua, 12h
Com base no Folclore e na Música do Nordeste, um grupo de amigos se reuniu a fim de resgatar, compor e dar uma nova roupagem aos ritmos tradicionais de nossa região, preservando nossa cultura de raiz, a herança do povo. 60min.
Sex on the Beach (PB)
Dia 18, qua, 13h45
Puramente instrumental, a Sex On The Beach faz um som rock´n roll, influenciada também por beebop, jazz e surf music. Formada no ano passado, a banda possui EP onde dá a receita completa do show. 60min.
Camarones Orquestra Guitarrística (RN)
Dia 18, qua, 15h30
Banda potiguar de música instrumental calcada no rock, que mistura ska, punk, reggae, temas de desenhos animados e filmes, produzindo uma sonoridade interessante e um show empolgante. 60min.
Finlândia (Argentina)
Dia 18, qua, 16h15
Finlândia é um grupo formado por Mauricio Candussi (Argentina) e Raphael Evangelista (Brasil). O grupo busca combinar elementos da música latino-americana, focando nos países de origem, com sonoridades contemporâneas. TANGO, MILONGA e BOSSA NOVA são mesclados com LOUNGE E AMBIENTES CONTEMPORÂNEOS, tocados ao vivo com piano, violoncelo, acordeão e sons eletrônicos. 60min.
Macaco Bong (MT)
Dia 18, qua, 18h30
Macaco Bong (Cuiabá - MT) - Baseado na desconstrução do formato convencional dos arranjos da música popular, aliado à linguagem do jazz/fusion/pop, o instrumental power trio de Cuiabá vem apresentar o show "Artista Igual Pedreiro". 60min.
ESPECIAL - CULTURA MUSICAL VAI À FEIRA
Dias 19, qui, 20, sex e 21, sáb, das 12h às 20h
Jardim das Horas (CE)
Dia 19, qui, 12h
O Jardim das Horas é uma fusão da música moderna eletrônica com as raízes musicais brasileiras, desenvolvendo músicas que causam sensações, visualizações e que propõem uma concentração mental, introspecções e reflexões. A banda vem se destacando no cenário de bandas independentes com sua música inovadora e seus shows performáticos. 60min.
Mini Box Lunar (AP)
Dia 19, qui, 13h40
Revelação do pop amazônico com destaque na mídia especializada, participou de importantes festivais em dois anos de existência e já lançou um DVD e um CD demonstrativo. 60min.
Autoramas (RJ)
Dia 19, qui, 15h20
A banda já lançou quatro CDs e fez turnês internacionais pelo Japão, Argentina, Uruguai, Chile, Inglaterra, Portugal, Espanha, Holanda e Bélgica. Nesse show, a banda apresenta seu mais novo projeto "Autoramas desplugados". 60min.
Wado (AL)
Dia 19, qui, 17h
"Atlântico Negro" é o mais novo trabalho do catarinense/alagoano, que dá continuidade à sua aproximação com a música da periferia desde seu primeiro trabalho, "O Manifesto da Arte Periférica" (2000), até o último disco,"Terceiro Mundo Festivo" (2008). 60min.
Klezmer 4 (SP)
Dia 19, qui, 18h40
Grupo paulista que toca músicas tradicionais judaicas de vários cantos do mundo, em mais de quatro idiomas diferentes (yidishe, hebraico, ladino, aramaico, inglês e português). 60min.
Níguer (CE)
Dia 20, sex, às 12h
O show vai além da Black Music e do samba rock que deram notoriedade ao cantor, mostrando um artista cada vez mais maduro e plural, sempre cercado de músicos talentosos e de personalidade. 60 min.
Os Irmãos da Bailarina (BA)
Dia 20, sex, 13h40
Formada desde janeiro de 2006, a banda surgiu quando o vocalista Theo resolveu interagir com outros músicos que quisessem explorar uma nova essência criativa, ultrapassando a barreira dos rótulos, buscando mesclar diversas referências, seja em outros estilos musicais ou em outras manifestações artísticas, como, por exemplo, a literatura. 60min.
Diego de Moraes e o Sindicato (GO)
Dia 20, sex, 15h20
Firmou-se como um dos mais criativos grupos da cena independente nacional. Em 2010, o grupo prepara o lançamento do seu primeiro disco, intitulado "Parte de nós", com o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. 60min
Cabruêra (PB)
Dia 20, sex, 17h
Há mais de 10 anos na estrada, a banda reúne músicos com diversas influências, desde o cancioneiro popular da Paraíba até a música eletrônica. 60min.
Emicida (SP)
Dia 20, sex, 18h40
Considerado um fenômeno dentro da cultura hip-hop, através de materiais produzidos durante quase uma década de improviso, letras, estudos e parcerias realizadas ao longo da sua trajetória. 60min.
Jonattan Doll e os Garotos Solventes (CE)
Dia 21, sáb, 12h
Jonnata Doll é um músico autêntico e performático, que energiza o público e os hipnotiza com suas danças frenéticas e seu canto passional. O instrumental dos Garotos Solventes é fruto da pesquisa de rapazes que cresceram nas décadas de 1980 e 90. 60min.
Voyer (PE)
Dia 21, sáb, 13h40
A banda mescla riffs de guitarra e beats do movimento Electro, mostrando que Pernambuco tem um forte representante do gênero, mesclando rock com programação eletrônica. 60min.
Don'L (CE)
Dia 21, sáb, 15h20
Don'L tem viajado o país inteiro fazendo shows e vendendo mixtapes. Já reconhecido no meio como um dos melhores rappers do Brasil, Don'L tem apresentado produções diferenciadas, com um jeito peculiar de misturar influências nas batidas e rimas, fazendo com que seu hip-hop seja, antes de tudo, boa música brasileira. 60min.
La Cartelera Ska - "La Cartelera Y Sus Limones Domingueros" (Argentina)
Dia 21, sáb, 17h
A irreverente Big Band, uma das bandas de ska mais populares da Argentina, com dois álbuns gravados e pouco mais de 10 anos de carreira, se destaca pela mistura de ritmos como cumbia, samba, reggae, dub, hip-hop, raggamuffin, bossa-beat, reggaeton e cuarteska. 60min.
Fullreggae (PI)
Dia 21, sáb, 18h40
Com argumentos poéticos, político-sociais e ecológicos, a banda molda um som ímpar à base do reggae-root jamaicano. No show, músicas do primeiro CD, o "Natureza". 60min.
Concurso nacional de piano: última semana para inscrições
Evento em Curitiba distribuirá R$6,5 mil em prêmios para os finalistas
Falta apenas uma semana para o encerramento das inscrições para o 8º Concurso de Piano Profª Edna Basseti Habith. Pianistas de todo o Brasil tem até o dia 16 de agosto para confirmar participação e concorrer a prêmios que vão de R$ 100 a R$ 1.500.
As audições serão realizadas de 12 a 15 de setembro no Espaço Cultural Capela Santa Maria, em Curitiba. Para se inscrever, basta preencher a ficha que está disponível no site www.concursodepiano.com.br e mandar pelo correio.
O 8º Concurso de Piano Prof. Edna Bassetti Habith conta com o patrocínio da Brose do Brasil. A produção e realização do evento é feita pela Trento Comunicação Integrada e UniCultura – Universidade Livre da Cultura.
Serviço:
8º Concurso de Piano Prof. Edna Bassetti Habith
Inscrições abertas até 16 de agosto
Regulamento e inscrição: www.concursodepiano.com.br
Informações: (41) 3023-2008
“Rico Lins: Uma Gráfica de Fronteira”
“Rico Lins: Uma Gráfica de Fronteira” destaca as diferenças entre arte e design na Galeria da CAIXA
A mostra apresenta obras originais e reproduções do artista e designer nas mais variadas mídias, formatos e tamanhos
Cartazes de cinema, teatro, capas de revistas, ilustração, capas de livros, comunicação visual de museus e projetos gráficos. Este é o universo do artista e designer gráfico Rico Lins, que pode ser conferido na exposição “Rico Lins: Uma Gráfica de Fronteira”, na Galeria da CAIXA. Com curadoria de Agnaldo Farias, a mostra fica em cartaz de 24 de agosto a 24 de outubro de 2010. No dia 23 de agosto o artista ministra uma palestra às 18h30 e a abertura da mostra para convidados acontece no foyer da Galeria na mesma data às 19h30.
Designer carioca radicado em São Paulo, Rico Lins é reconhecido internacionalmente. Artista premiado, Rico conhece bem a fronteira entre as artes gráficas e plásticas, ponto de partida para a exposição. Nela, Rico transita nos imprecisos limites entre arte e design e as variações de tamanho e formato que cada uma destas expressões permite. Mais do que a reprodutibilidade técnica, a alteração de proporções e formatos é característica exclusiva das artes gráficas industriais. "Quando um selo vira cartaz ou um cartaz vira um selo, não é só o tamanho ou a função que se modificam, mas, sobretudo, sua relação com o espectador", destaca o artista.
Estarão expostos mais de 80 trabalhos. Capas de revistas como Time, Newsweek e Kultur Revolution; capas de CDs e livros, como a coleção que publicou o recente texto infantil “A menina e o Boto”, de Dira Paes, e álbuns que vão de Miles Davis a Gilberto Gil; cartazes de filmes, como “Labirinto de Paixões”, de Pedro Almodóvar, e uma de suas mais recentes produções, o cartaz criado para a Bienal de Ópera de Munique (Alemanha/2008), inédito no Brasil. A exposição conta ainda com projetos desenvolvidos para cinema e televisão, como a concepção gráfica do programa “Você Decide”.
A curadoria é de Agnaldo Farias, com a participação do próprio Rico Lins. Na concepção de Farias, o objetivo da exposição é “garantir ao artista um meio, um ambiente no qual ele realize uma espécie de instalação capaz de traduzir sua visão de mundo, algo que só um designer gráfico é capaz de ter, encarnada em palavras e imagens, papéis e projeções”.
Rico Lins
Formado em 1976 pela ESDI - Escola Superior de Desenho Industrial, no Rio, mudou-se para Paris três anos depois, trabalhando para os jornais Le Monde e Libération, para as editoras Hachette e Gallimard e para o Centro Georges Pompidou. Após completar mestrado em design gráfico, ilustração e cinema de animação no Royal College of Art (Londres, 1986-87), mudou-se para Nova York em 1988 a convite da CBS Records, como diretor de arte da gravadora. Como free-lancer, a partir de 1990, atendeu clientes como a MTV Networks; as gravadoras BMG, PolyGram, RCA, WEA, Rykodisk e CTI; as editoras Random House, Fodors, MIT Press e DoubleDay; as revistas Time, Newsweek, New Yorker e BusinessWeek e jornais os The Washington Post e The New York Times.
Premiado pelos NY Art Directors Club; NY Type Directors Club; Society of Publications Designers de New York; Mostra Brasil Fa Design; Bienais de Design Gráfico da ADG entre outros, recebeu o Prêmio Abril e foi eleito Designer do Ano 2001 pelo Design by Designers. Desde 1997, é membro da AGI Alliance Graphique Internationalle.
Fez exposições individuais em Paris, São Paulo, Rio, Caracas e Chaumont e participa das principais Bienais e mostras coletivas na Europa, Estados Unidos, Ásia e America Latina. Tem artigos e portfolios publicados em inúmeros livros e nas principais revistas nacionais e internacionais de design e comunicação. Seus trabalhos estão nas coleções do Musée d’Histoire Contemporaine e do Musée de l’Affiche et de la Publicité e da Bibliothèque Nationale Française, em Paris; Die Neue Sammlung, Staatliches Museum für Angewandte Kunst, em Munique; do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo e do Pôle Graphique de Chaumont.
Foi ainda o responsável pelo projeto de comunicação visual museográfico e de sinalização do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo; pela redefinição da Linguagem Visual da Natura; e pela criação de projetos de comunicação institucional para o SESC-SP, entre outros.
Atualmente é consultor nas áreas de design e comunicação empresarial, coordena seu estúdio de criação, atuando nas áreas de design editorial, identidade visual, projetos culturais e educacionais para clientes como TV Globo, Rede Bandeirantes, GNT, Sport TV, WEA, Banco do Brasil, Santista, Roche, ZOOMP, Alliance Française, Goethe Institut, Istituto Europeo di Design, SESC, Fundação Padre Anchieta, Fundação Roberto Marinho, Museu da República, Centro Tom Jobim de Estudos Musicais etc. Além disso, promove cursos, palestras e oficinas no Brasil e no exterior. Organiza atualmente o evento "Connexions>Conexões" que reúne os expoentes da jovem expressão gráfica da França e do Brasil para dois meses de diálogo criativo em São Paulo.
Programação
23 de agosto
- Palestra no Teatro da CAIXA às 18h30. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do Teatro, a partir de 17h30.
- Abertura da exposição às 19h30 na Galeria da CAIXA.
13 de setembro
- Lançamento do catálogo no foyer da Galeria com a presença do Rico Lins e Agnaldo Farias às 19h
20 de outubro (quarta-feira)
- Mesa redonda: Rico Lins e convidados ilustres no Teatro da CAIXA às 19h. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do Teatro, a partir de 18h
21 de outubro (quinta-feira)
- Oficina com Rico Lins, das 10h às 17h. O artista conduzirá um workshop voltado para designers e estudantes de design para produção de uma peça gráfica, sem o uso de recursos digitais, nos moldes das oficinas que ele vem desenvolvendo em várias cidades do Brasil e da Europa. Inscrições pelo email zucca@email.com. Serão disponibilizadas 15 vagas.
Serviço Exposição: “Rico Lins: Uma Gráfica de Fronteira” Local: Galeria da CAIXA Cultural Curitiba Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba Palestra: 23 de agosto 18h30 - Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do Teatro, no dia do evento, a partir das 17h30 Abertura: 23 de agosto 19h30 Lançamento do catálogo: 13 de setembro no foyer da Galeria 19h Mesa redonda: 20 de outubro 19h - Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do Teatro, no dia do evento, a partir das 18h Oficina: 21 de outubro, das 10h às 17h – Inscrições no endereço zucca@email.com Data de visitação: de 24 de agosto a 24 de outubro Horários: de terça a sábado das 10 às 21h e domingos das 10 às 19h Ingressos: Entrada Franca Informações: (41) 2118-5114 Classificação etária: Não recomendado para menores de 10 anos
A VIDA E A OBRA DE JOÃO DONATO NA CAIXA CULTURAL CURITIBA
Compositor e pianista acreano apresenta suas histórias e músicas em cenário intimista conduzido por Antônio Carlos Miguel, jornalista autor de sua biografia
A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 20 a 22 de agosto, o espetáculo “João Donato: 60 anos de vida e obra”, que revela a história e a trajetória musical do compositor e pianista acreano, considerado o precursor da batida da Bossa Nova. No primeiro momento do espetáculo, o jornalista e crítico musical Antônio Carlos Miguel comanda um talk show em que Donato, ao piano, conta as suas histórias e das suas músicas. O segundo momento conta com a presença de dois dos melhores instrumentistas brasileiros e parceiros de João Donato nos palcos há 30 anos: Robertinho Silva e Luiz Alves, para uma representação musical destas narrativas.
João Donato, apontado por Nelson Motta como o principal responsável pela renovação da música brasileira, conta ao público detalhes de sua vida e de sua obra. Intimidades como a sensação da primeira apresentação em público e o que significa a primeira composição, dedicada a Nini, sua primeira paixão, são revelados neste espetáculo. “Minha inspiração vem geralmente de coisas da infância: das lembranças, dos carinhos, das saudades. São os retratos da infância que você guarda nos seus olhos”, revela João Donato. “Uma cenazinha que vale mais que uma fotografia das mais modernas. Tem muito a ver com a felicidade que se traz daqueles tempos. São fontes de inspiração maravilhosas.”, declama com o olhar distante. Além da vida pessoal, Donato conta sobre as associações com músicos americanos, cubanos, mexicanos, porto-riquenhos e com a antiga e a nova geração de compositores e intérpretes dos mais variados estilos, como Tom Jobim, Mongo Santamaria, Bud Shank, Emílio Santiago, Joyce, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Martinho da Vila, Fernanda Takai, Marcelo D2, Martinho da Vila, Arnaldo Antunes e muitos outros.
Há três anos debruçado sobre profunda pesquisa de documentos, imagens e tomada de entrevistas, Antônio Carlos Miguel, crítico do jornal O Globo, escreveu a biografia de João Donato. Antônio Carlos descobriu detalhes inusitados da vida de um músico que compõe o tempo inteiro. Um dos seus maiores sucessos, “Lugar Comum”, teria sido “capturado” (nas palavras de Donato) a partir do assovio de um canoeiro no rio Acre, ainda no começo da década de 40. “Veio uma canoa com alguém assobiando, fiquei tristonho com aquela melodiazinha. Aquilo me atingiu com mais intensidade, anos depois fui tocar e coloquei o nome de ‘Índio Perdido’”. Depois, Gilberto Gil colocou uma letra e renomeou a canção. "A letra de ‘Lugar Comum’ foi escrita em Itapuã, no verão, estimulada pela sensação boa de estar ali e de ali ser um lugar comum a tanta gente comum - pela idéia de comunidade. Os versos finais reafirmam minha obsessão com o eterno retorno, como sentido yin-yang da realimentação, do embricamento vida-e-morte e da polaridade dos contrários: a coisa de o um dar o dois, o dois dar o três, e o três dar tudo”, complementa o ex-ministro da Cultura, em seu site.
João Donato é compositor, pianista e arranjador com atuação internacional desde o final da década de 40. Tem um estilo musical indecifrável por pesquisadores e especialistas e definido como “batida donatiana” por músicos da cena carioca do Rio a Nova Iorque. Suas composições, arranjos e seu piano de toque refinado estão presente em gravações do mundo inteiro. Seu elenco de parcerias contempla Tom Jobim, João Gilberto, Roberto Menescal, Bud Shank, Marcos Valle, Norman Gimbel, Carlos Lyra, Mongo Santamaria, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Cazuza, Joyce, Marcelo D2, Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes Fernanda Takai, entre outros. Suas músicas já foram cantadas pelos maiores intérpretes brasileiros, como Gal Costa, Leny Andrade, Angela Rô Rô, Zizi Possi, Nara Leão, Emílio Santiago, João Bosco, Marisa Monte e Arnaldo Antunes.
Antonio Carlos Miguel
Jornalista especializado em música há 35 anos, os últimos 17 no jornal "O Globo". Autor do livro "Guia de MPB em CD" (Jorge Zahar Editor, 1999), é membro votante da Laras (Academia Latina de Música, que organiza o Grammy Latino) e do conselho do Prêmio de Música Brasileira.
Robertinho Silva
Um dos músicos brasileiros mais significativos das últimas décadas, a arte de Robertinho Silva é tocar bateria e percussão. Carioca e autodidata, descobriu a potencialidade da bateria ainda menino e teve influência dos principais bateristas do Samba Bossa Nova (Edson Machado, Milton Banana e Dom Um Romão) e dos bateristas de Jazz norte americanos (Art Blakey, Philly Jo Jones, Elvin Jones, Tony Willians e Max Roach). Destacou-se com o grupo “Som Imaginario” junto de Wagner Tiso e Luiz Alves. E desde o início de sua carreira, no final dos anos 60, até hoje, participa de gravações e concertos com grandes nomes da música nacional e internacional. Há 30 anos atua na banda de João Donato.
Luiz Alves
Trabalhou com Paulo Moura e Egberto Gismonti. Em 1970, formou, com Wagner Tiso, Robertinho Silva, Tavito, Laudir de Oliveira e Zé Rodrix, o grupo Som Imaginário, com o qual acompanhou Milton Nascimento, Elis Regina e Fafá de Belém. Com o grupo, gravou ao vivo o disco "Milagre dos peixes", com a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo. Em seguida, viajou para Los Angeles, onde atuou com Aírto Moreira, Hermeto Pascoal e George Duke, entre outros. Em 1978, participou do I Festival Internacional de Jazz de São Paulo e do Free Jazz Festival, ao lado de João Donato, com quem toca há 30 anos. Na década de 1980, atuou com Luis Eça e Robertinho Silva, formando O Triângulo. Ao longo de sua carreira, acompanhou, em shows e gravações, diversos artistas como Tom Jobim, Dori e Nana Caymmi, Gal Costa, Sivuca, Chico Buarque e Milton Nascimento, entre outros.
Ficha técnica
Direção Artística e mediação do talk show: Antônio Carlos Miguel
Piano e voz: João Donato
Bateria: Robertinho Silva
Contrabaixo: Luiz Alves
Serviço
Música: “João Donato: 60 anos de vida e obra”
Teatro da CAIXA
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba
Data: de 20 a 22 de agosto
Horários: Sexta e sábado 21h e domingo 19h
Ingressos: R$20 e R$10 (meia – conforme legislação e clientes CAIXA) e 20% de desconto para o Clube do Assinante Gazeta do Povo
Bilheteria:(41)2118-5111(de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h)
Classificação etária: Livre para todos os públicos
Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)
www.caixa.gov.br/caixacultural