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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Galeria Almeida e Dale apresenta exposição de Aldo Bonadei



                           


A galeria Almeida e Dale apresenta a exposição Aldo Bonadei (1906-1974), a partir de 8 de novembro. A mostra, em homenagem aos 40 anos de sua morte, reúne cerca de 30 trabalhos do artista entre óleos, colagens e tecidos, reunindo obras produzidas nas diferentes épocas de sua vida. Com curadoria de Denise Mattar, a exposição inclui uma cronologia ilustrada, poemas e textos do artista, objetos do seu atelier e suas músicas preferidas.
Aldo Bonadei foi uma personalidade rara entre os artistas paulistas. Participou do Grupo Santa Helena, formado por artistas como Francisco Rebolo Gonsales, Manoel Martinse Alfredo Volpi. Mas, apesar da afinidade com o grupo, sua produção é mais complexa, e seu estilo é inconfundível.
Suas paisagens urbanas registram, com certa nostalgia, uma São Paulo que crescia assombrosamente engolindo as paisagens bucólicas das bordas da cidade. Suas naturezas-mortas são composições construídas à maneira de Cézanne. Quase nunca registra a figura humana e seu olhar lírico cria poesia em todos os detalhes.
Ao mesmo tempo, poucos artistas brasileiros tiveram tão grande envolvimento com a pesquisa plástica, e a busca da inovação foi uma constante em sua trajetória. Seus primeiros trabalhos são quase acadêmicos, aos poucos as lições do cubismo foram por ele assimiladas numa expressão inteiramente pessoal, e de forma pioneira trilhou os caminhos da abstração. Na década de 1940, quando, no Brasil, havia uma absoluta rejeição à abstração, pintou as suas impressões musicais, transmitindo plasticamente suas sensações. Uma dessas pinturas será apresentada na exposição juntamente com a música que inspirou o artista a produzi-la.
Bonadei exercitou sua criatividade em várias áreas. Criou quadros-objetos incorporando diversos materiais, como bordados e costuras sobre tela, projetando experiências profissionais próprias, oriundas de seu grupo familiar, dedicado à costura e ao bordado. Fez gravuras utilizando processos inéditos de gravação. Mudou o suporte da pintura de forma inovadora eliminando a moldura. Pintou tecidos e criou padrões para a indústria. Fez projetos gráficos, criou cenários e figurinos para a Cia Nydia Lícia e para Walther Hugo Khoury. Escreveu poesias e considerações sobre os processos de criação plenas de lirismo.
Aldo Bonadei foi um artista atuante e participante. Junto ao Sindicato dos Artistas Plásticos, defendeu arduamente o reconhecimento da profissão. Expôs em várias edições do Salão Paulista de Arte Moderna recebendo os mais importantes prêmios do certame. Participou da Bienal de São Paulo, representou o Brasil na XXVI Bienal de Veneza, expôs no Japão, Chile, Cuba e Paris e realizou exposições individuais nas mais importantes galerias da época como Domus e Bonfiglioli.
Todas essas facetas serão relembradas pela exposição, que segue em cartaz até dia 6 de dezembro. Segundo a curadora Denise Mattar “Esta exposição pretende resgatar a plenitude de Aldo Bonadei um artista que sabia harmonizar contradições produzindo uma obra densa, lírica, nostálgica, e ao mesmo tempo vibrante e sem estridência. Um trabalho que surpreende pela inovação e pela naturalidade com que ela brota do seu fazer artístico”.
Sobre Aldo Bonadei escreveram grandes críticos brasileiros como: Pietro Maria Bardi, Mario Schenberg, Walter Zanini, Lourival Gomes Machado, Roberto Pontual, Arnaldo Pedroso D’Horta, Lisbeth Rebolo, Emanoel Araújo, entre outros.

Serviço
Aldo Bonadei

Coquetel de abertura: quinta-feira, 7 
de novembro de 2013, das 19 h às 23 h
Período da exposição: de 8 de novembro a 6 de dezembro

Galeria Almeida e Dale
R. Caconde, 152 - Jardim Paulista, São Paulo - SP
Tel.: 11 3887-7130
De segunda a sexta, das 9h às 19h; sábados das 10h às 13h
www.almeidaedale.com.br/

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

CAIXA Cultural / UM DESIGNER DOS TRÓPICOS NA CAIXA CULTURAL CURITIBA

UM DESIGNER DOS TRÓPICOS NA CAIXA CULTURAL CURITIBA

Exposição apresenta obras de Sergio Rodrigues, desbravador do Design do Brasil


A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, a partir da próxima terça-feira (29), às 20h, a exposição “Sergio Rodrigues – Um Designer dos Trópicos”, que traz um panorama de sua obra. Arquiteto por formação, o foco de seu trabalho é o design de móveis, sendo citado na Enciclopédia Delta Larousse, inclusive, como o criador do móvel moderno brasileiro. Antes da abertura da exposição, haverá uma palestra com o artista, a partir das 19h.

A exposição apresenta ao público um lado pouco conhecido de seu processo criativo, abrangendo o contexto da gênese de seus móveis. O percurso sugerido na mostra permeia histórias pessoais e do Brasil, sob pontos de vista particulares, lúdicos e pouco ortodoxos.

Sua obra mais conhecida, a Poltrona Mole, que estará presente na mostra, passou a integrar, em 1977, a Coleção de Design do MoMA, de Nova Iorque. Durante 40 anos, foi o único representante do design brasileiro de móveis naquele museu.

O artista segue em busca de soluções, que envolvam questões éticas e estéticas, e sua relação com o homem: conforto, beleza, toque, cheiro – sem deixar de lado a brasilidade que marca toda a sua obra.

Sergio Rodrigues:
Nascido em 1927, no Rio de Janeiro, entrou aos 20 anos para a Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil. E, em 1952, recém-formado, participou do projeto do Centro Cívico de Curitiba.

Criou mobiliário para vários ministérios, em Brasília, e para várias Embaixadas. O projeto mais significativo foi para a Embaixada do Brasil em Roma, em 1959. Em 1962, desenvolveu um sistema de pré-fabricação em madeira e, a convite da UnB, montou diversas unidades em Brasília e mais de 200 em todo o país.

Em 2011, inaugurou o Espaço Sergio Rodrigues, na Galeria Espasso, em Nova Iorque e, em 2012, fundou o Instituto Sergio Rodrigues, uma associação sem fins lucrativos, que tem por objetivo preservar e divulgar o conjunto de sua obra, promover e incentivar o conhecimento sobre o design brasileiro.

Serviço:
Exposição “Sergio Rodrigues – Um Designer dos Trópicos”
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
Abertura: 29 de outubro de 2013 (terça-feira), às 20h
Palestra: 19h – retirada de ingressos na bilheteria do teatro, com 1 hora de antecedência, limitada à lotação do espaço
Visitação: de 30 de outubro de 2013 a 5 de janeiro de 2014
Horário: de terça-feira a sábado das 9h às 20h e domingo das 10h às 19h
Ingressos: Entrada Franca
Informações: (41) 2118-5114
Classificação etária: Livre para todos os públicos

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Galeria Marília Razuk apresenta Brutalidade Jardim, com curadoria de Kiki Mazzucchelli


A galeria Marília Razuk apresenta, a partir do dia 31 de outubro, a exposição Brutalidade Jardim, sobre o processo de formação da sociedade brasileira, a partir da importação de uma cultura europeia e sua adaptação ao “novo mundo”. A exposição tem curadoria da artista plástica Kiki Mazzucchelli, responsável por mostras como Mitologias por SP, no MAM, e A Séance for Geometry, na Maddox Gallery, em Londres, Hüseyin Bahri Alptekin, no Sesc Pompeia, entre outras. E trará obras apenas de artistas brasileiros. São eles: Adriano Amaral, Alexandre Canonico, Ana Luiza Dias Batista, Clara Ianni, Debora Bolsoni, Johanna Calle, José Bento, Laercio Redondo, Maria Laet, Marlon de Azambuja, Mauro Cerqueira, Raquel Garbelotti, Renata Bandeira, Rodrigo Matheus.

O título da exposição “Brutalidade Jardim” faz parte de um verso do romance Memórias sentimentais de João Miramar (1924), de Oswald de Andrade, popularizado pela canção de Gilberto Gil, Geléia Geral (1968). A exposição constrói um núcleo poético capaz de unir obras de conceitos e formas distintas que partilham de uma mesma sensibilidade e enunciam os aspectos contraditórios da formação brasileira, a partir do embate “entre a força desorganizadora da natureza tropical e a vontade racionalista da arquitetura”, afirma Kiki. “Arquitetura e natureza funcionam aqui como uma espécie de alegoria dessas forças opostas de organização e caos que caracterizam nosso processo de formação cultural”, completa a artista plástica.

A junção do legado da arquitetura europeia e da herança negra e indígena, que deu origem a uma escola brasileira de vanguarda do neoconcretismo, também é abordada pela curadora na exposição. Segundo ela, “a tradição artística geométrica (de origem européia) no Brasil deu origem a um desdobramento único com o Neoconcretismo, agregando o dado temporal, participativo e sensorial ao abstracionismo geométrico”.

Serviço
“Brutalidade Jardim”
Abertura: quinta-feira, 31 de outubro de 2013, às 19 horas.
Período da exposição: de 31 de outubro 26 de novembro

Galeria Marília Razuk
Rua Jerônimo da Veiga, 131B, São Paulo | Tel.: 11 3079-0853
De segunda a sexta, das 10h30 às 19h; sábados das 11h às 15h
www.galeriamariliarazuk.com.br

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

No próximo sábado, um artista de Curitiba vai abrir as portas de casa para uma experiência: uma galeria de arte por um dia


Artista curitibano transforma os fundos e arredores de sua casa em espaço expositivo por um dia

Exposição “Fundo” contará com trabalhos de onze artistas da cidade

Foi observando o terreno da casa onde mora e seus arredores que o artista Bruno Costa teve a iniciativa de abrir as portas e transformar o espaço em um local de exposições – mesmo que por apenas um dia. “Fundo” será uma mostra coletiva de onze artistas de Curitiba que vão se apropriar dos fundos da residência para um evento de poucas horas. A abertura será às 14h do dia 28 de setembro, na Rua José Rossetim, 96, no bairro Santo Inácio – endereço nada habitual no circuito artístico.

A concepção da mostra surgiu de forma coletiva. A noção de fundo, não como relação temática, mas como conceito aberto, moveu os pensamentos em torno dos trabalhos, que tensionam, de forma mais ou menos indireta, a relação com esta ideia. “De algum modo, os elementos que compõem esse espaço e seu entorno estão impregnados nas proposições artísticas – a garagem, o mato, o terreno baldio, o pátio, a churrasqueira externa, as paredes sujas, os restos/lixos depositados no terreno, o rio abandonado pela cidade, poluído (o qual se vê, nos fundos do terreno, e também se ouve)”, explicam os artistas.

A casa propõe uma descentralização dos espaços institucionalizados, como o fazem também alguns outros espaços independentes da cidade. Ao mesmo tempo, não pretende ser um espaço de arte, mas palco de uma situação contingencial, um movimento de emergência, breve, de pequena duração. Entre os trabalhos estão obras em vídeo, desenho, fotografia, instalação e publicações.

“O fundo nos faz pensar, ainda, nas camadas, no que está sobreposto, armado por trás, em segredo, que não costuma ser revelado/mostrado (como os fundos da casa), e que nos leva a um gesto de escavar, quase arqueológico. Neste gesto, o desafio é entender como esse deslocamento ocorre, e quais questões e possibilidades ele traz para a construção, exibição e percepção dos trabalhos”, complementam os artistas participantes.

São onze artistas reunidos: Bruno Costa, C. L. Salvaro, Dach, Daniel Duda, Fabiane Queiroz, Jessica Candal, Jéssica Luz, Joana Corona, Lailana Krinski, Leco de Souza e Marco Favero. O evento ainda contará com o lançamento do LAB#7 e do Zine 1:1, publicações que, assim como a exposição, nasceram do encontro de artistas em torno de uma proposta autônoma.

Serviço:
FUNDO – exposição coletiva
Artistas: Bruno Costa, C. L. Salvaro, Dach, Daniel Duda, Fabiane Queiroz, Jessica Candal, Jéssica Luz, Joana Corona, Lailana Krinski, Leco de Souza e Marco Favero.
Data: 28 de setembro, sábado
Horário: das 14h às 20h
Local: Rua José Rossetim, 96 – Santo Inácio (entrada pelo terreno ao lado)
Horário: 14h às 20h
Entrada franca
Informações: 99150953

terça-feira, 27 de agosto de 2013

PRAÇA VICTOR CIVITA RECEBE TERCEIRA ETAPA DO “PROJETO DE OCUPAÇÃO A PIPA”, COM EXPOSIÇÃO DE VANDERLEI LOPES



Mostra fica em cartaz de 31 de agosto a 15 de setembro com entrada gratuita

O Prédio do Incinerador da Praça Victor Civita é o cenário escolhido para acolher a terceira etapa do “Projeto de Ocupação a Pipa”. Com curadoria de Mario Gioia e intervenções do artista Vanderlei Lopes, a exposição começa no dia 31 de agosto e fica em cartaz até 15 de setembro.

O “Projeto de Ocupação a Pipa” buscou intensificar o diálogo com as artes visuais contemporâneas, ampliando a possibilidade de acesso a uma produção antes restrita ao público em geral. Conceitualmente, a proposta é desmistificar a atuação do artista plástico diante do público, promovendo a interação com o espectador para romper a barreira do distanciamento que, muitas vezes, caracteriza os espaços tradicionais de exibição de obras de arte.

O processo de criação do artista plástico muitas vezes é tido como algo distante do público em geral. Por isso, a Praça convida a todos para participar da experiência de acompanhar passo a passo da montagem de uma exposição. As oficinas ocorrerão de 08 a 30 de agosto, todas as quintas e sextas-feiras. Elas serão ministradas pelo próprio Vanderlei e pela educadora Ana Luisa. As inscrições serão feitas através do e-mail educativo@atelierapipa.com.br ou pelo telefone 11 2506-0096.

Para falar um pouco mais sobre suas obras, Vanderlei Lopes participará ainda de um bate-papo com o curador e o público, no dia 14 de setembro.

A terceira etapa do Projeto tem patrocínio do Grupo CCR (http://www.ccr.com.br) e apoio da Praça Victor Civita (http://pracavictorcivita.org.br). A idealização é do Atelier a Pipa (www.atelierapipa.com.br) e a produção, da Porto das Artes (www.portodasartes.com).

SOBRE VANDERLEI LOPES

Vanderlei Lopes nasceu em Terra Boa, Paraná, em 1973. Artista plástico formado pela UNESP, expôs suas obras no Centro Cultural São Paulo, Galeria Virgilio e Centro Cultural Banco do Brasil. No exterior, participou do Loop VídeoArt Barcelona, em 2009, e na cidade do Porto, em 2007, com a exposição individual “Maus Hábitos”.

SOBRE A PRAÇA VICTOR CIVITA

Projeto pioneiro na América Latina, inaugurada em 2008, a Praça Victor Civita é resultado da iniciativa do Grupo Abril em parceria com a Prefeitura do Município de São Paulo, o Itaú, a Even Construtora e a Petrobrás. A partir de um espaço com aproximadamente 14 mil metros quadrados e área verde com cerca de 80 árvores, a Praça oferece à população um espaço que propõe uma reflexão acerca da preservação ambiental. Também abriga o Museu da Sustentabilidade, instalado no antigo incinerador de Pinheiros, e desenvolve atividades de educação socioambiental, com cursos, palestras e visitas escolares, além de localização privilegiada e de fácil acesso através de transporte público ou carro. A Praça Victor Civita dispõe de um palco para espetáculos com arquibancada coberta para 290 pessoas, onde ocorrem apresentações musicais, passando pelo rock, samba e música clássica, também espetáculos circenses, aulas de arte, yoga e pilates, além de atividades no centro de convivência para a terceira idade (CIIPE). O projeto foi implementado a partir da iniciativa de reviver uma região degradada pelo acúmulo de detritos ao longo dos anos, uma vez que, entre os anos de 1949 e 1989, o espaço funcionou como centro de processamento de resíduos urbanos.Dentro das normas técnicas de acessibilidade, a área conta com uma exposição permanente sobre as formas, materiais e tecnologias empregadas no tipo de reabilitação ambiental do terreno. Além disso, a Praça Victor Civita conta com soluções arquitetônicas de reuso de água, economia energética e projeto paisagístico educativo. A Praça Victor Civita é aberta diariamente, das 6h30 às 19h, e toda a sua programação é gratuita. Para visita de grupos escolares é necessário agendamento. A Praça divulga suas atividades através do site http://pracavictorcivita.org.br e também  nas redes sociais twitter (@pracavc) e facebook (fb.com/pracavictorcivita). No site, o público pode se cadastrar para receber a newsletter da programação.

SERVIÇO:
VANDERLEI LOPES
De 31/8 a 15/9 - exposição
Horário: quarta a sexta-feira, das 14h15 às 18h
Horário de funcionamento do museu: das 8h às 18h

Local: Praça Victor Civita | Rua Sumidouro, 580 – Pinheiros
Ingresso: gratuito
Outras informações: (11) 3031-3689 ou www.pracavictorcivita.org.br
Inscrições para oficinas: (11) 2506-0096 ou email educativo@atelierapipa.com.br
 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Obras em técnicas variadas integram mostra no Memorial de Curitiba



O Salão Brasil do Memorial de Curitiba abriga, a partir das 19h desta quinta-feira (29), a exposição Abstractus, reunindo obras dos artistas Ana Serafin, Katia Kimieck, Silvana Camilotti, Vavá Diehl, Faisal Iskandar e Jorge Kimieck, que expressam sua arte em várias técnicas, proporcionando um intercruzamento de linguagens que enfatiza os aspectos formais e estruturais dos trabalhos.
Ana Serafin, Katia Kimieck, Silvana Camilotti e Vavá Diehl apresentam pinturas sobre tela em diferentes técnicas, como óleo, colagem e acrílica. As composições remetem a um universo cromático particular, cada qual com sua visão de abstracionismo. Cursando Pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Embap, com várias exposições no Brasil e no exterior, além de possuir prêmios e obras em acervos nacionais e estrangeiros, Ana Serafin vê a linha como movimento de transformação, utilizando-a em seu trabalho com a preocupação de estabelecer as relações entre pintura, luz, sombra e contrastes, criando planos de nuances. Segundo a artista, “a linha provoca os sentidos, construindo o novo por meio da forma e materializando no suporte o que sentimos a partir do olhar”. 
Formada em Artes Plásticas pela Faculdade de Artes do Paraná – FAP e com diversas exposições coletivas e individuais, Katia Kimieck explora texturas sinuosas, rostos abstraídos de sua identidade formal e corpos estilizados, no intuito de instigar o olhar por meio da continuidade implícita do movimento. Silvana Camilotti – que possui formação em Pintura pela Embap e exibe no currículo extensa lista de exposições no Brasil e em países como Espanha, Austrália, Colômbia e Venezuela – utiliza materiais distintos, propondo o diálogo sujeito-objeto. A artista rasga, cola, pinta e mancha, compondo e ocupando o suporte em planos interligados como expressão do próprio ato criador, tendo a existência como forma de linguagem.
Vavá Diehl atua dentro do conceito upcycling, processo que transforma materiais e embalagens descartáveis, recicláveis ou não, em novas peças. O principal foco de seu trabalho é reutilizar sempre, respeitando premissas de sustentabilidade e meio ambiente. Formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos (RS), Vavá dedicou-se à pintura frequentando ateliês de artistas conhecidos, no Rio Grande do Sul e no Paraná, além de experimentação autodidata. Também participou da Oficia Permanente de Gravura da Universidade Federal do Paraná e da Oficina de Litografia do Solar do Barão. Com grande número de exposições individuais e coletivas, a artista une à pintura colagens e linoleogravuras, em suportes diversos.

Imagens – A abstração da imagem é o caminho escolhido pelos artistas Faisal Iskandar e Jorge Kimieck, que usam fotografias digitais, explorando texturas, formas e cores. Fotógrafo e videomaker, Faisal Iskandar participou de vários cursos de fotografia, cinema, vídeo e artes, respondendo por diversos trabalhos nessas áreas, atuando em fotografia social desde 1983. No ano passado, realizou a exposição Cores do Inconsciente, no Museu Guido Viaro, dando continuidade à pesquisa da imagem abstrata na fotografia contemporânea. O artista ressalta que o seu olhar inquieto procura imagens descompromissadas com a realidade, que provocam o imaginário do espectador. Assim, a arquitetura humana, integrada aos elementos da natureza, compõe um cenário ideal, principalmente onde a água está presente com seus reflexos, revelando imagens que passam despercebidas ao olhar mais atento.
O fotógrafo, desenhista e arte-educador Jorge Kimieck, mestre em Tecnologia pela UTFPR, iniciou-se na fotografia em 1974, mantendo-se sempre aberto a experimentações. Em 2007, iniciou o projeto pessoal de street photography “... em...”, escolhendo Paris para a primeira incursão, quando registrou o cotidiano das ruas daquela cidade, sob o título de “... em Paris...”. Em 2010 foi a vez de Barcelona (Espanha), Santiago (Chile) e Curitiba. Atualmente, Kimieck desenvolve projetos artísticos fotográficos, investindo em novos experimentos. Em Abstractus, o artista apresenta um universo imagético, formado por elementos que, somente a partir da captura por meio de lentes macro, passam de uma realidade despercebida para uma nova significação no mundo visível, instigando interpretações daqueles que observam as obras.

Serviço:
Exposição Abstractus, com trabalhos dos artistas Ana Serafin, Katia Kimieck, Silvana Camilotti, Vavá Diehl, Faisal Iskandar e Jorge Kimieck.
Data: de 29 de agosto (abertura às 19h) a 3 de novembro de 2013.
Local: Salão Brasil do Memorial de Curitiba (Rua Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico).
Horário de visitas: de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 15h.
Entrada franca.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

27/8 BETO RIGINIK ABRE A EXPO "PAISAGEM COMPOSTA" NO ESPAÇO CULTURAL PORTO SEGURO








Abertura da exposição do fotógrafo Beto Riginik



"Paisagem Composta –

do estático ao possibilismo de La Blache"





“A obra e trabalho do urbanóide Beto

são exatamente sobre isso,

recriando viajantemente    

a paisagem, ele exerce o seu poder sobre ela,

mais do o seu ambiente geográfico, sobre ele. “

João Pedrosa

curador de arte e design  e colecionador





dia 27 de agosto, às 19h, na Avenida Rio Branco, 1489







O fotógrafo Beto Riginik abre a exposição “Paisagem Composta –  Do Estático ao Possibilismo de La Blache”, no Espaço Cultural Porto Seguro, no dia 27 de agosto, terça-feira, às 19h, na Avenida Rio Branco, 1489. Estarão expostas 12 obras de grande formato, cada uma delas compostas por 4 imagens iguais, porém rebatidas.



Este trabalho é fruto do encontro do fotógrafo com a obra do geógrafo e pensador francês Paul Vidal de la  Blache (1845-1918), que rejeitava a ideia do determinismo geográfico alemão, onde as condições naturais do meio influenciavam e determinavam as atividades humanas, assim como a vida em sociedade.






La Blache acreditava que o homem tem condições de modificar o meio natural, e adaptá-lo segundo suas necessidades. Um exemplo prático do possibilismo é a capacidade do homem de abrir um túnel ao invés de vencer a montanha pelo seu pico, adequando assim a natureza às suas necessidades.



“Nesta exposição eu reverto o politicamente correto e faço do fotógrafo um  agente da natureza, um criador de paisagem imaginária,  e não apenas um  observador”, fala Beto Riginik, sobre este novo trabalho, que surpreende,  já que sua paixão pela vida urbana é marco em  sua obra.






O texto de apresentação da exposição foi escrito por João Pedrosa,  jornalista,  colecionador, comerciante e curador de arte  e design e colecionador.



“4 Quadro Quadrado”



“O fotógrafo Beto Riginik mostra nessa exposição uma dúzia de grandes obras/paisagens, cujas imagens são compostas de quatro fotos emolduradas, que formam um só trabalho.



As imagens idealizadas por Riginik são uma paisagem imaginária, construídas a partir de  um elemento da natureza, imagens colecionadas, colhidas durante anos de observação,  e até se poderia dizer, de caça consciente, das mesmas. Escolhidas sem uso imediato, mas cuidadosamente armazenadas.



Transformadas num conjunto de quatro molduras, as imagens são rebatidas, e espelhadas, o que cria uma nova unidade. Essa nova unidade faz alusão aos quatro pontos referenciais  da geografia:  norte, sul, leste e oeste, assim como aos quatro elementos fundamentais da natureza: ar, água, terra e fogo.



Os trabalhos são um comentário sobre a ecologia, fazem alusão à ilusão de paisagem que existe no planeta, mas que pode desaparecer.  Idealiza paisagens que não existem,   mas podem ser criadas, ou imaginadas.



As imagens têm um caráter visual de prisma, um efeito de caleidoscópio, e resultam quase como os modernos e sedutores fractais, imagens de elementos em progressão geométrica, recriadas por computadores.



O aspecto visual é propositalmente dúbio, apelando para o tipo de encantamento do olhar puro das crianças, que veem carneiros nas nuvens. Elas podem ser simultaneamente um caleidoscópio/mármore, uma floresta/arbusto, uma pedra/jóia, um DNA/espiral, uma ampulheta/espinho, e assim por diante.



A imagem original do caleidoscópio é criada a partir de fragmentos de elementos formais geométricos, iluminados por transparência, e refletidos em três espelhos que multiplicam a imagem ao infinito. Rebatem-se perfeitamente, mais do que no simples prisma, mas sem o caráter visual de progressão geométrica dos fractais. E ainda tem proporção áurea.



As obras resultam no oposto de todo seu trabalho anterior, que coletava fragmentos do caos visual urbano, na forma de grafites, e/ou resquícios de imagens publicitárias.



O geógrafo e pensador Paul Vidal de la  Blache (1845-1918) criou uma escola de pensamento no final do século XIX, onde ele rejeitava a ideia do determinismo geográfico alemão, onde as condições naturais do meio influenciavam e determinavam as atividades humanas, assim como a vida em sociedade.

             

“Para Vidal, o homem também transformava o meio onde vivia, de forma que para as ações humanas, diversas possibilidades eram possíveis, uma vez que essas não obedeceriam a uma relação entre causa e efeito. Mesmo que admita a influência do meio sobre o homem, a escola possibilista afirma que o homem, como ser racional é um elemento ativo,                 tem condições de modificar o meio natural, e adaptá-lo segundo suas necessidades.”



A obra e trabalho do urbanóide Beto são exatamente sobre isso, recriando viajantemente a paisagem, ele exerce o seu poder sobre ela, mais do o seu ambiente geográfico, sobre ele.



Também critica de maneira blasé a verdadeira crise na ecologia por que passa o mundo: sua imagem, ou realidade do mundo, tanto pode ser mudada para melhor, como nas mãos    de Riginik, como para muito pior, como nas mãos dos seus consumidores, a humanidade.        



A arte de Riginik tem óbvia beleza moderna e sedutora, mas também critica, comenta, faz alusão, usa de ironia e apropriação de temas fundamentais, em imagens espertas, de uma maneira planejadamente, quase cínica e fria, distanciada, que as imagens produzem. Um original e verdadeiro zeitgeist (espírito do tempo) do século XXI.”



João Pedrosa

SP  2013






Exposição

"Paisagem Composta - do estático ao possibilismo de La Blache"
Fotógrafo: Beto Riginik

Texto de apresentação: João Pedrosa

12 montagens (213cm X 313cm)

Visitação: aberta ao público de 28 de agosto a 3 de outubro

Espaço Cultural Porto Seguro
Endereço: Avenida Rio Branco, 1489 – Campos Elísios – São Paulo (SP)
Horário de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 10h às 19h; sábado e domingo, das 10h às 17h
Entrada gratuita
Estacionamento no local no dia da abertura, durante a temporada somente na entrada da Rua Guaianases

 

Perfil Beto Riginik

Com o fotógrafo e mestre Cláudio Feijó, ele aprendeu uma visão mais humana da profissão: “o importante é o estímulo que leva a apertar o botão naquele exato momento, a intenção da foto”, diz Beto Riginik aos 40 anos. Sempre fazendo, ouvindo e aprendendo em cursos até hoje.  O repertório é variado, com preferência pela paisagem urbana: Paris, Londres, Nova Iorque e São Paulo, por enquanto. Dos yellow cabs de NY aos grafitti de SP, no entanto, pare ele “a fotografia nunca é o reflexo da realidade. É sempre uma referência pessoal” e o que lá está (por trás da câmara) não é tão imparcial como se pode pensar”.



Dividido entre o trabalho comercial e o autoral, Beto fotografa especialmente publicidade – arquitetura, retratos, catálogos de moda e campanhas para jornais e revistas –, faz exposições de suas obras aqui, fora do país – e, ao mesmo tempo, mantém, a Koletivo, uma agência de profissionais, especializada em fotografar eventos empresariais e casamentos, sendo um dos pioneiros.



Publicitário por formação universitária, e atleta desde moleque (jogou vôlei no Paulistano, chegando a seleção paulista e tri-campeão estadual pelo Banespa), Beto Riginik tem seu estúdio em um real loft,  quase todo preto com um pouco de branco, na Vila Nova Conceição, há 14 anos. E uma das tônicas de seu trabalho são os editoriais de arquitetura e decoração para publicações como Vogue e Casa Vogue Brasil, Casa e Jardim, Máxima Interiores e Casa Claudia Portugal, Architectural Digest França e Rússia. Para o livro inglês de Martin Waller (Andrew Martin) fotografou projetos do único brasileiro selecionado, o arquiteto João Mansur, por seis edições.

Entre designers e famosos, retrato do arquiteto francês Christian Liegre, que assina as casas de Calvin Klein, o norteamericano Vladimir Kagan e o inglês John Pawson, pai do minimalismo.





Curriculum - Beto Riginik

Nascido em 1973, São Paulo.

Formação

1995 - Comunicacão Social com ênfase em publicidade e propaganda - Universidade Paulista.

Exposições

2002 - Nova Iorque em Cores - Na Mata/Leica Gallery - São Paulo - Brasil

2003 - Passage Interdit  - Paris - França

2004 - Cidade do Porto  - Artefacto Cidade do Porto - Portugal

2006 - Sprays Poéticos - Casa das Rosas - São Paulo - - Brasil

2006 - Sprays Poéticos -  Biblioteca Lineu de Paula Machado - São Paulo - Brasil

2007 - Sprays Poéticos - Stencil Festival - Melbourne - Austrália

2007 - São Paulo Centro -  Galeria Calligraphia - São Paulo - Brasil

2007 - Londres em Cores - Candid Galleries - Londres – Inglaterra

2008 – Boom Box – São Paulo - Brasil

2010 – Londres em Cores – São Paulo – Brasil

2013 – Remove to Play – Urban Arts – São Paulo - Brasil



Publicações

Andrew Martin (Inglaterra)

Archictectural Digest (França)

Archictectural Digest (Russia)

Casa Cláudia (Portugal)

Casa Vogue (Brasil)

Época Negócios (Brasil)

Espaço D (Brasil)

Interieur Magazine (Hungria)

Kaza (Brasil)

L'Officiel (França)

Máxima Interiores (Portugal)

Elle (Brasil)

GQ (Brasil)





Clientes

IBCC

Ked's

LVHM

Nike

Rechitt Benckiser

Roche

Track'n Field

Johnson&Johnson

Reebok

Abyara

Espaço Til

Elke

Revlon

Berliner

Giovanna Baby

Rede Record

SBT

DASA

Fleury



Site: www.riginikstudio.com

Site: www.koletivo.com.br

Flickr: www.flickr.com/riginik.sets

Behance: www.behance.net/riginikstudio


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Exposição reúne imagens das manifestações populares em Curitiba

Memorial de Curitiba. Integram a mostra 60 imagens feitas por fotojornalistas que acompanharam as manifestações, apresentando um recorte visual dos principais momentos dos atos que lotaram ruas e avenidas do centro da capital.



As recentes manifestações populares que tomaram conta das ruas de todo o país são tema da exposição Curitiba Protesta, que será aberta nesta quinta-feira (15), às 19h, no

            Profissionais da imprensa local, entre eles André Rodrigues, Daniel Castellano, Marco Lima, Joka Madruga, Franklin de Freitas, Brunno Covello, Valquir Aureliano, Henry Milléo, Lineu Filho, Jonathan Campos, Marcos Xreda e Rodrigo Felix Alves apresentam uma visão jornalística e informativa dos fatos. “É a visão de quem esteve na linha de frente dos protestos, de quem acompanhou de perto momentos tranquilos, de paz ou os mais extremos, como o enfrentamento entre manifestantes e policiais, e tinha como missão mediar para a população o que aconteceu”, diz o repórter fotográfico André Rodrigues, um dos organizadores da exposição.

            André conta que a ideia da exposição surgiu entre os fotógrafos durante os manifestos. “Todos nós nos sentimos privilegiados de participar dessa cobertura. Muitos profissionais que sequer estavam pautados pelos seus veículos apareceram para registrar, porque sentiram a importância histórica daqueles acontecimentos”, afirma.

Promovida pela Arfoc-PR (Associação dos Fotógrafos e Repórteres Cinematográficos do Paraná), a mostra poderá ser vista até 3 de novembro, no Salão Brasil (3º andar) do Memorial de Curitiba.



Serviço:

Exposição Curitiba Protesta

Local: Memorial de Curitiba – Salão Brasil (3º andar) – R. Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico

Data: 15 de agosto (abertura às 19h) a 3 de novembro de 2013

Horário: de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 15h.

Entrada franca

sábado, 10 de agosto de 2013

CAIXA CULTURAL CURITIBA RECEBE EXPOSIÇÃO DE ARTISTA MULTIMÍDA CARIOCA





Atlas reúne trabalhos de João Machado, um dos maiores destaques da nova geração das artes visuais brasileiras





O público curitibano terá a oportunidade de conhecer de perto a obra de um dos artistas plásticos mais criativos e provocantes da nova geração. A partir do dia 13 de agosto, a CAIXA Cultural Curitiba apresenta Atlas, a primeira exposição itinerante da carreira do carioca João Machado, 35 anos, marcada por experimentações em diferentes suportes. A mostra tem curadoria de Antonio Cava, produtor de O universo gráfico de Glauco Rodrigues, que passou pela galeria da CAIXA Cultural Curitiba em 2011 e foi eleita pela Gazeta do Povo uma das melhores exposições daquele ano. A exposição tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e conta com apoio cultural da Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.



Atlas reúne instalações inéditas, esculturas, gravuras, fotografia e vídeo. Curitiba é a segunda cidade em que a mostra será exibida, após estrear nacionalmente em Salvador, em maio. Após Curitiba, a exposição segue para temporada no Rio de Janeiro. A capital paranaense será a primeira a receber a série Silex, projeto no qual o artista trabalha atualmente. Partindo de um tema em comum, a pedra lascada da pré-história, ele adota diferentes técnicas e promove um diálogo interno ao longo da série.



Das obras escolhidas para a exposição, o maior destaque são as peças da instalação Barriga da baleia. A série de 2008 apresenta esculturas feitas com ossos verdadeiros de baleias encontrados na Praia da Solidão, em Florianópolis. Estima-se que os resíduos pertençam a animais caçados 100 anos atrás, quando a prática era comum na região. “A frieza do ferro que atravessa os ossos centenários é como o tempo que impiedosamente atravessa tudo, às vezes dilacerando, às vezes sustentando a fragilidade dos ossos, como ruínas prestes a desmoronar”, explica Machado. Na escultura batizada Planet Caravan, uma estrutura de ferro sustenta a mandíbula de uma baleia jubarte, um osso com seis metros de comprimento.



João Machado:

João Machado tem uma trajetória cosmopolita. Formado em Belas Artes pela Universidade de Nova York e pelo Art Center College, de Los Angeles, já apresentou seu trabalho em galerias de Paris e Los Angeles. No Brasil, foi exposto no Rio de Janeiro, em Londrina e em Joinville. Também é cineasta (Sons of Saturn [2006], The Champagne Club [2001]), dramaturgo (Viagara Falls [2007]) e roteirista (9mm São Paulo [2009]). É filho de Juarez Machado, artista plástico formado em Curitiba e radicado no Rio de Janeiro e, mais tarde, em Paris.



Antonio Cava, curador da exposição, afirma que a escolha por organizar uma exposição de João Machado foi motivada pela contemporaneidade dos temas abordados pelo artista: espiritualidade, natureza e tempo.  “A obra do João é autobiográfica e universal ao mesmo tempo, onde o Brasil não desponta de forma exótica ou convencional, mas está presente principalmente em sua relação com a natureza”, afirma.



Informações e entrevistas:

Osny Tavares | (41) 9641 1552 | osnylt@gmail.com



Serviço:

Exposição Atlas, de João Machado

Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)

Abertura com visita guiada: 13 de agosto de 2013 (terça-feira), às 19h

Visitação: de 14 de agosto a 20 de outubro de 2013, de terça-feira a sábado, das 9h às 20h; domingo, das 10h às 19h

Entrada franca

Informações: (41) 2118-5114

Classificação etária: Livre para todos os públicos

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Paisagens construídas por processos poéticos integram mostra no Museu da Fotografia




O Museu da Fotografia Cidade de Curitiba recebe nesta quarta-feira (19), a partir das 19h, a exposição coletiva Caixa D’Água, que reúne fotografias e vídeos dos artistas Fábio Noronha, Gabriele Gomes, Juliana Gisi e Cintia Ribas. O tema central da mostra é a paisagem, que obtém diferentes construções, influenciadas pela diversidade poética dos artistas. Na ocasião, será lançado o catálogo da exposição. A entrada é franca.

Na linguagem visual de Caixa D’Água, as produções fotográficas são constituídas a partir de projeção de imagem com a utilização de projetor e retroprojetor. É uma técnica impregnada de procedimento poético, que usa elementos extraídos de imagens e impressos em livros, revistas, jornais, fotografias e figuras de propaganda, incorporadas de forma minuciosa, confundindo o artifício do recorte e sua transferência.



Os artistas – Formada em Pintura e com especialização em Poéticas Visuais pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Embap, Cintia Ribas participou de várias exposições, sendo que se dedica à pesquisa e a projetos em diversas linguagens das artes plásticas. 

Juliana Gisi, artista plástica e doutora em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, também é formada em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná - Embap, mesma instituição na qual realizou especialização em História da Arte do Século XX. Atuando como professora na Universidade Federal do Paraná, tem experimentos nas artes, principalmente em fotografia.

Doutor em Poéticas Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o artista plástico Fábio Noronha é professor da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, na qual se graduou em Pintura e especializou-se em História da Arte do Século XX.

A curitibana Gabriele Gomes estuda Artes Plásticas no Istituto per l´Arte e il Restauro (Florença/Itália) e na Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Embap. A artista integra mostras de arte contemporânea dentro e fora do país, das quais se destacam a 3º Bienal de Artes Visuais do Mercosul (Santander Cultural, Porto Alegre/RS – 2001) e Arte Brasileño de Hoy (Sala de Armas da cidade de Pamplona – Espanha). Em 1997, recebeu o Prêmio do Programa Abra/Coca-Cola de Exposições (Paço das Artes – São Paulo/SP).



Serviço:

Exposição coletiva Caixa D’Água, que reúne fotografias e vídeos dos artistas Fábio Noronha, Gabriele Gomes, Juliana Gisi e Cintia Ribas.

Data: de 19 de junho (abertura às 19h, com lançamento de catálogo) a 18 de agosto de 2013.

Local: Museu da Fotografia Cidade de Curitiba (Solar do Barão – Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro).

Horário de visitas: de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados de domingos, das 12h às 18h.

Informações: (41) 3321-3260

Entrada franca.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Mostra fotográfica no Memorial de Curitiba registra a arte de Henrique de Aragão


O Salão Brasil do Memorial de Curitiba abriga, a partir desta sexta-feira (19), a exposição de fotografias das obras públicas do escultor Henrique de Aragão, radicado em Ibiporã (PR). A abertura da mostra, às 19h30, conta com uma conversa informal comandada por Aragão, no Teatro Londrina, quando o público conhecerá um pouco da trajetória desse artista múltiplo, que tem incursões por várias linguagens das artes visuais, além da música, poesia e teatro, e cujas esculturas concentram-se no norte do Paraná. A entrada é franca.





A exposição, com 12 fotos em painéis de grandes dimensões, é parte do projeto elaborado pela artista plástica e mestra em Antropologia Social, Isabelle Catucci, que se tornou realidade por meio da Lei Rouanet. As fotos contarão com legendas em Braille, permitindo aos portadores de deficiência visual ter acesso às descrições das obras. As imagens, captadas pelo fotógrafo Bruno Mendes, do Estúdio Caximbo de Londrina (PR), também integram o livro “Henrique de Aragão – Esculturas Públicas”. A obra completa-se com textos de importantes nomes das artes, entre eles o da artista plástica, historiadora e crítica de arte Adalice Araújo, falecida no ano passado.

O projeto abrange, ainda, uma cartilha pedagógica intitulada “Um voo sobre a arte de Henrique de Aragão”. Destinada ao público infantojuvenil, a cartilha escrita por Benedita de Fátima Ribeiro, Isabelle Catucci e Terezinha Sueli Pelisson, tem ilustrações e design gráfico de Olavo Tenório. As publicações serão fornecidas gratuitamente, durante a temporada da exposição, que termina em 19 de maio de 2013. Serão distribuídos dois mil exemplares de cada título nas visitas mediadas pela Ação Educativa da Fundação Cultural de Curitiba. As escolas e demais interessados em obter o material devem agendar a visita pelo telefone (41) 3321-3328.



O artista – Nascido em Campina Grande, na Paraíba, em 1931, Joaquim Henrique de Aragão manifestou seu talento artístico ainda na infância, desenhando histórias em quadrinhos com tijolo, telha e carvão pelas calçadas e muros da cidade. Iniciou sua formação artística em Recife, depois aperfeiçoada na Europa. De volta ao Brasil, viveu em São Paulo e, desde 1965, escolheu Ibiporã (PR) para dar continuidade a sua arte.

Conhecido internacionalmente, com exposições na Itália e na Suíça, Henrique de Aragão é autor de centenas de obras que estão espalhadas por igrejas e espaços públicos do norte do Paraná. Escultor, pintor, desenhista, dramaturgo, poeta e animador cultural, Aragão desenvolve naquela região paranaense extraordinário trabalho, não só como pioneiro no ensino da arte, mas também se impondo como um dos grandes renovadores da arte sacra nacional.

Em seu “Dicionário das Artes Plásticas no Paraná” (Curitiba: Edição do Autor, 2006), Adalice Araújo ressalta que alguns dos principais trabalhos de Aragão podem ser vistos em igrejas como a Nossa Senhora da paz, em Ibiporã; Sagrados Corações, em Londrina; São Francisco de Assis, em Maringá; Nossa Senhora Aparecida, em Abatiá; e na Capela do Seminário São Vicente Palotti, em Londrina.

A crítica e historiadora destaca monumentos públicos como o Monumento ao Passageiro, no Terminal Rodoviário de Londrina, e O Desbravador, na Praça 7 de Setembro, em Maringá, no qual, “abandonando a figura tradicional do pioneiro com um machado na mão, representa-o como o ser que tenta romper os limites, para alçar voo”. Adalice revela que Aragão é autor do projeto e responsável pela instalação do Museu da Escultura ao Ar Livre do Norte do Paraná, em Ibiporã, um dos primeiros do gênero no sul do país.

O artista é o idealizador da Casa de Artes e Ofícios Paulo VI, da qual assumiu a direção em 1969. Trata-se de um polo artístico voltado à comunidade de Ibiporã, que oferece cursos de dança e teatro, além de reunir um minimuseu, teatro ao ar livre, laboratório e ateliê de escultura.



Serviço:

Exposição fotográfica “Henrique de Aragão – Esculturas Públicas”, com imagens captadas por Bruno Mendes, do Estúdio Caximbo de Londrina (PR).

Local: Salão Brasil (3º andar) do Memorial de Curitiba (Rua Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico).

Data: Abertura às 19h30 do dia 19 de abril, com palestra do artista Henrique de Aragão, no Teatro Londrina, e lançamento do livro “Henrique de Aragão – Esculturas Públicas” e da cartilha pedagógica “Um voo sobre a arte de Henrique de Aragão”, dentro do projeto de Isabelle Catucci, viabilizado por meio da Lei Rouanet. Serão distribuídos dois mil exemplares de cada título, durante a temporada da exposição.

Período expositivo: até 19 de maio de 2013.

Horário de visitas: de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 15h.

Visitas mediadas com agendamento pelo telefone (41) 3321-3328.

Entrada franca.



terça-feira, 16 de abril de 2013

8/5 ADRIANA BANFI EXPÕE FIO CONTÍNUO NA GALERIA MÔNICA FILGUEIRAS




Mônica Filgueiras Galeria convida para a abertura da exposição

Fio Contínuo de Adriana Banfi

Dia 8 de maio, às 19h



“Adriana Banfi trama fios de sonho em obras

que navegam mares de emoção entre o plano,

o objeto volumétrico e a escultura vazada.”

Paulo KLEIN                      

Association Internationale Des Critiques D’Art

Associação Brasileira de Críticos de Arte



Relevo em fios de cobre e peças metálicas / 80 x 170 cm







A Mônica Filgueiras Galeria convida para a abertura da exposição Fio Contínuo, de  Adriana Banfi, no dia 8 de maio, às 19h.



Estarão expostos 40 objetos, entre caixas, esferas, relevos e Mandalas que misturam materiais diversos ao fio de cobre, técnica sobre a qual a artista se debruça atualmente após extensa fase de dedicação à pintura.



Nesta nova fase de seu trabalho, a artista mantém o interesse pela  estética e pelo belo, pelo prazer de olhar para uma obra. “O belo possuído e enclausurado nas caixas transparentes e nas esferas em vidro. As sombras contidas e projetadas nos relevos em fios de cobre. Essas sombras que, não obstante tudo, fogem ao controle. Nas minhas sombras está o caos controlado e o prazer que vejo surgir delas”, fala Adriana Banfi sobre o resultado deste trabalho.





Como na série Esferas, que representa a aproximação entre o simbolismo embriológico e do germe de luz nelas contido. Tão importante quanto o objeto em si é a sombra que ele projeta e que, no jogo de claro-escuro que dela resulta, chega a assumir sua própria individualidade.



As caixas que estarão expostas são em acrílico, as esferas em  vidro soprado e os relevos de parede, assim como as Mandalas são feitos em fios de cobre, alumínio e materiais diversos (peças em metal, madeira, sementes ou plástico).



“Tecer é criar novas formas, simbolizando a estrutura e o movimento cósmico. É contar cada vez uma nova historia com luzes, sombras e cores a partir de uma imagem que fala diretamente com a emoção e com a parte mais profunda da mente”, fala Adriana Banfi sobre este novo processo de trabalho.





Serviço

Exposição Fio Contínuo,  de Adriana Banfi, no dia 8 de maio, às 19h. Abertura: dia 8 de maio, quarta-feira, às 19h

Exposição: de 8 a 31 de maio

40 obras, com valores entre R$ 2.000,00 e 10.000,00

Local: Mônica Filgueiras Galeria
Rua Bela Cintra, 1533 Tel (11) 3082-5292

Horário: 2a a 6ª feira, das 10h às 19h
Sábado, das 10h às 14h30






Fio Contínuo

“Non riesco a


rinchiudere  le emozioni”.




Adriana Banfi trama fios de sonho em obras que navegam mares de emoção entre o plano, o objeto volumétrico e a escultura vazada.



Tece com habilidade e afina seus dedos na feitura, às vezes dolorosa, de objetos de puro encantamento. Suas peças resultam sedutoras e afetuosas, mais que decorativas e perfazem um elo com fios reais, etéreos, imaginários. Fios de sonho, fios de prumo, fios de luz, fio de Ariadne orientando-nos nos labirintos.



Nas paredes do cubo branco ela compõe poemas em esferas, caixas e receptáculos transparentes carregados de fios de cobre, folhas fossilizadas, papéis fibrosos, versos perdidos, pílulas e penas que se aconchegam e se emaranham em cosmorama de afetos, prazeres, alegrias e tristezas.



Entre leituras, reflexões vivenciais e o ritmo inequívoco da vida que pulsa, Adriana constrói trajetória particular no contexto da arte contemporânea.

A presente exposição recebe o nome de fio contínuo ao destacar a sutil e imperativa ação de linhas que conduzem vontades e caprichos, como na representação dos títeres que, moldados pelas forças do acaso ou pela emoção indecifrável, escapam ao controle da maestria.



A arte de Adriana Banfi é síntese dos extremos da emoção, lida com os opostos: yin - yang, belo - feio, luz - sombra, evidência - surpresa, sempre com extrema elegância, que é como ela conduz em sua vida e obra, os sentimentos dispostos entre a gestação e a comemoração, entre o nascimento e a morte, a dor e o prazer.



Suas caixas, cubos e esferas comportam fragmentos do mundo, objetos articulados em conjuntos dispostos com poética visualidade,  como fontes de inesgotáveis surpresas, como os fios que engendram nossos destinos, relicários de lembranças ou de inevitáveis relíquias



Adriana Banfi projeta, com seus objetos de arte,  as rotas bem sucedidas de uma viagem imaginária e que adquirem novos contornos num momento inédito de nossas vidas. Apreciadores de sua arte, quedamos fascinados com seus mundos guardados em geometrias transparentes, que exibem em comportas de fragmentos e modelagens em fios de cobre, o poema hílare da ‘divina comédia’ humana.



Paulo KLEIN                      

Association Internationale Des Critiques D’Art

Associação Brasileira de Críticos de Arte

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Almandrade - (gravuras, pinturas e múltiplos) - em Curitiba



Studio R. Krieger Galeria de Arte


Abertura 24 de março de 2013 às 10h.


R. Jaime Reis, 30 Curitiba, Pr.




A exposição com lançamento álbum de gravuras é a primeira individual
do artista em Curitiba representa uma síntese do trabalho desenvolvido
por Almandrade, dentro de princípios e critérios que vêm direcionando
sua opção estética por quase quatro décadas. -“Pensei em
elementarismo, despojamento, abecedarismo geométricos mas acabei por
optar pela ideia do nudismo abstrato, para tentar caracterizar a
postura e a impostação de Almandrade ante suas criações e criaturas
sígnicas que hesitam entre a bi e a tridimensionalidade, em duas ou
três cores, em duas ou três texturas”(Décio Pignatari, 1995). - A
coerência e o rigor em lidar com diferentes suportes, fazem de
Almandrade, um pensador que se utiliza desses suportes para produzir
reflexões, um autêntico representante de uma geração que surgiu na
década de 1970.


A proposta artística de Almandrade convida o espectador a pensar sobre
a própria natureza da arte. Depois da passar pelo concretismo e arte
conceitual nos anos 70, seu trabalho prossegue na busca de uma
linguagem singular, limpa, com um vocabulário gráfico sintético.
Aparentemente frias, suas construções estéticas impressionam pelo
rigor e pela leveza de suas concepções, marcadas pelo exercício de um
saber ao lidar com formas, cores, a matéria e o conceito. Provocam
emoções variadas conforme o ponto de vista do observador. Que ninguém
duvide: a economia de elementos e de dados não se dá por acaso,
configura uma opção estética, inteiramente coerente com a tendência a
síntese, ao traço essencial, ao quase vestígio. Um nada, cuja gênese
reside na totalidade absoluta. Assim também é a sua poesia.


Na série e no álbum de gravuras o editor e curador da mostra Lincoln
Reis foi o responsável pela seleção, com um olhar atencioso e
comprometido em registrar um processo de trabalho, mesmo que
sintético, direcionou para uma seleção de desenhos e pinturas
realizadas entre as décadas de 1970 e 2013, desenhos em preto e branco
cujos originais foram danificados devido as condições que foram
expostas numa Salvador ainda provinciana, que rejeitava a arte
contemporânea, trabalhos que se perderam no circuito da arte correio
dos anos de 1970 e outros recentes.


O trabalho de Almandrade, tanto pictórico quanto linguístico, vem se
impondo, ao longo de todos esses anos, como um lugar de reflexão,
solitário e à margem do cenário cultural baiano. Depois dos primeiros
ensaios figurativos, no início da década de 70, conquistando uma
Menção Honrosa no I Salão Estudantil, em 1972, sua pesquisa plástica
se encaminha para o abstracionismo geométrico e para a arte
conceitual. Como poeta, mantém contato com a poesia concreta e o
poema/processo, produzindo uma série de poemas visuais. Com um estudo
mais rigoroso do construtivismo e da Arte Conceitual, sua arte se
desenvolve entre a geometria e o conceito. Desenhos em preto-e-branco,
objetos e projetos de instalações, essencialmente cerebrais, calcados
num procedimento primoroso de tratar questões práticas e conceituais,
marcam a produção deste artista na segunda metade da década de 70.


Redescobre a cor no começo dos anos 80 e os trabalhos, quer sejam
pinturas ou objetos e esculturas, ganham uma dimensão lúdica, sem
perder a coerência e a capacidade de divertir com inteligência.



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Almandrade é o nome artístico de Antonio Luiz M. Andrade, Artista
plástico, poeta, arquiteto com mestrado em Urbanismo, pela Escola de
Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, é considerado pela
crítica como um pioneiro da arte contemporânea da Bahia., participou
de importantes mostras nacionais e internacionais como Bienal de São
Paulo. Experimentalista assumido, Almandrade vem se comprometendo com
a pesquisa de linguagens artísticas desde l972, onde ora se envolve
com as artes plásticas, ora com a literatura. Poeta da arte e artista
da poesia. Realizou mais de trinta exposições individuais em várias
capitais, autor do livro de poesia “Arquitetura de Algodão”, “Escritos
sobre Arte” e “Malabarismo das Pedras” (poesia). É um dos principais
divulgadores e crítico da arte contemporânea no Brasil. Ou melhor, um
defensor da arte como instrumento de pensamento e não entretenimento.



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Almandrade (Antônio Luiz M. Andrade)

Artista plástico, arquiteto, mestre em desenho urbano e poeta.
Participou de várias mostras coletivas, entre elas: XII, XIII e XVI
Bienal de São Paulo; "Em Busca da Essência" - mostra especial da XIX
Bienal de São Paulo; IV Salão Nacional; Universo do Futebol (MAM/Rio);
Feira Nacional (S.Paulo); II Salão Paulista, I Exposição Internacional
de Escultura Efêmeras (Fortaleza); I Salão Baiano; II Salão Nacional;
Menção honrosa no I Salão Estudantil em 1972. Integrou coletivas de
poemas visuais, multimeios e projetos de instalações no Brasil e
exterior. Um dos criadores do Grupo de Estudos de Linguagem da Bahia
que editou a revista "Semiótica" em 1974. Realizou cerca de vinte
exposições individuais em Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Brasília e
São Paulo entre 1975 e 1997; escreveu em vários jornais e revistas
especializados sobre arte, arquitetura e urbanismo. Prêmios nos
concursos de projetos para obras de artes plásticas do Museu de Arte
Moderna da Bahia, 1981/82. Prêmio Fundarte no XXXIX Salão de Artes
Plásticas de Pernambuco em 1986. Editou os livretos de poesias e/ou
trabalhos visuais: "O Sacrifício do Sentido", "Obscuridades do Riso",
"Poemas", "Suor Noturno" e Arquitetura de Algodão". Prêmio Copene de
cultura e arte, 1997. Tem trabalhos em vários acervos particulares e
públicos, como: Museu de Arte Moderna da Bahia e Pinacoteca Municipal
de São Paulo, Museu da Cidade (Salvador), Museu Afro (São Paulo),
Museu de Arte do Rio Grande do Sul).

terça-feira, 5 de março de 2013

CAIXA CULTURAL CURITIBA MOSTRA A DIVINA COMÉDIA NA VISÃO DE DALÍ



O diálogo entre artes visuais e literatura se faz presente nas obras do mestre do surrealismo Salvador Dalí, inspiradas no livro de Dante Alighieri


A CAIXA Cultural Curitiba inaugura, no dia 12 de março, a exposição “A Divina Comédia de Dalí”, com xilogravuras e aquarelas originais de Salvador Dalí, figura emblemática do surrealismo, sobre a famosa obra de Dante Alighieri, um dos maiores poetas renascentistas. Apoiando-se na estrutura da obra literária, a série de ilustrações está organizada em três grupos, que representam a viagem de Dante pelos três reinos do além. Dalí realiza sua própria concepção da Divina Comédia, em imagens de grande potência emocional e delicado misticismo.

Salvador Dalí (1904-1989) é famoso pelas suas telas de imagens inusitadas, com alusões fantásticas ao mundo dos sonhos e do subconsciente. Além de pintor, também foi escultor e gravurista, criando gravuras para grandes clássicos da literatura ocidental, sendo um deles “A Divina Comédia”. As gravuras de Dalí percorrem a viagem imaginária de Dante desde os círculos infernais, acompanhado por Virgílio, até o centro da terra, onde encontra Lúcifer. Depois regressando à superfície terrestre, sobe a montanha do purgatório, para, guiado pela sua amada Beatriz, ser admitido no paraíso.

As ilustrações foram criadas, a pedido do governo italiano, para as comemorações dos 700 anos do nascimento de Alighieri. Para Dante, a finalidade da vida humana era buscar o bem e a verdade, que só em Deus se encontravam. Sua obra poética é, sem dúvida, uma das maiores da literatura universal, transcendendo o contexto histórico-cultural em que foi produzida, e foi escrita para despertar nos homens a consciência da redenção.

No total são 100 imagens que ilustram, um a um, os cantos do poema épico de Dante. Proveniente de uma coleção privada da Espanha, o acervo de gravuras pretende conduzir o público a uma viagem do inferno ao paraíso na visão desse grande artista universal.

Ao diálogo entre literatura e artes plásticas, protagonizado por Dante e Dalí, soma-se a música de Franz Liszt, que com sua Sinfonia Dante, ambientará as salas da exposição na CAIXA Cultural.

Serviço:
Exposição “A Divina Comédia de Dalí”
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
Abertura com visita guiada: 12 de março de 2013 (terça-feira) às 19h
Visitação: de 13 de março a 19 de maio de 2013 (de terça-feira a domingo)
Horário: de terça-feira a sábado das 9h às 20h e domingo das 10h às 19h
Ingressos: Entrada franca
Informações: (41) 2118-5114
Classificação etária: Não recomendado para menores de 12 anos
 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Novas exposições no Museu da Fotografia





Duas novas exposições ocupam as salas do Museu da Fotografia Cidade de Curitiba a partir do próximo sábado (16) – “Personalidades – Questão de Atitude”, de Ricardo Akam, e “O Instante Contínuo”, de Michelle Serena. Ricardo Akam apresenta retratos de pessoas que, independentemente de fama, demonstram atitude e personalidade no seu cotidiano, enquanto Michelle Serena expõe imagens abstratas de paisagens captadas na estrada, com o veículo em movimento.

Ricardo Akam expõe dez retratos em preto e branco, no tamanho 40x60cm, de pessoas em situações casuais. Segundo o fotógrafo, o tema foi concebido a partir da dualidade da palavra “personalidades”, que remete inicialmente a alguém famoso. “Diferente dessas pessoas que atraem seu público pela longa exposição na mídia, os personagens, neste caso, são pessoas que se diferenciam de outras pelas atitudes. Seja diante da câmera ou nas ações cotidianas, elas chamam a atenção para si ou para o que fazem independentemente da plasticidade, e foi a partir desse conceito que as imagens foram capturadas”, explica o autor.

Em “O Instante Contínuo”, Michelle Serena apresenta 19 fotografias feitas do carro, em viagens diversas, durante cinco anos. “Foi como montar um estúdio móvel e olhar o mundo em movimento”, diz a fotógrafa. Nessa série, Michelle se propôs, mais do que captar detalhes, a explorar a impressão dessas paisagens através da luz e das cores que cada cenário lhe oferecia. “O resultado desse confronto imagético, de tornar visíveis ideias e sentimentos, foram centenas de fotografias, onde me libertei do conteúdo pré-determinado e transcendi a imagem estática em busca do inconsciente”, afirma.

       

Serviço:

Exposição “Personalidades – Questão de Atitude”, de Ricardo Akam,

Data e horário: 16 de fevereiro a 31 de março, de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h


Exposição “O Instante Contínuo”, de Michelle Serena

Data e horário: 16 de fevereiro a 7 de abril, de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábado e domingo, das 12h às 18h


Local: Museu da Fotografia Cidade de Curitiba – Solar do Barão (Rua Carlos Cavalcanti, 533)

Entrada franca

Informações: (41) 3321-3260

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

EXPOSIÇÃO VAZIO


EXPOSIÇÃO VAZIO
Dia 28 de fevereiro, às 19h30, a Omicron estará de portas abertas apresentando a exposição Vazio, produzida pelos formandos do Curso Anual de Fotografia 2012.

Foto de Tatiane Paula de Matos.

Rua Padre Germano Mayer, 2200 Curitiba
 (41) 3252-1093 | omicronfotografia.com.br