quarta-feira, 12 de abril de 2017

A Arca de Noé estreia em 15 de abril em São Paulo


Espetáculo infantil inspirado nas canções de Vinícius de Moraes e Toquinho permanece em curta temporada no Teatro Gazeta



O espetáculo infantil “A Arca de Noé” estreia em 15 de abril e permanece em cartaz até 21 de maio, todos os sábados e domingos às 16h no Teatro Gazeta, em São Paulo.  Com texto e direção de Edson Bueno, a “Arca de Noé” recebeu 9 indicações no Troféu Gralha AZUL 2016: Melhor espetáculo para crianças, melhor direção de espetáculo para crianças, melhor cenário, melhor figurino, melhor iluminação, melhor ator coadjuvante e três indicações de melhor atriz coadjuvante.
“A Arca de Noé”, de Vinícius de Moraes e Toquinho, é um verdadeiro caso de amor da literatura, do teatro e da música popular brasileira. Vinícius escreveu poemas de espírito infantil para seus filhos e um dia resolveu transformá-los em música com a parceria de Toquinho. Dali para o teatro foi um pulo e “A Arca de Noé” com alguns de seus poemas mais famosos como “O Pato”, “Corujinha”, “Pinguim” e “São Francisco” transformaram-se em verdadeiros hinos cantado por crianças do Brasil inteiro. É uma verdadeira viagem pelo mundo encantado das rimas, da imaginação e da inteligência.
Entre os personagens, animais, cantores e crianças brincam e cantam a beleza da vida e, transformados em personagens de teatro, deixam uma mensagem eterna para as crianças, mensagem que seguirá para sempre até a fase adulta. “A Arca de Noé” é um daqueles patrimônios artísticos brasileiros que precisa ser encenada e cantada por gerações e gerações.
SERVIÇOS
A Arca de Noé
Com Edson Bueno (Personagem: São Francisco); Jeff Bastos (Personagem: Pinguim); Marvhem Hd ou Lilian Marchiori (Personagem: Gato); Marcelina Fialho (Personagem: Coruja); Robysom Souza (Personagem: Leão), Ingrid Bozza (Personagem: Abelhinha) e Vivian Schimitz (Personagem: Foca).
Texto e Direção: Edson Bueno
Direção de Produção: Márcio Roberto 
Direção Musical e Sonoplastia: Marcela Zanette e Du Gomide 
Cenografia e Adereços: Aorélio Domingues 
Iluminação: Rodrigo Ziolkowski 
Coreografias: Eliane Campelli 
Figurinos: Mariana Zanette 
Maquiagem: Lilian Marchiori 
Designe Gráfico: Kim Takeuchi 
Assistente de Produção: Claudia Zanca 
Assistência de Figurinos: Regina Celli e Thaisa Aielo 
Operador de Som: Rafael Ivanoski 
Operador de Luz: Wesley Daum 
Contra Regra: João Vicente    
Período: 15 de Abril a 21 de maio de 2017
Dia/Horário: Sábados e Domingos, às 16h
Local: Teatro Gazeta 
Gênero: Infantil
Duração:  60 minutos
Classificação: Livre, indicado para crianças a partir de 03 anos.
Valor R$ 80,00 (aceita carteirinha de estudante / idosos pagam meia)
Bilheteria: Avenida Paulista, 900, térreo
Dias e horários de funcionamento: De terça a Domingo, das 14:00 até o início do último espetáculo.
Estacionamento Conveniado: MultiPark de quinta-feira à domingo /Rua São Carlos do Pinhal, 303 - Subsolo.
Telefone da bilheteria: (11) 3253.4102                       

Vanguart disponibiliza webclipe da inédita “Beijo Estranho”


Novo álbum do grupo será lançado no final de abril

Após anunciar o lançamento de seu novo álbum no final de abril, o Vanguart apresenta hoje o webclipe da faixa-título, “Beijo Estranho” https://www.youtube.com/watch?v=kwqdVSddec0. O vídeo traz uma colagem de cenas captadas em estúdio pela jornalista Lorena Calábria, durante a gravação do álbum, somadas a imagens de filmes surrealistas. A direção é assinada pela banda em parceria com Pedro Hansen.

“Beijo Estranho” abre o disco e já dá o tom da sonoridade mais madura e plural do novo trabalho. “A canção evoca magias libertadoras, o grito primal de alguém que já não suporta mais viver longe de si. Isso está na minha voz, na letra, no arranjo. Às vezes é necessário um beijo estranho para acordar o corpo para o mundo. É certamente a canção mais forte que a banda fez até hoje” – conta Helio Flanders, autor da música.

Assim como o álbum, a faixa foi produzida por Rafael Ramos e gravada no estúdio Tambor, no Rio de Janeiro. O disco “Beijo Estranho” traz 11 canções inéditas e autorais. Nele, a banda formada por Helio, Reginaldo Lincoln, Fernanda Kostchak e David Dafré, abriu um leque musical ainda maior e impressionante. 

O álbum estará disponível nas plataformas digitais a partir de 28 de abril e nas lojas no começo de maio.

Mais informações: www.deckdisc.com.br

[18.abril] Leitura dramática marca lançamento de CONVERSAS DE REFUGIADOS, de Bertolt Brecht


NEGGS lança clipe do primeiro single “1 Minuto”



Conhecidos por seu trabalho na TV, cinema e com o grupo Melanina Carioca, dos hits “Deixa se Envolver” e “Vem Dançar”, Jonathan Azevedo (Neg) e Jefferson Brasil apresentam seu novo projeto NEGGS. A partir da convivência nas turnês com o grupo e em sets de filmagem, a dupla passou a conhecer mais as composições um do outro e começaram a trabalhar juntos. “É um projeto que a gente pode, de fato, tomar posse da nossa arte e renovar as energias. É um trabalho que fala muito de purificação, de alma livre e de luz na caminhada” – diz Jonathan.

Hoje eles apresentam o resultado dessa união, com a inédita “1 Minuto” https://www.youtube.com/watch?v=veasz8b5DyI, disponível em todas as plataformas digitais pela Deck. A música foi escrita por Jonathan e as bases foram feitas por Jefferson, na finalização eles contaram com amigos como Luan Lk (3030), Papatinho (Cone Crew) e DJ Kalfani (Pollo).  Com uma batida dançante e rimas precisas, “1 Minuto” tem a participação da cantora Emiliah, interpretando o refrão cativante.

O clipe foi gravado no Vidigal, Rio de Janeiro, com direção de Rafael Costa K. “O vídeo mostra o lado amoroso, romântico de querer ser feliz e fazer algum feliz. Mostra um pouco dessa afetividade dentro da comunidade” – completa Jonathan.

SUPREMA lança novo vídeo oficial com guitar playthrough



O SupreMa acaba de lançar um novo vídeo oficial, trata-se de um 'guitar playthrough' do guitarrista Douglas Jen tocando a música "Burning my Soul" do CD "Traumatic Scenes".

Este é o primeiro de uma série de novos vídeos que o guitarrista gravou ao vivo no AMP Estúdio, em São Bernardo do Campo (SP), que contará com as músicas mais pedidas do SupreMa e também alguns covers que marcaram sua carreira. A direção e captação de imagens foram feitas pela MondoCão Filmes e edição e pós produção pela Furia Music Produções.

Durante esta série de vídeos os fãs da banda acompanharão os primeiros vídeos oficiais do guitarrista utilizando seu cabeçote Peavey 6505 e os estudantes também poderão aprender a música com a tablatura oficial que é disponibilizada na descrição do vídeo.

O vídeo pode ser conferido no link abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=nmj7-8W7ddw

No momento o guitarrista junto com seus novos companheiros de banda estão finalizando a pré-produção do segundo CD do SupreMa, que deve iniciar a gravação no segundo semestre.

Enquanto isso a agenda 2017 está aberta para shows, workshops e masterclasses, para mais informações entre em contato através do email contato@furiamusic.com.br..

Ilhan Ersahin, Fernando Catatau, Yury Kalil e Dengue lançam “Praia Futuro”




O músico e compositor sueco-turco Ilhan Ersahin, fundador do Nublu, icônico clube e gravadora independente com base em New York, sempre foi fã de música brasileira e, através de seus projetos, promove encontros entre os artistas de diversas nacionalidades. Uma vez encontrou Dengue, baixista da Nação Zumbi e o os dois planejaram fazer um disco com o produtor e integrante do Cidadão Instigado Yury Kalil. Um tempo depois o guitarrista Fernando Catatau(Cidadão Instigado)  se juntou ao time. Ilhan pegou um voo para Fortaleza, do aeroporto foi direto para o estúdio Totem, de Kalil, e lá os quatro compuseram e gravaram o álbum “Praia Futuro” em dois dias, praticamente sem dormir.

Ilhan Ersahin (sax e teclados), Yury Kalil (bateria), Dengue (baixo) e Fernando Catatau (guitarra) exploram sonoridades futuristas e antigas nas 8 faixas inspiradas em uma combinação de rock com a rica cultura musical do nordeste do Brasil. Em breve eles vão lançar o LP de “Praia Futuro” e em julho devem sair em turnê.

“Praia Futuro” já está disponível nas plataformas digitais e no site http://nublurecords.com/praia-futuro/

Cursos que vão da música ao xamanismo iniciam em abril no Solar do Rosário



Abril traz uma variedade de cursos ao Solar do Rosário, com inícios durante o mês. Da música ao design, o espaço oferece aulas em diferentes temas, para aprimorar habilidades ou ainda conhecer uma nova proposta artística. Há curso de Piano, Violão, Design de interiores, Oficina de formatação de projetos culturais e Xamanismo. Estes fazem parte da lista com mais de 40 cursos do Solar do Rosário, que celebra seus 25 anos em 2017, dedicados ao ensino e apreciação das artes. O setor de cursos funciona de segunda a sexta-feira das 11h às 20h e sábado das 9h às 13h.

As aulas de piano acontecem semanalmente, com uma hora de duração abordando questões teóricas, históricas, técnicas e posturais, abordando um abrangente repertório. O curso é ministrado por Pauline Goltz, destinado tanto pra iniciantes quanto para pessoas que tenham prática em piano. Já Eric Moreira ensina violão no Solar, também com encontros semanais. Além de momentos teóricos, há as práticas que abrangem desde peças instrumentais até interpretações de pop rock, valsa, sertanejo e bossa nova.

O curso de Design de interiores inicia em abril seu módulo II, com Karin Brenner. Esta fase é focada no desenvolvimento de design em áreas da casa como banheiros, cozinha, lavanderia, piscina, churrasqueira e sala de jogos, entre outros. Os encontros aliam partes teórica e prática, com estudo e análise crítica de evolução de estilos, visualização de exemplares de decoração e compreensão do mobiliário e elementos decorativos. Quem busca desenvolver um projeto artístico pode fazer as aulas de Jul Leardini em Oficina de formatação de projetos culturais. São cinco encontros que exploram desde a elaboração até adequação para inscrições em leis de incentivo.

O curso de Xamanismo acontece em parceria com a Escola Brasileira de Ciências Holísticas, com duração de três meses. Os encontros (sempre às quintas-feiras) são ministrados por Margareth Souza, que explica uma cultura indígena de conhecimentos tradicionais. Animais de Poder, cerimônias, Rodas de Cura e Cosmologia das Rodas são alguns dos conceitos explicados nas aulas.

Solar do Rosário
Design de Interiores - Encontros às terças e quintas, das 14h às 16h30
Oficina de formatação de projetos culturais - Encontros às segundas-feiras, das 9h às 12h
Xamanismo - Encontros às quintas-feiras, das 14h às 16h
Violão - Agendamento prévio
Piano - Agendamento prévio
Endereço: Rua Duque de Caxias, 4 - Centro Histórico - Curitiba
Setor de Cursos: de segunda a sexta-feira das 11h às 20h e sábado das 9h às 13h
Informações: (41) 3225-6232

Volta ao Supremo: Sua História e Seu Valor


Satsvarupa Dasa Gosvami
Nova Imagem (17)
Publicada desde 1944, conheça a história da Volta ao Supremo, a revista oficial do Movimento Hare Krishna.
A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada começou a publicação da revista Volta ao Supremo na Índia. Foi com um grande esforço, graças a seu negócio farmacêutico, que conseguiu fazer arranjos para reunir as quatrocentas rúpias mensais necessárias para a publicação. E ele sozinho escreveu, corrigiu, projetou, financiou e distribuiu cada número. Naqueles tempos, Volta ao Supremo foi a principal obra literária e tarefa de pregação de Bhaktivedanta Swami, que havia imaginado uma ampla distribuição da revista e feito planos para difundir a mensagem de Sri Chaitanya pelo mundo inteiro. Inclusive tinha elaborado uma lista de países principais, assim como o número de cópias da Volta ao Supremo que queria enviar a cada um deles.
Desde os anos trinta, ele começou a escrever artigos. Srila Prabhupada estava convencido de que os cidadãos do mundo todo precisavam dos ensinamentos da consciência de Krishna. Convicto de que tinha uma mensagem urgente, pensou em começar uma publicação que apresentasse as crises mundiais a partir da visão das Escrituras, com o mesmo estilo direto do seu mestre espiritual. Não havia escassez de ideias, e tinha guardado algum dinheiro de seu próprio negócio com esta intenção. Em 1944, na sala de estar de seu apartamento em Calcutá, ele concebeu, escreveu, corrigiu, projetou e datilografou o manuscrito da sua revista. Ele lhe deu o nome Back to Godhead (Volta ao Supremo, em português), e adicionou os dizeres: “Editada e fundada por Abhay Charan De, sob a ordem direta de Sua Divina Graça Sri Srimad Bhaktisiddhanta Sarasvati Goswami Prabhupada”.
Embora tivesse escrito artigos desde os anos trinta, foi em 1944, em Calcutá, que ele começou sozinho a revista, respondendo assim ao requerimento do seu mestre espiritual de que pregasse em inglês a consciência de Krishna.
Os anos cinquenta, porém, foram muito difíceis para Srila Prabhupada. Após residir em um mosteiro em Delhi, ficou sozinho e desamparado, e ficava de semana em semana em diferentes templos, ou na casa de qualquer pessoa rica e piedosa que quisesse hospedá-lo como um renunciante. No que se refere a alimentos, roupas e hospedagens, aqueles tempos foram os mais difíceis que conheceria. Desde sua infância, sempre tivera comida adequada e boa roupa, e nunca tinha faltado onde morar. Tinha sido o filho predileto de seu pai, e tinha recebido especial direção e afeto de seu guru, Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati. Porém, durante os anos cinquenta, Srila Prabhupada estava sozinho.
Ele ocupava-se em escrever e pedir doações de pessoas a quem pregava a Bhagavad-gita. Sua maior aspiração não era achar uma residência permanente, mas, sim, publicar sua literatura transcendental e fundar um movimento poderoso para difundir a consciência de Krishna, e para isso precisava de dinheiro. Ele visitava pessoas ricas, em seus escritórios e lares, apresentando os seus manuscritos e explicando sua missão. Mas poucos respondiam; e quando o faziam, o donativo era somente 5 ou 10 rúpias. Por fim, todavia, reuniu o suficiente para imprimir novamente a Volta ao Supremo.
Sem dinheiro para comprar sequer roupas simples, Srila Prabhupada passou o frio inverno em Delhi sem agasalho. Ainda assim, regularmente caminhava até a gráfica para pegar as últimas provas da Volta ao Supremo. Quando o impressor lhe perguntou por que ele queria publicar seu periódico apesar de tantas dificuldades, ele apenas respondeu: “É minha missão”.
Ele fez um arranjo para pagar a gráfica em pequenas prestações. Após pegar as cópias na gráfica, Srila Prabhupada caminhava pela cidade vendendo-as. Ele se sentava numa casa de chá e, quando alguém se aproximava, ele pedia que, por favor, levasse um exemplar da Volta ao Supremo.
Com seus artigos e editoriais, Srila Prabhupada criticava as tendências materialistas e ateístas da civilização moderna. Também utilizava suas próprias experiências. Como resposta à resistência que encontrava ao vender a revista, escreveu um artigo intitulado: “Falta de Tempo: A Doença Crônica do Homem Médio”. Seus artigos nunca eram estridentes ou fanáticos, apesar de sua desesperada pobreza e a urgência de sua mensagem. Escrevia esperando achar um leitor preparado para escutar uma sólida filosofia e desejoso de aceitar a verdade, especialmente por esta se apresentar com lógica, de forma apropriada, e com autoridade.
Além de vender a Volta ao Supremo nas casas de chá e entregar cópias aos que davam donativos, Srila Prabhupada também enviava exemplares gratuitos pelo correio a pessoas tanto na Índia quanto no estrangeiro. Durante anos, a grandíssima quantidade de leitores de língua inglesa fora da Índia tinha lhe preocupado, e queria chegar até eles. Tinha reunido endereços de diretores de bibliotecas, universidades e delegações culturais e governamentais, todos eles fora da Índia, e enviava tantos exemplares da Volta ao Supremo quanto podia. Preparou uma carta para seus leitores ocidentais, sugerindo que deviam ser ainda mais receptivos do que os compatriotas dele.
Inclusive no calor do verão de Nova Delhi, época na qual a temperatura alcançava os 45 graus, Srila Prabhupada continuava saindo diariamente para vender sua publicação quinzenal. Certa vez, sofreu uma insolação e andou pela rua cambaleando, até que um amigo o pegou e o levou de carro até um médico. Outra vez, uma vaca o chifrou, e ele ficou estirado em um canto da rua por considerável tempo, desatendido. Em momentos como esse, às vezes ele se perguntava por que deixara sua casa e seu negócio, e por que tudo era tão difícil para ele se já tinha se rendido a Krishna. Porém, anos mais tarde, quando sua missão para a consciência de Krishna tinha se estabelecido em muitos países e tinha muitos discípulos, dizia: “Naquele momento, eu não podia compreender, mas agora vejo que todas aquelas dificuldades eram benéficas. Tudo foi misericórdia de Krishna”.
Enquanto se esforçava para imprimir e vender a Volta ao Supremo em Delhi, Srila Prabhupada decidiu ir morar em Vrindavana, a localidade mais sagrada para os adeptos da consciência de Krishna. A ideia dele era escrever seus ensaios na atmosfera espiritual e pacífica dali e voltar a Delhi para distribuir seus escritos e procurar doações de patrocinadores respeitáveis. Alugou um quarto simples e barato no templo de Vamsi-gopala, situado na beira do rio Yamuna, e ali se estabeleceu na vida especial de Vrindavana.
Levado pelo desejo de difundir as glórias de Krishna e Sua morada eterna, Srila Prabhupada trabalhava quase constantemente em Vrindavana para elaborar cada número da Volta ao Supremo.
Viajar, porém, tornou-se difícil. Tinha que pegar o trem da manhã para ir até Delhi, e como não tinha onde ficar, também tinha que voltar a Vrindavana na mesma noite. Isso não o deixava muito tempo na cidade, e era custoso. Às vezes, algum senhor piedoso lhe oferecia um lugar para ficar, mas mesmo com seus gastos pessoais mínimos, Srila Prabhupada dificilmente reunia doações suficientes para as viagens, a impressão e o correio.
Após publicar doze edições quinzenais consecutivas, Srila Prabhupada deu consigo sem qualquer dinheiro. A gráfica disse que não podia imprimir somente por amizade, e, de volta a Vrindavana, Srila Prabhupada continuou escrevendo, mas sem planos para publicar.
Ele tinha solicitado doações para financiar seu projeto, mas a ajuda foi escassa. Então, em 1959, concentrou suas energias em traduzir e comentar o Srimad-Bhagavatam, um dos livros mais importantes da tradição.
A Volta da Revista
Anos mais tarde, quando Srila Prabhupada chegou aos Estados Unidos e o Movimento Hare Krishna começou a se estabelecer, quis reviver a Volta ao Supremo, mas desta vez não a faria sozinho. Agora, entregaria a responsabilidade a seus discípulos.
Ele confiou a redação da Volta ao Supremo especificamente a dois de seus discípulos: Hayagriva e Raya Rama. Por anos, ele tinha conduzido a Volta ao Supremo como seu serviço devocional a seu mestre espiritual, mas agora permitia que jovens como Hayagriva, professor de inglês de uma faculdade, e Raya Rama, um escritor profissional, ficassem encarregados da revista como o serviço que eles prestariam ao seu mestre espiritual. Em pouco tempo, Hayagriva e Raya Rama tinham reunido todo o material para o primeiro número e estavam prontos para imprimir.
Outro discípulo, de nome Jagannatha, tinha desenhado a capa com um desenho de Radha e Krishna, parecido com uma pintura no templo. A primeira página começava com o mesmo lema que Prabhupada usou durante anos na sua Volta ao Supremo: “Deus é luz. Ignorância é escuridão. Onde está Deus, não há ignorância”.
A primeira e principal instrução que Srila Prabhupada deu a seus redatores foi que deveriam publicar a revista com regularidade, todos os meses. Inclusive se não soubessem como vender os números, inclusive se somente pudessem publicar duas páginas, tinham que continuar mantendo a norma.
Prabhupada queria que todos os seus discípulos participassem disso. “Não sejam preguiçosos”, disse, “escrevam alguma coisa”. Queria dar a seus discípulos a revista para a própria pregação deles.
Dois discípulos pegaram os primeiros exemplares, naquela mesma noite, e, de bicicleta, saíram por Nova Iorque até distribuírem cem exemplares. Isso era um aumento na pregação. Agora, todos os seus estudantes podiam participar no trabalho: datilografando, corrigindo, desenhando, escrevendo artigos, montando a revista e vendendo-a. Era a sua própria pregação, é claro, mas ele já não estava sozinho.
Até a atualidade, a publicação de Volta ao Supremo acontece sem interrupção em língua inglesa, e também em muitas outras dezenas de idiomas, tanto em publicações físicas como virtuais. E pela fidelidade e entusiasmo de seus leitores antigos e novos, seguirá se ampliando, levando cada vez mais pessoas de volta ao Supremo.

Programação semanal James de 12 a 15 de abril

PROGRAMAÇÃO JAMES BAR
DE 12 A 15 DE ABRIL


QUARTA 12.abr: 21h
DJ residente Ale Dantas.
DJs convidados Frank Maeda, Felipe Mosquera, Virgínia Bastos e mais um DJ selecionado pelo Facebook.
DOUBLE DRINK de destilados nacionais até 1h.
HEINEKEN 600ml a preço de long neck até a 0h.
R$ 5 até as 22h.
R$ 10 entre as 22h e 23h.
R$ 15 após as 23h.

QUINTA 13.abr: 21h
DJs Frank Maeda, Gosmma, Bernardo Correia e Denis James.
OPEN BAR do drink Culove entre as 22h e 23h.
DOUBLE DRINK Catuaba com Guaraná entre as 23h e 2h.
DOUBLESHOTS de Catuaba nas garrafas.
R$ 25 (R$ 20 na Lista Amiga) até as 23h.
R$ 30 (R$ 25 na Lista Amiga) após as 23h.

SEXTA 14.abr: 22h
DJ residentes Denis James e Claudinha Bukowski.
DJ convidado Duda Rezende.
ADESIVOS SIM, NÃO E TALVEZ e CORREIO ELEGANTE.
COLAR DO SELINHO e CANTINHO DO BEIJO.
OPEN BAR do drink Etta James até as 23h.
DOUBLE DRINK do drink Etta James até as 2h.
R$ 25 (R$ 20 na Lista Amiga) até as 23h.
R$ 30 (R$ 25 na Lista Amiga) após as 23h.

Set especial High School Musical x Glee.
DJs residentes Ale Dantas, Ber Correia e Denis James.
Adesivos para dar Match e Pom Pons para as primeiras cheerleaders.
OPEN BAR de Cuba Vodka (vodka Eristoff e Coca-Cola) até as 23h.
DOUBLE VODKA COM ENERGÉTICO entre 23h e 2h.
DOUBLESHOTS de vodka Eristoff na garrafa, ao longo da noite.
R$ 25 até as 23h.
R$ 30 após as 23h.

*PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÃO SEM AVISO PRÉVIO.
Av. Vicente Machado, 894. Curitiba/PR. (41) 3222-1426. Formas de pagamento: Todos os cartões de débito e crédito Amex, Diners, Master, Visa e Visa Vale-Refeição.

Passeio com História do Solar do Rosário visita Museu Paranaense



Descobrir a história de Curitiba com visita a pontos centrais da cidade é a premissa dos Passeios com História, eventos organizados pelo Solar do Rosário. A segunda edição acontece nesta terça-feira (11/4) no Museu Paranaense. Um dos primeiros museus do Brasil, o espaço abriga 400 mil itens que remontam a história do estado, desde adornos indígenas a retratos e mobiliários centenários. O Museu desenvolve ainda estudos nas áreas de Arqueologia, Antropologia e História, tornando-se um centro de registro e pesquisa de grande relevância ao Paraná. A visita na terça-feira tem início às 14h, no Solar do Rosário.

Em sua segunda edição, o Passeios com História teve sua primeira visita em março, ao Teatro Guaíra. Comandado pela professora Leticia Geraldi Ghesti, o evento busca regatar e valorizar o patrimônio histórico, mantendo maior relação do público com a cidade e sua história. As inscrições precisam ser feitas com antecedência, na secretaria de cursos do Solar do Rosário ou pelo site www.solardorosario.com.br. Alunos dos cursos de 2017 do Solar não pagam inscrição, para quem não é inscrito o valor é R$ 40.
Passeios Com História do Solar do Rosário
Data: 11 de abril, terça-feira
Horário: encontro às 14h no Solar do Rosário, saída para o Museu Paranaense
Investimento: gratuito para alunos matriculados nos cursos de 2017 do Solar do Rosário, R$ 40 para não-alunos, é necessária inscrição na secretaria do Solar
Informações: (41) 3225-6232
Endereço: R. Duque de Caxias, 4 – Centro Histórico
www.solardorosário.com.br

Páscoa do Citra Bar com pop rock, gastronomia japonesa e pagode




Muitas festas agitam a programação de Páscoa no Citra Bar. A data pode ser curtida desde a quinta-feira (13/4), véspera da Sexta-feira Santa, com o Duo Makossa Groove e a banda Magnólia. Makossa Groove apresenta muito samba rock, enquanto Magnólia foca em canções do pop rock.A casa abre às 18h e oferece ainda a promoção Japa Night, com pratos selecionados da gastronomia oriental pela metade do preço e dose dupla de chope e caipirinha até 21h.

A sexta-feira tem a banda Freela com suas versões de sucessos nacionais, de Titãs e Paralamas do Sucesso a Cazuza, e Vini Moreno fazendo versões de reggae e MPB em voz e violão. A casa abre às 18h e tem promoções em batatas suíças, sanduíches e sobremesas até 20h, além de double de chope e caipirinha até mesmo horário. Sábado é dia da banda Magnólia e seu pop rock nacional e internacional. A data tem valores especiais em aperitivos, porções e coqueteis, double de chope e caipirinha até 20h.

O domingo encerra a programação com a festa Ohhh Novinha Quero te Ver Contente, a partir das 17h. O pagode é a estrela da noite, com shows dos grupos Tentativa e Inimigos do Fim, além de discotecagem com DJ Lemmy entre as apresentações.
Fim de semana de Páscoa Citra Bar
Quinta-feira, 13 de abril - 18h - Duo Makossa Groove e banda Magnólia - Entrada: até 20h feminina free e masculina R$ 10, após 20h feminina R$ 10 e masculina R$ 20
Sexta-feira, 14 de abril - 18h - Banda Freela e Vini Moreno - Entrada: Até 20h feminina free e masculina R$ 10, até 22h feminina R$ 20 e masculina R$ 20, depois das 22h feminina R$ 15 e masculina R$ 25
Sábado, 15 de abril - 18h - Banda Magnólia - Entrada: Até 20h feminina free e masculina R$ 10, até 22h feminina R$ 20 e masculina R$ 20, depois das 22h feminina R$ 15 e masculina R$ 25
Domingo, 16 de abril - 17h - Grupo Tentativa, banda Inimigos do Fim e DJ Lemmy - Entrada: até 18h feminina R$ 10 e masculina R$ 20, até 20h feminina R$ 12 e masculina R$ 30, depois das 20h feminina R$ 15 e masculina R$ 40
Endereço: R. Itupava, 1163 - Alto da XV
Reservas e informações: (41) 3328-7668

Curitiba Mostra resiste no Teatro Zé Maria


Após integrar a mostra oficial do Festival de Curitiba em 2017, a Curitiba Mostra permanece esta semana no teatro Zé Maria com apresentações gratuitas

Em clima de resistência, a partir de terça feira a Curitiba Mostra permanece no teatro Zé Maria em sua segunda edição com cinco espetáculos inéditos que realizam apresentações únicas de terça a domingo sempre ás 20h com entrada gratuita.
A mostra reúne trabalhos autorais através de criações compartilhadas em cinco espetáculos inéditos. A partir da obra dos escritores curitibanos Jamil Snege e Luci Collin, da obra de Eduardo Galeano, bem como uma evocação à travesti Gilda, a proposta da mostra é articular pensadores e artistas em distintas parcerias e formatos de criação, com forte caráter político e histórico.
Segundo os idealizadores do projeto, a atriz e diretora Nena Inoue, e o diretor Gabriel Machado: "Essa edição é um contragolpe aos retrocessos correntes. Re-existiremos com arte e festa a esta caretice, a estes tempos sombrios" .
Nena Inoue, além de idealizadora, participa da mostra com o espetáculo Para não morrer, seu primeiro solo em quase 40 anos de carreira, uma parceria inusitada com a preparadora vocal Babaya e o jovem escritor e crítico Francisco Mallmann, que inspirada na obra “Mulheres”, de Eduardo Galeano, aborda temáticas femininas e feministas atreladas a questões políticas, especialmente da América Latina.
Também partindo do universo feminino, as artistas Helena de Jorge Portela, Catharine Moreira e Giorgia Conceição, apresentam \todas/, espetáculo inspirado na obra da curitibana Luci Collin. O espetáculo será inteiramente sinalizado em libras e falado em português, e com a participação de uma mulher surda, busca incluir esta comunidade como público ativo da mostra.
Já o ator e diretor Ricardo Nolasco, realiza também seu primeiro solo Momo: Para Gilda com ardor, que é uma evocação a travesti Gilda, figura pública das ruas e do carnaval curitibano na década de 70, que pedia beijos ou moedas na Boca Maldita (centro da cidade) e foi brutalmente assassinada em 1983. O espetáculo que começa no Teatro José Maria Santos e depois sai em cortejo pelas ruas do Largo da Ordem, faz parte da pesquisa que o artista tem denominado de "O Momo" e conta com a colaboração de Daniela Passarinho, Luciano Faccini, Melina Mulazani, Leo Bassi, Leo Bardo, Marina Viana, Márcio Mattana, Leonarda Glück e Patricia Cipriano.
O premiado ator e diretor Rafael Camargo, dá continuidade a sua pesquisa sobre imobilidade e fracasso no espetáculo Eu se errei, a partir da obra de Jamil Snege, importante escritor curitibano, falecido em 2003. Rafael responde pela dramaturgia, atuação e direção e conta com a colaboração do ator Luis Melo. 

  

Serviço:
II Curitiba Mostra - Teatro Zé Maria
De 11 a 16 de abril às 20h
Entrada gratuita



Programação:

Pão com Linguiça
11 e 12 de abril às 20h
Com qual música você morreria de amor? Com qual música você atravessaria um luto? Com qual música você sobreveviria a um golpe? De Banda Calipso a Nina Simone, enterramos amores e esfaqueamos o espaço.
Pão com linguiça é ORDEM E PROGRESSO, carnavalização e desbunde. É um convite para morrer de amor, sobreviver a um golpe e comer linguiça. Se o corpo do bailarino é um campo de batalha, ele é também um bordel, uma festa, um circo de horrores.



Eu se errei
13 de abril às 20h
Faixa etária: livre
Escrito, dirigido e atuado por  Rafael Camargo, um monólogo a partir da obra de Jamil Snege, com colaboração de Luis Melo;
Da obra de Jamil Snege, “O Turco.”
Feroz e irreverente, brilhante e cáustico o universo labiríntico de Snege constrói a dramaturgia de “Eu se errei”. A estética da inação perseguida por Rafael Camargo e sua imobilidade na cena serve de metáfora e suporte para o “fracasso” buscado por Jamil Snege. Um ator que não se move, um pássaro que não voa, um escritor que paga para escrever o que quer com o que ganha para escrever o que não quer. Errar é o maior acerto.



\todas/
DATAS: 14 de abril às 20h
Faixa etária: livre
Dramaturgia: Giorgia Conceição e Helena de Jorge Portela, livremente baseada na obra de Luci Collin; Direção: Giorgia Conceição; Atuação: Helena de Jorge Portela.
Três mulheres se encontram no plano da ficção: uma atriz, uma diretora e uma autora. No palco, elas ensaiam a criação de suas vidas. A ancestralidade e o futurismo de uma história de mulheres. Três personagens que ora se mesclam, concordam; ora dissonam, transbordam. Três momentos de vida, um encontro. \todas/ é um espetáculo que tem como estopim a obra da autora curitibana Luci Collin. As presenças da autora, atriz e diretora celebram àquelas \todas/ que por esses palcos da vida já passaram.





Para não morrer
DATAS: 15 de abril às 20h
Faixa etária: livre
Um solo de Nena Inoue em parceria com Babaya e dramaturgia de Francisco Mallmann, a partir da obra de Eduardo Galeano;
A dramaturgia de Francisco Mallmann, inspirada na obra “Mulheres”, de Eduardo Galeano, aborda temáticas femininas e feministas atreladas a questões políticas, especialmente da América Latina. A peça apresenta uma mulher que fala e com ela, junto dela, muitas outras.  Diferentes lugares, vidas e momentos históricos se mesclam em uma voz que tem urgência em dizer e a coragem de narrar, contar. Sobre uma voz que não pode mais esperar e sobre todas as coisas que querem e precisam ser ditas, por insistência, denúncia e memória. Para não morrer é corpo presente. Contragolpe. Exercício de resistência.


Momo: Para Gilda com Ardor
DATAS: 16 de abril às 20h
Faixa etária: maiores de 18 anos
Concepção e performance: Ricardo Nolasco. Colaboração: Cesar Mathew, Daniela Passarinho, Leo Bassi, Leo Bardo, Marina Viana, Leonarda Glück, Patricia Cipriano, Márcio Mattana, Luciano Faccini, Melina Mulazani, Núcleo O Estábulo de Luxo e Selvática Ações Artísticas.
Pés marcados no cimento quase duro de uma política de revitalização.
No corpo do performer entrelaçam-se mitologias,
memórias, percursos, vidas, acontecimentos.
É um recipiente alquímico – encruzilhada
- lápide sacrificial.
Carta manifesto pscicomagia rito jocoso para Curitiba
carregada de sarcasmo e ironia
um espetáculo bufo. uma tragédia pós e pré dramática
uma opereta work in progress xamã. Ditirambo.
Vida vagabunda, destino vadio, carne de carnaval.
Gilda é puro Jazz.



Equipe Curitiba Mostra

Idealização e Coordenação: Gabriel Machado e Nena Inoue; Iluminação: Beto Bruel; Design de Som/Trilha Sonora Original: Jo Mistinguett; Figurinos: Carmen Jorge; Cenografia: Ruy Almeida; Projeto Gráfico:  Martin Castro; Videos: Alan Raffo; Fotografia: Marcelo Almeida; Operação de Luz: Erica Mitiko; Assistente de Produção e Comunicação: Victor Hugo; Produção: Adriano Esturilho e Samara Bark; Realização: Espaço Cênico.