Repasso a todas vocês a simpática mensagem que o Guilherme da Global remeteu-me
sábado, 7 de março de 2009
Estreia do Música no Museu com Tias Baianas Paulistas
Tias Baianas Paulistas e Ala dos Compositores Kolombolo fazem apresentação no MCB no Dia Internacional da Mulher
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Museu da Casa Brasileira, da Secretaria de Estado da Cultura, estreia sua programação musical de 2009 com a apresentação das Tias Baianas Paulistas e da Ala dos Compositores Kolombolo no domingo, 8 de março, às 11h. O grupo das “Tias Baianas Paulistas” é formado por sambistas da velha guarda pertencente a diversas agremiações, e a Ala dos Compositores é integrante do Grêmio Recreativo de Resistência Cultural Kolombolo Diá Piratininga. O espetáculo é uma confraternização em homenagem às mulheres, que desperta um novo momento no cenário da música popular brasileira e reafirma uma paulicéia africanista, que sai dos seus porões e delata a liberdade cultural de um povo. Durante o mês de março, o músico e compositor Guga Stroeter é o curador do projeto Música no Museu.
Repertório: Garoa, resistência do meu samba (Renato Dias/Heron Coelho/T. Kaçula); Tributo a Daniel (Mestre Feijoada); Claridade (Tabajara Rosa); Bloco do chora galo (Toniquinho Batuqueiro); Barroca dos tempos idos (Thiago Barroca); Marinheiro só (Caetano Veloso); Ponto de coroa (Élcio de Oxalá); Grupo da Barra Funda (Dionísio Barbosa/Luiz Barbosa); Baianas tradicionais (T. Kaçula/Renato Dias); Tributo a Valtinho das Baianas (Tabajara Rosa).
O grupo “Tias Baianas Paulistas” foi formado em 1997 com senhoras da ala das baianas pertencentes a diversas agremiações carnavalescas de São Paulo, como Vai-Vai, Nenê da Vila Matilde, Unidos do Peruche e Mocidade Alegre, entre outras. Neste ano, elas lançam seu primeiro CD dentro do projeto Memória do Samba Paulista.
Fundado em 2002, o Grêmio Recreativo de Resistência Cultural Kolombolo Diá Piratininga faz pesquisas, oficinas culturais, encontros, produções de CDs e de shows, com o objetivo de trazer ao conhecimento do público um pouco da história do samba paulista. A Ala dos Compositores surgiu no ano passado com o objetivo de divulgar, promover e resgatar obras de grandes nomes do passado e novos talentos que despontam em nossa Paulicéia. Eles adotaram o nome de “Samba da Paulicéia” para os quatro espetáculos que farão nos domingos de março no MCB. São tradicionais suas apresentações no último domingo do mês na Praça do Aprendiz, na Vila Madalena.
Integrantes Tias Baianas Paulistas: Nadyr, Madá, Ione, Clara, Neide Veloso, Neide André, Áurea, Graciete, Maria José, Ieda, Oneida, Lurdes Texeira, Geraldinha, Danda, Odete, Neusa e Lindinha.
Integrantes Ala dos Compositores Kolombolo: Renato Dias (voz/tamborim); Rodolfo Stocco (voz/violão); Roberta Oliveira, Priscila Lavorato e Anita Galvão (coro); Gabriel Spazziani (cavaco/voz); Mestre Pio (pandeiro); Ricardinho 7 Platinelas (percussão geral); Mônica Pérola Negra (voz/surdo); Gringo Alegoria (percussão geral).
As apresentações musicais no MCB nas manhãs de domingo já se consolidaram como uma agradável alternativa de lazer ao reunir música de qualidade num cenário encantador: o terraço do Museu da Casa Brasileira, defronte a seu surpreendente jardim de 6.600 metros quadrados.
Serviço
Música no Museu – “Tias Baianas Paulistas e Ala Compositores Kolombolo”
Domingo, 8 de março, às 11h Entrada franca
Duração: 60 min
Capacidade: 230 lugares
Local: Museu da Casa Brasileira – Terraço - Av. Brig. Faria Lima, 2705
Tel. 3032-3727 Jardim Paulistano Site: www.mcb.sp.gov.br
Estacionamento: R$ 10,00
Visitação: de terça a domingo, das 10h às 18h
Ingresso: R$ 4,00 Estudantes R$ 2,00 Gratuito domingos e feriados
Acesso a portadores de deficiência física.
Visitas monitoradas: 3032-2564
Mino Carta volta com artigo sobre a "ditabranda" da Folha
Após um mês de silêncio, a “ditabranda” da Folha de S. Paulo levou Mino Carta a reativar sua Olivetti e voltar a escrever. Em artigo publicado nesta quinta-feira (05/03) no site da Carta, sob o título “Da ditadura à democracia sem povo”, o jornalista fala sobre o neologismo do diário paulista e amplia a crítica para os “jornalões” que, em seus editoriais, “invocaram a intervenção militar contra a subversão em marcha”.
“Agora a Folha de S.Paulo ofende consciências ao criar um novo vocábulo: ditabranda. Poderia dizer ditamole, soaria melhor aos meus ouvidos. Não sei quais foram os argumentos do editorial, que não li a bem do meu fígado. (...) O que a mim surpreende e acabrunha não é um editorial da Folha. Aos meus ouvidos soa normal, corriqueiro, natural. Não difere, na essência, de outros editoriais dos jornalões. Quem sabe, seja mais sincero, ou menos hipócrita”, diz em seu artigo.
Não faltaram críticas aos outros veículos, até mesmo ao Estadão, que é reconhecido pela sua luta contra a ditadura: “Dos jornalões, a partir de então, só o Estadão foi censurado, com regalias, no entanto, que outros não tiveram. Podia preencher os espaços cortados pelas tesouras censoriais com versos de Camões e receitas de bolo”.
Na opinião de Mino, o jornalismo brasileiro serve à manutenção do status quo de uma “minoria exígua de privilegiados”.
“O jornalismo brasileiro, desde os começos, serve a este poder nascido na casa-grande, por ter a mesma, exata origem. A mídia nativa é rosto explícito do poder. As conveniências deste e daquela entrelaçam-se indissoluvelmente porque coincidem à perfeição”.
Para concluir, Mino fala sobre a relação da mídia, que “não alcança a ampla maioria dos brasileiros, a não ser por meio de novelas e domingões”, mas vende “à minoria as conveniências do poder, lá pelas tantas personificado pela ditadura e hoje por uma democracia oligárquica”.
“Ao cabo, pergunto aos meus perplexos botões: qual é a diferença entre ditabranda e democracia sem povo?”, questiona.
Aos domingos, Casas da Leitura têm contadores de histórias
As Casas da Leitura localizadas nos parques Barigui e São Lourenço começam neste domingo a programação com contadores de histórias
As Casas da Leitura, unidades da Fundação Cultural de Curitiba que funcionam nos Parques Barigui e São Lourenço, iniciam a programação com contadores de histórias, promovendo sessões todos os domingos, às 15h. Neste domingo (8), quem estará na Casa da Leitura Manoel Carlos Karam, no Parque Barigui, é a contadora de histórias, atriz e arte-educadora Olga Romero. Na Casa da Leitura Augusto Stresser, no São Lourenço, estará a educadora Tina Souza. A entrada é gratuita.
Os contadores de histórias que participam do programa foram escolhidos por meio do edital Literatura Oral, do Fundo Municipal da Cultura da Prefeitura de Curitiba. A contação de histórias também acontece durante a semana, mas as agendas são reservadas para grupos, escolas, associações e participantes de programações sociais da Prefeitura. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 3254-6802 (Casa da Leitura Augusto Stresser) e 3240-1101 (Casa da Leitura Manoel Carlos Karam).
Serviço:
Contação de histórias, aos domingos, às 15h
Casa da Leitura Augusto Stresser (R. Mateus Leme, 4700 – Parque São Lourenço. Telefone: 3254-6802).
Casa da Leitura Manoel Carlos Karam (R. Batista Ganz - Parque Barigui - acesso pela Av. Mário Tourinho/ BR-277. Telefone: 3240-1101).
Entrada franca.
Restauro em museus é tema da Hora da Prosa
A arquiteta Giceli Portela abre a série de palestras do programa Hora da Prosa. O encontro acontece na próxima quarta-feira (11), às 18h, na Casa Hoffmann.
O programa Hora da Prosa, desenvolvido pela Fundação Cultural de Curitiba, inicia a série de palestras em 2009 com o tema O patrimônio histórico e a intervenção de restauro em museus, que será apresentado pela arquiteta Giceli Portela. O encontro acontece na próxima quarta-feira (11), às 18h, na Casa Hoffmann, com entrada franca.
Giceli Porteli falará sobre os projetos e obras de restauro realizados no Museu Nacional de Belas Artes (RJ), Museu Casa da Hera (RJ) e Museu do Diamante (MG). Essas unidades são tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o que lhes confere peculiaridades na definição de critérios de intervenção e técnicas utilizadas. A arquiteta apresentará durante a palestra o relatório fotográfico dos trabalhos realizados nesses museus. Giceli Portela é formada pela PUC-PR, mestre em Arquitetura e Urbanismo pela USP, especialista em restauro de afrescos com curso em Florença (Itália), presidente do Instituto Vilanova Artigas e diretora do Instituto dos Arquitetos do Brasil – regional Paraná.
O programa Hora da Prosa é voltado à discussão de temas relacionados à história, à memória e ao patrimônio cultural de Curitiba. Ocasionalmente, os encontros também abordam questões patrimoniais de relevância nacional e internacional. Os palestrantes são escolhidos entre profissionais que atuam na área do patrimônio cultural.
Voltadas a um público formado por historiadores, arquitetos, antropólogos, artistas, professores e estudantes universitários, as reuniões permitem ampliar conhecimentos e, filmadas em formato digital, são incorporadas ao Centro de Documentação da Casa da Memória. O programa tem o apoio do Instituto Municipal de Administração Pública (Imap), sendo considerado curso de capacitação para os funcionários da Prefeitura Municipal de Curitiba.
Serviço:
Hora da Prosa - O patrimônio histórico e a intervenção de restauro em museus, com a arquiteta Giceli Portela
Local: Casa Hoffmann (R. Claudino dos Santos, 58 – Setor Histórico)
Data: 11 de março de 2009 (quarta-feira), às 18h
Entrada franca.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Maior músico erudito brasileiro, Villa-Lobos é o homenageado do Sarau Paraler deste mês
O sarau começa às 20h na próxima segunda-feira (09/03), na livraria do RibeirãoShopping.
A noite cultural terá espaço para leitura de passagens da vida de Villa-Lobos e para recital de poesias e de textos do modernismo, escola da qual o músico era representante. A atração musical ficará por conta de um pocket show do músico Luís Alberto Cipriano, aluno de mestrado da USP Ribeirão Preto, e do violonista Marco Papa, também aluno da USP. No repertório, preciosidades de Villa-Lobos, como Choros nº 1, Estudo nº 11, Estudo nº 12 e Prelúdio nº5, em solos de violão, e duo de violão e viola caipira na música Trenzinho Caipira.
Parcerias com instituições de fomento à cultura acontecem desde a primeira edição do Sarau Paraler. De acordo com a organização do evento, elas são uma forma de mostrar a produção cultural de Ribeirão nas mais diversas áreas, como dança e poesia, oferecidas ao público nos dois saraus mais recentes, em fevereiro e dezembro.
Amigo de modernistas como Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Manoel Bandeira, Villa-Lobos foi um dos poucos representantes da música a participar da Semana de Arte Moderna de 1922. Estudioso da teoria música e também um praticante, o músico se iniciou com serestas e choros para depois mergulhar fundo na música do interior do País. É autor de mais de mil composições. Sua obra mais famosa (composta de 1930 a 1945), “Bachianas Brasileiras”, é um conjunto de nove peças musicais resultante de uma alquimia, em que Villa-Lobos misturou música clássica – inspirado pelas composições de Johann Sebastian Bach, daí o título – e um pouco de ousadia, ao utilizar técnicas avançadas de composição e muita brasilidade. Por exemplo, na parte da segunda Bachiana que se chama “Trenzinho Caipira”.
A Paraler
Fundada em 1976, a Paraler especializou-se desde o início em livros e material escolar. Da primeira loja na rua Barão do Amazonas, região central de Ribeirão, a empresa se transformou numa rede de livrarias, com sede na rua Saldanha Marinho e três unidades instaladas em pontos estratégicos da cidade: Paraler Megastore (RibeirãoShopping), Distribuidora Paraler (avenida Independência) e Paraler Unaerp (campus da Universidade de Ribeirão Preto).
SARAU PARALER
Músico homenageado: Villa-Lobos
Onde: Paraler Megastore (RibeirãoShopping – Av. Cel Fernando Ferreira Leite, 1540)
Data: 09/03/2009
Horário: 20h
Entrada: gratuita
Informações: (16) 2101-7900
Ciclo debate a crise econômica mundial
Será um debate aberto ao público, com o objetivo de ouvir o entendimento e as ações do governo frente à crise econômica internacional, bem como ideias sobre a natureza da crise e as propostas dos representantes do movimento sindical e do PT.
* As informações sobre local, horário e inscrições serão divulgadas no Portal FPA nos próximos dias.
Centro de Criatividade oferece cursos de artesanato e oficinas para crianças
Na programação do Centro de Criatividade de Curitiba (R. Mateus Leme, 66), para o primeiro semestre do ano, constam opções de cursos de diversas áreas – artesanato, artes visuais, música e dança. As inscrições estão abertas. Informações podem ser obtidas pelo telefone: 3313-7192.
Nas manhãs de sábado, das 9h às 12h, o público infantil tem a opção de participar do Clube de Modelagem, orientado pelo artista plástico Fernando Rosembaum. Nesta oficina, as crianças podem liberar a criatividade usando como matéria-prima o papel, o gesso e a argila. Com as crianças, o artista explora as possibilidades plásticas de cada material.
Além do Clube de Modelagem, os demais cursos oferecidos são os seguintes: oficina de artes infanto-juvenil, Boi de Mamão – “Boinitinho no caminho das artes”, cerâmica, dança de salão, ateliê de desenho artístico, encadernação, entalhe, escultura, oficina de modelagem infantil, marchetaria, mosaico, pintura em cerâmica, pintura em tela, restauro em madeiras e móveis, tecelagem iniciante, violão popular na música brasileira, violino e ioga.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Noam Chomsky denuncia - ESTADOS FRACASSADOS O ABUSO DO PODER E O ATAQUE A DEMOCRACIA
Um dos maiores críticos da política internacional americana, Chomsky está lançando no Brasil - Estados fracassados: o abuso do poder e o ataque à democracia.
Para entender melhor a vertente democrata do espectro político norte-americano, Richard Holbrooke, que foi secretário de Estado adjunto no governo Clinton, insistiu, frisando um “aspecto realmente importante”: a população dos oito membros da “nova Europa” superava a da “velha Europa”, o que, em sua opinião, provava claramente que a França e a Alemanha estavam “isoladas”. Na verdade, para argumentar em contrário, seria necessário ceder a essa heresia esquerdista de querer que a opinião do povo ainda tenha um papel a desempenhar numa democracia.
Opinião do povo? Ora bolas! Ainda segundo Noam Chomsky, o senhor Thomas Friedman, editorialista do New York Times, exigia, por seu lado, por exemplo que que "a França fosse privada de seu lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU. Ela se comportara como uma criança de “escola maternal” e “não sabia brincar com os outros18”. Se as pesquisas fossem levadas em consideração, os povos da “nova Europa” também não teriam saído da creche.Na nova doutrina norte-americana, o alvo escolhido pelos Estados Unidos deve atender a vários critérios. Não deve ter meios de defesa que justifiquem preocupações e deve ser apresentado como uma “ameaça vital”, assim como o “mal absoluto”. "
Segundo Noam Chomsky, o Iraque correspondia perfeitamente a esse retrato. "Preenchia, obviamente, as primeiras condições. E quanto às seguintes, basta relembrar as homilias de Bush, Blair e seus comparsas: o ditador “dispõe das armas mais perigosas do mundo [para] subjugar, intimidar e agredir”. Já utilizou essas armas “contra povoados inteiros, fazendo milhares de mortos, feridos e aleijados entre seus próprios concidadãos. [...] Se isto não significar o mal, então essa expressão carece de sentido”.
[...]
Em Washington, essa “onda mundial de ódio” não representou qualquer tipo de problema. Acima de tudo, tratava-se de ser temido, não de ser amado. E foi com bastante naturalidade que Donald Rumsfeld, secretário da Defesa, parafraseou uma opinião do gângster Al Capone: “Consegue-se mais com uma palavra amável e um fuzil do que apenas com uma palavra amável”. Os dirigentes norte-americanos também estavam conscientes de que seus atos aumentavam o perigo da proliferação de armas de destruição em massa e o do terrorismo. Mas a realização de determinados objetivos era, para eles, mais importante do que esse tipo de risco. Pois se tratava de estabelecer a hegemonia dos Estados Unidos no mundo e, no plano interno, de pôr em prática seu programa de desmantelamento das conquistas progressistas obtidas, através de lutas populares, durante o século 20. E mais: teriam que institucionalizar essa contra-revolução com o objetivo de a tornar permanente. "
(E.C.)
O AUTOR
Noam Chomsky
Avram Noam Chomsky (Filadélfia, 7 de dezembro de 1928) é um professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, das iniciais em inglês).
O seu nome está associado à criação da gramática ge(ne)rativa transformacional, abordagem que revolucionou os estudos no domínio da linguística teórica. É também o autor de trabalhos fundamentais sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais, sendo o seu nome associado à chamada Hierarquia de Chomsky.
Os seus trabalhos, combinando uma abordagem matemática dos fenómenos da linguagem com uma crítica radical do behavio(u)rismo, em que a linguagem é conceitualizada como uma propriedade inata do cérebro/mente humanos, contribuem decisivamente para o arranque da revolução cognitiva, no domínio das ciências humanas.
Além da sua investigação e ensino no âmbito da Linguística, Chomsky é também muito conhecido pelas suas posições políticas de esquerda e pela sua crítica da política externa dos Estados Unidos da América. Chomsky descreve-se como um socialista libertário havendo quem o associe ao Anarcossindicalismo.
O termo chomskiano é habitualmente usado para identificar as suas idéias linguísticas embora o próprio considere que esses tipos de classificações (chomskiano, marxista, freudiano) "não fazem sentido em nenhuma ciência", e que "pertencem à história da religião, enquanto organização".
O Professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Boston, Estados Unidos. é autor, entre muitos outros, do livro Pirates and emperors, old and new. International terrorism in the real world, reeditado pela Southend Press em 2003.
Bibliografia de Linguística
* Logical Structure of Linguistic Theory, 1955
* Three Models for the Description of Language, 1956
* Syntactic Structures, 1957
* Aspects of the Theory of Syntax, 1965
* Cartesian Linguistics, 1965
* Language and Mind, 1968
* Sound Pattern of English (com Morris Halle), 1968
* Current Issues in Linguistic Theory, 1970
* Studies on Semantics in Generative Grammar, 1972
* Reflections on Language, 1975
* Essays on Form and Interpretation, 1977
* Rules and Representations, 1980
* Lectures on Government and Binding: The Pisa Lectures, 1981
* Language and the Study of Mind, 1982
* Some Concepts and Consequences of the Theory of Government and Binding, 1982
* Modular Approaches to the Study of the Mind, 1984
* The Logical Structure of Linguistic Theory, 1985
* Knowledge of Language: Its Nature, Origin and Use, 1986
* Barriers, 1986
* Language and Problems of Knowledge. The Managua Lectures, 1987
* Language and Thought, 1993
* The Minimalist Program, 1995
* Derivation by Phase, 1999
* New Horizons in the Study of Language and Mind, 2000
Para saber mais acesse http://www.chomsky.info/
O LIVRO
QUE RECOMENDAMOS
ESTADOS FRACASSADOS
O ABUSO DO PODER E O ATAQUE A DEMOCRACIA
de Noam Chomsky
350 pág.
Em 'Estados fracassados, Noam Chomsky denuncia as promessas democráticas vazias que acompanham as ações dos EUA dentro e fora do país. Ele argumenta que os Estados Unidos assumiram as características de um Estado fracassado e padecem de um déficit democrático. É umintelectual diz que não vê perspectivas de mudanças com o presidente Barack Obama, mas deposita um mar de esperanças na América do Sul.
Um lançamento
PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA
De 6 a 12 de março de 2009
Domingo, dia 8 de março – ingresso a R$1,00
CINEMATECA - Sala Groff - Rua Carlos Cavalcanti nº 1174 fone 41 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:30) e 3321-3252 (diariamente das 14:30 às 21:00) – www.fccdigital.com.br
VISIONÁRIOS
A produção audiovisual na América Latina
De 6 a 10 de março de 2009 (ver programação final em anexo)
Às 16h e 20h – Entrada franca – classificação 14 anos
ESTORVO (Brasil, 1998 – 98’) Direção de Ruy Guerra. Com Jorge Perugorria, Bianca Byinton, Xando Graça. Baseado no livro homônimo de Chico Buarque, com adaptação, roteiro e direção de Ruy Guerra, Estorvo reproduz o pesadelo existencialista de um personagem anônimo que vaga por uma grande cidade contemporânea. Depois de uma noite mal dormida, o protagonista acorda com a campainha da porta tocando insistentemente. Pelo olho mágico, vê um desconhecido de terno e gravata, barba e cabelos longos, que lhe lembra alguém que não consegue identificar. Não sabe porque aquele homem está ali nem o que pode querer, mas tem uma certeza imediata: ele representa uma ameaça para sua vida.E assim se inicia uma alucinante perseguição através da cidade. Classificação 18 anos
Dia 11, sessões às 16 e 20h
Dia 12, sessão somente às 16h
Obs: no dia 13, também haverá exibição deste filme às 16h e 20h.
Entrada franca
Lançamento curta-metragem:
Venha ver o Por do Sol (PR, 2009 – 15’). Direção de June Meireles. Diretor de fotografia: Vítor Schuhli. Assistente de direção: Aline Presa. Som direto: Robertinho de Oliveira. Preparação de elenco: Fátima Ortiz. Cenografia: Pontiagudo produções artísticas. Fotos still: Krau Penas. O filme tem co-produção da Film Center. Com Alexandre Bonin e Fabiana Machado. Baseado no conto de Lygia Fagundes Teles.
Depois de muita insistência Ricardo consegue que a ex-namorada, Raquel, tenha com ele um último encontro. O local é um cemitério abandonado. Raquel mudou muito e agora namora um rico empresário. Ricardo continua pobre e apaixonado. Ao final do encontro, no por do sol, ambos terão suas vidas completamente transformadas. Classificação 12 anos
Dia 12, às 20h
Entrada franca
PROGRAMAÇÃO
De 6 a 12 de março de 2009
Domingo, dia 8 de março – ingresso a R$1,00
CINE LUZ Rua XV de Novembro nº 822 fone 41 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:30) e 3321-3261 (diariamente das 14:30 às 21:00) www.fccdigital.com.br
DESERTO FELIZ (Brasil/Alemanha – 2007 – 88’). Direção de Paulo Caldas, com Peter Ketnath, Nash Laila, Zezé Motta. Jéssica é uma jovem de 14 anos que vive em Deserto Feliz, uma cidade do sertão pernambucano. Após ser violentada pelo padrasto, sob o olhar cúmplice de sua mãe, ela decide fugir para Recife. Ao chegar na cidade ela passa a trabalhar no turismo sexual, até conhecer o afeto através de Mark , um turista alemão. Classificação 16 anos
Sessões às 15h30, 17h30 e 20h
Domingo, dia 8 de março – sessões somente às 17h30 e 20h
KIRIKOU – OS ANIMAIS SELVAGENS (Kirikou et lês Bêtes sauvages – França/2005 – 75’). Animação dublada. Direção de Bénédicte Galup e Michel Ocelot. Kirikou é menino muito pequenino, nascido em uma aldeia da África Ocidental. O garotinho não alcança nem o joelho de um adulto, mas terá de enfrentar a poderosa e malvada Karabá, feiticeira que secou a fonte d’água da aldeia de Kirikou, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Nessa aventura, o garotinho enfrenta muitos perigos e percorre lugares que somente pessoas pequeninas poderiam entrar.
Classificação livre
Domingo, dia 8 de março – sessões às 10h30 e 15h
De 6 a 12 de março de 2009
Domingo, dia 8 de março – ingresso a R$1,00
CINEMATECA - Sala Groff - Rua Carlos Cavalcanti nº 1174 fone 41 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:30) e 3321-3252 (diariamente das 14:30 às 21:00) – www.fccdigital.com.br
VISIONÁRIOS
A produção audiovisual na América Latina
De 6 a 10 de março de 2009 (ver programação final em anexo)
Às 16h e 20h – Entrada franca – classificação 14 anos
ESTORVO (Brasil, 1998 – 98’) Direção de Ruy Guerra. Com Jorge Perugorria, Bianca Byinton, Xando Graça. Baseado no livro homônimo de Chico Buarque, com adaptação, roteiro e direção de Ruy Guerra, Estorvo reproduz o pesadelo existencialista de um personagem anônimo que vaga por uma grande cidade contemporânea. Depois de uma noite mal dormida, o protagonista acorda com a campainha da porta tocando insistentemente. Pelo olho mágico, vê um desconhecido de terno e gravata, barba e cabelos longos, que lhe lembra alguém que não consegue identificar. Não sabe porque aquele homem está ali nem o que pode querer, mas tem uma certeza imediata: ele representa uma ameaça para sua vida.E assim se inicia uma alucinante perseguição através da cidade. Classificação 18 anos
Dia 11, sessões às 16 e 20h
Dia 12, sessão somente às 16h
Obs: no dia 13, também haverá exibição deste filme às 16h e 20h.
Entrada franca
Lançamento curta-metragem:
Venha ver o Por do Sol (PR, 2009 – 15’). Direção de June Meireles. Diretor de fotografia: Vítor Schuhli. Assistente de direção: Aline Presa. Som direto: Robertinho de Oliveira. Preparação de elenco: Fátima Ortiz. Cenografia: Pontiagudo produções artísticas. Fotos still: Krau Penas. O filme tem co-produção da Film Center. Com Alexandre Bonin e Fabiana Machado. Baseado no conto de Lygia Fagundes Teles.
Depois de muita insistência Ricardo consegue que a ex-namorada, Raquel, tenha com ele um último encontro. O local é um cemitério abandonado. Raquel mudou muito e agora namora um rico empresário. Ricardo continua pobre e apaixonado. Ao final do encontro, no por do sol, ambos terão suas vidas completamente transformadas. Classificação 12 anos
Dia 12, às 20h
Entrada franca
PROGRAMAÇÃO
De 6 a 12 de março de 2009
Domingo, dia 8 de março – ingresso a R$1,00
CINE LUZ Rua XV de Novembro nº 822 fone 41 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:30) e 3321-3261 (diariamente das 14:30 às 21:00) www.fccdigital.com.br
DESERTO FELIZ (Brasil/Alemanha – 2007 – 88’). Direção de Paulo Caldas, com Peter Ketnath, Nash Laila, Zezé Motta. Jéssica é uma jovem de 14 anos que vive em Deserto Feliz, uma cidade do sertão pernambucano. Após ser violentada pelo padrasto, sob o olhar cúmplice de sua mãe, ela decide fugir para Recife. Ao chegar na cidade ela passa a trabalhar no turismo sexual, até conhecer o afeto através de Mark , um turista alemão. Classificação 16 anos
Sessões às 15h30, 17h30 e 20h
Domingo, dia 8 de março – sessões somente às 17h30 e 20h
KIRIKOU – OS ANIMAIS SELVAGENS (Kirikou et lês Bêtes sauvages – França/2005 – 75’). Animação dublada. Direção de Bénédicte Galup e Michel Ocelot. Kirikou é menino muito pequenino, nascido em uma aldeia da África Ocidental. O garotinho não alcança nem o joelho de um adulto, mas terá de enfrentar a poderosa e malvada Karabá, feiticeira que secou a fonte d’água da aldeia de Kirikou, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Nessa aventura, o garotinho enfrenta muitos perigos e percorre lugares que somente pessoas pequeninas poderiam entrar.
Classificação livre
Domingo, dia 8 de março – sessões às 10h30 e 15h
Vocal Brasileirão seleciona novos cantores
O grupo está com inscrições abertas para seleção de cantores para as vozes de soprano e tenor. O teste acontece no dia 14 de março.
Para a inscrição, os candidatos devem apresentar fotocópia legível do documento de identidade, o requerimento de inscrição, currículo e documentos comprobatórios. A avaliação será realizada em 3 etapas: análise de currículo, prova prática e prova de leitura. Na prova prática, o candidato deve executar três peças: duas do repertório do grupo, cujas partituras serão entregues no ato de inscrição, e uma peça de livre escolha no universo da MPB, dentre os seguintes gêneros: samba, bossa-nova, choro ou baião. Os resultados serão divulgados no dia 16 de março.
O Brasileirão - Formado por 12 cantores, o Vocal Brasileirão foi criado em 1994 pelo compositor e maestro Marcos Leite (1953 – 2002), sendo sucedido por Reginaldo Nascimento, entre 2002 e 2006. Desde então, a direção artística é de Vicente Ribeiro. No seu repertório constam canções de Ary Barroso, Caetano Veloso, Chico Buarque, Edu Lobo, Gilberto Gil, Guinga, Pixinguinha, Tom Jobim e Toninho Horta, além dos paranaenses Paulo Leminski e Sérgio Justen. Entre as dezenas de apresentações destacam-se Coisas nossas, Como uma onda, Mais coisas nossas, Cantador, Splish splash, Dois corações – Brasileirão canta a era do rádio e Encontros e despedidas – Brasileirão 10 anos.
O grupo recebeu por três vezes consecutivas (1997, 1998, 1999) e ainda em 2002, o prêmio “Saul Trumpet”, como Melhor Grupo Vocal do Estado do Paraná. Desde 2006, dedica-se à montagem de shows que prestam homenagem aos grandes grupos vocais brasileiros, como o Quarteto em Cy e o Boca Livre.
Seminário cruza experiências de Brasil e França contra a discriminação
Biografia de Roberto Carlos: decisão sai em uma semana
Luiz Habib pediu mais tempo para analisar os autos. “Ele não estava seguro do voto. Isso foi bom porque os outros [desembargadores] terão mais tempo para pensar também, o que mostra que o assunto é complexo e polêmico”, disse Araújo, em entrevista ao Comunique-se.
Paulo Cesar diz estar otimista porque “a cada dia que passa se torna insustentável a proibição do livro, principalmente pela forma como foi proibido. Só posso continuar como estou, com absoluta certeza de que mais cedo ou mais tarde o livro volta. Acho a luta do Roberto desnecessária, não sei porque ele ainda insiste nisso”.
A advogada do jornalista, Deborah Sztajnberg, entregou a cada um dos desembargadores um exemplar da obra, anexado a um memorial do caso.
Roberto Carlos entrou com dois processos criminais e um cível, em dezembro de 2006, contra a Editora Planeta e Araújo, argumentando que sua intenção não era censurar a obra, e sim preservar sua privacidade.
Em liminar, o juiz Maurício Chaves de Souza Lima, do Rio, proibiu o livro em todo o território nacional.
Na audiência de reconciliação, realizada em abril de 2007, em São Paulo, no fórum criminal, com o cantor, advogados, a Editora Planeta e o autor, os envolvidos entraram num acordo que previa o recolhimento do livro. Foi então que Araújo decidiu lutar sozinho na Justiça.
Em maio de 2008, embora a juíza Márcia Cristina Cardoso de Barros, da 20ª Vara Cível do Rio, tenha criticado, em sua decisão, que a “obsessão compulsiva de tudo controlar sobre si mesmo" não poderia se sobrepor ao "direito democrático constitucional de informação", especialmente "se a pessoa é pública e a informação verdadeira", o livro continuou proibido de circular.
Na próxima semana, os advogados das partes e os desembargadores voltam a se encontrar.
terça-feira, 3 de março de 2009
NOVO LIVRO DE J G BALLARD
O AUTOR
É autor de Empire of the Sun ( O livro foi transformado em filme em 1987, dirigido por Steven Spielberg - Império do Sol) que, embora seja ficcional, relata as experiências de Ballard na Segunda Guerra Mundial. Conta a história de um menino britânico, Jim Graham (o mesmo nome do autor, James Graham), que vive com seus pais em Xangai. Depois do ataque a Pearl Harbor, foi mandado com sua família para um campo de prisioneiros. Voltou à Inglaterra em 1946 e relatou sua experiência no já referido romance autobiográfico Império do sol. Estudou medicina e foi piloto da RAF no Canadá. Publicou seu primeiro conto em 1956. É dono de uma vasta e premiada obra e seu primeiro romance, The drowned world (1962), foi considerado um divisor de águas na ficção científica. Recentemente voltou a polemizar com o seu CRASH transformado em filme por David Cronenberg.
Bibliografia
Romances
* 1961 - The Wind From Nowhere
* 1962 - The Drowned World
* 1964 - The Burning World
* 1966 - The Crystal World
* 1969 - The Atrocity Exhibition
* 1973 - Crash
* 1974 - Concrete Island
* 1975 - High Rise
* 1979 - The Unlimited Dream Company
* 1981 - Hello America
* 1984 - Empire of the Sun
* 1987 - The Day of Creation
* 1988 - Running Wild
* 1991 - The Kindness of Women
* 1994 - Rushing to Paradise
* 1996 - Cocaine Nights
* 2000 - Super-Cannes
* 2003 - Millennium People
* 2006 - Kingdom Come
Contos
* 1962 - The Voices of Time and Other Stories
* 1962 - Billenium
* 1963 - Passport to Eternity
* 1963 - The Four-Dimensional Nightmare
* 1964 - The Terminal Beach
* 1966 - The Impossible Man
* 1967 - The Venus Hunters
* 1967 - The Overloaded Man
* 1967 - The Disaster Area
* 1967 - The Day of Forever
* 1971 - Vermilion Sands
* 1971 - Chronopolis and Other Stories
* 1976 - Low-Flying Aircraft and Other Stories
* 1977 - The Best of J. G. Ballard
* 1978 - The Best Short Stories of J. G. Ballard
* 1982 - Myths of the Near Future
* 1985 - The Voices of Time
* 1988 - Memories of the Space Age
* 1990 - War Fever
* 2001 - The Complete Short Stories of J. G. Ballard
Outros
* 1996 - A User's Guide to the Millennium: Essays and Reviews
Obras do autor publicadas
pela Companhia das Letras
CRASH
O REINO DO AMANHÃ
TERRORISTAS DO MILÊNIO
O LIVRO
O REINO DO AMANHÃ
J. G. Ballard
Páginas - 368
Ao investigar as circunstâncias da morte do pai, Pearson descobre aos poucos uma situação complexa e incômoda. A vida da cidade gira em torno do Metro-Centre, enorme catedral do consumo que conta com hotéis, clubes esportivos, praia com ondas artificiais e até um canal de tevê a cabo. É o Metro-Centre que irradia a ideologia da população local, altamente consumista e xenófoba.
Nesse caldo de cultura, Pearson detecta a emergência de um novo fascismo, que se manifesta nos ataques violentos, disfarçados de hooliganismo esportivo, contra imigrantes asiáticos e do leste europeu.
A apoteose do consumo, as pulsões agressivas canalizadas pela publicidade, as tensões étnicas e nacionais, tudo parece conduzir a um conflito social de grandes proporções. Ao mesmo tempo ator e vítima desse processo, o protagonista narra os fatos oscilando entre o cinismo e a perplexidade. "
SOBRE O LIVRO
"Um dos escritores mais importantes da atualidade." - Susan Sontag
"Ninguém é capaz de escrever ou imaginar livros como os de Ballard." - Martin Amis
UM LANÇAMENTO
Show no Paiol com sucessos de Dolores Duran, Maysa e Silvinha Telles
As cantoras Cida Moreira e Célia e o grupo curitibano Tao do Trio homenageiam grandes intérpretes brasileiras no show Elas por Elas, que acontece neste fim de semana, no Paiol.
Grandes cantoras homenageando grandes intérpretes. O show Elas por Elas, que acontece neste fim de semana no Teatro Paiol reúne duas das mais expressivas cantoras da atualidade, Célia e Cida Moreira, além do trio curitibano formado por Suzie Franco, Helena Bel e Fernanda Sabbag, para homenagear outras importantes intérpretes da música brasileira. As apresentações acontecem sexta-feira (6) e sábado (7), às 21h.
Cida Moreira e Célia trazem a carga emocional de atrizes-intérpretes necessárias para a leitura das canções de Dolores e Maysa. O Tao do Trio imprime a singeleza e a sensibilidade do início da Bossa Nova, mostrando os sucessos de Silvinha Telles. No repertório estão as canções de maior destaque da carreira de Maysa, como Ne me quitte pas, de Jacques Brel, Ouça e Meu Mundo Caiu, com letra e música da própria Maysa. Das canções de Dolores Duran destacam-se Castigo, A Noite do Meu Bem, Pela Rua, entre outras. Do repertório de Silvinha Telles estão Dindi, Balanço Zona Sul e Amor em Paz.
O show tem o mérito de integrar cantoras e músicos de outros estados com os artistas locais. Além das cantoras paulistas e curitibanas, o espetáculo conta com a participação do pianista Hamilton Messias e do violonista Camilo Carrara, de São Paulo, e do baixista Paulo Henrique Bettega e do baterista João Charmak, do Paraná. Os arranjos do Tao do Trio são do violonista e arranjador Vicente Ribeiro, carioca radicado em Curitiba.
O espetáculo faz parte de um projeto desenvolvido pelo produtor musical Thiago Marques Luiz para prestar um tributo a essas cantoras. Entre 2006 e 2007, ele produziu dois CDs – Esta chama não vai passar, com 20 músicas de Maysa, e A música de Dolores Duran, com 21 canções. Grandes nomes da MPB participaram dos álbuns e dos respectivos shows de lançamento, ocorridos em 2008, no Sesc Vila Mariana, em São Paulo. Entre os intérpretes convidados estavam Cida Moreira, Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Fagner, Fafá de Belém, Zezé Motta, Leila Pinheiro, Fátima Guedes, Leny Andrade, entre outros.
O próximo passo é o lançamento do CD com músicas de Silvinha Telles, já em fase de pesquisa e organização. O disco deve ser lançado ainda este ano, com a participação de Célia, Cida Moreira e Tao do Trio.
Serviço:
Show Elas por Elas, com Cida Moreira, Célia e Tao do Trio – Tributo à Maysa, Dolores Duran e Silvinha Telles.
Local: Teatro Paiol (Praça Guido Viaro, s/n)
Data: dias 6 e 7 de março de 2009 (sexta-feira e sábado), às 21h
Ingressos: R$15 e R$ 7,50 (meia-entrada)
Coral Brasileirinho seleciona novos integrantes
Podem participar crianças de 8 a 11 anos. As inscrições devem ser feitas até 10 de março.
Estão abertas as inscrições para preenchimento de vagas no Coral Brasileirinho, da Fundação Cultural de Curitiba. Podem participar crianças de 8 a 11 anos. As inscrições devem ser feitas até o dia 10 de março. Os testes serão realizados nos dias 11 e 12 de março, das 19h às 21h, no Conservatório de Música Popular Brasileira (R. Mateus Leme, 66). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3321-3208.
O Brasileirinho - Formado por 24 crianças, o Coral Brasileirinho foi criado em outubro de 1993 e conta atualmente com a direção artística de Milton Karam e Helena Bel. No repertório desenvolvido ao longo de seus 15 anos, estão músicas que resgatam grandes compositores populares do passado, entre eles Noel Rosa, Sinhô, Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Lamartine Babo e Adoniran Barbosa, ao lado de obras de Vinícius de Moraes, Toquinho, Taiguara, Gonzaguinha, Fátima Guedes, Arnaldo Antunes, Caetano Veloso, Chico Buarque, Sá e Guarabyra e muitos outros. O Brasileirinho tem um histórico de dez espetáculos temáticos, além de participações em CDs e shows de importantes artistas.
segunda-feira, 2 de março de 2009
A TERRORISTA DESCONHECIDA
A TERRORISTA DESCONHECIDA
de Richard Flanagan
Páginas - 328
O AUTOR
Richard Flanagan (nascido em 1961) é um autor, historiador e diretor de cinema. Nasceu na Tasmânia, Austrália. Ele foi presidente da Tasmania University Union e do Rhodes Scholar at Worcester College, Oxford
OBRAS Não-Ficção
* Student Accommodation Crisis (1984)
* A terrible beauty : history of the Gordon River country Richmond, Vic. : Greenhouse, 1985. ISBN 0-86436-001-0
* The Rest of the World is Watching: Tasmania and the Greens Sydney: Sun, 1990. ISBN 0-7251-0651-4 (co-editor with Cassandra Pybus )
* Codename Iago: The Story of John Friedrich Melbourne : William Heinemann Australia, 1991. ISBN 0-85561-452-8 (with John Friedrich )
Romances
* Death of a River Guide (1994)
* The Sound of One Hand Clapping (1997)
* Gould's Book of Fish: A Novel in Twelve Fish (2001)
* The Unknown Terrorist (2006)
* Wanting (2008)
Obras do autor publicadas pela Companhia das Letras
O LIVRO DOS PEIXES DE WILLIAM GOULD
A TERRORISTA DESCONHECIDA
O LIVRO
A TERRORISTA DESCONHECIDA
de Richard Flanagan
Páginas - 328
O encontro com Tariq, um jovem belo e sedutor, vira a rotina de Boneca de cabeça para baixo. Depois de passarem juntos uma noite regada a álcool e cocaína, Tariq desaparece. Boneca descobre então, pela tevê, que ele é suspeito de terrorismo, e que ela, por ter sido vista ao seu lado, é procurada como cúmplice.
Envolta numa teia de que não pode escapar, fugindo de uma perseguição absurda, Boneca vê seus caminhos se estrangularem e todas as verdades de sua vida se transformarem em mentiras.
Neste thriller de tirar o fôlego, o escritor australiano Richard Flanagan faz uma crítica contundente à mídia capaz de qualquer coisa para conseguir audiência e aos exageros cometidos pelas autoridades em nome da guerra contra o terror. "
A terrorista desconhecida teve os direitos da adaptação cinematográfica vendidos para a Dreamworks, de Steven Spielberg.
"Um romance policial de tirar o fôlego, carregado de erotismo, que sugere uma realidade bem mais complexa. Flanagan não perde tempo tentando entrar na mente de um conspirador estrangeiro. Em vez disso, subverte o tradicional 'nós versus eles' ao fazer uma pergunta desconcertante: E se você acordasse um dia e descobrisse que foi tachado de terrorista?" - Uzodinma Iweala, The New York Times
UM LANÇAMENTO
A CIDADE ILHADA
A CIDADE ILHADA
de Milton Hatoum
Páginas - 128
O AUTOR
Milton Hatoum costuma em suas obras falar de lares desestruturados com uma leve tendência política. Em suas duas últimas obras, "Dois Irmãos" e "Cinzas do Norte", Milton Hatoum fez uma leve crítica ao regime militar brasileiro.
Obras do autor publicadas pela Companhia das Letras
A CIDADE ILHADA
CINZAS DO NORTE
DOIS IRMÃOS (EDIÇÃO DE BOLSO)
DOIS IRMÃOS
ÓRFÃOS DO ELDORADO
RELATO DE UM CERTO ORIENTE (EDIÇÃO DE BOLSO)
RELATO DE UM CERTO ORIENTE
O LIVRO
A CIDADE ILHADA
de Milton Hatoum
Páginas - 128
As sementes das histórias de Hatoum não poderiam ser mais diversas: a primeira visita a um bordel em "Varandas da Eva"; uma passagem de Euclides da Cunha em "Uma carta de Bancroft"; a vida de exilados em "Bárbara no inverno" ou "Encontros na península"; o amor platônico por uma inglesinha em "Uma estrangeira da nossa rua". Com mão discreta e madura, Hatoum trabalha esses fragmentos da memória até que adquiram outro caráter: frutos do acaso e da biografia pessoal, eles afinal se mostram como imagens exemplares do curso de nossos desejos e fracassos.
Desejos e fracassos, aliás, respondem pela rede subterrânea que amarra os contos de A cidade ilhada. Se o desejo, a literatura ou a viagem levam os personagens a expandir o raio de sua ação e a transpor as barreiras da infância e da moral, da classe e da província, estes mesmos elementos não se dão por vencidos e, mais cedo ou mais tarde, recaem sobre os heróis como uma fatalidade que os traz de volta a um centro imóvel: "para onde vou, Manaus me persegue".
UM LANÇAMENTO
PORNOGRAFIA
PORNOGRAFIA
de Witold Gombrowicz
Páginas - 208
O AUTOR
Witold Gombrowicz
Em Portugal, obras suas já foram traduzidas por Luísa Neto Jorge e levadas à cena pelo Teatro Experimental de Cascais.
Suas principais obras -
* Memoirs from a Time of Immaturity, (mais tarde renomeado Bakakaj), coleção de pequenos contos, 1933
* Iwona, księżniczka Burgunda (Yvonne, Princesa da Borgonha), teatro, 1935
* Ferdydurke, novela, 1937
* Trans-Atlantyk, novela, 1953
* Ślub (O Casamento), teatro, 1953
* Pornografia, novela, 1960
* Historia, teatro, 1962
* Kosmos, novela, 1965
* Dzienniki (Diários), 1953–1969
Obras do autor publicadas pela Companhia das Letras
COSMOS
FERDYDURKE
PORNOGRAFIA
O LIVRO
PORNOGRAFIA
de Witold Gombrowicz
Páginas - 208
Essa é a esclarecedora definição do humano que Witold Gombrowicz cunhou na introdução de Pornografia, espécie de novela pastoral com farsa melodramática, thriller político com trama policial. A história gira em torno de dois amigos, Witold (o próprio Gombrowicz atuando como personagem-narrador) e Fryderyk, intelectuais boêmios e solteiros, que vão visitar uma propriedade rural na Polônia ocupada pelos nazistas, em 1943.
O que deveria ser um mero passeio bucólico no campo transforma-se em uma jornada obsessiva pela posse imaginária dos corpos sedutores de um casal de adolescentes, Henia e Karol, amigos desde a infância. Os visitantes urbanos, em tácito conluio, observam com precisão maníaca e quase indecente as ações e motivos dos dois jovens provincianos, detectando, analisando e dissecando o que supõem ser uma latente e não assumida atração física que une a garota e o rapazola à revelia de suas imaturas consciências.
UM LANÇAMENTO
Ficção e convicção: Jorge Amado e o neo- realismo literário português
Ficção e convicção: Jorge Amado e o neo-
realismo literário português
de Edvaldo Bergamo
Páginas: 236
Ficção e convicção: Jorge Amado e o neo-realismo
literário português, de Edvaldo Bergamo, lançamento
da Editora Unesp, analisa como Jorge Amado, já nos anos
30, contribui para inspirar a literatura engajada dos
romances neo-realistas portugueses, produzidos uma década
mais tarde. A intenção é apresentar a verossimilhança
estética e ideológica entre as narrativas amadianas e as
inaugurais do movimento lusitano.
Para Bergamo, a literatura de denúncia social de Jorge
Amado, ainda que tenha um caráter de militarismo
político, não perdeu o lirismo e, assim, contribuiu para
a "redescoberta do Brasil" por um Portugal que passava
por questionamentos de afirmação e concretização de
valores. Os romances escritos neste contexto resultaram
em retratos da vida social e individual cotidiana e
servem como instrumentos de análise histórica da
sociedade.
Cacau (1933), Suor (1934), Jubiabá (1935) e Capitães de
Areia (1937) são obras do escritor baiano que se tornaram
populares em terras lusitanas por fazerem reivindicações
de mudanças no âmbito social. Bergamo compara estas
obras aos romances neo-realistas portugueses Gaibéus, de
Alves Redol, Esteiros, de Joaquim Soeiro Pereira Gomes,
Casa de Malta, de Fernando Namora e Cerromaior, de Manuel
da Fonseca, publicados nos anos 40.
Ficção e convicção proporciona conhecer a
importância de Jorge Amado para o desenvolvimento do neo-
realismo português, que encontrou em seus livros a
oportunidade de captar o movimento dialético da sociedade
lusitana em seus diversos aspectos e problemas
específicos.
O AUTOR - Edvaldo Bergamo é licenciado,
mestre e doutor em Letras pela Unesp, campus de Assis.
Atualmente é docente da Universidade Federal de Goiás,
onde desenvolve pesquisa e orienta alunos de graduação na
área de Literatura, História e Autoritarismo.
UM LANÇAMENTO
Estica e puxa
O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) resolveu prorrogar por mais 30 dias, contados a partir do dia 28/02, o prazo de suspensão dos artigos 29, 30 e 32 do Regulamento de Proteção e Defesa dos Direitos dos Assinantes dos Serviços de Televisão por Assinatura. Com isso, as operadoras das TVs pagas estão liberadas para cobrar adicional pelo ponto-extra até que uma decisão final seja tomada.
A Anatel discute uma nova redação dos artigos para evitar ambiguidades. O artigo 29 define que “a utilização de Ponto-Extra e de Ponto-de-Extensão, sem ônus, é direito do Assinante”. Porém, o artigo 30 diz que “a Prestadora poderá cobrar por serviços realizados, relativos a Ponto-Extra, especialmente: a instalação; a ativação; e a manutenção da rede interna”.
A discussão sobre a cobrança ou não do ponto-extra da TV por assinatura acontece, pelo menos, desde 01/08/08.