sexta-feira, 24 de junho de 2016

[28.Junho] Marcelo Mirisola lança novo romance em São Paulo

Lançamento do livro «Contos que ainda não Contei», de José Salomão, Quinta-feira 30 Junho, às 18.00h, no Ateneu Comercial do Porto

IPCA-15 registra desaceleração da inflação



Em junho, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou um aumento de 0,40%, enquanto em maio havia sido de 0,86%. Segundo o IBGE, foi a menor variação para junho desde 2013, quando houve aumento de 0,38%. Neste sentido, no acumulado, a inflação do primeiro semestre que atinge 4,62% é bem inferior aos 6,28% do mesmo período de 2015.
No mês, a desaceleração da inflação no país se deu especialmente pelo resultado do grupo de Alimentação e Bebidas, que teve um aumento de 0,35% e tem forte peso na composição do indicador. Em maio este grupo havia avançado 1,03%. Além disso, alguns produtos tiveram importante impacto na desaceleração da inflação. Houve queda nos preços de produtos como cenoura (-25,63%), tomate (-8,10%), anchova (-6,84%), etanol (-6,60%) e passagem aérea (-4,11%).

Em uma análise comparada entre maio e junho, os dados do Instituto Brasilerio de Geografia e Estatística também revelaram desaceleração da inflação em produtos de grupos como Saúde e Cuidados Pessoais, que passou de 2,54% para 1,03%, vestuário, de 0,72% para 0,42%, e Educação, de 0,29% para 0,06%.
Apesar da inflação medida pelo IPCA-15 de junho ter vindo abaixo do esperado por muitos economistas, sobretudo devido à desaceleração no grupo de alimentação e bebidas, a tendência é que ocorram ainda alguns percalços em sua trajetória. O grupo de Alimentação e Bebidas deverá sofrer um impacto inflacionário expressivo no próximo mês. Isso porque, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) referente ao setor agropecuário, que tem parcela significativa dos Índices Gerais de Preços (IGPs), está subindo acima de 4% no mês. No entanto, é importante enfatizar que a medida para controlar a atual inflação não perpassa juros altos, uma vez que não se trata de uma inflação de demanda. A política monetária pautada por juros altos tem sido adversa à retomada do crescimento econômico e fator decisivo, junto com a austeridade fiscal, para crise econômica no país.

Projeto resgata a história do circo e da música no Brasil

Fundo de Cultura do Estado da Bahia apresenta

Música no Circo

O circo é democrático. Nele cabem todas as diferenças, encontram-se todas as idades, as classes sociais, as profissões, as orientações sexuais, etnias e tantas outras distinções. Segundo registros, ele existe no Brasil desde o século XIX, e exerceu um papel fundamental no desenvolvimento da musica nacional. Sua estrutura-palco itinerante penetrava nos interiores e capitais desse Brasil com espetáculos que agregavam diversas linguagens e dentro dos quais a música era imprescindível, executada por bandas contratadas localmente ou pertencentes ao próprio circo. Além da fina sintonia entre a música e os números apresentados, os próprios circenses se apropriavam da música pra dialogar com o público - como as rumbeiras e os palhaços. Também era debaixo da lona que cantores populares como Cauby Peixoto, Cascatinha e Inhana apresentavam seu trabalho musical.

Lívia Mattos, artista e socióloga, começou a se debruçar sobre o tema no seu bacharelado em Sociologia na Universidade Federal da Bahia, dando continuidade à pesquisa fora da academia. Entretanto, mais do que um projeto pessoal, trata-se de um apanhado documental da história do circo e da música no Brasil, baseado em uma fonte preciosa: as memórias e narrativas de quem fez história. O projeto Música no Circo começou suas entrevistas pela “etapa Bahia”, com os artistas circenses Pinduca, Pé de ferro, Dona Zeza, Chupeta, Cida, Fura-Fura, Baianinha, Dona Neide, Anselmo Serrat, Clovis Santos e Picolino. Esta etapa só foi possível através do apoio do Fundo de Cultura do Estado da Bahia.

Nesta primeira etapa, aperitivos audiovisuais das entrevistas realizadas serão divulgados na web (YouTube / Facebook), para conhecimento do público em geral. Posteriormente também serão disponibilizados em uma flash page vinculada ao site: www.liviamattos.com. Lívia pretende dar continuidade ao projeto e entrevistar circenses de todos os estados, para produzir um documentário com todas as entrevistas no final.  Para esta próxima etapa, todos para colaborar: quem conhecer algum circense veterano que possa contribuir com o projeto, indique ou entre em contato pelo e-mail info@liviamattos.com

Venha conhecer e se emocionar com as histórias no www.facebook.com/musicanocirco

FICHATÉCNICA
Pesquisa/Direção/ Roteiro: Lívia Mattos
Direção de fotografia/videomaker: André Heleno
Edição/Montagem: João Maia
Captação de áudio: Napoleão Cunha/Dudoo Caribe

ESCOLA DE CRIATIVIDADE CONTRACULTURA LANÇA CURSOS DE FÉRIAS PARA JULHO


 
A chegada das férias apresenta uma oportunidade de aproveitar os cursos de julho na Escola de Criatividade Contracultura. De Fotografia Digital a Desenho, o espaço oferece atividades ideais para crianças, adolescentes e adultos. Com instrutores reconhecidos no mercado paranaense, os cursos são direcionados aos entusiastas das artes, tanto para quem quer aprimorar um hobby quanto para quem busca um ideal profissional.
 
Com turmas pequenas, de até cinco alunos, ou ainda com a possibilidade de aulas individuais, é possível direcionar os encontros para uma produção voltada ao profissional ou para quem quer aproveitar bons momentos desenvolvendo novas habilidades. As aulas são semanais e duram 60 minutos. Novas turmas abrem a partir de 4 de julho, coincidindo com as férias escolares, em vários horários.
 
DESENHANDO E FOTOGRAFANDO
 
Nos cursos de Desenho, são ensinadas técnicas que respeitam a idade e conhecimento de cada aluno, estimulando a expressão e livre criação. Elementos como história do desenho, composição, retrato, paisagem e espacialidade fazem parte dos encontros. Há destaque para elaboração de desenhos nos estilos cartoon e mangá (o desenho japonês), com grande procura pelos pequenos. A modalidade Desenho Infantil é indicada para alunos a partir dos 7 anos, enquanto Desenho Artístico é indicado a partir dos 14. O professor Anderson Machado é artista visual, com graduação pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e especialização em História da Arte Moderna e Contemporânea na mesma instituição.
 
Já em Fotografia Digital, os alunos vão aprender a dominar a produção fotográfica e a desenvolver um olhar mais crítico e criativo das imagens. Dividido em três módulos, o curso vai desde o  Básico (como usar a câmera, enquadramento e foco), passando pelo Intermediário (com conceitos como história da fotografia, linguagem fotográfica e diferenças entre analógica e digital) e chegando no Avançado (cor e preto & branco, fotografia de produções ao vivo como shows e espetáculos, produção comercial e criação de portfólio).
 
As aulas são ministradas po​​r Duke Wellinton, com mais de 10 anos de experiência na fotografia, tendo trabalhado para grandes empresas como Coca-Cola e Banco do Brasil. Fez parte do grupo de fotógrafos oficiais do Festival de Teatro de Curitiba por dois anos e desenvolve trabalho fotográfico para o canal no YouTube do grupo teatral Tesão Piá. A escola empresta câmeras para o aluno se familiarizar com os materiais, podendo descobrir o equipamento que mais lhe agrada, incluindo o uso de câmeras de celular.
 
SOBRE A ESCOLA
 
A Contracultura foi fundada em 2013, como uma maneira de preparar a nova geração para uma indústria criativa, valorizando a inovação pedagógica. O ideal de apresentar uma nova proposta às escolas culturais explica o nome “Contracultura”. A escola carrega os 16 anos de experiência no ensino de música de Alvaro Neves Jr., seu fundador. Graduado em Comunicação Social, ele incluiu técnicas comunicacionais para o melhor desenvolvimento dos alunos.
 
Entre 2003 e 2013, Alvaro Neves desenvolveu o projeto Música e Cidadania, na Fundação Cultural de Curitiba, inserindo jovens no aprendizado de áreas artísticas e culturais. Na música, desenvolveu  produções com grandes nomes como O Rappa, Humberto Gessinger e Rodrigo Santos do Barão Vermelho, além de projetos com produtores como Tom Saboia e Rodrigo Castanho. Também é integrante da banda Stereo33.
 
ESCOLA DE CRIATIVIDADE CONTRACULTURA
 
CURSO: Desenho Infantil (a partir dos 7 anos)
DATA E HORÁRIO: Sextas das 19h às 20h
VALOR: R$ 176,97 para aula em grupo
 
CURSO: Desenho Artístico (a partir dos 14 anos)
DATA E HORÁRIO: Sextas das 18h às 19h
VALOR: R$ 176,97 para aulas em grupo, e R$ 236,97 para aulas individuais
 
CURSOS: Fotografia Digital
DATA E HORÁRIO: Terças das 18h às 19h ou das 19h às 20h, sábados das 17h às 18h ou das 18h às 19h
VALOR: para aulas em grupo: a partir de R$ 226,97, aulas individuais: a partir de R$ 266,97
 
ENDEREÇO: Rua Álvaro Botelho, 84 – Bacacheri, Curitiba - PR
TELEFONE: (41) 3408-5256 | WHATSAPP: (41) 9898-7958

Brasil recebe obra inédita de premiado poeta argentino


Livro de Rodolfo Alonso contará com tradução de imortal da ABL

Conhecido por ser amigo pessoal dos escritores Carlos Drummond de Andrade e Murilo Mendes, o poeta argentino Rodolfo Alonso terá sua obra traduzida para o português. Editado pela Penalux, o livro “Poemas Pendentes” trata-se de uma edição bilíngue que reúne textos inéditos de Alonso no país. Além de ser um grande presente da cultura argentina, conta com a tradução de Anderson Braga Horta, imortal da Associação Brasileira de Letras.
Segundo os editores Tonho França e Wilson Gorj, o livro se divide em duas seções. A primeira parte, cujo o subtítulo é ‘‘Aparecidos”, inclui poemas inéditos que, por uma ou outra razão, não foram incorporados em publicações anteriores. Com o tema ‘‘Aparições”, a parte seguinte reúne os textos recentes a partir de seu último livro editado.

O conteúdo
O livro revela e compartilha os pensamentos do autor. Os temas dos poemas são bem diversificados, por exemplo, falam de amor, sobre lembranças do passado, detalhes da beleza da vida, um pouco do cotidiano de Buenos Aires aos olhos do poeta e também política.
- A poesia de Rodolfo Alonso não usa as palavras pela sensualidade que desprendem, mas pelo silêncio que concentram. O autor tenta exprimir o máximo de valores no mínimo de matéria vocabular, impondo-se uma concisão que chega à mudez. A ambição deste poeta - como saber ao certo a ambição da poesia? – talvez seja trazer para a vida de todos os dias o fogo de uma chaga viva de amor, ardendo no maior silêncio de compreensão – relatam os editores. 

Sobre a editora
Fundada por Wilson Gorj e Tonho França, a editora Penalux nasceu em meados de 2012 com o propósito de selecionar pela qualidade da obra e pelo potencial do autor. Com autores do Brasil e do exterior, a editora já publicou mais de 300 obras dos mais diversos gêneros: contos, micronarrativas, crônicas, romances, poesias e acadêmicos. A empresa também investe na publicação de novos autores, dando-lhes a possibilidade de publicar sem custos de edição. Isso é facilitado em grande parte por trabalhar com pequenas tiragens, o que possibilita atender cada autor conforme sua demanda.

Serviço:
Livro Poemas Pendentes
Rodolfo Alonso, Buenos Aires (AR)
Editora: Penalux
Tamanho: 14 x 21
Páginas: 198
Preço: R$ 38,00

Link para comprar:



quinta-feira, 23 de junho de 2016

CAIXA ABRE SELEÇÃO PÚBLICA PARA PATROCÍNIO CULTURAL


Serão selecionados projetos de festivais de teatro e dança,
além de exposições de artes visuais, música e cinema, entre outros

A Caixa Econômica Federal abriu hoje (22), inscrições para a seleção de projetos culturais, que serão realizados em 2017 e 2018. O prazo de inscrição de projetos termina no dia 29 de julho, às 17h (horário de Brasília), e os interessados poderão inscrever seus projetos nos quatro programas culturais da CAIXA: Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural, Apoio a Festivais de Teatro e Dança, Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro e Mostra Bienal CAIXA de Novos Artistas.
De acordo com o Diretor de Marketing em exercício da CAIXA, Gerson Bordignon, o banco figura como um dos principais patrocinadores culturais do Brasil e contribui diretamente com o acesso à cultura por meio do patrocínio a artistas e produções brasileiras. "A CAIXA busca fortalecer a política de patrocínio como ferramenta efetiva de universalização do acesso à cultura, formação de novos públicos e apoio aos artistas e produtores nacionais. A escolha de projetos culturais por meio de seleção pública assegura também igualdade de condição e acesso a todos artistas e produtores", ressalta Bordignon.
Todas as informações necessárias à participação nos programas estarão disponíveis nos regulamentos publicados no sítiohttp://www.programasculturaiscaixa.com.br. As inscrições serão feitas exclusivamente por meio de preenchimento do formulário eletrônico. Não serão aceitos projetos enviados por quaisquer outros meios.
As dúvidas relacionadas aos programas deverão ser encaminhadas à CAIXA por meio da ferramenta Fale Conosco, disponível no sítio de inscrição.
Programas Culturais da CAIXA:
O Programa de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural vai selecionar projetos para compor a programação em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, no período compreendido entre os meses de março de 2017 e fevereiro de 2018, podendo ser estendido até fevereiro de 2019, em caso de projetos itinerantes (realizados em mais de uma Unidade). O valor máximo de patrocínio, por cidade solicitada, é de R$ 300 mil. Cada proponente pode apresentar até dez projetos, podendo cada um ser realizado em uma ou mais cidades com CAIXA Cultural. Serão aceitos projetos de artes visuais (fotografia, escultura, pintura, gravura, desenho, objeto, instalação, videoinstalação, intervenção e novas tecnologias ou performances); teatro (contemporâneo, físico, circo-teatro, performance de palco, etc.); dança (contemporânea, clássica, dança-teatro, etc.); música e cinema. Poderão ser apresentados ainda, projetos para palestras, encontros, cursos, oficinas e lançamento de livros.
O Programa CAIXA de Apoio a Festivais de Teatro e Dança selecionará projetos de festivais em todo o território nacional, a serem realizados no período de janeiro de 2017 a fevereiro de 2018. O valor máximo concedido será de R$ 300 mil e cada proponente poderá inscrever um único festival. Serão considerados somente os festivais que contemplem a partir de cinco companhias ou grupos de teatro/dança participantes, e que tenham, no mínimo, dez espetáculos distintos, além de palestras, oficinas e cursos.
O Programa CAIXA de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro selecionará projetos, a serem realizados de janeiro de 2017 a dezembro de 2018, que visem assegurar a democratização do acesso, a preservação do patrimônio cultural do país, por meio de projetos de funcionamento de instituições museológicas, tais como programas pedagógicos (ações de arte-educação, oficinas, palestras, cursos, visitas mediadas), programação de mostras de seu acervo permanente e mostras temporárias, dentre outros. O Programa beneficiará instituições museológicas nacionais. Cada proponente pode apresentar um único projeto e o valor máximo concedido será de R$ 500 mil.
A Mostra Bienal CAIXA de Novos Artistas é um programa que tem por objetivo projetar artistas em início de carreira cujos trabalhos apresentem elementos de inovação ou alinhamento com as novas tendências das artes visuais. É voltado exclusivamente para a categoria de Artes Visuais: fotografia, escultura, pintura, gravura, grafite, desenho, objeto, instalação, videoinstalação, intervenção e novas tecnologias. As obras selecionadas participarão da Mostra que acontecerá ao longo dos anos de 2017 e 2018.
Projetos selecionados para 2016:
A CAIXA selecionou, no ano passado, 276 projetos para ocupação dos espaços da CAIXA Cultural em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, para realização, no período de março de 2016 a fevereiro de 2017, com um investimento de mais de R$ 45,3 milhões.
Para festivais de teatro e dança, foram destinados R$ 2,5 milhões, que contemplaram a realização de 27 projetos, sendo 11 de dança e 16 de teatro.
O Programa CAIXA de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro selecionou 16 projetos para realização ao longo de 2015 e 2016. O processo de seleção é feito a cada dois anos.
A primeira edição da Mostra Bienal CAIXA de Novos Artistas, que começou em outubro de 2015 e se estenderá até dezembro de 2016, conta com 36 obras de 24 artistas.

ENCENADO SOBRE PEQUENA PLATAFORMA, ESPETÁCULO APRESENTA OLHAR IRREVERENTE SOBRE HISTÓRIA DA HUMANIDADE



Hominus Brasilis terá uma sessão gratuita com distribuição de aparelhos de audiodescrição para pessoas com deficiência visual


A CAIXA Cultural Curitiba apresenta o espetáculo Hominus Brasilis, de 1 a 3 de julho. Encenada sobre um pequeno tablado, a montagem passeia por vários momentos da História, desde o Big Bang até o presente. Uma sessão especial será apresentada no dia 01 de julho (sexta-feira), às 14h30, destinada ao público com deficiência visual. Na ocasião, serão disponibilizados aparelhos de audiodescrição.

Hominus Brasilis utiliza uma linguagem cênica inédita no Brasil: todas as cenas acontecem sobre uma plataforma de 2m2. O palco não tem cenário, nem adereços. Utilizando apenas o corpo e vozes, sem a ajuda de outros recursos cênicos, os atores apresentam um olhar irreverente sobre a trajetória dos acontecimentos, permitindo que a plateia identifique facilmente as figuras e momentos marcantes da história da humanidade.

Criada pela Cia. De Teatro Manual, a peça recupera grandes momentos da humanidade e convida o espectador a se deparar com o surgimento da vida, a extinção dos dinossauros, a expansão marítima da Europa e as grandes guerras. O público verá também eventos que marcaram a história brasileira, como a chegada dos portugueses, a escravidão e a ditadura militar.

O projeto nasceu a partir de uma pesquisa da trajetória do homem no mundo. O grupo de quatro atores – Helena Marques, Matheus Lima, Dio Cavalcanti e Patricia Ubeda – utiliza sonoplastia vocal ao vivo para contar episódios marcantes da História.

O espetáculo foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro 2014 na Categoria Direção e ao Prêmio Cesgranrio de Teatro 2014 na Categoria Especial pelo estudo do espaço cênico através da Plataforma.

Sessão especial para deficientes visuais
O espetáculo poderá ser apreciado também pelo público com deficiência visual. No dia 01 de julho (sexta-feira), às 14h30, haverá uma sessão especial com audiodescrição do que se passa no palco. A apresentação contará com jovens do Instituto Paranaense de Cegos na plateia e é aberta ao público em geral. A entrada será gratuita, com distribuição de ingressos a partir de 25 de junho (sábado) até 28 de junho (terça-feira).



Serviço:
Teatro: Hominus Brasilis
Local: CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba (PR)
Data: 01 a 03 de julho de 2016
Hora: sexta, às 14h30* e 20h. Sábado, às 20h. Domingo, às 19h
Ingressos: vendas a partir de 25 de junho (sábado). R$ 10 e R$ 5 (meia - conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura. *A sessão especial das 14h30 tem entrada franca, com distribuição de ingressos de sábado (25 de junho) a terça-feira (28 de junho).
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 16h às 19h)
Classificação etária: Não recomendado para menores de 10 anos
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

STEPHEN FOOT ESPERA ESTREAR COM VITÓRIA NO 15º JET WAVES WORLD CHAMPIONSHIP



O inglês destacou a importância da volta do Brasil ao Circuito Mundial, em que ocupa a quarta colocação.
 
Ocupando a quarta colocação no Circuito Mundial, o inglês Stephen Foot estreará no 15º Jet Waves World Championship (campeonato com manobras de jet ski nas ondas), que será disputado de 15 a 17 de julho, na praia Stella Maris, em Salvador (BA). A competição também será válida pela quarta etapa do Circuito Mundial e Foot promete brigar pela vitória para continuar na luta pelo título da temporada.

“Estou muito satisfeito em competir no Brasil pela primeira vez e é importante o retorno da etapa brasileira no Circuito Mundial, bem como Portugal e Japão. Essa temporada está superior tecnicamente a de 2015. Será o melhor circuito para mim”, afirmou o inglês, que participa da competição desde 2009.

Foot obteve a quinta colocação nas etapas de Portugal e França e o nono lugar na Inglaterra. Ocupa o quarto lugar na classificação do Circuito Mundial e sabe que precisa de um excelente resultado no 15º Jet Waves World Championship para continuar na luta pelo título. Depois da Bahia, o Circuito Mundial tem programado a quinta etapa em Pacific City, nos Estados Unidos de 9 a 11 de setembro e a final em Chiha, no Japão, de 3 a 6 de novembro.

Para a disputa do 15º Jet Waves World Championship, Foot utilizará um equipamento do Brasil, uma vez que é difícil trazer o jet da Inglaterra. “Complica um pouco utilizar um equipamento que não estou acostumado, porém, com um dia de treino, na véspera da competição, já terei me adaptado. Gosto tanto de saltar quanto surfar, que são os dois quesitos obrigatórios na disputa. Fico muito contente quando consigo realizar manobras bem altas. A sensação é ótima””, argumentou.

O 15º Jet Waves World Championship tem a organização da FER (Federação de Esportes Radicais), com supervisão da IFWA (International FreeRide WaterCraft Association). Os apoios são da Ventura Marine - Água de Coco Obrigado - Wamiltons Customs - Grand Hotel Stella Maris - AMF Racing - Pro Rider - Hydro Turf - DASA - Tigercraft - Prefeitura Municipal de Salvador - Racu Photo - ProNautica - Jacob Adventure.

Vintage Culture lança novo EP




O maior fenômeno da música eletrônica nacional na atualidade, Vintage Culture vai lançar seu novo EP, “Hollywood”, pelo selo Ganzá, da Skol Music, amanhã, dia 24 de junho, com exclusividade no Spotify e a partir de 08 de julho em todas as plataformas online.

O homem por trás do projeto é Lukas Ruiz. Com apenas 22 anos, o DJ e produtor sul-mato-grossense já consolidou sua posição entre os maiores nomes da música eletrônica brasileira por conta de seu estilo inigualável, groove intenso e graves mais do que marcantes que se tornaram sua marca registrada.

Conhecido por grandes hits como “Eyes”, "That's Why", “Sometimes” e “Everyday”, Vintage Culture lança duas faixas da mais fina qualidade no EP “Hollywood”. A faixa-título é uma produção original, unindo elementos do deep house e do nu disco e “Do You Remember” é um remix da dupla Joy Corporation. Há algum tempo esta versão é presença constante nas apresentações ao vivo de Vintage Culture e é uma das faixas mais esperadas pelos fãs.

Assista ao teaser de “Hollywood”: https://www.youtube.com/watch?v=bhaVY3cCkz0&feature=youtu.be

Quedas e suspeitas sobre a equipe interina

Há pouco mais de um mês do golpe, três ministros já saíram por envolvimento em esquemas de corrupção. O primeiro, Romero Jucá (PMDB-RR), do Planejamento, em 24 de maio, Fabiano Silveira, da Transparência, em 30 de maio e, em 16 de junho, foi a vez do então ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RJ).

Alves pediu demissão após seu nome ser citado na delação de Sérgio Machado como beneficiário de recursos ilícitos no valor de R$ 1,55 milhão entre 2008 e 2014. Além da delação, a Procuradoria Geral da República recebeu de autoridades da Suíça, confirmação de que ele mantinha saldo de 800 mil francos suíços em contas no país.

Devido às acusações, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou o ex-ministro Alves ao STF por crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Constam no Supremo Tribunal Federal outros dois pedidos de abertura de inquéritos sobre o envolvimento dele na Lava-Jato. Com o pedido de demissão, o ministro perde o foro privilegiado.

Além dos ministros já afastados, surgiram denúncias de que o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE), teria recebido propina da Construtora UTC, no valor de R$ 100 mil, em 2014, citada na Lava Jato. Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), da secretaria de Governo, é suspeito de ter usado sua influência para atender a interesses da construtora OAS.

O Ministro Chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), também está sob foco de investigação devido a contratações de servidores fantasmas para seu gabinete na época em que era deputado federal. O Ministério Público Federal pediu à Justiça Federal o bloqueio dos bens do atual ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), e a devolução de R$ 300 mil. Padilha também foi acusado de acordos envolvendo empreiteiras em obras públicas municipais, estaduais e federais. Além disso, quando foi Ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso, de 1997 a 2001, foi alvo de acusações de irregularidades no pagamento de precatórios do DNER.

As denúncias envolvendo o ministério interino há dias da nomeação leva a crer que é pouco provável que Temer não conhecesse o suficiente a equipe que nomeou e seu envolvimento em atos ilícitos. O mais possível é que acreditasse na blindagem desta em relação a acusações da Lava Jato e que a mídia e o Ministério Público a pouparia, uma vez realizado o objetivo de afastar a presidenta eleita Dilma. No entanto, não é isso o que se verifica com a exposição permanente da conduta corrupta e antiética da junta interina.

Além do ministério, houve acusações de participação do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro da Petrobras, que o procurador geral da República, Rodrigo Janot arquivou no dia 16, com o argumento de que as provas coletadas "não mostram indícios suficientes" para manutenção do processo.

Contra o próprio presidente interino Temer, as declarações do ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, de que teria negociado o repasse de R$ 1,5 milhão de reais de propina para a campanha de Gabriel Chalita (PMDB-SP) à prefeitura de São Paulo, em 2012, ainda merecem esclarecimentos. Temer fez um pronunciamento público, no dia 16, no qual não chegou a negar as declarações de Sérgio Machado. Apenas afirmou que, se tivesse cometido algum delito, não teria condições de presidir o país.
A cassação do mandato de Eduardo Cunha
A aprovação do pedido de cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, pelo Conselho de Ética da Comissão de Constituição e Justiça, gerou a expectativa de que ele renunciasse ao comando da casa.

No dia 21 de junho, Cunha realizou uma coletiva à imprensa, esperada como bombástica, que o colocaria como mais um delator da Operação Lava Jato. O pronunciamento, no entanto, não trouxe novidades nem tão pouco sua renúncia da presidência da Câmara. Cunha fez sua defesa, dizendo possuir trustes, mas não contas na Suíça; atacou a presidenta Dilma e negou que tenha agido por vingança. Afirmou ter orgulho de ter livrado o Brasil de Dilma e do PT e que foi procurado para trocar apoio no Conselho de Ética pela negação do processo de impeachment. Disse ainda que se sente incomodado com a presidência interina de Waldir Maranhão (PP-MA) na Câmara e que está sendo vítima de ameaças de morte, que seu direito de defesa está sendo “cerceado”, mas não explicou como nem por quem.

Sua sucessão já começa a ser discutir na Câmara. Uma ala do PMDB prefere que o partido lance candidato próprio e resiste à ideia de apoiar alguém que não seja da sigla. Para evitar perder força, PSDB e PT não descartam a possibilidade de indicar um nome para comandar a Casa e, com isso, evitar que o “centrão”, que indicará um deputado, se firme no poder.

O que mais chamou a atenção e foi comentado foi o fato de Cunha estar sozinho durante as quase duas horas de entrevista coletiva. A falta da presença de aliados revela seu atual isolamento, ainda que exerça forte influência sobre um expressivo número de parlamentares que não querem se expor publicamente dando-lhe apoio.
O golpe em ação: economia liberal e transnacional e repressão social
A despeito da composição do governo golpista, seus objetivos já se mostram bastante claros. A aprovação do Projeto de Lei, de autoria de José Serra, que propõe o fim da exclusividade da Petrobras como operadora de todos os consórcios contratados pelo regime de partilha de produção do pré-sal e detentora de 30% da operação de qualquer consórcio, mostra a nova orientação de transnacionalização da Petrobras. Com o novo projeto a Petrobras deixa de ter exclusividade e passa a ter apenas a preferência na exploração no regime de partilha de produção do pré-sal, abrindo a possibilidade para outro operador do consórcio, caso a empresa não tenha interesse em participar. Com a aprovação do projeto, a petrolífera, que hoje detém o monopólio sobre a exploração do pré-sal, perderia o controle sobre cerca de 150 campos

O projeto também prevê que o valor decorrente do bônus do pré-sal seja distribuído: 50% à União, 20% aos estados e 30% aos municípios, onde se localizar a reserva de petróleo. Hoje, o valor pago pelas petrolíferas na exploração do pré-sal no regime de concessão é integralmente da União
No mesmo sentido da abertura da economia ao capital internacional, a Câmara dos Deputados, aprovou no dia 21 de junho, medida provisória que aumenta para até 100% a participação do capital estrangeiro com direito a voto nas companhias aéreas nacionais. A direção da companhia também poderá ser exercida por estrangeiros, situação antes vedada pelo Código Brasileiro de Aeronáutica. Medida anterior, da presidente eleita Dilma, propunha o aumento de 20% para 49% do capital estrangeiro com direito a voto.

Entre as medidas repressivas, que também fazem parte do pacote do governo golpista, Temer retirou o pedido de urgência na tramitação da proposta sobre a investigação dos autos de resistência, sem justificativa. A intenção da proposta é a abertura de inquéritos nos chamados autos de resistência, ou seja, nos registros em que o polícia justifica o uso da violência que resulte em morte, alegando ter havido resistência do suspeito. O projeto foi enviado pela presidenta Dilma nos dias que antecederam seu afastamento. Hoje, nos autos de resistência, a polícia mata e não há consequências.

Também na linha repressiva, está em trâmite a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar a União Nacional dos Estudantes (UNE). A CPI, proposta pelo Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), pretende apurar o uso de dinheiro público pela União Nacional dos Estudantes (UNE). Marcada para terça-feira, 21 de junho, a instalação da CPI foi adiada, mas deve voltar à pauta. Essa CPI é vista como represália ao movimento estudantil, que tem se destacado na luta contra o golpe à presidenta eleita Dilma.

No último dia 12 de maio, o presidente ilegítimo exonerou o presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Ricardo de Melo, nomeado por Dilma Rousseff oito dias antes de seu afastamento. A lei que criou a EBC garante um mandato fixo de quatro anos do diretor-presidente do órgão, não coincidente com o mandato de presidente da República. A exoneração foi revogada mas gerou polêmica e as comissões de Cultura, de Legislação Participativa e de Direitos Humanos e Minorias da Câmara discutiu, do dia 21 de junho, as regras para escolha do diretor-presidente da EBC, mantendo a regra em vigência.

SOVIET TEM ESQUENTA OFICIAL PARA SHOW DE FIFTH HARMONY



O show do Fifth Harmony em Curitiba já tem esquenta oficial no Soviet nesta sexta-feira (24/6). A noite contará com sets especiais de muito pop, EDM e R&B, além de destaques do quinteto norte-americano homenageado, que vem pela primeira vez à capital paranaense. A casa abre às 23h, com entradas a R$ 25 e valores promocionais da lista amiga a R$ 15, até 1h, ou estudantes a R$ 10 até meia-noite.

O Fifth Harmony foi formado em 2012 e, no ano seguinte, ganhou destaque ao participar da segunda temporada do reality The X Factor. Elas ficaram em terceiro lugar, e deram o primeiro passo da carreira, assinando contrato com Simon Cowell, um dos jurados do programa. Ally Brooke Hernandez, Dina Jane Hansen, Lauren Jauregui, Camila Cabello e Normani Kordei alcançaram grande sucesso já no primeiro disco. "Reflection" foi lançado em 2015, com o hit mundial "Worth It". A faixa "Work From Home", do segundo disco "7/27", alcançou Top 10 de vendas em 19 países. O show acontece em Curitiba no dia 29.

No sábado (25/6), o Soviet tem os DJs Duda Rezende, Fefo, Pedrô e Pépe agitando a pista, que abre às 23h. Até a 1h, a casa tem double de vodka, gim e Bacardi. A entrada de R$ 30 tem desconto na lista amiga, saindo por R$ 20 até 1h. Estudantes pagam R$ 15 entrando até meia-noite. A lista amiga está disponível no Soviet App, para Android e iOS.

SOVIET
Sexta-feira, 24 de junho - 23h - Esquenta Oficial Fifth Harmony - Entrada: R$ 25, com nome na lista doSoviet App R$ 15 até 1h, estudantes R$ 10 até 0h
Sábado, 25 de junho - 23h - Entrada: R$ 30, com nome na lista do Soviet App R$ 20 até 1h, estudantes R$ 15 até 0h
Endereço: R. Bispo Dom José, 2277 - Batel

GROWLER DAY DA BODEBROWN TEM CHOPE CULTUADO E SHOW


 
Um dos chopes mais cultuados da cervejaria Bodebrown, o Tripel Montfort, é destaque do Growler Day desta sexta e sábado (24 e 25/6). Esta produção poderá ser degustada com os food trucks Cine Truck, My Way e Steak Burguer, pães especiais e pretzels que marcam presença no evento. Na sexta-feira, a fábrica abre das 17h às 20h, já no sábado é das 9h às 13h, contando com show da banda The Folkin' Dads, com destaques do folk rock a partir das 10h. O evento tem entrada gratuita.
 
Inspirada pela região do castelo de Montfort, na cidade de Esneux ao sul de Liège (Bélgica), onde cresceu o cervejeiro Jacques Bourdounxhe, colaborador da Bodebrown, a Tripel Montfort é uma bebida marcante. De cor dourada, é uma Belgian Tripel com teor alcoólico de 10% com aromas frutados e forte presença de especiarias, em um paladar que inicia adocicado e termina seco.
 
 
GROWLER DAY NA BODEBROWN
 
Data: Sexta-feira, 24 de junho, das 17h às 20h, e sábado, 25, das 9h às 13h
Entrada: franca
Endereço: R. Carlos de Laet, 1015 - Hauer, Curitiba - PR
Informações: www.bodebrown.com.br
 

terça-feira, 21 de junho de 2016

A CANÇÃO TAMBÉM É UMA ARMA REVOLUCIONÁRIA QUILAPAYUN NOS SEUS 50 ANOS





“Señoras y señores, venimos a contar, aquello que la historia no quiere recordar.”
(SANTA MARIA DE IQUIQUE)
                                                                         



Muitos grupos surgem, se acabam, desaparecem, mas com Quilapayun algo mais forte acontece, ele se reinventa, se reagrupa, ressurge, surpreende e sempre nos emociona. Foi assim neste cinquenta anos, onde jovens disseminaram a Nova Canção Chilena, beberam das raízes folclóricas e cantaram para o povo as histórias desse mesmo povo latino americano. Com força, decisão, alegria, emoção e consciência, o Quilapayun esta vivo e atuante como nunca.
QUILAPAYUN  é um grupo musical chileno, e um dos mais representativos da chamada Nova Canção Chilena. Foi criado no final de 1965 por um grupo de jovens inspirados pela música das montanhas, motivados por profundas mudanças e sonhos para o qual eles lutaram na época. Participaram de sua fundação, três estudantes da Universidade Estadual  Técnica: Eduardo Carrasco, Julio Carrasco, Julio Nehumhauser, que se juntaram depois de Patricio Castillo. Ao longo de décadas de vida artística, Quilapayún lançou mais de 25 álbuns e completou seus 50 anos de existência.
O objetivo do grupo  era fazer algo novo, fora do comum. Eles procuraram um nome indígena que tinha acento na última sílaba e veio Quilapayún, que em araucano significa "três barbas".
O grupo queria para reivindicar os valores da cultura indígena da América Latina e denunciar os problemas do povo e da classe trabalhadora. Objetivo um tanto difícil, porque nenhum dos seus membros tinha conhecimento musical profundo assim tiveram a colaboração de Angel Parra, que participou dos arranjos musicais de suas primeiras canções.
O visual que os caracterizariam eram os ponchos pretos, barbas e instrumentos do altiplano. Seu repertório incluiu a grande variedade de música latino-americana e a música altiplano ocupou um lugar central em suas interpretações. Entre os instrumentos andinos usados ​​incluem o charango, flauta e gaita de foles, misturada com guitarra clássica e é claro o bumbo.
O período era muitas lutas econômicas e o crescimento do movimento social chileno. O renascimento de uma música popular baseadas no folclore caracteriza esta. Depois de Angel Parra foi dirigido por Victor Jara e em 1966já tinha dimensão nacional relativa quando grava um primeiro álbum, "Quilapayún". Em 1967 ele fez sua primeira turnê na Europa, o que irá contribuir rapidamente para sua reputação internacional.
Em 1969, acompanhando Victor Jara, ganhou o primeiro prêmio no Primeiro Festival da Nova Canção Chilena e  participaram regularmente desde 1969 da campanha que levou a Salvador Allende à presidência em 1970.
Nesse mesmo ano, com o compositor Luis Advis realizar a montagem do "Popular Cantata Santa Maria de Iquique “ um marco na  canção chilena e em 1970, o presidente Salvador Allende nomeou-os "Embaixadores Culturais do Governo do Chile".
Eles se reúnem várias missões internacionais com este título cantando América do Sul e na Europa em nome do Chile na época. Também utilizam seu tempo para apoiar o governo do presidente Salvador Allende dando uma série de concertos e gravando canções denunciando as manobras do golpe da oposição e celebrando as realizações da Unidade Popular.
Em 1969 saiu o seu álbum de Basta, editada por DICAP selo (Disco Cantar Popular), e mais tarde as suas obras pelo Vietnã e Quilapayún 4
Em agosto de 1973 eles deixam o Chile como uma delegação cultural à Conferência dos Países Não-Alinhados na Argélia e para a França na festa de L'Humanité e do Olympia em Paris.
O golpe de 11 de setembro de 1973 encontrou-os em turnê na França, país para ode tinham viajado em agosto do mesmo ano. Começou então um longo e doloroso exílio, que porem não os impediu de continuar o seu trabalho criativo e trabalhar conjuntamente com o pintor chileno Roberto Matta. Forçados ao exílio Quilapayún obtiveram asilo político lá.
O grupo passou por mudanças significativas no exílio, o que levou em parte a interromper o seu trabalho. No entanto, o legado do grupo Quilapayún tornou-se um dos principais testemunhos do movimento da Nova Canção Chilena. Com Paris como ponto de partida vozes Quilapayun viajar pelos cinco continentes, dando cerca de 90-100 concertos por ano.
Em 1973, houve numerosas concentrações em todo o Chile: "Não à guerra civil", em que Quilapayún ativamente engajados. Para superar a barreira de línguas diferentes cada vez que você vai encontrar soluções através do uso de poesia e humor.
Em 1980, acontece uma temporada de grande sucesso no teatro Bobino em Paris. Naquela ocasião, eles apresentaram um espetáculo concebido por Eduardo Carrasco que consistia da recolha de poemas, diálogos e esquetes entre as músicas, oferecendo um espetáculo dinâmico e renovado. Insistem neste tipo de experiência com a ajuda de Daniel Mesguich em 1984, por ocasião de uma quinzena notável no "Olympia", sob o título "Tralalí  tralala."
Em 1988, a anistia é decretada no Chile e Quilapayún até então proibido em seu próprio país volta e participa de inúmeros comícios antes e depois do plebiscito que disse "não" a Pinochet.
SANTA MARIA DE IQUIQUE – UM CAPITULO A PARTE
A "Cantata Santa Maria de Iquique" foi composta por Luis Advis no final de 1969. O texto é baseado no livro "Breve História do Tarapaca “.  Musicalmente, o trabalho segue a estrutura dos antigos cantatas populares, mas substitui a motivação religiosa tradicional para uma questão social. É música de tradição europeia, que inclui elementos de raiz americana. No início de 1970 o diretor musical do Quilapayún, Eduardo Carrasco , pediu para Luis Advis organizar algumas músicas do cantor grego Danae. Nesse mesmo dia, Advis apresentou algum material do que ele estava trabalhando: uma cantata inspirado no massacre de trabalhadores em 1907. Logo Quilapayún montou o "Cantata Santa Maria de Iquique" e abriu oficialmente em julho de 1970 o Segundo Festival da Nova Canção chilena. Um par de meses depois da estreia, Quilapayún e Hector Duvauchelle entrou nos antigos estúdios da RCA para gravar. Participaram da gravação: Eduardo Carrasco, Carlos Quezada, Willy Oddo, Patricio Castillo, Hernán Gómez, Rodolfo Parada; com o relato de Hector Duvauchelle.
Após o golpe militar as fitas master do "Santo Cantata Maria de Iquique" foram destruídas. No entanto, todos no exílio a continuaram apresentando. Em 1978, Quilapayún regravou esta peça na Europa.
A chacina da Escola Santa Maria de Iquique foi um massacre de trabalhadores de nitrato cometidos no Chile em 21 de dezembro de 1907. Mais de 2.000 pessoas de várias nacionalidades que estavam em greve geral foram mortos pelo exército durante a sua estada na escola Domingo Santa Maria do porto de Iquique.
A tragédia aconteceu na grande era da produção de nitrato em Antofagasta e Tarapaca, sob governos parlamentares. A greve provocada pelas condições de trabalho miseráveis ​​e exploração dos trabalhadores foi reprimida pelo uso indiscriminado da força armada pelo governo do presidente Pedro Montt.
Geral Roberto Silva Renard, comandando unidades militares sob instruções do ministro do Interior, Rafael Sotomayor Gaete, ordenados para reprimir os protestos, matando trabalhadores e suas famílias e dando um tratamento particularmente cruel para os sobreviventes.
Teriam sido mortas entre 2200 e 3600 pessoas, incluindo peruanos e bolivianos que, apesar do pedido dos seus cônsules recusaram a deixar o movimento.
Em 1º de novembro de 1997, o mesmo grupo musical torna-se usar ponchos negras tradicionais e apresenta, pela primeira vez "Cantata Santa Maria de Iquique" no grande salitre do norte (em Santa Laura, no prazo de Iquique). Eles participaram neste concerto Daniel Valladares, Rodolfo Parada, Patricio Wang, Hugo Lagos. Guillermo García e Hernan Gomez. Mulher: Gabriela Olivares violoncelista; e Relator: Hector Noguera.
MUITA HISTÓRIA  E UM NOVO TEMPO
Concertos em 40 países e possuidores de uma extensa discografia, o "Quilas", assim chamado familiarmente pelos chilenos e para aqueles que sabem, ganharam notoriedade mundial. Depois de uma longa ausência voltaram a cantar novamente com grande impulso, com a experiência dos anos, e  sempre a solidariedade combativa e autêntica.
Hoje continuam no seu caminho, radicados na França e Chile. Cinco membros vivem na Europa e cinco no Chile. Eles se movem de um continente para outro, dependendo seus compromissos.
Em setembro de 2003, eles excursionaram Chile, onde a convite da Fundação Allende Salvador participaram de um show no Estádio Nacional, dedicado à memória do ex-presidente. O tournée consistiu de concertos, onde eles apresentaram uma seleção de músicas e a Cantata Santa Maria de Iquique.
Quilapayún em 2004, eles fizeram na França e na Bélgica,  diversas manifestações de homenagem a Pablo Neruda. Além disso, ao lado do teatro Aleph apresentaram um espetáculo musical poético que retrata a vida de Neruda.
Seguiram fazendo apresentações especiais em especial na Europa


ENTREVISTA EXCLUSIVA
Muito embora ocupadíssimos com os ensaios para a apresentação com grande orquestra que encerra as comemorações dos 50 anos do Quilapayun, o grupo encontrou tempo para nos conceder uma entrevista exclusiva. A de salientar os esforço de todos o grupo em especial a solicitude de Eduardo Carrasco, e Hernan Gómez que conversa com o Suplemento Cultural.
A concerto de encerramento das comemorações foi dia 20 de Abril de 2016 (                Concierto 50 años sinfónico) no Teatro Municipal            de           Santiago – CHILE. Infelizmente o Brasil nunca teve em seus palcos tão importante grupo.
Edu-  Nestes 50 anos muitos fatos ocorreram na história e na carreira do Quilapayun , mas talvez o golpe no Chile e o exilio forçado tenham sido os mais traumáticos e desafiadores. Fale sobre isso.
=O golpe é realmente o fato mais traumático que temos vivido. Estávamos confiantes, todos acreditávamos no Chile, que não poderia acontecer porque os nossos militares eram essencialmente respeitosa das instituições. No nosso caso, a realidade brutal abriu nossos olhos uma vez que estávamos em uma turnê pela Europa, longe de Chile e nossas famílias, quando veio a notícia da repressão, o bombardeio do palácio presidencial, a morte de Allende, o assassinato selvagem de Victor Jara, que era o nosso diretor, a prisão de Angel Parra e cantores como muitos outros colegas artistas, intelectuais, trabalhadores e dirigentes.
Mas os momentos felizes felizmente são mais numerosos do que os momentos tristes. Após o golpe, após os primeiros anos na França, tivemos que tomar a nossa condição de exilados, para nos dedicar à nossa atividade artística e para aperfeiçoar nesta área. Cada disco gravado cada show, cada viagem e momentos compartilhados com tantos amigos ao redor do mundo são exemplos bastante animada, obviamente, com uma corrente de tragédia.
Ao longo da nossa história, temos realizado mais de 2100 shows em 38 países, registramos 26 álbuns originais, várias compilações e discos em colaboração com os jovens artistas que são reconhecidos no nosso trabalho. Nós fomos honrados em muitas ocasiões por parte dos governos e instituições em reconhecimento do nosso trabalho, que representa grandes sacrifícios e esforços. Temos conhecido altos e baixos, mas o resultado final é globalmente positiva e feliz.
Edu - Quais são ao seu ver seus maiores exitos musicais.

Deve ser mencionado notoriedade internacional La Cantata Santa Maria de Iquique, o trabalho tem alcançado. Da mesma forma, podemos adicionar tópicos como "Memento" (Gustavo Becerra), "The Wall" (Quilapayún) "O que o Santo Padre vai dizer" e "The Letter" (Violeta Parra) ou instrumentais como "A Valsa de Colombes" e "Contraste" (Eduardo Carrasco) ou "Ventolera" (Hugo Lagos). Todas estas questões são muito bem recebido pelo público e foram adotados por outros artistas. Menção especial: "O povo unido jamais será vencido", feito em colaboração com Sergio Ortega, por seu conteúdo simbólico e mobilização.
Há também uma série de questões dos anos de exílio que, embora menos conhecido, representam fases da nossa evolução. "O discurso de Matta" e "Dois Sonetos" (Eduardo Carrasco), "Vida Total" (Patricio Manns) e alguns outros que vêm acontecendo ultimamente.
Edu -- Muitos consideram a Cantada de Santa Maria de Iquique como a obra maior de do Quilapayun. Hoje com o distanciamento de seu lançamento como vocês analisam a importância dessa gravação na carreira do grupo e no cenário cultural latino-americano.
- Na verdade, é um trabalho importante, faz parte da identidade de Quilapayún. O Popular Cantata Santa Maria de Iquique foi composta em 1969 pelo compositor chileno Luis Advis, que deu a escrita manual para o nosso conjunto.
É formalmente baseado em cantatas europeus, a menos que o arranjo popular é, o tema religioso da cantata clássica é, neste caso substituída por uma razão histórica, aproximou-se de uma defesa e do ângulo social. Ambos os elementos; arranjo e texto fazem o que Advis qualificou como uma cantata popular. O trabalho denuncia a ação repressiva violenta ocorreu em 1907, em Iquique, norte do Chile, ordenada pelo governo da época para esmagar a greve dos mineiros do salitre. Este fato foi escondido pela história oficial. No final dos anos sessenta, este vingativa natureza e qualidade musical coincidiu com as aspirações sociais do nosso continente e em outros lugares onde a violência tem sido, por vezes, e continua a ser o oligarquias a resposta aos movimentos populares. Isso explica o efeito deste trabalho quase 50 anos após a sua criação e o interesse que ele desperta no público e artistas de diferentes países
Portanto, há grupos musicais, grupos de teatro, grupos de dança e corais que se adaptaram incluído em seus repertórios. Próximo dia 20 de abril em Santiago será interpretada pela Student Symphony Orchestra de Santiago. Nós já o fizeram em 2007, com orquestras de jovens em diferentes cidades do nosso país, o que constituiu uma experiência formidável e desafiadora.
Edu - A musica ainda tem o poder de denuncia e instigador das mobilizações

- A música pode efetivamente adquirir um poder mobilizador. Nossa prática e história têm mostrado que certas canções nascidas em circunstâncias muito específicas desempenham um papel de acompanhamento de um movimento social, cristalizando na canção um desejo coletivo de tal forma que às vezes se transformam em hinos, mesmo independentemente do objetivo da sua autor.
Podemos citar "La Marseillaise", "Bella Ciao", "The International", "o povo unido jamais será vencido", "Le Temps de Cerises", as canções da República Espanhola ... etc., em cada país e existem diferentes períodos exemplos semelhantes.
Edu -  Como veem o cenário musical latino , seu quadro mercadológico globalizado e o recuo da musica engajada ou se preferirem revolucionária.
O aparecimento nos anos sessenta do que você chama de música comprometido nasceu por uma enorme necessidade de independência e de reforma em nossos países. Atualmente, a brincadeira parece ocupar todo o campo da comunicação sobre a canção popular. Tem havido uma melhoria das condições de vida de nossos povos e uma transição política que aponta para uma maior independência, no sentido de mais democracia e da estabilidade relativa, portanto, há uma contestação movimento popular massiva, como no passado e, em seguida, a música um teor mais elevado parece invisível. No entanto persistem situações de pobreza, intolerância, tensões, corrupção e ignorância que mesmo os governos de esquerda não conseguem resolver, criando uma enorme frustração. Tudo isso ninguém pode prever como vai terminar.
Pela nossa parte. No Chile, houve grandes protestos públicos em defesa da educação e contra o crime. Quilapayún tem sido e vai estar presente em tais ocasiões não só com canções mobilizadores mas com poesia e humor, se você quiser com uma mensagem otimista. Também participamos em manifestações de civicas na Colômbia, Equador e França.
Edu - Quais são os planos do Quilapayun após essa intensa comemoração dos 50 anos.
- Estamos em plena preparação para o concerto 20 de abril, no Teatro Municipal de Santiago para fechar, a celebração dos nossos 50 anos no Chile. Isto tem um significado simbólico importante, pois é o nosso país de origem, de  onde o Diretor da junta e cinco membros são. É um concerto com arranjos orquestrados,e esperamos abrir novas possibilidades. por exemplo, para alargar a outros países, especialmente na Europa onde ainda permanecem quatro ex-membros do grupo e um dos nossos filhos, que se juntaram ao grupo há 12 anos.






MARTIN FERNÁNDEZ PROMETE EMPENHO NA DISPUTA DO 15º JET WAVES WORLD CHAMPIONSHIP



O piloto de La Plata competirá pela segunda vez no Brasil, de 15 a 17 de julho, na praia Stella Maris, em Salvador (BA).
 
O argentino Martin Fernández promete empenho na disputa do 15º Jet Waves World Championship (campeonato com manobras de jet ski nas ondas). Será a segunda vez que o piloto de La Plata competirá no Brasil e espera ter um bom desempenho na competição, que também será válida pela quarta etapa do Circuito Mundial. O evento está programado para o período de 15 a 17 de julho, na praia Stella Maris, em Salvador (BA).

O argentino explicou que está se recuperando de uma lesão no joelho, sofrida durante a primeira etapa do Circuito Mundial, realizada de 20 a 22 de maio, em Nazaré (Portugal). Sua expectativa é voltar logo aos treinamentos em Mar del Plata para lutar por uma boa posição em Salvador.

Para Fernández a participação no 15º Jet Waves World Championship é muito importante. “Na praia Stella Maris estarão competindo os melhores riders do mundo e fazer parte desta disputa é muito positiva, uma oportunidade de aprimorar minha técnica”, acrescentou o argentino, que pretende chegar a Salvador com três dias de antecedência ao evento, para treinar e se adaptar as condições de mar. 

Na competição, as baterias são disputadas homem a homem, permitindo que a avaliação dos juízes reflita as mudanças da condição do mar e aprimore o entendimento por parte do público e mídia. Ainda de acordo com o regulamento, 50% das notas são dadas para as manobras aéreas e outros 50% para o surf.  Martin explicou que tem melhor desempenho no surf e nos treinos procura dar atenção especial as manobras aéreas.

O 15º Jet Waves World Championship tem a organização da FER (Federação de Esportes Radicais), com supervisão da IFWA (International FreeRide WaterCraft Association). Os apoios são da Ventura Marine - Água de Coco Obrigado - Wamiltons Customs - Grand Hotel Stella Maris - AMF Racing - Pro Rider - Hyd
ro Turf - DASA - Tigercraft - Prefeitura Municipal de Salvador - Racu Photo - ProNautica - Jacob Adventure.