terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A TODOS OS NOSSOS LEITORES, AMIGOS E PARCEIROS

Clique para ampliar

FELIZ NATAL

Na Segunda (dia 28/12) voltaremos às nossas postagens diárias! Até lá !

LULUZINHA: TARDE DE DOMINGO

LULUZINHA: TARDE DE DOMINGO
16,5 cm × 24,0cm
104 págin
as PB em papel off-set 90g
História e Desenhos: Joh
n Stanley
Arte-final: Irving
Tripp

Continuando nossas dicas de lançamentos ideiais para serem lidos durante as férias, comentamos hoje mais um lançamento (o sétimo) do álbum da Luluzinha, original. Pode parecer exagero mas assim como Monteiro Lobato e seus livros deveriam ser leitura "obrigatória" nas escolas, Luluzinha deveria ser nas casas. A personagem criada por Marge é realmente um espelho da ingenuidade e da infância, com seus sonhos e devaneios, Luluzinha quando não sabe, inventa, quando não inventa procura descobrir com uma deliciosa curiosidade. Na minha infância era leitura imprescindível, muitas vezes mais importante que "camondongos disney" e despertava minha curiosidade pelo mundo, muito além de minha aldeia. Talvez por isso mesmo, ha anos meu avatar na rede seja sua simpática figura. Quem não conhece precisa realmente conhecer esse delicioso e autentico qudrinho infantil.(C.R.)

Combatente do crime. Defensora da justiça. Apaixonada por pirulitos. Essas são algumas das muitas facetas de Lulu “Luluzinha” Palhares, a esperta e atrevida heroína da coleção da DEVIR que reúne as histórias clássicas da personagem. Os contos antológicos criados por John Stanley e Irving Tripp acompanham Lulu e seus barulhentos amigos em aventuras que variam de situações aflitivas até momentos de pura afeição, cada uma mais hilariante do que a outra.

Na mente inventiva da Lulu, tudo é possível! Se um plano de seqüestro precisa ser frustrado, pode contar com nossa pequena heroína! Um grupo de meninos teimosos não deixa as meninas entrarem no clubinho? Lulu entra em cena! Você tem um garotinho petulante que precisa ser pajeado por alguém ainda mais precoce do que ele? Não esquente a cabeça: a Lulu dá conta do recado!

Aclamada pela crítica especializada mundial e considerada um dos maiores clássicos dos quadrinhos já publicados, Luluzinha é um tesouro para todas as idades, com histórias divertidas e arrojadas o bastante para resistir à passagem do tempo.

A CRÍTICA

Luluzinha era um dos meus gibis favoritos na minha infância. Simples o bastante para a garotada se divertir, porém adequadamente brilhante para arrancar gargalhadas dos adultos. É um dos quadrinhos mais subestimados da história. — Harvey Pekar (criador de Anti-Herói Americano)

Luluzinha não é apenas um clássico infantil. Ela é um clássico para todas as idades.
— Stan Sakai (criador de Usagi Yojimbo)

Essas pequenas pérolas são exemplos eternos de humor primoroso e incomparável timing cômico... Como Mindu
in (Peanuts) e Calvin e Haroldo (Calvin and Hobbes), elas criam todo um universo infantil repleto de clubinhos secretos, lanchonetes favoritas e ameaças fantásticas. — Publishers Weekly


A CRIAÇÃO

Foi criada em 1935 por Marjorie Henderson Buell, conhecida como Marge. A primeira aparição da personagem foi numa charge que mostra a menina em frente aos noivos jogando cascas de banana no corredor duma igreja durante uma cerimônia de casamento. Suas charges, inteiramente desenhadas por Marge eram publicadas no jornal The Saturday Evening Post até 1945. Durante este período também foram lançados alguns livros com brincadeiras e passatempos com a personagem e seu amigo Bolinha para o público infantil.

Em 45, foi lançada pela Dell Comics a sua própria revista em quadrinhos, com roteiros e desenhos de John Stanley. Após de algum tempo, Irving Tripp assume a parte artística, deixando Stanley apenas com os roteiros. Incialmente tentou-se manter os mesmos traços de Marge, mas com o tempo, ocasionou um visual mais simples, juntamente com o modo dócil e apaziguador.

Luluzinha já teve diversos desenhistas, pois há pelo menos quatros estilos. Na década de 70, os direitos de publicação dos personagens para as revistas são vendidos para a Western Publishing Company. A revista foi editada nos Estados Unidos até 1984 pelas editoras Gold Key e Whitman, ambas editaram também títulos em quadrinhos da Disney e dos personagens de Walter Lantz.


O PERSONAGEM

Luluzinha é uma menina muito esperta e teimosa, sua idade é entre 8 a 10 anos e gosta de aprontar várias peripécias, principalmente manter na linha seu amigo Bolinha e a turma do clube dos meninos. Lulu nas horas vagas inventa histórias de aventura enquanto toma conta do terrível Alvinho. Nas histórias sempre usa cabelos cacheados atrás e enrolados na frente, vestido e boina vermelhos, calção branco, e sapatos cor de caramelo.



Desenhos Animados

Foram produzidas algumas séries de desenhos animados com a personagem e sua turma. A primeira foi gravada entre 1943 a 1948, pelo Famous Studios - divisão de desenhos pertencente a Paramount Pictures para o cinema, baseada nas charges de Marge. A série, assim como outras produzidas pelo Famous foram vendidas em 1955 para UM&M TV Corporation, que distribuiu os curtas para a televisão. Entre os anos 50 e 60 foram produzidos dois curtas com a personagem para a série Noveltoon, também da Paramount. Neles, contava com algumas participações do Bolinha. Novos episódios foram produzidos com toda turma no Japão pela Nippon Animation entre 1976 e 1977 no formato Anime fazendo sucesso em alguns países da Europa e America Latina. Nos anos 70, o canal americano ABC exibiu uma série especial com as personagens. A última série de desenhos foi produzida de 1995 a 1997 com nome The Little Lulu Show, que foi gravada nos estúdios da Cinar (atual Cookie Jar), esta exibida nos Estados Unidos pelo canal HBO Family.

No Brasil

Luluzinha e Bolinha apareceram em território brasileiro pela primeira vez nas revistas em quadrinhos publicadas pela editora O Cruzeiro em 1955. As revistas fizeram grande sucesso e foram publicadas pela editora até 1972. A partir de 1973 passou a ser publicada pela Editora Abril, que lançou ao longo dos anos outros títulos com os personagens como: Almanaque da Luluzinha, As Viagens de Lulu e Bolinha, Lulu e Bolinha Especial, entre outros. No final dos anos 80, a Editora Rio Gráfica publicou um álbum de figurinhas com os personagens da turma. Já em 1989 a Abril lançou uma nova versão da revista, com novo grafismo e que circulou até 1994, ano que foi lançado As Melhores Histórias de Luluzinha e sua Turma, último título da série, que circulou até 1996.

Nos anos 2000 a Editora Devir relançou em livros as histórias em quadrinhos da personagem, originalmente produzidas em preto e branco. Os desenhos animados da turma foram inicialmente transmitidos na televisão brasileira pelo SBT nos anos 80 (série produzida no Japão). Desde a década de 2000, a Rede Globo vem exibindo eventualmente os curtas da série produzida no Canadá. A rede NGT, de São Paulo foi outra emissora que transmitiu os episódios dos anos 90 em sua programação até 2008. Além da Rede Record, nenhuma outra emissora brasileira exibiu os desenhos clássicos dos anos 40. A distribuidora Video Brinquedo, recentemente lançou uma série de DVDs avulsos ou em box com os episódios da turma. Em 2009 foi anunciada uma versão adolescente da Turma da Luluzinha, o nome da série é Luluzinha Teen e sua Turma.

QUEM É QUEM EM LULUZINHA

por Marquito Maia do Site da Devir

- Luluzinha (Lulu Moppet, a.k.a Little Lulu): é uma menina muito esperta, criativa e sensível que sempre combate o machismo dos meninos. Ela costuma anotar algumas das suas aventuras no seu diário (Lulu's Diary). Tem uma queda pelo Plínio.

- Bolinha (Tubby Tompkins): é um menino muito travesso. E também é o presidente do Clube dos Meninos (no qual “menina não entra”), é detetive nas horas vagas (quando assume a identidade de “O Aranha”) e gosta de criar invenções com seu laboratório de química.

- Carlinhos (Chubby): é o primo do Bolinha, que sempre apronta confusão. É idêntico ao primo, só que menor. Bolinha detesta suas visitas ocasionais.

- Aninha (Annie Inch): é a melhor amiga da Luluzinha e irmã do Carequinha.

- Carequinha (Iggy Inch): é o melhor amigo do Bolinha e membro do Clube dos Meninos.

- Alvinho (Alvin James): é um garotinho pentelho e mimado, vizinho da Luluzinha. Vira e mexe, Luluzinha toma conta dele e lhe conta histórias para moldar seu cárater.

- Alcéia (Ol' Witch Hazel) & Meméia (Little Itch): a bruxa mais velha e a bruxinha, respectivamente, que aparecem nas histórias que Luluzinha conta pro Alvinho.

- Pobre Menininha (Poor Little Girl): é o alter-ego da Luluzinha, que enfrenta Alcéia e Meméia. Surgiu nas primeiras HQs da Luluzinha.

- Plínio Raposo (Wilber Van Snobbe): é o menino rico da turma. Tem uma queda pela Glória.

- Glória (Gloria Darling): é a menina fresca da turma, apaixonada pelo Plínio.

- Juca (Willy Wilkins): amigo do Bolinha e membro do Clube dos Meninos.

- Turma da Zona Norte (The Westside Boys): os rivais do Bolinha e sua turma.

- Dona Marocas (Miss Feeny): é a professora da escola onde as crianças estudam. Ela tem um papagaio chamado Perci.

- Seu Miguel (Clarence McNabben): é o caça-gazeteiros da escola.

Assista aqui

Musica-Lulu (1947)



UM LANÇAMENTO




Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo

Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo abre em janeiro inscrições para edição 2010


A direção do Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo abre as inscrições de sua edição 2010 no dia 05/01. Cada jornalista pode registrar até três trabalhos publicados em veículos brasileiros no período de 01/01 a 31/12/09, com temas relativos a agronegócio. A premiação é dividida em cinco categorias: jornal, revista, fotojornalismo, televisão e internet. Os vencedores levarão um prêmio no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) por categoria.

A premiação tem como objetivo incentivar, reconhecer e valorizar o trabalho dos jornalistas do Brasil que difundem, através da mídia, os temas relativos ao agronegócio brasileiro, observando aspectos relacionados à produção, desenvolvimento e tecnologia, questões que interferem direta ou indiretamente no desenvolvimento econômico.

O Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo é promovido desde 2001 pela Massey Ferguson, marca líder no mercado brasileiro de tratores há quase 50 anos consecutivos. Os produtos Massey Ferguson, produzidos nas três unidades do Rio Grande do Sul - Canoas (tratores), Santa Rosa (colheitadeiras) e Ibirubá (implementos) - são exportados para mais de 80 países.

Para mais informações sobre a inscrição clique aqui.

A MORTE DE UM CAIXEIRO-VIAJANTE

A MORTE DE UM CAIXEIRO-VIAJANTE
E OUTRAS 4 PEÇAS
de Arthur Miller



Escrita em 1949, A morte de um caixeiro-viajante subverte a clássica história da queda trágica do herói para contar a história de Willy Loman, um vendedor de sessenta e poucos anos que vê sua vida familiar e profissional sucumbir à revelia de sua ilusão de grandeza. Willy crê representar o típico herói do sonho americano, por mais que o relativo fracasso de sua vida deponha em contrário. A ambígua relação de dependência com o filho Biff, no qual projeta o sucesso que ele próprio gostaria de ter alcançado, é o principal conflito da trama. Em sua estreia em 1949, a peça teve 742 apresentações e garantiu a Miller um Pulitzer e um Tony, entre outras premiações.

As bruxas de Salém é baseada em eventos verídicos que ficaram conhecidos como os Julgamentos das Bruxas de Salém. No ano de 1692, em Massachusetts, cerca de 150 pessoas foram processadas por bruxaria, resultando em várias execuções. Escrita no início dos anos 1950, a peça é uma alegoria do macarthismo, perseguição anticomunista empreendida nos EUA nesse período, e da qual o Miller foi vítima, quando o interrogaram e condenaram por não denunciar os colegas comunistas. O próprio Miller adaptou a peça para o cinema em 1996, em produção estrelada por Daniel Day-Lewis e Winona Ryder.

As outras três peças incluídas nesse volume são menos conhecidas do público, mas igualmente brilhantes, ocupando posição importante na produção do dramaturgo.

Um homem de sorte foi escrita em 1940 e conta a história de David Beeves, um mecânico automotivo abençoado por uma incrível boa sorte. Trata-se de uma fábula sobre a tendência do homem em considerar-se marionete do destino em vez de agente de sua própria ruína ou fortuna.

Publicada em 1947, Todos eram meus filhos conta a história de Joe Keller, um típico pai de família que se vê responsável pela morte de pilotos americanos na Segunda Guerra - seu filho Larry incluído - depois de vender peças defeituosas ao exército. Levantando questões sobre responsabilidade social e a validade dos ideais americanos da época, a peça antecipa temas que seriam retomados em A morte de um caixeiro-viajante e foi um sucesso de público.

Um panorama visto da ponte, encenada pela primeira vez em 1955, gira ao redor de uma família de imigrantes italianos que vive num bairro sob a Ponte do Brooklyn, numa comunidade pautada pelos códigos sociais dos sicilianos. A espiral trágica do estivador Eddie Carbone tem início quando dois parentes de sua esposa chegam da Itália e um deles se envolve com sua afilhada Catherine.


O AUTOR

Arthur Asher Miller (Nova Iorque, 17 de Outubro de 1915 — Roxbury, 10 de Fevereiro de 2005) foi um dramaturgo norte-americano. Nasceu em Nova Iorque. Conhecido por ser o autor das peças Morte de um Caixeiro Viajante (Death of a Salesman) e de The Crucible (pt - As Bruxas de Salem; br - As Feiticeiras de Salem), e por se ter casado com Marilyn Monroe em 1956. Morreu de insuficiência cardíaca crónica, com 89 anos, em Roxbury, Connecticut.


Miller era filho de um casal de imigrantes judeus polacos: Isadore, um empresário têxtil, e Augusta, dona-de-casa. O casal teve ainda dois filhos, Kermit e Joan. A família vivia numa "penthouse", em Manhattan, com vista sobre Central Park até ao momento em que Isadore ficou arruinado com a Grande Depressão.

Em 1936, a sua primeira peça (que não foi "Todos os meus filhos", como é dito em diversas fontes), Honors at Dawn, com a qual ganhou o Prémio Hopwood, foi encenada na Universidade de Michigan. Dois anos mais tarde, graduou-se nesta mesma universidade em jornalismo. Em 1940, Miller casou-se com a sua namorada, desde o colégio, Mary Slattery. Tiveram dois filhos, Jane e Robert. Esteve isento do serviço militar durante a Segunda Guerra Mundial devido a uma lesão que contraíra num jogo de futebol americano.

A sua peça, de 1949, Morte de um Caixeiro Viajante venceu o Prémio Pulitzer e três Prémios Tony, bem como o prémio do Círculo de Críticos de Teatro de Nova Iorque. Foi a primeira peça a conseguir os três simultaneamente. A sua peça seguinte, The Crucible ("As Bruxas de Salém" ou as "Feiticeiras de Salém", na versão brasileira), inaugurou-se na Broadway a 22 de Janeiro de 1953. Em 1956 divorciou-se. Em Junho do mesmo ano, comparece perante a House Un-American Activities Committee ("Comité parlamentar das actividades antiamericanas"), depois de ter sido denunciado por Elia Kazan como tendo participado em reuniões do Partido Comunista. No final desse mesmo mês (29 de Junho), casa-se com Marilyn Monroe, que tinha conhecido oito anos antes, apresentado, exatamente, por Kazan.

A 31 de Maio de 1957, Miller é considerado culpado de desobediência ao Congresso por recusar-se a revelar os nomes dos membros de um círculo literário suspeito de pertencer ao Partido Comunista. A sua condenação foi anulada pelo Tribunal Federal de Apelação (U.S. Court of Appeals) a 8 de Agosto de 1958. No mesmo ano publica as suas peças na colectânea Collected Plays.

Divorcia-se de Marilyn a 24 de Janeiro de 1961. Casa-se, um ano mais tarde, com Inge Morath, a 17 de Fevereiro de 1962. Conheceram-se enquanto os fotógrafos da agência Magnum documentavam a realização do filme The Misfits ("Os Inadaptados" ou "Os Desajustados", na versão brasileira). Tiveram duas crianças, Rebecca e Daniel. De acordo com o biógrafo Martin Gottfried, Daniel nasceu a 1962 com Síndroma de Down. Miller pôs o filho à guarda de uma instituição em Roxbury, Connecticut, e nunca o visitou (ainda que a sua mulher o fizesse). Miller não fala de Daniel na sua autobiografia Timebends, de 1987.

Em 1985, Miller visitou a Turquia e foi homenageado na Embaixada Americana. Depois de o seu companheiro de viagem Harold Pinter ter sido expulso do país por discutir a tortura, Miller deixou o país em solidariedade para com o colega.

Inge Morath morreu a 30 de Janeiro de 2002. A 1 de Maio do mesmo ano, Miller venceu o prémio espanhol Príncipe Astúrias de Letras por ser, segundo os atribuidores do prémio "o mestre indiscutível do drama moderno". Entre os premiados anteriores encontravam-se, por exemplo, Doris Lessing, Günter Grass e Carlos Fuentes.

Em Dezembro de 2004, com 89 anos, anunciou que pretendia casar com uma artista de trinta e quatro anos chamada Agnes Barley com quem vivia desde 2002 na sua quinta em Roxbury. A 10 de Fevereiro de 2005, Arthur Miller morre em casa de insuficiência cardíaca crónica (é também referido, nalgumas fontes, que sofria de cancro, tendo o seu estado de saúde piorado devido a uma pneumonia).

Bibliografia

Peças de teatro

  • Honors at Dawn (1936)
  • The Man Who Had All the Luck (1944)
  • All My Sons - (1947)
  • Death of a Salesman - (1949)
  • The Crucible (1953)
  • A Memory of Two Mondays (1955)
  • A View from the Bridge (1955)
  • After the Fall (1964)
  • Incident at Vichy (1965)
  • The Price (1968)
  • The Creation of the World and Other Business (1972)
  • The Archbishop's Ceiling (1977)
  • The American Clock (1981)
  • Elegy For a Lady (1982)
  • Some Kind of Love Story (1982)
  • Danger: Memory!: Two Plays (I Can't Remember Anything e Clara) (1986)
  • The Ride Down Mt. Morgan (1991)
  • The Last Yankee (1993)
  • Broken Glass (1994)
  • Mr. Peters' Connections (1998)
  • Resurrection Blues (2004)
  • Finishing the Picture (2004)

Roteiros cinematográficos

  • The Misfits (IMDB) (1961)
  • An Enemy of the People (IMDB – adaptação da peça de Henrik Ibsen) (1966)
  • Playing for Time (IMDB -- for TV) (1980)
  • Everybody Wins (IMDB) (1989)

Outras obras

  • (1945) Focus
  • Situation Hopeless (but Not Serious)
  • The Ryan Interview
  • The Golden Years
  • Fame
  • The Reason Why
  • Homely Girl, a Life: And Other Stories
  • The Theater Essays of Arthur Miller
  • Timebends: A Life

A PEÇA


Death of a Salesman Warren Mitchell as Willy


UM LANÇAMENTO





Piso do professor poderá ficar abaixo do mínimo

Piso do professor poderá ficar abaixo do salário mínimo em 2010

Cerca de 1,2 milhões de professores da educação básica de rede pública com jornada semanal de 20 horas receberão menos que um salário mínimo em janeiro de 2010, caso o Senado aprove o projeto do governo federal que muda o cálculo de reajuste do piso salarial nacional da categoria.

O projeto, já aprovado pela Câmara no último dia 16 de dezembro, determina o uso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para o reajuste em janeiro de cada ano, ao invés da correção com base no crescimento do valor mínimo por aluno estabelecido no Fundeb, como manda a lei do piso hoje.

Segundo cálculos do especialista em financiamento educacional e ex-presidente do Inep, Luiz Araújo, se o piso for reajustado pelo INPC, um professor com jornada de 20 horas semanais ganhará R$ 495,00 em janeiro, um aumento de 4,3%. Já o salário mínimo será elevado para R$ 510,00 em janeiro, um reajuste de quase 9%, de acordo com Projeto de Lei Orçamentária Anual, que deve ser aprovado esta semana pelo Congresso. Pela lei atual do piso, o percentual de correção deve ser de 18,2%, o que corresponderá a um piso de R$ 561,00 para uma jornada de 20 horas semanais.

Criada em julho de 2008, a lei do piso estabeleceu um valor de R$ 950,00 para uma jornada de 40 horas. De acordo com dados do Ministério da Educação, o Brasil tinha em 2007, 1,8 milhões de professores na educação básica na rede pública. Destes, 1,2 milhões trabalham em um turno de 20 horas semanas, 570 mil tem jornada de 40 horas e outros 112 mil trabalham em três turnos. "Como regra, o professor inicia a sua carreira na jornada de 20 horas, em muitas prefeituras só existe essa jornada, mas o valor do piso foi calculado na jornada de 40 horas e a lei manda fazer uma regra de três pra alcançar o valor de sua respectiva jornada", afirma Araujo, que é assessor do senador José Nery (PSOL-PA).

A Agência Câmara informa que o governo decidiu mudar a lei do piso para evitar um "aumento contínuo" dos gastos com pagamentos aos professores. Isso permitiria que o dinheiro do Fundeb fosse usado para outros investimentos, como construção de escolas, compra de material de ensino e universalização da informática. Ao usar o INPC, o governo federal pretende desvincular a correção do crescimento do número de matrículas e da própria elevação do número de profissionais que ganharão o piso da categoria.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) divulgou uma nota contra a aprovação "na surdina e em caráter urgentíssimo" do projeto de lei que "congela o valor real do piso". O sindicato nacional destaca que embora o projeto tramite na Casa desde 2008, "nenhuma articulação do governo e do parlamento havia sido tomada na perspectiva de aprovar a matéria neste fim de ano". A entidade reclama ser "inexplicável" que não tenha "sido chamada para debater o assunto".

A CNTE defende a permanência do índice com base no Fundeb "pelo menos por alguns anos, a fim de compensar a discrepância do valor original". Para a confederação, a proposta aprovada na Câmara "impõe forte restrição à valorização" do piso porque "prevê somente a recomposição da inflação, desconsiderando qualquer aumento real" e também porque "vincula a recomposição inflacionária a um dos menores índices de reajuste de preços do mercado".

A CNTE esclarece também que tem orientado os sindicatos a reformularem os planos de carreira da categoria sob orientação da lei do piso, que fixou o prazo até 31 de dezembro de 2009 para adequação dos planos.

Para o professor Luiz Araújo a "correção do piso salarial está perfeitamente normatizada" na lei, mas o problema surgiu após o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar a ação direta de inconstitucionalidade impetrada por alguns governadores contra a lei do piso. "O STF bagunçou o coreto", disse.

Segundo ele, o Supremo afirmou que a lei está em vigor, mas suspendeu alguns artigos e reinterpretou outros. "O STF disse que os efeitos da lei seriam apenas a partir de 2009, mas não disse claramente se o valor do piso deveria ter sido reajustado no dia 1° de janeiro de 2009, pois o seu valor era do inicio de 2008", afirma.

Na opinião de Araújo, a lei do piso deve ser cumprida enquanto se discute uma alternativa intermediária. "O valor inicial do piso é muito baixo, por isso reajustes acima da inflação aproximariam o piso de um patamar que valorizasse o magistério", afirma. Ele reconhece que o seu "valor impacta as finanças municipais e há uma grita geral de que reajustes muito acima da inflação tornam os planos de carreira impraticáveis".

Ele lembra que, pela lei do Fundeb, obrigatoriamente cada Estado ou Município deve aplicar no mínimo 60% dos recursos do fundo com pagamento de profissionais do magistério. Nesta conta entram o 13° salário, um terço de férias e os encargos com a previdência social. "Na maior parte dos Estados e Municípios este gasto é um pouco maior do que 60%", afirma.

Araújo defende como "solução apropriada" uma regra pela qual o índice de reajuste seria a inflação mais um fator de valorização. "A proposta de apenas corrigir pela inflação levará a piso em 20 horas abaixo do salário mínimo”, disse.

Assunto de Família

Assunto de Família

Roteiro & Arte: Will Eisner


PARA LEITORES ADULTOS

Uma obra-prima vigorosa e pungente de Will Eisner, o pai da graphic novel e o criador de The Spirit!

Famílias são fisicamente indistinguíveis umas das outras. Elas não usam insígnias. Elas são, afinal de contas, unidades tribais cujos membros estão lá graças a um evento biológico. E elas são unidas por um núcleo magnético que, às vezes, não parece ser nem amor, nem lealdade.

Em um período de vinte e quatro horas, os segredos mais sombrios de uma família são revelados. Em um período de vinte e quatro horas, memórias há muito suprimidas vêm à tona – traição, depravação, ganância, incesto e coisas ainda piores. Em um período de vinte e quatro horas, uma família estremecida se reúne, simplesmente para ser destroçada. Em um período de vinte e quatro horas, conheça uma família que poderia viver na casa ao lado – ou, até mesmo, ser a sua própria família.





O AUTOR

Will Eisner nasceu na cidade de Nova York, em 06 de Maio de 1917. Ingressou no mercado de quadrinhos em 1936, após cursar a New York Art Students League. Com seu sócio, S.M. Iger, fundou um estúdio que produziu revistas para várias editoras.

Uma dessas revistas foi a edição de Setembro de 1938 de Jumbo Comics, que trazia a primeira aventura de Sheena, a Rainha das Selvas.

Nesta época muito fértil para os quadrinhos, Eisner criaria vários heróis, como O Gavião dos Mares, Tio Sam, Sr. Místico e K-5. Seu personagem mais conhecido, contudo, surgiria em 1940, numa revista distribuída aos Domingos junto com vários jornais.

Era Spirit, um mascarado que não possuía superpoderes, mas combatia o crime apenas os punhos e a inteligência. Na revista, Eisner usava uma técnica singular que apresentava iluminação e enquadramentos inspirados no expressionismo alemão.

Apesar do clima a primeira vista um tanto sombrio que as histórias traziam, todas eram recheadas com o mais fino humor e ironia, o que contribuiu para que The Spirit fosse considerada uma das séries em quadrinhos mais importantes de todos os tempos.

Eisner foi fundador da American Visual Corporation, que produziria quadrinhos educacionais entre os anos 50 e 70. Em 1978, ele publicou Um Contrato Com Deus, com o qual foi inventado o termo "graphic novel". Entre as honras que recebeu, está a criação de um troféu com o seu nome, que premia anualmente os profissionais que mais se destacaram nos quadrinhos.

Embora as aventuras do Spirit ainda sejam republicadas no mundo todo, Will Eisner tem se dedicado apenas a graphic novels com temas mais realistas, como No Coração da Tempestade, O Último Dia no Vietnã e, mais recentemente, O Nome do Jogo. Além das suas premiadas graphic novels, ele também é o autor do importante estudo Quadrinhos e Arte Seqüencial.

Considerado o artista mais importante dos quadrinhos e da cultura pop do século XX, Eisner faleceu no dia 3 de janeiro de 2005, aos 87 anos de idade, após complicações pós-operatórias do implante de quatro pontes de safena feito em 22 de Dezembro de 2004.
Will Eisner

Não houve nenhum funeral a pedido do próprio Eisner, pois, segundo sua esposa Ann, ele os detestava. Ele foi enterrado ao lado de sua filha, falecida em 1969, vítima de câncer.

Sua morte deixa órfã toda uma legião infindável de leitores e admiradores de sua obra magnífica que influenciou gerações no mundo todo, pois foi graças à sua genialidade e ao seu talento que as histórias em quadrinhos passaram a ser reconhecidas como uma forma de arte num termo que ele próprio cunhou: Arte Seqüencial.

Mas a criatividade do mestre Will Eisner esteve presente em cada quadrinho, desenho ou palavra das histórias que ele nos presenteou nesses anos todos.

Sua criação mais famosa, o personagem Spirit, continua sendo apontada como uma das mais originais e influentes de todos os tempos, além de ter sido um marco para o surgimento das revistas em quadrinhos.

Os Quadrinhos sofreram uma perda insubstituível com sua morte, e ele ainda continuava trabalhando ativamente em seu estúdio na Flórida, EUA. Sua morte será sentida por todos nós, mas ele jamais será esquecido.

UM LANÇAMENTO






CINEMA BRASILEIRO

CINEMA BRASILEIRO:
PROPOSTAS PARA UMA HISTÓRIA
(EDIÇÃO DE BOLSO)
de Jean-Claude Bernardet

Publicado originalmente em 1979, Cinema brasileiro: propostas para uma história marcou época. Curto, ousado, original, o livro examina a presença do cinema no cenário cultural do país de fins do século XIX até os anos 1970.

Há muito tempo esgotada, a obra agora recebe edição revista e ampliada, que inclui uma coletânea de artigos publicados por Jean-Claude Bernardet ao longo dos últimos trinta anos.
Nessa história política do cinema brasileiro, o autor mostra como, durante boa parte do século XX, o Brasil foi um país sem produção cinematográfica industrial e com dificuldade de engendrar uma expressão cultural própria. No conforto de consumir cinema importado, o espectador brasileiro habituara-se a "ler" os filmes. A produção nacional surgiu do esforço de um grupo de pessoas com diferentes interesses na área do cinema e respondeu tanto ao apelo nacionalista como ao desejo de criar uma área de ação no país.

Cinema brasileiro: propostas para uma história suscita e alimenta o debate sobre cinema e política cultural, discutindo as principais características que marcaram e atravessaram a sétima arte no Brasil.

O AUTOR
Jean-Claude Bernardet
Nascido na Bélgica, de família francesa, Jean-Claude passou a infância em Paris, e veio para o Brasil com sua família aos 13 anos, naturalizando-se brasileiro em 1964. É diplomado pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris) e doutor em Artes pela ECA (Escola de Comunicações e Artes) da USP.

Interessou-se por cinema a partir do cineclubismo, e começou a escrever críticas no jornal O Estado de São Paulo a convite de Paulo Emílio Salles Gomes. Tornou-se grande interlocutor do grupo de cineastas do Cinema novo, e especialmente de Glauber Rocha, que rompeu com ele a partir da publicação de Brasil em Tempo de Cinema (1967). Foi um dos criadores do curso de cinema da UnB, em Brasília, e deu aulas de História do Cinema Brasileiro na ECA, até se aposentar em 2004.

Além de sua importância como teórico, é também ficcionista, com quatro volumes publicados. Participou de vários filmes, como roteirista e assistente de direção, eventualmente como ator em pequenos papéis. Nos anos 1990 dirigiu dois ensaios poéticos de média-metragem: São Paulo, Sinfonia e Cacofonia (1994) e Sobre Anos 60 (1999).



BIBLIOGRAFIA
Sobre cinema

* 2007: Jean-Claude Bernardet, uma Homenagem (ed. Imprensa Oficial SP; org. Maria Dora Mourão)
* 2005: Caminhos de Kiarostami (ed. Cia. das Letras)
* 2003: Cineastas e Imagens do Povo (edição ampliada, ed. Cia da Letras)
* 1995: Historiografia Clássica do Cinema Brasileiro (ed. Annablume)
* 1992: O Autor no Cinema (ed. Brasiliense)
* 1991: O Vôo dos Anjos: estudo sobre o processo de criação na obra de Bressane e Sganzerla (ed. Brasiliense)
* 1988: Cinema e História do Brasil (ed. Contexto; em colaboração com Alcides Freire Ramos)
* 1985: O Desafio do Cinema (ed. Jorge Zahar; em colaboração com Ismail Xavier e Miguel Pereira)
* 1985: Cineastas e Imagens do Povo (ed. Brasiliense)
* 1983: O Nacional e o Popular na Cultura Brasileira: Cinema (ed. Brasiliense/ Embrafilme; em colaboração com Maria Rita Galvão)
* 1982: Piranhas no Mar de Rosas (ed. Studio Nobel)
* 1980: O Que é Cinema (ed. Brasiliense, Coleção Primeiros Passos)
* 1980: Anos 70: Cinema (ed. Europa; em colaboração com José Carlos Avellar e Ronald Monteiro)
* 1979: Filmografia do Cinema Brasileiro, 1900-1935 (ed. O Estado de São Paulo)
* 1978: Trajetória Crítica (ed. Polis)
* 1978: Cinema Brasileiro: Propostas para uma História (ed. Paz e Terra)
* 1967: Brasil em Tempo de Cinema (ed. Civilização Brasileira)

Outros

* 2004: O Caso dos Irmãos Naves (roteiro, ed. Imprensa Oficial SP; em colaboração com Luís Sérgio Person)
* 1996: Céus Derretidos (ficção, Ateliê Editorial; em colaboração com Teixeira Coelho)
* 1996: A Doença, uma Experiência (ficção e memória, ed. Cia. das Letras)
* 1993: Os Histéricos (ficção, ed. Cia das Letras; em colaboração com Teixeira Coelho)
* 1990: Aquele Rapaz (ficção e memória, ed. Brasiliense)
* 1979: Guerra Camponesa no Contestado (história, ed. Global)

Filmografia

* 2000: Carrego Comigo (roteirista; dir. Chico Teixeira)
* 1999: Sobre Anos 60 (diretor)
* 1999: Através da Janela (co-roteirista com Fernando Bonassi e Tata Amaral)
* 1995: Um Céu de Estrelas (co-roteirista com Roberto Moreira; dir. Tata Amaral)
* 1994: São Paulo Sinfonia e Cacofonia (diretor)
* 1974: A Noite do Espantalho (co-roteirista com Maurice Capovilla, Sérgio Ricardo e Nilson Barbosa)
* 1972: A Cia. Cinematográfica Vera Cruz (co-diretor e co-roteirista com João Batista de Andrade)
* 1971: Eterna Esperança (co-diretor com João Batista de Andrade e roteirista)
* 1970: Paulicéia Fantástica (co-diretor com João Batista de Andrade e roteirista)
* 1970: Gamal, o Delírio do Sexo (assistente de direção e de montagem; dir. João Batista de Andrade)
* 1968: Brasilia: Contradições de uma Cidade Nova (roteirista, com Joaquim Pedro de Andrade)
* 1967: O Caso dos Irmãos Naves (roteirista, com Luís Sérgio Person)

UM LANÇAMENTO





segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Substitutos

Substitutos
de Robert Venditti e
Brett Weldele

Escrita por Robert Venditti e desenhada por Brett Weldele, Substitutos, é uma das histórias em quadrinhos que teve maior repercussão nos Estados Unidos nos últimos tempos. Isso se deve em muito ao fato dela ter dado origem a um filme de mesmo nome estrelado por Bruce Willis.

O ponto central da história, que se passa em Central Georgia Metropolis em 2054, são os Substitutos, uma combinação de robôs e inteligência artificial que permite que as pessoas vivam suas vidas sem correr nenhum risco. Os Substitutos funcionam como corpos remotos, equipados com sistemas de realimentação sensorial que permitem que o proprietário/operador controle o substituto como se ele estivesse presente no local. Quinze anos antes da história começar, havia um movimento anti-substitutos, comandado por Zaire Powel III, conhecido por seus seguidores como "O Profeta". Eles agora ocupam uma reserva a uma distância razoável do centro da cidade, e ainda pregam contra os substitutos.

De repente, alguém ou alguma coisa começa a destruir os substitutos eletrocutando-os. Esta entidade consegue roubar um protótipo de um novo chip que além de possibilitar a criação de características novas e mais avançadas características para os Substitutos, resolve problemas que existiam anteriormente é roubado. E essa pessoa, ou o que quer que ela seja, roubou um disco com o software para o chip. O Detetive Harvey Greer e o Sargento Pete Ford se vêem de repente com um pesadelo nas mãos: um tecno-terrorista que aparentemente está utilizando um Substituto "envenenado" para por um fim à era dos Substitutos.

O livro inclui textos extras no final de cada capítulo: um artigo de uma revista de cibernética, a transcrição de uma entrevista com o Profeta, um artigo de jornal sobre o acordo que pôs fim à rebelião e anúncios da Virtual Self, o fabricante dos Substitutos.

A seção bônus é realmente um bônus. Existe uma galeria de capas das revistas, um trecho do roteiro com um parágrafo curto de Venditti fazendo comentários sobre a transformação do roteiro no visual final do livro, e algumas amostras dos sketches de Weldele, com notas sobre os vários meios (manuais e digitais) usados para produzir a arte final, uma seção sobre a campanha publicitária da VSI e como ela foi desenvolvida e uma galeria de personagens desenhados por diversos artistas.




"Uma crítica brilhantemente sombria"
— Entertainment Weekly

Os Autores

Brett Weldele nasceu em Great Falls, Montana. Ele estudou no Savannah College of Art and Design onde se formou em Arte Sequencial.

Desde que entrou em cena na aurora do novo milênio, este pintor indicado ao Prêmio Eisner tem trabalhado sem parar. Seu trabalho já cobriu uma ampla gama de gêneros, incluindo histórias policiais, ficção científica e super-heróis, em histórias produzidas para a Marvel, Top Shelf, Oni Press, Image, Graphitti Designs, AiT e Zenescope. Sua fusão de caneta técnica, fotocópia e pintura chamou a atenção dos fãs e críticos.

Entre seus projetos recentes incluem-se as edições especiais dos filmes Southland Tales: The Prequel Saga e Se7en: Wrath. Um adepto fanático de tecnologia musical, o versátil Weldele mora no norte da Califórnia e passa seu tempo livre compondo "blues/tronica" experimental no seu Mac.


Robert Venditti nasceu no Memorial Hospital e passou a infância em Hollywood, e em Pembroke Pines, Flórida. Quando tinha dezoito anos de idade, mudou-se para Gainsvelle para fazer faculdade; depois do que ele trabalhou como escriturário em um escritório de advocacia no sul da Flórida com a intenção de se transformar num advogado. Mais tarde, depois de desistir da carreira de advogado, ele trabalhou como motorista de um caminhão de combustível, até voltar para a faculdade na University of Central Florida.

Enquanto estudava, trabalhou na Borders de Winter Park, onde seu interesse pelos quadrinhos foi despertado por um cliente regular da loja que insistiu que ele lesse Astro City do Kurt Busiek o que acabou convencendo-o a tentar construir uma carreira em torno dos quadrinhos.

Depois de conhecer o editor Chris Staros em 2002, Venditti começou a trabalhar no departamento de correspondência da Top Shelf, com a intenção de crescer dentro da empresa. Em dezembro do mesmo ano, Robert apresentou seu projeto intitulado The Surrogate para Staros, na esperança de que seu trabalho fosse passado adiante para alguém que estivesse interessado em publica-lo. Ao invés disso, a Top Shelf resolveu manter o trabalho consigo e publicar o primeiro livro em julho de 2005.

Venditti mora em Atlanta, onde continua a escrever histórias em quadrinhos. Seu trabalho mais recente é Substitutos: Carne e Osso, uma história que se passa antes dos acontecimentos desta aclamada série de ficção científica.



Assista o trailer do filme estrelado por Bruce Willis.




UM LANÇAMENTO



1º FMHQA


1º FMHQA acontece nos dias 23 e 21 de Janeiro de 2010 das 10h as 18h na cidade de Abreu e Lima (PE), o evento é coordenado pelo caricaturista e quadrinhista Edson Bezerra.

A primeira edição do evento homenageia o Cartunista Lailson de Holanda que estará aplicando uma palestra no primeiro dia, e no segundo dia a palestra fica por conta de outro grande mestre do humor o cartunista do Jornal Diário de Pernambuco, Jarbas Domingos.

As inscrições estão abertas até o dia 30/12/2009, pelo ARTE BLOG com ficha enviada pelo e-mail e.b10@hotmail.com.

A Escalada a verdadeira história da tragédia no Everest

A Escalada
a verdadeira história da tragédia no Everest
de Anatoli Boukreev e
G. Weston DeWalt


Em 10 de maio de 1996, uma tempestade atroz atingiu o Monte Everest por mais de dez horas. Dos 33 escaladores que estavam subindo pela Face Sul, apenas 28 retornaram, sendo que, dos sobreviventes, três escaparam por muito pouco e dois sofreram graves queimaduras e, mais tarde, tiveram extremidades amputadas. Este livro conta como Anatoli Boukreev ajudou a salvar três pessoas quase mortas.

O guia-chefe russo tomou uma decisão aparentemente suicida ao tentar um resgate sozinho. Enfrentou assim a tempestade, a fúria da neve e a escuridão naquilo que alguns consideram "um dos mais incríveis resgates da história do montanhismo" e que lhe valeu do Clube Americano de Alpinismo o maior prêmio concedido a atos de heroísmo, sendo eternizado como um dos maiores montanhistas do Himalaia.


LANÇAMENTOS DA






Fundo do Audiovisual vai investir R$ 81,5 milhões em 2010

A criação de uma nova cultura na relação entre o Estado e o mercado audiovisual no Brasil e a consolidação de um ciclo consistente de crescimento sustentado do setor foram enfatizadas pelo Diretor-Presidente da ANCINE, Manoel Rangel, e pelo Presidente da FINEP, Luis Fernandes, no lançamento da segunda convocatória do Fundo Setorial do Audiovisual, realizado no final da tarde de terça-feira, 14 de dezembro, no escritório da ANCINE. O evento também contou com a presença de Mário Diamante, Diretor da ANCINE e Eduardo Costa, Diretor da FINEP.

- Estamos invertendo a lógica do recurso a fundo perdido, convidando os agentes econômicos do setor para parcerias nas quais os riscos são divididos e dando mais organicidade aos investimentos do Estado – declarou Manoel Rangel. – Os primeiros editais do Fundo Setorial do Audiovisual tiveram uma ampla aceitação no mercado. Eles estão sendo agora replicados porque entendemos que o planejamento do setor audiovisual depende da constância e da permanência desse instrumento.

Entre outros objetivos perseguidos pelo FSA, Rangel citou o encurtamento do ciclo que vai do momento em que o projeto chega à ANCINE e o seu lançamento nas salas de exibição; o fortalecimento das distribuidoras brasileiras independentes; e a presença cada vez maior do produto audiovisual brasileiro nas salas de cinema e na programação da televisão.

A segunda convocatória para as quatro linhas do FSA disponibiliza para investimentos recursos da ordem de R$ 81,5 milhões (mais que o dobro da primeira convocatória), assim distribuídos: R$33,7 milhões para a Linha A (produção de longas-metragens); R$17,7 milhões para a Linha B (produção para televisão); R$22,5 milhões para a Linha C (aquisição de direitos de distribuição) e 7.5 milhões para a Linha D (comercialização). O período de envio das propostas em todas as linhas começou no dia 17 de dezembro, quando os editais foram publicados nos sítios da ANCINE (www.ancine.gov.br)e da FINEP (www.finep.gov.br), e termina no dia 10 de fevereiro de 2010.

_ Alguns filmes que participaram da primeira chamada já foram lançados, mas os efeitos do mecanismo apenas começam a se fazer sentir. Ao longo de 2010 é que chegará às salas de cinema e à televisão a maioria dos projetos que receberam investimentos do Fundo, em sua primeira etapa.

Rangel também destacou que, como resultado de conversas entre a ANCINE, o Comitê Gestor do FSA, o Conselho Superior do Cinema e representantes do setor, foram introduzidas algumas alterações nos editais, sobretudo na simplificação e nos prazos de entrega da documentação exigida dos proponentes (prazos antes concentrados na habilitação e agora distribuídos até a fase de contratação). E também na relação entre os pesos dos quesitos de avaliação: buscando um maior equilíbrio entre critérios econômicos e estéticos, será dada mais ênfase à trajetória artística dos proponentes.

Outra alteração importante é a introdução de um indutor regional, mecanismo que permitirá que projetos de estados não selecionados na etapa de pontuação também possam participar da fase de defesa oral, nas Linhas A e B.

Luis Fernandes, presidente da FINEP, explicou que a Financiadora de Estudos e Projetos gere fundos de investimentos de diversos setores, sempre com foco na inovação, e que, em todos eles, é importante a realização de sucessivas rodadas para o aprimoramento e a consolidação do mecanismo junto a seus clientes potenciais:

_ Existe todo um aprendizado, e para se gerar uma nova cultura é fundamental a continuidade das convocatórias. No caso do Fundo Setorial do Audiovisual, a expectativa da FINEP é que no futuro essas quatro linhas se desdobrem para áreas ligadas à convergência tecnológica e novas formas de produção e agregação de valor no audiovisual.

Mário Diamante enfatizou que os novos editais prevêem o aumento do número de proponentes que serão chamados para a fase de defesa oral, em função do aumento dos recursos disponíveis no FSA e da necessidade de oferecer mais opções ao comitê de investimentos, numa fase crucial do processo de seleção. Além disso, todos os projetos não selecionados nas quatro linhas da primeira convocatória poderão ser reapresentados.

_ Estamos vivendo um excelente momento do cinema brasileiro, e o aperfeiçoamento de instrumentos como o Fundo Setorial do Audiovisual, ao lado de outros mecanismos de fomento, certamente contribuirá para dar sustentabilidade ao setor.

HOTEL MUNDO

HOTEL MUNDO
de Ali Smith



Após um acidente fatal com o elevador utilizado para transportar bandejas de um andar a outro do Hotel Global, o fantasma da camareira Sara Wilb passa a vagar por uma cidade inglesa indefinida, tentando recordar sensações e detalhes do passado, em particular a duração exata da queda que a levara à morte. O episódio tragicômico e suas consequências costuram a narrativa com as histórias de outras quatro mulheres, que por motivos diversos transitam pelo hotel: Claire, a irmã caçula de Sara; Lise, a recepcionista; a moradora de rua Else; e Penny, redatora de um guia de hotéis.

Dando a cada capítulo uma forma particular que abarca diferentes visões de mundo, a autora mergulha no fluxo de consciência de suas protagonistas, revelando fatos que parecem surgir do próprio ato de narrar. O limite poroso entre o isolamento e a convivência é um tema onipresente que se desdobra em episódios marcantes, como aquele em que o fantasma da camareira desce ao próprio túmulo para ouvir do cadáver suas lembranças de uma vida outrora compartilhada, memórias de um tempo em que eram uma só pessoa.

A um tempo inventivo e comovente, o romance é uma meditação sobre os fios invisíveis que nos ligam, de igual forma, aos vivos e aos mortos, aos desconhecidos e às pessoas que mais amamos.

Hotel mundo foi indicado a diversos prêmios importantes no ano de seu lançamento, entre eles o Booker Prize e o Orange Prize, e foi agraciado com o Scottish Arts Council Book of the Year Award 2002.

Leia um trecho em pdf

A AUTORA

Ali Smith (Inverness, 1962) é uma escritora escocesa.
Nascido no seio de uma família de classe-média de Inverness, vive hoje em Cambridge. Estudou em Aberdeen e, mais tarde em Cambridge, onde nunca chegou a concluir ou doutoramento. Numa entrevista de 2004 à revista Mslexia, falou do seu sofrimento devido ao síndroma de fadiga crónico e de como tinha deixado de leccionar na Universidade de Strathclyde para se focar naquilo que realmente gostava: escrever. Abertamente homossexual, vive com a sua parceira Sarah Wood há cerca de 20 anos.

Bibliografia

* 2007 - Girl Meets Boy
* 2004 - The Accidental
* 2001 - Hotel World

Contos

* 2003 - The Whole Story and Other Stories
* 1999 - Other Stories and Other Stories
* 1995 - Free Love and Other Stories
* 1997 - Like

Prémios

* Girl Meets Boy
o Livro do Ano, Diva Magazine
* The Accidental
o Nomeado para o Man Booker Prize e para o Orange Prize for Fiction. Venceu o Whitbread Novel of the Year.
* Hotel World
o Nomeado para o Man Booker Prize e para o Orange Prize for Fiction. Venceu o Encore Award, a Scottish Arts Council Book Award e o inaugural Scottish Arts Council Book of the Year Award.

UM LANÇAMENTO





"Matou a Pau...ta!"

"Matou a Pau...ta!" inicia votação para escolha do Editor do bloco

O Carnaval 2010 já começou para os jornalistas cearenses. O
“Matou a Pau ...ta!” abriu votação para escolha do Editor do bloco
pré-carnavalesco que reúne os profissionais de imprensa do
Estado. Concorrem os jornalistas Eliomar de Lima (O Povo), Ian
Gomes (TV Jangadeiro/AM do Povo-CBN), Mauro Costa (AD2M) e
Sérgio de Sousa (Diário do Nordeste). A enquete será realizada até
o dia 27 de dezembro no site do Sindicato dos Jornalistas
Profissionais do Ceará (Sindjorce), pelo endereço
www.sindjorce.org.br.

O Editor do bloco escolhido ganhará um boneco gigante à sua
semelhança, que acompanhará os foliões durante os desfiles do
“Matou a Pau ...ta!”, que serão realizados nos quatro sábados que
antecedem o carnaval (dias 16, 23 e 30 de janeiro; e 6 de
fevereiro de 2010). A imagem do Editor será também estampada
em todas as camisetas dos foliões e no estandarte do "Matou a
Pau...ta!". Este é o quinto ano que o bloco dos jornalistas reúne
profissionais da imprensa cearense no período de pré-carnaval.

A realização do "Matou a Pau...ta!" é uma iniciativa do Sindicato
dos Jornalistas no Ceará (Sindjorce) e conta com o patrocínio da
Secretaria de Cultura da Prefeitura de Fortaleza, por meio do Edital
de Pré-Carnaval, além do apoio do Centro Cultural do Banco
Nordeste e da AD2M Engenharia de Comunicação.

• Votação para escolha do Editor do bloco "Matou a Pau ...ta!”
Data: Até o dia 27 de dezembro
Endereço: www.sindjorce.org.br