sexta-feira, 28 de junho de 2013

Alexandre VI - Bórgia, o Papa Sinistro de Volker Reinhardt

Alexandre VI - Bórgia, o Papa Sinistro
de Volker Reinhardt

Edição: 2
Número de páginas: 344
Formato: 15,5 x 23 cm

Em quase 2.000 anos de cristianismo, nenhum papa foi tão polêmico quanto Alexandre VI, nascido Rodrigo Borja.

Nos 11 anos do seu pontificado, o Vaticano foi quartel-general de guerras, palco de envenenamentos, assassinatos, subornos, chantagens, desvios de dinheiro da Igreja e nepotismo no mais alto grau. Inclusive, com a participação do sumo pontífice em orgias envolvendo até 50 mulheres.

A partir de fontes recentemente disponíveis, Volker Reinhardt traz à luz fatos novos da trajetória deste papa sinistro, compartilhando com o leitor seu profundo trabalho de investigação.

Sua reconstituição da vida do papa Alexandre VI resulta em um relato fiel e ainda mais surpreendente do que qualquer ficção.










LANÇAM#ENTO






NA TERRA DA NUVEM BRANCA de SARAH LARK

NA TERRA DA
NUVEM
BRANCA

de SARAH LARK


Sarah Lark
Sarah Lark
Emocionante saga familiar sobre a colonização da Nova Zelândia e a cultura dos nativos Maori

Livro com 712 páginas
Formato 16 cm x 23 cm

Helen Davenport e Gwyn Silkham aparentemente não têm nada em comum. A primeira é professora e governanta de uma rica família londrina e, já perto dos 30 anos, sabe que as chances de conseguir um bom casamento são quase nulas. Gwyn, por sua vez, é uma jovem da nobreza, filha de um rico criador de ovelhas do País de Gales, mas sua vida, de tão previsível, é entediante. O que elas não sabem é que seu destino vai se transformar radicalmente com a possibilidade de emigrarem para uma terra de oportunidades: a colônia britânica da Nova Zelândia.

Ambientado no século 19, Na Terra da Nuvem Branca é bestseller na Europa e na América Latina. Conta a história dessas duas corajosas mulheres que, aparentemente sem perspectivas, decidem partir rumo ao desconhecido. Elas anseiam por uma nova vida, plena de emoção e aventuras, e iniciam uma forte amizade ainda durante a longa travessia de navio. Essa união será fundamental quando as duas se depararem com a difícil realidade que as espera. Na tentativa de reverter seus destinos, constroem uma saga corajosa, emocionante e envolvente.

A AUTORA
Autora de romances de ficção histórica que se tornaram bestsellers na Europa e América Latina, Sarah Lark nasceu na região do Ruhr, na Alemanha. Foi professora, guia turística e redatora, antes de se tornar escritora. Desde a infância, cultiva uma paixão incondicional por animais, especialmente cavalos — tema de um de seus livros indicados para o Deutsche Jugendbuchpreis, importante prêmio alemão para livros infantis. Sarah hoje vive em uma fazenda em Almería, na Espanha, com seus quatro cães e um gato.







LANÇAM#ENTO



Quando brinco com a minha gata, como sei que ela não está brincando comigo?



Quando brinco com a minha gata, como sei que ela não está brincando comigo?

de   Saul Frampton

Título Original:     When I am playing with my cat, how do I know she is not playing with me?

Tradutor:     Marina Slade

Páginas:     336
Formato:     16 x 23 cm

  

O livro que aproxima o leitor dos textos clássicos de um dos maiores filósofos de todos os tempos

Quando brinco com a minha gata, como sei que ela não está brincando comigo? – Montaigne e o estar em contato com a vida, de Saul Frampton, celebra, com leveza e bom humor, a vida e a obra de Michel de Montaigne, cujos ensaios tiveram enorme impacto em figuras como Shakespeare e Orson Welles, e cujos pensamentos, ainda hoje, ferecem uma visão sem precedentes sobre a simples questão de estar vivo.

O livro apresenta uma viagem pela evolução dos ensaios de Montaigne e os eventos que o inspiraram ao longo de sua vida. Um dos maiores méritos de Frampton é convidar o leitor a conhecer e a compreender as ideias do filósofo a respeito da morte, do sexo, da amizade, da natureza e, acima de tudo, do poder do comum e do banal, o valor do momento presente.

Por meio dos ensaios do filósofo francês, Frampton argumenta que ele usava, muitas vezes, a escrita como terapia, colocando seus sentimentos no papel.

O estilo do livro é divertido, fácil e pertinente, como quando comparado, de forma memorável, Montaigne com James Stewart, de A felicidade não se compra: “Montaigne começa a rejeitar a desesperança e a sentir a textura do tecido simples da existência.” (p.13)

Michel de Montaigne aposentou-se aos 37 anos e viveu o restante da vida em seu castelo. No entanto, em vez de acalmá-lo, o ócio fez Montaigne procurar algo mais para a vida. Essa foi a origem de seus ensaios.


A CRITICA
“Excelente. Saul Frampton se sobressai em seus insights inteligentes e perspicazes.” (The Washington Post)

“Esta viagem pela renascença é uma joia.” (Publishers Weekly)


Michel Eyquem de Montaigne (Saint-Michel-de-Montaigne, 28 de fevereiro de 1533 — Saint-Michel-de-Montaigne, 13 de setembro de 1592) foi um político, filosofo, escritor e cético francês, considerado como o inventor do ensaio pessoal. Nas suas obras e, mais especificamente nos seus "Ensaios", analisou as instituições, as opiniões e os costumes, debruçando-se sobre os dogmas da sua época e tomando a generalidade da humanidade como objecto de estudo. É considerado um céptico e humanista.

   
Vida e obra

Montaigne nasceu no Castelo de Montaigne, em Saint-Michel-de-Montaigne, após seu nascimento, o pai entregou-lhe a uma enfermeira de uma aldeia vizinha e veio com três anos de volta para a família.1 Seu pai lhe deu um tutor alemão que lhe falava apenas somente em latim. Assim, o latim era quase a língua materna de Montaigne. Este tinha um espírito por um lado vigilante e metódico e por outro, aberto às novidades. Após estes estudos enveredou pelo direito. Exerceu a função de magistrado primeiro em Périgueux (de 1554 a 1570) depois em Bordéus onde travou profunda amizade com La Boetie.1

Retirou-se para o seu Castelo de Montaigne quando tinha 34 anos para se dedicar ao estudo e à reflexão. Levou nove anos para redigir os dois primeiros livros dos Essais. Depois viajou pela primeira vez por Alemanha, Suiça e Itália durante dois anos (1580-1581). Faz o relato desta viagem no livro Journal de Voyage, que só foi publicado pela primeira vez em 1774.

Foi presidente da Câmara de Bordéus durante quatro anos. Regressou ao seu castelo e continuou a corrigir e a escrever os Essais, tendo em vista o estilo parisiense de exposição doutrinária. Os seus Ensaios compreendem três volumes (três livros) e vieram a público em três versões: Os dois primeiros em 1580 e 1588. Na edição de 1588, aparece o terceiro volume. Em 1595, publica-se uma edição póstuma destes três livros com novos acrescentos.2

Seus Essais são principalmente auto-retratos de um homem, mais do que o auto-retrato do filósofo. Montaigne apresenta-se-nos em toda a sua complexidade e variedade humanas. Procura também encontrar em si o que é singular. Mas ao fazer esse estudo de auto-observação acabou por observar também o Homem no seu todo. Por isso, não nos é de espantar que neles ocorram reflexões tanto sobre os temas mais clássicos e elevados ao lado de pensamentos sobre a flatulência. Montaigne é assim um livre pensador, um pensador sobre o humano, sobre as suas inconsistências, diversidades e características. E é um pensador que se dedica aos temas que mais lhe apetecem, vai pensando ao sabor dos seus interesses e caprichos.3

Se por um lado se interessa sobremaneira pela Antiguidade Clássica, esta não é totalmente passadista ou saudosista. O que lhe interessa nos autores antigos, especialmente os latinos mas também gregos, é encontrar máximas e reflexões, que o ajudem na sua vida diária e na sua auto-descoberta. Montaigne tenta assim compreender-se, através da introspecção, e tenta assim compreender os homens.

Montaigne não tem um sistema. Não é um moralista, nem um doutrinador. Mas não sendo moralista, não tendo um sistema de conduta, uma moral com princípios rígidos, é um pensador ético. Procura indagar o que está certo ou errado na conduta humana. Propõe-se mais estudar pelos seus ensaios certos assuntos do que dar respostas. No fundo, Montaigne está naquele grupo de pensadores que estão a perguntar em vez de responder, e é na sua incerteza em dar respostas, que surge um certo cepticismo em Montaigne. Como não está interessado em dar respostas apriorístico tem uma certa reserva em relação a misticismos e crenças. É de notar um certo alheamento em relação ao Cristianismo e às lutas de religião que se viviam em França na época.1 Embora não deixe de reflectir em assuntos como a destruição das novas índias pelos espanhóis. Ou seja, as suas reflexões visam os clássicos e a sua própria contemporaneidade. Tanto fala de um episódio de Cipião como fala de algum acontecimento do seu século como fala de um qualquer seu episódio doméstico.

O facto de ter introduzido uma outra forma de pensar através de ensaios, fez com que o próprio pensamento humano encontrasse uma forma mais legítima de abordar o real. A verdade absoluta deixa de estar ao alcance do homem, sendo doravante, possível tão-somente uma verdade (?) por aproximações.

Registre-se que Michel de Montaigne foi tio pelo lado materno de Santa Joana de Lestonnac.



um lançamento da





Iscas vivas de Fabio Genovesi



Iscas vivas

de Fabio Genovesi



Título Original:     Esche vive
Tradutor:     Diego Silveira

Páginas:     448
Formato:     16 x 23 cm


A vida é um jogo de sorte. Cabe às pessoas aproveitar-se dele da melhor forma

Com a sabedoria despretensiosa de quem nunca se leva muito a sério, mas sabe tocar a alma das coisas, Fabio Genovesi, em Iscas vivas, apresenta um romance inteligente e inspirador, que conquistou milhares de leitores quando lançado na Itália. Um livro que ensina como lidar com as diferenças. Certamente, um poema escrito em prosa.

Aos catorze anos, Fiorenzo perdeu a mão direita por culpa de um rojão e, embora tenha reagido com garra e criatividade, logo descobriu que, na vida, o que falta conta muito mais do que aquilo que existe. Assim, quando se sente abandonado pela mãe falecida, deixado de lado pelo pai, excluído no colégio, sem namorada e com uma banda de heavy metal desconhecida, conclui que o mundo conspirou contra ele.

Além de Fiorenzo, Iscas vivas gira em torno de outros dois personagens: Mirko, um prodígio que tem uma relação difícil com o sucesso; e Tiziana, uma neo-adulta que não consegue abandonar suas raízes e deslanchar na vida.

Genovesi descreve a realidade e os hábitos de uma pequena cidade, com ênfase nos sentimentos e mazelas dos personagens. Vale notar a forma como o autor delineia e prova que, apesar das aparências, todos os seres humanos, jovens, adultos ou idosos, têm problemas e os mantêm enclausurados dentro de si. E, segundo o próprio, é nesse momento que os instintos ficam mais à flor da pele e que todos acabam tomando as atitudes mais importantes de suas vidas. A conclusão desta análise: o livro Iscas vivas.

 O autor dá expressão a uma face autêntica da província italiana, falando de ciclismo e pescarias, de música e amor, de esperanças e desilusões, das mutilações externas e internas que cabem a cada um dos leitores. E, com sua escrita ligeira, viva e palpitante, perfura a superfície da vida e atinge suas profundezas, como uma isca que mergulha na água escura.


O AUTORFabio Genovesi, nascido em Forte dei Marmi no ano de 1974, escreveu roteiros para cinema, espetáculos teatrais, reportagens para a Rolling Stone e outras revistas de música, cobriu ciclismo juvenil para o diário Il Tirreno e traduziu autores de renome, como Hunter S. Thompson. Tudo isso nas horas vagas de sua principal atividade: a pesca esportiva.

Visite seu site: www.fabiogenovesi.it


UM LANÇAMENTO




Polysom relança disco “Carlos, Erasmo” de Erasmo Carlos


Para homenagear Erasmo Carlos, ícone da Jovem Guarda e um dos maiores nomes da música nacional, a coleção “Clássicos em Vinil”, da Polysom, relança aquele que é considerado pela crítica um dos seus melhores álbuns, “Carlos, Erasmo” (1971), em vinil de 180 gramas.

O disco, composto por 13 faixas, foi produzido por Manuel Barenbein e Erasmo, com exceção de “Ciça, Cecilia”, produzida por Nelson Motta, com arranjo de Arthur Verocai. Com os demais arranjos assinados por Chiquinho de Moraes, o álbum contou com participações instrumentais de peso, como as de Dinho Leme e Liminha (respectivamente, baterista e baixista dos Mutantes). “Carlos, Erasmo” também inaugurou uma discografia de mais de 20 títulos que Erasmo lançou pela Polydor, atual Universal Music. 

Além de faixas escritas por Erasmo com seu maior parceiro, Roberto Carlos, ainda há composições de Caetano Veloso, Taiguara e os irmãos Paulo Sergio Valle e Marcos Valle. “Considero o "Carlos Erasmo" minha estreia na música adulta depois do prazeroso BÊ-A-BÁ da Jovem Guarda. Vários rumos musicais, incontáveis tendências melódicas e novos amigos músicos seriam um processo natural para minha evolução. O repertório foi intuitivo e os sons foram surgindo dependendo do "clima" que cada canção sugerisse. Esse disco consolidou minha maturidade e me projetou para um mundo real onde o sonho acordado ainda existia.” – diz Erasmo Carlos.

 “Carlos, Erasmo” já está à venda. Mais informações: http://polysom.com.br/

Lendária banda feminina inglesa toca em Santos



Girlschool recebe camisa do Santos FC após tarde de autógrafos na loja London Calling, em SP, durante sua primeira passagem pelo Brasil (2011) – foto: Luciano Piantonni

A cidade de Santos realmente voltou à rota dos grandes shows internacionais que desembarcam no Brasil. Após receber nomes como Bruce Kulick (KISS), Vinnie Moore (UFO), Avenger, e às vésperas das apresentações de CJ Ramone (02/07) e Hirax (14/07) na cidade, a próxima atração que vem à Baixada Santista é a Girlschool, considerada a mais antiga banda feminina em atividade.

O show das “meninas” Kim McAuliffe (vocal/guitarra), Enid Williams (vocal/baixo), Jackie Chambers (guitarra) e Denise Dufort (bateria) acontece, no próximo dia 4 de julho (quinta-feira), na Fenix Café. Os ingressos já estão à venda. Mais informações no serviço abaixo.

Além disso, elas farão mais uma imperdível tarde de autógrafos, na próxima quarta-feira (03/07), às 16h, na loja London Calling, na Galeria Presidente, em São Paulo. Pela segunda vez, a tradicional loja de discos paulistana tem o prazer de realizar este encontro com os fãs. O primeiro meeting ocorreu em 2011.

Ícone e verdadeira lenda do rock inglês, o Girlschool faz sua última turnê mundial ao completar 35 anos de estrada. O último álbum lançado foi Hit and Run Revisited (2011), que contou com a participação de outro ícone feminino do rock, Doro Pesch. Na verdade, o álbum "Hit and Run", de 1981, que foi totalmente regravado. Este trabalho é considerado o disco de maior sucesso delas e um dos discos que marcam o 'New Wave Of Britsh Heavy Metal', movimento que revelou Iron Maiden, Judas Priest e Venom.

Formada em 1978, no sul de Londres, e apadrinhada desde o começo por Lemmy Kilmister, líder do Motorhead, a banda influenciou mulheres por todo mundo todo. Foram a maior influência no movimento riot girl. Elas já se apresentaram ao lado de Iron Maiden, Black Sabbath, Rush, Deep Purple, Scorpions, Blue Oyster Cult, entre outras.

Site oficial:
http://www.girlschool.co.uk

Serviço Santos
Projeto Hard N’ Heavy apresenta Girlschool na Baixada Santista
Data: 04 de julho
Local:
End: Av. Presidente Wilson, 143 – José Menino
Hora: 20h
Ingressos: R$ 40,00 (1° lote promocional antecipado) | R$ 45,00 (2° lote promocional antecipado) | R$ 50,00 (na porta)
Pontos de venda: Top Shirts (Gonzaga), Sound of Fish (Gonzaga),Realejo Livros (Gonzaga) Oxygym Academia (Campo Grande), Náutica Tattoo (Praiamar Shopping e Litoral Plaza), Casa Simões (Centro) e Gudstore (São Vicente)
Venda online: https://ticketbrasil.com.br

Fenix Club

Crônica da Urda - TEMPOS FELIZES 4 - Animaizinhos na floresta

TEMPOS FELIZES 4

- Animaizinhos na floresta

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(Excerto do livro "Meu cachorro Atahualpa", publicado em 2010)



Estamos em outra primavera, porém, e muitas das coisas da primavera passada estão se repetindo, embora já não haja as construções próximas, onde os gambás reinavam soberanos. Lá na floresta, no entanto, há muito mais vida do que a gente consegue ver de dia. Quando a noite cai e se adianta, uma população invisível de dia anda em plena euforia, namorando, noivando e decerto casando sob as árvores e fazendo barulho nos fundos de casa. Estou sempre dizendo que irei comprar uma lanterna para tentar espiar melhor o que se passa lá atrás, mas ainda não o fiz. O fato é que há um tropel danado de animais de diversos tamanhos correndo em todas as direções lá atrás, sem a menor preocupação de pisar de mansinho, e se eu, que sou apenas humana, consigo ouvir aquela bicharada fazendo seu festival no mato, imaginem só o que ouve Atahualpa, com seus sensíveis ouvidos caninos!

                     A coisa funciona mais ou menos assim: eu fico no computador (o escritório é nos fundos da casa) trabalhando, enquanto Atahualpa dorme sossegadamente ao meu lado numa das suas camas, até que começa a haver ruídos de animais. Ao menor estalido de uma patinha pisando num graveto lá na floresta, ele desperta e dá um primeiro latido de alerta – dependendo dos ruídos que vão se repetindo e aumentando (alguns animais de porte bem maior que os que vejo de dia andam por ali à noite. Sei disto pela barulheira que fazem ao caminharem ou decerto brincarem uns com os outros) Atahualpa aumenta os latidos que me chamam para prestar atenção ou mesmo os grossos latidos que pretendem espantar aquela malta dali de perto de casa. Em algum momento, diante da aflição dele, eu largo o computador e lhe digo:

                       - Tem bicho, tem, Atahualpa? Tem bicho lá fora?

                     E então ele muda o tom da voz, e os novos latidos soam com a sonoridade do badalar de um grande sino, e eu sei que ele está me dizendo:

                       - Deixa-me ver, deixa-me! Eu sei que tu podes!

                     E tão sonoros e agoniados são aqueles latidos de quem pede para ser levado à janela, que eu o pego carinhosamente no colo e o levo para espiar a noite escura lá fora, onde não se vê nada, mas onde há cheiros que eu não sinto mas que ele sente, e que seu nariz que parece um periscópio capta com ânsia. Como tenho trabalho me esperando, depois que ele cheira um pouco a noite escura, explico-lhe:

                     - Não é nada, não, Atahualpa! São só os bichinhos da floresta, os animaizinhos silvestres! – explicação que ele aceita de bom grado e que o acalma, e então posso pô-lo de novo na cama e continuar o que estava fazendo... até que um novo estalido ou outro ruído volte a despertá-lo, e então tudo se repete, às vezes dez ou vinte vezes numa noite, e eu entendo o que ele diz, e ele entende o que eu digo, e a gente se entende perfeitamente.

                     Normalmente, lá pela meia noite, ele se aborrece de estar a me pajear ao computador e resolve que é hora de ir dormir – então se transfere para o nosso quarto, normalmente para a minha cama, e de lá fica dando uns rosnados engraçados que dizem:

- Tu não vens dormir? Está na hora, estou cansado!

E eu fico dizendo:

                                    - Já vou, já vou! Espera só mais um pouquinho!

Mas é só quando vou dormir de verdade que ele sossega. Muito eventualmente aceita dormir na minha cama, ao lado dos meus pés – no geral, dorme numa cama noturna que preparo para ele perto da minha, usando dois grandes blocos de espuma daqueles para os quais Rovena costurou as capas, sobre os quais vai uma antiga coberta de penas que era minha, um travesseiro de penas, uma manta andina (se é inverno) ou algo mais fresco, se é tempo quente, e mais algumas coisas, conforme a estação. Vale dizer que Atahualpa veste camisetas infantis tamanho 4, e que possui diversas, desde regatas até moletons e blusinha de lã, sem contar as capas de chuva e as capas de feltro que andei costurando para ele. Uma das capas de chuva a Neide trouxe de um lugar chique de Curitiba; outra, eu mesma a fiz com um tecido impermeável. Também fiz as capas de feltro: uma azul, com luas e estrelas amarelas, dentro da qual ele parece um feiticeiro; e outra amarela, com toda uma paisagem marinha em azul , com direito a barquinho à vela navegando nas ondas, gaivotas voando no céu e peixinhos e cavalo marinho sob as águas.

Claro que ele não usa nada quando o tempo é quente – mas quando esfria um pouquinho ou um poucão ele aceita a roupa de acordo com aquela temperatura, desde uma camisetinha regata bem maneira até uma capa de feltro, que às vezes usa até para dormir.

Disse que ele sossega quando eu vou dormir, mas tal expressão é relativa. Sossega em relação aos animais que existem nos fundos da casa – fica extremamente atento, no entanto, com o que acontece no interior deste nosso pequeno condomínio, onde conhece cada pessoa, cada visitante habitual, os homens que trabalham na construção de uma casinha, cada cachorro. No decorrer da noite, basta acontecer algo novo ou que desconhece, como um entregador de pizza aparecer por aqui, por exemplo, para ele se acordar de imediato, passar correndo por cima de mim para chegar à janela, abrir a cortina com o focinho e avisar em altos brados que algo de diferente se passa.

                                    Às vezes faz tal alarde que acabo indo à janela espiar também, mas, no mais das vezes, já ouvi o barulhinho da moto do rapaz das pizzas ou outro sinal do que acontece e me limito a dizer, ainda dormindo:

                                    - Está bem, Atahualpa, não é nada. Pode ir dormir, é só o entregador de pizzas!

                                    Então, parecendo se dar por satisfeito com a minha ciência quanto ao que ocorre, ele sossega e volta a dormir.

Portão Cultural recebe exposição de instrumentos medievais de tortura





O Museu Municipal de Arte (MuMA) – Portão Cultural abriga a partir da próxima terça-feira (2) a exposição internacional Instrumentos Medievais de Tortura, Período da Inquisição, que reúne mais de 50 peças originais, restaurações e réplicas de instrumentos de tortura que foram utilizados do século XIII ao XVII, durante a época da Inquisição. A mostra passou por mais de 10 países e foi vista por mais de um milhão de pessoas.

Trazida da Itália por um grupo de colecionadores europeus, a exposição é reconhecida pelo Ministério Cultural de Patrimônio Italiano e tem como objetivos passar ao público, como memória histórica, a extensão da crueldade institucionalizada e gerar conscientização contra a tortura e a favor da liberdade de pensamento.

A Inquisição foi uma instituição eclesiástica criada na Idade Média (século XIII) pela Igreja Católica. Era um sistema de controle social por meio de um policiamento organizado, especialmente criado para pesquisar e punir os indivíduos considerados ameaças às doutrinas e dogmas da instituição católica mediante um tribunal específico (Santo Ofício). Também impedia a difusão de novas ideias no âmbito científico e cultural, e era usado como instrumento de aniquilação dos adversários políticos.

Em países como Portugal, França, Itália e Espanha, fiéis ao Papa de Roma, chefe supremo da Igreja Católica, a repressão inquisitória foi muito mais dura em comparação a outros países europeus. Os suspeitos eram perseguidos, torturados cruelmente e condenados a diversas penas, desde prisão temporária, perpétua e, em casos extremos, com a decapitação e morte em fogueiras construídas em praças públicas.

A mostra, que passou por países como Rússia, Alemanha, Espanha, Polônia e Portugal, e recentemente esteve em Buenos Aires, na Argentina, também aborda grandes personagens da história, como Joana d’Arc, perseguida e morta em 1431, Nicolau Copérnico, censurado ao apresentar a teoria heliocêntrica, e Galileu Galilei, condenado à prisão e obrigado a reportar-se por sustentar a mesma teoria de Copérnico.

A “virgem de Nuremberg” ou “donzela de ferro”, o banco de estiramento, o triturador de cabeças e a cadeira inquisitória são alguns dos aparelhos criados com o objetivo de torturar, humilhar e conseguir confissões dos considerados hereges pela Santa Inquisição e que estarão expostos no MuMA.



Serviço:

Instrumentos Medievais de Tortura, Período da Inquisição

Local: Museu Municipal de Arte de Curitiba – MuMA – Portão Cultural (Av. República Argentina, 3.430).

Data: 2 de julho a 6 de outubro de 2013

Horário: de terça a domingo, das 10h às 19h.

Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50 (meia-entrada)

Informações: (41) 3329-2801

Every Man Is An Island assina com Sob Controle


Banda é uma das sensações do metalcore brasileiro – foto: Filipe Nevares
 
A banda Every Man Is An Island, considerada uma das sensações do metalcore brasileiro, acaba de assinar contrato com a Sob Controle para o agenciamento de shows pelo Brasil e América Latina.
 
Com uma sonoridade bem agressiva, o Every Man Is An Island está na estrada desde 2005 e já se apresentou em diversos Estados como de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Bahia, e já dividiu palco com New Found Glory, Alesana, The Used, Story of the Year, Emery, entre outros. Toda esta bagagem foi adquirida sob o nome de Ofel. Com o tempo, ganharam maturidade, resolveram apostar em novos rumos e recomeçarem a carreira direcionada ao Every Man Is An Island.
 
Agora chegou a vez de outras partes do país conhecerem o trabalho de D (vocal), Renato (guitarra). Flavio (guitarra), Thiago (baixo) e Evandro (bateria). Após um hiato de três anos (2009-2012), a banda decidiu se reunir e gravar mais um single “A Queda” (mais de 49.000 views no Youtube) visando novas ideias e expandir horizontes. O single "Wolves" está disponivel em http://youtu.be/S4JUFbLFgRk e o segundo single “Phantoms” em http://youtu.be/-BXWHhu4-DY.
 
O novo EP “Beyond” foi lançado digitalmente no último dia 25 de julho. A banda em breve divulgará agenda completa. 

Onda de protestos inspira programação extra na Flip


Três debates reunirão intelectuais, economistas, produtores culturais e jornalistas para pensar a atualidade
Acompanhando as manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas, a Flip – Festa Literária Internacional de Paraty – preparou uma programação extra sobre as recentes movimentações políticas que mobilizam o cenário nacional. Reunindo pensadores de diversas áreas, três mesas foram incorporadas à programação da Tenda dos Autores, com retransmissão ao vivo para outros locais de Paraty e via internet pelo site www.flip.org.br. Nomes como Vladimir Safatle, André Lara Resende, T.J. Clark, Juan Arias e Marcos Vinicius Faustini participarão dessa série especial.
Marcado para a noite de quinta-feira, 4 de julho, o primeiro dos três encontros discutirá os inúmeros e diversos relatos sobre os protestos veiculados em blogs, sites, jornais, redes sociais e televisões. Do ativismo social à grande imprensa, quatro intelectuais que acompanharam de perto as passeatas discutem diferentes estratégias para narrar a rua – Juan Arias, correspondente do jornal espanhol El País no Brasil, o poeta Fabiano Calixto, que organizou em colaboração com diversas pessoas pela internet o e-book Vinagre: Uma antologia de poetas neobarracos; Pablo Capilé, coordenador da rede Fora do Eixo, que tem entre seus integrantes a Mídia Ninja, principal fonte alternativa de informações online sobre as manifestações; e Marcus Vinicius Faustini, escritor e diretor teatral que criou a Agência de Redes para a Juventude, de projetos culturais nas periferias brasileiras.
Intitulado “Da arquibancada à passeata, espetáculo e utopia”, o segundo encontro procura fazer um contraste entre as multidões que se reuniam fora e dentro dos estádios nas últimas semanas. Os jogos da Copa das Confederações como ponto de atração dos protestos em diferentes cidades brasileiras, com milhares de manifestantes protestando contra os gastos e acertos políticos envolvidos na realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. As ideias tradicionais de esquerda nos dizem algo sobre os protestos recentes no Brasil e em outros países, ou precisamos de novos conceitos para pensá-los? Há um limite para a paixão das sociedades atuais pelo espetáculo dos grandes eventos esportivos? Três importantes intelectuais de esquerda discutem as aspirações da multidão, da arquibancada à passeata: o historiador britânico T.J. Clark, autor de Por uma esquerda sem futuro; o filósofo Vladimir Safatle, autor de A esquerda que não teme dizer seu nome e colunista da Folha de S.Paulo; e o psicanalista Tales Ab'Saber, autor de A música do tempo infinito. Essa mesa vem substituir a mesa 15 (“Encontro com Michel Houellebecq”), cujo cancelamento foi anunciado ontem.
Finalmente, no sábado às 21h30, um terceiro e último debate coloca em pauta a insatisfação generalizada com a classe política brasileira. A má qualidade dos serviços públicos e a incapacidade do Estado para responder às demandas da população indicam um descompasso entre as necessidades do povo e a atuação de seus representantes. Quais são as características particulares da relação entre sociedade, Estado e classe política no Brasil? Como os processos de formação da democracia brasileira, a partir do fim da ditadura, podem ajudar a compreender o atual momento político? Dois dos mais importantes intelectuais brasileiros discutem essas questões e tentam iluminar os acontecimentos que deixaram muitos analistas perplexos: o economista André Lara Resende, ex-presidente do Banco Central e do BNDES, e um dos formuladores do Plano Real; e o filósofo Marcos Nobre, professor da Unicamp e estudioso da cena política brasileira, autor do recém-lançado Choque de democracia: razões da revolta.
INGRESSOS: A venda de ingressos para as mesas extras será efetuada a partir do dia 3 de julho, às 9h, apenas na bilheteria oficial da Flip em Paraty. Os ingressos adquiridos para a mesa 15 (“Encontro com Michel Houellebecq”) passam a valer automaticamente para a mesa “Da arquibancada à passeata, Espetáculo e Utopia”. Existe ainda a opção de devolução e reembolso via Ingresso Rápido (entrar em contato pelo telefone 4003-2051; de seg. a sáb, das 9h às 22h).
 
Mesas extra Flip 2013
 
Quinta-feira, 21h30, programação FlipMais
Narrar a rua
Marcus Vinicius Faustini, Pablo Capilé, Fabiano Calixto e Juan Arias
Mediação: Cristiane Costa
Ingressos: Tenta dos Autores: R$ 12
 
Sábado, 19h30, Programação Principal Flip
Da arquibancada à passeata, espetáculo e utopia
T.J. Clark, Tales Ab'Saber e Vladimir Safatle
Mediação: Mario Sergio Conti
Ingressos: Tenda dos Autores: R$ 46, Tenda do Telão: R$ 12
 
Sábado, 21h30, programação FlipMais
O povo e o poder no Brasil
Marcos Nobre e André Lara Resende
Mediação: William Waack
Ingressos: Tenda dos Autores: R$ 12
As três novas mesas serão transmitidas em tempo real pelo site da Flip (www.flip.org.br) e gratuitamente em um telão extra na cidade de Paraty.

2/7 PRÊMIO BRASIL DE FOTOGRAFIA ABRE AS INSCRIÇÕES





Ministério da Cultura, Porto Seguro Cia de Seguros Gerais,

apresentam

Prêmio Brasil Fotografia

Lançamento do Edital do Prêmio Brasil Fotografia 2013

Painel de Debates:

Paradigmas contemporâneos, meios e produções:

com  Cildo Oliveira, artista visual,

Éder Chiodetto, curador e pesquisador e

Maria Hirszman, crítica de fotografia.



Dia 02 de julho de 2013, às 19h30, no

Auditório Paulo Freire

Al. Barão de Piracicaba, 601 – São Paulo

Estacionamento com manobrista no local.

Confirmar presença pelos e-mails:

produção@premiobrasilfotografia.com.br

ou

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Ministério da Cultura e Porto Seguro Cia de Seguros Gerais apresentam o

Prêmio Brasil Fotografia 2013

Inscrições de 2 de Julho a 11 de Agosto de 2013

Além dos prêmios regulares este ano o Prêmio Brasil Fotografia lança a categoria BOLSA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO.  O premiado será acompanhado durante a execução do projeto por um dos membros da Comissão de Seleção.



O Prêmio Brasil Fotografia é destinado a fotógrafos brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil.

A ação curatorial propõe a apresentação de ensaios, séries fotográficas e projetos que elaborem uma reflexão na qual a fotografia, independentemente de temas pré-estabelecidos, traga à tona a diversidade de abordagens possíveis que reflita a história social e estética do olhar contemporâneo.

As inscrições podem ser feitas via postal ou pessoalmente, de segunda a sexta- feira, das 10h às 17h, no período de 02 de Julho a 11 de Agosto de 2013; sábado e domingo, dias 10 e 11 de Agosto de 2013, das 9h às 13h.

A Comissão de Premiação 2013 é composta por Cildo Oliveira, artista visual;  Diógenes Moura, curador;  Eder Chiodetto,  curador e professor;  Maria Hirszman,  crítica de fotografia; Ronaldo Entler, pesquisador e professor. 

Mais Informações e regulamento completo pode ser obtido através do site www.portoseguro.com.br/fotografia . Os prêmios variam entre R$ 10.000 e R$ 40.000 reais.

Categorias de inscrição

Ensaios fotográficos

Para ensaios ou séries que formem um conjunto entre oito e doze imagens sobre o mesmo tema caracterizando uma linguagem fotográfica de cunho autoral, seja com ênfase no documentarismo ou no experimentalismo. Não há restrição quanto à forma de captação de imagem ou aos métodos de pós-produção.

Serão aceitos ensaios fotográficos em cor ou em preto-e-branco, obrigatoriamente impressos – com no mínimo 8 (oito) e no máximo 12 (doze) fotografias no formato máximo de 40 cm do lado maior, com margem ou não. No caso do trabalho conter dípticos, deverá ser contabilizado como duas obras. O artista deverá indicar qual a dimensão final de cada fotografia no caso dela vir a participar da exposição.

Serão aceitos trabalhos em formatos digitais, projeto escrito e qualquer outra mídia, tanto para uma série quanto para peças únicas, desde que a forma apresentada seja o suporte de finalização do trabalho. Neste caso o envio da inscrição será exclusivamente pelo site.                                                                                         

Bolsa para desenvolvimento de projeto - O fotógrafo deverá enviar projeto contendo objetivo, justificativa e cronograma de trabalho de no máximo 06 (seis) meses, além de currículo e portfólio de 12 imagens digitalizadas e encaminhadas pelo site, via formulário de inscrição.                                                                                       

O projeto premiado será acompanhado por um dos membros da Comissão de Seleção na função de tutor, que apresentará relatório do trabalho do bolsista.                                                                                                 

O resultado do Projeto ficará como prêmio aquisição compondo o Acervo do Instituto Porto Seguro.





“Passada mais de uma década de existência do Prêmio Porto Seguro Fotografia, que passou a se chamar Prêmio Brasil Fotografia, muita coisa mudou no panorama na fotografia nacional e mundial. Nesta última década a circulação de imagens aumentou exponencialmente, os amadores passaram a usar a fotografia como ferramenta cotidiana, profissionais deixaram de depender exclusivamente de veículos e espaços institucionais para difundir seus trabalhos. Muitos profissionais, artistas ou não, passaram a dominar todas as etapas de produção, edição, difusão e comercialização de suas obras que agora são vistas e comentadas em escala global.

Para se destacar no panorama da fotografia, amadores e profissionais passaram, cada vez mais, a desenvolver ensaios e séries fotográficas com o intuito de se aprofundar nos seus temas e criar uma linguagem autoral, num movimento que tem levado a fotografia a se expandir por meio de uma imensa diversidade de pontos de vistas que tendem, assim, a criar uma reflexão mais dialética e democrática sobre os temas abordados.

As novas tecnologias facilitaram a entrada de amadores e artistas não familiarizados com as técnicas do processo fotográfico, também contribuindo decisivamente para ampliar o repertório da fotografia contemporânea criando, inclusive, inesperados e bem-vindos pontos de intersecção com outras linguagens. Um dos efeitos desse movimento foi o estreitamento da barreira entre os conceitos de documento e arte.

O Prêmio Brasil Fotografia tem como objetivo privilegiar e refletir esse momento de extrema criatividade e renovação que a fotografia em escala global passou a representar e que a produção brasileira, sem sombra de dúvida, é uma das principais protagonistas.”

Prêmio Brasil Fotografia

Abertas as inscrições para a IV Conferência Municipal de Cultura





Já estão abertas as inscrições para a IV Conferência Municipal de Cultura que acontece



nos dias 26, 27 e 28 de julho na sede da OAB-PR localizada na Rua Brasilino Moura,



253, no bairro Ahú. Os interessados em participar do evento devem acessar o site



http://cmc.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/ A conferência de cultura oferece



uma oportunidade ímpar para que a sociedade civil e os governos, juntos, avaliem as



políticas culturais da União, Estados, Municípios e Distrito Federal e façam propostas



para seu aperfeiçoamento.



Além das inscrições, quem visitar o site terá acesso aos textos de orientação para a



participação em diferentes grupos de trabalho e todas as informações referentes às



temáticas da conferência que este ano tem como tema central "Uma Política de Estado



para A Cultura: Desafios do Sistema Nacional de Cultura".



Os quatro eixos que serão debatidos nesta edição do encontro são: Implantação do



Sistema Nacional, Produção Simbólica e Diversidade Cultural; Cidadania e Direitos



Culturais; Cultura e Desenvolvimento. A Conferência também deverá preparar as



demandas e discussões, bem como escolher os representantes a serem levados



para a conferência estadual (14 e 15 de setembro em Guarapuava) e, por fim, a 3ª



Conferência Nacional de Cultura, que ocorre em Brasília de 26 a 29 de novembro.



Sobre o evento - A Fundação Cultural de Curitiba é responsável pela realização das



Conferências Municipais de Cultura, que são o fórum de debates e de apresentação



de propostas para a política cultural do município. Os encontros constituem também



etapa preparatória para as Conferências Estadual e Nacional de Cultura.



O objetivo principal da Conferência é apresentar sugestões para a implementação



e acompanhamento do Sistema Nacional de Cultura. Apesar de ter um público



majoritário formado por artistas, produtores culturais, representantes de órgãos



públicos e instituições privadas, qualquer cidadão maior de 16 anos, pode participar da



conferência.



Durante os encontros, são formados grupos de discussão sobre determinados eixos



temáticos, que contemplam os diversos segmentos da área artística.

Um certo mal-estar

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Nacional | Artigo

Um certo mal-estar

Há o risco de a direita organizada se assenhorear do movimento. Cabe à esquerda compreendê-lo e buscar sua integração aos objetivos de transformação do país.
21 de junho | Renato Tapajós

Por que uma Educação Reflexiva?

*Prof. Geverson Luz Godoy


“Se você acha que educação é cara, experimente a ignorância.”

(Derek Bok)





Nestas últimas semanas assistimos em redes nacionais e internacionais uma grande prova que o nosso empenho, enquanto profissionais da Educação Reflexiva, tem surtido efeito.

Presenciamos não somente nas capitais de nosso País, mas em muitos municípios de todos os estados do Brasil. Cidadãos de todas as idades insatisfeitos com a forma injusta em que o nosso país vem sendo administrado, com uma grande maioria de jovens estudantes que estão participando da vida escolar.

Podemos considerar estas manifestações frutos da democracia, mas algo me faz acreditar que é mais do que isto, é uma quebra de paradigmas, uma mudança da cultura do pensar, uma transformação. Isso me leva a acreditar que mais que um movimento da democracia, a maior demanda é fruto do que semeamos em nossas escolas, quando trabalhamos desde a Educação Infantil até a Universidade os conceitos de justiça, família, unidade, ética, moral, partilha, solidariedade, perdas, ganhos, cooperação, empreendedorismo, etc...

Faz diferença em uma sociedade, quando os educandos desenvolvem habilidades de raciocínio como.... [ continue lendo ]

TUC apresenta show de Marcelo Brum-Lemos



       

O músico e poeta Marcelo Brum-Lemos apresenta nesta sexta-feira (28), às 20h, no TUC – Teatro Universitário de Curitiba, um show de canções autorais, tendo como convidados a violinista Aruana Moscheta e a banda catarinense Casa de Orates. Marcelo Brum mostrará algumas de suas irreverentes e poéticas composições que fazem parte do repertório do seu novo CD, com lançamento previsto para agosto de 2013.

Marcelo Brum-Lemos soma mais de 15 anos de carreira na música e na poesia curitibana. Sua estreia aconteceu no 1º. Festival da Canção da UFPR, em novembro de 1995, com a canção Vicious. Depois, venceu a 3ª edição do mesmo festival (1997), já com a banda Zaius, com a qual gravou três CDs. A banda apresentou-se no circuito universitário, em teatros, bares e festivais.

Como solista, Marcelo editou os CDs Res (ano 2000) e Mágica (2004). Multi-instrumentista e em iniciativa rara, gravou os CDs sozinho, executando violões, teclados, guitarras, percussões, flautas, harmônica, baixo, bateria, cítara e kazoo. O músico voltou aos palcos em 2010 com o projeto poético-sonoro Som-de-Brinkedo, que estreou em temporada no Museu Guido Viaro. O projeto foi apresentado também na Sala de Atos do Sesc Paço da Liberdade e no Teatro Paiol. Paralelamente, seguiu carreira de poeta e contista, e foi premiado em diversos concursos, com destaque para o Concurso Nacional Helena Kolody e o Concurso Nacional de Minicontos.

Para completar o espetáculo, Marcelo Brum-Lemos convidou a banda Casa de Orates, da cidade de Itajaí, para mostrar o seu trabalho de vertente surreal e onírica, num show em que o cênico e o sonoro se mesclam, provocando uma verdadeira viagem sensitiva. O grupo lançou o primeiro CD em 2007. Composta por cinco músicos, a Casa de Orates aproveita para lançar em Curitiba o novo álbum Luaria. 

 



Serviço:

Show Marcelo Brum-Lemos convida a Casa de Orates.

Local: TUC – Teatro Universitário de Curitiba (Galeria Júlio Moreira – Largo da Ordem).

Data e horário: 28 de junho de 2013 (sexta-feira), às 20h.

Ingressos: R$ 16 e R$ 8 (meia-entrada)

FPA informa

Dilma proporá temas do plebiscito para reforma política: A proposta de convocação de um plebiscito para votar a reforma política avançou ontem, após consulta da presidenta Dilma ao TSE, na figura da ministra Carmen Lúcia. Até o momento, a proposta consiste na elaboração de um decreto legislativo que, se aprovado no Congresso Nacional, validará o plebiscito e as questões que ele incluirá. Espera-se que este processo se encerre na segunda quinzena de agosto, quando se iniciaria uma campanha publicitária de três semanas acerca das questões até a votação em todo território nacional. A oposição ao governo já avisou que é contra a proposta de plebiscito, que segundo sua leitura desviaria o foco das demandas populares. Sugere, no campo político, a aprovação de uma reforma política no Congresso Nacional para, posteriormente, ser referendada pelo voto popular.

Comentário: Do ponto de vista operacional, duas questões precisam ser sanadas caso o Congresso aprove a convocação do plebiscito: a primeira, de ordem legislativa, trata-se do tipo de iniciativa que deve ser aprovada no Congresso para a convocação plebiscitária, onde se debate se a aprovação de um decreto legislativo bastaria, ou se tal convocação poderia ser realizada apenas através da aprovação de uma PEC, o que exigiria mais votos no Congresso. A segunda questão diz respeito à lista de questões e aos temas que serão abordados no plebiscito. Atualmente, dois temas são cogitados: o tipo de financiamento eleitoral (público, privado ou misto) e o modelo de voto (proporcional, distrital, distrital misto, etc.). Outros temas, porém, podem ser adicionados à reforma, como a possibilidade de candidaturas avulsas (proposta pelo Ministro Joaquim Barbosa) ou a adoção de listas partidárias (abertas ou fechadas). Por fim, há uma dúvida quanto a vinculação automática da decisão advinda de um plebiscito: alguns juristas defendem que o resultado do plebiscito deve necessariamente ser respeitado pelo Congresso, que deve legislar obedecendo a vontade popular expressa através do voto. Outro grupo de juristas afirma que o resultado do plebiscito apenas indicaria a vontade popular, mas que o Congresso ainda teria a liberdade de legislar de maneira diversa à expressa nas urnas.

IGP-M reflete cambio e sobe 0,75% em junho: O IGP-M medido pela FGV para o mês de junho apresentou aceleração, fechando o mês em elevação de 0,75%, contra estabilidade no mês de maio. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do índice, teve alta de 0,68% em junho, puxado principalmente pelo IPA agrícola, que subiu 1,01% em junho, contra deflação de 1,98% em maio. A soja foi a vilã da inflação no mês de junho, registrando expressiva alta 11,38%, com o farelo de soja subindo 18,34%.
Comentário: A combinação de elevação do preço dos grãos no mercado internacional aliada à desvalorização cambial verificada ao longo deste mês contribuiu para a aceleração do IGP-M, que capta melhor as pressões de preço no atacado e que incidem sobre o produtor. A transferência destas pressões para o varejo (o que pode afetar o IPCA) dependerá da continuidade do processo de desvalorização cambial e elevação do preço de alguns grãos cotados em dólar nos mercados internacionais. Nos últimos dias, após o registro de um crescimento menor que o esperado da economia dos EUA no primeiro trimestre e a confirmação de que o mercado “exagerou” na reação ao anúncio de uma eventual retirada gradual e futura dos estímulos monetários por parte do FED americano, o real parou de se desvalorizar, aparentemente se estabilizando próximo ao patamar de R$ 2,20. A elevação do preço da soja, que subiu 4% na bolsa de Chicago entre 21 de maio e 21 de junho, foi outro fator que contribuiu fortemente para a aceleração do IPA agrícola e que talvez não se mantenha ao longo do tempo.

Confiança do consumidor e da indústria melhora na Zona do Euro: Os indicadores de sentimento econômico para a Zona do Euro divulgados hoje pela manhã indicam uma recuperação gradual da região, apesar de se manterem negativos. A confiança do consumidor saiu de -21,9 pontos em maio para -18,8 pontos em junho, enquanto a confiança na indústria partiu de -13 para -11,2 neste mês. O “sentimento econômico agregado”, que unifica a confiança nos diferentes setores, partiu de 89,5 pontos em maio para 91,3 pontos em junho, patamar mais elevado desde maio de 2012
Comentário: Apesar de indicarem uma lenta recuperação no sentimento econômico, os dados apresentados hoje revelam que ainda falta muito para a zona do Euro voltar a apresentar algum dinamismo econômico. Mesmo tendo se recuperado, todos os indicadores mantem-se negativos, o que indica um ano de 2013 marcado pela estagnação ou mesmo recessão na maior parte dos países que compõe a união monetária.


CJ Ramone retorna ao Brasil e inicia turnê pelo país



Baixista durante show no tradicional Hangar 110, em SP, no ano passado - crédito: Ronaldo Chavenco

Hey Ho, let’s go! CJ Ramone, lendário ex-baixista dos Ramones, está de volta ao Brasil. O artista desembarcou, na última terça-feira (25/06), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, extremamente contente em retornar ao país. O músico inicia ontem uma extensa turnê com apresentação no John Bull Lagoa, em Florianópolis. A CP Management agendou 11 shows, de 26 de junho a 7 de julho.

Considerado um dos artistas mais carismáticos da música mundial, CJ Ramone traz na bagagem um repertório repleto de clássicos como “Blitzkrieg Bop”, “Sheena Is A Punkrocker”, “Poison Heart”, “I Wanna Be Sedated”, “R.A.M.O.N.E.S.”, “Pin Head”, “Pet Cemetary” e provavelmente uma versão para "My Back Pages", do Bob Dylan, além das excelentes composições de seu álbum solo "Reconquista".

Recentemente, o artista enviou mensagem convocando os fãs brasileiros para prestigiarem as apresentações pelo país. Confira o video em http://www.youtube.com/watch?v=PDLZqT7lVUY&feature=youtu.be.

Os ingressos para o show em São Paulo continuam à venda na Galeria Presidente (London Calling), Galeria do Rock (Consulado do Rock e loja 255), em Santo André (Metal CDs e Ratus Skateshop) e pelo site da Ticket Brasil, no valor de R$ 70,00 (1° lote – promocional/estudante) e R$ 90,00 (2° lote – promocional estudante).

A nova passagem de CJ Ramone pelo Brasil é a seguinte:
26 de Junho: John Bull Lagoa - Florianópolis/SC
27 de Junho: John Bull - Curitiba/PR
28 de Junho: Goiânia Arena - Tattoo Rock Festival - Goiânia/GO
29 de Junho: Tendencies Music Bar - Palmas/TO
30 de Junho: America Rock Club - Taguatinga/DF
02 de Julho: Fênix Coffee Pub - Santos/SP
03 de Julho: Nite Club - Maringá/PR
04 de Julho: Clube de Regatas Bandeirantes - Bragança Paulista/SP
05 de Julho: Hangar 110 - São Paulo/SP - Guest Band: Garotos
06 de Julho: Barraca Biruta - Fortaleza/CE
07 de Julho: Espaço Garage Park - Betim Rock Festival - Betim/MG

Christopher Joseph Ward foi escolhido para substituir Dee Dee, o lendário baixista dos Ramones, em 1989, e ficou até o fim da banda em 1996. Com o grupo, e já usando nome de CJ Ramone, lançou os álbuns Loco Live (1991), Mondo Bizarro (1992), Acid Eaters (1994) e Adios Amigos (1995). Depois disso, o artista montou outros projetos como o Los Gusanos e Bad Chopper, e esteve outras oportunidades no Brasil para shows solo.