sexta-feira, 6 de junho de 2008

Artistas do Bolsa Produção falam sobre seus trabalhos

Os doze artistas contemplados na segunda edição do programa

Bolsa Produção para Artes Visuais participam de mesas-redondas e falam sobre o processo de produção de seus trabalhos.

A Fundação Cultural de Curitiba promove de 11 a 13 de junho, no Centro Cultural Solar do Barão, um ciclo de debates com curadores, críticos de arte e artistas que participaram da segunda edição do programa Bolsa Produção para Artes Visuais. Nos encontros, os doze artistas contemplados com bolsas para desenvolvimento de projetos terão oportunidade de explicar o processo de criação e elaboração de seus trabalhos. Na ocasião será lançado também o catálogo das exposições, que estão abertas no Solar do Barão e no Memorial de Curitiba até o dia 15 de junho.

A primeira mesa-redonda acontece na quarta-feira (11), às 19h, com a participação dos curadores e críticos Marcos Hill e Glória Ferreira, e com as artistas Maria Helena Saparolli e Ana González, que integraram a comissão de seleção e acompanhamento dos projetos. No dia 12 (quinta-feira), às 19h, o primeiro grupo de artistas fala sobre suas obras: Lívia Piantavini e Tatiana Stropp, Tony Camargo, Felipe Scadelari, Bruno Tomé e Márcio Prado. No dia 13 (sexta-feira), no mesmo horário, será a vez de Felipe Prando, Fernando Rosenbaum, Lahir Ramos, Fábio Follador, Isabel Porto, Rodrigo Guinski e Daniel Duda.

Esses artistas foram contemplados no edital Bolsa Produção 2007, do Fundo Municipal da Cultura, da Prefeitura de Curitiba, e tiveram dez meses para desenvolver suas obras, que já estão expostas em espaços da Fundação Cultural. O programa foi concebido para incentivar diretamente as manifestações de artes visuais desenvolvidas na cidade. São trabalhos em escultura, fotografia, gravura e outras linguagens contemporâneas, com focos e temas distintos. Esses projetos possuem em comum a utilização das novas tecnologias, como a internet, e o aproveitamento de elementos urbanos, como as pichações.

As obras

Na área de escultura estão os trabalhos Polissemia, de Bruno Pepplow Tomé, e Cheio e Vazio, de Márcio Montoril Prado. O primeiro utiliza metal, acrílico, madeira, gesso e cimento para modificar o conceito estético de uma escultura, mudando a escala e a relação ergonômica do corpo com o objeto. Esses objetos têm dimensões que variam de poucos centímetros até muitos metros de comprimento ou altura. O outro, de Márcio Prado, trabalha com instalações de formas geométricas carregadas de simbologia.

Em fotografia estão Perder de Vista, de Felipe Cardoso de Mello Prando, e Caixa Preta, de Fábio Follador. O primeiro trabalho procura discutir o espaço urbano de Curitiba, sejam bairros, paisagens, arquiteturas e objetos, anterior às transformações da década de 90. Já o Caixa Preta trabalha com a cidade no presente por meio de imagens do passado (preto e branco). O artista fez registros do calçadão da Rua XV, do terminal Guadalupe e de outros locais de grande circulação que representam a agitação e a violência de grandes cidades. Com uma câmera fotográfica e de vídeo, as imagens das pessoas que freqüentam esses espaços foram aliadas a uma técnica do século XVII, quando os artistas utilizavam câmaras escuras de grandes dimensões, onde se podia ver e desenhar a imagem exterior que nela estava projetada. A intenção é mostrar a Curitiba contemporânea como se estivesse no passado.

Na gravura, Lahir Pereira Ramos apresenta a exposição Imagem Construída e Fernando Rosenbaum, a pesquisa Transposição. Os dois trabalhos são baseados em pichações. O primeiro usa a gravura tradicional (em metal) e outras linguagens. O desenho é feito em metal pela técnica de ponta seca (risco direto no metal). Depois disso, a artista insere na obra imagens fotografadas em espaços urbanos, como as pichações. “É uma fusão do meu desenho com o de fora. Assim, crio novas imagens, um espaço ilusório. Não se sabe onde termina a minha obra e começa a do outro”, diz Lahir Ramos.

O trabalho de Fernando Rosenbaum também possui um olhar voltado à pichação. Ele apresenta a paisagem urbana em escala natural com base nas manifestações feitas por artistas urbanos. O artista fotografa uma manifestação no centro histórico da cidade e a coloca em outro ponto da cidade, ou no mesmo, mas em períodos diferentes. “Um resgate da memória e uma forma de cristalizar o tempo. As ações na rua mostram como as pessoas usam a cidade”, diz.

O trabalho de Tony Ramos de Camargo explora a relação da linguagem fotográfica com a pictórica. A proposta é realizar uma série de objetos híbridos com partes ou peças tridimensionais. As artistas Lívia Carolina Piantavini e Tatiana Stropp, com o projeto Comentários da Pintura, desenvolvem uma pesquisa plástica e teórica sobre a pintura como linguagem contemporânea. Em Pintura, Felipe Scandelari utiliza temas do cotidiano que normalmente não servem como modelo, como, por exemplo, uma escova de dentes ou uma lixeira. Esses objetos ganham grandes proporções com o objetivo de criar um impacto visual.

Rodrigo Stromberg Guinski, com o projeto Un1 Dia, tem como objetivo criar uma narrativa em xilogravura. O tema refere-se a um dia na vida do homem moderno. A história é uma fragmentação do cotidiano do personagem, a rotina, as relações pessoais e a tecnologia.

Em Convite ao Largo da Ordem, a artista Isabel Sobrino Porto Perrone reproduz o bebedouro da Praça Coronel Enéas – Largo da Ordem, por meio de instalações multimídia. O bebedouro é reconstruído em escala real e no seu interior é transmitido um vídeo. O artista Daniel Duda, com Caracteres, trabalha com uma pesquisa em videoarte, apresentando as relações emocionais humanas com o fenômeno da internet.

Serviço:

Mesas redondas e encontro com artistas do programa Bolsa Produção para Artes Visuais

Local: Sala Scabi – Centro Cultural Solar do Barão (R. Carlos Cavalcanti, 533)

11 de junho, às 19h – mesa redonda com a comissão de seleção do edital Bolsa Produção 2007 – curadores Marcos Hill e Glória Ferreira, artistas Maria Helena Saparolli e Ana González (mediação).

12 de junho, às 19h – encontro com os artistas Lívia Piantavini e Tatiana Stropp, Tony Camargo, Felipe Scandelari, Bruno Tomé e Márcio Prado.

13 de junho, às 19h – encontro com os artistas Felipe Prando, Fernando Rosenbaum, Lahir Ramos, Fábio Follador, Isabel Porto, Rodrigo Guinski e Daniel Duda. Lançamento do catálogo Bolsa Produção para Artes Visuais 2.

Entrada franca.

Grupo de choro interpreta músicas de Waldir Azevedo




O grupo Poucas & Boas apresenta o show com os sucessos de Waldir Azevedo, na próxima terça-feira (10), no Teatro Paiol

O Grupo de Choro Poucas & Boas, formado pelos músicos Julião Boêmio (cavaquinho), Marcel Cruz (pandeiro) e Alvino 7 Cordas (violão), apresenta-se pela série Terça Brasileira no Paiol, promovida pela Fundação Cultural de Curitiba. Nesta terça-feira (10), às 20h, no Teatro Paiol, o trio interpreta composições de Waldir Azevedo, autor de clássicos como Brasileirinho, Pedacinhos do Céu e Delicado.

O show cobre a trajetória de um dos compositores e cavaquinistas que mais contribuíram para a divulgação do choro nos anos 50. Waldir Azevedo foi o responsável por tirar o cavaquinho do anonimato do acompanhamento para ser valorizado como instrumento solista, explorando de forma inédita suas potencialidades.

Waldir Azevedo nasceu em 1923 e iniciou sua carreira musical em 1945, ao ocupar uma vaga de cavaquinista no regional de Dilermando Reis, na Rádio Clube do Brasil. Em 1949, gravou seu primeiro disco com as músicas Brasileirinho e Carioquinha. Excursionando pela Europa, Japão e Estados Unidos, tornou-se um sucesso mundial. Algumas dessas turnês eram bancadas pelo Itamaraty, numa iniciativa de divulgar a música brasileira. Waldir Azevedo morreu em 1980, deixando mais de 20 elepês gravados.

Os integrantes do trio Poucas & Boas são músicos que se destacam no cenário musical de Curitiba. Alvino 7 Cordas é luthier de instrumentos de cordas e integra também o conjunto Choro & Seresta. Marcel Cruz é aluno do curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Paraná e faz parte dos grupos Banda Palco, Sossega Malandro e Batuque Da Silva. Julião Boêmio é professor de cavaquinho, músico da Orquestra À Base de Corda e do grupo Ebubu Fulô.

No repertório do show estão os grandes sucessos de Waldir Azevedo: Brasileirinho, Pedacinho do Céu, Delicado, Chorinho Antigo, Carioquinha, Sem Pretensões, Uma Saudade, Choro Doido, Choro Novo em Dó, Não Há de Ser Nada, entre outros. Há também músicas feitas pelo compositor em parceria com outros músicos, como Camundongo (Waldir e Risadinha Do Pandeiro), Contraste (Waldir e Hamilton Costa) e Assim Traduzi Você (Avendano Junior).

Serviço:

Série Terça Brasileira no Paiol

Poucas & Boas interpreta Waldir Azevedo

Data: 10 de junho de 2008 (terça-feira), às 20h

Local: Teatro Paiol – Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho

Ingressos: R $ 10 e R$ 5 mais um quilo de alimento.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

PROGRAMAÇÃO DE CINEMA

De 6 a 12 de junho de 2008

Domingo, dia 8 de junho – ingresso a R$1,00

CINEMATECA - Sala Groff - Rua Carlos Cavalcanti nº 1174 fone 41 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:30) e 3321-3252 (diariamente das 14:30 às 21:00) – www.fccdigital.com.br. Ingressos: R$ 5 e R$2,50 (meia entrada). Gratuito para pessoas com mais de 60 anos.

CICLO DO CINEMA ARGENTINO - final (ver programação anexa)

De 04 a 08 – às 15h30, 17h30 e 20h – entrada franca

Mostra de Filmes Digitais (ver programação anexa)

Edital do Fundo Municipal de Cultura de Curitiba 2006/2007

Dias 11 e 12, às 20h – entrada franca

SEMANA DO CINEMA PORTUGUÊS (ver programação anexa)

De 09 a 15 – entrada franca


PROGRAMAÇÃO

De 6 a 12 de junho de 2008

Domingo, dia 8 de junho – ingresso a R$1,00

CINE LUZ Rua XV de Novembro nº 822 fone 41 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:30) e 3321-3261 (diariamente das 14:30 às 21:00) www.fccdigital.com.br. Ingressos: R$ 5 e R$2,50 (meia entrada). Gratuito para pessoas com mais de 60 anos.


O SOM DO CORAÇÃO (August Rush/2007-EUA). Duração 100’. Direção de Kirsten Sheridan, com Freddie Highmore, Robin Williams, Keri Russel, Jonathan Rhys Meyers. Um jovem que cresceu em um orfanato possui um grande dom musical, usando-o para tentar reencontrar seus pais. Recebeu uma indicação ao Oscar. Classificação: livre

Sessões às 15h30 e 17h30

Dia 7, sábado – sessão somente às 15h30

Domingo, dia 8 - sessão somente às 17h30

SICKO - $O$ SAÚDE (EUA/2007). Duração 123’. Direção de Michael Moore. O documentário critica o sistema norte-americano de convênios médicos particulares por meio de histórias e estatísticas, como de cidadãos que tiveram tratamentos médicos negados ou foram forçados a declarar falência para poder pagar por eles. Também faz comparações com o sistema de saúde de outros países. Classificação livre

Sessão às 20h

Dia 7, sessão às 17h30

Pré-estréia:

FALSA LOURA (BR/2008). Duração 103’. Direção de Carlos Reichenbach, com Rosanne Mulholland, Cauã Reymond, Maurício Mattar. Silmara, uma operária especializada de exuberante beleza, que sustenta o pai incendiário, se envolve com dois mitos diferentes da música popular e com cada um deles irá experimentar traumáticas lições de vida. Classificação 16 anos.

Dia 7, sábado - sessão às 20h

ALVIN E OS ESQUILOS (Alvin and the Chipmunks – EUA/2007 – Duração: 91’). Direção de Tim Hill, com Jason Lee, Ross Bagdasarin Jr, Don Tiffany, David Cross. Animação dublada. Baseado na série animada Os Pestinhas, da década de 80, Alvin e os Esquilos conta a história de um grupo musical de esquilos, formado pelo líder brincalhão Alvin, pelo alto e envergonhado Simon e pelo bochechudo Theodore, todos adotados pelo músico Dave Seville. Ele transforma o incontrolável trio em celebridades da música pop, enquanto eles colocam sua vida do avesso. Classificação livre.

Domingo, dia 8 – sessões às 10h30 e 15h30

FOI UM DIA HISTÓRICO

Dia histórico: sancionada a lei que torna obrigatória as disciplinas de Filosofia e Sociologia na Educação.

O presidente da República, em exercício, José Alencar, sanciona nesta segunda-feira, 2/06, às 16h00, no Salão de Atos do Palácio do Planalto, com a presença do Ministro da Educação Fernando Haddad e de grande público presente, a lei que torna obrigatório o ensino das disciplinas de Filosofia e Sociologia nas escolas de ensino médio, públicas e privadas. O Projeto de Lei nº. 1641/2003, do Dep. Ribamar Alves (PSB/MA), foi aprovado primeiro na Câmara dos Deputados, e no dia 8 de maio deste ano, no Senado.

A obrigatoriedade do ensino da Filosofia e Sociologia no currículo do ensino médio levaram o Congresso Nacional alterar o artigo 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. A obrigatoriedade, segundo a lei, entra em vigor a partir da sua publicação no Diário Oficial da União.

Com a concretização de muitas lutas e discussões, nesse dia em que é sancionada a lei pela obrigatoriedade no Ensino Médio, temos um resgate e uma justiça sendo feita. Pois oportunizar que os jovens reflitam sobre si mesmos e sobre a sociedade é fortificar a democracia - “Quanto mais esclarecidos os indivíduos mais esclarecida a sociedade”, afirmava Adorno.

A luta continua e, nas palavras do Dep. Ribamar Alves, em entrevista ao Jornal Corujinha (pág. 3): “Assumi o compromisso de apresentar um PL que virá abrir a discussão e mobilização por todo país para que o Ensino da Filosofia aconteça em todos os níveis escolares e em todas as escolas, ou seja, tornar o ensino de Filosofia obrigatório já no Ensino Fundamental.”.



Resolução – A inclusão de Filosofia e Sociologia no currículo do ensino médio não é novidade para os sistemas estaduais. Em 21 de agosto de 2007, a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) publicou uma resolução orientando as redes estaduais de educação, que são responsáveis pelo ensino médio, sobre a oferta das duas disciplinas. A Resolução nº 4/2006, da Câmara de Educação Básica/CNE, ofereceu aos sistemas duas alternativas de inclusão: nas escolas que adotam organização curricular flexível, não estruturada por disciplinas, os conteúdos devem ser tratados de forma interdisciplinar e contextualizada; já para as escolas que adotam currículo estruturado por disciplina, devem ser incluídas sociologia e filosofia. A resolução também deu aos sistemas de ensino um ano de prazo para as providências necessárias. Esse prazo termina em 21 de agosto próximo.

Casa da Leitura recebe contador de histórias senegalês

Numa promoção conjunta da Fundação Cultural de Curitiba e Aliança Francesa, Sidoine Biagui mostra o poder da palavra em contações de histórias permeadas pelo som de tambores do oeste da África.

A Casa da Leitura, espaço da Prefeitura administrado pela Fundação Cultural de Curitiba, abriga, na sexta-feira (6) e no domingo (8), às 14h30, as apresentações de Sidoine Biagui, contador de histórias senegalês. Nos encontros, realizados em parceria com a Aliança Francesa de Curitiba, os contos são narrados em francês, com algumas interferências feitas em português pelo contador. A entrada é franca.

Nascido no Senegal (África), em 1988, Sidoine integra a Companhia de Teatro Bou-Saana, desde os 13 anos de idade. Desta vez, sozinho em cena, o artista mostra um espetáculo de conto engraçado e, ao mesmo tempo, comovente. Depois de percorrer o mundo dos contos, Sidoine descobriu o poder da palavra, que nos leva do riso às lágrimas, passando com simplicidade de histórias tradicionais de seu avô aos contos urbanos.

Nas performances, Sidoine interpela, salta, dança e seu sorriso travesso ilumina o palco. Com tambores tradicionais do oeste da África, encena histórias em ritmo de swing, com palavras que valsam entremeadas por silêncios ritmados. O resultado é um verdadeiro concerto de imagens, que torna inesquecível o jovem artista.

Serviço:

Contações de histórias com o senegalês Sidoine Biagui, numa parceria da Aliança Francesa e Fundação Cultural de Curitiba

Datas: dias 6 e 8 de junho de 2008 (sexta-feira e domingo), às 14h30

Local: Casa da Leitura (Rua Batista Ganz, 453 – Parque Barigüi)

Entrada franca

Informações: (41) 3240-1101



Alunos das oficinas literárias lançam seus livros

Os textos foram produzidos durante as oficinas infanto-juvenis orientadas por Jane Sprenger Bodnar

Os adolescentes que participaram das oficinas literárias infanto-juvenis Histórias Verdadeiras, oferecidas pela Fundação Cultural de Curitiba, lançam no próximo domingo (08), às 10h30, na Livraria Dario Vellozo, os livros Contos para Não Dormir, Poesia em Flor e Cinza as Duas Faces da Vida. As oficinas foram orientadas por Jane Sprenger Bodnar, em 2007 e 2008, e contaram com a participação de estudantes de escolas públicas, com idades entre 12 anos e 17 anos.

A obra Contos para Não Dormir reúne textos de Alessandra, Flávia e Gabriela Gosch, Christian Nascimento Veloso, Lucas e Luís de Araújo, Luísa Sprenger de Oliveira, Silvana Mota e Thiago Chuba. O livro Poesia em Flor traz poemas de Violeta Green, pseudônimo de Bianca Marucci. Alessandra, Flávia e Gabriela Gosch são as autoras de Cinza as Duas Faces da Vida.

Serviço:

Lançamento de livros dos alunos das oficinas literárias infanto-juvenis da Fundação Cultural de Curitiba

Data: 8 de junho de 2008 (domingo), às 10h30

Local: Livraria Dario Vellozo – Palacete Wolf (Praça Garibaldi, 7)

Informações: (41) 3321-3379

terça-feira, 3 de junho de 2008

Caminhos diversos - sob os signos do cordel



Ilustrador - Jô Oliveira
Seleção - Marco Haurélio Fernandes Faria
Autor - Costa Senna

Nº de Páginas: 160


Quem nunca passou por uma feira, praça ou mercado popular e deparou com pequenas brochuras ilustradas com xilogravuras?
A literatura de cordel é uma das expressões culturais mais populares do Brasil. O cearense Costa Senna é um mestre dessa arte. Desde 1990, vive em São Paulo criando uma poesia que é prova cabal da versatilidade desse homem arretado. Nem rural, nem urbano, Senna tem um pé na tradição e outro na modernidade: alia características e temas típicos do cordel com a experiência de vida na metrópole.
Nos poemas desta antologia organizada por Marco Haurélio Fernandes Faria, Senna canta a metrópole caótica e seus personagens, que correm apressados, mas não conseguem fugir do olhar às vezes cômico, às vezes trágico do poeta.

UM LANÇAMENTO DA