sábado, 20 de dezembro de 2008
Leituras críticas sobre Leonardo Boff
Leituras críticas sobre Leonardo Boff
Juarez Guimarães (org.)
Coleção: Intelectuais do Brasil
Co-edição: Editora Fundação Perseu Abramo
208 páginas
UM LANÇAMENTO
Parque São Lourenço tem shows musicais neste domingo
O músico Maurílio Ribeiro, o AVEduo e o grupo Combinado Silva Só são as atrações do programa Música nos Parques Três shows musicais animam o Parque São Lourenço neste domingo (21), pelo programa Música nos Parques, desenvolvido pela Fundação Cultural de Curitiba. Às 11h, haverá apresentação do compositor Maurílio Ribeiro; às 14h, será a vez do AVEduo, formado por Viviana Mena e Andréa Bernardini; e às 17h, acontece o show do grupo de samba Combinado Silva Só. O programa Música nos Parques é uma das atrações do verão em Curitiba. Até março de 2009, os parques da cidade serão palcos de apresentações musicais gratuitas, garantindo mais uma opção de cultura e lazer para a população. Guitarrista, compositor e arranjador, Maurílio Ribeiro apresenta no programa Música nos Parques composições do seu primeiro CD solo. Carreador foi lançado em 2007, reunindo composições instrumentais próprias e de músicos consagrados no cenário nacional, como Toninho Horta. O CD Carreador tem participações de músicos renomados, como Dominguinhos, a flautista Léa Freire e o baixista Sizão Machado. A dupla Viviana Mena e Andréa Bernardini apresenta o show AVE Criança, com músicas infanto-juvenis, de temáticas variadas, incluindo cantigas de roda, canções folclóricas e de tradição popular brasileira, canções indígenas e africanas. O AVEduo também apresenta músicas de seu repertório, com arranjos próprios para duas vozes femininas, violão e percussão. O grupo Combinado Silva Só leva ao São Lourenço um espetáculo que mostra a nova safra de compositores de samba. O grupo tem a intenção de divulgar e popularizar o samba de raiz entre os jovens, considerando a importância desse gênero na cultura brasileira. No show são apresentadas doze músicas do repertório próprio do grupo, contemplando todas as variedades de sambas – partido alto, afro-sambas, samba de quadra, sincopados, marchinhas, entre outros. Serviço: Música nos Parques Local: Parque São Lourenço Data: 21 de dezembro de 2008 (domingo) 11h – Show Carreador, com Maurílio Ribeiro 14h – Show AVE Criança, com o AVEduo (Viviana Mena e Andréa Bernardini) 17h – Show Combinado Silva Só canta novos sambistas paranaenses Entrada franca
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Causalidade e direção do tempo
Causalidade e direção do tempo - Hume e o debate contemporâneo
Túlio Aguiar
Coleção: Humanitas
177páginas
UM LANÇAMENTO
Dos filhos deste solo
Dos filhos deste solo: 2ª edição revista e ampliada
Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio
712 Páginas
Edição: 2. Edição Revista e Ampliada
Apresentação à 2ª Edição
Novos Paradigmas
A segunda edição deste livro, nove anos após a primeira, ocorre em uma situação histórica peculiar. De 1999 para cá, houve algumas mudanças de paradigmas. A Lei 9.140/95, que reconheceu a responsabilidade objetiva do Estado pelas mortes e desaparecimentos de opositores políticos, foi modificada duas vezes. Em 2002, ainda no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso e a pedido da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), foi reaberto o prazo para requerimentos de exame de casos e ampliado o período de abrangência da Lei para 1961-1988 (antes era 1961-1979).
Por que 1961? No episódio da renúncia do Presidente Jânio Quadros, após nove meses de mandato, a legalidade foi quebrada e setores das Forças Armadas tentaram controlar o poder com a implantação de um parlamentarismo casuístico, abrindo-se um período de radicalização de conflitos políticos e sociais. Por que 1988? Neste ano, foi promulgada a Constituição mais democrática da história do País, encerrando-se o ciclo autoritário com a transição denominada de Nova República.
A segunda mudança na Lei ocorreu em 2004, no governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando foram consideradas responsabilidade do Estado as mortes em manifestações de protesto contra a ditadura e as mortes por suicídio em conseqüência de seqüelas de torturas ou para escapar aos seus suplícios, as resultantes de confrontos com agentes da repressão estatal e, ainda, as decorrentes da Operação Condor com a participação de agentes brasileiros.
As duas ampliações da Lei permitiram que muitos casos fossem examinados ou reexaminados, possibilitando a correção de injustiças. A CEMDP examinou 160 novos requerimentos. Só não foram objeto de reparação os casos de pessoas que não tiveram comprovação de morte por perseguição política. A ampliação do conceito de reparação do período de abrangência e a dilatação dos prazos de requerimentos fizeram jus ao espírito da Anistia. Somente essas mudanças na Lei 9.140/95 e a nova situação que delas resultou justificariam a segunda edição revista e ampliada deste livro.
Em 2002, entrou em vigor a Lei 10.559/02 e a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, que estimava receber 10 mil petições de vítimas de perseguição política, acolheu 68 mil requerimentos referentes a pessoas que passaram por prisões arbitrárias, torturas, demissões por perseguição política, tiveram carreiras ceifadas, foram mortas ou sofreram desaparecimento forçado. Desse modo, outro requisito básico para o avanço e a consolidação da democratização do país vem sendo efetivado.
Países do Cone Sul, que passaram por ditaduras sangrentas, cancelaram leis de impunidade e “auto-anistia” e estão levando a juízo torturadores e seus comandantes como tem acontecido na Argentina, no Chile e de, certo modo, no Uruguai.
Os sistemas jurídicos internacionais também buscam cumprir seu papel de proporcionar Justiça quando as ordens jurídicas nacionais se prostituem, denegando direitos e acobertando impunidades. Juízes da Espanha e da Itália têm processado ditadores e torturadores em defesa de seus nacionais atingidos por crimes de lesa-humanidade. O direito internacional é, assim, uma esperança para resgatar a dignidade dos ofendidos que permanecem em situação de injustiça. No Brasil, pelo menos duas famílias (a Telles e a de Luiz Merlino) conseguiram a instalação de ações declaratórias (não visam ao processo penal ou cível) para atestar como torturadores altos oficiais que comandaram torturas, assassinatos e seqüestros de opositores à ditadura.
Outra novidade foi a requisição à Polícia Federal pelo Ministério Público Federal de São Paulo de inquéritos para apurar responsabilidades pelo seqüestro político de pelo menos três argentinos desaparecidos no Brasil em 1980: após a Lei da Anistia de agosto de 1979, que supostamente beneficiou torturadores.
E mais: a sentença judicial definitiva ordena a abertura dos arquivos militares sobre as operações de combate à Guerrilha do Araguaia.
Cresce nos meios jurídicos, políticos e na sociedade civil a convicção de que o Brasil está preparado para rediscutir a interpretação da Lei de Anistia, visando à responsabilização dos que, em nome do Estado, cometeram crimes imperdoáveis. A democracia no Brasil está consolidada, as instituições funcionam, não há espaço político para golpistas e antidemocráticos. Nesse sentido, a segunda edição de Dos filhos deste solo reforça o que os autores já defendiam na primeira.
É preciso saudar todas as novas obras dedicadas ao tema – livros, reportagens investigativas, documentários, filmes – que vão desvendando a história recente. E, de maneira especial, o livro Direito à memória e à verdade, editado pelo Estado brasileiro por meio da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, em cumprimento ao mandato da Lei 9.140/95. Agora já se pode dizer que a história oficial é a que está relatada ali e, portanto e finalmente, deve ser a fonte para livros, currículos escolares e variadas obras de arte.
Felizmente, todas as mudanças que levaram a esta segunda edição são benfazejas. Dos Filhos deste Solo tornou-se referência e fonte para inúmeras publicações no Brasil e no exterior. Esgotou-se há cinco anos, mas foi necessário ter paciência para esperar o momento adequado à reedição. Infelizmente, em nove anos, nem um único caso novo de desaparecimento foi esclarecido. Dos 163 casos conhecidos, apenas três foram elucidados. Enquanto a verdade não emergir e os restos mortais dos desaparecidos não forem devolvidos às suas famílias, a luta dos movimentos de anistia e direitos humanos certamente continuará.
Há uma crescente e saudável insatisfação no que se refere aos arquivos da época da ditadura. A sociedade brasileira não teve acesso aos arquivos sobre as operações militares no Araguaia, às informações sobre a participação de diplomatas na cooperação com a repressão contra brasileiros no exterior, aos arquivos da Polícia Federal quando atuou como polícia política, nem aos arquivos de extermínio e seqüestro seguidos de mortes e ocultação de cadáveres.
Há, portanto, um crescente questionamento na sociedade quanto às atuais leis referentes a arquivos. Forma-se cada vez mais um amplo consenso sobre o direito à memória. Nesse sentido, para finalizar, vale recordar o encontro de 2005 entre Nilmário Miranda e Alain Touraine, no qual o sociólogo francês disse algo que, com certeza, está e continuará presente aqui: Quem não tiver capacidade de conhecer e expressar a verdade sobre o passado não construirá o futuro. Os livros escolares têm de contar o que realmente aconteceu, com a honestidade, por exemplo, das obras sobre o nazismo. A memória é a base para a formação da cidadania. As vítimas sempre têm que ser ouvidas.
UM LANÇAMENTO
Ver e poder - a inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário
Ver e poder - a inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário
Jean-Louis Comolli
Seleção e organização: César Guimarães; Ruben Caixeta
Tradução: Augustin de Tugny; Oswaldo Teixeira; Ruben Caixeta Revisão técnica: Irene Ernest Dias Área: Cinema | Comunicação Social
Coleção: Humanitas
Patrocínio/Apoio: Filmes de Quintal; Filme em Minas; Cemig; Secretaria de Cultura de Estado de MG
373 páginas
UM LANÇAMENTO
FIM-DE-SEMANA NO CLP 19 E 20 DE DEZEMBRO
DIA 19 DE DEZEMBRO
Inauguração da exposição de pintura “I CAN‘T FIGHT THIS FEELING ANY MORE”, de Manuel Jesus Salgado Ribeiro
19:30, Cave
A exposição de Manuel Ribeiro estará patente na Cave do Clube Literário até ao final do mês de Dezembro.
UM OLHAR SOBRE LUANDA: UMA CIDADE INTRANQUILA
Apresentação do livro “KUNUAR”, de Luísa Coelho, a cargo de Silvestre Pestana
21:30, Auditório
“Kunuar” é o título do mais recente livro de Luísa Coelho cuja apresentação tem lugar no Clube Literário do Porto, na próxima sexta-feira, dia 19 de Dezembro, pelas 21h30.
Uma provocação, uma chamada de atenção ou um soco no estômago, em forma de poemas, sobre a realidade angolana. Uma realidade que a autora tão bem conhece.
CONCERTO de Rita Moldão e Jairo Grossi
23:00, Piano Bar
DIA 20 DE DEZEMBRO
INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE GRAÇA MARTO, dia 20 de Dezembro, pelas 15:30, na Galeria do Clube Literário do Porto.
Graça Marto é licenciada em pintura pela Escola Superior de Belas Artes da Universidade do Porto. Nasceu em Cambarinho, Vouzela, e fez o liceu no Rio de Janeiro onde viveu dos 14 aos 22 anos. A par do ensino, tem feito inúmeras exposições individuais e colectivas em Portugal Continental, Açores e Madeira. No estrangeiro, está representada em diversas colecções, principalmente na Bélgica e no Luxemburgo, tendo participado, também, em exposições em Espanha, Brasil, Moçambique, Macau e Estados Unidos.
A exposição de pintura de Graça Marto estará patente ao público na Galeria do Clube Literário do Porto até ao final do mês de Dezembro.
APRESENTAÇÃO DO LIVRO DE PEDRO JORGE PEREIRA “BE THE CHANGE YOU WANT TO SEE”
Apresentação do livro “Be the change you want to see” ou “a história de como uma experiência de voluntariado ecológico nos pode permitir descobrir as ecotopias que estão a lançar as sementes de uma nova humanidade”, dia 20 de Dezembro, pelas 15:30, na Galeria do Clube Literário do Porto.
Clube Literário do Porto
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
KUNUAR
Para despertar o interesse dos mais distraídos, aqui fica um desses poemas:
RECURSOS NATURAIS
Que me interessam os teus ricos recursos naturais
se naturais te são a fome e a miséria?
Que me interessa o petróleo, os diamantes, o ferro, o manganésio, o cobre,
os fosfatos, o granito, o mármore, os minerais raros, as madeiras preciosas,
a energia dos rios,
se aquele jovem a tremer de febre no calor dos dias
me bate no vidro da janela do carro
e me estende incansavelmente as suas mãos vazias.
Filha de pais portugueses, Luísa Coelho, nasceu em Angola e viveu em diversas cidades angolanas, durante a sua infância e adolescência, até ao momento de entrar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde se formou em Filologia Germânica, em 1979. Ensinou língua e literatura portuguesa em vários países da Europa, nomeadamente nos Países Baixos, onde em 1994, na Universidade de Utrecht, se doutorou na área de semiótica com um trabalho sobre a obra de José de Almada Negreiros; na Áustria, na Universidade de Innsbruck, e em França, na Universidade de Amiens. Trabalhou durante cinco anos na Universidade de Brasília e, desde 2006, é professora na Universidade Agostinho Neto em Luanda, Angola, através do Instituto Camões.
Completou um mestrado em Filosofia Política na Universidade Católica de Lisboa, em 2001. Por motivos familiares morou por muitos anos em Bruxelas, na Bélgica.
Obras de ficção publicadas:
O canto de amor das baleias (1992), Livraria Minerva Editora, Coimbra.
Cavalgar um raio de luz (2000), Contemporânea Editora, Porto.
Monique (2004) edição bilingue francês/português, Thesaurus Editora, Brasília.
Monique (2005) edição em língua portuguesa, Editora Ela por Ela, Lisboa.
Monique (2007) 2ª edição brasileira, Editora Record Rio de Janeiro.
Os Espaços do Desejo (2004), Thesaurus Editora, Brasília.
Os Espaços do Desejo (2005), Editora Ela por Ela, Lisboa.
Antologia de Micro-contos Pitanga, Edições Pitanga, Lisboa (2008), organização e participação.
O Porquinho Fortalhaças (2008), conto infantil, Editora Contra Margem, Lisboa
O Porquinho Fortalhaças/ Costaud, Le petit Cochon (2008), Edição bilingue Português/Francês, Editora Contra Margem, Lisboa
Kunuar (2008), poesia, Editora Mazza, Belo Horizonte, Brasil
Marcela e o Segredo das Ilhas Perdidas (2008), romance juvenil, Editora Contra Margem, Lisboa
CALAFRIOS
Programação de Cinema - Curitiba
De 19 a 25 de dezembro de 2008
Domingo, dia 21 de dezembro – ingresso a R$1,00
CINEMATECA - Sala Groff – Rua Carlos Cavalcanti nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br
DOMÉSTICAS (BR/2001). Direção de Fernando Meirelles e Nando Olival. Com Claudia Missura, Graziella Moretto, Lena Roque. No meio da nossa sociedade existe um Brasil notado por poucos. Um Brasil formado por pessoas que, apesar de morar dentro de sua casa e fazer parte de seu dia-a-dia, é como se não estivessem lá. Cinco das integrantes deste Brasil são mostradas em "Domésticas": Cida, Roxane, Quitéria, Raimunda e Créo. Uma quer se casar, a outra é casada, mas sonha com um marido melhor. Uma sonha em ser artista de novela e outra acredita que tem por missão na Terra servir a Deus e à sua patroa. Todas têm sonhos distintos, mas vivem a mesma realidade: trabalhar com empregada doméstica. Este filme, pouco conhecido, marcou a estréia do hoje internacional, Fernando Meirelles no longa-metragem – 90’ Classificação 14 anos
Dia 20, sessão às 15h30
De 21 a 23, sessões às 15h30 e 20h
Dias 24 e 25 de dezembro, não haverá sessão
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Comemorativo Dezenove de Dezembro
Dia 19 (programação anexa) – Entrada franca
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Lançamento:
ANTIHORARIO (BR/SP-2008), direção de Renato Custódio. – Documentário sobre skate com imagens captadas nas principais cidades brasileiras, e também em Buenos Aires, Los Angeles e Barcelona. O filme traz performances de importantes representantes da arte deste esporte, como o carioca Willians Rogério, o paulistano Rodrigo Leal, o gaúcho Juan de Oliveira, dentre outros. – 35’. – Classificação livre.
Dia 20, às 20h - Entrada franca
PROGRAMAÇÃO
De 19 a 25 de dezembro de 2008
Domingo, dia 21 de dezembro – ingresso a R$1,00
CINE LUZ – Rua XV de Novembro nº 822 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3261 (diariamente, das 14h30 às 21h). Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br
EM PARIS (Dans Paris – França/Portugal, 2006). Direção de Christophe Honoré, com Romain Duris, Louis Garrel, Joana Preiss. Mirko tem dois filhos: os jovens Paul e Jonathan. O primeiro é confuso e o segundo, irresponsável. Paul sofre do mesmo tipo de depressão que levou sua irmã ao suicídio alguns anos antes. Ele vive com a namorada Anna, mas a relação está desgastada. Quando volta a morar com o pai, atinge o fundo do poço. Enquanto Jonathan vive aventuras românticas pela cidade, Paul se recusa a sair da cama e do quarto. Nem mesmo a insistência do pai e a visita da mãe o convencem. Mas uma noite ele finalmente sai e parte em direção a uma ponte sobre o rio Sena. – 93’. Classificação 14 anos
Dias 19, 20, 22 e 23, sessão às 15h30
Domingo - dia 21, sessão às 17h30
Dias 24 e 25 de dezembro, não haverá sessão
ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA (Bilndness – Brasil/Canadá/Japão, 2008). Direção de Fernando Meirelles. Com Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga. Adaptação cinematográfica do livro homônimo do escritor português José Saramago. O filme conta a história de uma inédita epidemia de cegueira, inexplicável, que se abate sobre uma cidade não identificada. Tal "cegueira branca" - assim chamada, pois as pessoas infectadas passam a ver apenas uma superfície leitosa - manifesta-se primeiramente em um homem no trânsito e, lentamente, espalha-se pelo país. Aos poucos, todos acabam cegos e reduzidos a meros seres lutando por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. À medida que os afetados pela epidemia são colocados em quarentena e os serviços do Estado começam a falhar, a trama segue a mulher de um médico, a única pessoa que não é afetada pela doença. – 120’ Classificação 16 anos
Dias 19, 20, 22 e 23, sessões às 17h30 e 20h
Domingo – dia 21, sessão somente às 20h
Dias 24 e 25 de dezembro, não haverá sessão
KIRIKOU – OS ANIMAIS SELVAGENS (Kirikou et les bêtes sauvages – França/2005). Animação dublada. Direção de Bénédicte Galup e Michel Ocelot. Kirikou é menino muito pequenino, nascido em uma aldeia da África Ocidental. O garotinho não alcança nem o joelho de um adulto, mas terá de enfrentar a poderosa e malvada Karabá, feiticeira que secou a fonte d’água da aldeia de Kirikou, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Nessa aventura, o garotinho enfrenta muitos perigos e percorre lugares que somente pessoas pequeninas poderiam entrar. – 75’ Classificação livre
Domingo, dia 21 – sessões às 10h30 e 15h30
COMEMORATIVO DEZENOVE DE DEZEMBRO
Na Cinemateca de Curitiba
Dia 19 de dezembro – Entrada franca
Classificação livre para os dois programas
Em 19 de dezembro de 1853, o Paraná conseguiu desmembrar-se da então Província de São Paulo, passando a ter vida política e institucional próprias. Para marcar a data, a Cinemateca de Curitiba organiza uma mostra, com dois programas, formada de documentários sobre a história e sobre cidadãos que se destacaram em variadas atividades no Paraná.
Programa I , às 16h:
DE BONNA CARO NOME (BR/PR/1991), direção de Werner e Willy Schumann. Documentário sobre o pintor paranaense Theodoro De Bonna (1904 – 1990), sua vida, sua formação, viagem para estudos na Itália, e sua obra, incluindo a famosa Via-Sacra, que realizou para a Igreja de Morretes, no litoral do Paraná, sua cidade natal. – 40’.
MICHAUD (BR/RJ/1991), direção de Roberto D’Avila. - Documentário sobre
o desenhista, escritor, humanista e educador suíço William Michaud (1829-1902), que veio para o Brasil em 1849 e que se apaixonando pela exuberância da Ilha de Superagüi, no litoral do Paraná, aí se radicou. Nascido de rica família da cidade de Vervey, possuidor de sólido conhecimento e cultura, teve bom trânsito com altas esferas do poder do Segundo Império brasileiro, com as quais trocava correspondências. Michaud deixou suas impressões sobre a região em diversos desenhos, hoje expostos em museus do Brasil e da Suíça, e em diversos escritos posteriormente publicados. – 16’.
LÁPIS, DE COR E SALTEADO (BR/PR 1989), direção de Nivaldo Lopes. Documentário. A vida e a obra do cantor e compositor paranaense Palminor Rodrigues Ferreira (1942-1978), mais conhecido por Lápis. Foi um dos mais populares da noite curitibana, cantando em bares e teatros. Autor de músicas celebrizadas na voz de notórios cantores da MPB. - 15’.
BABEL DA LUZ (BR/PR 1992), direção de Sylvio Back. Documentário. Sobre Helena Kolody (1912-2004), e sua obra poética, uma das principais do Paraná. Nascida em Cruz Machado, no interior do Paraná, seus pais eram imigrantes ucranianos. Foi também renomada educadora. – 10’.
Programa II , às 20h:
VIAGEM RUMO AO NORTE DO PARANÁ (BR/PR/1934), direção de João Baptista Groff. Documentário sobre a Estrada do Cerne ainda em construção, ligando a capital, Curitiba, ao norte do Estado, região que experimentava grande surto de desenvolvimento. Durante três décadas, esta rodovia foi decisiva para o pleno escoamento das safras agrícolas da região. O filme traz também imagens raras da cidade de Curitiba na época, e de vilarejos ao longo da estrada, como ainda imagens de cidades que começavam a se formar no norte do Paraná, a partir da década de 1930, e que se desenvolveram rapidamente, por conta da economia cafeeira. – 10’.
CENTENÁRIO DO PARANÁ (BR/PR/1953), direção de Renato Melito. Documentário, à guisa de cinejornal, sobre os eventos, exposições, atos cívicos, realizados no mês de dezembro de 1953 no Paraná, quando o Estado festejava os cem anos de sua emancipação política. Coube à capital Curitiba sediar os principais eventos, também recebendo renomadas personalidades da época. – 10’.
MEMÓRIA DE DAVID (BR/PR/1988), direção de Berenice Mendes. Documentário sobre a trajetória de David Carneiro (1904-1990), importante historiador e museólogo paranaense, autor do livro O Cerco da Lapa, sobre a Revolução Federalista no Paraná(1893/94). Humanista de vasta cultura, foi um pesquisador e estudioso inveterado das origens e da vida paranaense de modo geral. – 20’.
A HISTÓRIA DE DAILZA DAMAS (BR/PR/1997), direção de Marcos Freitas, produção de Mauricio Appel. Documentário sobre Dailza Damas, a principal nadadora paranaense, atleta conhecida internacionalmente, consolidando sua carreira na década de 1990. Além do Paraná e do Brasil, competiu em difíceis provas em países em vários continentes, como na do Canal da Mancha, na Europa. Jovem ainda, Dailza veio a falecer subitamente agora em outubro de 2008. – 20’.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Calendário de fim-de-ano
EM VIRTUDE DO RECESSO DE FINAL DE ANO DAS EDITORAS, E A DIMINUIÇÃO DE DATAS DE EVENTOS CULTURAIS, O NÚMERO DE POSTAGENS SERÁ REDUZIDO, PORÉM O SUPLEMENTO CULTURAL CONTINUARÁ ABERTO A TODOS OS PRODUTORES CULTURAIS PARA A DIVULGAÇÃO DE SUAS AÇÕES.
COMUNICAMOS AINDA QUE ALÉM DO
Suplemento Cultural BR
e o
Suplemento Cultural PT
Estamos inaugurando Suplemento Cultural . com ainda este final de ano.
O livro do sabe-tudo: 365 leituras diárias para estimular sua mente
O livro do sabe-tudo: 365 leituras diárias para estimular sua mente
de David S. Kidder / Noah D. Oppenheim
PÁGS: 376
"Best-seller" mundial, com mais de um milhão de cópias vendidas apenas nos Estados Unidos, "O livro do sabe-tudo" vem ampliando o conhecimento de leitores curiosos em diversos países. Por exemplo: Você sabe como são desenvolvidas as células-tronco e por que elas trazem esperança de cura para milhares de pessoas doentes? O que significam os afrescos de Michelangelo no teto da Capela Sistina? E como Beethoven, já surdo, compôs a "Nona sinfonia"? Curiosidades como essas são apresentadas em 365 pequenos textos divididos em sete áreas do conhecimento – história, literatura, artes visuais, ciência, música, filosofia e religião –, uma para cada dia da semana.
Com clareza e objetividade, esta obra permitirá que você relembre as informações que já esqueceu, além de trazer à luz novos conhecimentos e estimular o pensamento de forma original, para que você seja uma pessoa mais bem-informada e desenvolta ao conversar sobre os mais variados assuntos. Oferecendo um refúgio contra a correria diária para que você possa ter acesso ao que há de mais rico na cultura mundial, a leitura de "O livro do sabe-tudo" é uma ótima maneira de iniciar o dia ou recarregar as energias antes de deitar.
um lançamento
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
A poesia andando: treze poetas no Brasil
A poesia andando: treze poetas no Brasil
de Marília Garcia e Valeska de Aguirre (org.)
192 pp.
inclui:
CARLITO AZEVEDO
Vaca negra sobre fundo rosa
Uma tentativa de retratá-la
Nova passante
Limiar
Do livro das viagens
Realismo
Sob o duplo incêndio
Café
AUGUSTO MASSI
Rio Rounds
Visão
Intermezzo
Viagem ao redor do quarto
Detalhes
Ponto morto
Auto-retrato
Balada do Don Pasquale
HEITOR FERRAZ MELLO
O coração no bolso
Walking the dog
Francisco
Álbum de família
Oficina mecânica
O pescoço da Miss Japão
O lago secreto
Pré-desperto
FELIPE NEPOMUCENO
As coisas são assim
Neste tempo enfermo
2839
Barcelona
Laranjópolis
Monterrey
Buenos Aires número dois
Aquário
ANÍBAL CRISTOBO
Os gatos de John Cage
Não deverias ter feito isso
Ema
Filha do capinzal
Filha do capinzal (Mangá version)
Krill (o noticiário da tarde)
Filha do capinzal (Western version)
Céu do Siamês
FABIANO CALIXTO
Da cidade
Arpejos
A canção do vendedor de pipocas
Devaneio com canção popular do centro-oeste & outras canções
Canto de insônia
Uma história de amor
Poema n.56
The Ballad of Sid & Nancy
MARCOS SISCAR
Conheço apenas
Dor
Ao filho
Diante de si estas palavras
Reversibilidade de beijos
O roubo do silêncio
Modo de usar
Tigela de ágate
SIMONE BRANTES
Pastilhas brancas
Gravura
Exercício visual
Um acontecimento
Mar
Fico entranhada
Há pessoas cujos
Uma menina amuada
WALTER GAM
12:51
Nosso itinerário
IKB
Volver antes
Descia pela calçada
Mushroom Jazz
Com o breve arrepio
Pálpebras durante os minutos PM.
RICARDO DOMENECK
Separatismo
Ao ver Adriano Costa atravessar a Augusta
Na contingência de suas mãos
Seis canções óbvias
Falar hoje exige
Poema começando “Quando”
Linear
ANGÉLICA FREITAS
O que passou pela cabeça do violinista…
Dentadura perfeita
Sereia a sério
Boa constrictor
Rilke Shake
Sashimi
Família vende tudo
Na banheira com Gertrude Stein
VALESKA DE AGUIRRE
Minúsculo espaço
Assobio você
Trabalhar para não fragmentar
Ao som do vinil
Ajuste o relógio
O cabelo rente
Semanas vão
1992 (2)
Como ela disse?
MARÍLIA GARCIA
Svetlana
M.A.
II. rue de fleurus
Um carrossel na cabeça
De dentro da caixa verde
Aquário
O que fazem A e B quando chegam a cidades destruídas
Le pays n'est pas la carte
AS ORGANIZADORAS
Marília Garcia nasceu no Rio de Janeiro, em 1979. Publicou o livro 20 poemas para o seu walkman (Cosac Naify / 7letras, 2007). Traduziu, entre outros, textos de Emmanuel Hocquard, Gertrude Stein e Kenneth Koch. Actualmente é editora.
Valeska de Aguirre nasceu no Rio de Janeiro, em 1973. Formou-se em letras pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Publicou Ela disse, ele disse (Moby-dick, 2001) e Atos de repetição (7letras, 2007). Actualmente trabalha na editora 7letras.
Um lançamento da
Lançamento do livro Montes e Fontes
O Clube Literário do Porto, a autora, Maria do Pilar Figueiredo, e a Papiro Editora têm o prazer de convidar V. Exa. a estar presente no lançamento promocional do livro Montes e Fontes, que terá lugar no dia 18 de Dezembro de 2008, pelas 21h30, no Piano Bar do Clube Literário do Porto.
A entrada é livre.
Clube Literário do Porto
Rua Nova da Alfândega, n.º 22
4050-430 Porto
T. 222 089 228
Fax. 222 089 230
Email: clubeliterario@fla.pt
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Cinemateca comemora os 40 anos de Lance Maior
Com a presença do diretor Sylvio Back, a Cinemateca promove nesta quarta-feira (17) exibição e debate sobre os 40 anos do filme Lance Maior A Cinemateca de Curitiba exibe nesta quarta-feira (17), às 19h30, o filme Lance Maior, primeiro longa-metragem do cineasta Sylvio Back e um grande sucesso do cinema nacional na época de seu lançamento. Produzido num período de grande turbulência política e cultural, o filme estreou em 1968 e agora comemora os 40 anos com uma reedição do seu roteiro e exibição em cópia restaurada. Com um elenco de peso, estrelado por Regina Duarte, Irene Stefânia e Reginaldo Faria, Lance Maior foi exibido recentemente no encerramento do 41º Festival de Cinema de Brasília, sendo muito aplaudido pelo público. O filme ganhou o prêmio de Melhor Atriz (Irene Stefânia) e Melhor Cartaz no 4º Festival de Brasília (1968). Em 1975, a Fundação Cultural de Curitiba fez a primeira edição do roteiro, que ganha agora a sua segunda edição. Sylvio Back estará na Cinemateca para conversar sobre esta produção histórica, que apresenta um retrato da juventude na Curitiba dos anos 60. Nascido em Blumenau, Back desenvolveu boa parte de sua carreira no Paraná. “Lance Maior é o atestado de maioridade do cinema de ficção paranaense. É um filme que coloca Curitiba no mapa do cinema nacional”, afirma Francisco Alves dos Santos, coordenador da Cinemateca. Segundo ele, o filme de Sylvio Back reconstitui um clima único que revela o espírito da cidade, a Universidade, as baladas, os sindicatos e a consciência das mudanças ocorridas na época. O enredo conta a história de um grupo de jovens, de camadas sociais diferentes, que começa a questionar os padrões vigentes. Mário (Reginaldo Faria) é um bancário, galanteador que vive uma crise pessoal: não sabe se escolhe Cristina (Regina Duarte), uma universitária rica que busca sua emancipação sexual, ou Neusa (Irene Stefânia), uma morena sensual que trabalha no comércio e quer mudar o destino da sua humilde família. Na trama, aventuras amorosas, ambição, conflitos profissionais, trunfos e mentiras. Com uma filmografia de 36 títulos, Sylvio Back dirigiu diversos documentários, curtas e longas-metragens, entre eles também A Guerra dos Pelados (1971), Aleluia Gretchen (1976), República Guarani (1982) e Lost Zweig (2003). Serviço: Exibição do filme Lance Maior e debate com o diretor Sylvio Back Local: Cinemateca de Curitiba (R. Carlos Cavalcanti, 1.174) Data: 17 de dezembro de 2008 (quarta-feira), às 19h30 Entrada franca
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Andrei Rublióv – Roteiro literário
Andrei Rublióv – Roteiro literário
de Andrei Tarkovski
páginas- 312
Roteiro literário do russo Andrei Tarkovski, “Andrei Rublióv, é o mais recente lançamento da Martins
Existem poucos documentos sobre a vida e obra de Andrei Rublióv. Nasce entre 1360 e 1370, trabalha em Moscou e toma parte em 1405 com Teófano, o Grego, na decoração da Catedral da Anunciação no Kremlim. Em 1410 pinta o famoso "A Trindade" que lhe havia encomendado o pároco Níkon, sucessor de São Serguei de Radoniéj.
Neste roteiro, que tem episódios não incluídos no filme, mostra o conflito entre a espiritualidade e o mundo material vividos por Rublióv, quando sai do mosteiro para trabalhar em outras cidades e percebe a degradação da humanidade. Tarkovski nos mostra a transformação de um jovem pintor idealista num monge que faz voto de silêncio em resposta ao sofrimento que o cerca. Ao final, o livro revela-se um manifesto a favor da esperança que traz a experiência espiritual pela arte.
Vejo abaixo, um dos trechos da obra:
[...] “Junto à metade que restou da iconóstase queimada, em meio aos cadáveres, está Andrei, de joelhos. É difícil reconhecê-lo. O olhar vazio de seus olhos encovados desliza pelo espaço, sem fixar-se em nada e sem nada notar... Parece que ele estava prestes a rezar, mas súbito esqueceu-se não somente da oração, como também de todas e quaisquer palavras. Ele está de joelhos, imobilizado e alheio a tudo, como um surdo-mudo de nascença que, de uma hora para outra, perde a visão – o único sentido que lhe restara.” [...]
O AUTOR
Andrei Tarkovski (Rússia, 1932; França, 1986). Filho do poeta russo Arseni Tarkovski, autor de muitos dos poemas recitados em seus filmes. Tarkovski ganhou proeminência internacional com seu primeiro longa-metragem, A infância de Ivan, premiado com o Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1962, e, desde então, a expressão poética e a originalidade de seus filmes conquistaram um público cativo por todo o mundo. De 1962 a 1986, fez sete filmes aclamados pela crítica, entre eles Solaris, O espelho e O sacrifício. Escreveu sobre sua concepção da sétima arte em Esculpir o tempo.
um lançamento
GUERREIRAS DE NATUREZA
GUERREIRAS DE NATUREZA
Subtítulo: Mulher negra, religiosidade e ambiente
Coleção Sankofa – Matrizes Africanas da Cultura Brasileira, volume 3
Organizadora: Elisa Larkin Nascimento
Páginas: 272
Elisa Larkin Nascimento organizadora da coleção Sankofa – Matrizes Africanas da Cultura Brasileira, é mestre em Direito e em Ciências Sociais pela Universidade do Estado de Nova York e doutora em Psicologia pela USP, além de co-fundadora e atual presidente do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro). Publicou também pela Selo Negro Edições, o livro O sortilégio da cor: raça e gênero no Brasil (2003).
***
Outros volumes da coleção Sankofa – Matrizes Africanas da Cultura Brasileira:
1. A matriz africana no mundo
2. Cultura em movimento: matrizes africanas e ativismo negro no Brasil
4. Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora (em breve)
Para ler as primeiras páginas do livro, acesse o endereço http://www.gruposummus.com.br/indice/40034.pdf.
um lançamento
PRÉ-VENDA: A RECONSTRUÇÃO DO TIMÃO
A RECONSTRUÇÃO DO TIMÃO
Os bastidores do ano em que a Fiel reconduziu o Timão de volta à Série A
páginas: 232
LANCE! Publicações
dividido em quatro partes: A QUEDA, A RECONSTRUÇÃO, A ASCENSÃO e
DIÁRIO DE BORDO com histórias curiosas, engraçadas ou comoventes que
merecem ser lembradas e guardadas.
A Abolição
A Abolição
de Emília Viotti da Costa
Páginas: 144
assunto é História do Brasil. Seus estudos revolucionaram
o entendimento que temos sobre a escravidão e a luta dos
negros no Brasil, focando os setores sociais que
tradicionalmente ficavam à margem da História Social.
Isso fica claro em A Abolição, onde relata o
processo abolicionista que libertou os brancos do fardo
da escravidão (o Brasil foi o último país ocidental a
fazê-lo) e abandonou os negros à sua própria sorte.
Neste livro que acaba de ganhar uma nova edição pela
Editora Unesp, com o acréscimo de um capítulo inédito,
Emília Viotti aponta para a necessidade de entender o
legado deixado pela escravidão, já que "trezentos anos de
opressão não se eliminam com uma penada". Deste modo, se
a história a ser contada é a da emancipação do povo
brasileiro, deve-se entender a Abolição apenas como o
primeiro passo. Uma conquista, de efeito limitado, que é
aqui narrada a partir de uma série de questões. "Por que
se repudiava, em 1888, uma instituição que durante
séculos fora aceita sem objeção? Por que tanta urgência
no encaminhamento do projeto? Como explicar que a maioria
dos parlamentares, muitos dos quais tinham sido eleitos
com o apoio de senhores de escravos, aprovasse a lei, sem
maiores debates? Por que os senhores de escravos não
tentaram impedir, de armas na mão, o ataque à sua
propriedade que a própria Constituição garantia? Que
papel desempenharam os negros e os escravos nesse
processo? Por que a Abolição tardou tanto a ser decretada
no Brasil?"
Perguntas que guiam a narrativa onde se conta história da
Abolição, mas que repercutem ainda hoje, quando "o
arbítrio, a ignorância, a violência, a miséria, os
preconceitos que a sociedade escravista criou ainda pesam
sobre nós". A autora pondera que, "se é justo comemorar o
Treze de Maio, é preciso, no entanto, que a comemoração
não nos ofusque a ponto de transformarmos a liberdade que
simboliza em um mito a serviço da opressão e da
exploração do trabalho".
Sobre a autora - Emília Viotti da Costa, nascida
em São Paulo, graduou-se pela Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo,
sendo livre-docente pela mesma universidade. Aposentada
em 1969 pelo AI-5, lecionou em várias universidades dos
Estados Unidos, entre as quais a Tulane University e a
University of Illinois. Foi Full Professor na Yale
University de 1973 a 1999. É autora de Da senzala à
colônia; Da Monarquia à República; 1932: interpretação
contraditórias; Coroas de glória, lágrimas de sangue; A
rebelião de escravos de Demerara em 1823; O Supremo
Tribunal Federal e a construção da cidadania, além de
vários artigos em revistas especializadas. Dirige a
coleção Revoluções do Século 20, da Editora Unesp.
UM LANÇAMENTO
domingo, 14 de dezembro de 2008
APRESENTAÇÃO DE "MONTES E FONTES", DE MARIA DO PILAR FIGUEIREDO NO CLP
«Deus dá o frio consoante a roupa. Dizem-no a propósito as mulheres que, de repente, com nitidez, surgem numa breve visão desse tempo. Mulheres ainda em idade de procriar, que embalam um berço com o pé enquanto os dedos ligeiros, laboriosos, vão entrançando metros e metros de fita de palha.
Dedos ágeis, diligentes, a contrastar com o olhar cansado no rosto prematuramente velho. Um rosto com muitas rugas e poucos dentes, a condizer com os cabelos grisalhos, apertados na nuca, num puxo, e cobertos por um lenço remendado.»
c l u b e l i t e r á r i o d o p o r t o | aberto de segunda a domingo, das 13h à 1h
Rua Nova da Alfândega, 22 | 4050-430 PORTO Telefone 222 089 228 | ver localização
O NATAL VESTIDO DE JAZZ
Jazz no Clube
«O NATAL VESTIDO DE JAZZ»
Piano-bar
dia 26 de Dezembro
23h00
Maria João Mendes (voz)
Gabriel Pinto (piano)
c l u b e l i t e r á r i o d o p o r t o | aberto de segunda a domingo, das 13h à 1h
Rua Nova da Alfândega, 22 | 4050-430 PORTO Telefone 222 089 228 | ver localização