sábado, 23 de junho de 2012

Cidadão de Tatiana Belinky



Cidadão

de Tatiana Belinky

Ilustrador: Victor Tavares


    Peso (gramas): 114
    Número de páginas: 24
    Formato (cm): 21x28
   


Tatiana Belinky, mais antenada que nunca, nos mostra nestes versos como um cidadão “não” deve se portar.
Nesse mundo, onde a violência tem sido uma constante, os versos de Tatiana pretendem chamar a atenção para esse grave problema entre muitos jovens, onde só o amor e a solidariedade podem combatê-la.

Com muita criatividade, o trabalho artístico de Victor Tavares se torna uma importante ferramenta para essa leitura e uma “voz” para despertar nossos jovens e crianças para uma “arte” verdadeira.



Assunto: cultura cidadã.
Interdisciplinaridade: Linguagem Oral e Escrita, Identidade e Autonomia, Língua Portuguesa e Literatura, Arte, Estudos Sociais e Sociologia e Ciências da Natureza.
Transversalidade: meio ambiente, pluralidade cultural, ética, cidadania e saúde.
Propostas: construir um painel com recortes de revistas e jornais com fatos relacionados a pichações, gangs e atos violentos relacionados a preconceitos (étnicos e sexuais) com resultados de discussões e avaliações sobre o assunto.
Indicações:
- Séries finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA




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Quem quer matar o tempo? de Miriam Portela


Quem quer matar o tempo?
de Miriam Portela

Ilustrador: Victor Tavares


    Formato (cm): 21x28
    Número de páginas: 40


A expressão “matar o tempo” é sempre muito usada quando a gente quer que alguma coisa aconteça logo, mas no caso desse livro ela pressagia que uma grande temeridade pode ocorrer.

Então, o que fazer quando o Tempo – um rei tão bom que quase todos querem o seu bem – sofre um atentado?


Pois é, isso aconteceu. E lá foi o Dia, acordado antes da hora por algumas aves que tinham o dom da fala, descobrir o que havia ocorrido e investigar quem era capaz de tamanha maldade.

Agora, se você também está contando os segundos de tanta curiosidade para saber os detalhes da aventura que a Miriam Portela escreveu e o Victor Tavares ilustrou, não demore a “mergulhar” nestas páginas para encontrar as respostas.


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Poesia Não É Difícil de Carlos Felipe Moisés

Poesia Não É Difícil    

de  Carlos Felipe Moisés


    16x23 cm.
    204 páginas
    978-85-7848-087-5
    2X2
      
             A POESIA É AVESSA A DEFINIÇÕES DE CUNHO GENERALIZANTE; ela requer outros operadores de leitura. Por essas e outras, neste livro, o autor, logo de início, nos adverte: poesia se aprende com os poemas, é preciso resistir à sedução dos apriorismos e usar a teoria sim, mas de modo subsidiário.

Mais do que a exposição sistemática de um método de análise, o que se nos oferece são exercícios de leitura consciente, que têm como fio condutor um repertório variado de temas e motivos.

Num estilo límpido e fluente, o autor nos incita, adverte, desafia, contradiz, antecipa-nos as dúvidas, dialetiza nossas certezas, faz com que nos demoremos na contemplação de um detalhe insignificante à primeira vista para, a seguir, nos acompanhar na consideração dinâmica do todo.

Isso para não falar na escolha de uma linguagem adequada para o leitor jovem, no ritmo ágil da explanação, na dosagem exata das informações, que em nada sacrificam a agudeza das análises.

Felizmente em defesa da leitura, Carlos Felipe é daqueles poucos professores que, sem concessões, nos resgata para a literatura pelas veredas da alegria.”


FÁBIO WEINTRAUB PARA O ESTADO DE S. PAULO 

 

O AUTOR      

Carlos Felipe Moisés nasceu em São Paulo, 1942, estreou como poeta em 1960, com A poliflauta, a que se seguiram, entre outros: Carta de marear (Prêmio Governador do Estado de São Paulo, 1966), Círculo imperfeito (Prêmio Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1978), Subsolo (Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte, 1989) e Noite nula (2008). Dedica-se também à crítica literária, com especial interesse em poesia moderna e contemporânea.


Seus livros mais recentes nessa área: O desconcerto do mundo (2001), Fernando Pessoa: almoxarifado de mitos (2005) e Poesia e utopia (2007).

É autor também de ficção para jovens (O livro da fortuna, 1992; A deusa da minha rua, 1996; Conversa com Fernando Pessoa, Prêmio FNLIJ, 2007); e para adultos (Histórias mutiladas, Prêmio Governo do Estado de Minas Gerais, 2008).

Traduziu obras como:

Tudo o que é sólido desmancha no ar, de Marshall Berman (1986),

Que é a literatura?, de Jean-Paul Sartre (1989),

O poder do mito, de Joseph Campbell (1990), entre outras.


É mestre e doutor em letras clássicas e vernáculas pela Universidade de São Paulo, tendo lecionado teoria literária e literaturas brasileira e portuguesa em várias instituições universitárias, no Brasil e nos Estados Unidos.
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um lançamento


   

Cidade mágica Título Original: Magic City de Drew Lerman


Cidade mágica

Título Original:     Magic City

de  Drew Lerman


Tradutor:     Fal Azevedo
   
Páginas:     336
Formato:     16 x 23 cm


Catcher in the Rye para a geração de Clube da Luta neste vencedor do PUSH Novel Contest . Escrito por um adolescente cujo nome você vai ver um monte de vezes nos próximos anos. Ele está sofrendo de -stress pós-traumático desde que um furacão atingiu a sua casa. Ele está sofrendo de indecisão em suas relações com as meninas. Ele está sofrendo porque ele tem um novo amigo, Charlie Bickle, que parece gostar de vê-lo sofrer. É tudo parte da vida, Charlie diz. Henry quer acreditar que é verdade. Ele quer pensar que a vida pode ser mantida à distância de um braço. Ele quer ser convencido de que a vida é uma merda. Sua maldição é que ele sabe o melhor. E que a maldição também será sua salvação.


O LIVRO
Vencedor do PUSH Novel Contest quando estava no ensino médio, Drew Lerman apresenta o livro que comprova seu talento como um dos grandes autores da nova geração. Cidade Mágica, escrito com extrema habilidade e repleto de personagens incrivelmente reais, traz uma história cativante e ideal para quem procura um romance de qualidade.

Tendo sobrevivido a uma experiência traumática e agora sofrendo com o estresse que isso lhe causou, Henry Fuller está apático e inseguro sobre cada decisão que toma em sua vida, e se pergunta se pode confiar em seu companheiro de rebeldia, que parece ficar extasiado ao pressionar Henry ainda mais. Tudo isso em meio a uma vida escolar confusa e ao fim de um relacionamento amoroso. Somente ele próprio é capaz de mudar sua vida completamente. Mas será que ele pode e quer?

Após sua casa ser atacada por um furacão, o adolescente Henry passa a viver resignado e triste. Para piorar, sua namorada termina o relacionamento e ele odeia a cidade em que vive. Com uma escrita corajosa, Lerman traça um painel interessante das mazelas enfrentadas na adolescência.

Em Cidade Mágica, o autor narra a difícil trajetória de Henry por meio de um relato profundo e verdadeiro que fala ao jovem presente em cada um dos leitores

O AUTOR
Drew Lerman ganhou o PUSH Novel Contest quando estava no ensino médio, então passou o verão seguinte em Nova York finalizando seu livro. Nascido em Miami, a cidade mágica do livro, Lerman também desenha cartuns com temáticas políticas.



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Dália azul (Vol. 1) Título Original: Blue dahlia Autor: Nora Roberts


Dália azul (Vol. 1)

Título Original:     Blue dahlia

de   Nora Roberts

Tradutor:     Elsa T. S. Vieira

Coleção:     Trilogia das flores
Páginas:     378
Formato:     16 x 23 cm

 

Mais uma trilogia de Nora Roberts, que dispensa maiores apresentações (E.C.)

Nora Roberts entrelaça os personagens da forma como apenas ela sabe fazer: com romance, intriga e, neste caso, um fantasma.

Após um período sem lançamento das famosas séries românticas de Nora Roberts, chega ao Brasil, unindo romance e mistério, Dália azul, primeiro volume da Trilogia das Flores. Assim como todos os títulos da autora, vendeu centenas de milhares de cópias nos Estados Unidos e figurou nas principais listas de mais vendidos.

Stella Rothchild tem compulsão por planejar tudo em sua vida, o que, segundo ela própria, a mantém longe de imprevistos. Quando se apaixona perdidamente, o leitor verá a luta dela para evitar ir contra tudo que sempre defendeu.

O livro começa com a morte repentina do marido da protagonista e sua mudança, com os dois filhos, de Michigan para Memphis. Ela vai morar na misteriosa Harper House onde trabalhará como responsável pelo famoso e enorme viveiro de plantas. Na mansão centenária, mora o severo Roz Harper e também a assombração da Noiva Harper, que anda pelos corredores cantando canções de ninar.

Depois de um período de luto, Stella reencontra a felicidade em sua nova casa e seu trabalho, e descobre em Roz um ótimo amigo. Quem também fará parte de sua vida é o designer Logan Kitridge, que ela odeia no primeiro momento, pois é a sua antítese: vive no caos, é impulsivo e não planeja o futuro. Com o tempo, a tensão torna-se admiração e amor. O único problema: a Noiva Carter não suporta a felicidade alheia.

Dália azul traz um mistério bem-elaborado, aliado a personagens que agradarão demais os leitores. Ao longo da trama, apenas pequenos detalhes da Noiva Harper são divulgados, deixando a história ainda mais instigante.


A CRITICA

“A nova trilogia de Nora Roberts tem um começo promissor.” - Publishers Weekly

“Nora Roberts continua a descobrir formas novas e inteligentes de misturar suspense e romance com perfeição.”  - Booklist


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Bem-vindo: Histórias com as cidades de nomes mais bonitos e misteriosos do Brasil


   

Bem-vindo: Histórias com as cidades de nomes mais bonitos e misteriosos do Brasil

Varios autores com seleção de Fabrício Carpinejar


Páginas:     126
Formato:     16 x 23 cm



No minimo uma seleção surpreendente com  textos não menos instigantes e/ou deliciosos (E.C.)


Todo brasileiro, em algum momento, já se perguntou: de onde vem o estranho nome dessa cidade? Quem inventou isso? Foi baseado nessa premissa, aliada a um texto de Roberto Pompeu de Toledo, que o poeta e cronista Fabrício Carpinejar desenvolveu Bem-vindo, livro que reúne histórias fictícias sobre 10 cidades de nomes curiosos e misteriosos, como São José dos Ausentes, Espera Feliz e Saudades.

Para escrever esta coletânea, o organizador reuniu grandes nomes da Literatura Brasileira: Altair Martins, Cíntia Moscovich, João Anzanello Carrascoza, Luiz Ruffato, Luiz Vilela, Lygia Fagundes Telles, Marçal Aquino, Maria Esther Maciel, Ronaldo Correia de Brito e Sergio Faraco.

Com exceção da capital federal, que não poderia faltar, o livro privilegiou locais do interior, para ampliar os horizontes do verbo e atrair o viajante.

“E uma vez, em 2007, escrevi em minha coluna na revista Veja sobre nomes de cidades brasileiras, distinguindo os bonitos dos feios, além de destacar os de uma misteriosa suavidade e os que trazem uma trágica lembrança. Fabrício Capinejar diz que meu texto conduziu-o à ideia deste livro. É uma honra para mim, e uma afirmação de que, assim como a guerra é assunto sério demais para ser deixado nas mãos dos generais, os nomes de cidades são assunto sério demais para ser deixado aos colunistas da imprensa.”  - Roberto Pompeu de Toledo

Mais uma vez Fabrício destaca-se por uma ideia original, em que teve a capacidade de reunir em uma mesma publicação grandes escritores brasileiros.

Segundo Carpinejar, “mostramos que literatura não é turismo, é aventura. Quem vai não é o mesmo que volta.”






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Fora das sombras Título Original: Out of shadows Autor: Jason Wallace



   

Fora das sombras

Título Original:     Out of shadows

de Jason Wallace


Tradutor:     Marina Slade

Páginas:     308
Formato:     16 x 23 cm




Fora das Sombras, romance ímpar de Jason Wallace, é a estreia premiada de um autor que foi rejeitado por cerca de 100 editores e agentes antes do reconhecimento por parte da crítica e dos leitores. Permeado pelo contexto histórico conturbado, este livro é mais do que apenas memorável: ele faz jus aos prêmios que ganhou e é capaz de levar o leitor a pensar sobre como as suas ações definem o que cada um é.

Zimbábue, década de 1980. Após anos de guerra pela independência, Robert Mugabe assume o poder prometendo esperança e liberdade. Contudo, uma parte da população não está satisfeita com essas mudanças e pretende lutar para voltar ao passado. No meio desse turbilhão encontra-se o menino Robert Jacklin, inglês branco de treze anos, que tenta se adaptar à nova realidade.

A intenção inicial, segundo o autor, era focar na vida escolar do personagem principal. Mas, o contexto político começou a ganhar tamanha importância que ficou impossível deixá-lo de fora. Com a eleição de Mugabe, a população negra teve, enfim, esperança de que a paz reinasse. O problema é que os brancos queriam seu antigo país de volta, não o novo governo negro. E, para muitos, ainda há uma última luta a ser travada.

Fora das Sombras é um livro honesto, corajoso, instigante e perturbador que mostra a adaptação e as escolhas de um jovem que sente a obrigação de tomar um lado num conflito que não é seu. Não há meio-termo numa sociedade tão dividida.




A CRITICA

“Uma história memorável, comovente e perturbadora de passagem para a idade adulta.” - The Guardian

“Corajoso e devastador. Mais do que memorável. Impossível pôr de lado.” - Markus Zusak, autor de A Menina que Roubava Livros


O AUTOR


Jason Wallace nasceu em Cheltenham, Inglaterra, em 1969, e cresceu no subúrbio de Londres até a família decidir se mudar para o Zimbábue. Lá, estudou numa escola que lhe serviu de inspiração para este livro. Já adulto, voltou para a Inglaterra, onde se formou em web design. Seu primeiro romance, Fora das Sombras foi rejeitado por inúmeras editoras, mas ganhou alguns dos principais prêmios literários, como o Costa Children’s Book Award, o Branford Boase Award e o UKLA Children’s Book Award, além de ter sido finalista em muitos outros prêmios.

Clique aqui e conheça o Autor: Jason Wallace em seu livro 'dark' das crianças

http://www.bbc.co.uk/news/entertainment-arts-12157937http://www.bbc.co.uk/news/entertainment-arts-12157937


Como parte de sua série para apresentar os autores pré-seleccionados para concessão do Premio Livro do ano para crianças, o correspondente da BBC Nick Higham falou com Jason Wallace, vencedor do prémio  UKLA Children’s Book Award.

O seu romance Out of Shadows se desenrola em um colégio interno no Zimbabwe em 1980.

O AUTOR FALA SOBRE ELE

Nascido em Cheltenham em 1969, passei meus primeiros anos  no sudoeste de Londres até a minha família tentar uma nova vida no sul da África.

Especificamente, no Zimbábue, onde eu encontrei uma escola difícil, mas excelente e um mundo de experiência fantástica. Descendente de um jogador de críquete internacional e  sofredor de um enjoo - nos dias em que o único meio de alcançar a turnê da Austrália necessárias muitas semanas no mar -, percebi que minha ambição nunca foi da mesma forma facil,  e decidi, com a idade de 17, que eu queria ser um autor.
Sempre tive uma imaginação fértil, mas  é a escola que eu preciso agradecer por, inadvertidamente, ter alimentando a minha vontade de escrever através de uma forte disciplina (não havia tal coisa como uma desculpa) e uma boa educação, tanto dentro como fora da sala de aula.

Voltei para a Inglaterra com o meu plano de vida no bolso,de posse de um diploma universitário e, em seguida, um emprego. nem é preciso dizer que ser publicado não aconteceu do dia para a noite, Mas a principal coisa é que, eu escrevi - tarde da noite, no trem para o trabalho, em minha hora de almoço ... Nunca houve uma  desculpa boa o suficiente para me fazer parar. E, além disso, é tudo que eu realmente queria fazer.




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quinta-feira, 21 de junho de 2012

8/7 JOGANDO + BARBIXAS NO PALCO DO EMME



Jogando no Quintal 10 anos
Dias 07 e 08 de julho, no Estúdio Emme

Convidados do dia 8 de julho:

Daniel Nascimento e Elídio Sanna

da Cia Barbixas de Humor







O Jogando no Quintal comemora 10 anos de sua criação. Desde março o espetáculo vem sendo apresentado no primeiro final de semana de cada mês, resgatando a agenda de exibição das primeiras temporadas.  As próximas apresentações acontecem nos dias 7 e 8 de julho. O dia 8, domingo, entram em campo com os palhaços atletas do Jogando, Daniel Nascimento e Elídio Sanna, da Cia. Barbixas de Humor.



O Jogando no Quintal traz no elenco os maiores nomes do improviso no Brasil.  O grupo permanece junto desde a sua formação o que possibilitou o aprofundamento da pesquisa que continua surpreendendo e divertindo o público a cada apresentação.  O espetáculo foi idealizado por César Gouvêa e Marcio Ballas.



Alguns jogos de improviso que serão apresentados serão inéditos e alguns  há muito não apresentados farão retornos surpresas a cada sessão da  temporada que se estende até o mês de setembro. Em algumas delas, convidados inéditos e que já se apresentaram com o grupo farão participações especiais.



Baseado nos jogos de improviso e nas regras do futebol, só que jogado por palhaços-atletas, o Jogando no Quintal traz a energia dos estádios para o teatro transformando  o público em torcedor e incendiando a platéia a  cada partida. Mais de 250 mil pessoas já assistiram o Jogando no Quintal.



10 anos em cartaz

O Jogando no Quintal  comemora 10 anos em cartaz com uma programação pautada pela ação que traduz uma das essências do grupo: O COMPARTILHAR.



Uma programação gratuita terá o  objetivo de abrir os bastidores do espetáculo e revelar o que está por trás do nariz vermelho. Workshops, exibição de vídeos e debates serão realizados durante todo este ano no Quintal de Criação.



O espaço foi inaugurado em 2009 e hoje atrai mais de 500 alunos por ano, entre leigos e atores, que buscam formação na linguagem da improvisação e do palhaço. O Quintal de Criação é hoje a grande fonte de inspiração para a criação de outros grupos e espetáculos que surgiram em todo o país.



O site terá uma nova identidade visual visando ampliar a possibilidade de comunicação direta com o público e a troca de experiências.



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JOGANDO NO QUINTAL – 10 anos

Temporada: 07 e 08 de julho | 04 e 05 de agosto | 01 e 02 de setembro.

Início do espetáculo: sábado as 20h30 e  domingo às 19h30

Abertura da casa:  sábado às 19h30 e  domingo às 18h30

Duração do espetáculo: 90 minutos

Preço: 20,00  ( NÃO TEM MEIA ENTRADA)

Ingressos: na bilheteria do Estúdio Emme: de segunda a sábado, das 13h00 - 19h00.

Censura: 12 anos

Estacionamento: serviço de vallet: R$ 20,00

Cartão de crédito: Mastercard e Visa

Cartão de Débito: Redeshop e Visa Electron

Acesso para deficientes.

Ar condicionado.

Estreou dia 3 de março

Estúdio Emme

Av. Pedroso de Moraes, 1036

https://www.facebook.com/EstudioEmme

contato@estudioemme.com.br

Informações: 11 3031 3290



Ficha Técnica

Criação e direção: César Gouvêa e Marcio Ballas

Direção: César Gouvêa

Elenco: Allan Benatti,  César Gouvêa, Cláudio Thebas, Eugênio La Salvia, Lú Lopes,  Marcio Ballas, Marco Gonçalves,  Nando Bolognesi, Paola Musatti,  Paulo Federal, Rhena de Faria,  Vera Abbud,  Gabriela Argento, Álvaro Lages, Danilo Dal Farra, Ernani Sanches.

Cenário: César Gouvêa

Direção de Produção: Ludmilla Picosque

Técnico de som:  Felipe Mesquita

Iluminação:  Aline Barros e Marcel Gilber

Contra regra: Getulio e Fernando Albuquerque

Produção Executiva: Humberto Rodrigues





Sobre a Cia do Quintal

A Cia do Quintal, formada hoje por 16 integrantes, dedica-se à pesquisa, treinamento, produção, disseminação e divulgação da improvisação teatral no Brasil. É uma das únicas no mundo a combinar as linguagens do palhaço e da improvisação.



A Cia surgiu em 2001 com a criação do espetáculo Jogando no Quintal, já visto por mais de 250 mil pessoas e hoje o principal responsável por desenvolver e divulgar novos formatos de jogos e espetáculos de improvisação. Nestes 10 anos outros 12 espetáculos foram criados pelo grupo e fazem parte de  repertório.



Além de fonte de inspiração para diversos grupos de improvisação em São Paulo, a Cia do Quintal colocou o Brasil no cenário internacional da improvisação por meio do intercâmbio com diversas companhias (da Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia e Espanha) e da promoção de três festivais internacionais.



Seus integrantes também participaram de vários festivais internacionais e sagraram-se campeões mundiais no torneio de improvisação realizado no Festival Internacional de Teatro de Bogotá, em 2008.



Há cinco anos, a companhia mantém, com pioneirismo e seriedade, o Quintal de Criação, um centro de pesquisa e treinamento que se tornou referência nacional e internacional na linguagem da improvisação. O Quintal de Criação é hoje a principal matriz de formação na linguagem da improvisação para atores e leigos. Em seu “quintal”, além do treinamento e desenvolvimento de pesquisa de linguagem, já foram ministrados inúmeros workshops com expoentes nacionais e internacionais da improvisação


Poeta feito de ficção e história

 

    Livro aborda como literatos de diversos gêneros reconstruíram a imagem do poeta inconfidente Tomás Antonio Gonzaga



    Autores de diversos gêneros literários, como Castro Alves, Cecília Meireles, Antonio Barreto e Rui Mourão, unem ficção e história – como se tecessem “um bordado com dois fios” – para dar novos traços à imagem do poeta inconfidente Tomás Antonio Gonzaga (1744-1810). Ele é representado a partir de modelo identitário ligado à construção de um projeto de nação.

    Essa ideia é destrinchada no livro Fios e bordados (Editora UFMG), de Ilca Vieira de Oliveira, que resulta de tese de doutorado defendida há seis anos na Faculdade de Letras da Universidade. “Apresento como as imagens do Gonzaga são reconstruídas no imaginário brasileiro, como ele aparece na poesia, no drama e na narrativa dos dois últimos séculos, como representante de mitos simbólicos do Estado-nação”, explica a autora, que é professora da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

    De acordo com Ilca de Oliveira, os românticos, apesar de construírem imagem idealizada do poeta Gonzaga nos textos Gonzaga ou a conjuração de Tiradentes, de Teixeira e Sousa, Dirceu de Marília, de Joaquim Norberto, e Gonzaga ou a revolução de Minas, de Castro Alves, já delimitavam em sua escrita uma heterogeneidade nacional. Ela diz que Castro Alves recorre à história da Inconfidência Mineira para criticar a política do país e põe em cena a escravidão e a situação da mulher. Em Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, A barca dos amantes, de Antônio Barreto, e Boca de chafariz, de Rui Mourão, a imagem do poeta é apresentada a partir de diferentes perspectivas.

    “A construção do texto já traz em seu tecido ficcional um registro fragmentário da história e do indivíduo. E as imagens do poeta que foram consagradas pelos escritores românticos e pelo governo de Getúlio Vargas serão confrontadas através de um discurso polifônico”, diz Ilca de Oliveira. “A imagem de Gonzaga que se configura na ficção literária brasileira está em processo de renovação contínua.”

    O interesse da pesquisadora pelo século 18 e por Marília de Dirceu (1792), obra mais importante de Gonzaga, vem desde a iniciação científica, na graduação em Letras, e desdobrou-se na pesquisa de mestrado. Nessa fase dos estudos, ela descobriu, nas histórias da literatura brasileira, referências a textos ficcionais que retomavam a história de Minas do século 18 e personagens históricas. “Essa investigação revelou que escritores recriavam imagens de Gonzaga, juntamente com imagens da nação. E resolvi me aprofundar sobre o tema”, ela conta.

    De acordo com Ilca de Oliveira, a escrita de Marília de Dirceu, obra mais importante de Gonzaga, coincidiu com as academias literárias do século 18, em que letrados e intelectuais se reuniam para discutir arte e ciência. Esse momento foi marcado pela criação da Arcádia mineira, por Cláudio Manoel da Costa. Tomás Gonzaga produziu poesia apoiada na estética árcade, mas inovou sobretudo, segundo Ilca, no ritmo e na estrofação das liras, derivadas das odes anacreônticas (cantos de amor pastoril) e em suas tendências pré-românticas.



Itamar Rigueira Jr. (Boletim UFMG)

    Mito do amor idealizado

    Nascido na cidade do Porto, Gonzaga passou parte da infância em Pernambuco, com o pai, ouvidor-geral da província, mas se formou em Direito na Universidade de Coimbra. Atuou como juiz em Portugal antes de voltar ao Brasil em 1782, para ocupar o cargo de ouvidor dos defuntos e ausentes da comarca de Vila Rica, e permaneceu no país por 10 anos. Em 1789, foi preso sob acusação de integrar o movimento contra Portugal. Passou pela Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, e foi então deportado para Moçambique, onde morreu.

    Segundo Ilca de Oliveira, a importância dessa última viagem do poeta é a contribuição para a configuração do mito do amor idealizado na tradição literária e cultural brasileira. “O exílio impediu o casamento de Gonzaga (que se uniria na África a Juliana de Mascarenhas) com Maria Doroteia, e portanto a concretização do amor, dos sonhos e da liberdade”, esclarece a autora.

    Os fios e os bordados: imagens de Gonzaga na ficção literária brasileira

    Ilca Vieira de Oliveira

    2012. 204 p. ISBN: 978-85-7041-932-3

    Área: Literatura brasileira

    Obra Avulsa

    Preço: 37,00


    Lançamento

    26 de junho de 2012 | 19 horas

    Quixote Livraria e Café

    Rua Fernandes Tourinho 274, Savassi

    Belo Horizonte -MG.

Flip-Casa da Cultura terá homenagem a Jorge Amado e participantes internacionais



Ao comemorar 10 anos, Flip investe em sua programação paralela




Um debate reunindo o escritor João Ubaldo Ribeiro e o dramaturgo Walcyr Carrasco em torno dos cem anos de Jorge Amado é um dos eventos especiais da Flip – Casa da Cultura.



De 4 a 8 de julho, 17 encontros, entre leituras, peças de teatro, bate-papos, filmes e lançamentos de livro compõem a programação paralela da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty. Com curadoria de Miguel Conde, as atividades vêm somar-se à programação principal da Tenda dos Autores.



“A Casa da Cultura se consolidou nos últimos anos como um espaço com mesas tão fortes quanto as da Tenda dos Autores”, explica Conde. “A programação abre espaço para discussões sobre políticas públicas e tradução, além de eventos com outros formatos diferentes da mesa de conversa.”



A jornalista e escritora britânica Annalena McAfee e o cineasta espanhol David Trueba são alguns dos nomes internacionais convidados. Premiado escritor português José Luís Peixoto volta à Flip para fazer, pela primeira vez, uma leitura pública integral de Morreste-me, escrito logo após a morte de seu pai.



“Trata-se de um texto que, durante anos, não consegui ler em voz alta. Escrevi essas cerca de quarenta páginas, logo depois de ter perdido o meu pai, com vinte e um anos. Não gosto de quando dizem que é um livro sobre a morte. Gosto de quando dizem que é um livro sobre o amor, o amor absoluto”, antecipa Peixoto.



Participantes da programação principal da Tenda dos Autores, Javier Cercas, Stephen Greenblatt e Silvia Castrillón participam também de debates na Flip-Casa da Cultura, permitindo um contato mais intimista com o público.



Os ingressos custam R$ 10 e podem ser adquiridos na Casa da Cultura ou na bilheteria da Flip para eventos do mesmo dia ou do dia seguinte. Para atividades gratuitas, é necessário retirar ingressos na Casa da Cultura uma hora antes.



Autor homenageado da Flip 2012, Carlos Drummond de Andrade é tema de uma série de atividades. Realizada em parceria com a Fundação Roberto Marinho, e patrocinada pelo jornal O Globo, a exposição Faces de Drummond ocupará o segundo andar do espaço e fica em cartaz ao longo de todo o mês de julho, propondo uma leitura abrangente sobre a vida e obra do poeta. No sábado, dia 7, de manhã, o compositor e poeta Hermínio Bello de Carvalho relembra sua proximidade e correspondência com o amigo itabirano. Finalmente, Drummond é tema da encenação de Cartas de Maria Julieta e Carlos Drummond de Andrade, monólogo com a atriz Sura Berditchevsky, baseado na troca de correspondências e na intensa relação entre o poeta e sua filha.



A Sala de Exposições Temporárias abrigará ainda a exposição  A Flip nas paginas do Globo, com conteúdo do jornal em torno dos dez anos da festa literária.



Finalmente, uma novidade da 10ª edição da Flip é a apresentação das Noites de Cinema, em parceria com o Itaú Cultural. Serão três longas metragens recentes de diretores brasileiros: Mr. Sganzerla – Os signos da luz, de Joel Pizzini, sobre o diretor do cinema marginal paulistano; Ex-Isto, de Cao Guimarães, baseado na obra Catatau, de Paulo Leminski e Daquele instante em diante, de Rogerio Velloso, sobre a vida do músico Itamar Assumpção.



Embora façam parte da programação Flip - Casa da Cultura, a exibição dos filmes acontece na Tenda do Telão nas noites de quinta (5), sexta (6) e, excepcionalmente, na manhã de domingo (8), último dia da festa.





Veja abaixo programação completa da Flip - Casa da Cultura.





Programação



De 4 a 8 de julho



Exposição Faces de Drummond

A exposição explora a ideia de que a obra de Drummond é marcada por tensões entre impulsos opostos, e procura combinar uma abordagem cronológica e temática dividida em módulos capazes de abranger toda a trajetória do autor.

Patrocínio: O Globo.
Realização: Associação Casa Azul e Fundação Roberto Marinho.
Parceria: Casa da Cultura de Paraty.


Exposição A Flip nas páginas de O Globo

Realização: O Globo


A exposição traça um panorama dos últimos dez anos da Flip a partir do conteúdo publicado no jornal.



Dia 5 – quinta-feira



11h30

Cem anos de Jorge Amado

Apoio: Rede Globo

No centenário de nascimento do escritor baiano, uma conversa sobre sua obra, com a participação do escritor João Ubaldo Ribeiro e do dramaturgo Walcyr Carrasco, autor da novela Gabriela, inspirada no romance Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado. A mediação do evento é do jornalista Edney Silvestre.



14h

Biblioteca da escola – Evento gratuito

Realização: Associação Casa Azul e Movimento por um Brasil Literário.

Apoio: Instituto C&A



O Movimento por um Brasil Literário propõe uma discussão sobre a biblioteca da escola como espaço dinâmico de reflexões e de apropriação do conhecimento, ressaltando a importância da qualidade do acervo e do professor leitor na formação de leitores. A mesa-redonda terá participação da colombiana Silvia Castrillón, especialista em políticas públicas envolvendo a leitura e a escrita, e da escritora e pesquisadora Nilma Lacerda, com mediação do autor Márcio Vassallo.



18h30

Movimento por um Brasil Literário homenageia Bartolomeu Campos de Queirós – Evento gratuito

Realização: Associação Casa Azul e Movimento por um Brasil Literário.

Apoio: Instituto C&A



O poeta mineiro foi um dos fundadores do Movimento por um Brasil Literário. Sempre comprometido com a formação de leitores, envolvido na construção de políticas públicas de leitura e militante da beleza e da simplicidade, ele nos deixa como legado as suas palavras e a luta incessante pelo direito à literatura. O sarau literário contará com a participação das escritoras Nilma Lacerda, Elisabeth Serra e Ninfa Parreiras.

21h30 às 22h30
Cartas de Maria Julieta e Carlos Drummond de Andrade
Apoio: Eletronuclear

As cartas trocadas entre pai e filha são a matéria-prima deste monólogo sobre a intensa relação entre Carlos Drummond de Andrade e Maria Julieta, apresentado pela atriz Sura Berditchevsky.



21h30
Noites de cinema (na Tenda do Telão): Mr. Sganzerla – Os signos da luz
Evento gratuito; classificação etária: 14 anos
Apoio: Itaú Cultural

Filme-ensaio que recria o ideário do cineasta Rogério Sganzerla por meio dos signos recorrentes em sua obra: Orson Welles, Noel Rosa, Jimi Hendrix e Oswald de Andrade. Narrado em primeira pessoa, Mr. Sganzerla – Os signos da Luz tem imagens raras e situações encenadas com personagens-chave da filmografia do diretor.





Dia 6 – sexta-feira



11h

Novas políticas públicas de promoção do livro e da literatura brasileira no exterior – Evento gratuito

Apoio: FBN



A Ministra da Cultura, Ana de Hollanda (presença a confirmar) e o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, anunciam novas políticas públicas para a difusão do livro brasileiro no exterior e fazem um balanço do programa de apoio à tradução.

15h às 16h30
Grã-Bretanha na Escrita: uma conversa da Granta em parceria com o British Council.
Apoio: British Council

Através da leitura e conversação, os colaboradores da nova Granta 119: Grã-Bretanha, John Freeman, Andrea Suart e Cynan Jones, vão explorar as muitas histórias que a Grã-Bretanha está contando sobre si mesma hoje e questionar como estas narrativas nacionais ressoam globalmente. A mediação é de Susie Nicklin, diretora do departamento de Literatura do British Council.



17h

A Semana de 1922 aos 90 anos

Apoio: Casa da Palavra



Os 90 anos da Semana de 1922, marco central do modernismo brasileiro, inspiram uma série de reavaliações do movimento e de sua repercussão na cultura nacional nas últimas décadas. Os críticos Eduardo Jardim, coordenador da coleção Modernismo +90, e Ivan Marques discutem o legado modernista, ao lado do filósofo Pedro Duarte e da cientista social Helena Bomeny, que lança durante o evento o livro Um poeta na política: Mário de Andrade, paixão e compromisso.



19h

A virada, com Stephen Greenblatt

Apoio: O Globo



Um dos maiores historiadores contemporâneos, o norte-americano Stephen Greenblatt fala sobre A virada, seu estudo sobre o nascimento do mundo moderno, pelo qual recebeu o Pulitzer e o National Book Award de não ficção. Com apresentação do escritor e jornalista Arnaldo Bloch, a mesa terá tradução simultânea e após o término do evento haverá sessão de autógrafos.



21h

José Luís Peixoto lê Morreste-me

Apoio: Embaixada do Portugal



O premiado escritor português José Luís Peixoto volta à Flip para fazer, pela primeira vez, uma leitura pública integral de Morreste-me, seu romance de estreia, escrito logo após a morte de seu pai. Ao final do evento haverá uma sessão de autógrafos com o autor.



21h30

Noites de cinema (na Tenda do Telão): Ex-Isto – Evento gratuito

Apoio: Itaú Cultural



Ex-Isto, de Cao Guimarães, é inspirado na obra Catatau, de Paulo Leminski. Desenvolve-se a partir da hipótese “E se René Descartes tivesse vindo ao Brasil com Maurício de Nassau?”. Acompanhamos o pai da filosofia moderna em seu périplo pelos trópicos, investigando, sob o efeito de ervas alucinógenas, questões de geometria e óptica diante de um mundo absolutamente estranho.





Dia 7 – sábado



11h

Carlos Drummond de Andrade por Hermínio Bello de Carvalho

Apoio: Imprensa Oficial



O compositor e poeta Hermínio Bello de Carvalho reuniu em seu livro Áporo itabirano registros de sua amizade e correspondência com o autor homenageado da Flip 2012, Carlos Drummond de Andrade. Nesta mesa, Hermínio fala sobre o livro e sua relação com Drummond.



13h

O autor e seu tradutor

Apoio: FBN



Os jovens escritores brasileiros Carola Saavedra e João Paulo Cuenca e seus tradutores, Maria Hummitzsch e Michael Kegler, discutem os desafios das diferenças culturais e de linguagem no trabalho de tradução, assim como as expectativas de leitores estrangeiros em relação à literatura brasileira. A mediação é do tradutor e professor alemão: Berthold Zilly.





15h

Exclusiva, com Annalena McAfee

Apoio: Companhia das Letras



Exclusiva, o primeiro romance da inglesa Annalena McAfee, criadora do suplemento literário do Guardian, toma o encontro improvável entre uma jornalista de fofocas e um veterano de guerra como ponto de partida para uma reflexão sobre as transformações ocorridas na indústria jornalística nas últimas décadas. Paulo Werneck mediará a conversa de McAfee com Paulo Roberto Pires, escritor, jornalista e editor da revista Serrote. A mesa terá tradução simultânea e após o evento haverá sessão de autógrafos com a autora.



17h

Da página para a tela

Apoio: O Globo



O escritor Javier Cercas conversa com o diretor David Trueba e com o editor Malcolm Barral sobre as relações entre cinema e literatura. Antes do debate será exibido o filme Soldados de Salamina, do diretor David Trueba, baseado no romance homônimo de Javier Cercas. O evento conta com mediação de Guilherme Freitas e ao final haverá sessão de autógrafos.





Dia 8 – domingo



12h – Noites de cinema (na Tenda do Telão):  Daquele instante em diante - Evento gratuito

Apoio: Itaú Cultural



O filme de Rogerio Velloso mostra a vida e a trajetória do músico Itamar Assumpção, morto em 2003. Dono de uma personalidade vulcânica, Itamar construiu sua obra de forma quase independente. Sua postura lhe rendeu o rótulo de “maldito”. O filme mostra as várias faces de Itamar: compositor, poeta, arranjador, performer, apaixonado por orquídeas, pai de família e gênio incompreendido.





Mais informações no site da Flip: www.flip.org.br

Caminhando com Portinari de Alan Nielsen / Convite Lançamento

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terra virgem

MENSAGEM PARA A REUNIÃO DE CÚPULA RIO+20 DA REDE “EM DEFESA DA HUMANIDADE”





Este texto está em processo de construção e já conta com o apoio de numerosos capítulos nacionais da Rede Em Defesa da Humanidade, bem como de importantes intelectuais, artistas e lutadores sociais de diferentes partes do mundo.

Para apoiar o texto ou enviar sugestões e/ou comentários, convidamo-lo a fazê-lo através do endereço eletrônico:

salvemoslahumanidad@gmail.com

Um abraço solidário,

Coordenação da Rede de Intelectuais, Artistas e Lutadores Sociais em Defesa da Humanidade

MENSAGEM PARA A REUNIÃO DE CÚPULA RIO+20  DA REDE “EM DEFESA DA HUMANIDADE”




 “A solução não pode ser impedir o desenvolvimento àqueles que mais o necessitam. O real é que tudo aquilo que contribua hoje ao subdesenvolvimento e à pobreza constitui uma violação flagrante da ecologia. (…) Se quisermos salvar a humanidade dessa autodestruição, é preciso distribuir melhor as riquezas e tecnologias disponíveis no planeta. Menos luxo e menos esbanjamento em uns poucos países para que haja menos pobreza e menos fome em grande parte da Terra. (…) Cessem os egoísmos, cessem as supremacias, cessem a insensibilidade, a irresponsabilidade e o engano.”

Fidel Castro, Rio de Janeiro, 1992.



Hoje, vinte anos depois, inspirados naquelas palavras de Fidel, no recente encontro que ele teve com um grupo de fundadores de nossa rede e em seu apelo para continuarmos lutando sem descanso por salvar a espécie humana, cientes de que o egoísmo e a cegueira dos poderosos continuarão bloqueando toda iniciativa ligada às verdadeiras soluções, circulamos esta MENSAGEM PARA A REUNIÃO DE CÚPULA RIO+20 aos restantes capítulos e membros da Rede em defesa da humanidade e a outros movimentos sociais, organizações, redes e pessoas que não estejam dispostos a aceitar o modelo suicida que fora imposto ao mundo, nem nossa extinção como destino fatal.



Devemos exigir por todos os meios ao nosso alcance perante o sistema de organismos internacionais das Nações Unidas:



    Que a Cúpula Rio+20 parta da análise do estado do cumprimento dos compromissos assumidos na Agenda 21 e os Princípios acordados na Cúpula Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de Rio 1992 e reiterados na Conferência de Johannesburgo.

    Refutar a pretensão de substituir o enfoque em torno ao cumprimento dos princípios do  desenvolvimento sustentável e dos objetivos de desenvolvimento do milênio pelas novas teses colocadas relativamente à “economia verde”. Rejeitar esse conceito e qualquer outra forma de exploração por parte do poder transnacional e exigir uma abordagem multisetorial e multidimensional do enfrentamento à crise.

    Condenar a privatização dos recursos naturais e toda forma de mercantilização da natureza. Reconhecer e avaliar a concepção integral da vida das culturas originárias e dos princípios de  solidariedade, igualdade, complementaridade e reciprocidade em que estão baseadas alternativas como o Bom Viver e outras, para a relação harmônica com a  natureza e a sobrevivência da espécie humana.

    Reconhecer a urgência de colocar a defesa dos direitos de nossa espécie e da natureza como eixo central das negociações e instrumentos normativos internacionais em detrimento dos direitos do capital.

    Que as autoridades públicas assumam  como obrigação principal aplicar um enfoque  baseado nos direitos de sustentabilidade, bem-estar e progresso da sociedade, e seja reivindicada  a responsabilidade inescusável dos governos de proporcionar serviços essenciais para a vida à totalidade dos cidadãos. Que mudem radicalmente os indicadores de desenvolvimento e progresso para que tenham em conta os custos ambientais, a equidade social  e o desenvolvimento humano.

     Que seja reconhecida como imprescindível a transformação dos  padrões de produção, consumo e distribuição da renda. A busca de acumulação crescente de lucros e a orientação da produção em função da demanda solvente e não da necessidade social, própria do sistema capitalista, não pode, nem poderá nunca, gerar igualdade, eliminar a pobreza, nem garantir um desenvolvimento harmônico com a conservação do meio ambiente. A urgência real de migrar rumo a tecnologias não poluentes não pode reduzir as análises a  aspectos meramente tecnológicos.

    Que o princípio de responsabilidades comuns, porém diferenciadas, reconhecido na Declaração de Rio, seja traduzido em mecanismos reais de financiamento, flexibilidades e políticas de acesso à tecnologia e o conhecimento para os países mais necessitados e em obrigações incontornáveis para os países industrializados.

    Denunciar o cínico “discurso limpo” das potências do Norte que hoje tentam botar a culpa nos países do Sul enquanto ocultam sua responsabilidade histórica e presente no atraso das tecnologias desses países e na deformação de suas economias e favorecem as operações “sujas” das transnacionais no Sul. As marcas e patentes “verdes”  devem ser denunciadas como um renovado e perigoso mecanismo de reafirmação da dominação para com todos os países tecnologicamente dependentes.

    Que a Cúpula se pronuncie pela imprescindível avaliação  precautória das tecnologias segundo seus impactos sociais e ambientais. Deve ser criada com urgência uma Convenção mundial para o controle de tecnologias novas e emergentes,  baseada no princípio de precaução e a avaliação participativa.

    Denunciar a chamada obsolescência programada e que sejam favorecidas as tecnologias que visem a máxima vida útil dos produtos, beneficiem a padronização, a reparação,  a reciclagem e um mínimo de detritos, de maneira que sejam satisfeitas as necessidades humanas com o menor custo ambiental.

    Condenar o controle do comércio mundial pelas transnacionais e o papel da Organização Mundial do Comércio (OMC) na imposição de acordos que legitimam a desigualdade e a exclusão e impedem o exercício de políticas públicas soberanas. Promover ações concretas para conseguir um intercâmbio comercial mais justo, e em harmonia com os requerimentos relativos ao meio ambiente.

    Acordar medidas concretas para travar a volatilidade dos preços dos alimentos e a especulação nos mercados de produtos básicos, como meio indispensável para combater a fome e a pobreza.

    Denunciar a compra maciça de terras em países do Sul por parte de potências estrangeiras e multinacionais para explorar seus recursos naturais ou dedicá-los a projetos que comprometem o meio ambiente ou o equilíbrio de seus ecossistemas.

    Que sejam condenadas as guerras, as políticas imperiais e a corrida aos armamentos como as maiores agressões ao meio ambiente e à preservação da espécie humana, tanto por suas consequências diretas como pelas despesas incalculáveis que provocam. Estes recursos bem poderiam ser utilizados para saldar os principais desafios sociais e do meio ambiente que encara a humanidade. Que seja denunciado o caráter suicida dos paióis nucleares e seja demandada sua eliminação e proibição absoluta.

    Promover um convênio-marco para a responsabilidade ambiental e social das empresas e legislações nacionais que condenem práticas nocivas e abusivas das mesmas, levando em conta o caráter transnacional das suas operações

    Promover ações de controle sobre a publicidade comercial, a incitação ao consumo desmedido e a criação de falsas necessidades, sobretudo os encaminhados à infância e a juventude, e em câmbio estabelecer políticas de impulsação à publicidade de bem público, que constitua fonte de informação e práticas sustentáveis.

    Que seja feito um firme pronunciamento em favor de orientar a educação e a ciência em benefício do desenvolvimento humano e não em função do mercado, baseada numa nova ética do consumo que, sem sacrificar o essencial das satisfações materiais, rejeite os produtos fruto de práticas ecologicamente agressivas ou do trabalho escravo e de outras formas de exploração.

    Promover a revisão e modificação do sistema de propriedade intelectual vigente, à luz das negociações sobre o meio ambiente, a agenda de luta contra a mudança climática e os direitos humanos, de modo que possa facilitar-se a transferência de tecnologias e conhecimentos práticos ambientalmente saudáveis, ou o acesso a eles.

    Exigir à Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) como organização do sistema das Nações Unidas, que encare a urgente necessidade de uma mudança de paradigma em torno à investigação científica internacional e o conhecimento, de maneira que, deixando de lado os mecanismos de mercado,  fomente a necessária colaboração, a investigação coordenada e a difusão e aplicação de seus resultados a grande escala. Que esta organização implemente os mecanismos  necessários  para propiciar no menor tempo possível uma transição energética efetiva e as medidas de mitigação da mudança climática.

    Que seja promovida uma reavaliação integral do sistema de governação ambiental existente, que tem demonstrado ser incapaz de deter a catástrofe ecológica, e sejam criadas as bases de um novo, inclusive, autenticamente democrático e participativo, que seja dirigido às causas profundas da crise, e seja capaz de promover soluções reais a esses problemas para as atuais e futuras gerações.




Domingo Onze e Meia apresenta Banda Sincopé





A banda Sincopé é a atração deste domingo (24), às 11h30, no Conservatório de MPB de Curitiba, apresentando o show “Caça-palavras”. Com entrada franca, o espetáculo integra o programa Domingo Onze e Meia, que desde 1994 abre espaço para os novos talentos musicais da cidade. 

O grupo, que nasceu na Faculdade de Artes do Paraná (FAP), é formado por Natalia Bermúdez (voz, flauta transversal e percussão), Isaac Dias (voz, violão, bandolim e rabeca), Gabriela Bruel (voz, percussão, viola caipira e baixo elétrico), Léo Cardoso (voz, percussão e bateria) e Helena Sofia (voz, baixo elétrico, acordeom e percussão), sendo que Chico Esmanhoto é o técnico de som.

No currículo da banda constam várias apresentações, tanto na FAP quanto em eventos como o Festival da Canção de Maringá (Femucic – 2007) e o Festival da Canção de Araucária (2008). Além dessas participações, a Sincopé foi uma das finalistas do Festival da Canção de Ponta Grossa (FUC), em 2009.

O primeiro CD demonstrativo da banda, "Síncopes Sucessivas Seguidas de Suspiros Sonolentos", foi gravado em 2008 e reúne canções próprias. Com arranjos criativos e investindo em um trabalho autoral, o grupo aposta em instrumentos inusitados, como molinetes de pesca e bombas de bicicleta, além de percussões que fogem do tradicional.

No espetáculo "Caça-palavras", a banda Sincopé revela sua originalidade musical, sem rotular o trabalho. O público entra em contato com um misto de diferentes ritmos populares, numa proposta que valoriza a multiplicidade cultural brasileira.



Serviço:

Domingo Onze e Meia com a Banda Sincopé

Local: Conservatório de MPB de Curitiba (Rua Mateus Leme – 66 – Setor Histórico).

Data e horário: dia 24 de junho de 2012 (domingo), às 11h30

Entrada franca

Informações: (41) 3321-2855

Vocal Brasileirão interpreta repertório dedicado ao samba





No ambiente intimista do Teatro do Paiol, o Vocal Brasileirão apresenta o espetáculo "Eu Canto Samba", mergulhando num dos mais representativos gêneros da música brasileira. As apresentações, sob a regência e direção artística de Vicente Ribeiro, acontecem às 20h de sábado (23) e às 19h de domingo (24), com ingressos a R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Com um repertório que vai de Noel Rosa a Arlindo Cruz e Sombrinha, passando por Dorival Caymmi, Haroldo Barbosa, Paulinho da Viola, Elton Medeiros e Wilson das Neves, o Brasileirão procura resgatar o clima descontraído das rodas de samba em fundo de quintal.

Grupo mantido pela Fundação Cultural de Curitiba, o Brasileirão é composto por Suzie Franco e Renildes Chiquito (sopranos), Cida Airam e Fernanda Sabbagh (mezzo-sopranos), Beth Lopes e Renata Melão (contraltos), Bruno Mazanek e Levi Brandão (tenores), Reginaldo Nascimento e André Barroso (barítonos), e Marcos Appel e Freddy Branco (baixos). A parte instrumental reúne Fábio Cardoso (piano), Sandro Guaraná (baixo), Vicente Ribeiro (cavaquinho), Cláudio Menandro (violão 7 cordas), Luis Rolim e Marcos Saldanha (percussão).

Criado em 1994 pelo maestro e compositor Marcos Leite (1953 – 2002), que comandou o grupo até 2001, o Brasileirão foi quatro vezes vencedor do prêmio Saul Trumpet de Melhor Grupo Vocal do Paraná (1997, 1998, 1999 e 2002). De 2002 a 2006, esteve sob a coordenação de Reginaldo Nascimento. Desde 2006 sob a direção de Vicente Ribeiro, o Brasileirão passou a dedicar-se à montagem de shows homenageando conjuntos vocais brasileiros, como o Quarteto em Cy e o Boca Livre.

Em 2008, o Vocal Brasileirão gravou seu primeiro CD, "Invisível Cordão", inteiramente dedicado às canções de Chico Buarque e Edu Lobo. Em 2010 subiu ao palco com Joyce Moreno e a Orquestra À Base de Sopro. Com um som personalizado, original e envolvente, conquistou um lugar de destaque na vida cultural curitibana.



Serviço:

Show "Eu Canto Samba" com o Vocal Brasileirão.

Datas e horários: dia 23 de junho (sábado), às 20h, e dia 24 de junho de 2012 (domingo), às 19h.

Local: Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho).

Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Informações de bilheteria: (41) 3213-1340

PROGRAMAÇÃO CINEMATECA | 22 a 28 DE JUNHO DE 2012




De 22 a 24
100 ANOS DE KEISUKE KINOSHITA: O mestre que se igualou a Akira Kurosawa (programação final)
Evento em parceria com o Consulado Geral do Japão em Curitibama
Filmes com legenda em português. Filmes em 35mm.
Entrada gratuita para todo o evento
Classificação 14 anos para todos os filmes da mostra

Dia 22, sexta – 16h
ASSIM, OUTRO DIA | Kyo Mo Mata Kakute Arinan (Japão, 1959 - 74 min – drama).
19h
A BALADA DE NARAYAMA | Narayama-Bushi Ko (Japão, 1958 - 98 min – drama).

Dia 23, sábado – 16h
ADEUS À PRIMAVERA | Sekishun-Cho (Japão, 1959 - 101 min – drama).
19h
VINTE E QUATRO OLHOS | Nijushi no Hitomi (Japão, 1954 - 155 min –drama).

Dia 24, domingo – 16h
O RIO FUEFUKI | Fuefuki Gawa (Japão, 1961 - 117 min – épico, drama).
 19h
O PERFUME DO INCENSO | Ko-Ge (Japão, 1964 - 201 min – drama).


Dia 25 - 16h, 18h e 20 h
PROJETO VOLTA ÀS TELAS
AVISO AOS NAVEGANTES (BR, 1950 – 113 min – ficção). Direção de Watson Macedo. Filme recuperado pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro.
Uma companhia teatral brasileira está retornando ao Brasil em um luxuoso navio, após uma série de apresentações em Buenos Aires. Na embarcação está um príncipe que se apaixona por Eliana, mas ela só tem olhos para o imediato do navio. Oscarito, camareiro de Eliana, embarca clandestinamente no mesmo navio, sendo descoberto pelo cozinheiro da embarcação. A bordo há também um perigoso espião internacional, que precisa ser detido antes que todos cheguem ao Rio de Janeiro.
Classificação 12 anos
Entrada gratuita

De 27 a 30 de junho de 2012
I SEMINÁRIO AUDIOVISUAL E EDUCAÇÃO
Realização: Cinemateca de Curitiba e Aliança Francesa
Sessões de filmes 16h e 18h (dias 27, 28 e 29/06) e 16h,18h e 20h (dia 30/06)
Palestra e mesa-redonda – 19h

Este evento realizado em parceria com a Aliança Francesa pretende discutir as relações entre educação e audiovisual (cinema, vídeo e televisão). Traz pela primeira vez a Curitiba o crítico, ensaísta e professor de cinema francês Alain Bergala, ex-editor chefe da célebre revista Cahiers du Cinéma, que ensina na Universidade Paris III e é conselheiro de cinema para a Missão de Educação Artística e de Ação Cultural na França. Bergala também é autor de vários estudos sobre o cinema, entre eles “A Hipótese-cinema”, publicado na coleção dos Cahiers du Cinema, na qual trata das relações entre cinema e educação. O evento traz ainda especialista que trabalham com educação e suas relações com cinema e televisão. Os filmes e vídeos paranaenses exibidos na mostra resultaram de oficinas com crianças e adolescentes, no Projeto Olho Vivo, no Projeto Experiência do Olhar do Projeto, desenvolvido por alunos da Faculdade de Artes do Paraná, dentro do Programa Universidade Sem Fronteiras (SETI/PR), e das Oficinas realizadas no Festival de Cinema da Lapa 2012. Os filmes franceses integram projetos do Centre National du Cinéma et de l'image animée, que desenvolve programas de educação artística na área do cinema e do audiovisual, baseados na  descoberta dos filmes nas salas de cinema, do encontro com os profissionais do cinema e do audiovisual, e no trabalho pedagógico conduzido por professores e parceiros culturais.


Dia 27/06 – 19h
Palestra de abertura com Alain Bergala – Sorbone III – França “Hipotese-cinema” -  seguida de debate.
Mediação: Ana Dillon (Projeto Imagens em movimento / Rio de Janeiro)

21h30
ZERO DE CONDUTA |Zéro de Conduite (França, 1933 – 47’ – comédia dramática – P&B). Direção de Jean Vigo.
O filme remete às experiências escolares das crianças francesas baseadas nas memórias de Vigo sobre sua própria infância. Retrata um sistema educativo burocrático e repressivo, diante do qual os estudantes empreendem verdadeiros atos de rebelião por vezes surreais, resultado de leituras libertárias da infância.


Dia 28/06 – 16h
A ESQUIVA |L'Esquive (França, 2004 – 117’ - comédia). Direção de Abdelattif Kechiche. Com Osman Elkharraz, Sabrina Ouazani, Sara Forestier. Comédia . Classificação 12 anos.
Três jovens vivem em um conjunto habitacional no subúrbio parisiense, e vivem seus dramas de adolescentes.Filme vencedor de 5 César, incluindo o de Melhor Filme e Melhor Diretor.
18h
Seleção de programas da TV Paulo Freire e TV e-Paraná 

19h 
Mesa-redonda – Experiências - mídias na educação seguida de Seleção de programas da TV Paulo Freire e TV e-Paraná 
Professora Dra. Glaucia da Silva Brito (UFPR)   Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPR, linha de pesquisa: Comunicação, Educação e Formações Socioculturais.
Aldemara Pereira de Melo Professora da rede estadual de Educação do Pr, coordenadora da TV Paulo Freire, coautora  da concepção do projeto da TV e uma das responsáveis pela implantação. Formada em Letras-Português pela UFPR e Especialista em Linguística aplicada ao ensino de língua portuguesa.
Paulo Vítola – Diretor-Presidente da TV e-Paraná.


Dia 29/06 - 16h
NAS CORDAS | Dans les Cordes (França, 2007 – 93’ - drama). Direção de Magaly Richard-Serrano. Classificação 12 anos.
Joseph é treinador de boxe e ensinou o esporte a sua filha e a sua sobrinha desde que elas eram crianças. Os três vivem envolvidos na paixão pelo esporte, mas agora uma rivalidade perigosa começa a surgir entre as duas no ringue e na vida, alterando todo o equilíbrio familiar. Prêmio do Júri Junior no Festival de Stuttgart 2007.

18h
Sessão comentada pelos realizadores
Minha Vila Filmo Eu - 58 min - Documentário sobre a primeira turma do projeto.

19h às 21h
Mesa-redonda – Aproximando crianças e jovens do cinema. Seguida de seleção de programa de filmes realizados pelos projetos.

Ana Dillon (RJ) – Mestre em Didática da Imagem na Universidade Paris III – Sorbonne Nouvelle, sob a orientação de Alain Bergala, trabalhou no departamento pedagógico da Cinemateca Francesa. Coordena o Projeto Imagens em movimento no Rio de Janeiro que oferece aulas optativas de cinema a alunos de 10 escolas municipais do Rio de Janeiro.
Maria Angélica dos Santos (RJ) - Especialista em Projetos Sociais e Culturais pela UFRGS. – Coordenadora do Programa de Alfabetização Audiovisual – Porto Alegre - Projeto das Secretarias da Educação e da Cultura, promovendo o uso da linguagem audiovisual nas Escolas Públicas de Porto Alegre.
Juliana Sanson (PR) – Projeto Olho Vivo é um centro de formação e pesquisa em audiovisual. Desenvolve o Projeto  Minha Vila Filmo Eu na Vila das Torres, próxima ao centro de Curitiba  com crianças e jovens da comunidade.


Dia 30 /06 – 16h
Oficina de Cinema no Hospital – 58’ – Documentário feito em oficina realizada no Hospital Pequeno Príncipe

18h
Minha Vila Filmo Eu – 58’ - Documentário sobre a primeira turma do projeto.
Experiência do Olhar - Oficinas de vídeo realizadas no Programa Universidade Sem Fronteiras (FAP/SETI) 2010.
Filme de Amor – ficção - 4’
Fazendo Filme de amor - making  of – 7’

20h
Sessão comentada pelos realizadores
Minuto Lumiere - Filmes realizados por crianças e adolescentes nas Oficinas de Cinema e Vídeo realizadas no Festival da Lapa de filmes de época – 2012
Experiência do Olhar - Oficinas de vídeo realizadas no Programa Universidade Sem Fronteiras (FAP/SETI) 2010.
Filme de Amor - ficção - 4’
Fazendo Filme de amor - making  of – 7’
Minha Vila Filmo Eu – Filmes realizados nas Oficinas do Projeto
Arvore Ladra - ficção - 4’.
Vila das Torres 2014 – documentário - 15’.
A Vida dos Limões – animação - 3’.

Inscrições gratuitas antecipadas na Cinemateca de Curitiba
De 20 a 27/06/2012 (Das 9h às 12h e das 14h às 17h30)
Limitadas à lotação da sala (104 lugares)



Cinemateca de Curitiba
Rua Carlos Cavalcanti, 1.174 – São Francisco
Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 22h30. Sábados e domingos, das 14h30 às 22h30.
Informações: (41) 3321-3252

terça-feira, 19 de junho de 2012

MÚSICA PARA CORTAR OS PULSOS NA CAIXA CULTURAL CURITIBA



Ganhadora do prêmio APCA e Ítalo Rossi, a peça conta as histórias amorosas e as desventuras de três jovens em dez cenas curtas






A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 29 de junho a 1º de julho, a peça “Música para Cortar os Pulsos” – primeiro texto para teatro do cineasta Rafael Gomes. Em dez cenas curtas, são exibidas as histórias amorosas de três jovens em monólogos sentimentais intercalados, em clima de amor e com muita música.



Os anseios da juventude são o foco do espetáculo, que traz três personagens em situações distintas: Isabela sofre por ter sido abandonada, Felipe quer se apaixonar, enquanto Ricardo, seu amigo, está apaixonado por ele. A tríade vai, pouco a pouco, desfolhando seus sentimentos íntimos, anseios, frustrações e dúvidas.



O público acompanha a ciranda de relações entre eles, que se desenvolve com a intensidade e ao som das músicas dramáticas, para cortar os pulsos. A trilha sonora é componente fundamental para traduzir os sentimentos das personagens, é cambiável e mutante, podendo variar a cada apresentação, para complementar a trama. A peça figura entre as “10 Melhores Peças em Cartaz”, no ranking da revista Veja SP, ganhou o prêmio APCA 2010, como “Melhor Peça Jovem”, e o Troféu Ítalo Rossi 2011 de “Melhor Espetáculo” e “Melhor Direção”.



O autor e sua obra:

Rafael Gomes já tinha como foco a temática juvenil, com a série “Tudo O Que É Sólido Pode Derreter”, exibida pela TV Cultura. Desse projeto, veio a vontade de produzir mais obras voltadas para os dilemas da juventude, surgindo assim “Música Para Cortar os Pulsos”. Gomes, buscando ampliar o diálogo com o público, criou o blog http://musicaparacortarospulsos.blogspot.com, para que o público visualize as histórias e conte suas experiências, as quais irão servir de subsídios para o roteiro do longa-metragem do mesmo nome.



O cineasta ficou conhecido por ser um dos criadores de “Tapa na Pantera”, vídeo-fenômeno no Youtube, e pelo projeto virtual “Música de Bolso”, que une música, cinema e novas mídias, com participação de artistas como Pato Fu, Zélia Duncan, Arnaldo Antunes, Marcelo Camelo e Vanessa da Mata, entre outros.



Ficha Técnica:

Autor e diretor: Rafael Gomes

Elenco: Fábio Lucindo (Felipe), Mayara Constantino (Isabela), Victor Mendes (Ricardo)

Stand-in: Guilherme Gorski (Ricardo)

Cenografia: André Cortez

Iluminação: Marisa Bentivegna

Figurino: Anne Cerutti



Serviço:

Música para cortar os pulsos

Local: CAIXA Cultural – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)

Data: de 29 de junho a 1º de julho (sexta-feira a domingo)

Hora: sexta e sábado, às 20h – domingo, às 19h

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntista CAIXA)

Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta-feira, das 12h às 20h, sábado das 16h às 20h e domingo das 16h às 19h)

Classificação etária: Não recomendado para menores de 12 anos

Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

www.caixa.gov.br/caixacultural

CAIXA Cultural / Rogério Gulin apresenta a viola brasileira em show solo




Rogério Gulin apresenta a viola brasileira em show solo




O músico paranaense faz parte dos grupos Terra Sonora, Viola Quebrada e Três de Paus





 A Série Solo Música apresenta a viola brasileira de Rogério Gulin, no dia 26 de junho, na CAIXA Cultural.  A Série, que conta com patrocínio anual da CAIXA, está no quinto de onze concertos previstos para 2012. Gulin apresenta um concerto solo de composições próprias.



A viola brasileira ou caipira foi valorizada nos últimos vinte anos, quando o instrumento passou a ser ensinado em conservatórios e a ocupar programações culturais de MPB, jazz e até de música erudita nos principais teatros do país. Músicos como Roberto Corrêa, Ivan Vilela, Almir Sater, Paulo Freire, Braz da Viola, Fernando Deghi e Pereira da Viola tiveram papel preponderante neste fenômeno da viola, hoje considerada instrumento não apenas de música sertaneja.



Em Curitiba, Gulin foi fundamental para introduzir o instrumento em diversos shows da cidade, pois é uma espécie de símbolo da viola para os curitibanos. O produtor da série, Álvaro Collaço, destaca que o músico “conseguiu inserir a viola em universos distintos: o da música sertaneja de raiz com o Viola Quebrada, e o da “world music”, com o Terra Sonora”.



Violeiro e compositor:

Compositor, instrumentista, arranjador e pesquisador de música caipira, Rogério Gulin cursou violão clássico na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Começou os estudos de viola caipira como autodidata até  que, em 1986, conheceu o "violeiro" Roberto Correa no Festival de Ouro Preto, com quem realizou vários cursos.



É professor do curso de “Viola Caipira e Prática de Conjunto” no Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba. Em 2003 lançou o CD Tempestade, com composições de sua própria autoria. Faz parte dos grupos Terra Sonora, Viola Quebrada e Três de Paus. Com o Terra Sonora gravou cinco álbuns, sendo o último de composições de sua autoria, e com o Viola Quebrada gravou quatro CDs e o DVD “Viola Quebrada canta Cascatinha e Inhana” (2011).



 Solo Música:

A série Solo Música está em sua quarta temporada e é um projeto único no cenário curitibano. É caracterizada por uma diversidade de instrumentos, artistas e estilos musicais. Esse ano, promete concertos de música antiga, música indiana, jazz, música regional e de improvisação.



Programação 2012:



26/06 – Rogério Gulin - viola brasileira

31/07 – Carmelo de Los Santos - violino

28/08 – Vivabiancaluna Biffi (Itália) – viel e voz

25/09 – Ratnabali (Índia) – voz e harmônio

23/10 – Marília Giller – piano e teclados

27/11 – André Abujamra – voz, guitarra e efeitos

11/12 – Germán Diaz – viela de rosa e caixinha de música



Serviço:

Música: Série Solo Música – Rogério Gulin (viola caipira)

Local: CAIXA Cultural – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)

Data: 26 de junho de 2012

Hora: terça-feira 20h

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntista CAIXA)

Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta-feira das 12h às 20h, sábado das 16h às 20h e domingo das 16h às 19h).

Classificação etária: Livre para todos os públicos

Lotação máxima: 125 lugares (02 para cadeirantes)

28ªRBA e Semana da Antropologia tem mostras de filmes e seminários

Semana da Antropologia


  A dimensão humana dos desafios nacionais e mundiais invade São Paulo



Pela primeira vez no país será realizada a Semana da Antropologia com atividades em salas de cinema, museus e universidade, parte delas gratuitas. A Associação Brasileira de Antropologia (ABA), que há três décadas não realizava sua reunião em São Paulo, agora escolheu a cidade, um espaço urbano sem igual, para compartilhar e divulgar para um público amplo a antropologia que se faz no Brasil e suas múltiplas intersecções com outras áreas de conhecimento. Em parceria com várias instituições, haverá três mostras de filmes e vídeos, entre eles os premiados documentários australianos, um seminário no Masp para dialogar com os museus e um debate internacional sobre deslocamentos, desigualdades e direitos humanos. Estas atividades ocorrem em conexão com a 28ª Reunião Brasileira de Antropologia, que deverá contar com mais de três mil estudiosos, brasileiros e estrangeiros, a ser realizada na PUC, região central da cidade e de fácil acesso ao público.



“Estamos contribuindo cada vez mais para a formulação de políticas públicas e propostas para a sociedade. Entretanto, confrontamos ainda o desafio de organizar e afirmar criticamente nossa produção intelectual com o intuito de expor a dimensão humana da ciência, da tecnologia e da inovação, inclusive no que concerne ao tipo de desenvolvimento que queremos para o Brasil”, diz Bela Feldman-Bianco, presidente da ABA e de sua 28ª Reunião. “Uma dimensão importante desse desafio implica a necessidade de divulgarmos a nossa produção antropológica para audiências mais amplas e é isto que estamos tentando fazer com essa Semana da Antropologia na cidade de São Paulo.”

Programação



27/6 e 28/6 - Mostra de filmes aborígines australianos no MIS com debate

Retrospectiva dos mundialmente premiados Samson & Delilah, Nana e Greenbush, produzidos pelo diretor aborígine Warwick Thornton. Após a exibição haverá debate com o antropólogo e cineasta francês Marc Piault, diretor  honorário de pesquisa do CNRS (instituição francesa que corresponde ao CNPq).  O jovem diretor aborígine Martu Curtis Taylor também estará presente. Serão exibidos alguns de seus documentários e trabalhos dramáticos e ele falará sobre a importância do desenvolvimento tecnológico para a produção áudio-visual aborígine. A curadora da mostra, Lisa Stefanoff, professora da University of South Australia, apresentará os filmes ainda pouco conhecidos do público brasileiro.



29/6 a 1/7 - A antropologia vai aos museus. Os museus vão à antropologia

Realizado no Auditório do Masp e em parceria com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), o seminário tem como objetivo examinar criticamente as contribuições do conhecimento antropológico para a formação e produção de acervos de memória. Um dos destaques é a conferência (29/6, às 20h) de Roberto da Matta intitulada “A antropologia como arte de ver o mundo”. Serão debatidas as novas tecnologias, o novo museu, e até mesmo o Museu Afrodigital.



30/6 - Islã: identidades e subjetividades

Realizado na Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes (BibliASPA), serão abordados temas como Os árabes nas nações e nas academias: mútuas colonizações, Pesquisadores de Islã no Brasil – interfaces e construção do conhecimento.



30/6 e 1/7 - Estudos Antropológicos sobre Sexualidade: tendências, intersecções e fronteiras

Este workshop, a ser realizado na PUC, tem como objetivo produzir um mapa das tendências e principais linhas de força que vêm constituindo o campo dos estudos antropológicos sobre sexualidade no Brasil. Desde a Constituição de 1988, vêm se expandindo no país uma legislação e uma jurisprudência contra diversas formas de discriminação, possibilitando o acesso das chamadas “minorias” à justiça e, particularmente, aos direitos sociais. O discurso jurídico vem se transformando não somente através da incorporação de novas definições, mas igualmente de novos recursos e personagens, em um quadro que ganhou especial impulso desde o governo Fernando Henrique Cardoso. Um dos pontos altos deste processo foi, por exemplo, a mobilização em torno do decreto presidencial de novembro de 2007, pelo qual o Presidente Luis Inácio Lula da Silva convocou a I Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, que ocorreu em junho de 2008, em Brasília.



1/7 e 2/7 - II Encontro Nacional sobre a Sócio-antropologia do Uso de Psicoativos

 A ser realizado na PUC, o encontro pretende criar um foro para uma discussão mais aprofundada da questão da droga e de como ela se apresenta na sociedade contemporânea. Alguns temas de debates são Proibicionismo e o enfrentamento ao crack e Drogas e Legislação.



2/7 a 5/7 – 28º REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA

Com o tema “Desafios Antropológicos Contemporâneos”, a reunião a ser realizada na PUC, tem uma extensa programação científica. São 36 mesas-redondas, 69 grupos de trabalho, 13 fóruns, 16 simpósios, oito exposições de fotos, hipermídia e etnografia sonora, cinco mostras de vídeo, quatro mini-cursos, três conversas com o autor, três oficinas e três performances cênicas. Há, ainda, duas conferências: Práticas antropológicas no tempo da recodificação, por Alfredo Wagner (UAM/UFAM), sobre as dificuldades para a pesquisa antropológica criadas por políticas de regulação das relações contratuais; e History as it is lived: an anthropological pespective on autonomy, contingency and historical necessity, a ser proferida por Christina Toren, da University of St Andrews, Reino Unido.



2/7 a 8/7 - Mostra Múltiplos Brasis

Em parceria com a Secretaria Municipal de Cultural, serão exibidos no Cinusp, Galeria Olido, Instituto Itaú Cultural e Matilha Cultural filmes com cinco eixos temáticos: Cidades, Personagens, Fronteiras, Performance e Outros Brasis. São todos filmes selecionados e/ou premiados em festivais e alguns deles foram feitos por antropólogos. A ideia central é colocar o grande público em contato com temas que preocupam tanto cineastas quanto antropólogos.



3/7 - Mostra de Filmes e Vídeos Documentários e Etnográficos sobre Futebol

Com a proximidade da realização da Copa do Mundo 2014, a mostra a ser realizada no Museu do Futebol propõe uma reflexão sobre as dimensões socioculturais do fenômeno futebolístico. São sete títulos, dois documentários e cinco vídeos etnográficos, divididos em quatro sessões temáticas, abordando as múltiplas e intensas emoções dos torcedores de futebol, as relações entre futebol e identidade nacional, o futebol de várzea, chegando até a Amazônia e trazendo ao público às práticas futebolísticas entre os indígenas. A proposta é sensibilizar o grande público para outras imagens (e sentidos) acerca do futebol para além das tradicionalmente produzidas e veiculadas, bem como proporcionar o acesso a produções audiovisuais que não participam dos grandes circuitos comerciais. Ao final das exibições, haverá um debate.



6/7 e 7/7 - Seminário internacional “Deslocamentos, Desigualdades e Direitos Humanos”

Com a participação de professores brasileiros e do exterior, como Áustria, Argentina, Equador, México, Espanha e Estados Unidos, o seminário a ser realizado na PUC examina e discute, através de perspectivas comparativas, deslocamentos (espaciais, temporais, de gênero, classe, raça) a partir de vários ângulos – seja migração transnacional, refúgio político e ambiental, tráfico de seres humanos,  deslocamentos políticos internos, retorno, remoções urbanas e de populações tradicionais - como parte de processos similares, na atual conjuntura do capitalismo global. Subjacente a essa temática estão questões centrais relacionadas às políticas desenvolvimentistas e/ou neoliberais em voga e que são objeto do recém-criado Fórum sobre Desenvolvimento da ABA, bem como à tentativa de estimular a prática de diálogos críticos globais.

Editora LeYa lança “O paraíso de Zahra”, graphic novel sobre o Irã lançada na web e traduzida para mais de 12 idiomas


A obra, que já foi lida por milhões de pessoas em mais de 125 países, chega ao Brasil
Teerã, junho de 2009 – Os iranianos marcham pelas ruas de sua capital em protesto pelas eleições presidenciais, os manifestantes exigem a contagem de votos. Bandeiras verdes hasteadas marcam a indignação do povo. Começam os tiros. Pessoas correm para todos os lados, muitos feridos. Neste cenário de caos, Zahra perde seu filho Mehdi, talvez para sempre.
A editora LeYa lançao aguardado “O Paraíso de Zahra” dos desenhistas iranianos Amir e Khalil, webcomic lançada em fevereiro de 2010 em 12 idiomas – incluindo inglês, árabe, persa e português. Os autores, que preferem não divulgar seus nomes por medo de represálias dos aiatolás, narram uma história forte, marcada pelo amor, pela perda e a luta por liberdade.
Após os protestos, os desaparecimentos e mortes de diversos iranianos – divulgados para o mundo pelo Twitter e YouTube – Zahra inicia uma busca incansável por seu filho Mehdi, de apenas 19 anos. Hassan, irmão de Mehdi, é o narrador dessa história pelo blog “Zahra’s Paradise”.
Passando por hospitais e necrotérios, implorando a burocratas corruptos , visitas diárias a prisão Edin, e esperando com todas as forças que sua busca não termine no cemitério ao sul de Teerã, também chamado de Zahra’s Paradise.
“O Paraíso de Zahra” é uma trama ficcional permeada de pessoas reais e eventos com uma visão profunda do que é o Irã hoje. Construído com textos eloquentes e uma arte extraordinária, esta é uma história com narrativa em primeira pessoa da revolta ainda em andamento neste pequeno país assolado pelos aiatolás.