sábado, 14 de março de 2009

Azul - Fernando de Noronha

Azul - Fernando de Noronha
Fotos,Texto e Edição - Marcelo Maragni
Nº de Páginas: 80

Azul é um mergulho fotográfico nas águas claras do Arquipélago de Fernando de Noronha. Tendo o surfe como tema central, nessas páginas o leitor encontra um ensaio artístico-documental que vai além do esporte e coloca a natureza em primeiro plano, por meio de fotografias que primam pela qualidade, diversidade técnica e sensibilidade apurada. O leitor vai sentir em cada imagem a força e a beleza do mar de Noronha, exposto aqui com todo o seu esplendor. Algumas fotos desta obra só farão sentido para surfistas, talvez outras apenas para quem veja a fotografia com outra conotação. Fica a certeza que Azul é pouco para descrever ou mesmo falar das belezas aquáticas de Noronha, que aparecem multicoloridas nessas páginas, mas mesmo assim, as memórias são, antes de tudo, da cor do mar.

UM LANÇAMENTO




Luz do dia

Luz do dia
de Jamie M. Saul


Páginas: 378

“Nada neste autor ou neste livro é menos do que extraordinário.”
Jacquelyn Mitchard

O respeitado professor universitário e destacado escritor Jack Owens mudou-se com seu filho, Danny, para a cidadezinha de Gilbert, Indiana, para fugir de um passado e de uma traição cruéis. Nessa tranqüila cidade universitária do Meio-Oeste, Jack acreditava que ambos estariam seguros para recomeçar — e, durante dez anos, isso pareceu ser verdade. Entretanto, num dia aparentemente comum de final de semestre, tudo se transformou, pois, num instante, ocorreram o pior pesadelo e a maior tragédia que um pai poderia desejar.

O mundo que Jack pensava conhecer e o futuro que havia imaginado para si e para seu filho desmoronam abruptamente, deixando-o devastado e assombrado por duas questões cruciais: Por quê? e O que virá a seguir? A redenção, entretanto, pode ter chegado na forma de um novo e inesperado amigo — um detetive atormentado por seus próprios demônios —, que, com sua solidariedade e sensata compreensão, ajuda Jack a lidar com o inaceitável.

Com a cura da dor, porém, surgem a lucidez e determinados segredos que deveriam ficar ocultos. Para Jack Owens, o caminho mais difícil de retorno à vida possui terrenos inóspitos nos quais a memória tanto provoca como ilude... e a verdade brutal sobre o que teria levado um adolescente brilhante a cometer um ato impensável e irreversível se esconde nas sombras.

Luz do Dia é uma brilhante obra de arte literária, poderosa e esclarecedora — uma história plena de lirismo e trágica beleza que permanecerá por muito tempo na mente e no coração dos leitores, elevando seu criador de imediato ao patamar dos melhores romancistas norte-americanos da atualidade.


Um lançamento



UM DESAFIO PARA CROSS

UM DESAFIO PARA CROSS
de James Patterso

Páginas:256

Mais de dez anos se passaram, mas o assassinato de sua esposa, Maria, ainda assombra as noites de Alex Cross. E, agora, surge uma oportunidade de resolver o mistério que o mantém acordado. Este é o mote de Um desafio para Cross, o novo livro de James Patterson, título que traz de volta a sua genial criação, o detetive Alex Cross, psicólogo, especialista em serial killers, com experiência como policial e agente do FBI, apelidado pelos companheiros de Matador de Dragões por sua habilidade em prender os mais perigosos assassinos.

Depois de ver sua esposa morrer em seus braços, Alex Cross começa a superar seus traumas e levar uma nova vida. Com a ajuda e o apoio de sua centenária avó, Nana Mama, e pensando no futuro de seus três filhos, o psicólogo abandona sua carreira policial e sua fama de “matador de dragões” para atender clientes em um consultório particular e começar um novo relacionamento com a médica Kayla Coles.

Porém, o seu passado não vai abandoná-lo tão facilmente. Michael Sullivan, o açougueiro de Sligo, está em Washington. Sádico, sem a menor compaixão e completamente louco, Sullivan é um pistoleiro de aluguel da Máfia que pode ter estado envolvido no assassinato de Maria Cross. E, agora, totalmente descontrolado, perseguido pelos seus antigos contratantes, o Açougueiro ameaça transformar a cidade em um matadouro.

Os estupros e assassinatos de Sullivan chamam a atenção de John Sampson, velho amigo e antigo parceiro de Cross e o fazem buscar a ajuda de seu velho companheiro. As evidências levam a dupla de detetives cada vez mais perto do insano Açougueiro e cada nova pista aponta para a solução do assassinato de Maria. Contra um inimigo impiedoso e imprevisível, Alex Cross tem que se superar e mostrar que não perdeu seus dons para resolver este intrincado mistério e conseguir espantar o fantasma da morte de sua esposa.

James Patterson conduz habilmente os seus leitores por uma trama surpreendente. Com uma narrativa segura ora focada em Cross e seus dilemas e ora em Sullivan e sua loucura, o autor equilibra sua obra no conflito entre dois personagens tão diferentes quanto água e vinho. Com o talento que o transformou em um costumeiro freqüentador das listas de mais vendidos no mundo todo, Patterson apresenta para os leitores um thriller excepcional onde Alex Cross, seu mais conhecido personagem, está mais humano do que nunca e pronto para superar tudo para eliminar um terrível assassino.

UM LANÇAMENTO







IMPERDÍVEL !

Rafinha Bastos apresenta A Arte do Insulto em Curitiba



Espetáculo do comediante Rafinha Bastos é atração no Estação Embratel Convention Center, dia 15 de março; sucesso de público, o show de stand-up comedy vem lotando todos os espaços por onde passa.

Meu amor

Meu amor
de Beatriz Bracher


144 p.

Supreendente e envolvente. Beatriz revela-se uma contista do primeiro time.

Meu amor, primeiro livro de contos de Beatriz Bracher, reúne dezoito narrativas breves da autora, mais um poema, "My Love", que encerra o volume e lhe empresta o título. Escritos e reescritos entre 2004 e 2008, esses textos, à primeira vista muito díspares, são intimamente ligados por um olhar crítico e ao mesmo tempo amoroso sobre a vida no Brasil contemporâneo. Ora é uma subjetividade dolorida e sutil que aflora e nos toca; ora é a violência urbana que explode sem disfarces na cara do leitor; ora são personagens do sertão mineiro que se mostram em toda sua humanidade atual, sem concessões ao pitoresco.
É justamente essa variedade um dos pontos fortes do livro, que mostra o arrojo com que Beatriz experimenta e questiona os limites que separam não apenas os gêneros literários, mas também os territórios do urbano e do rural no imaginário literário brasileiro. Isto sem resvalar num regionalismo anacrônico nem no realismo jornalístico, deixando sempre a porta entreaberta para o inesperado, a reveladora poesia do cotidiano, por vezes crua, por vezes diáfana.
Se o romance vence por pontos e o conto por nocaute, como queria o argentino Julio Cortázar, Meu amor vence das duas maneiras ao mesmo tempo. É que no jogo de encaixe e desencaixe desses contos se entremostra uma outra história: a do Brasil de agora.


A AUTORA

Beatriz Bracher nasceu em São Paulo em 1961. Formada em Letras, foi uma das fundadoras da revista 34 Letras e da Editora 34. Em 1994 escreveu com Sérgio Bianchi o argumento do filme Cronicamente inviável e, mais recentemente, o roteiro de O inquilino, em parceria com o mesmo cineasta. Publicou os romances Azul e dura (7 Letras, 2002), Não falei (Editora 34, 2004) e Antonio (Editora 34, 2007). Em 2008, este último recebeu os prêmios Jabuti (3º lugar), Portugal Telecom (2º lugar) e foi finalista do prêmio São Paulo de Literatura.




Um lançamento da

Seminário internacional debate mídia e violência

A Universidade Metodista de São Paulo e a Universidade Federal do Rio de Janeiro promovem o Seminário Internacional Mídia e Violência, que contará com a participação de especialistas brasileiros, americanos e canadenses. A espetacularização da violência na mídia, políticas editoriais e dilemas éticos serão alguns dos temas em debate.

Incidentes ocorridos com profissionais da imprensa nas grandes cidades brasileiras levaram os veículos a repensar sua atuação. Jornalistas e pesquisadores de universidades e centros de pesquisa brasileiros irão debater violência e Jornalismo, fazendo uma análise da evolução da política editorial nos meios de comunicação no Brasil e da abordagem da violência pela mídia.

Em São Paulo, alguns dos destaques são Caco Barcellos, da TV Globo, que falará de sua experiência como repórter investigativo consagrado; Bruno Paes Manso, do Jornal O Estado de S. Paulo, autor de Homem X - uma reportagem sobre a alma do assassino; e Valmir Salaro, da TV Globo, também referência no jornalismo investigativo.

No Rio, destaque para a participação de Fernando Molica, do jornal O Dia, que fará um apanhado sobre 50 anos de manchetes de crimes; Paulo Vaz, pesquisador da UFRJ, que apresentará estudo da mídia que associa a criminalidade à condição sócio-econômica; Raphael Gomide, da Folha, que contará sua experiência em reportagens investigativas que lhe renderam prêmios de jornalismo; e Marcelo Moreira, da TV Globo, que abordará a segurança do profissional de jornalismo.

O Seminário contará também com a presença de Doug Saunders, chefe do escritório de Londres do jornal canadense The Globe and Mail, que tecerá comentários sobre os desafios da cobertura jornalística em zonas de conflito.

O evento também dará espaço para uma mostra de filmes produzidos por jovens, que tratam a questão sobre a violência e a mídia, com o apoio da Associação Cultural Kinoforum.

O Seminário Internacional sobre Mídia e Violência conta com a parceria da UNESCO, da Kinoforum, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes – CESeC, e com a colaboração da Universidade Metodista de São Paulo e da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e as missões diplomáticas do Canadá e dos Estados Unidos.


Ele será realizado em São Paulo no dia 24/03 e no Rio, nos dias 26 e 27/03. Outras informações nos sites da Metodista e da UFRJ.

LANÇAMENTO EM BELO HORIZONTE


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Contadores de histórias narram lendas de Curitiba

O programa Curitiba, qual é a sua? foi elaborado especialmente para o mês do aniversário da cidade

Os contadores de histórias Carlos Daitschmann e Lúcia Sartori desenvolvem durante este mês o programa Curitiba, qual é a sua, elaborado especialmente para comemorar o aniversário da cidade. Nas sessões de contação de histórias, realizadas em escolas, creches, centros de educação integral, asilos e outras unidades de atendimento social da Prefeitura, os arte-educadores da Fundação Cultural de Curitiba optam por um repertório voltado às lendas e tradições curitibanas. Mas, assim como narram histórias de Curitiba, eles também pedem ao público que contem suas próprias histórias relacionadas à cidade.

A lenda do índio Tindiquera e da imagem de Nossa Senhora da Luz, que teriam apontado o local para a fundação da cidade, a lenda da serpente e do tesouro do pirata Zulmiro, que estariam enterrados nas ruínas de São Francisco, o mito da loira fantasma e o caso de Maria Bueno são apresentados para despertar a curiosidade da platéia. “Com isso, incentivamos as pessoas a contarem histórias que elas conhecem ou mesmo suas próprias histórias de vida em Curitiba”, explica Carlos Daitschmann.

As sessões do Curitiba, qual é a sua? acontecem durante o mês de março, em locais já definidos. Serão atendidas unidades dos bairros Vila Nossa Senhora da Luz, Pinheirinho, Bairro Novo, Tatuquara, Boqueirão, Cajuru, Santa Felicidade, Vila Guaíra, Jardim Gabineto e Centro.

Ópera de Arame tem horário de visitação alterado

Devido a uma pane em um transformador, o horário de visitação ao espaço será de 8 às 18h, a partir desta 5ª feira.

Uma pane em um transformador ocasionou o desligamento de energia da Ópera de Arame e Pedreira Paulo Leminski, no início da tarde desta quinta-feira (12). A pedido da Fundação Cultural, a Copel esteve no espaço avaliando o problema e já orientou quanto as providências a serem tomadas.

Em virtude da falta de energia, excepcionalmente os dois espaços estarão abertos para visitação das 8h às 18h. Espera-se que até segunda-feira os trabalhos de reparo do transformador estejam concluídos e o problema sanado.

Neste domingo, tem música no Parque São Lourenço


O programa Música nos Parques tem as suas últimas apresentações neste domingo. A série de espetáculos encerra com os shows dos músicos Rosy Greca, Cláudio Menandro e do grupo Baque Solto, no Parque São Lourenço.



A Fundação Cultural de Curitiba promove neste domingo, no Parque São Lourenço, as últimas apresentações da série Música nos Parques, realizadas nos meses de verão, nos parques de Curitiba. As atrações são os shows Sonho de Voar, com a cantora Rosy Greca (às 11h), Outros Baques, com o grupo Baque Solto (às 14h), e Descansado, com o compositor Cláudio Menandro (às 17h).

O espetáculo musical Sonho de Voar, destinado ao público infantil, comemora os 30 anos de trabalhos artísticos e fonográficos de Rosy Greca voltados à infância. O repertório é formado por 12 canções compostas por Rosy Greca e que integram os cinco CDs lançados durante a sua carreira.

Outros Baques é fruto do trabalho de criação e pesquisa do quinteto Baque Solto, sempre com a preocupação de produzir música brasileira de qualidade. O grupo apresenta composições inéditas, inspiradas em ritmos próprios da cultura nacional: samba, afoxé, baião e maracatu.

Compositor, arranjador, violonista e bandolinista, Cláudio Menandro apresenta o repertório do seu segundo CD, Descansado, que reúne composições próprias dedicadas a músicos curitibanos, como Capitão Fonseca (a Osiel Fonseca) e Mestre Waltel (a Waltel Branco). Cláudio Menandro é respeitado como compositor de choros e figura como um dos mais atuantes músicos de Curitiba, onde está radicado há oito anos.



Serviço:

Música nos Parques Local: Parque São Lourenço Data: 15 de março de 2009 (domingo) 11h – Sonho de Voar, com Rosy Greca 14h – Outros Baques, com Grupo Baque Solto 17h – Descansado, com Cláudio Menandro Entrada franca

quinta-feira, 12 de março de 2009

Rafinha Bastos apresenta A Arte do Insulto em Curitiba

IMPERDÍVEL !

Espetáculo do comediante Rafinha Bastos é atração no Estação Embratel Convention Center, dia 15 de março; sucesso de público, o show de stand-up comedy vem lotando todos os espaços por onde passa

Matheus Dias/ Nume Comunicação
Matheus Dias/ Nume Comunicação / Rafinha Bastos
Rafinha Bastos


O ator, humorista e integrante da bancada do programa Custe O Que Custar (CQC), da Band, Rafinha Bastos apresenta seu espetáculo de stand-up comedy A Arte do Insulto – sucesso de público por onde passa - em Curitiba. O show acontece domingo, dia 15 de março, no Estação Embratel Convention Center (Avenida Sete de Setembro, 2775, 9.º andar) às 19 horas. Classificação etária: 14 anos. Mais informações pelo telefone (41) 2101-8292 ou pelo site www.reginavogue.com.br.

Serviço:
A Arte do Insulto, com Rafinha Bastos.
Estação Embratel Convention Center (Avenida Sete de Setembro, 2775, 9.º andar), (41) 2101-8292.
Domingo, dia 15 de março, às 19 horas.
Classificação etária: 14 anos.

Produção local O espetáculo solo de Rafinha Bastos em Curitiba é uma atração assinada pela Nume Produções — produtora comandada pelo jornalista Luís Henrique Pellanda e pelo administrador Ítalo Gusso — e pela Messe Produções Culturais, do empresário Adriano Vogue. O show conta com a promoção da Band Curitiba, da rádio Jovem Pan e apoio do Hotel Mabu e da Macchina Áudio.

Sobre Rafinha Bastos
Ator e jornalista porto-alegrense radicado em São Paulo, Rafinha Bastos é um dos fundadores do bem-sucedido Clube da Comédia, espetáculo de stand-up comedy que reúne, na capital paulista, humoristas como Marcelo Mansfield, Danilo Gentili, Oscar Filho e Marcela Leal.

Criador do site de videossátiras Página do Rafinha, é também um dos pioneiros do humor na internet brasileira. Atualmente, Rafinha divide a bancada com Marcelo Tas e Marco Luque na apresentação do Custe o Que Custar (CQC), programa que mistura humor e jornalismo combativo, e que vai ao ar às segundas-feiras pela Band. No CQC, Rafinha fica responsável pelo lado mais político do programa à frente do quadro Proteste Já. Nele, o humorista ― com base em denúncias ― questiona órgãos públicos, políticos e empresas sobre os problemas que afligem a população. Água poluída, acessibilidade e merenda superfaturada já foram alguns temas explorados pelo Proteste Já.

O humorista começou a investir na web como meio de divulgação de seu trabalho antes mesmo da criação do YouTube. Na verdade, quando Rafinha passou a explorar profissionalmente esse meio, em meados da década de 90, a internet ainda era discada. O que não atrapalhou em nada o artista. A demora para baixar seus vídeos valorizava ainda mais o material, repassado via e-mail de um internauta a outro, como acontece com peças de marketing viral. Hoje, com todas as facilidades que o YouTube proporciona, Rafinha continua na ponta: ele é o humorista mais assistidos na página no país, posição que irá manter, pelo menos, até o começo de julho. Os poucos trechos de seu espetáculo A Arte do Insulto postados ali já tiveram mais de três milhões de acessos. Rafinha também posta, no mesmo site, a série de humor Videocast.

“Optei por divulgar meu trabalho na internet porque este é o único veículo em que as pessoas realmente escolhem aquilo a que assistem”, conta Rafinha. “A maioria dos programas da tevê aberta não tem o perfil do meu trabalho. Quem gosta do que eu faço quer escolher o que vê, por isso corre para a frente do computador.”

Apesar disso, Rafinha também está na tevê. Além de atuar no CQC, desde 2006, ele é um dos protagonistas da série Mothern, da GNT. E é, também, um dos rostos mais conhecidos da publicidade brasileira, famoso por interpretar personagens cômicos e populares em diversos comerciais de televisão.

Assim, o ator, humorista, produtor e jornalista (que já foi até jogador de basquete nos Estados Unidos) é, realmente, um profissional versátil. Outra de suas atividades ― e que também o ajudou a se tornar um artista bastante reconhecido ― teve a ver com o recente revival da cultura pop dos anos 80 no país. Rafinha Bastos foi, durante um bom tempo, o mestre-de-cerimônias oficial da famosa festa temática Trash 80’s, realizada em São Paulo desde 2002.

Sobre A Arte do Insulto
Jerry Seinfeld, Ray Romano, Richard Pryor, Whoopy Goldberg, Bill Cosby, Billy Crystal e Eddie Murphy. Criada e aprimorada por humoristas norte-americanos desse porte, a stand-up comedy ― modalidade em que o artista se apresenta em pé, sozinho no palco, sem o auxílio de maquiagem, figurinos e truques sonoros ou cenográficos ― tem se tornado cada vez mais popular entre os brasileiros.

Para Rafinha Bastos, a stand-up comedy surgiu em 2004, primeiramente como uma possibilidade de aliar seus conhecimentos de ator aos de jornalista (antes, ele trabalhava na RBS, em Porto Alegre). Mas, segundo o artista, seu microfone é também uma arma, por meio da qual discorre sobre assuntos tão polêmicos e “incorretos” quanto pena de morte, eutanásia e religiosidade (como todo bom humorista judeu). Mas ele deixa claro que não quer ofender ninguém com isso. “Quero, sim, é arrancar risadas do meu público, com textos e opiniões nada convencionais para um show de humor”, esclarece.

E por aí vai. Casamento? “O casamento é um momento muito mais feliz para a mulher do para o homem; não é à toa que, na cerimônia, ela usa branco e ele, preto”, diz Rafinha. Bala perdida na Argentina? Não existe: “Se a bala acertou um argentino, não é perdida”.

É esse tipo de acidez bem-dosada ― nas observações do humorista sobre o cotidiano, a vida doméstica e as neuroses urbanas ― que está atraindo um número cada vez maior de pessoas ao seu espetáculo. Desde março de 2007, A Arte do Insulto vem lotando platéias em São Paulo, Santos, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Recife, Curitiba, São Bernardo do Campo, Brasília, Rio Branco e Foz do Iguaçu, entre outras cidades.

VISITE O SITE:
www.rafinhabastos.com.br

















ACREDITE SE QUISER !


Agora que o History Channel mais parece sucursal do célebre programa de Ripley somos brindados por uma edição no mínimo estranha com os 100 maiores mistérios do mundo. Não encarem isto como provocação ou recomendação, porém as páginas dedicadas à possível morte de Paul McCartney são no mínimo hilárias e valem o preço das 528 páginas de lendas urbanas (ao melhor estilo do programa do Gugu Liberato) e outros mistérios. (E.C.)

O LIVRO


Os 100 Maiores Misterios Do Mundo
de STEPHEN J. SPIGNESI


NÚMERO DE PÁGINAS: 523

Os 100 maiores mistérios do mundo é um compêndio sobre curiosidades e exercícios de reflexão, informações e estatísticas, mas, sobretudo, um trabalho de pesquisa e condensação de dados. O jornalista e escritor Stephen J. Spignesi se debruçou sobre os fatos e assuntos que considera enigmas da humanidade e categorizou-os de acordo com os tópicos - definição; o que os crentes dizem; o que os céticos dizem; qualidade das provas existentes; probabilidade de o fenômeno ser paranormal.




um lançamento da




quarta-feira, 11 de março de 2009

Cultura Inglesa Festival abre inscrições worshop sobre projetos de documentários

Até 25 de março, o 13o Cultura Inglesa Festival recebe inscrições para o workshop “Desenvolvimento de Projetos e Formação Profissional”, que será realizado em maio no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo, em duas edições: a primeira, nos dias 7 e 8, e a segunda, nos dias 11 e 12, das 10 horas às 17h30. Voltado para produtores e diretores de projetos de documentários em qualquer fase de produção (captação à finalização), o workshop será comandado pela consultora britânica Christina Burnett, uma das profissionais de Cinema e TV mais requisitadas da Europa. A inscrição é gratuita para alunos da Cultura Inglesa. Os não-alunos pagam taxa simbólica de R$ 50,00, a título de despesas administrativas.
Realizado em inglês com tradução consecutiva, cada edição do workshop pretende ajudar os profissionais a desenvolver suas habilidades para a escrita de projetos e propostas, além do aprendizado de mecanismos efetivos para a apresentação de projetos ao mercado internacional, por escrito ou na forma de pitch (termo técnico usado para designar a apresentação das intenções de um filme). Ao final de cada edição, os participantes apresentarão seus projetos para profissionais de canais de televisão convidados. A TV Cultura já confirmou presença.

Para se inscrever é preciso enviar os currículos profissional e acadêmico e a proposta de uma página para o projeto de documentário de filme ou série para o e-mail festival@culturainglesasp.com.br, preferencialmente em inglês. Haverá duas categorias de selecionados: os participantes (no total de 16) e os ouvintes (no total de 20). No encerramento, os alunos estarão automaticamente inscritos nas palestras que o norte-americano Bill Nichols, autor de “Introdução ao Documentário”, dará nos dias 12 e 13 de maio.

“Desenvolvimento de Projetos e Formação Profissional” será o terceiro workshop promovido pelo Cultura Inglesa Festival voltado para o desenvolvimento de profissionais na área audiovisual. Nos dois anos anteriores, os workshops foram comandados por dois nomes de projeção internacional: Miguel Michalski e Phil Parker.
INTENSIVO E PRÁTICO
Com dois dias de duração, cada edição do workshop comando por Christina Burnett será prática e intensiva. No primeiro dia os profissionais trabalharão com a especialista britânica no desenvolvimento de suas propostas escritas e serão introduzidos ao treinamento para pitchs e fóruns internacionais de pitching. No segundo dia finalizarão suas apresentações e pitchs para apresentar, à tarde, seus projetos para profissionais de canais de televisão convidados. As atividades funcionarão como intercâmbio profissional e mecanismo de aperfeiçoamento e adequação do mercado brasileiro aos padrões internacionais.

Christina Burnett já ministrou cursos de treinamento profissional na Alemanha, Bélgica, Rússia, Holanda, Estônia, República Checa, Irlanda, Suécia, Índia, Dinamarca, Suíça, França, Espanha e África do Sul. Entre as organizações que requisitaram seus serviços estão o Channel 4, Scottish Television, European Documentary Network, Broadcasting Commission of Ireland (BCI), Television Business Schooll, Council of Europe e European Broadcasting Union (EBU).

Christina realiza treinamentos para pitching no MeetMarker, o mercado do Sheffield Doc.Fest. Há quatro anos ministra este tipo de workshop no Amsterdam FORUM for International Co-Financing of Documentaries – o maior encontro entre financiadores e produtores de documentários. Ela apresentou palestras sobre preparação de pitchs em festivais internacionais como Celtic Filmand Televison Festival, Danish Television and Journalism Festivals, Open Frame Festival (Nova Déli) e no INPUT (Joanesburgo).

Biografia de Roberto Carlos continua proibida

A biografia não-autorizada de Roberto Carlos escrita pelo jornalista Paulo César Araújo continua proibida de voltar às livrarias. Por maioria, desembargadores da 18ª Vara Cível do Rio (dois votos contra um) negaram provimento ao recurso do autor de “Roberto Carlos em detalhes”. Araújo vai recorrer da decisão.

Cada um dos desembargadores receberam da advogada do jornalista, Deborah Sztajnberg, um exemplar da obra, anexado a um memorial do caso. Na semana passada, o desembargador Jorge Luiz Habib pediu vista no processo, ganhando uma semana para analisar os autos.

Apesar da derrota, Araújo continua otimista. Ele contou que o desembargador Jorge Luiz Habib, que fotou favorável à volta da obra às livrarias, não se limitou apenas a divulgar seu voto. “Ele fez um esforço tremendo para tentar mudar o voto dos colegas. Disse que conclamava seus pares a não dar continuidade a essa proibição. Usou argumentos juríficos para que continuemos a luta”, relatou o autor.

O jornalista continua confiante. “Mais cedo ou mais tarde essa proibição se tornará insustentável”.

CICLO DA LUA - LUA CHEIA: "A Lua nas Artes"


Na noite de 13 de Março, noite de Lua Cheia, o Clube Literário do Porto recebe Silvestre Pestana, Maria Luísa Malato, Jorge Castro Ribeiro e Joaquim Fernandes para a segunda conferência do Ciclo da Lua, sob o tema "A Lua nas Artes", moderada por Jorge Neves.
Depois da "Lua e o Povo", conferência que, no passado dia 7, contou com as presenças de Paulo Lima Santos e José Prudêncio, é a vez da influência da Lua nas Artes Plásticas, na Literatura, na Música e no Cinema.

O Ciclo de conferências Ciclo da Lua decorre de 7 a 28 de Março, e integra as comemorações do Ano Internacional da Astronomia -2009.

Das Artes aos avanços científicos e à influência dos astros nos povos, passando pela conquista da Lua, o Ciclo reúne painéis das mais diversas áreas artísticas, científicas e de investigação, decorrendo semanalmente durante o mês de Março, com entrada gratuita, no Auditório do Clube Literário.

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Cinemateca promove nova edição do Curso Prático de Cinema

O curso é gratuito e as inscrições para o teste de seleção acontecem nos dias 16 e 17 de março, na Cinemateca de Curitiba.

Os interessados em participar do Curso Prático de Cinema Digital podem se inscrever para o teste de seleção nos próximos das 16 e 17 de março, das 9h às 12h e 14h às 17h, na Cinemateca de Curitiba (Rua Carlos Cavalcanti, 1.174). O curso oferece 30 vagas e não há limite do número de inscrições para o teste de seleção, que exige noções básicas sobre a teoria e a prática do cinema. Mais informações pelo telefone 3321-3252

Resultado de uma parceria entre a Fundação Cultural e o Ministério da Cultura, pelo projeto Rede Olhar Brasil, o curso é gratuito e os candidatos deverão fazer um teste escrito sobre conhecimentos gerais de cinema, que visa detectar as áreas de interesses. As provas serão analisadas por uma comissão formada por membros da Cinemateca de Curitiba, Sindicato da Indústria do Audiovisual do Paraná e Associação de Cinema e Vídeo do Paraná. O teste acontece no dia 23 de março de 2009 das 9h às 12h.

O curso é dividido em módulos realizados nos finais de semana, com carga horária de 8 horas/dia. Cada módulo aborda um tema: história, teoria do cinema, roteiro, fotografia, som, direção, produção e edição, além da produção de um filme pelos alunos. Os estudantes participam de tudo. Desde o roteiro até a edição.

Serviço:

Inscrições gratuitas para o teste de seleção do Curso Prático de Cinema, promovido pela Fundação Cultural de Curitiba

Data de inscrição: 16 e 17 de março, das 9h às 12h e 14h às 17h

Local: Cinemateca de Curitiba (Rua Carlos Cavalcanti, 1.174)

Teste de seleção: Dia 23 de março, das 9h às 12h.
Informações pelo telefone 3321-3252.

MOSTRA OZUALDO CANDEIAS

e 16 a 19 de março de 2009

Local: Cinemateca de Curitiba

Rua Carlos Cavalcanti, 1174

Entrada Franca

Filmes do Acervo da Cinemateca e da Programadora Brasil

Classificação 16 anos para todos os filmes


Dia 16, às 20h:

BOCADOLIXOCINEMA ou FESTA NA BOCA (BR, 1976 – 12’). Direção de Ozualdo Candeias. Documentário sobre a festa de final de ano de 1976 na rua do Triunfo, organizada pelo meio cinematográfico.

A MARGEM (BR/1967 – 96’). Direção de Ozualdo Candeias. Com Mário Benvenutti, Valéria Vidal, Bentinho e Lucy Rangel. Inspirado em acontecimentos reais publicados em jornais popularescos, o filme aborda o dia-a-dia da população pobre que vive às margens do rio Tietê (São Paulo) através das experiências de quatro personagens. Estes observam logo de início o surgimento no rio de uma mulher numa canoa; ela como que anuncia a morte dos quatro, que ocorrerá na segunda parte do filme.

Dia 17, às 20h:

Bate-papo com o cineasta Pedro Merege, diretor paranaense do filme “Mistéryos”, feito em parceria com Beto Carminatti, e que ganhou o prêmio de melhor direção no Festival do Paraná de 2008. Merege iniciou sua carreira no final dos anos 70, quando teve oportunidade de conhecer pessoalmente Ozualdo Candeias, de quem se confessa admirador. Após o bate-papo, exibição dos filmes:

VISITA AO VELHO SENHOR (BR/PR, 1976 – 13’). Direção de Ozualdo Candeias. Produção de Valêncio Xavier. Com José Maria Santos, Marlene Araújo. Experimental. Adaptação do conto gráfico de Poty Lazzarotto que narra a visita de um homem a uma prostituta. Durante a visita, o homem tortura a mulher.

MEU NOME É TONHO (BR, 1969 – 95’). Direção de Ozualdo Candeias, com Jorge Karan, Bibi Voguel, Nivaldo Lima. Criança é raptada por ciganos errantes com quem passa a viver, sem conhecer seus pais. Já rapaz, Tonho abandona os ciganos e vai viver por conta própria, encontrando em sua trajetória uma bela mulher, que tem

um irmão desaparecido, e um bando de facínoras extremamente violentos.

Dias 18, às 16h e 20h:

BOCA ABERTA (BR, 1984 – 20’). Direção de Rubens Xavier. Documentário realizado em 1984 sobre alguns dos principais protagonistas da cinematografia ligada à Boca-do-lixo, como Odi Fraga, realizador que dirigiu inúmeros longas, muitos deles sobre a temática do sexo explícito, Ozualdo Candeias, com uma filmografia mais autoral, e Toni Vieira, que dirigiu mais de 20 filmes. A rotina de atores e produtores ligados a este pólo de produção de filmes de apelo mais popular e que foram responsáveis pela produção das comédias eróticas das décadas de 60 e 70.

CANDEIAS: DA BOCA PRA FORA (BR, 2002 – 17’). Direção de Celso Gonçalves. Um retrato original de um dos mestres do Cinema Marginal, Ozualdo Candeias, realizador dos clássicos “A Margem” e “Zezero”; genuinamente um cineasta do povo. Divertidos e controversos depoimentos de personalidades do cinema como Zé do Caixão, Carlos Reichenbach, Inácio Araújo e Jairo Ferreira.

SOBERANO (BR, 2005 – 15’). Direção de Ana Paula Orlandi e Kiko Mollica. Reminiscências resgatam a trajetória do bar Soberano, símbolo da intensa e espontânea produção do movimento cinematográfico da Boca do Lixo.

O GALANTE REI DA BOCA (BR/2003 – 50’). Direção de Alessandro Gama e Luis Rocha Melo. Também chamado de o "Rei da Boca", ou o "Produtor Biônico", A. P. Galante produziu de filmes de cangaço a comédias eróticas, dramas psicológicos e filmes policiais, passando por bang-bangs e filmes de kung-fu, num total de mais de 50 obras. Com depoimentos do próprio Galante, trechos de seus filmes, imagens de São Paulo e da Boca do Lixo de ontem e de hoje e entrevistas inéditas com nomes como Carlos Reichenbach, Jairo Ferreira, Rogério Sganzerla, Inácio Araújo, Severino Dadá, Miro Reis, Sylvio Renoldi, Pio Zamuner, Antônio Meliande, Cláudio Portioli, Sebastião de Souza e João Silvério Trevisan (técnicos, diretores e críticos que fizeram a história do cinema brasileiro), O Galante Rei da Boca é um documentário que, com humor e a simpatia peculiares de seu personagem central, reflete e informa sobre o fazer cinema no Brasil.

Dia 19, às 16h e 20h:

Reprise do programa do dia 18

PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA

De 13 a 19 de março de 2009

Domingo, dia 15 de março – ingresso a R$1,00

CINEMATECA - Sala Groff – Rua Carlos Cavalcanti nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br

ESTORVO (Brasil, 1998 – 98’) Direção de Ruy Guerra. Com Jorge Perugorria, Bianca Byinton, Xando Graça. Baseado no livro homônimo de Chico Buarque, com adaptação, roteiro e direção de Ruy Guerra, Estorvo reproduz o pesadelo existencialista de um personagem anônimo que vaga por uma grande cidade contemporânea. Depois de uma noite mal dormida, o protagonista acorda com a campainha da porta tocando insistentemente. Pelo olho mágico, vê um desconhecido de terno e gravata, barba e cabelos longos, que lhe lembra alguém que não consegue identificar. Não sabe por que aquele homem está ali nem o que pode querer, mas tem uma certeza imediata: ele representa uma ameaça para sua vida. E assim se inicia uma alucinante perseguição através da cidade. Classificação 18 anos

Dia 13, sessões às 16h e 20h

Entrada franca

4º ENCONTRO FICÇÃO VIVA

Exibição do longa-metragem “Whisky” (URU/ARG/ALE/ESP, 2004 – 95’, direção de Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll) e bate-papo com Gonzalo Delgado, diretor de arte do filme. Classificação 14 anos

Promoção do Projeto Olho Vivo em parceria com a Cinemateca/FCC.

Dias 14 e 15, às 20h – entrada franca

(bate-papo somente no dia 14)

CURSO PRÁTICO DE CINEMA

Inscrições dias 16 e 17, das 9h às 12h e das 14h às 17h

Na Cinemateca de Curitiba

Rua Carlos Cavalcanti, 1174


Domingo, dia 15 de março – ingresso a R$1,00

CINE LUZ Rua XV de Novembro nº 822 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3261 (diariamente, das 14h30 às 21h). Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br


FELIZ NATAL (BR, 2008 – 100’). Direção de Selton Melo. Com Leonardo Medeiros, Darlene Glória, Graziella Moreto. Homem que trabalha em ferro-velho, cercado de pedaços e peças enferrujadas, tenta montar o quebra-cabeça da própria existência e esquecer os fantasmas do passado. Perto do natal e das festas de final de ano, ele tenta uma reaproximação com a família disfuncional. A mãe é bêbada e viciada em psicotrópicos; o pai, separado da esposa, não o aceita; o irmão vive um casamento em crise; a cunhada está perdida entre as frustrações de um casamento naufragado; os sobrinhos pequenos crescem rapidamente e cercados por esses dramas de adultos. Na história ainda estão dois amigos do protagonista, ambos abandonados no tempo e cujas vidas se resumem em noitadas repletas de excessos. Classificação 14 anos

Sessões às 15h30, 17h30 e 20h

Domingo, dia 15 – sessões somente às 17h30 e 20h

KIRIKOU – OS ANIMAIS SELVAGENS (Kirikou et les bêtes sauvages – França/2005 – 75’). Animação dublada. Direção de Bénédicte Galup e Michel Ocelot. Kirikou é menino muito pequenino, nascido em uma aldeia da África Ocidental. O garotinho não alcança nem o joelho de um adulto, mas terá de enfrentar a poderosa e malvada Karabá, feiticeira que secou a fonte d’água da aldeia de Kirikou, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Nessa aventura, o garotinho enfrenta muitos perigos e percorre lugares que somente pessoas pequeninas poderiam entrar. Classificação livre

Domingo, dia 15 – sessões às 10h30 e 15h

ESTUDAR FORA DO BRASIL: TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER

Salão do Estudante 2009 visita seis capitais brasileiras a partir do dia 07 de março

Você sonha estudar fora do Brasil? Vem adiando esta vontade há tempos? Está em dúvida para qual país ir? Não sabe quais providências tomar? Diante destas e inúmeras outras questões semelhantes, jovens de seis capitais brasileiras já podem se preparar: a 16ª edição do Salão do Estudante, maior feira de educação da América Latina, acontecerá em março – dias 07 e 08 em São Paulo ; dia 10 no Rio de Janeiro; dia 12 em Curitiba; dia 15 em Salvador; dia 17 em Porto Alegre e dia 19 em Florianópolis – exatamente com o objetivo de esclarecer todas as dúvidas de quem quer estudar em outro país e concretizar este sonho.

O evento proporciona a seus visitantes a oportunidade de conhecer instituições estrangeiras, conversar com seus representantes, participar de seminários e obter informações necessárias para que a experiência internacional seja bem sucedida. Diversas opções de cursos são oferecidas, desde High-School até MBA, além de graduação, mestrado, doutorado, cursos de idioma, cursos de verão, escolas técnicas e estágios.

Instituições de ensino do Canadá, Austrália, Irlanda (estes três são os países que mais oferecem oportunidades aos brasileiros atualmente), EUA, Inglaterra, Espanha, França, Itália, Alemanha, Austrália, China, Nova Zelândia, Holanda, Argentina, Colômbia, Suíça, Japão, entre outros países, estarão presentes na feira. Além disso, o Salão do Estudante, que no ano passado recebeu mais de 51 mil pessoas e neste ano deve bater a marca de 55 mil visitantes, conta com a presença de agências de intercâmbio com propostas variadas, promoções especiais e pessoal treinado para responder todos os tipos de perguntas, dar dicas sobre vistos, hospedagem e até seguro-saúde.

“A experiência internacional é muito importante hoje em dia. Aperfeiçoar um idioma permite ao estudante obter melhores oportunidades no campo de trabalho. Dominar outro idioma, com vivência comprovada em outro país, agrega muito valor ao currículo. O intercâmbio dá a pessoa ferramentas profissionais e pessoais que permitem amadurecer, criar independência, conhecer novas culturas e fazer contatos com pessoas do mundo todo”, diz Samir Zaveri, coordenador do evento.

De acordo com levantamento feito pela organização do Salão do Estudante, cerca de 140 mil pessoas foram estudar fora do Brasil em 2008. Ou seja, um aumento de 30% em relação a 2007 (110 mil).

Novidades desta edição:

O Salão do Estudante 2009 está cheio de novidades. Este ano há, por exemplo, instituições de países diferentes, como dos Emirados Árabes, Chipre e África do Sul. “Teremos também uma importante universidade da Colômbia, que oferecerá cursos de marketing, direito e finanças”, conta Zaveri. “Os países vizinhos do Brasil, como Argentina, Chile, Uruguai e a própria Colômbia, são excelentes alternativas para quem não pode gastar muito“, completa.

Destaque também para a Missouri Military Academy, conhecida instituição militar dos EUA; a Greater Saskatoon Catholic Schools, uma high school católica do Canadá; e a Universidade Politécnica de Milão, conceituadíssima instituição italiana de arquitetura e engenharia.

A edição deste ano do Salão do Estudante também marca a volta da francesa Le Cordon Bleu, uma das melhores escolas de culinária do mundo, e do Sheridan College, que tem parceria com a Pixar/Disney e oferece cursos de design gráfico e animação computadorizada.

O DFAIT (Department of Foreign Affairs and International Trade Canada) está lançando uma nova marca de educação e o embaixador do Canadá no Brasil, Paul Hunt, e alguns ministros regionais e representantes do governo de determinadas províncias, como a British Colômbia e Alberta, estarão no Salão do Estudante para o lançamento. Vale dizer também que mais de 55 instituições do Canadá, o país mais procurado atualmente pelos brasileiros, vão participar da feira.

Dicas aos visitantes do Salão do Estudante:

- Prepare uma lista de perguntas: afinal, esta é uma oportunidade única de falar diretamente com representantes das instituições internacionais e com as principais agências de intercâmbio do Brasil;

- Leve seu CV: os diretores e representantes poderão analisar suas informações acadêmicas e indicar o programa que lhe seja mais apropriado;

- Visite a feira com seus pais: eles poderão falar diretamente com os diretores, esclarecendo todas as dúvidas referentes a viagem. Leve ao evento seus amigos que também estão interessantes a estudar no exterior;

- Leve papel e caneta para fazer anotações e participe dos seminários oferecidos durante o Salão;

- Preencha o convite vip pelo www.salaodoestudante.com.br e concorra a bolsas de estudo no exterior.

SERVIÇO:

São Paulo – 07 e 08 de março (sábado e domingo)

Local: Centro de Eventos do Colégio São Luis

Endereço: Rua Luís Coelho, 323 (Prox. Metrô Consolação)

Horário: 13h às 20h

Rio de Janeiro – 10 de março (terça-feira)

Local: Hotel Sofitel

Endereço: Av. Atlântica, 4240 - Copacabana

Horário: 14h às 20h30

Curitiba – 12 de março (quinta-feira)

Local: Estação Embratel Convention Center

Endereço: Av. 7 de Setembro, 2775

Horário: 14h às 20h30

Salvador – 15 de março (domingo)

Local: Hotel Pestana Bahia

Endereço: Rua Fonte do Boi, 216 - Rio Vermelho

Horário: 14h às 20h30

Porto Alegre – 17 de março (terça-feira)

Local: Centro de Eventos da PUC

Endereço: Av. Ipiranga, 6681 - Prédio 41

Horário: 14h às 20h30

Florianópolis – 19 de março (quinta-feira)

Local: CentroSul

Endereço: Av. Gustavo Richard, s/n - Baía Sul – Centro

Horário: 14h às 20h30

* Entrada: R$ 10 (inteira) / R$ 5 (meia/estudante). Ou imprima seu convite VIP pelo site www.salaodoestudante.com.br

MEMÓRIAS DO ABADE DE CHOISY VESTIDO DE MULHER

MEMÓRIAS DO ABADE DE CHOISY VESTIDO DE MULHER
de Leonardo Fróes

Páginas:160

Um abade travestido, fazendo-se passar por uma grande dama e dando prazeres às suas namoradinhas em plena França do século XVII. Essas são as aventuras vividas pelo jovem François-Timoléon de Choisy (1644 - 1724) e contadas em Memórias do Abade de Choisy vestido de mulher, uma das mais conhecidas obras do autor francês, decano da Academia Francesa, à qual pertenceu por 38 anos, e que escreveu também livros de caráter religioso e histórias da realeza. Este personagem libertino e anômalo, precursor do Marques de Sade, que reconta suas memórias picantes já na terceira idade, é mais um precioso título da coleção Avis Raras, que reúne livros raros, em edição cuidadosa da Rocco.

Em sua mocidade, Choisy viveu como madame de Sancy e condessa des Barres. Durante esse tempo, o jovem gostava de usar trajes femininos e embelezar-se. Penteados, vestidos finos, joias e maquiagem davam enorme prazer a Timoléon, que, como filho mais novo, estava destinado à vida religiosa. Ele foi nomeado abade aos 19 anos.

Quando criança, ele já era vestido como uma menina por sua mãe – parte por costume da época, parte por interesses de madame Choisy –, e até interferiram em seu corpo para que se formasse busto e não crescesse barba. Um hábito de infância do qual ele próprio considerava difícil de se livrar. "Eu, já de orelhas furadas, usava diamantes e pintas e todas essas afetaçõezinhas às quais a gente tão facilmente se acostuma e das quais dificilmente se desfaz.”

Choisy gostava de mostrar-se em festas e eventos sociais e, sobretudo, de ser chamada de linda senhora. Além de enfeitar-se, outra distração do abade era seduzir jovens moças a sua volta. Ele as levava para sua casa e cuidava para que as meninas ficassem à altura de sua beleza enquanto as introduzia ao sexo e ensinava-lhes algo, como penteados e atuação teatral. Timoléon chegou a se casar com mademoiselle Charlotte, que se vestiu de noivo para a festa e só andava como um rapaz pela casa.

Em suas memórias, Choisy esclarece as razões do travestismo que o levou a tantas aventuras picantes. Ao vesti-lo como menina desde a infância, a mãe o teria submetido a um processo planejado de feminilização, para assim transformá-lo no melhor amigo do irmão mais novo de Luís XIV, que foi deliberadamente criado como mulher para não sentir qualquer atração pelo poder ou representar qualquer ameaça à soberania dele.

Para Leonardo Fróes, que assina a tradução e o posfácio da obra, iludir os outros era o maior prazer que o travestismo dava ao abade. O dom de enganar o olhar, fazendo-se passar pelo que não era, norteava as artes plásticas da época, quando o barroco e suas tortuosas e sedutoras linhas imperavam, fazendo-se visível também no comportamento dúbio de Choisy.

Estima-se que o abade tenha revivido suas lembranças libertinas aos 80 anos, pouco antes de sua morte, ao escrever sobre sua fase de travessuras galantes, encerrada no fim de 1674, após perder tudo no jogo – vício herdado de sua mãe. As histórias contadas por Choisy envolvem pelos requintes de detalhes, principalmente no que se refere à maneira como arrumava a si e a suas namoradas, e ajuda a entender um pouco dos costumes do século XVII, além de antecipar comportamentos como o travestismo e o crossdresser – que, ainda hoje, são considerados transtorno de identidade de gênero por muitos.



O AUTOR

François-Timoléon de Choisy, nascido em 1644, em Paris, foi decano da Academia Francesa, ao lado de confrades como La Fontaine e Racine. Nomeado abade de Saint-Seine aos 19 anos, Choisy formou-se em teologia na Sorbonne, em 1666. Após o período de aventuras travestido de mulher, em 1676, o abade vai a Roma e assessora o cardeal Bouillon na eleição do novo papa, Inocêncio XI. Seis anos depois, ele volta a morar em Paris e publica seu primeiro trabalho literário História da Guerra da Holanda. Após adoecer gravemente e receber a extrema-unção, Choisy fica curado, se converte e vai para o seminário das Missões Estrangeiras. Em 1684, é nomeado coadjutor do embaixador de Sião. A partir de então, ele publica uma série de livros de religião e de história até sua morte, em 1724.




O TRADUTOR
Leonardo Fróes

Leonardo Fróes ganhou o prêmio Jabuti de Poesia, em 1996, e os prêmios de tradução da Biblioteca Nacional, em 1998, e da Academia Brasileira de Letras, em 2008. É um dos mais respeitados tradutores do país, graças aos trabalhos realizados com grandes nomes da literatura, como William Faulkner, George Eliot, Malcolm Lowry e Lawrence Ferlinghetti. Leonardo Fróes mora em Petrópolis, Rio de Janeiro.

UM LANÇAMENTO




Show do Viola Quebrada com trio de violeiros paulistas reverencia ritmos fronteiriços

O grupo Viola Quebrada faz duas apresentações neste fim de semana no Teatro Paiol junto com o trio Viola Sem Fronteira. No repertório, ritmos paraguaios e do norte da Argentina.

O grupo paranaense Viola Quebrada e o trio paulista Viola Sem Fronteira fazem juntos duas apresentações nesta sexta-feira e sábado (dias 13 e 14), às 21h, no Teatro Paiol, oferecendo ao público um repertório que reverencia gêneros fronteiriços, como o chamané, a guarânia, a chamarrita e a polca paraguaia. Ao misturar ritmos paraguaios e argentinos com a música caipira brasileira, o espetáculo proporciona um raro momento de resgate deste importante segmento da cultura popular.

“A polca e a guarânia são ritmos que representam a identidade musical do Paraguai enquanto o chamamé teve sua origem no norte da Argentina. Os componentes estruturais destes ritmos influenciam a produção musical da região, difundindo-se pelo Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e chegando até a região Sudeste do Brasil”, explica Milton Araújo, um dos integrantes do Viola Sem Fronteira.

Composto também pelos violeiros Júlio Santin e Levi Ramiro, o Viola Sem Fronteira desenvolve um repertório autoral e aproveita clássicos do gênero. Os três se revezam na utilização da viola caipira, violão e baixo acústico, para manter uma tradição cultuada durante gerações. Milton Araújo, por exemplo, vem de uma das mais conhecidas famílias de violeiros, cuja expressão máxima se deu com sua tia, Helena Meireles, a dama da viola caipira.

O Viola Quebrada, que completou 10 anos em abril de 2008, sempre manteve a proposta de mostrar o autêntico universo da música de raiz. Inicialmente formado por Margareth Makiolke (voz e violão), Oswaldo Rios (voz e violão), Rogério Gulin (viola caipira) e Rubens Pires (sanfona), o grupo ampliou para a formação de sexteto com a chegada dos músicos Marcão Saldanha (percussão) e Vanderlei Lima (contrabaixo).

Antes da formação do Viola Quebrada, seus integrantes atuavam em uma área musical distinta, da música brasileira ao rock, passando pela música erudita e jazz. “Cada um trouxe um pouco de sua experiência para o universo caipira”, explica Gulin, que ressalta diferenças fundamentais do gênero que eles tocam com a chamada música sertaneja romântica: “são estilos distintos que não devem ser confundidos”. Pouco a pouco, o Viola Quebrada foi garimpando um material precioso, tendo o cuidado de manter a essência de cada canção escolhida. “Nós imprimimos nossa personalidade sem, contudo, descaracterizar as composições originais”, completa.

Ao longo de sua carreira, o Viola Quebrada gravou quatro CDs (Viola Quebrada – 2000, Viola Fandangueira – 2002, Sertaneja – 2003 e Noites do Sertão – 2006) e duas coletâneas (Caipiríssimo – 2003, com Rolando Boldrin, Renato Teixeira, Pena Branca e Chico Lobo; e Violando Fronteiras – 2007, com o Grupo Violeiros Matutos, Viola Urbana e Moxuara). Foram, ainda, realizadas centenas de apresentações pelo Brasil (incluindo uma turnê no Projeto Pixinguinha). Além disso, o grupo já tocou ao lado de nomes fundamentais da música brasileira como Pena Branca & Xavantinho, Zeca Baleiro, Alaíde Costa, Roberto Correa e Tinoco.



Serviço:

Show do Viola Quebrada com o Trio Viola Sem Fronteira

Local: Teatro Paiol (Praça Guido Viaro, s/nº - Prado Velho)

Data: 13 e 14 de março de 2009 (sexta-feira e sábado), às 21h

Ingressos: R$20 e R$10

terça-feira, 10 de março de 2009

Clube de Criação do Paraná traz jurado de Cannes para o primeiro Workchopp de 2009

Na próxima quarta-feira, dia 11 de março, o Clube de Criação do Paraná (CCPR) realiza o primeiro Workchopp do ano, encontro que promove palestras e debates com profissionais renomados do mercado publicitário nacional. A noite, promovida sob a nova gestão do CCPR, agora presidido pelo publicitário Marcos Pamplona, terá como convidado Leo Macias, diretor de criação da agência Talent, que fará a palestra “Yes, We Cannes” no Es Vedrá (R. Bispo Dom José, 2.258, bairro Batel, Curitiba), a partir das 20h30.

Escolhido como o jurado do Brasil na edição 2009 do Festival Internacional de Publicidade de Cannes (na categoria Press), Leo Macias atua no mercado desde 1992 e já faturou alguns dos principais prêmios da publicidade brasileira e mundial. Como diretor de arte, foi vencedor de Leões de Ouro e Prata no Festival de Cannes (em 2006, ganhou o único troféu em Press do Brasil) e de prêmios no London Festival, Art Directors of New York, Festival Ibero-Americano de Publicidade, Clube de Criação de São Paulo, Prêmio Abril e Festival do Rio, além de ter o seu trabalho reconhecido pela revista alemã Archive e pelo site inglês Shots.

O Es Vedrá estará aberto a partir de 19h, e a palestra está marcada para as 20h30. O Workchopp é aberto ao público e com entrada franca até 21h (depois desse horário, o bar cobra entrada normal). Sócios do Clube de Criação do Paraná ganharão uma cortesia mediante a apresentação de sua carteirinha de associado.

Workchopp com Leo Macias – Palestra “Yes, We Cannes”
Data: Dia 11 de março, às 20h30.
Local: Es Vedrá. R. Bispo Dom José, 2.258, Batel, Curitiba. Telefone: (41) 3079-6151.

Diretor da Folha assume que termo "ditabranda" foi um erro

O diretor de Redação da Folha de S. Paulo, Otavio Frias Filho, assumiu que o jornal errou ao utilizar, em editorial publicado no dia 17/02, o termo “ditabranda” em referência ao regime militar brasileiro. A declaração foi publicada na edição de domingo (08/02), um dia após manifestação em frente à sede do diário.

"O uso da expressão 'ditabranda' em editorial de 17/02 passado foi um erro. O termo tem uma conotação leviana que não se presta à gravidade do assunto. Todas as ditaduras são igualmente abomináveis”, afirmou.

Entretanto, Frias Filho manteve a posição de considerar a ditadura militar brasileira “menos repressiva que as congêneres argentina, uruguaia e chilena - ou que a ditadura cubana, de esquerda”.

Cínicos e mentirosos
Sobre o tratamento dado aos professores Maria Victoria de Mesquita Benevides e Fábio Konder Comparato, que foram tratados como cínicos e mentirosos em comentário da Redação publicado no Painel do Leitor, o diretor manteve o tom.

“Para se arvorar em tutores do comportamento democrático alheio, falta a esses democratas de fachada mostrar que repudiam, com o mesmo furor inquisitorial, os métodos das ditaduras de esquerda com as quais simpatizam", criticou.

Manifestação
No sábado, cerca de 300 pessoas se reuniram em frente à sede da Folha para protestar contra o editorial e prestar solidariedade aos professores Benevides e Comparato. O público era formado, em sua maioria, por familiares de vítimas da ditadura, estudantes e sindicalistas ligados à CUT. A manifestação foi organizada pelo Movimento dos Sem-Mídia, do blogueiro Eduardo Guimarães.

AS FILHAS DE RASHI: Amor e judaísmo na França medieval

AS FILHAS DE RASHI:
Amor e judaísmo na França medieval
Livro I: Joheved


de Maggie Anton

Salomão Ben Isaac, mais conhecido como Rashi, foi um dos maiores estudiosos judeus de todos os tempos. São dele os primeiros comentários do Talmud – livros que contêm os debates em torno da Tora. Pouco se sabe, no entanto, sobre suas três filhas Joheved, Miriam e Raquel, mulheres que discutiram questões da lei judaica em pleno século XI, época em que o conhecimento ainda era interditado ao público feminino. Foram necessários cinco anos de pesquisa para a norte-americana Maggie Anton dar forma à trilogia As filhas de Rashi, cujo primeiro volume, Joheved, chega agora às livrarias pela Rocco.

Rashi e suas filhas são personagens históricos e viveram em Troyes, no noroeste da França, no século XI. Para recriar o cenário de sua época, Anton fez um extenso trabalho de pesquisa, minuciosamente detalhado no livro. Como pano de fundo à história das três irmãs, o leitor descobre fatos fascinantes sobre a medicina, rituais, relações maritais, crenças e costumes da Idade Média. Naquele momento histórico na França, a comunidade judaica vivia uma era de ouro similar à que os judeus da Espanha desfrutaram antes da Inquisição, sem o anti-semitismo dos séculos seguintes.

A narrativa começa em 1068 no momento em que a filha mais velha de Rashi, Joheved – que mais tarde vai ter que decidir entre a felicidade conjugal e o amor ao saber – descobre o prazer pelo conhecimento e conta com a ajuda do pai para desvendar as complicadas e fascinantes leis do Talmud. A saga familiar segue nos dois volumes subseqüentes da trilogia com as filhas Miriam e Raquel.

A autora pesquisou a vida de Rashi e suas filhas durante cinco anos e usou como base o seu estudo de Talmud durante mais de uma década para elaborar os diálogos em que o texto sagrado é discutido. Entretanto, As filhas de Rashi está longe de ser hermético e a história de Joheved e suas irmãs é uma leitura prazerosa, sobre o amor ao saber e o superação de adversidades, mesmo para quem não tem intimidade com as tradições judaicas.


A Autora

Maggie Anton nasceu em Los Angeles, na Califórnia (EUA), numa família judia assimilada e socialista e chegou à idade adulta sem muito conhecimento sobre seus antepassados. Ao lado do marido redescobriu o judaísmo e passou a observar os rituais e dedicar-se ao estudo do Talmud. Em 2006, deixou para trás a sua carreira como bioquímica para se dedicar em tempo integral à literatura.






UM LANÇAMENTO