sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Agora vai pro YouTube todos os episódios do Rockoala. Hoje saiu o primeiro!!!


Rockoala #1 - Apresentação

O rockoala é um programa pra falar de música boa e tudo que envolve o universo de um bom som. Apresentado por Rodrigo Koala, vocalista da Banda Hateen e roqu...
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Drik Barbosa lança seu primeiro EP pela Lab Fantasma em março



Projeto idealizado pela cantora é seu primeiro trabalho autoral e será lançado pela gravadora do rapper Emicida

A jovem rapper, cantora e compositora Drik Barbosa lança em março “Espelho”, seu primeiro EP reunindo 5 faixas com o mesmo conceito. O simbolismo da água permeia o trabalho. “A água representa a purificação, a origem da vida, a limpeza e traz cura mas também é força e fúria quando necessário. E, independente de onde esteja, em um copo ou no oceano, a água continua sendo água e da mesma forma que, independente de onde eu vá ou esteja, mantenho a minha essência”, explica Drik.

Sua personalidade está bem expressa no projeto, que recebeu esse título justamente por refletir suas ideias e a forma como ela escreve sobre os temas abordados. “Procuro ser otimista e passo isso nas canções, mas quando é necessário falar sobre preconceitos, racismo, machismo e coisas negativas que me rodeiam sou bem direta para que me ouçam e entendam a urgência de transformar essas questões”, explica ela. A sonoridade de “Espelho” transita entre rap e R&B. A produção musical do EP é assinada por Grou, produtor e beatmaker, que já trabalhou com Emicida, Kamau, Criolo e Rimas & Melodias, entre outros. A única exceção é o primeiro single, "Melanina", que foi produzido por Deryck Cabrera, também beatmaker, que tem no currículo trabalhos com Criolo, Jay Prince, Don L. e outros.

O projeto que conta também com as participações de Rincon Sapiência e Stefanie Roberta é o primeiro gravado no mais novo estúdio da Lab Fantasma e chega às lojas dia 16 de março nas versões digital e física.

Sobre a artista
Paulistana, Drik (pronuncia-se Drika) tem 25 anos e compõe desde os 14. Como além de rimar também cantava, recebeu muitos convites para emprestar sua voz aos refrãos dos raps. Assim participou de músicas de artistas conhecidos como Flow MC, Amiri, Marcello Gugu, Projota e DJ Caique, entre outros.

Em 2013 Drik participou da música do rapper Emicida “Aos Olhos de uma Criança”, trilha do filme “O Menino e o Mundo” – um longa metragem de animação feito por Alê Abreu. O último álbum lançado pelo Emicida – "Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa", também contou com ela na música “Mandume”, na qual representou a força feminina do rap. 

Nos anos seguintes, Drik Barbosa lançou alguns singles e fez shows na sua cidade natal e em outros estados apresentando seu trabalho. Ela integra também o coletivo "Rimas & Melodias" que reúne 7 mulheres (DJ, cantoras e Mc's) que lançou seu primeiro disco em setembro de 2017.

Drik Barbosa na internet:
Twitter: @drikbarbosa
Instagram: @drikbarbosa 

Emicida - Mandume – Part. Drik Barbosa, Amiri, Rico Dalasam, Muzzike e Raphão Alaafin

Dia de Rainha: James Bar e Paradis Club juntos em prol de arrecadação para mulheres em situação de rua


 
O James Bar e o Paradis Club unem forças para contribuir com a campanha beneficente Um Dia de Rainha, um trabalho voluntário que reúne itens de higiene pessoal para mulheres em situação de rua. As duas casas vão receber até o dia 4 de março as doações do clientes, que podem trocar os produtos por coquetéis.
O James Bar  e o Paradis Club estão recebendo os seguintes itens: absorventes, hidratantes, desodorantes, lenços umedecidos, pasta e escovas de dentes, xampus e condicionadores lacrados e dentro do prazo de validade. A cada duas unidades, o colaborador recebe um drink selecionado pelo estabelecimento.
A iniciativa vale para todas as noites de balada até o começo de março e também são pontos de coleta o Bar do Fogo, Terra Índia, Bodeguita, Lavô Tá Novo Brechó, Restaurante A Caiçara, Álbum Hits, Balaio de Gato e Pró Kairós — mas a troca por benefício está limitada apenas para o James Bar e o Paradis Club.
Serviço
Campanha beneficente Um Dia de Rainha, em prol de mulheres em situação de rua
Itens para doação:
- Absorvente
- Desodorante
- Hidratante
- Lenços umedecido
- Pasta de dente
- Escova de dente
- Xampus
- Condicionadores
Os materiais devem estar lacrados e dentro do prazo de validade.
A cada dois itens, o colaborador pode trocar por um drink no James Bar (Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 608) e no Paradis Club (Rua Paula Gomes, 306), durante o expediente das festas, até o dia 04/03.



Voltando! Vem ver as datas do Subtropikal 2018



Vivemos a era das cidades.

Nunca antes na história tanta gente compartilhou o mesmo espaço. Entretanto, um dos maiores desafios desta realidade é impedir que o ambiente urbano acentue as distâncias entre aqueles que estão próximos - um incômodo paradoxo. É nesse contexto que as atividades criativas se tornam ferramenta de aproximação: elas estimulam a criação, a convivência e a tolerância na rotina das cidades, trazendo desenvolvimento social e econômico e possibilitando que a inovação circule, acessível a todos.
Criar os espaços para conexões criativas entre pessoas, ideias e lugares é o que motivou o nascimento do Subtropikal, Festival de Criatividade Urbana. O evento acontece desde 2016 em Curitiba já ocupou espaços  como a Ópera de Arame, o Teatro do Paiol, a Capela Santa Maria e o Casarão Bittar. Já passaram pelo palco Subtropikal bandas e núcleos como Mulamba, FunkYou e Alter Disco, além da estreia da festa Selvagem (SP) e do BaianaSystem (BA).
Personagens, coletivos e movimentos culturais foram celebrados em conversas, palestras e debates - e um grande mural pintado por artistas daqui foi entregue à cidade no edifício histórico do Moinho Rebouças. Do empreendedorismo ao consumo; da arte à sustentabilidade; da alimentação ao design de cidades inteligentes: o Subtropikal olha para o amanhã com os pés no presente e atento às lições do passado.
Entre workshops, oficinas, shows, festas, bate-papos, bazar e exposições, mais de 250 atividades envolvendo cerca de 1.000 criativos foram realizadas nos dois primeiros anos, com mais de 6.000 participantes.
De 7 a 15 de Julho de 2018 as férias de inverno recebem mais uma edição do Festival Subtropikal. Prepare-se para celebrar a criatividade como um traço da nossa identidade, explorando o que a cidade proporciona hoje, refletindo sobre seu futuro e curtindo suas possibilidades.
 

O Subtropikal 2018 está em construção. Colabore, opine e faça parte: acompanhe nossos canais online no Facebook e Instagram ou fale com a gente no oi@subtropikal.com.br 

Patrimônio histórico de Curitiba é tema de curso


 
Valorizando a história da capital paranaense, o Solar do Rosário inicia na última semana de fevereiro o curso Patrimônio Histórico e Cultural de Curitiba. Ministrado pela professora Letícia Geraldi Ghesti, tem a aula inaugural gratuita, na próxima quarta-feira (28). 
 
O curso terá duas turmas: uma de manhã, das 10h às 11h30, e outra à noite, das 19h às 20h30. Com duração de fevereiro a junho, em reuniões semanais às quartas, o curso tem mensalidade de R$ 120.
 
No programa, entram importantes personagens e pontos turísticos da cidade, que elaboram parte de sua história. Paulo Leminski, Cândido de Abreu, Poty Lazzarotto, Augusto Stresser, Bento Munhoz da Rocha e Generoso Marques são alguns dos nomes que aparecem durante o curso. Responsável por apresentar estes personagens, Letícia Geraldi Ghesti é especialista em História Social da Arte pela PUC-PR e mestranda em Direitos Humanos com pesquisa em Direito à Memória e Patrimônio Histórico.
 
 
Patrimônio Histórico e Cultural de Curitiba no Solar do Rosário
 
Datas: Início dia 28 de fevereiro, quarta-feira - aula inaugural aberta.
Turma 1 - aulas às quartas-feiras das 10h às 11h30
Turma 2 - aulas às quartas-feiras das 19h às 20h30
Mensalidade: R$ 120
Matrícula: R$ 40
Endereço: Rua Duque de Caxias, 4 - Centro Histórico, Curitiba - PR
Setor de Cursos: de segunda a sexta-feira das 9h às 19h e sábado das 9h às 13h
Informações: (41) 3225-6232 | www.solardorosario.com.br
 

Bodebrown lança cerveja ao estilo saison com mirtilo


Novidade é a primeira produzida com equipamento adquirido pela projeto Nova Fábrica
 
O Growler Day da fábrica da Bodebrown terá uma edição especial neste final de semana, com o lançamento da mais nova criação da cervejaria curitibana: Saison Blueberry. A cerveja vai inaugurar o novo formato do já conhecido projeto Growler Day. A partir de agora, todas as edições realizadas nas fábricas vão contar com cervejas exclusivas, entre lançamentos e rótulos já consagrados, que posteriormente serão vendidos nos demais Espaço Bodebrown espalhados por Curitiba. O evento acontece sempre às sextas, das 17h às 20h, e no sábado, das 9h às 14h30 para encher os growlers, e das 12 às 17h para se servir no sistema Tap Haus na fábrica, localizada no Hauer. Food trucks, bancas com pães artesanais e pretzels completam a programação gastronômica.
 
O lançamento tem um gostinho especial para a cervejaria curitibana. Foi a primeira preparada com uma nova centrífuga, equipamento adquirido para a nova fábrica da Bodebrown, que está sendo construída com renda obtida por meio da venda de produtos exclusivos. A campanha traz desde cervejas até camisetas, bones e outros prudotos -  no site  https://loja.bodebrown.com.br/nova-fabrica - com todos os lucros destinados à obra e equipamentos. "Por isso queremos compartilhar a alegria de construir a nova fábrica e criar novas cervejas com o público nesta edição especial do Growler Day", conta o cervejeiro Samuel Cavalcanti, à frente da Bodebrown. "Estão todos convidados!"
 
A nova cerveja segue o estilo belga Saison. Leva doses de mirtilo (ou blueberry, em inglês), proveniente de produtores selecionados do Rio Grande do Sul. Com graduação alcóolica de 7 graus, tem como marcas o equilíbrio , notas de especiarias e sabor típico da fermentação de uma saison. "Remete ao vinho pela cor violeta e também pelo paladar, graças ao toque frutado", completa Samuel. "Acerditamos que vai agradar todos os amantes das cervejas belgas, e artesanais em geral. É uma oportunidade de experimentar em primeira mão esta novidade, no novo formato de Growler Day da Fábrica".
 
A cerveja será vendida nos growlers - as garrafas reutilizáveis específicas para cerveja - e também no Tap Haus, contêiner de autoatendimento que funciona por meio de cartões magnéticos recarregáveis. O preço é de R$ 25 por litro. Recentemente ampliado, o espaço conta com 20 torneiras. Nesta edição, além da Saison Blueberry serão servidas também outras opções da Bodebrown no Tap Haus, com preços a partir de R$ 4 (100 ml). 
 
Participam os food trucks O Aviador (hambúrguer), Pasteis Gourmet e Kombi Beef (carnes e petiscos).
 
A fábrica também conta com loja de insumos para fabricação de cerveja e equipamentos. 
 
GROWLER DAY ESPECIAL DA FÁBRICA BODEBROWN
Lançamento da Bodebrown Saison Blueberry
 
DATA: na sexta (23/2), das 17h às 20h. Sábado, das 9h às 14h30 para encher os growlers, e das 12 às 17h para se servir no sistema Tap Haus.
LOCAL: Fábrica da Bodebrown - Rua Carlos de Laet, 1015 - Hauer, Curitiba - PR
INFORMAÇÕES: www.bodebrown.com.br | (41) 3082-6354

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

APAP/PR abre exposição "Arte Cura" de Caliel Hauffe no dia 4 de março


Suas obras mostram os sentimentos de amor e plenitude ressaltados em cores, formas e movimentos, que apontam o caminho da espiritualidade


Tela de Caliel para a exposição "Arte Cura"
(Divulgação)
Telas do artista plástico Caliel Magalhães Hauffe compõem a exposição “Arte Cura” e podem ser apreciadas nas salas da APAP/PR - Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná. A abertura da mostra está marcada para 4 de março (domingo), das 11 às 13 horas, nas salas das Arcadas de São Francisco. 
Natural de Curitiba, Caliel Hauffe concilia pincéis e tintas às aulas do curso de ciências e tecnologia de alimentos. O interesse pelas artes plásticas surgiu em um momento de introspecção espiritual, que trouxe novo sentido para sua vida. As obras mostram os sentimentos de amor e plenitude ressaltados em cores, formas e movimentos, que apontam o caminho da espiritualidade. 
Caliel Hauffe sublinha que o processo criativo da exposição começou por meio do contato com a natureza. Atento aos sinais que esta conexão transmite e ciente do elo entre o cosmo e macrocosmo, o artista observa que “elétrons habitam as órbitas dos átomos, os elétrons somos nós, humanos, os átomos são a arte, o centro, para onde tudo se vai e de onde vieram todas as criações”. É a “arte da alma”, define.
Para ele, a arte é o caminho ao absoluto, é a essência da vida humana. “O principal objetivo da arte é unir espírito, alma, sentimento, sensações e a natureza tanto relacionada ao meio em que vivemos quanto ao nosso interior”, explica Caliel. O artista revela que a “a arte é uma voz insonora que para ser ouvida é necessário estar na mesma sintonia”. 
A exposição “Arte Cura” do artista plástico Caliel Magalhães Hauffe permanecerá aberta para visitação até 4 de abril. 
Serviço:
Exposição “Arte Cura” do artista plástico Caliel Magalhães Hauffe
Período de exposição: 4 de março a 4 de abril
Horário de visitação: de segunda à sexta, das 14h às 18h; domingos das 11h às 13h
Associação Profissional de Artistas Plásticos do Paraná - APAP/PR
Av. Jaime Reis, 107, salas 7 e 11, nas Arcadas de São Francisco – Curitiba/PR
Tel.: (41) 3232-0408 - www.apap.com.br - apap@apap.com.br
Classificação: Livre - entrada franca

Ciclo de palestras na Casa-Museu Ema Klabin mostra a importância da mulher na arte e na literatura e faz homenagem à Zelia Gatai


Ao longo deste ano a Casa-Museu Ema Klabin vai desenvolver um programa especial de encontros com o tema mulher com curadoria da pesquisadora Ana Beatriz Demarchi Barel
A presença engajada da escritora Zélia Gattai entre os temas do ciclo de palestras Mulheres e Seus Saberes
 
A Casa-Museu Ema Klabin, no jardim Europa, em São Paulo, promove um ciclo de palestra “Mulheres e Seus Saberes” com professores especialistas no assunto. Durante o ano, serão oferecidas onze palestras com diferentes olhares que mostram o protagonismo feminino.   As inscrições podem ser realizadas no site do museu: https://emaklabin.org.br/
A pesquisadora Ana Beatriz Demarchi Barel e a professora Elaine Dias abrem o ciclo de palestras no dia 3 de março com os temas “Em Textos e Telas: A Representação da Mulher e do Universo Feminino & A Formação Artística das Mulheres no Século XIX”. Tanto concreta como simbolicamente a mulher firma seu lugar no mundo, trazendo contribuições de inegável importância para o enriquecimento da humanidade.
No dia 17 de março, Ana Beatriz Demarchi Barel ministra a palestra “ Zélia Gattai: A Luminosa Existência de Uma Paulistana do Bixiga”. Pretende-se apresentar a riqueza de uma mulher solar e generosa que nos inspira à reflexão sobre as potencialidades do feminino.
No dia 24 de março, o pós-doutor pela Universidade de Columbia, Marcos Fabris, ministra a palestra “A construção e a avaliação do feminino na fotografia latino-americana”, o encontro investiga os recursos artístico-fotográficos utilizados para construção de um tipo específico de “feminino” no âmbito da indústria da notícia na América Latina. Na contramão de tais modos encontra-se a produção artístico-fotográfica de Grete Stern, fotógrafa alemã radicalizada na Argentina. O conjunto de sua obra problematizará o local social ocupado pelas mulheres, emancipando assim as artes fotográficas em solo latino-americano.
Em abril, dia 7, a palestra “O romance e o lugar da mulher na consolidação da família nuclear” será ministrado pela professora Valéria De Marco. A revolução industrial e a francesa significaram a transferência do poder político e econômico a uma nova classe social: a burguesia. As profundas transformações da vida social estenderam-se a todos os aspectos da sociedade e, nos que mais concernem ao mundo da cultura. Nesse contexto, o romance tornou-se a forma literária hegemônica que permite compreender o novo lugar da mulher na consolidação de um novo modelo de família, dominante até os dias atuais. 
Serviço: Ciclo de palestras 'Mulheres e Seus Saberes'
3 de março -   das 11h às 13 h-  Em Textos e Telas: A Representação da Mulher e do Universo Feminino (Ana Beatriz Demarchi Barel) e A Formação Artística das Mulheres no Século XIX (Elaine Dias) -   30 vagas -  R$35,00
17 de março - das 11h às 13 h-  Zélia Gattai: A Luminosa Existência de Uma Paulistana do Bixiga (Ana Beatriz Demarchi Barel) - 30 vagas - R$40,00
24 de março - das 11h às 13 h-   A construção e a avaliação do feminino na fotografia latino-americana (Marcos Fabris) - 30 vagas - Valor: R$40,00
7 de abril - das 11h às 13 h-  O romance e o lugar da mulher na consolidação da família nuclear (Valéria De Marco) - 30 vagas - R$40,00
Indicação: livre
Inscrição: www.emaklabin.org.br   
Casa- Museu Ema Klabin
Endereço: Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo. Telefone (11) 3897-3232
 
Sobre os palestrantes:
Ana Beatriz Demarchi Barel tem pós-doutorado em história pela USP, é docente efetiva da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Realizou residência em pesquisa na Biblioteca Brasiliana Mindlin da USP sobre relações França-Brasil no século XIX.  Estudou história da arte na Ecole du Musée du Louvre. É doutora em literatura brasileira pela Université Paris III Sorbonne Nouvelle.
Elaine Dias é doutora em História pela UNICAMP, docente no Departamento de História da Arte da UNIFESP e dedica-se em suas pesquisas às relações entre a França e o Brasil no século XIX.
Valéria De Marco doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada (USP), Professora de Literatura Espanhola no Departamento de Letras Modernas (USP), Coordenadora no Brasil do projeto internacional EDI-RED Historia Cultural de la edición Iberoamericana (ss. XIX-XX), Diretora presidente da Edusp (Editora da Universidade de São Paulo.)
Marcos Fabris é doutor pela FFLCH-USP com pós-doutorado na Universidade de Columbia -Nova York, Université Paris Ouest Nanterre - Paris, MAC-USP, FFLCH-USP - São Paulo e UNIFESP São Paulo. É autor dos livros Correspondências: pintura, fotografia e o retrato da modernidade e Trabalho da encenação - ensaios sobre fotografia norte-americana. Suas publicações e palestras mais significativas incluem reflexões sobre arte moderna europeia e fotografia europeia, norte-americana e latino-americana.
 

Sheridan's: Ícones nacionais em destaque na quinta


 
Bandas nacionais que marcaram o rock são homenageados na quinta-feira (22/2) do Sheridan's Irish Pub. A banda O'Brown abre a noite com um repertório todo voltado ao Charlie Brown Jr., valorizando hits e as favoritas dos fãs. Em seguida, o FourFace sobe ao palco interpretando destaques do Raimundos, banda que marcou os anos 90 e 2000 com  seu som mais pesado e letras irreverentes. O pub abre às 19h e tem entrada livre até 21h, após R$ 5.
 
 
O'Brown e FourFace no Sheridan's Irish Pub
 
Data: Quinta-feira, 22 de fevereiro
Horário: A casa abre às 19h
Entrada: livre até 21h, após R$ 5
Telefone: (41) 3343-7779 | www.sheridansirishpub.com.br

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

CAIXA CULTURAL TRAZ A CURITIBA A PEÇA NA SELVA DAS CIDADES – EM OBRAS





Com texto original de Bertold Brecht, a montagem oferece um novo olhar a partir de pesquisa realizada pelo grupo mundana companhia. A direção geral é assinada por Cibele Forjaz, mas conta com “propositores de encenação” da própria companhia para cada nova temporada/ocupação





A CAIXA Cultural Curitiba apresenta uma versão inusitada da peça Na Selva das Cidades. Escrita em 1927, pelo dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898-1956), a obra ainda desafia o tempo, quase um século depois. De uma atualidade aguda, o texto alinha exclusão social aos podres poderes da vida em sociedade. Esses aspectos são investigados à exaustão para a montagem trazida pelo grupo mundana companhia.



Com direção geral de Cibele Forjaz, a peça tem elenco formado por Aury Porto, Carol Badra, Guilherme Calzavara, João Bresser, Luah Guimarãez, Mariano Mattos Martins, Sylvia Prado, Vinícius Meloni e Washington Luiz Gonzales. A pesquisa resultou em um livro distribuído gratuitamente para escolas de teatro e instituições de todo o país.



Parte do conjunto de principais realizadoras de teatro contemporâneo no Brasil, a mundana companhia fez jus a seu nome durante o desenvolvimento da estrutura da peça: ao longo de dois anos, enveredou por toda São Paulo pesquisando, de corpo presente, sua humanidade. A partir daí, arquitetou um espetáculo que se transforma, literalmente, a cada temporada/ocupação.



A partir do glossário urbano adquirido, a montagem conta a mesma história a partir de novos pontos de vista. Ao trabalho da diretora Cibele Forjaz soma-se sempre uma equipe propositiva formada por componentes do grupo que assumem uma espécie de curadoria. Em Curitiba, Aury Porto, Bia Fonseca, Flora Belotti e Rogério Pinto vão liderar a Ocupação #17 PALCO. Eles estudam o espaço e propõem, para toda a equipe, a forma que a peça assumirá durante a temporada/ocupação.



Em Curitiba, Na Selva das Cidades – Em Obras os criadores apresentam o palco à italiana – espaço nada comum na trajetória da mundana companhia. “A imersão por São Paulo, durante a pesquisa de linguagem, nos deu um eixo. Desde o início estabelecemos uma equipe propositiva que aponta rumos. Toda a ficha técnica está o tempo inteiro envolvida, em movimento, sem um pensamento pronto e acabado para a montagem”, explica Aury Porto, fundador junto com Luah Guimarãez da mundana companhia. As peculiaridades que envolvem a montagem e o processo de criação da companhia serão apresentados durante um bate papo com o público, que será realizado no dia 4 de março, às 15 horas, com entrada franca.





Bixiga – Perdizes: Potência das experiências



Um dos textos com mais elementos expressionistas de Brecht, Na Selva das Cidades mostra a luta entre dois homens, mas também o embate com a cidade. Em 1969, o Teatro Oficina realizou uma montagem do texto considerada antológica. “Lina Bo Bardi levou, para dentro da Oficina, restos de moradias do Bixiga que estavam sendo demolidas para a construção do Minhocão, que liga Bixiga a Perdizes”, conta Aury Porto. Esse processo orientou a pesquisa de campo da mundana companhia. O impacto da imersão dos artistas com o intercâmbio junto aos moradores de SP foi vertiginoso. “Não podíamos criar uma montagem, digamos, formal. A cidade nos deu um estímulo que, na sala de ensaio, se esvaía. Decidimos abrir a possibilidade de mudar tudo a cada nova agenda de apresentações. Já fizemos sem palavra alguma; outra vez fizemos em uma hora, depois em três”, contextualiza Aury.



Dessa maneira, a companhia assumiu o risco de investir no inusitado. “Os conceitos acabados e as formas fixas não cabiam mais nesse trabalho. O próprio texto de Brecht é cheio de lacunas. Percebemos que era a partir destas lacunas que o trabalho se abriria para o nosso tempo e suas questões, para uma comunicação mais livre entre a nossa equipe de criação e o público, entre o teatro e a cidade, entre a ficção e a realidade. Resolvemos, então, abrir radicalmente o espetáculo para a potência das experiências vividas, em grupo, com a cidade. A partir desse novo paradigma, tudo passou a ser móvel e inacabado. A cada nova ocupação, tudo se transforma na relação com o espaço ocupado. Desta forma, o cenário propõe sempre uma nova intervenção no espaço. Da mesma forma, a luz, o vídeo, os figurinos e os objetos de cena só existem a partir da relação com esse novo espaço e seus conceitos. O trabalho dos atores não tem marcas fixas, mas regras de jogo que determinam a movimentação e o desenho da cena. Cada Ocupação é singular, cada sessão é uma estreia. Lutando diariamente contra a nossa tendência às relações hierárquicas e às formas prontas, estamos no risco, prontos para o inesperado”, conclui Cibele Forjaz.





Sobre a mundana companhia



Desde o ano 2000, inspirados pela militância política dos artistas de teatro da cidade de São Paulo junto ao movimento “Arte contra a Barbárie”, Aury Porto e Luah Guimarãez desejavam criar um núcleo artístico formado essencialmente por atores-produtores. A partir daí, um diretor – com afinidades afetivas e estéticas com os membros da companhia – seria convidado a participar. O mesmo ocorreria com os profissionais das outras áreas, como cenografia, figurino, música, luz, e até mesmo outros atores. A cada projeto a companhia teria um novo corpo que daria vazão às ideias de continuidade e transitoriedade. Esse é o pensamento que caracteriza a mundana companhia.



Essa companhia, de encontros conscientemente transitórios, recebe o adjetivo antes do substantivo e tem seu nome integralmente grafado com letras minúsculas. Esboça-se, assim, um projeto em constante construção por diversas mentes e mãos, num processo que pode ser chamado de “frátria”, em dissonância com a supremacia do ideário de pátria – tão caro à maioria das sociedades modernas. Essas especificidades nas relações internas se refletem nas relações com os espectadores e, obviamente, nos temas a serem investigados a cada novo projeto. Apesar de elaborado desde a virada do século, o primeiro trabalho deste núcleo artístico só foi realizado muitos anos depois.



O repertório da mundana companhia é formado pelas montagens: A Queda (2007), adaptação do romance de Albert Camus; Das Cinzas (2009), com texto de Samuel Beckett; O Idiota – uma novela teatral (2010), realizado a partir da obra homônima de Fiódor Dostoiévski; Tchekhov 4 - Uma Experiência Cênica (2010), primeiro trabalho do diretor russo Adolf Shapiro com atores brasileiros – montado por ocasião do centenário de Anton Tchekhov; Pais e Filhos (2012), com encenação adaptada do romance homônimo de Ivan Turguêniev, mais uma vez dirigida por Adolf Shapiro; O Duelo (2013), criado a partir da novela de Tchekhov, que foi a temporada anterior da mundana companhia na cidade de Curitiba em 2014. Atualmente, está apresentando a peça Dostoiévski Trip, de Vladímir Sorókin, com direção de Cibele Forjaz, numa coprodução com a Cia Livre.





Serviço

Teatro: Na Selva das Cidades – Em Obras


Data: 02 a 04 de março de 2018 (sexta a domingo)

Horário: sexta às 20h; sábado às 17h e às 20h; e domingo às 18h.

Ingressos: Vendas a partir de 24 de fevereiro (sábado). R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura.

Bilheteria: (41) 2118-5111 (De terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 16h às 19h.)

Classificação etária: 14 anos

Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

Debate com os criadores: 04 de março, às 15h, com entrada franca.