BATALHAS NA BÍBLIA
1400 A.C – 73 D.C
de Martin J. Dougherty, Michael E. Haskew, Phyllis G. Jestice, Rob S. Rice
PÁGINAS: 224
FORMATO: 17 x 24 cm
O LIVRO
Conflitos Militares e Religiosos que Determinaram a História da Humanidade.
Importantes batalhas narradas na BÍBLIA, no Velho Testamento, são descritas neste livro, através de uma nova e surpreendente visão dos verdadeiros objetivos e razões que levaram povos, Reis e nações a digladiarem-se em busca de vitórias e conquistas.
Este livro fartamente ilustrado apresenta, entre outras, as conquistas de Josué, as campanhas bem-sucedidas dos Reis Saul e Davi, as vitórias de Judas Macabeu, a conquista de Judá pelos babilônios, o cerco de Jerusalém, as invasões assírias e a ocupação de todo o território bíblico pelos romanos.
Inclui mapas das batalhas mostrando as disposições, os movimentos táticos e militares, além de um quadro de referência rápida com detalhes das datas, localizações, líderes envolvidos, número de combatentes, e resultados finais das batalhas e guerras.
Um livro obrigatório para apreciadores de textos sobre batalhas, guerras e conflitos militares através da história da humanidade.
A conquista de Judá
Para exemplicar a importância deste livro, apresentamos aqui um dos momentos de batalhas e estratégias politicas encontrados na Biblia. Estamos falando da conquista de Judá pelos babilônios.
Após a queda de Samaria, em 719 a.E.C., restava aos judeus apenas o Reino de Judá, pequeno e pobre. Parecia que nenhuma nação teria interesse em conquistar Judá, mas não foi isto que aconteceu. Judá era o maior dos poucos reinos da costa do Mediterrâneo que ainda mantinham sua soberania¹ e o maior deles, por isso tornou-se objeto de desejo das potências próximas: Egito e Assíria.
Ezequias, rei de Judá logo após a queda de Israel, tentou estender a soberania da casa de David sobre os territórios do Norte. Enviou mensagens convidando o povo que restara em Israel a juntar-se ao povo de Judá na celebração do Pessach. Alguns foram, mas o importante é que esse fato fez com que Senaqueribe, rei da Assíria, enviasse um exército para arrasar Judá. Chegaram a sitiar Jersualém, mas aconteceu algo com seu exército (provavelmente uma peste) e o cerco foi suspenso. O exército assírio marchou de volta para casa e Judá manteve sua independência.
Nesse período viveu Isaías, um dos maiores profetas judeus. Apoiara Ezequias, mas era totalmente contrário à política de Manasseh, seu sucessor. Manasseh, para enquadrar Judá na civilização assíria, permitiu práticas pagãs e sacrifícios a Deuses estrangeiros no Templo. O governo de Amon, seu filho, tirânico como o pai, não foi suportado pela corte, que o assassinou. Colocaram Josias, seu filho de oito anos no trono. Josias empreendeu reformas religiosas que visavam uma volta às raízes do judaísmo.
Após a queda de Samaria, em 719 a.E.C., restava aos judeus apenas o Reino de Judá, pequeno e pobre. Pareceria que nenhuma nação teria interesse em conquistar Judá, mas não foi isto que aconteceu. Judá era o maior dos poucos reinos da costa do Mediterrâneo que ainda mantinham sua soberania e o maior deles, por isso tornou-se objeto de desejo das potências próximas: Egito e Assíria.
Ezequias, rei de Judá logo após a queda de Israel, tentou estender a soberania da casa de David sobre os territórios do Norte. Enviou mensagens convidando o povo que restara em Israel a juntar-se ao povo de Judá na celebração do Pessach. Alguns foram, mas o importante é que esse fato fez com que Senaqueribe, rei da Assíria, enviasse um exército para arrasar Judá. Chegaram a sitiar Jersualém, mas aconteceu alguma coisa com seu exército (provavelmente uma peste) e o cerco teve de ser suspenso. O exército assírio marchou de volta para casa e Judá manteve sua independência.
Foi nesse período que viveu Isaías, um dos maiores profetas judeus. Apoiara Ezequias, mas era totalmente contrário à política de Manasseh, seu sucessor. Manasseh, para enquadrar Judá na civilização assíria, permitiu práticas pagãs e sacrifícios a Deuses estrangeiros no Templo. O governo de Amon, seu filho, tirânico como o pai, não foi suportado pela corte, que o assassinou. Colocaram Josias, seu filho de oito anos² no trono. Josias empreendeu reformas religiosas que visavam uma volta às raízes do judaísmo. Logo depois, Judá foi conquistada pelo Egito e, pouco mais tarde (600 a.E.C), a aliar-se à Babilônia.
Em 597 a.C. Nabucodonosor, imperador da Babilônia, colocou seus exércitos em frente às muralhas de Jerusalém, para punir o descumprimento de alianças anteriores entre os dois reinos. Depois de uma pequena tentativa de defesa, Nabucodonosor invadiu a cidade, ordenando que os cidadãos mais importantes e sábios, assim como os maiores tesouros do templo e do palácio, fossem levados para a Babilônia.
Segundo Luiz Sayão que é lingüista e hebraísta da USP "em 605 a.C., Nabopolassar enviou Nabucodonosor para combater a ameaça egípcia, que havia tomado Carquêmis desde 609 a.C., em aliança com os assírios. Os egípcios são derrotados. Nabucodonosor invade as terras de Judá e acaba se instalando em Ribla. O rei Jeoaquim, ex-vassalo do faraó Neco II, agora estava sujeito ao monarca neobabilônio. Com a morte de seu pai , Nabucodonosor é coroado rei na Babilônia . Jeoaquim concordou em ser seu vassalo por três anos (2 Re 24.1). Em 601 a.C. os babilônios tentam conquistar o Egito, mas são resistidos por Neco II. A partir daí fortificam suas bases em Ribla e Hamate. Pelo fato de Judá ter buscado apoio no Egito, Nabucodonosor assedia Jerusalém, que se rende em 15-16 de março de 597 a.C.
Com a morte de Jeoaquim em 598 a.C. em Jerusalém, Joaquim (também chamado Jeconias ou Conias) (2 Re 24.8-17; 2 Cr 36.9,10; Jr 22.24-30; 52.31-34), seu filho, é o rei que perde a capital para o poderio neobabilônio, durante um reinado de apenas três meses. Ele é levado para a Babilônia, e seu tio Zedequias (2 Re 24.17-25.7; 2 Cr 36.11-21; Jr 39.1-10; 52.1-11) é nomeado rei-títere em Jerusalém. Zedequias fica no poder por onze anos e rebela-se contra os babilônios, o que provoca o cerco e a destruição da cidade em 15 de agosto de 586. Em sua tentativa de fuga, Zedequias é preso em Jericó, levado para Ribla, e é levado para a Babilônia, cego, onde morreu. Depois, um funcionário de Mispá, Gedalias, governa sob o domínio neobabilônico. Ele e seus partidários são assassinados. Os culpados fogem para o Egito (2 Re 25.23-26)."
Porém, o reino de Judá só viria a cair totalmente em 586 a.C, quando aconteceu um segundo exílio. O templo foi totalmente destruído e sobraram no antigo reino de Davi quase que somente camponeses. O povo judeu então ficou dividido entre os que viviam no exílio na Babilônia (Galut Bavel) e os que continuavam morando na Palestina.
Diferentemente do exílio na Assíria - onde os judeus deportados se assimilaram totalmente – os exilados na Babilônia se articularam em comunidades, não deixando o judaísmo morrer.
OS AUTORES
Martin J. Dougherty é um escritor independente e editor especializado em tópicos militares e de defesa. Ele contribuiu anteriormente para os livros Battles of the Ancient World e Battles of the Medieval World.
Michael E. Haskew tem, há vinte anos, escrito e pesquisado a respeito de tópicos ligados à história militar. É editor de World War II History Magazine. Vive em Chattanooga, Tennessee.
Phyllis G. Jestice é professora assistente de História Medieval na University of Southern Mississipi. Anteriormente, foi Conferencista em História Antiga e Medieval na California State University. Ela também contribuiu para Battles of the Ancient World.
Rob S. Rice é professor na American Military University e leciona cursos sobre Guerra Naval Antiga e Moderna. Tem artigos publicados no Oxford Companion to American Military History e contribuiu para Battles of the Ancient World e Fighting Techiques of the Ancient World.
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