Pesquisa realizada pela Fundação Cultural, que mapeou cerca de 2 mil manifestações culturais populares de Curitiba, estão em CD que será distribuído no II Seminário do Patrimônio Imaterial, que acontece até domingo no Memorial de Curitiba Os participantes do II Seminário do Patrimônio Imaterial, que está sendo realizado no Memorial de Curitiba, receberão um CD com o mapeamento de cerca de 2 mil manifestações culturais populares existentes na cidade. Resultado de um estudo desenvolvido nos últimos três anos por uma equipe de pesquisadores da Fundação Cultural de Curitiba, coordenada pelo antropólogo Ozanam Aparecido de Souza, o CD traz um cadastro das manifestações registradas nos 75 bairros da capital. O levantamento teve por objetivo alimentar o cadastro da FCC nesta área, mas está disponível a ONGs, pesquisadores e público em geral. O banco de dados formado pela pesquisa traz registros com entrevistas, e com imagens fotográficas e em vídeo. Reúne ainda cadastros de artistas, grupos culturais, associações de moradores de bairros, eventos populares (entre eles festas religiosas e comemorações cívicas). Para realizar a pesquisa de campo foram definidas nove categorias de manifestações culturais: artesanato, música, artes visuais, artes cênicas, dança, literatura, hip-hop, benzedeiras e outras manifestações. Este último item é abrangente: contempla desde festivais sertanejos a grupos teatrais e folclóricos, rodas de capoeira, blocos carnavalescos, artesãos e dança (gauchesca, de salão, street dance, break). “Com esses dados identificados no mapa, proporcionaremos uma visão inédita sobre o cenário cultural da cidade aos gerentes regionais, à FCC como um todo e aos próprios artistas e grupos locais”, diz o pesquisador Ozanam Aparecido de Souza. Os participantes do Seminário também recebem o catálogo Patrimônio cultural imaterial – Identificação e Registro. O volume traz os resultados dos projetos contemplados no edital Identificação e Registro do Patrimônio Imaterial, de 2006 e 2007. No catálogo estão reunidos temas cuja diversidade demonstra a importância dos bens culturais de natureza imaterial na cultura curitibana. Outras ações, desenvolvidas pela FCC, de 2006 a 2008, relacionadas a culturas populares, também integram a publicação. Seminário – O II Seminário de Patrimônio Imaterial iniciou nesta sexta-feira (28) e vai até domingo com apresentação dos resultados dos projetos contemplados: Neste sábado, às 9h, Emilio Boschilia fala sobre Derradeiros artesãos de uma cultura rural; às 14h, a professora Valéria Oliveira Santos, da Universidade Federal Tecnológica do Paraná, faz exposição sobre o tema Alfaiates e alfaiatarias em Curitiba e, às 15h45, terá o lançamento do documentário O universo hip-hop em Curitiba, de Conceição Aparecida dos Santos, Nivaldo Lopes (Palito), Ozanam Aparecido de Souza e Rafael Lopes de Lima e Silva. No domingo, às 9h, Patrícia Martins e Allan de Oliveira discorrem sobre Curitiba ao som da viola – uma Canja no circuito de música sertaneja em Curitiba. Um documentário acerca do tema será exibido às 10h45. O seminário encerra ao meio-dia com show de violeiros na Praça Iguaçu do Memorial de Curitiba. Serviço: II Seminário de Patrimônio Imaterial Data: 28 a 30 de novembro de 2008, a partir das 9h Local: Memorial de Curitiba (Teatro Londrina) – R. Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico Entrada franca.
sábado, 29 de novembro de 2008
Dados sobre movimentos populares de Curitiba disponíveis em CD
LANÇAMENTO LEITURAS CRÍTICAS SOBRE LEONARDO BOFF
Acontece no dia 9 de dezembro de 2008, às 19 horas, no Auditório Tucker, do Instituto Metodista Bennett (Rua Marquês de Abrantes, 55, Rio de Janeiro), o lançamento do livro "Leituras críticas sobre Leonardo Boff", organizado por Juarez Guimarães.
A obra é uma publicação da Editora UFMG e Editora Fundação Perseu Abramo, sendo o quarto título da Coleção Intelectuais do Brasil, lançada no início deste ano.
Os outros títulos da coleção são: Leituras críticas sobre Boris Fausto, Leituras críticas sobre Evaldo Cabral de Mello e Leituras críticas sobre Silviano Santiago.
MARÍLIA GABRIELA LANÇA LIVRO
Jornalista autografa Eu que amo tanto em São Paulo na próxima terça
Jornalista consagrada, atriz e agora escritora. Marília Gabriela estréia na literatura com o livro Eu que amo tanto, que ela lança nesta terça-feira, 2 de dezembro, a partir das 19h30, na Galeria Nara Roesler, em São Paulo – com exibição de vídeo e exposição de fotos do livro, assinadas pelo catalão Jordi Burch –, e no dia 3, quarta-feira, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, no Rio, também às 19h30. Na semana seguinte, Marília autografa o livro em Porto Alegre e Campinas.
Resultado de dois meses de entrevistas, o livro reúne os relatos de 13 mulheres que sofrem por amar demais, narrados em primeiro pessoa por Marília, e mostra a tênue linha que separa o amor da patologia. A sensibilidade e experiência da jornalista para extrair a essência de seus entrevistados, aliadas às belas imagens, fazem de Eu que amo tanto um livro emocionante.
LANÇAMENTOS
:São Paulo
: 2 de dezembro, terça-feira, às 19h30, Galeria Nara Roesler (Av. Europa, 655)Rio de Janeiro
: 3 de dezembro, quarta-feira, às 19h30, Livraria da Travessa (R. Afrânio de Melo Franco, 290 – lj, 205)Porto Alegre
: 8 de dezembro, segunda-feira, às 20h, Saraiva Megastore Praia de Belas Shopping (Av. Praia de Belas, 1181 – 2º piso)Campinas
: 13 de dezembro, sábado, às 11h, na Livraria CulturaProgramação de Cinema - Curitiba
RETROSPECTIVA JOSÉ DUMONT
De 1º a 7 de dezembro de 2008
Promoção com o Centro Cultural Banco do Brasil/CCBB – RJ
Cinemateca de Curitiba
Entrada franca
José Dumont, nascido no interior da Paraíba em 1950, é um dos principais atores do cinema brasileiro. Atuou em mais de duas dezenas de filmes. Por várias vezes recebeu o prêmio de melhor ator em festivais como o de Brasília, Gramado, Havana (Cuba) e Miami (Eua). Dia 5, na sessão das 19h, o ator estará presente para debate.
Dia 1º, segunda - às 15h:
Abril Despedaçado (BR, 2001). Duração 95’. Direção de Walter Salles. Com José Dumont, Rodrigo Santoro, Rita Assemany. Abril 1910 - Na geografia desértica do sertão brasileiro, uma camisa manchada de sangue balança com o vento. Tonho, filho do meio da família Breves, é impelido pelo pai a vingar a morte do seu irmão mais velho, vítima de uma luta ancestral entre famílias pela posse da terra. Se cumprir sua missão, Tonho sabe que sua vida ficará partida em duas: os 20 anos que ele já viveu, e o pouco tempo que lhe restará para viver. Ele será então perseguido por um membro da família rival, como dita o código da vingança da região. Angustiado pela perspectiva da morte e instigado pelo seu irmão menor, Pacu, Tonho começa a questionar a lógica da violência e da tradição. É quando dois artistas de um pequeno circo itinerante cruzam o seu caminho... Classificação 12 anos
Às 17h:
O Homem que Virou Suco (BR/1979). Duração 97’. Direção de João Batista de Andrade. Com José Dumont, Célia Maracajá, Ruth Escobar. A história segue Deraldo, um poeta popular nordestino recém chegado a São Paulo, onde tenta sobreviver de sua poesia e folhetos. Confundido com o operário de uma multinacional que mata o patrão, é perseguido pela polícia e perde sua identidade e condição de cidadão. Através de Deraldo, o filme acompanha o caminho do trabalhador migrante numa cidade grande: a construção civil, os serviços domésticos e subempregos sujeitos à violência e à humilhação. E segue a luta de Deraldo para reconquistar sua liberdade e preservar sua identidade. Classificação 16 anos
Às 19h:
A Hora da Estrela (BR/1985). Duração: 96’. Direção de Suzana Amaral. Com Marcélia Cartaxo, José Dumont, Tâmara Taxman. Macabéa, uma jovem órfã, só no mundo, aos 19 anos, analfabeta, ingênua e virgem, vem do nordeste tentar a vida em São Paulo. O filme mostra a história do encontro patético deste ser humano com as artimanhas da cidade grande. Macabéa é tão desastrada que o tempo todo ela dói por dentro. Não sabe, como os outros, que esta dor tem de ser dissimulada por baixo das máscaras sociais. Toma aspirinas para ver se passa. Veste então as máscaras, mas não lhe caem bem. Classificação 14 anos
Dia 2, terça – às 15h:
Tudo Bem (BR/1978). Duração 110’. Direção de Arnaldo Jabor. Com Fernanda Montenegro, Paulo Gracindo, Maria Silvia. Uma família de classe média do Rio de Janeiro decide reformar o apartamento para o noivado da filha, que só pensa em se casar. O pai é funcionário público aposentado e perdeu o interesse pela mãe, que sofre com a rejeição. O filho é um executivo oportunista. Duas empregadas domésticas completam o quadro de moradores, que têm seu cotidiano totalmente alterado com a chegada dos trabalhadores. Em meio às obras, todos os habitantes desse microcosmo de conflitos sociais vão revelando suas particularidades. Classificação 16 anos
Às 17h:
Coronel Delmiro Gouveia (BR/1978). Duração 90’. Direção de Geraldo Sarno. Com Rubens de Falco, Nildo Parente, Jofre Soares, José Dumont. Em fins do século XIX, Delmiro Gouveia, rico comerciante e exportador do Recife, sofre perseguições políticas. Seu estilo arrojado e aventureiro lança contra ele muitos inimigos, inclusive o governador do Estado. Falido e perseguido pela polícia do Governador, Delmiro refugia-se no sertão e recomeça sua atividade de exportador de couros. Monta uma fábrica de linhas de costura, aproveitando a energia elétrica da usina que constrói na Cachoeira de Paulo Afonso e o algodão herbáceo nativo na região. Os ingleses da Machine Cottons, ex-senhores absolutos do mercado, enviam emissários para negociar a situação criada. Delmiro nega-se a vender ou associar-se. É assassinado em 10 de outubro de 1917. Em 1929, a fábrica é adquirida pelos ingleses, destruída e lançada nas águas da Cachoeira de Paulo Afonso. Classificação 12 anos.
Às 19h:
Narradores de Javé (BR/2003). Duração 100’. Direção de Eliane Café. Com José Dumont, Matheus Nachtergaele, Nelson Dantas. Somente uma ameaça à própria existência pode mudar a rotina dos habitantes do pequeno vilarejo de Javé. É aí que eles se deparam com o anúncio de que Javé pode desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidroelétrica. Em resposta à notícia devastadora, a comunidade adota uma ousada estratégia: vão preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heróicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição. Como a maioria dos moradores é analfabeta, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias. Classificação 14 anos
Dia 3, quarta – às 17h:
KENOMA (BR/1998). Duração 109’. Direção Eliana Caffé. Com José Dumont, Mariana Lima, Enrique Diaz. Jonas chega a Kenoma, um pequeno povoado que fica no "fim do mundo" e é habitado por trabalhadores rurais, garimpeiros e pequenos comerciantes. Jonas permanece no local atraído pela jovem Tari. O modo de vida em Kenoma é primitivo. Entre os habitantes destaca-se Lineu, que se dedica há 20 anos à tarefa de, em um moinho abandonado, construir uma máquina capaz de produzir constantemente sem necessidade de combustível: o moto-perpétuo. Obcecado pelo sonho de instalar em Kenoma a primeira máquina auto-suficiente, Lineu converte sua existência numa infinita sucessão de tentativas e fracassos. Classificação 18 anos
Às 19h:
ÁRIDO MOVIE (BR/2006). Duração 115’. Direção de Lírio Ferreira. Com Guilherme Weber, Giulia Gam, Gustavo Falcão, José Dumont. Jonas é o repórter do tempo de uma grande rede de TV, que mora em São Paulo, mas está rumo à sua cidade-natal, localizada no interior do nordeste. O motivo é a morte de seu pai, com quem teve pouquíssimo contato e que foi assassinado inesperadamente. Jonas enfrenta problemas para chegar à cidade, até que recebe carona de Soledad, uma videomaker que está fazendo um documentário sobre a água no sertão. Ao chegar ele encontra uma parte da família a qual não conhecia até então, que lhe cobra que se vingue da morte do pai. Classificação 16 anos
Dia 4, quinta – às 17h:
A Hora da Estrela
Às 19h:
Abril Despedaçado
Dia 5, sexta, às 15h:
Narradores de Javé
Às 17h:
O Homem que Virou Suco
19h:
Debate com o ator José Dumont
Dia 6, sábado, às 15h:
Coronel Delmiro Gouveia
Às 17h:
Gaijin – Os Caminhos da Liberdade GAIJIN – CAMINHOS DA LIBERDADE (Brasil/1980). Duração 112’. Direção de Tizuka Yamasaki, com Kyoto Tsukamoto, Antonio Fagundes, Jiro Kawarazaki, Gianfrancesco Guarnieri, Louise Cardoso – No início do século XX um grupo de japoneses emigra para o Brasil, onde passa a trabalhar em uma fazenda cafeeira. Lá eles precisam se adaptar às novas condições de vida e enfrentar a exploração dos donos da fazenda. Classificação livre
Às 19h:
Kenoma
Dia 7, domingo, às 15h:
Árido Movie
Às 17h:
A Hora da Estrela
Às 19h:
O Homem que Virou Sucosexta-feira, 28 de novembro de 2008
Livro eletrônico e outras obras em lançamento no domingo
Manhã de autógrafos da Livraria Dario Vellozo tem contos em suporte digital, ao lado de um livro sobre a técnica milenar de lavrar a pedra, além de uma publicação que revela a sensibilidade da poesia.
Um livro eletrônico é o destaque da manhã de autógrafos da Livraria Dario Vellozo, neste domingo (30), a partir das 10h30. Líricas é o título da obra que o dramaturgo e escritor Clóvis Severo Brudzinski Júnior lança em suporte digital, ao lado dos livros Cantos do tempo com paisagens, com poesias de José Luiz de Carvalho, e A arte da cantaria, de Antonio Liccardo, Carlos Alberto Pereira e Fabiano Gomes da Silva, que narra a técnica milenar de lavrar a pedra, a chamada cantaria.
A inovadora obra de Clóvis Severo reúne doze contos curtos sobre pessoas comuns em situações limite: “Ora extirpando os próprios órgãos, ora contabilizando manchas nos lençóis maculados em noites sem fim”, adianta o autor, que também destaca o “lirismo letárgico e excitante” da produção. Líricas é a primeira publicação da série Vendetta Literária do selo Stultifera Navis, cujo objetivo é lançar textos curtos de diversos gêneros e que abordem sentimentos de hostilidade e vingança.
Quem estiver presente ao lançamento poderá ler o livro em computadores disponíveis no local, além de levar um disquete com a obra. O produto exclusivo do dia só estará disponível no site da editora daqui a duas semanas e, a partir daí, terá livre circulação na internet. “A idéia é virar uma praga”, comemora Clóvis. O autor pede que levem um disquete usado para troca, pois assim a multiplicação do livro eletrônico ganha maior dimensão.
Nascido em Curitiba, em 1973, Clóvis Severo iniciou a carreira literária em 2005, com a novela Os amores e mortes de Gustavo Carbel. Dramaturgo e diretor teatral de formação, o escritor desenvolve um trabalho centrado no cotidiano, nas neuroses, nos sonhos e desventuras de personagens típicos em situações limite, tendo como principais influências Pixies, Bergman e Borges.
Segundo o editor, “infelizmente os leitores da poesia são escassos, mas com certeza os que tiverem o privilégio de ler Cantos do tempo com paisagens sentirão mais que prazer de ler uma obra nova, verão a possibilidade de descobrir mais que palavras, mas também caminhos e idéias”.
Vem de Minas Gerais A arte da cantaria, da Editora Com Arte. Com elogiada produção, a obra registra a técnica milenar de se lavrar a pedra para uso ornamental e estrutural – enfim, a ciência da cantaria. No Brasil essa arte teve seu esplendor no século XVIII, em Minas Gerais, especialmente na cidade de Vila Rica, atual Ouro Preto. Apesar de sua importância artística e histórica, a cantaria tem neste livro o único registro no país.
A obra é dedicada a Mestre Juca, falecido em março de 2006, e que por mais de 25 anos trabalhou em Ouro Preto e região, resgatando o antigo ofício na construção e restauração de várias obras e monumentos. O livro foi organizado por seu filho, Carlos Alberto Pereira, professor da Universidade Federal de Ouro Preto, juntamente com Antonio Liccardo e Fabiano Gomes da Silva. Em suas páginas estão registros históricos e fotográficos que mostram a trajetória da cantaria no mundo e no Brasil, com destaque para as paisagens de Ouro Preto.
Serviço:
Manhã de autógrafos com Clóvis Severo Brudzinski Júnior (autor do livro eletrônico Líricas), José Luiz de Carvalho (autor de Cantos do tempo com paisagens – poesia), e Carlos Alberto Pereira, Antonio Liccardo e Fabiano Gomes da Silva (autores de A arte da cantaria)
Local: Livraria Dario Vellozo – Palacete Wolf (Praça Garibaldi, 7 – Setor Histórico)
Data e horário: 30 de novembro de 2008 (domingo), das 10h30 às 14h
Preços dos livros: Líricas – gratuito ou doação de um disquete usado; A arte da cantaria – R$ 45; Cantos do tempo com paisagens – R$ 20
Entrada franca
FIM-DE-SEMANA DE 28,29,30 DE NOVEMBRO NO CLUBE LITERÁRIO DO PORTO
DIA 28 DE NOVEMBRO
JAZZ NO CLUBE com Isabel Ventura e Marco Figueiredo
23:00, Piano Bar
Ciclo Planeta Vivo: Apresentação do livro “H20 FOTOBIOGRAFIA DA ÁGUA“,
de Paulo Magalhães (fotografia) e Nuno Gomes (texto)
22:00, Auditório
DIA 29 DE NOVEMBRO
Inauguração da exposição “BOOKS”, de Jorge Sousa
17:00, Livraria
Apresentação do livro “INTER-CIDADES”, de Minês Castanheira,
Editora Letras e Coisas
18:00, Auditório
MENU MUSICAL com Nuno Caçote
23:00, Piano Bar
DIA 30 DE NOVEMBRO
“UM CAFÉ FILOSÓFICO”, no Clube organizado pela Revista Um Café
16:00, Piano Bar
Clube Literário do Porto
Rua Nova da Alfândega, n.º 22
4050-430 Porto
T. 222 089 228
Fax. 222 089 230
Email: clubeliterario@fla.pt
URL: www.clubeliterariodoporto.co.pt
Casa da Leitura recebe o nome de Manoel Carlos Karam
O acervo do escritor foi comprado pela Fundação Cultural de Curitiba e a maior parte das obras está na Casa da Leitura. A homenagem a Karam será na próxima terça-feira (2), às 15h.
Manoel Carlos Karam (1947-2007) era catarinense, mas vivia desde a sua juventude em Curitiba. Ele cursou jornalismo na Universidade Católica do Paraná, publicou sete romances e escreveu 20 peças teatrais. Em 1995, com a obra Cebola, ganhou o prêmio Cruz e Souza de Literatura. Como jornalista, trabalhou em televisão, jornais e na Prefeitura de Curitiba. Também atuou em campanhas políticas.
Seu primeiro livro publicado foi Fontes Murmurantes (1985). Depois vieram O impostor no baile de máscaras (1992), Cebola (1997), Comendo bolacha maria no dia de são nunca (1999), Pescoço ladeado por parafusos (2001), Encrenca (2002), Sujeito oculto (2004) e Jornal da guerra contra os taedos (2008).
Na homenagem ao escritor, a Armadilha Companhia de Teatro fará a leitura dramática do texto Bicho de Sete Cabeças (parte do livro O impostor no baile de máscaras). Com direção de Nadja Naira, a leitura contará com a participação dos atores Diego Fortes, Alan Raffo, Sol Faganelo, Tatiana Blum e Alexandre Nero.
Casa da Leitura - A Casa da Leitura é uma das unidades da Fundação Cultural de Curitiba voltada à pesquisa, estudos e elaboração de projetos relacionados à leitura e à criação literária. Com um acervo de aproximadamente 4.500 volumes, a Casa da Leitura faz empréstimo de livros. Localizada no Parque Barigüi, o espaço também fornece cadeiras e espreguiçadeiras para quem deseja emprestar um livro para ler no parque. No dia 4 de dezembro, a Fundação Cultural de Curitiba inaugura mais uma unidade – a Casa da Leitura Augusto Stresser, no Parque São Lourenço.
Serviço:
Homenagem a Manoel Carlos Karam – Leitura dramática do texto Bicho de Sete Cabeças
Local: Casa da Leitura Manoel Carlos Karam (Rua Batista Ganz, 477 – Parque Barigüi)
Data: 2 de dezembro de 2008 (terça-feira), às 15h
Entrada franca.
Escolas de samba recebem recursos ainda este ano A Fundação Cultural de Curitiba distribuirá recursos às escolas de samba contempladas
Escolas de samba recebem recursos ainda este ano
A Fundação Cultural de Curitiba distribuirá recursos às
escolas de samba contempladas no edital ainda este ano,
para auxiliar nos desfiles de carnaval de 2009
Os cuidados em torno do carnaval visam dotar o evento momesco de um cunho profissional ainda não atingido. O público tem comparecido em número cada vez maior a cada ano, o que é uma prova evidente que as escolas de samba estão evoluindo qualitativamente.
Como parte das ações para incrementar o carnaval na cidade, a carnavalesca Maria Augusta, um dos nomes mais significativos do carnaval carioca, foi convidada para assessorar a Fundação Cultural na formatação do regulamento, no que diz respeito aos critérios de julgamento. Maria Augusta passou a integrar a Comissão do Carnaval de Curitiba na condição de presidente de honra.
Nos dias 29 e 30 de novembro, Maria Augusta ministra um workshop à comissão julgadora para dar-lhes a preparação necessária sobre cada um dos itens a serem analisados. A Comissão está praticamente formada. São 12 os integrantes escolhidos entre os que atuam no meio artístico curitibano.
Esta é segunda vez que a carnavalesca vem a Curitiba. No encontro realizado recentemente com os membros da Comissão do Carnaval e representantes das escolas de samba, ela auxiliou na definição dos quesitos de avaliação: bateria, samba-enredo, enredo, mestre-sala e porta-bandeira, alegorias e adereços, harmonia, conjunto, fantasia e comissão de frente.
Embora ligada há décadas ao carnaval carioca, Maria Augusta tornou-se mais conhecida nos meios populares ao ser contratada pela Rede Globo para comentar os desfiles das escolas. Na condição de carnavalesca deu ao Salgueiro o título de campeão em 1971 com Festa para um Rei Negro. Em 1993 realizou seu último trabalho para a Beija-Flor de Nilópolis com Uni-duni-tê, a Beija-Flor escolheu você.
Cortejo Real – Também já estão abertas as inscrições para o concurso de escolha do Cortejo Real do Carnaval de 2009. O evento acontece no próximo dia 4 de dezembro, a partir das 21h, na Sociedade Beneficente e Protetora dos Operários (Praça João Cândido). Serão escolhidos o Rei Momo, a Rainha e a Princesa do Carnaval.
Os interessados em se candidatar devem fazer a inscrição até o dia 2 de dezembro, na sede da Fundação Cultural de Curitiba (R. Engenheiros Rebouças, 1.732).
acompanhe em
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Seminário de Patrimônio Imaterial mostra hip-hop em terra de polaco
Um dos documentários em lançamento na segunda edição do Seminário de Patrimônio Imaterial registra o movimento hip-hop em Curitiba.
Contando com uma verba do Prêmio Culturas Populares 2007 – Mestre Duda 100 Anos de Frevo, do Ministério da Cultura, o grupo saiu a campo. Hip-hop em terra de polaco, com 40 minutos de duração, foi produzido pela antropóloga Conceição Aparecida dos Santos, pelo cineasta Nivaldo Lopes, o Palito, com edição de Rafael Lopes de Lima e Silva, e por Ozanam Aparecido de Souza, que coordenou os trabalhos. O documentário mostra que o movimento surgido nos Estados Unidos e adaptado à realidade brasileira tem vida própria em Curitiba, cidade que abriga 153 grupos. “São várias as lideranças que atuam e operam nas comunidades”, diz a antropóloga.
Uma das características dos hip-hoppers é a ação voltada a projetos sociais dentro das comunidades onde vivem. Os curitibanos seguem a mesma linha e têm por referência o movimento em São Paulo e Brasília. O hip-hop estende-se por todo o país e acabou se agrupando em cinco frentes nacionais, ou seja, organizações representativas que se ramificam em comunidades. Ele chegou a Curitiba em 1984, por meio do break.
É praticamente um universo à parte que movimenta a periferia. Registrar esse mundo não foi tarefa das mais fáceis, principalmente pela postura dos hoppers que têm por princípio jamais se aproximar de quem é de fora da tribo. Portanto, câmara de vídeo, pior ainda. Mas, como a verba reduzida não permitiu criar uma equipe completa para as filmagens, isso de certa forma ajudou a quebrar barreiras.
O cineasta Palito, em alguns momentos, trabalhou com o que tinha em mãos, até máquina amadora. “Eu chegava fazendo a documentação”, conta. A antropóloga Conceição dos Santos comenta: “Queria que fosse um trabalho em que as pessoas se sentissem bem tratadas, porque são pessoas com resistência ao Estado. Acredito que conseguimos a confiança delas.” Ozanam explica que desde o princípio houve a preocupação de que esses jovens se reconhecessem no documentário e fossem eles os protagonistas da história.
As imagens mostram uma realidade que a classe média não imagina. Por exemplo, em Piraquara, na Região Metropolitana, há um espaço onde montaram uma biblioteca, uma ilha de informática (utilizando as peças de vários computadores para criar um) e até máquinas de costura. Envolvidos com a tecnologia mais avançada, têm como ferramentas de comunicação a internet, o Orkut, MSN, além da gravação de CDs, que editam e vendem de mão em mão, ou pela internet. Ciosos da mensagem que transmitem, e da imagem que representam, os líderes condenam as drogas.
Serviço: II Seminário do Patrimônio Imaterial, promovido pela Fundação Cultural de Curitiba Lançamento do documentário Hip-hop em terra de polaco, de Conceição Aparecida dos Santos, Nivaldo Lopes (Palito), Ozanam A. de Souza e Rafael Lopes de Lima e Silva. Data e horário: 29 de novembro de 2008 (sábado), às 15h Local: Teatro Londrina do Memorial de Curitiba (Rua Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico) Entrada franca
A Editora UFMG convida para sessão de autógrafos (lançamento) dos seguintes títulos:
Lévi-Strauss - leituras brasileiras, organizado por Ruben Caixeta de Queiroz e Renarde Freire Nobre
- quinta-feira, dia 27 de novembro, às 20 horas | USP-Maria Antônia / SP ( Rua Maria Antônia, 294)
- sexta-feira, dia 28 de novembro, às 19 horas | Palácio das Artes / Cine Humberto Mauro / BH (Av. Afonso Pena, 1.537) dentro da programação do forumdoc.bh.2008
Ser-tão natureza - a natureza em Guimarães Rosa, de Mônica Meyer
- tera-feira, dia 2 de dezembro, às 19h30 | Sempre um Papo | Palácio das Artes, Sala Juvenal Dias / BH (Av. Afonso Pena, 1.537)
Ver e poder - a inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário, de Jean-Louis Comolli
- sexta-feira, dia 5 de dezembro, às 19 horas | Palácio das Artes / Cine Humberto Mauro / BH (Av. Afonso Pena, 1.537) | dentro da programação do forumdoc.bh.2008
Causalidade e direção do tempo - Hume e o debate contemporâneo, de Túlio Aguiar
- sábado, dia 6 de dezembro, das 11 às 14 horas | Livraria Ouvidor / BH (Rua Fernandes Tourinho, 253)
Corrupção, democracia e legitimidade, de Fernando Filgueiras & O poder no pensamento social - dissonâncias, organizado por Renarde Freire Nobre
- sábado, dia 6 de dezembro, das 11 às 14 horas | Café com Letras / BH (Rua Antônio de Albuquerque, 781)
Matemática - exercícios resolvidos da Anpec 1993-2007, de André Braz Golgher e Renato Vidal Martins
- terça-feira, dia 9 de dezembro, às 21h15 | Bahia Othon Palace Hotel / Salvador (Av. Oceânica, 2.294)
Sebastião Nunes, organizado por Fabrício Marques
- quinta-feira, dia 11 de dezembro, das 19 às 22 horas | Quixote Livraria e Café Ltda. / BH (Rua Fernandes Tourinho, 274)
Flores da Serra da Calçada, de Leda Afonso Martens
- sábado, dia 13 de dezembro, das 11 às 14 horas | Café com Letras / BH (Rua Antônio de Albuquerque, 781)
UM LANÇAMENTO
Oficina de canto com Felipe Abreu
Preparador vocal de artistas famosos, como Adriana Calcanhoto,
vai dedicar todo o sábado (29) para a oficina de canto
No transcorrer da aula serão abordados os itens: princípios da técnica e da estética do canto popular; o cantor saudável e o cantor disfônico; sinais de alerta para a voz do cantor; noções de higiene vocal para o cantor; exercícios para postura; respiração, apoio, articulação no canto; aquecimento e desaquecimento vocal; vocalises e suas funções: timbre, flexibilidade, sustentação, ataque e corte, ressonância, passagem, extensão, dinâmica, afinação, ritmo, vibrato, ornamentos.
Haverá audição de seis alunos, que cantarão individualmente uma música de sua escolha. Estes serão analisados quanto à técnica vocal, postura cênica, uso de microfone e interpretação. Os cantores ativos deverão trazer partitura ou cifra da canção escolhida, na tonalidade que irão cantar.
Serviço:
Oficina de canto com Felipe Abreu
Data e horário: 29 de novembro, das 10h às 18h
Local: Centro Paranaense Feminino de Cultura (Rua Visconde do Rio Branco, 1717)
Informações: 3232-8123
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
BI-África Minha
A Cotovia convida-o a participar, sábado 29 de Novembro, às 18h30, na apresentação da série de livros BI-África Minha, constituída por 11 livros de bolso de vários autores africanos: Amílcar Cabral, Luandino Vieira, Henrique Galvão, Castro Soromenho, Uanhenga Xitu, Baltasar Lopes, Luis Bernardo Honwana, Ruy Duarte de Carvalho e Mutimati Barnabé João.
Participam: David Borges, António Duarte Silva, Daniela Moreau e António Mega Ferreira.
(Com o apoio da Casa das Áfricas de São Paulo, Brasil).
A entrada é livre até ao limite da capacidade da sala e no final da sessão será servido um cocktail.
Um lançamento da
Trama tece temas instrumentais no Paiol
Quinteto curitibano mistura ritmos e faz improvisações empolgantes, no show que acontece às 21h desta sexta-feira (28) O virtuosismo do quinteto curitibano Trama é o cartaz do Teatro Paiol, às 21h desta sexta-feira (28), no show que mistura obras de Jobim, Corea, Ivan Lins, Metheny e Hancock, entre outros. Os temas instrumentais conhecidos, entremeados de improvisações empolgantes, ritmos insinuantes e solos instigantes, criam uma atmosfera sonora agradável e envolvente. Formado há dois anos, o grupo Trama reúne instrumentistas de carreiras artísticas consolidadas. Para tecer obras com pitadas de MPB, crossover e fusion, sobem ao palco Valmir Pêgas (bateria e percussão), André Collini (teclados e piano), Alexandre Macedo (sax alto e EWI), Thiago Faria (guitarras) e Marcos Marcatto (baixo). No show do Paiol, também participam os músicos Cleber Washington (Soulution) e Irajá Max (Soulution e Nega Fulô) Serviço: Show do quinteto curitibano Trama Data e horário: 28 de novembro de 2008 (sexta-feira), às 21h Local: Teatro Paiol (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho) Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (estudantes)
Exposição em Mobiliários Urbanos conta a história do centro de Curitiba
A exposição exibe imagens de arquivos pessoais e álbuns de família, cedidas pela população. A mostra faz parte do projeto Arqueologia da Memória, promovido pela Fundação Cultural de Curitiba Desde a última sexta-feira (21), duzentas faces de Mobiliário Urbano espalhados por diversos bairros de Curitiba estão exibindo imagens cedidas pela população que foi convidada a buscar, em seus arquivos pessoais e álbuns de família, fotos antigas e recentes tiradas no centro da cidade. Nos painéis, que poderão ser vistos pelos próximos trinta dias, estão também depoimentos de moradores sobre a cidade. A exposição nos mobiliários traz parte dos resultados do projeto Arqueologia da Memória: na trilha do Paço, que tem como objetivo promover a preservação e revitalização do patrimônio histórico-cultural do centro de Curitiba, tendo como foco o Paço Municipal e seu entorno. Promovido pela Fundação Cultural de Curitiba, o projeto tem o apoio da UNESCO, do Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Ministério da Cultura – IPHAN/Monumenta. Cerca de 600 fotografias tiradas no centro de Curitiba, que fazem parte da história de vida do cidadão, e diversos depoimentos sobre a relação dos moradores com a cidade foram reunidos pelos pesquisadores da Casa da Memória. O material selecionado compõe a exposição nos mobiliários, transformando a cidade num verdadeiro museu a céu aberto. Além dos mobiliários, duas maquetes que retratam o mapa da região central estão expostas na Galeria Julio Moreira. São dois mapas que fazem referência ao passado e ao presente de Curitiba, ressaltando as transformações que a cidade sofreu. Em ambos estão dispostas as fotografias recolhidas com a população. “A déia é que a população se sinta como parte integrante da história da cidade, que os moradores sintam que pertencem ao espaço e que cada história particular ajuda a formar a história da coletividade”, explica a pesquisadora Lilian Amaral, curadora do projeto. Ela destaca que “o centro está no imaginário das pessoas. Revitalizá-lo é revitalizar e contagiar a cidade como um todo.” Os resultados do projeto também estão sendo divulgados em um DVD com os depoimentos colhidos e num jornal que contém, além das imagens, depoimentos e textos sobre o projeto. Todo o material coletado fará parte do acervo da Casa da Memória, ficando à disposição para pesquisa. O projeto - O Arqueologia da Memória: na trilha do Paço, funda-se no conceito ampliado da cidade como Museu. A pesquisadora Lílian Amaral, destaca que os espaços só têm vida quando habitados e carregados de sentido simbólico. “São as micro histórias que formam a macro história da cidade, por isso é importante resgatar e divulgar o modo como cada um participa na construção coletiva da memória de sua cidade.” O que se pretende é mostrar que “a história da cidade é formada todos os dias, nos acontecimentos do cotidiano das pessoas. É importante destacar esta participação dos moradores”, diz ela. Dentre as ações realizadas está também o “Seminário Internacional - Arte, Patrimônio e Esfera Pública: formas de habitar a cidade contemporânea”, ocorrido em setembro, que teve como objetivo iniciar o processo de mobilização da comunidade para o levantamento e resgate da sua memória audiovisual (fotografias e depoimentos). Durante o evento, uma das atividades realizada pelos participantes foi a expedição por sete roteiros distintos, onde cada um pode registrar suas impressões sobre a região central da cidade. O material também compõe os resultados do projeto.
II Seminário de Patrimônio Imaterial inicia dia 28
Palestras, exibição de vídeos e lançamentos de documentários
estão na programação do encontro, no Memorial de Curitiba
De 28 a 30 de novembro, o Memorial de Curitiba será sede do II Seminário de Patrimônio Imaterial, promovido pela Fundação Cultural de Curitiba. O patrimônio imaterial, tema que vem sendo discutido nos últimos anos, é tudo aquilo que as comunidades reconhecem como parte integrante de sua cultura: expressões, conhecimentos, práticas, objetos, artefatos, lugares. A abertura do encontro acontece às 9h de sexta-feira (28), com a presença da professora Márcia Kersten, da Universidade Federal do Paraná. A entrada é franca e os interessados devem fazer suas inscrições no início do seminário.
Os trabalhos do seminário começam efetivamente às 9h30, com a explanação da professora Lúcia Lippi, da Fundação Getúlio Vargas (RJ), sobre o tema Do folclore ao bem imaterial. Às 10h45 acontece o lançamento do documentário A broa nossa de cada dia: memória e identidade das gerações curitibanas, de Juliana Reinhardt e Victor Augustos.
Ainda na sexta-feira, às 14h, Deborah Agulham Carvalho discorre sobre O jazz em Curitiba como elemento significante para os contornos do cenário sociocultural da cidade. Na seqüência, às 15h45, lançamento do vídeo Música subterrrânea: o jazz em Curitiba como elemento significante para os contornos do cenário sociocultural da cidade, das professoras Deborah Agulham Carvalho e Luciana Patrícia de Morais, mais Luciano Coelho (cineasta) e Marcelo Munhoz (produtor), ambos do Projeto Olho Vivo.
No sábado (29), às 9h, Emilio Boschilia fala sobre Derradeiros artesãos de uma cultura rural; às 14h a professora Valéria Oliveira Santos, da UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, aborda o tema Alfaiates e alfaiatarias em Curitiba e, às 15h45, lançamento do documentário O universo Hip-Hop em Curitiba, de Conceição Aparecida dos Santos, Nivaldo Lopes (Palito), Ozanam A. de Souza e Rafael Lopes de Lima e Silva.
No domingo (30), às 9h, Patrícia Martins e Allan de Oliveira discorrem sobre Curitiba ao som da viola – uma Canja no circuito de música sertaneja em Curitiba. Um documentário acerca do tema será exibido às 10h45. O seminário encerra ao meio-dia com show de violeiros na Praça Iguaçu do Memorial de Curitiba.
Serviço:
II Seminário de Patrimônio Imaterial
Data: de 28 a 30 de novembro de 2008
Local: Teatro Londrina do Memorial de Curitiba (Rua Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico)
Entrada franca
Inscrições no local
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Terça Brasileira no Paiol já tem selecionados para 2009
Os grupos musicais contemplados pelo Edital Música em Pauta farão apresentações no Teatro Paiol, de abril a julho do próximo ano. O Edital Música em Pauta – Série Terça Brasileira no Paiol, dedicado à música popular brasileira, contemplou sete projetos que obtiveram as melhores notas na análise documental e avaliação de mérito, entre os 24 inscritos. As apresentações acontecerão às terças-feiras, no Teatro Paiol, no período de abril a julho de 2009, em datas a serem definidas pela coordenação de música do Instituto Curitiba de Arte e Cultura – ICAC. A comissão formada por profissionais ligados à área musical selecionou os seguintes espetáculos: “Na Tocaia ao Vivo no Paiol”, de Glauco Sölter; “Um Passeio pelo Villa, uma visita à Chiquinha – Flávia Dias interpreta canções de Villa-Lobos e Chiquinha Gonzaga”, de Flávia Dias Ribeiro; “Baque Solto no Show Outros Baques”, de Marina Sebben Camargo; “Nice Luz e Guêgo Favetti”, de Nice Henz da Luz; “Eu, Você e Maria”, de Elaine Barbosa dos Santos; “Miscigenação”, de Fernando Lobo Dâmaso de Oliveira; e “Quarteto Pneuma”, de Priscila da Silva de Assis. O resultado está disponível no site do ICAC (www.icac.org.br), e os contemplados podem obter mais informações com América ou Carol, pelos telefones (41) 3321-2855 e (41) 3321-2847. Serviço: Resultado do Edital Música em Pauta – Série Terça Brasileira no Paiol Disponível no site do Instituto Curitiba de Arte e Cultura – ICAC (www.icac.org.br) Informações pelos telefones (41) 3321-2855, com América, e (41) 3321-2847, com Carol
Exposições do Solar do Barão e do Memorial continuam em cartaz até início de 2009
As mostras em cartaz no Solar do Barão e no Memorial de Curitiba tiveram suas datas de encerramento prorrogadas para janeiro e fevereiro As exposições que estão abertas no Centro Cultural Solar do Barão e no Memorial de Curitiba tiveram seus prazos de encerramento prorrogados para o início do ano que vem. No Solar do Barão, as exposições Escarlate e Negro, de Larissa Franco; Trajestórias, de Márcia Széliga; Sobre, de André Rigatti; Três, de Carla Vendrami; Gravura Contemporânea – Diálogos, com obras do acervo municipal; e Caverna, de Juliana Stein podem ser vistas até 1º de fevereiro. A exposição Meus Olhos, de Carlito Carvalhosa, encerra no dia 25 de janeiro. No Memorial de Curitiba, a mostra Museu na Escola – Acervo da Fundação Cultural de Curitiba, permanece até 4 de janeiro. A exposição Deus Mora nos Detalhes, de André Malinski, foi prorrogada até 1º de fevereiro. Mostras do Solar - O artista paulista Carlito Carvalhosa mostra a instalação Meus Olhos, um projeto desenvolvido especificamente para esse local. O artista movimenta o espaço expositivo e estabelece um convívio quase insustentável entre o espaço e a obra exposta. Carlito Carvalhosa é um destacado integrante do cenário das artes brasileiras, tendo tomado parte da chamada Geração 80. Gravuras e desenhos inéditos de Larrisa Franco estão na mostra Escarlate e Negro. Carla Vendrami apresenta obras formadas a partir da sobreposição de lâminas de acrílico que exploram a matriz serigráfica em discursos cromáticos diferenciados. A exposição de Márcia Széliga traz um recorte da excepcional produção de ilustrações da artista paranaense, elaboradas para livros infantis. As delicadas tramas e as cores originais de linho puro e algodão, montadas sobre tela, são o suporte para as serigrafias que André Rigatti. O Solar do Barão abriga ainda a exposição Gravura Contemporânea – Diálogos, que apresenta cerca de meia centena de obras, com a curadoria de Nilza Knechtel Procopiak. Na mostra estão obras de destacados artistas paranaenses ou aqui radicados, como Fernando Calderari, Elvo Benito Damo, Juliane Fuganti, Dulce Osinski, Ana Gonzalez, Gilda Belczak e Larissa Franco. Nas salas do Museu da Fotografia encontra-se a mostra Caverna, da fotógrafa Juliana Stein, formada por 30 imagens com dimensões variadas, que propõem explorar experimentalmente as relações com nossos semelhantes. A artista sugere um jogo de aproximação e afastamento com questões como o desejo. Exposições do Memorial - No Memorial de Curitiba, a exposição Deus mora nos detalhes reúne trabalhos do artista plástico André Malinski. São nove telas com recortes de imagens de santos impressas em tecido e complementadas com bordados, além de livro de fotografias e um vídeo que integram o projeto desenvolvido pelo artista. No Memorial também estão obras originais do acervo público municipal que foram escolhidas para o projeto Museu na Escola. As obras retratam o pensamento artístico de diferentes épocas e contemplam diversas formas de expressão. Nessa exposição, o público tem contato com o trabalho de grandes artistas brasileiros e estrangeiros, entre eles, Pablo Picasso, Andy Warhol, Frans Krajcberg, Di Cavalcanti, Oswaldo Goeldi, Lasar Segall, Pancetti, Cândido Portinari, Manabu Mabe, Aldemir Martins, Alberto da Veiga Guignard, Poty Lazzarotto, Guido Viaro, Theodoro de Bona, entre outros. Serviço: Exposições no Centro Cultural Solar do Barão (Rua Carlos Cavalcanti, 533) Data: Exposição de Carlito Carvalhosa, até 25 de janeiro de 2008. As demais exposições, até 1º de fevereiro. Horário de visitas: de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados e domingos, das 12h às 18h Entrada franca. Informações: (41) 3321-3269 Serviço: Exposições no Memorial de Curitiba (Rua Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico) Data: Exposição Museu na Escola, até 4 de janeiro de 2009. Exposição de André Malinski, até 1º de fevereiro de 2009. Horário: de terça a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 15h Entrada franca. Informações: (41) 3321-3263
Comtraste Duo: o violão é a atração da Terça Brasileira
Violonistas mostram virtuosismo no espetáculo que acontece às 20h desta terça-feira (25), no Teatro Paiol. O Comtraste Duo, formado pelos violonistas Glauber Carvalho e Márcio Silva, é o cartaz do programa Terça Brasileira, na edição desta terça-feira (25), às 20h, no Teatro Paiol. O duo de violões tem como proposta aliar as influências individuais de cada um dos instrumentistas, criando uma fusão de estilos que passeia pelas músicas brasileira, latina, espanhola, celta, norte-americana e erudita. Como sugere o próprio nome, há um contraste sonoro na execução dos instrumentos. Enquanto um dos músicos afina o violão à maneira tradicional, o outro trabalha com uma afinação aberta, inspirada na viola caipira. Essa é uma característica também presente na música que se toca na Galícia, no norte da Espanha. O Comtraste Duo também registrou sua produção no CD Figura & Fundo. Serviço: Programa Terça Brasileira, com o Comtraste Duo Data: dia 25 de novembro de 2008 (terça-feira), às 20h Local: Teatro Paiol (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho) Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (estudantes)
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Xógum
Xógum
de James Clavell
1.040 páginas
Ambientado nos anos 1600, época das grandes navegações e das conquistas de novos mundos, o livro narra a trajetória do piloto inglês John Blackthorne que, depois de quase dois anos embarcado no navio Erasmus, aporta na costa de um Japão dividido pela disputa pela posição de Xógum, mais importante autoridade militar do país.
Em meio a intrigas e traições, Blackthorne se aproxima do poderoso senhor feudal Toranaga, passando a fazer parte de um intrincado jogo de poder entre as forças conflitantes da época: daimios, samurais, jesuítas e comerciantes.
Com o tempo, uma estranha relação de confiança se estabelece entre os dois homens e uma paixão proibida nasce entre o inglês e sua intérprete, Mariko. Casada com um dos mais cruéis capitães do feudo, ela se vê dividida entre suas obrigações, suas crenças e seus sentimentos.
Tentando manter-se vivo apesar da hostilidade dos nativos, Blackthorne vai pouco a pouco se envolvendo com as tradições locais, enquanto o próprio Japão começa a perder sua identidade com a invasão dos jesuítas e a abertura ao mundo ocidental.
Com notável habilidade narrativa, James Clavell leva o leitor através de um emocionante épico que expõe as terríveis implicações por trás das palavras amor, poder, virtude e honra na milenar cultura japonesa.
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"Pessoas, costumes, paisagens, necessidades, desejos – tudo se torna tão envolvente que até nos esquecemos de quem somos e onde estamos."
The New York Times Book Review
Com a pretensão de ser o primeiro inglês a circunavegar o mundo passando pelo estreito de Magalhães, John Blackthorne enfrentou a morte e a tormenta durante os dois anos em que esteve a bordo do navio Erasmus.
Alcançando a costa do Japão após naufragar durante uma tempestade, Blackthorne e os poucos tripulantes sobreviventes são capturados e envolvidos numa teia de interesses opostos, incluindo o poder político, a supremacia militar e a dominação religiosa.
Ao saber da existência do forasteiro, o senhor feudal Toranaga mantém Blackthorne sob sua proteção e destaca a bela Mariko para tornar-se tradutora e mestra do navegador no aprendizado da cultura, da língua e das tradições japonesas.
Em troca, Blackthorne oferece importantes noções de geografia, cartografia e história a Toranaga, que usa tais conhecimentos como nova arma para alcançar seu objetivo de conquistar o xogunato.
Procurando encontrar seu lugar no meio do fogo cruzado entre a guerra política, os jogos de poder e os interesses religiosos, Blackthorne vai aprendendo a língua e absorvendo os costumes locais, enquanto lentamente passa a abrir mão de suas próprias crenças.
Numa terra dominada pela cultura da espada, em que a honra fala mais alto que o amor, Blakthorne vive um conflito permanente entre sua lealdade a Toranaga, sua paixão por Mariko e suas ambições como explorador.
Misturando guerra, religião, romance, história e política, Xógum flerta com a realidade em muitos momentos, retratando em detalhes acontecimentos e personagens que marcaram a história do Japão.
Neste épico oriental, James Clavell leva o leitor a descobrir um mundo onde vida e morte, desejo e repressão, coragem e submissão andam lado a lado numa muda conformidade.
O AUTOR
Ele se dizia um inglês meio irlandês e americano, nascido na Austrália mas cidadão dos EUA e com residência ora na California, ora em Londres.
Foi educado na Inglaterra e serviu na Real Artilharia Britânica na Segunda Guerra Mundial. Foi capturado na Ilha de Java e internado em um campo de prisioneiros de Changi, o que influenciaria toda a sua obra.
Começou a escrever romances usando suas experiências como prisioneiro de guerra e se tornou precursor dos formatos novos dos best-sellers.Escreveu diversas obras sobre a cultura oriental entre elas Tai-Pan, Gai-Jin e Shogun. Esta última talvez seja a mais importante e assim a mais conhecida. Seus romances contribuem com o conhecimento da cultura oriental, com segredos até então não revelados, e como uma postura sócio-politica de confronto aos tradicionais livros históricos.
Foi também diretor de cinema e fez filmes de grande repercussão como Ao Mestre com Carinho com Sidney Poitier e A Mosca da Cabeça Branca, na década de 50, refilmado depois na década de 80 como A Mosca.
Ele morreu de câncer, aos 69 anos, ao lado da mulher e dos dois filhos.
Livros
* King Rat (1962) - Situado numa prisão de guerra japonesa, 1945
* Tai Pan (1966) - Situado em Hong Kong, 1841
* Shõgun (Xógum) (1975) - Situado no Japão feudal, 1600
* Noble House (Casa Nobre) (1981) - Situado em Hong Kong, 1963
* Whirlwind (Turbilhão) (1986) - Situado no Irã, 1979
* Gai-jin (1993) - Situado no Japão, 1862