Vez por outra damos uma consultada nos catalogos das editoras para podermos repescar alguns titulos que por um motivo ou outro acabaram por não ser divulgados com destaque. Assim fizemos desta vez com a Bertrand Brasil . Confira agora os que selecionamos e que estão disponíveis nas prateleiras das livrarias.
O amuleto
de Nora Roberts
Páginas: 518
Dois mergulhadores, Matthew e Tate, saltam nas águas do Caribe na esperança de encontrar um tesouro e – quem sabe – um grande amor.
A arqueóloga marinha Tate Beaumont partilha com o pai uma grande paixão pelo mar e pela procura de tesouros. Ao longo dos anos, os dois fizeram muitas descobertas fabulosas. Uma relíquia, no entanto, lhes tem escapado: a Maldição de Angelique, um amuleto precioso, cheio de histórias, cujo legado é tenebroso e manchado de sangue. Não há dúvida de que, para encontrar tal tesouro, os Beaumont não conseguirão fazê-lo sozinhos – razão pela qual têm de se unir aos mergulhadores Buck e Matthew Lassiter. Esse é o ponto de partida de uma grande aventura e um conturbado romance, no qual a troca de olhares entre Tate e Matthew passeia da atração à desconfiança... O Amuleto, o novo livro de Nora Roberts após os sucessos Doce Vingança e Segredos, traz uma trama emocionante ambientada nos mares do Caribe e nas profundezas da paixão.
Enquanto as águas transparentes se turvam em meio a ilusões sombrias e perigos iminentes, a assustadora verdade vai aos poucos se tornando ameaçadoramente límpida. Apesar das diferenças, os Beaumont e os Lassiter sabem que a soma de suas habilidades e experiências constitui a chave para a localização da Maldição de Angelique. Há, no entanto, algumas coisas que Matthew se recusa a partilhar. Uma delas é o mistério que envolve a morte de seu pai. Por ora, Tate e Matthew são parceiros relutantes... até que o perigo e o desejo comecem a vir à tona.
Para a Booklist, O Amuleto é “uma das maiores histórias de suspense já escritas pela autora”. Sem nunca deixar de lado o mistério e o romantismo que consagraram suas obras em todo o mundo, Nora Roberts tem a rara capacidade de surpreender e emocionar sua legião de leitores a cada novo lançamento.
A CRITICA
"Suas histórias já emocionaram mais de 30 milhões de pessoas no mundo inteiro."
Entertainment Weekly
"Ninguém escreve tramas de suspense e romances melhor do que Nora Roberts."
Rex Reed
ESCONDA-SE
de Mary Jane Clark
Páginas: 336
Esconda-se mostra os perigos que Grace Callahan, uma empenhada e destemida estagiária da emissora, precisa enfrentar para destacar-se em sua função e conseguir o disputado emprego – nem que para isso tenha que se envolver sozinha na sombria investigação de um frio e aparentemente inexplicável caso de assassinato que mexeu com toda a cidade. O problema é que o criminoso está muito mais perto do que parece, e as próximas vítimas poderão ser as pessoas mais queridas de Grace... ou até mesmo ela própria. Sem ter como fugir desse jogo mortal, ela perceberá logo que não será mais possível confiar em ninguém e, que, quando não houver mais saída, a solução será esconder-se!
Pelo amor de Pete
de Barbara Delinsky
Páginas: 434
Pelo amor de Pete traz duas narrativas que se unem em uma única história de emoção e mistério. Após encontrar um texto inacabado, uma mulher embarca em uma jornada de descobertas pessoais que mudarão o seu modo de encarar a vida.
A psicoterapeuta Casey Ellis passa por um momento de solidão: sua mãe entrou em coma após um terrível acidente e seu pai acaba de falecer. Mas Casey, na verdade, jamais chegou a conhecer pessoalmente o pai. Durante toda a sua vida tentou agradá-lo e alcançá-lo, tendo inclusive dado continuidade a seu legado profissional. Seus esforços, porém, de nada adiantaram: Dr. Cornelius Unger nunca reconheceu Casey como sua filha legítima. Mas, com a morte de Unger, uma grande surpresa: em seu testamento, ele deixa para a filha uma linda e luxuosa mansão em Beacon Hill – um dos bairros mais nobres de Boston. No primeiro momento, Casey pensa em vender a casa e utilizar o dinheiro no tratamento da mãe. Ao atravessar seus portões, no entanto, ela sente uma inexplicável conexão com o lugar. Há algo de mágico naqueles quartos e, principalmente, no encantador jardim oculto nos fundos da casa. Como se não bastasse, há ainda uma simpática e prestativa criada e um sedutor e enigmático jardineiro...
A pergunta que Casey não consegue responder é o porquê de seu pai, após uma vida inteira à distância, ter reservado tudo aquilo a ela. A resposta pode estar em um texto encontrado em meio aos trabalhos de Unger: a história de uma jovem chamada Jenny que sofreu abusos sexuais do pai e pressão psicológica da mãe. Seria um romance? Um diário? Um relato psicológico? Nessa leitura, a psicoterapeuta aprenderá muito sobre o pai e sobre si mesma.
Pelo amor de Pete, tido por Barbara Delinsky como um de seus romances mais sinceros e pessoais, irá satisfazer seus leitores habituais e conquistar novos admiradores.
Falsa impressão
de Jeffrey Archer
Páginas: 392
Os atentados de 11 de setembro de 2001, colecionadores e especialistas em obras de arte, empresários ricos, corruptos, assassinos frios, FBI... Tudo se mistura de forma brilhante neste Falsa Impressão, novo romance de Jeffrey Archer – um dos maiores vendedores do livros do mundo, “um mestre do entretenimento” (Time) e “provavelmente o maior contador de histórias de nossa época” (Mail On Sunday). Para o New York Times, suas obras têm “tramas engenhosas, estilo insinuante... Archer brinca de gato e rato com o leitor”.
Em Falsa Impressão, Anna Petrescu é uma das melhores avaliadoras de obras de arte em Nova York. O único problema é que ela trabalha para o empresário vigarista Bryce Fenston, imigrante romeno que conquistou a cidade dos negócios praticando transações ilícitas. Além de fazer tudo somente por dinheiro, Fenston tem uma paixão descontrolada por obras de arte. Para botar as mãos nas mais raras pinturas, ele conta com o auxílio de Leapman, um advogado trapaceiro, responsável pelos serviços sujos de Fenston, e de Krantz, uma amiga da época em que eram colaboracionistas do ex-ditador romeno Ceausescu. Ela tem como tarefa proporcionar a maior segurança às pinturas... e o pior fim a seus antigos donos.
Quando Anna Petrescu iniciou o trabalho no Fenston Finance, não estava ciente do que seu chefe poderia ser capaz. Entretanto, a avaliação de Auto-Retrato com Orelha Enfaixada, o último quadro de Van Gogh, pertencente a uma tradicional família inglesa, guarda um mistério que mudará toda a sua visão sobre os limites da ganância de Fenston.
A história ganha muito de adrenalina com a explosão das Torres Gêmeas, provocando uma corrida vertiginosa pela sobrevivência de Anna e pela preservação do Van Gogh. O envolvimento do FBI só atrapalha os planos da avaliadora e deixa mais tenso o já enlouquecido Fenston, causando uma caçada mortal que passará ainda por Londres, Bucareste, Moscou e Tóquio.
Falsa Impressão, de Jeffrey Archer, surpreende a cada página e deixa o leitor completamente sem fôlego. O romancista constrói uma narrativa entrelaçada à perfeição, um romance policial e, literalmente, artístico, no qual o desfecho é uma necessidade desesperadora, inadiável.
Todos lançamentos da
sábado, 21 de maio de 2011
Destaques da BERTRAND BRASIL
EVENTOS - Música -Orquestra de Câmara de Curitiba toca Vivaldi
Algumas das mais importantes composições de Antonio Vivaldi (1678 – 1741) para violino e orquestra estão no repertório que a Orquestra de Câmara de Curitiba, grupo musical mantido pela Prefeitura Municipal, interpreta neste fim de semana. O concerto, intitulado “Vivaldi para violino”, tem como convidado o maestro e violinista Emmanuele Baldini e se completa com as participações dos instrumentistas Davi Sartori (cravo) e Silvana Scarinci (teorba e arquialaúde).
As apresentações, que acontecem às 18h30 de sábado (21), na Capela Santa Maria, integram a temporada 2011 patrocinada pela Volvo. “A presença de músicos convidados é fator importante para o fortalecimento da carreira própria desenvolvida pela Orquestra de Câmara de Curitiba, parte instrumental da Camerata Antiqua de Curitiba”, destaca o diretor artístico do grupo, o maestro Wagner Polistchuk. Segundo ele, a permanente atualização garante à orquestra o título de um dos principais conjuntos de câmara do país.
Neste concerto, a Orquestra de Câmara de Curitiba leva ao público as obras “O Prazer” (1725), “O Suspeito” (1742), “O Favorito” (1729), “O Grão-Mogol” (1742) e “Para a festa de São Lourenço” (1742), contemplando o virtuosismo de Vivaldi, compositor e músico italiano do estilo Barroco tardio.
Regente e solista – O convite ao maestro Emmanuele Baldini, que também atuará como violino solo, permite que a Orquestra de Câmara de Curitiba esteja sob a regência de um nome reconhecido internacionalmente. Nascido em Trieste, na Itália, e atualmente vivendo no Brasil – onde é primeiro violino da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, desde 2005 –, Baldini tocou em importantes grupos musicais europeus. Sobre seu desempenho como violinista, o célebre maestro italiano Claudio Abbado escreveu: “Fiquei impressionado com sua qualidade musical e com tamanha habilidade técnica”.
Com formação pelo Conservatório de Genebra (Suíça) e especialização em Berlim (Alemanha), Baldini foi vencedor de diversos concursos internacionais e apresentou-se em recitais nas principais cidades europeias, além de realizar longas turnês pela América do Sul, Estados Unidos, Austrália e Japão. Possui extensa discografia, destacando-se o CD Sonatas de Franck e Magnard, muito elogiado pela crítica especializada.
Como solista no repertório camerístico, dividiu o palco com Ricardo Castro, Silvia Chiesa, Arnaldo Cohen, Antonio Meneses, Caio Pagano, Luca Ranieri, Maurizio Zanini e Lilya Zilberstein. Em 2009, Baldini apresentou o ciclo integral dos concertos para violino de Mozart, regendo e tocando ao mesmo tempo, em performance que lhe rendeu indicação ao prêmio Carlos Gomes de Música Erudita.
Participações – A Orquestra de Câmara de Curitiba também recebe, nesta ocasião, os instrumentistas Davi Sartori, no cravo, e Silvana Scarinci, na teorba e no arquialaúde. Pianista, arranjador e compositor, o paranaense Davi Sartori é um músico que transita por áreas e gêneros musicais diversificados. Formado pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, integra a Orquestra À Base de Sopro do Conservatório de MPB de Curitiba e atualmente dedica-se ao projeto “Variedades Contemporâneas”, que inclui um CD autoral.
Fundadora do grupo Anima Fortis, premiado pela associação norte-americana Early Music América, em 2002, Silvana Scarinci é professora do curso de graduação e pós-graduação em Música da Universidade Federal do Paraná. Formada em violão clássico e alaúde, Silvana responde pela coordenação de importantes festivais nacionais de música antiga e apresenta-se regularmente, no Brasil e exterior. No concerto deste fim de semana, a instrumentista executará teorba e alaúde, instrumentos de cordas do período Barroco.
Serviço:
Apresentações da Orquestra de Câmara de Curitiba com o espetáculo “Vivaldi para violino”, tendo como convidado o maestro e violinista Emmanuele Baldini, além das participações dos instrumentistas Davi Sartori (cravo) e Silvana Scarinci (teorba e arquialaúde), dentro da temporada de concertos 2011 patrocinada pela Volvo.
Datas, horários, locais e ingressos:
dia 21 de maio de 2011 (sábado), às 18h30, na Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro), com ingressos a R$ 15 e R$ 7,50 (meia-entrada).
EVENTOS - Música - Zé Menezes
Multi-instrumentista de 89 anos concede entrevista aberta ao público no programa Nomes do Nordeste
Em plena atividade aos 89 anos, ele é violonista, compositor e multi-instrumentista (toca violão de seis e sete cordas, violão tenor, bandolim, banjo, cavaquinho, viola de dez cordas, guitarra amplificada, guitarra portuguesa e contrabaixo).
Nascido em 6 de setembro de 1921, na cidade de Jardim, no Cariri cearense, Zé Menezes será a figura central do programa Nomes do Nordeste, quando descreverá sua trajetória artística e compartilhará sua história de vida com o público presente ao auditório Celso Furtado, do Centro Administrativo do Banco do Nordeste (av. Pedro Ramalho, 5700 - Passaré - informações: (85) 3464.3108), no próximo dia 26 (quinta-feira), às 17 horas, com entrada franca.
Zé Menezes será entrevistado pelo compositor e radialista Valdo Aderaldo, e pela plateia presente ao auditório, que poderá formular perguntas por escrito. A entrevista aberta ao público é um evento circunscrito à programação do VI Festival BNB da Música Instrumental.
Gosto musical desde menino
O gosto musical de Zé Menezes foi despertado quando, aos seis anos de idade, ouviu a banda de música de sua cidade natal. Começou a tocar requinta e depois cavaquinho ainda criança, surpreendendo a todos com sua habilidade. Passou, então, a ser conhecido como Zé do Cavaquinho. Aos nove anos de idade apresentou-se para o padre Cícero Romão Batista, interpretando um choro de sua autoria denominado "Meus oito anos". Por volta dos doze anos, mudou-se com um primo para Fortaleza, capital cearense, local em que trabalhou por um ano num serviço de auto-falantes. É considerado um dos grandes cavaquinistas da MPB.
Iniciou a carreira artística com apenas oito anos de idade, quando foi convidado pelo maestro Arlindo Cruz para se apresentar profissionalmente em um cinema na cidade cearense de Juazeiro do Norte. Atuou posteriormente na orquestra do maestro Arlindo Cruz em apresentações na cidade de Crato, CE. Aos 11 anos de idade, já era membro da Banda Municipal de Juazeiro. Em 1938, depois de passar um tempo em Fortaleza, retornou a Juazeiro do Norte, e passou a atuar em bailes e também em cinemas. Na mesma época, tornou a encontrar o primo Luís Rosi, que na ocasião estava liderando uma jazz band e seguiu novamente com ele para Fortaleza. Na capital cearense, passou a atuar como violonista na Ceará Rádio Clube, criando depois um regional que atuou nessa Rádio durante quatro anos.
Em 1943, foi ouvido pelo radialista César Ladeira, que na ocasião visitava o Ceará, e por ele foi levado para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga e passou a dirigir dois programas semanais nos quais tocava violão, cavaquinho, viola, guitarra, bandolim, violão tenor e banjo, quando alcançaria bastante sucesso e reconhecimento. Por essa época, atuou com Djalma Ferreira, Oscar Belandi e Chuca Chuca, no Hotel Quitandinha, em Petrópolis (RJ). Em 1945, passou a fazer parte do grupo Milionários do Ritmo. No ano seguinte, atuou na Rádio Globo e também na boate Casablanca.
Em 1947, foi contratado pela Rádio Nacional e passou a atuar ao lado de Garoto no programa "Nada além de dois minutos". Ainda na Rádio Nacional, passou a atuar como solista e participar de orquestras e acompanhar os grandes artistas da época. Permaneceu nessa emissora por cerca de duas décadas. Em 1948, teve sua primeira composição gravada, o samba "Nova ilusão", parceria com Luiz Bittencourt, lançado pelo grupo Os Cariocas, na gravadora Continental. Esse samba, inclusive, acabou se tornando o prefixo das apresentações do grupo Os Cariocas. Em 1949, teve o samba-canção "Mais uma ilusão", com Luiz Bittencourt, gravado por Nuno Roland na Continental. Na década de 1950, alcançou sucesso como instrumentista, chegando a ter alto número de vendagem de discos.
Em 1950, o samba "Nova ilusão" foi regravado por Francisco Sergi e sua orquestra. Nesse ano, seu choro "Sereno", com Luiz Bittencourt, foi gravado por Chiquinho do Acordeom na Todamérica. Ainda no mesmo ano, gravou solo ao violão tenor, na Todamérica, os choros "Comigo é assim" e "Seresteiro", de sua autoria e Luiz Bittencourt. Em 1951, gravou na Sinter, com seu conjunto, o baião "Não interessa não" e o choro "Vitorioso", com Luiz Bittencourt. Gravou também, em solo de cavaquinho, o choro "Encabulado", de sua autoria e Luiz Bittencourt, e o baião "De papo pro á", de Joubert de Carvalho, e, em solo de violão elétrico, o samba "Copacabana", de João de Barro e Alberto Ribeiro, e a valsa "Um domingo no Jardim de Alah", de Lírio Panicali. Também no mesmo ano, o baião "Não interessa não" foi regravado com sucesso por Heleninha Costa e César de Alencar, e o samba "Tudo azul", com Luiz Bittencourt foi lançado pelo grupo vocal As Moreninhas. Em 1952, gravou a marcha "Meu cavalo Alumínio", de Claribalte Passos e Lírio Panicali, e o "Baião do Ceará", de sua autoria e Moreira.
Em 1953, teve o samba "Nova ilusão" regravado por Dick Farney e seu quinteto. Nesse ano, gravou o choro "Vai ou não vai?", de Lírio Panicali e Paulo César, e o bolero "Mentira de amor", de Paulo César. Em 1954, gravou o mambo "Um, dois, três", de sua autoria, os choros "Borocochô", de Paulo César e Lírio Panicali, e "Currupião", de Luiz Bittencourt e Jairo Argileu, e a toada-baião "Se você não tem amor", de Lírio Panicali e Jairo Argileu. Nesse ano, lançou pela Sinter o LP "A voz do violão".
Em 1955, o samba-canção "Mais uma ilusão" foi regravado pelo cantor Jimmy Lester, na Copacabana. Nesse ano, gravou com seu conjunto os sambas "Amor brejeiro", de Alain e P. Saka, e "Violão na gafieira", com Luiz Bittencourt. Gravou ainda na guitarra elétrica o bolero "Il torrente", de Leo Carmie e C. Liman, e ao cavaquinho a polca "Polca brasileira", de Altamiro Carrilho e Ari Duarte. Também nesse ano, gravou pelo selo pernambucano Mocambo o choro "Maluquinho", de sua autoria, e o baião "Meu xodozinho", de sua autoria e Neusa Rodrigues.
Em 1957, gravou com seu quarteto o bolero "Nunca, jamais", de Lalo Guerrero, os slows "Na voce, na chitarra e o poco e luna", de Rossi e Calise, e "Le rififi", de Gerard e La Rue, e o samba "Maracangalha", de Dorival Caymmi, além do "Bolero napolitano", de sua autoria e Luiz Bittencourt, e o choro "Faz que vai", de sua autoria. Ainda nesse ano, lançou o LP "Ritmos em alta fidelidade". Também no mesmo ano, gravou na Mocambo, com o grupo "José Menezes e Seus Melodistas", o choro "Temperado", de sua autoria e Inaldo Vilarim, o beguine "Ritmo latino", de Victor Young, o bolero "Anastácia", de Newman e Webster, e o samba "Gafieira é comigo", de sua autoria.
Em 1958, gravou a balada-rock "Come prima", de Taccani, Panzeri e Di Paola e a batucada "O-lá-lá bambolê", de Luiz Bittencourt e Marival. No ano seguinte, gravou de sua autoria e Luiz Bittencourt a batucada "Carrilhão na batucada", e de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes, o samba "A felicidade". Poucos anos antes, sua biografia aponta um dado importantíssimo: Na Rádio Nacional, conheceu o maestro Radamés Gnattali, passando a integrar o Quarteto Continental, formado por ele, Radamés Gnattali, Luciano Perrone e Vidal. Posteriormente o grupo passou a ser um quinteto com a entrada de Chiquinho do Acordeom. Depois, Aída Gnattali, irmã de Radamés, passou a integrar o grupo criando-se assim, o Sexteto Radamés Gnattali com o qual viajou em 1959 para a Europa. O conjunto apresentou-se na BBC de Londres, Unesco, Sorbonne e em programas de televisão de emissoras na Itália, Portugal e Alemanha. Foi o primeiro a registrar o concerto de Radamés Gnattali para guitarra elétrica dedilhada, o "Concerto carioca", gravado com acompanhamento da Orquestra Sinfônica Continental.
Em 1960, gravou o samba "E daí...?", de Miguel Gustavo, e o fox-trot "Noites de Moscou", de Dunayevsky. Nesse ano, apresentou-se com a Orquestra da Rádio Nacional, executando a abertura da série de "Choros", de Villa-Lobos, contando com a presença do compositor e maestro na plateia. Em 1961, lançou o LP "Para ouvir, dançar e amar", pela RCA Victor. No mesmo ano, gravou com seu conjunto pela Philips as músicas "Nunca aos domingos" e "Taki", da trilha sonora do filme "Nunca aos domingos".
Em 1962, lançou o primeiro LP da série "Os Velhinhos Transviados", gravados com seu conjunto que tinha esse nome. Nesse LP, gravou entre outras, as composições "Nós os carecas", de Arlindo Marques Júnior e Roberto Roberti; "Pierrot apaixonado", de Heitor dos Prazeres e Noel Rosa; "Fica comigo esta noite", de Nelson Gonçalves e Adelino Moreira; "Chuá, chuá", de Ary Pavão e Pedro de Sá Pereira; "Bossa nova", de sua autoria; "Donga brincando", de Alfredo C. Bricio; "Samba toff", de Orlandivo e Roberto Jorge; "Trabalhar, eu não", de Almeidinha, e "Estão batendo", de Gadé e Walfrido Silva. Ainda em 1962, lançou o LP "Os Velhinhos Transviados - Sensacionais".
Lançou em 1963, os LPs "Os Velhinhos Transviados - Fabulosos" e "Os Velhinhos Transviados - Espetaculares". Em 1964, no LP "Os Velhinhos Transviados - Bárbaros!", gravou músicas como "Mas, que nada", de Jorge Benjor; "Louco", de Henrique de Almeida e Wilson Batista; "Rio", de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli; "Sa-sa-ruê", de Marino Pinto e Pernambuco; "Zé de Conceição", de João Roberto Kelly, e "Tome polca (Bailarico das Noivas)", de Luiz Peixoto e José Maria de Abreu. Com o grupo Os Velhinhos Transviados gravou 13 LPs.
Na década de 1970, integrou a Orquestra da Rede Globo de Televisão como primeiro guitarrista. Nessa emissora, compôs o tema de abertura do programa "Os trapalhões". Em 1971, lançou o LP "Os Velhinhos Transviados na curtisom", no qual foram registradas, entre outras, as músicas "Você abusou", de Antônio Carlos e Jocafi; "Alfredinho no choro", de Alfredo F. Bricio; "Shirley Sexy", de Fred Falcão e Arnoldo Medeiros; "Eu te amo meu Brasil", de Dom; "Festa para um rei negro", de Zuzuca; "Alta sociedade", de Nonato Buzar e Marcos Vasconcelos; "Pinta brava", de Décio Pacheco da Silveira, e "Apesar de você", de Chico Buarque, que logo depois seria proibida pela censura do regime militar.
Em 1993, participou do projeto "Viva Garoto - Projeto Memória Brasileira", em homenagem ao instrumentista Garoto, tendo participado do disco que foi lançado pelo Núcleo Contemporâneo, na faixa "Nosso choro", de Garoto, interpretada juntamente com o violonista Dino 7 Cordas. Em 1995, lançou o CD "Chorinho in concert", pela gravadora CID, no qual interpretou "Lamento", de Pixinguinha e Vinícius de Moraes; "Carinhoso", de João de Barro e Pixinguinha; "Primeiro amor", de Patápio Silva; "Um a zero", de Benedito Lacerda e Pixinguinha; "Moto perpétuo", de Paganini; "Apanhei-te cavaquinho", de Ernesto Nazareth; "Vivo sonhando", de Garoto; "Gente Humilde", de Garoto, Chico Buarque e Vincius de Moraes; e "Encabulado", "Seresteiro", "Comigo é assim" e "Tudo azul", parcerias com Luiz Bittencourt; além de "Aconchegante", "Choro de uma corda só", "Menezeando", "Intro para Garoto", "Tropeçando", "Tô querendo", "Contrapontando" e "Meus anos", todas de sua autoria.
Em 1998, gravou o CD "Relendo Garoto", só com músicas do violonista paulista, com quem tocou com muito sucesso na década de 1940, incluindo obras como "Quanto dói uma saudade", "Meditando", "Vivo sonhando", "Tristeza de um violão" e "Meditação". Pouco depois, atuou como solista convidado de grandes orquestras, como a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre - OSPA, na abertura do Mercosul. Como compositor, teve músicas gravadas por cantores como Os cariocas, Miúcha, Emílio Santiago e Tom Jobim e ainda Billy Eckstine que registrou "Nova ilusão". Seu principal parceiro foi Luís Bittencourt e seu principal sucesso o samba "Nova ilusão". Em 2000, gravou um CD com obras inéditas destinado ao mercado norte-americano. Em 2003, fez os arranjos de corda e tocou guitarra e viola no CD "Forró na lua", lançado por Jadiel Guerra pelo selo Atração.
No mesmo ano, teve destacada atuação no Festival de Forró de Itaúnas, Espírito Santo, sendo aclamado pelo público jovem presente ao evento. Ao final de 2004, recebeu homenagem no Teatro Maison de France, no Rio de Janeiro, quando se exibiu, acompanhado por orquestra, para um auditório lotado, sendo intensamente aplaudido. Em 2007, lançou no Teatro Rival BR o CD "Gafieira carioca", no qual interpretou entre outras composições o samba-canção "Nova ilusão", com Ismael Neto. Em plena atividade aos 89 anos, lançou em 2010, um box com 3 CDs e um DVD e realizou shows em cidades como Fortaleza e Brasília. No mesmo ano, apresentou-se na série BRatuques do percussionista Marco Lobo no Sesc Ginástico no centro do Rio de Janeiro, tocando com Moreno Veloso. No mesmo ano, recebeu o Diploma Ernesto Nazareth no Sarau Chorando com Joel no Instituto Cultural Cravo Albin quando se exibiu com cinco instrumentos de corda.
EVENTOS - Música - Brasileirão participa de mostra nacional
Brasileirão participa de mostra nacional de grupos vocais
O Vocal Brasileirão, grupo artístico mantido pela Fundação Cultural de Curitiba, vai ao Rio de Janeiro na próxima semana para participar do Festival Brasil Vocal do Centro Cultural Banco do Brasil, que acontece de 19 a 29 de maio. O Brasileirão é um dos sete grupos escolhidos para o festival, que reúne também grupos do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. A apresentação do Brasileirão está marcada para o dia 27.
Para o diretor artístico e regente do Brasileirão, Vicente Ribeiro, o convite representa uma oportunidade para o grupo curitibano mostrar o seu trabalho na cena nacional. Vicente acredita que a história do Brasileirão, que nasceu e cresceu sob inspiração de músicos cariocas – Marcos Leite (1953-2002) e depois o próprio Vicente Ribeiro – levou à escolha do grupo para ser uma das atrações do festival. “O Rio de Janeiro concentra um movimento musical que privilegia o virtuosismo vocal, e o Brasileirão tem essa característica de ir a fundo nas possibilidades da voz”, disse o regente.
O Vocal Brasileirão apresentará o espetáculo “Duetos”, que visita o repertório de duos da música brasileira, numa seleção de canções feitas originalmente para cantar a dois. O repertório contempla diversas fases e estilos da história da canção popular. Entre as canções escolhidas estão “Tereza da praia”, de Tom Jobim e Billy Blanco; “O meu amor”, de Chico Buarque; “Tem que rebolar”, de José Batista e Magno de Oliveira; “Joujux e Balangandãs”, de Lamartine Babo; “Tu e eu”, de Altamiro Carrilho e Armando Nunes, entre outras.
“Duetos é um show dinâmico, que mostra toda a habilidade e competência vocal do Brasileirão, e ao mesmo tempo revela o trabalho solo de todos os cantores”, explica o regente. O espetáculo alterna situações em que aparecem os duos, e outras em que o conjunto se destaca. Além disso, tem um componente cênico que se equilibra com o aspecto musical. “É uma honra imensa poder levar a música do Paraná a um centro de referência, que é vitrine do que tem de melhor da música brasileira e da música vocal”, afirmou.
O Brasileirão é composto por Suzie Franco e Renildes Chiquito (sopranos), Cida Airam e Fernanda Sabbagh (mezzo sopranos), Beth Lopes e Carol Pacheco (contraltos), Bruno Mazanek e Levi Brandão (tenores), Reginaldo Nascimento e André Dittrich (barítonos), e Marcos Appel e Freddy Branco (baixos). O grupo instrumental é formado por Fábio Cardoso (piano), Sandro Guaraná (baixo), Vicente Ribeiro (violão) e Denis Mariano (percussão).
Criado em 1994 pelo maestro e compositor Marcos Leite, o grupo foi quatro vezes vencedor do prêmio Saul Trumpet de Melhor Grupo Vocal do Paraná (1997, 1998, 1999 e 2002). Durante quatro anos, o grupo esteve sob a coordenação de Reginaldo Nascimento. Desde 2006 sob a direção de Vicente Ribeiro, o Brasileirão passou a dedicar-se à montagem de shows homenageando grupos vocais brasileiros, como o Quarteto em Cy e o Boca Livre. Em 2008 o Vocal Brasileirão gravou seu primeiro CD, "Invisível Cordão", inteiramente dedicado às canções de Chico Buarque e Edu Lobo. Em 2010 subiu ao palco com Joyce Moreno e a Orquestra À Base de Sopro. Com um som personalizado, original e envolvente, conquistou um lugar de destaque na vida cultural curitibana.
Evento - Circo da Cidade “Zé Priguiça”
Sábado tem espetáculo no Circo da Cidade “Zé Priguiça”
Alegria, arte e talento marcam o espetáculo que o Grupo Teatral Cia. dos Palhaços apresenta às 15h deste sábado (21), no Circo da Cidade “Zé Priguiça”, uma das unidades da Fundação Cultural de Curitiba. Intitulado “Uma boa jogada”, o show de arte circense é aberto à comunidade e reserva surpresas e informações sobre a milenar técnica do malabarismo, envolvendo o público com uma narrativa divertida e movimentada. A entrada é franca.
A apresentação integra as atividades desenvolvidas pelo grupo no Circo da Cidade. Selecionada por meio do Edital de Difusão em Circo do Fundo Municipal da Cultura, a Cia. dos Palhaços também comanda oficinas de técnicas circenses, dedicadas a crianças e adolescentes. Até 31 de maio, 100 alunos na faixa etária de 7 a 17 anos, vindos das escolas da Rede Municipal de ensino e da comunidade em geral, terão 40 horas de aulas, com atendimento nos dois turnos.
Desde o início deste mês, estão acontecendo apresentações do espetáculo “Uma boa jogada” para alunos de escolas municipais e entidades sociais, em sessões agendadas pelos núcleos da Fundação Cultural de Curitiba espalhados pela cidade. A forma descentralizada de atendimento do Circo da Cidade “Zé Priguiça” permite que habitantes dos bairros que formam as nove Regionais curitibanas tenham a oportunidade de conferir as atrações. Os moradores de cada Regional são levados até o local por meio de ônibus especiais, disponibilizados gratuitamente.
O grupo – O Grupo Teatral Cia. dos Palhaços, criado em 2004, é formado pelos artistas Eliezer Vander Brock (Palhaço Wilson), Felipe Ternes (Palhaço Sarrafo), Milene Lopes Dias (Palhaça Sombrinha), Nathalia Luiz (Palhaça Tinoca) e Rafael Petzet Barreiros (Palhaço Alipio).
Voltada à pesquisa das variadas vertentes da atuação do palhaço, a Cia. dos Palhaços fundou, em 2008, o Espaço Cultural Cia. dos Palhaços que, além de espetáculos, promove festivais, mostras, debates e palestras sobre a arte circense.
Serviço:
Circo da Cidade “Zé Priguiça”
Espetáculo “Uma boa jogada” com o Grupo Teatral Cia. dos Palhaços
Local: Rua Benedicto Siqueira Branco, s/n – Alto Boqueirão (próximo ao Armazém da Família Jardim Paranaense) – telefone: (41) 3287-5307
Data e horário: dia 21 de maio de 2011 (sábado), às 15h
Entrada franca
Workshop de Dança Africana para Crianças com Eva Azevedo
Workshop de Dança Africana para Crianças com Eva Azevedo
21 de Maio Sábado – 16h30 – 17h30
Crianças 6 aos 9 anos
Inscrições: 10 euros
21 de Maio Sábado – 17h30 – 18h30
Crianças e Adolescentes dos 10 aos 13 anos
Inscrições: 10 euros
Eva Azevedo, nasceu no Porto em 1977.
Desde 2002 que desenvolve a sua carreira como dançarina, coreógrafa e percussionista de vários grupos. Trabalha neste momento como membro integrante dos Semente, Madandza e Djamboonda e já trabalhou com Rootscaravan e Le Partisan.
É professora de dança africana desde 2003, tendo fundado em 2005 a Escola Sementinha. É professora de Pilates desde 2008 e trabalha desde 2002 como monitora de dança africana e de “historias que dançam” para crianças, em vários projectos educativo/ artístico/ sociais.
Frequentou desde 1983 aulas e workshops de dança desde o Ballet Clássico, dança oriental, capoeira, salsa, merengue, dança contemporânea, contacto / improvisação, dança aérea (dança do lençol), teatro, Butôh e Movimento Orgânico, etc., destacando Paola Moreno, Pedro Carvalho, Toni Tavares, Amélia Bentes, Kurt Koegel, Jñaki Azpillaga, Joana Providência, Armelle Devigon.
Tem formação na área da Dança Africana desde 2002, destacando Marc Ndamou (Togo), Bóris (Cabo Verde), grupo Moçambicano Timbila Muzimba, Carlos Camara (ex. bailarino do Ballet Nacional da Guiné Bissau), Toni Tavares (cabo verde), Angelina Akpovo (Benin/ Alemanha), Boyzie Cekwana (África do Sul), Rogério (Moçambique), Abdoulaye Camará (Guiné Conacry / Suiça), Siré (Guiné Conacry / Alemanhã),
Em Janeiro de 2006 realizou um estágio Intensivo de 4 semanas na Guiné Conacry, com Philipô, bailarino profissional do Ballet Fareta e coreógrafo do Ballet Farbitamara.
Em Fevereiro e Março de 2009 realizou em Burkina Faso.., um curso intensivo de dança tradicional africana e afrocontemporânea com Gerald Sanou Dossin (bailarino e professor no CCF-Centro Cultural Francês), aulas de dança contemporâneaSylvie Paulmier no CCF, atlier de dança contemporânea com Siribi Konaté no CCF, estágio de dança tradicional africana com Dafra Keita, aulas de dança tradicional africana no Centro Cultural Siraba com Siribi Konaté e Yonogo Alidou . com
Em Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 regressou a Burkina Faso onde realizou, organizado por L´Association L´Etincelle, um estágio de dança tradicional e afrocontemporânea, com Emmanuel Sanou, Gérard Sanou, Sibiri Konaté et Dramane Ouattara e Sylvie Paulmier. Continuou formação particular com Gerald Sanou DossinCoulibaly Cyprien, Karama Daoud e Noumoutie Reggae Ouattara, no Centro Cultural Siraba e no Espaço de Dança Belle Ville.
Em 2005 realizou o Curso de técnicas de Dança na Comunidade, organizado pelo Forum Dança e NEC e em 2007, tirou curso de Cardiofitness e Musculação no Holmes Place Training Academy e está a finalizar o Curso de Pilates MATWORK LEVEL 1 no Pilates Institute.
EVENTOS - Música - Jack Johnson em Belo Horizonte
Evento integra turnê do último disco do cantor havaiano, To The Sea, lançado em junho de 2010
A marca de energéticos Burn é patrocinadora oficial da apresentação do havaiano Jack Johnson em Belo Horizonte, que será realizada, no dia 24 de maio, no Mineirinho. O show na capital mineira integra a turnê do último disco do cantor, To The Sea, lançado em junho de 2010.
O norte-americano é reconhecido internacionalmente por suas músicas do estilo surf music. Ao lado do amigo Ben Harper, Jack Johnson é umas das referências do ritmo e estourou nas paradas musicais mundo afora com os sucessos “Times like these” (do disco On and on, de 2003) e “Sitting, waiting, wishing” (do disco In between dreams, de 2005).
Além de cantor, Johnson é também surfista, produtor e estudou cinema na Universidade da Califórnia. São as referências de todas essas esferas que o artista traz para suas músicas, que possuem sonoridade singular e remetem às praias do Havaí, onde nasceu.
A apresentação de Jack Johnson em Belo Horizonte terá venda exclusiva de produtos da Coca-Cola e da marca Heineken. Além da comercialização de bebidas da companhia, haverá ações especiais de divulgação das marcas Heineken e Burn no espaço do show.
Serviço
Show de Jack Johnson em Belo Horizonte
Data: 24 de maio
Horário: Abertura dos portões às 18h
Local: Arena do Mineirinho (Avenida Antônio Abrahão Caram, 1001, Pampulha).
Evento - Mostra de Cinema exibe documentários clássicos da Grã-Bretanha
Mostra de Cinema exibe documentários clássicos da Grã-Bretanha dos anos 30 aos anos 60
“O Documentário Britânico: Dos anos 30 ao Free Cinema”
A CAIXA Cultural Curitiba apresenta a mostra documental “O Documentário Britânico: Dos anos 30 ao Free Cinema”, de 24 a 31 de maio. A mostra vai exibir, pela primeira vez no Brasil, uma seleção da produção documental britânica dos anos 1930 aos anos 1960, permitindo o acesso do espectador ao trabalho de John Grierson, Anderson e seus conterrâneos. Após a sessão de abertura, haverá uma conversa aberta ao público, reunindo o curador da mostra, Sérgio Moriconi, e o cineasta convidado Luciano Coelho.
Serão exibidos 36 títulos, entre curtas, médias e longas-metragens, produzidos nos períodos entre guerras e pós-Segunda Guerra Mundial na Grã-Bretanha, chegando ao chamado Free Cinema.
Clássicos da produção documental mundial estão na mostra, como “Britânicos” (People of Britain - Paul Rotha 1936), conhecido como “o filme da paz”, por incentivar a população a reivindicar a paz e não a guerra; “Drifters” (John Grierson 1929), que é propositalmente mudo, ganhando assim grande contundência ao mostrar a vida difícil dos pescadores de arenques; “Grã-Bretanha Industrial” (Industrial Britain - Robert Flaherty 1931), um divisor de águas da linguagem do documentário por combinar pensamento artístico e intenção social; e “Problemas de Habitação” (Housing Problems - Arthur Elton e Edgar Anstey 1935), está no catálogo do cinema britânico, por inovar ao colocar os entrevistados dando seus depoimentos direto para a câmera, inédito na época.
Do período do Free Cinema estão exemplos memoráveis como “Menos no Natal” (Every day except Christmas - Lindsay Anderson 1957), grande vencedor do Festival de Veneza de 1957, que celebra a “poesia da vida cotidiana”, ao exaltar a dignidade do trabalho dos carregadores do mercado Convent Garden; “Os Garotos de Lambeth” (We are the Lambeth boys - Karel Reisz 1959), sobre os adolescentes comuns de Londres e que rendeu até continuação 30 anos depois pela BBC; e o mais recente deles, “Dia de Festa” (Gala Day - John Irvin 1963), que utiliza várias técnicas do Free Cinema, como câmera na mão e uso criativo do som não sincronizado.
Um pouco de história
O documentário nasceu junto com o cinema. As primeiras imagens em movimento registravam acontecimentos reais, como a saída de uma fábrica, a passagem de um trem, etc. Mas foi somente na década de 1930 que o documentário ganhou identidade, com o Movimento Documentarista Britânico, encabeçado pelo cineasta escocês John Grierson. Grierson dizia que este formato de filme é um "tratamento criativo da atualidade" e, é superior por usar formas criativas para trabalhar com material real. Só em 1960, apareceu um grupo que se opõe à ortodoxia do documentário clássico, com nomes como Lindsay Anderson apostando na liberdade poética
O movimento surgiu a partir da necessidade de se criar uma cinematografia – segundo os termos de John Grierson – “voltada para a promoção da integração social e de uma cidadania madura”. Com o fim da primeira grande guerra, a Inglaterra se viu numa desesperadora depressão econômica. Com o seu parque industrial destroçado, o país se surpreendeu invadido por produtos estrangeiros, especialmente norteamericanos, obrigando as autoridades responsáveis pelas finanças do país a buscar uma drástica saída para a mentalidade liberal dominante, favorável ao livre comércio. O impasse só poderia ser revertido com uma reforma tarifária juntamente com uma agressiva campanha publicitária visando conquistar o gosto dos consumidores pelos produtos do Império Britânico.
O cinema foi o instrumento escolhido para colocar adiante um amplo programa de educação. Sob a supervisão do EMB (Empire Marketing Board), Grierson deu o primeiro passo realizando a obra-prima Drifters (1928), sobre a pesca no Mar do Norte e o escoamento dessa produção para consumo no continente. O forte impacto do filme fez com que Grierson pudesse criar uma unidade cinematográfica no EMB e levar adiante seu projeto de filmes educativos, mesmo com a eclosão da recessão dos anos 30 que desativou essa unidade. Seu prestígio possibilitou a transferência de todo o grupo de documentaristas para a GPO (General Post Offce). Na GPO, como produtor, John Grierson garantiu a realização de obras fundamentais do documentário, assinadas por diretores que passaram à história.
Várias circunstâncias explicam o surgimento do Free Cinema. No início de 1956, um grupo de jovens cineastas lutava para poder mostrar seus filmes, realizados com parcos recursos. Tinham a intenção de contestar o modelo adotado há pelo menos duas décadas a partir das idéias de John Grierson. Lindsey Anderson (responsável pela expressão “free cinema”), Karel Reisz, Tony Richardson e Lorenza Mazzetti, que formavam o núcleo inicial do movimento, tinham um pensamento e uma atitude em comum: adotaram o termo “free” porque queriam um cinema livre das pressões da bilheteria, assim como da propaganda do Estado, independentemente dela ter a melhor das intenções do mundo. O Free Cinema queria fazer o retrato – a sociologia - das pessoas comuns.
PROGRAMAÇÃO
Terça-feira (24)
19h - Anos 1930
Grã-Bretanha Industrial – dir. Robert Flaherty (20’)
Problemas de Moradia – dir. Arthuir Elton, Edgar Anstey (15’)
Assim Vivemos – dir. Ruby Grierson, Ralph Bond (23’)
O povo da Grã Bretanha – dir. Paul Rotha (3’)
Se vier a guerra – dir. sem crédito (9’)
20h30
Drifters, dir. John Grierson (45’)
21h15
Conversa aberta ao público com o curador da mostra, Sérgio Moriconi, e o cineasta convidado Luciano Coelho
Quarta-feira, 25
19h30 - Anos 1940 (parte I)
Transferência de conhecimento – dir. Geoffrey Bell (10’)
Elas também trabalham – dir. Ruby Grierson (10’)
Palavras de guerra – dir. Humphrey Jennings (7’)
Pessoas comuns – dir. Jack Lee, J B Holmes (27’)
Ouça a Grã-Bretanha – dir. Humphrey Jennings, Stewart McAllister (19’)
Construtores – dir. Pat Jackson (8’)
Um diário para Timothy – dir. Humphrey Jennings (37)
Quinta-feira, 26
19h30 - Free Cinema (Parte I)
O Dreamland – dir. Lindsay Anderson (12’)
Mamãe não deixa – dir. Karel Reisz, Tony Richardson (22’)
Juntos – dir. Lorenza Mazzetti (49’)
21h20 - Anos 40 (Parte II)
Terra prometida – dir. Paul Rotha (63)
Que vida! – dir. Michel Law (11’)
Perseguindo o blues – dir. J.D. Chambers, Jack Ellit (6’)
Sexta-feira, 27
19h30 - Free Cinema (Parte II)
Wakefield Express – dir. Lindsay Anderson (30’)
Tempo bom – dir. Claude Goretta e Alain Tanner (17’)
A rua canta – dir. N. Mclsaac, J.T.R. Ritchie (30’)
Todos os dias menos no Natal – dir. Lindsay Anderson (39’)
Sábado, 28
16h00 - Anos 1950
A partir do zero – dir. sem crédito (9’)
Cinco cidades – dir. Terry Bishop (26’)
O invicto – dir. Paul Dickson (34’)
Retrato de família – dir. Humphrey Jennings (23’)
18h30 - Free Cinema (Parte III)
Refugiado – dir. Robert Vas (27’)
Maquinistas – dir. Michael Grigsby (17’)
Nós somos os garotos de Lambeth – dir. Karel Reisz (49’)
Comida à primeira vista – dir. Elizabeth Russel (30’)
21h00
Drifters – dir. John Grierson (45’)
Domingo, 29
16h00 - Além do Free Cinema
Uma batata, duas batatas – dir. Leslie Daiken (21’)
Marcha a Aldermaston – dir. coletiva (33’)
A rua desaparecida – dir. |Robert Vas (19’)
Amanhã é sábado – dir. Michael Grigsby (17’)
Dia de festa – dir. John Irvin (25’)
18h30 - Anos 1950
A partir do zero – dir. sem crédito (9’)
Cinco cidades – dir. Terry Bishop (26’)
O invicto – dir. Paul Dickson (34’)
Retrato de família – dir. Humphrey Jennings (23’)
20h30 - Free Cinema (Parte I)
O Dreamland – dir. Lindsay Anderson (12’)
Mamãe não deixa – dir. Karel Reisz, Tony Richardson (22’)
Juntos – dir. Lorenza Mazzetti (49’)
Segunda-feira, 30
20h30 - Free Cinema (Parte II)
Wakefield Express – dir. Lindsay Anderson (30’)
Tempo bom – dir. Claude Goretta e Alain Tanner (17’)
A rua canta – dir. N. Mclsaac, J.T.R. Ritchie (30’)
Todos os dias menos no Natal – dir. Lindsay Anderson (39’)
Terça-feira, 31
20h30 - Free Cinema (Parte III)
Wakefield Express – dir. Lindsay Anderson (30’)
Tempo bom – dir. Claude Goretta e Alain Tanner (17’)
A rua canta – dir. N. Mclsaac, J.T.R. Ritchie (30’)
Todos os dias menos no Natal – dir. Lindsay Anderson (39’)
SINOPSES
A RUA DESAPARECIDA (The vanishing street) - Reino Unido/1962/P&B/19’
Direção: Robert Vas
O cotidiano de uma típica comunidade judaica na Inglaterra dos anos 60. O mercado, as lojas de comida preparada conforme a lei judaica, o jornal e a sinagoga preservam a identidade da comunidade. O filme foi rodado em 1961, no bairro londrino de East End, momentos antes das velhas construções sucumbirem às escavadeiras.
A RUA CANTA (The singing street) - Reino Unido/1952/P&B/30’
Direção: N. McIsaac, J.T.R. Ritchie
Prêmio da Sociedade de Cinema de Glasgow em 1952, é um retrato do cotidiano de jovens de 12 e 13 anos e as brincadeiras musicais que os divertiam nos gramados, vielas, sob as pontes, nas calçadas, ruas e varandas de Edimburgo, capital da Escócia.
AMANHÃ É SÁBADO (Tomorrow’s Saturday) - Reino Unido/1962/P&B/17’
Direção: Michael Grigsby
Um típico fim de semana de uma comunidade de algodoeiros de uma cidade do interior da Inglaterra, que expressa o sentimento genuíno da cultura da classe trabalhadora local no início dos anos 60: as ruas de pedra onde crianças brincam enquanto mães e avós conversam; o estádio de futebol onde grupos de homens se encontram; o pub onde toda a comunidade vai para beber e ouvir música.
BRITÂNICOS (People of Britain) - Grã-Bretanha/1936/P&B/ 3’
Direção: Paul Rotha
Muitas vezes chamado de “filme da paz”, nasceu da vontade do diretor de incentivar as pessoas a reivindicarem a paz para a segurança coletiva, em tempos de começo da Segunda Guerra Mundial.
CINCO CIDADES (Five Towns) - Grã-Bretanha/1947/P&B/26’
Direção: Terry Bishop
O filme apresenta uma região da Grã-Bretanha através da história de uma mulher de Londres que viaja para visitar seu noivo e a família dele, que trabalha com cerâmica. Imagens clássicas de ruas e terraços se entrelaçam com paisagens industriais e muita conversa entre vizinhos, com humor e a forma peculiar de falar dos moradores da região.
COMIDA À PRIMEIRA VISTA (Food for a blush) - Reino Unido/1959/P&B/30’
Direção: Elizabeth Russel
Definido pela diretora como um “documentário de preocupação sobre os desapontamentos de se ter 20 anos em 1955”, é o menos típico de todos os filmes do Free Cinema. A estrela do filme é a própria diretora como o “amor vegetal” de Nicholas Ferguson, o noivo narcisista.
CONSTRUTORES (Builders) - Grã-Bretanha/1942/P&B/8’
Direção: Pat Jackson
O filme é um diálogo, alternadamente íntimo e controverso, entre narrador fora de cena e trabalhadores, no momento em que uma fábrica de material bélico estava sendo construída.
DE BAIXO PRA CIMA (From the ground up) - Grã-Bretanha/1950/P&B/9’
Direção: sem crédito
A partir de correspondências em posse do Arquivo Nacional, o filme procura explicar a importância para a indústria britânica da política nacional de investimento de capital, sublinhando a necessidade vital do programa de recuperação econômica desenvolvido no período.
DIA DE FESTA (Gala Day) - Reino Unido/1963/P&B/25’
Direção: John Irvin
Um relato da festa dos mineiros da cidade de Durham, apresentado de forma original: além de ser um documentário convencional, apresenta várias técnicas do Free Cinema, como câmera na mão e o uso criativo do som não sincronizado.
DRIFTERS - Grã-Bretanha/1929/P&B/49’
Direção: John Grierson
A pesca comercial é uma profissão humilde; os pescadores de arenque estão entre os mais humildes dos pescadores. O filme mostra a pesca comercial na costa oeste da Escócia: um navio de pesca saindo para o mar, lançando as redes, transportando a pesca de volta, enfrentando uma terrível tempestade e regressando ao porto para vender seu produto no mercado. Filme inteiramente mudo, com uma abertura longa magnífica, apresentando uma vista aérea da aldeia de pescadores.
ELES TAMBÉM SERVEM (They also serve) - Grã-Bretanha/1940/P&B/10’
Direção: Ruby Grierson
Documentário dramático de 1940 é dedicado às “Donas de Casa da Grã-Bretanha” e sua ênfase está no serviço doméstico. O filme segue um dia da vida de uma “Mãe” em tempo de guerra, que é sempre sorridente e dá apoio ao seu cansado marido e à filha truculenta.
EM BUSCA DO BLUES (Chasing the blues) - Grã-Bretanha/1947/P&B/6’
Direção: J.D.Chambers, Jack Ellitt
O mais animado dos filmes já feitos para promover a prosperidade dos trabalhadores britânicos. Dança e música são usadas para encorajar os administradores dos engenhos de algodão a prestarem mais atenção às condições de trabalho dos operários locais.
GRÃ-BRETANHA INDUSTRIAL (Industrial Britain) - Grã-Bretanha/1931/P&B/20’
Direção: Robert Flaherty
Divisor de águas no desenvolvimento da linguagem documental, primeira vez que o movimento artístico é combinado de forma significativa com a intenção social. Mostra a valorização dos trabalhadores da indústria da Grã-Bretanha.
GRÃ-BRETANHA NA BAÍA (Britain at Bay) - Grã-Bretanha/1940/P&B/7’
Direção: Harry Watt
Criado pela elevar a moral do povo, durante o período da 2ª Guerra Mundial e lançado logo após a queda da França, o filme compila imagens de várias paisagens: o Big Ben, desafiador, mesmo quando filmado atrás do arame farpado, as falésias brancas de Dover, as forças britânicas, os serviços voluntários.
JUNTOS (Together) - Reino Unido/1956/P&B/49’
Direção: Lorenza Mazzetti
Menção honrosa em Cannes, 1956, acompanha a solitária existência de dois estivadores surdos-mudos cuja deficiência os isola do mundo. Descreve o dia a dia da classe operária com ênfase no detalhe e no significado do comum.
MAMÃE NÃO DEIXA (Momma don’t allow) - Reino Unido/1956/P&B/22’
Direção: Karel Reisz, Tony Richardson
Filmado em nove sábados, o filme registra o surgimento da “cultura jovem” na década de 1950 em contraste aos relaxados e confiantes jovens britânicos de topete e suas namoradas, cuja chegada ameaçava mudar o humor da noite.
MAQUINISTAS (Enginemen) - Reino Unido/1959/P&B/17’
Direção: Michael Grigsby
A rotina dos maquinistas de um galpão de locomotiva nas redondezas de Manchester. Os sentimentos de perda, frustração e perplexidade dos trabalhadores, capturados ao longo de 18 meses de filmagem.
MARCHA A ALDERMASTON (March to Aldermaston) - Reino Unido/1959/P&B/33’
Direção: anônima
Um filme sobre pessoas comuns, com muita opinião. Anonimamente dirigido por um comitê formado por voluntários de televisão e cinema, é mais que uma peça de propaganda política: é um registro poético e humano da marcha à fabrica de armas nucleares em Aldermaston, a oeste de Londres, na Páscoa de 1958.
MENOS NO NATAL (Every Day Except Christmas) - Reino Unido/1957/P&B/39’
Direção: Lindsay Anderson
Vencedor na categoria documentário do Festival de Veneza de 1957, é afetuosamente dedicado aos carregadores do mercado de Covent Garden, cujo trabalho, da meia-noite ao meio-dia, evoca o que o diretor Lindsay Anderson chama de “poesia da vida cotidiana”, celebrando as virtudes e a dignidade das pessoas comuns no trabalho.
NÓS VIVEMOS HOJE (Today We Live) - Grã-Bretanha/1937/P&B/23’
Direção: Ruby Grierson, Ralph Bond
Ótimo exemplo de documentário social. A narrativa do filme entrelaça duas estórias, combinando o tempo real com cenas reinterpretadas. A primeira mostra um grupo de mulheres transformando um celeiro em centro comunitário para lazer; a segunda observa mineiros desempregados construindo um centro educacional.
O DREAMLAND (O Dreamland) - Reino Unido/1953/P&B/12’
Direção: Lindsay Anderson
Realizado com restos de rolo de filme 16mm e um orçamento equivalente a R$ 5 mil, no parque de diversões Dreamland, no interior da Inglaterra, mescla, de forma crítica, as atrações do parque de diversões – bingo, caça-níqueis e fantoches mecânicos – aos rostos impassíveis dos observadores, a quem o diretor vê como vítimas de uma sociedade consumista espiritualmente niilista.
O INVICTO (The Undefeated) - Grã-Bretanha/1950/P&B/34’
Direção: Paul Dickson
Premiado como Melhor Documentário do Ano pela British Film Academy, o filme apresenta um exemplo de superação: o ator Gerald Pearson no papel de Joe Anderson, um jovem piloto de avião, que durante uma batalha perde as duas pernas e o poder de se expressar. Pearson teve, de fato, as pernas amputadas após a guerra e interpreta a jornada de reabilitação de Joe com extrema autenticidade.
OS GAROTOS DE LAMBETH (We are the Lambeth boys) - Reino Unido/1959/P&B/49’
Direção: Karel Reisz
Grande prêmio do festival de curtas de Tours, na França, o filme retrata a vida de adolescentes comuns, distantes do estereótipo dos violentos “teddy boys” da época, dando aos jovens espaço para expressar suas frustrações e aspirações. Uma continuação, feita pela BBC, nos anos 1980, tratou o mesmo tema, 30 anos mais tarde.
OUÇA A GRÃ-BRETANHA (Listen to Britain) - Grã-Bretanha/1942/P&B/19’
Direção: Humphrey Jennings, Stewart McAllister
Construído como um fluxo contínuo de imagens, som e música, começa com imagens bucólicas de árvores e um campo de milho. Uma bomba explode e interrompe o canto dos pássaros. Trata-se de um período de guerra. No entanto, a Grã-Bretanha segue seu trabalho livre.
PALAVRAS PARA BATALHA (Words for Battle) - Grã-Bretanha/1941/P&B/7’
Direção: Humphrey Jennings
Uma curta antologia de escritos sobre a Grã-Bretanha, poesia e prosa lidas sonorosamente pelo mestre Laurence Olivier. Imagens da guerra – algumas filmadas especialmente, outras do arquivo – acompanham os textos. As palavras clássicas ganham nova pertinência, a luta contemporânea é elevada a grande épico.
PESSOAS COMUNS (Ordinary People) - Grã-Bretanha/1941/P&B/27’
Direção: Jack Lee, J B Holmes
Produzido principalmente para exportação, para trazer à tona um dia na vida do povo britânico, em meio a lugares famosos de Londres, de civis inocentes lidando com bombardeios noturnos e agindo com admirável sangue-frio. A mensagem é clara: estas pessoas precisam de ajuda, mas estão calmas, organizadas e corajosas. Elas são o motivo “porque Hitler não pode vencer”.
PROBLEMAS DE HABITAÇÃO (Housing Problems) - Reino Unido/1935/P&B/15’
Direção: Arthur Elton, Edgar Anstey
Um dos poucos documentários em movimento que entraram para o catálogo do cinema britânico devido ao fato de seu método – pessoas comuns falando diretamente para a câmera – ser considerado inovador. Misto de documentário e propaganda, usa as histórias de trabalhadores para demonstrar as terríveis condições das favelas.
QUE VIDA! (What a life!) - Grã-Bretanha/1948/P&B/11’
Direção: Michael Law
Filme de humor negro, sobre os lamentos do povo britânico no pós-guerra – o racionamento continuou ainda durante vários anos. O riso incontrolável de dois homens, depois da tentativa fracassada de cometer suicídio, é provocado mais pelo absurdo da aceitação da miséria do que pela crença de que as coisas vão melhorar.
REFUGIADO (Refuge England) - Reino Unido/1959/P&B/27’
Direção: Robert Vas
A experiência de um refugiado húngaro que chega a Londres sem falar inglês, com pouco dinheiro e como perspectiva de ajuda apenas um endereço incompleto escrito em um cartão postal. As experiências do próprio diretor, que foi para a Inglaterra como refugiado em 1956, dão autenticidade à narrativa.
RETRATO DE FAMÍLIA (Family Portrait) - Grã-Bretanha/1950/P&B/23’
Direção: Humphrey Jennings
Último filme realizado por Jennnings, antes de sua morte em 1950, foi encomendado pelo Festival de Cinema Britânico de 1951. Sua missão oficial era alegrar uma nação exausta, empobrecida e desmoralizada por seis anos de guerra e pelos anos que se seguiram.
SE A GUERRA VIER (If War Should Come) - Grã-Bretanha/1939/P&B/ 9’
Direção: sem crédito
Produzido pouco antes da eclosão da 2ª Guerra Mundial, em setembro de 1939, apresenta uma série de instruções a serem seguidas como precaução por chefes de família no caso de estourar a guerra. Apenas um mês depois, os acontecimentos se precipitaram e o título original foi alterado, para ganhar a urgência do período, para Do It Now (Faça-o Agora).
TEMPO BOM (Nice time) - Reino Unido/1957/P&B/17’
Direção: Claude Goretta e Alain Tanner
Menção honrosa no Festival de Veneza de 1957, o filme é um relato sobre uma noite típica na famosa praça londrina – o Piccadilly Circus. Em 190 cenas, Claude Goretta e Alain Tanner capturam os conflitos e contrastes, as esperanças e os desapontamentos das multidões londrinas dos anos 1950.
TERRA PROMETIDA (Land of Promise) - Grã-Bretanha/1946/P&B/63’
Direção: Paul Rotha
Vários personagens se manifestam. Um deles é a voz da História; outra é o Hansard (registro oficial dos debates parlamentares); a terceira é o Isotipo (técnica que utiliza a linguagem direta e não-verbal). Outros participantes personificam distintas ideologias: a Inglaterra conservadora, os britânicos comuns e a voz suave de uma mulher que pergunta: “Podem os homens aprender sem a guerra?”
TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO (Transfer of Skill) - Grã-Bretanha/1940/P&B/10’
Direção: Geoffrey Bell
O filme mostra como as habilidades dos artesãos britânicos foram importantes para o esforço comum no período da guerra: a aplicação de conhecimentos de joalheiros na produção de bitolas de metal, a reutilização de varas de pescar para fazer armas de guerra...
UM DIÁRIO PARA TIMOTHY (A Diary for Timothy) - Grã-Bretanha/1946/P&B/37’
Direção: Humphrey Jennings
Com as forças britânicas e americanas avançando do oeste e as forças soviéticas do leste, era evidente que os nazistas seriam derrubados – só não se sabia quando, em que campo de batalha e a que terríveis custos. O documentário especula sobre o que o futuro reserva para um bebê nascido no último ano da guerra.
UMA BATATA, DUAS BATATAS (One potato, two potato) - Reino Unido/1957/P&B/21’
Direção: Leslie Daiken
Único filme do irlandês Leslie Daiken, é um belo retrato de crianças brincando em seu território – as ruas de Londres. As brincadeiras vão do tradicional ao contemporâneo; dos jogos mais elaborados, às atividades individuais.
WAKEFIELD EXPRESS (Wakefield Express) - Reino Unido/1952/P&B/30’
Direção: Lindsay Anderson
O filme acompanha o cotidiano dos repórteres de cidades da região de Yorkshire em busca de histórias sobre o time local de rugby, um show na escola, uma reunião política, o lançamento de um navio e a inauguração de um memorial de guerra.
Serviço
Cinema: “O Documentário Britânico: Dos anos 30 ao Free Cinema”
Local: Teatro da CAIXA – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba/PR
Data: De 24 a 31 de maio
Hora: Verificar programação
Ingressos: Entrada franca. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria da CAIXA uma hora antes do evento.
Bilheteria:(41)2118-5111(de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, as 16 às 19h).
Classificação etária: Não recomendado para menores de 14 anos
Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)
www.caixa.gov.br/caixacultural
Problemas com Servidor
Quando não é o Blogger é o Sapo. Quando não é o sapo é servidor USA. Mas voltamos à normalidade !
terça-feira, 17 de maio de 2011
Lançamento: Miriam Portela conta história com uma ave que não existe mais
Quem disse que eu não existo?
de Miriam Portela
Ilustrado por Glair Arruda
24 p. / 24x 28 cm /
A ave chegou para ser comida no Natal, mas como era um peru feio demais, foi salvo e levado para o sítio, e teve uma história feliz
A Editora Noovha América lança Quem disse que eu não existo?. Escrito por Miriam Portela e ilustrado por Glair Arruda, livro conta uma história que “aconteceu” com o Dodô, uma ave não-voadora com cerca de um metro de altura, que vivia nas ilhas Maurício, na costa leste da África, perto de Madagascar. Ela se alimentava de frutas e foi extinta durante o processo de colonização da ilha. É da família dos pombos, tinha asas curtas e bico longo e pesado. Um dia essa ave foi trazida para casa de dona Sandra, pelo seu marido, para ser comida na ceia de Natal. Todos estranharam, pois aquele bicho não era um peru.
Era uma vez um Natal. Tudo preparado para a ceia. Quer dizer, quase tudo. Faltava o peru na casa da Dona Sandra. Mas, o que chegou por lá era um bicho muito estranho... Um peru feio demais! Ninguém teve coragem de comer o tal do bicho, e ele foi parar no sítio. Lá, os outros animais também desconfiaram... Afinal, por que aquele peru era tão diferente? Na verdade, não era um peru, era um dodô, uma ave rara que, sabe-se lá como, foi aparecer por lá. Mas, mais raro ainda foi o que aconteceu depois.
Miriam Portela nasceu em Florianópolis (SC) e começou a escrever ainda criança ao descobrir que podia criar mundos e inventar personagens. Embora fosse uma brincadeira, acabou levando a sério e nunca mais parou. Jornalista, trabalhou em jornais, revistas e televisão. Foi repórter, pauteira, editora e apresentadora. Escreveu quatro livros de poesia, mas percebeu que queria contar histórias para crianças. Tem alguns livros publicados: Alguém muito especial, Onde andará a alegria e Histórias do encantado, pela Editora Moderna; Alice passou por aqui, pela Editora Terceiro Nome; e Minha família não para de crescer, Bichorro e Louco por bichos, entre outros, pela Noovha América Editora.
Glair Arruda nasceu em São Paulo, em 1962, e morou alguns anos no litoral, em Ilhabela. Quando voltou para São Paulo, aos cinco anos, foi pela primeira vez à escola. Segundo a ilustradora, "foi incrível! O mundo cresceu com a leitura e os desenhos" e os livros ficaram ligados ao seu coração para sempre.Trabalhou muitos anos em editoras, na produção de livros didáticos e de literatura. Mas foi só agora que decidiu fazer o que sempre gostou: desenhar! Pela Noovha América já ilustrou o livro Galinha Inês, com ela ninguém tem vez! de Miriam Portela, entre outros
Lançamento - Jesus Sem Dogmas de John Selby
Jesus Sem Dogmas
de John Selby
240 Páginas;
Para as pessoas que têm curiosidade em saber mais sobre Jesus ou as que duvidam de um sentimento de ligação com o Mestre por não simpatizarem com as crenças dogmáticas, o livro Jesus Sem Dogmas, da Editora Pensamento, chega ao Brasil para mostrar ao leitor, como descobrir sua verdadeira relação com o Divino e encontrar o caminho espiritual.
Com base em sua pesquisa sobre meditação e em sua longa experiência como terapeuta e conselheiro espiritual, o autor da obra e ex-ministro presbiteriano John Selby expõe como maximizar o amor e a orientação do filho de Deus na vida dos seres humanos. Além disso, ele apresenta um Jesus que todos podem cultivar no coração por meio dos exercícios de meditação que ele ensina no livro.
Jesus sem Dogmas destina-se aos milhões de pessoas para quem as teologias cristãs tradicionais não são satisfatórias, mas que desejam uma experiência direta da presença de Jesus em suas vidas. Este livro notável ajudará o leitor a se conectar com as características contemplativa e mística dos ensinamentos do Mestre, que mantiveram inalterada uma profunda experiência espiritual em milhões de corações desde a época de Cristo até a atualidade.
O autor: John Selby cresceu numa fazenda na Califórnia, frequentou a Universidade de Princeton a Universidade da Califórnia em Berkeley e o Seminário Teológico de São Francisco. Fez pesquisas em psicologia no National Institutes of Health, integrando meditação e ciência cognitiva. A seguir dedicou-se à terapia individual e ao aconselhamento espiritual. Há algum tempo elaborou métodos para serem aplicados no local de trabalho e programas de treinamento por áudio online, de acesso instantâneo a seus ensinamentos e cursos.
UM LANÇAMENTO
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Lançamento: Novo livro de Miriam Portela conta a história de uma vira-lata
Vira-lata com muito orgulho!
de Miriam Portela
Ilustrado por Victor Tavares
32p. / 21 x 28 cm /
Publicado pela Editora Noovha América livro tem ilustrações de Victor Tavares e conta a história de Coisinha, uma cadela vira-lata em busca do seu dono
A Editora Noovha América lança mais um livro de Miriam Portela, Vira-lata com muito orgulho!. Ilustrado por Victor Tavares, este livro conta a história de uma cadela que nasceu do cruzamento de um pastor alemão branco com uma Mastim Napolitano, em um descuido dos criadores. Rejeitada desde filhote, nem nome recebeu, chamavam-na de Coisinha.
Coisinha era uma cadela vira-lata comum, como tantas outras. Não tinha nada de especial e levava uma vida dura no canil onde morava, sem a mordomia dos cães com pedigree. É que por lá só havia animais de raça, bonitos e valiosos, bem diferentes dela. Aliás, seu nascimento foi fruto de um descuido, já que um dos cães da raça Pastor Alemão Branco cruzou com uma cadela da raça Mastim Napolitano. Assim nascia "Coisinha", nossa cadela valente. Mesmo sendo rejeitada desde pequena, Coisinha nunca foi uma cadela triste. Pelo contrário, gostava de brincar com sua mãe e com os outros vira-latas da rua. Mas, o tempo foi passando e Coisinha se envolveu numa situação de grande perigo e no final descobriu a verdadeira amizade.
Miriam Portela nasceu em Florianópolis (SC) e começou a escrever ainda criança ao descobrir que podia criar mundos e inventar personagens. Embora fosse uma brincadeira, acabou levando a sério e nunca mais parou. Jornalista, trabalhou em jornais, revistas e televisão. Foi repórter, pauteira, editora e apresentadora. Escreveu quatro livros de poesia, mas percebeu que queria contar histórias para crianças. Tem alguns livros publicados: Alguém muito especial, Onde andará a alegria e Histórias do encantado, pela Editora Moderna; Alice passou por aqui, pela Editora Terceiro Nome; e Minha família não para de crescer, Bichorro e Louco por bichos, Lucrécia, a bruxinha que queria ser sereia, entre outros, pela Noovha América Editora.
Victor Tavares nasceu no Rio de Janeiro e atualmente mora em Brasília. Trabalhou como animador de personagens nos estúdios Terraglyph (Irlanda e Espanha) e também nos estúdios Disney na produção de Aladim. Como ilustrador, ganhou diversos prêmios, incluindo viagens aos Estados Unidos, Inglaterra
e Egito. Em 2002, foi classificado em 6º lugar no Concurso Mundial de Ilustrações em Bolonha, na Itália, patrocinado pela Society of Children’s Book Writers and Illustrators. Pela Editora Noovha América já ilustrou o livro Que jejum!, de Tatiana Belinky
Debate - Ciclo “Brasil hoje e suas perspectivas”
Debate Ciclo “Brasil hoje e suas perspectivas” terá debates em Manaus e Rio Branco |
O ciclo de debates "Brasil Hoje e suas perspectivas" continua em duas capitais: Manaus no dia 26/05 e Rio Branco em 29/05. Promovido pela Fundação Perseu Abramo e pelo PT, o ciclo reúne nomes significativos do partido, do governo e da academia para analisarem os desafios nas áreas política, econômica e social apresentados com as profundas mudanças do Brasil nos anos do governo Lula. Além dos debates, serão lançados os livros das coleções "2003-2010: O Brasil em Transformação" e "Brasil em Debate", publicados pela Editora Fundação Perseu Abramo. Detalhes da programação estarão disponíveis no portal da FPA. |
Evento - Fundação Cultural comemora o Dia dos Museus ao ar livre
Nesta quarta-feira (18), Dia Internacional dos Museus, a Fundação Cultural de Curitiba – FCC comemora a data promovendo atividades ao ar livre, que mostram o que acontece além das salas de exposições. Os bastidores dos espetáculos visuais dos museus serão revelados a alunos de escolas agendadas e àqueles que passarem pelo Largo da Ordem, em frente à Casa Romário Martins, das 9h30 às 17h. Em caso de chuva, o evento toma conta da Praça do Iguaçu, no Memorial de Curitiba. Painéis de lona servirão de suporte para obras que englobam esculturas, pinturas, gravuras, plantas arquitetônicas, documentos manuscritos, fotos, cartazes e partituras integrantes dos acervos dos museus municipais. Também haverá demonstração de reprodução por monotipia, o processo de impressão pelo qual se transfere, por compressão, a imagem pintada numa placa – geralmente de vidro – para o papel. Funcionários e estagiários da Diretoria do Patrimônio Cultural da FCC recepcionarão os visitantes, mostrando como se monta uma exposição. Paralelamente, serão apresentados materiais utilizados na conservação dos acervos fotográfico, documental e artístico, além de orientações ao público sobre a preservação de fotografias e obras de arte. Os atendentes também estarão à disposição para repassar informações sobre dados históricos e utilização de acervos para exposições. Serviço: Comemoração do Dia Internacional dos Museus pela Fundação Cultural de Curitiba Data e horário: dia 18 de maio de 2011 (quarta-feira), das 9h30 às 17h Local: Largo da Ordem (em frente à Casa Romário Martins) ou, em caso de chuva, na Praça do Iguaçu do Memorial de Curitiba (Rua Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico) Gratuito