quinta-feira, 15 de julho de 2010

atenção


‘A distância entre a palmada e a violência é bem curta’, garante coordenadora do Unicef em São Paulo

quarta-feira, 14 de julho de 2010

JOGOS VORAZES de Suzanne Collins


JOGOS VORAZES
de Suzanne Collins


Páginas:400


Mistura de ficção científica com reality show, passando pela mitologia e pela filosofia com muita ação e aventura, Jogos vorazes é o novo fenômeno da literatura jovem. Com um mote surpreendente, o livro, que está há mais de 85 semanas na lista de mais vendidos do The New York Times e de outras publicações de prestígio dos EUA, ganhou elogios de Rick Riordan, Stephenie Meyer e outros formadores de opinião e rendeu à autora Suzanne Collins lugar na badalada lista de 100 personalidades mais influentes do ano da revista Time.

Ambientado num futuro sombrio, Jogos vorazes é pioneiro de uma tendência que vem ganhando força no mercado de best sellers juvenis: a dos romances distópicos e pós-apocalípticos. Primeiro volume de uma trilogia, o livro narra uma luta mortal encenada por crianças e transmitida ao vivo para todos os habitantes de uma nação construída sobre as ruínas de um lugar anteriormente conhecido como América do Norte. Com sua narrativa ágil e ousada, Jogos vorazes foi traduzido para mais de 30 idiomas e vem atraindo leitores de diversas faixas etárias.

Constituída por uma suntuosa Capital cercada de 12 distritos periféricos, a nação de Panem se ergueu após a destruição dos Estados Unidos. Como represália por um levante contra a capital, a cada ano os distritos são forçados a enviar um menino e uma menina entre 12 e 18 anos para participar dos Jogos Vorazes. As regras são simples: os 24 tributos, como são chamados os jovens, são levados a uma gigantesca arena e devem lutar entre si até só restar um sobrevivente. O vitorioso, além da glória, leva grandes vantagens para o seu distrito.

Quando Katniss Everdeen, de 16 anos, decide participar dos Jogos Vorazes para poupar a irmã mais nova, causando grande comoção no país, ela sabe que essa pode ser a sua sentença de morte. Mas a jovem usa toda a sua habilidade de caça e sobrevivência ao ar livre para se manter viva. As reviravoltas do jogo e as dificuldades enfrentadas pela protagonista levam os leitores a sofrer junto com ela, enquanto descobrem um pouco sobre seu passado e seu relacionamento com Peeta Mellark, o outro tributo enviado pelo Distrito 12 para lutar nos Jogos Vorazes.

Inspirada pelo mito grego de Teseu e o Minotauro e bebendo nas melhores fontes da ficção científica, Suzanne Collins faz uma dura crítica à sociedade do espetáculo atual e prende a atenção do leitor da primeira à última página com um romance envolvente e perturbador.

A AUTORA
Suzanne Collins
nasceu nos Estados e vive com a família em Connecticut. Ela começou sua carreira escrevendo roteiros infantis para o canal Nickelodeon e atualmente trabalha no terceiro volume da série Jogos Vorazes.




LANÇAMENTO DA

ENTRE VIVOS E MORTOS de Amy Mackinnon


ENTRE VIVOS E MORTOS
de Amy Mackinnon


Páginas:256


Clara Marsh tem uma profissão no mínimo excêntrica. Ela é responsável por remover, transportar e melhorar a aparência de corpos mortos, preparando-os para o velório. Protegida por Linus, dono da Funerária Bartholomew, e pela sua esposa Alma Victorian, ela luta para dar sentido à vida e entender a complexa rede de sentimentos que une as pessoas. Este é o mote do romance Entre vivos e mortos, livro de estreia da norte-americana Amy Mackinnon. Com domínio narrativo surpreendente, a autora aborda com segurança e sensibilidade questões controversas e delicadas, como a convivência com a rotina da morte, a pedofilia e o maus-tratos a crianças e adolescentes.

Cética e presa a duras lembranças, a contida vida de Clara começa a mudar quando ela conhece Trecie, de apenas oito anos. Brincando no salão de um velório, a garota, abandonada, implora por carinho. A vida da garota, no entanto, parece estar cruelmente ligada à de outra garota, cujo corpo, abandonado na floresta e nunca identificado, ganhou o apelido de Flor sem nome. A retomada da investigação em torno deste caso traz à tona mais do que Clara gostaria de encarar – seus próprios fantasmas.

Escrito em primeira pessoa, Entre vivos e mortos traça o perfil da agente funerária Clara de modo contundente. Oscilando entre o passado e o presente, a autora revela aos poucos os paradoxos de sua existência, marcada por traumas de infância, que a levam a se identificar com as crianças que são vítimas de adultos perversos e inescrupulosos. Tudo o que ela deseja no fundo é protegê-las. Mas não se sente capacitada para tal tarefa.

No corpo e na alma de Clara convivem a frieza e o cálculo, indispensáveis na sua profissão, mas também a carência e a necessidade de entregar-se à vida, encarando-a de frente. E é este paradoxo, que mostra as fragilidades de uma mulher tentando o tempo todo negar seus sentimentos, que torna o romance de estréia de Amy Mackinnon extremamente envolvente, capaz de levar o leitor a lê-lo num só fôlego.

A AUTORA
AMY MACKINNON
mora em Boston, com marido e três filhos. Para saber mais sobre a autora, acesse www.amymackinnon.com .


LANÇAMENTO DA

Bullying - Vamos mudar de atitude!



Bullying - Vamos mudar de atitude!


de Jefferson Galdino


24 páginas - Brochura
Formato: 20 x 26 cm

A escola deve ser encarada como um ambiente saudável, onde a criança deve estudar, aprender e fazer amigos. O bullying prejudica esse ambiente.

Por isso devemos pensar que colocar apelidos ofensivos, bater, intimidar, não respeitar as diferenças e outros comportamentos violentos entre os colegas trazem dor e sofrimento, prejudicando não só o aprendizado da criança, mas também o seu desenvolvimento.

Se queremos uma escola legal e harmônica, devemos rever nosso comportamento perante os outros e assim construir um ambiente de paz que ultrapasse as barreiras da escola.

UM LANÇAMENTO



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Bullying - Vamos sair dessa?



Bullying - Vamos sair dessa?
de Miriam Portela
Ilustrações de Toni D'Agostinho


48 páginas - Brochura
Formato: 18 x 26 cm

Gustavo está desaparecido. Quem será que teria sequestrado ou feito algum mal para um cara tão calado como ele?

Por enquanto não há respostas. O que existem são pistas que vão surgindo nesta emocionante história, que envolve muito mais que este mistério.

Brigas de rivais, separação entre pobres e ricos, e dominação nas relações são alguns exemplos de como o Bullying - esta prática de coagir e humilhar as pessoas diferentes dos padrões pré-estabelecidos - pode destruir o ambiente escolar, familiar e profissional.
Guilherme, mais conhecido como Gui, ainda não se deu conta disso.
Gosta de ser o cara malvado, que lidera uma turma da pesada. Suzana, também não. Ela é vítima da humilhação de uma professora. Rique, intimidado pelo pai, encontra o pior caminho, e até se envolve com drogas. Mas até onde isso vai continuar?

Bullying – Vamos sair dessa?, novo livro de Miriam Portela aborda situações que nos questionam sobre a dominação nas relações: pais e filhos, maridos e mulheres, amigos, colegas, professores e alunos, até em relações de trabalho. Há sempre alguém pronto para praticar o Bullying, ou seja, alguém que se acha com o direito de dominar e massacrar os outros. Antes de o mistério do desaparecimento de Gustavo ser solucionado, mergulhe nesta história e descubra o que essa turma fará para superar esse clima de guerra. Beatriz está preocupada com seu amigo Gustavo. Ela não se importa que ele seja diferente. Não se importa que os outros sejam diferentes. Tolerância, paciência e carinho. Será que está aí a chave para desvendar tudo isso? Embarque nesta aventura e descubra!

UM LANÇAMENTO





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Treva alvorada



Treva alvorada
de Mariana Ianelli


N de Paginas:
128



Mariana Ianelli escreve, basicamente, uma poesia do primordial: a solidão primeira, o jardim sem outono, aquele tempo intransitivo fora do mercado mas perene em todos nós. Nos livros anteriores, como neste admirável Treva Alvorada, os versos parecem nascer em algum ponto da imaginação literária onde o lirismo se entrelaça ao mito, à religião, à filosofia para aludir a experiências originárias com significados há muito abolidos ou empalidecidos pela vida moderna. Já no título defrontamos a mais primitiva das oposições míticas — noite/dia, com expansão metafórica para morte/renascimento, alienação/consciência — e essa ambiguidade atravessa o texto sob figuras diversas. É assim que reencontramos, em épocas e geografias indefinidas, Narciso, Abel, cenários antigos e passagens bíblicas, cada um deles envolvido com dilemas ou esperanças cujo drama, em roupagem inédita, revivemos. A deserção, por exemplo, do filho pródigo, com sua “pele macia/ sem rastro de batalha”, vem precisamente de que “não sabia errar”. Pelo equívoco, ele ascende à humildade, para enfim retornar à casa paterna. A errância humana entre sombra e luz, aliás, é o tema da coletânea. Estamos entregues à inquietude, ao desconhecimento, tendo a morte por horizonte. Esse aparente pessimismo, no entanto, é para Mariana um domínio de luta com sentimentos e gestos justamente primordiais como a compaixão, o silêncio, as alegrias do corpo ou a aliança com o absolutamente Outro, também conhecida por fé. Na vitória ou na derrota, palmilhamos a “revanche da galhardia”, pela qual “é inútil desafiar o pó/ E, contudo, desafia-se”. Ou então, quando alcançamos a “paz dos contrários”, reina a “Treva alvorada”, onde “Fecundado, flutuas,/ É a lei da graça.”. Narrativos, portanto mais ágeis, os poemas provocam por algum mistério uma impressão de leveza e profundidade. O cuidado com as palavras é severo mas não exclui, antes reforça, a espontaneidade. Os tons variam do lamento ao cântico, conforme a emoção em jogo. E à potência de reflexão lírica da autora, que percebe coisas assim: “Era um frescor de água profunda/ A tentação do esquecimento”, vêm se associar imagens reveladoras de um universo em contínua radiância, como no verso “A maçã resplandecente no esterco”. Tudo somado, temos a síntese de uma originalidade feita pensamento poético em sua mais forte expressão. Escrito em 2009 durante os meses de enfermidade e passagem do avô da poeta, o pintor Arcangelo Ianelli, Treva Alvorada contém meditações ora pungentes, ora libertárias sobre a morte. São lições de finitude que pertencem à sua decisão, ultracorajosa face à estética contemporânea, de dialogar poeticamente com o sagrado, que vai deixando este mundo seduzido pela própria desintegração. Curiosamente, contra toda a aprendizagem, o último poema termina com a boutade: “Aqui não se morre mais”. Legítima ironia, mas ainda primordial, é no homem o desejo de imortalidade.

Jair Ferreira dos Santos



Absurda leveza que te faz afundar
E não é a morte.

Cumpres tua descida calado

(Uma palavra por descuido
Seria amputar a verdade).
Náufrago do tempo,

Tuas horas transbordam.
Dentro da lágrima,

Imensidão, já não choras.

Estrelas e estrelas,

Copulam a sede e o engenho

De que te alimentas

Como nunca te alimentou

O gosto da carne.
Tua face atônita

Se existisse uma face,

Tuas costas nuas,

Se a nudez fosse do corpo.

Um sorvedouro

Onde a paz dos contrários,

Treva alvorada.

Fecundado, flutuas.

É a lei da graça.


UM LANÇAMENTO

Festival do Japão revela magia da cultura japonesa



A 13ª edição do Festival do Japão reunirá o público no Centro de Exposições Imigrantes nos dias 16, 17 e 18 de julho de 2010(sexta, sábado e domingo). Considerado um dos maiores eventos de cultura japonesa no mundo, e o maior da América Latina, o Festival do Japão apresentará shows musicais, atrações culturais, danças típicas, culinária, exposições especiais e atividades para as crianças.

O Festival do Japão é realizado desde 1998 pelo Kenren (Federação das Associações de Províncias Japonesas no Brasil), entidade que reúne as 47 associações de províncias japonesas sediadas no Brasil. O evento tem o objetivo de divulgar e preservar a cultura e as tradições japonesas, e também auxilia entidades e projetos assistenciais. Parte do Calendário Oficial Turístico do Estado e do Município de São Paulo, e das festas que comemoram os 102 anos de imigração japonesa no Brasil, a 13ª edição do Festival reunirá shows, com a apresentação de danças folclóricas japonesas, os principais grupos de taikô (tambores japoneses) da comunidade, e os cantores mais renomados.

PRAÇA CULTURAL E ESPORTES

Apresenta as mais diversas manifestações culturais da cultura japonesa para o público, contando com atrações consagradas, como a exposição de ikebana (arranjos florais), a cerimônia do chá (chadô) e os workshops de cultura japonesa de diversas artes, gratuitos e abertos ao público, como o origami (dobraduras), kirigami (origami tridimensional), oshibana (flores prensadas) e sumiê (pintura com tinta à base de carvão), entre outras. Outro destaque é a apresentação de grupos de artes marciais e esportes na Praça Cultural, e os workshops de dança e taiko (tambores japoneses).

ÁREA DA TERCEIRA IDADE

Refletindo a preocupação social do evento, o Festival do Japão mantém uma área especial para a Terceira Idade, que oferece atividades especiais e gratuitas para o público idoso, como massagem, esportes, dicas de saúde e orientação para a prevenção de doenças.

ÁREA DA CRIANÇA

Um recanto especial para as crianças no Festival do Japão. Conquistando amplo sucesso em todas as edições, a Área da Criança traz atividades lúdicas e divertidas, como oficinas culturais (dobraduras, pintura, artesanato), contação de lendas japonesas, recreação infantil com brincadeiras e atividades temáticas.

PRAÇA DE GASTRONOMIA

A culinária típica das 47 províncias que formam o Japão estará presente ao evento. É a oportunidade de apreciar pratos que não constam dos cardápios habituais dos restaurantes japoneses de São Paulo, pois são pratos regionais, de características familiares.

PALCO PRINCIPAL

No Palco Principal do Festival do Japão, cerca de 50 grupos artísticos de danças, músicas e artes japonesas apresentam-se durante o evento, trazendo danças folclóricas e típicas como o Kagura - a dança dos deuses da província de Hiroshima e o Shan Shan Kasa Odori, da província de Tottori. Para animar o público, apresentam-se no Palco Principal os cantores mais conhecidos da comunidade nipo-brasileira.

MISS NIKKEY / MISS FESTIVAL DO JAPÃO

O tradicional concurso Miss Festival do Japão, coordenado pelo ator e apresentador Kendi Yamai, agora também é o "Miss Nikkey". Desde 2009, a vencedora do Miss Festival do Japão também é coroada "Miss Nikkey", representando toda a comunidade nipo-brasileira. São cerca de 30 candidatas de todo Brasil, disputando o título e uma série de prêmios.

CARAVANAS

O Festival do Japão recebe caravanas de visitantes de todo Brasil. Durante todo o ano de 2010, serão convidados os representantes de entidades nikkeis e entidades assistenciais de todo Brasil. Na sexta-feira e no sábado, a entrada é gratuita para todos os representantes de caravanas. Mais de 1000 pessoas foram beneficiadas com a isenção no ano de 2009.


Serviço:

13º Festival do Japão
Data: 16, 17 e 18 de julho de 2010

Sexta, 16/07 - 12 às 21 horas
Sábado, 17/07 - 10 às 21 horas
Domingo, 18/07 - 10 às 18 horas

Local: Centro de Exposições Imigrantes
Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, São Paulo
Ônibus gratuito no metrô Jabaquara

Ingressos: R$ 7,00
Entrada gratuita para menores de 8 anos e maiores de 65 anos
Ingressos à venda no local e nos pontos de venda antecipados

Estacionamento no local (terceirizado) R$ 20.

Informações: (11) 3277-8569
E-mail: secretaria@festivaldojapao.com
Site: www.festivaldojapao.com

Realização: Kenren - Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil

COMEMORA BRASIL - SÓ MAIS QUATRO ANOS

Anúncio de aposentadoria de Galvão Bueno surpreende Globo

O anúncio feito pelo narrador Galvão Bueno de que a Copa do Mundo de 2014 seria a sua última pegou a Rede Globo de surpresa. “Ele não comunicou nada”, disse o diretor da Central Globo de Comunicação, Luís Erlanger, em entrevista à Folha de S. Paulo.

No domingo (11/07), após a transmissão da final da Copa da África do Sul, Galvão anunciou que o evento no Brasil será o seu último. “A próxima Copa é no Brasil e depois, a outra, só se pudesse falar como o nosso ex-presidente Jânio Quadros, eu diria o seguinte: pode ser até que lá estarei, mas não trabalharei, apenas assistirei”, disse.

Segundo Erlanger, o assunto não está sendo discutido, já que o contrato atual, renovado em 2006, se encerra apenas em 2014.

“É nosso principal narrador. É claro que sabemos que um dia será substituído, como todos”, afirmou.

“A arquitetura de Lelé: fábrica e invenção”


Mostra no Museu da Casa Brasileira (MCB) revela o arquiteto chefe de obra e suas técnicas inovadoras para a industrialização da arquitetura brasileira

Abertura: 20 de julho, às 19h30

Visitação: 21 de julho a 19 de setembro

O Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, abre no dia 20 de julho a mostra “A arquitetura de Lelé: fábrica e invenção”. Maquetes, fotografias, desenhos, filmes e animações em vídeo revelam a obra deste arquiteto comprometido com uma visão integral da arquitetura, diretamente ligada ao canteiro de obras e resultante da atuação interdisciplinar entre as equipes técnicas envolvidas nas etapas de construção.

Em mais de 50 anos de carreira, iniciada ao lado de Oscar Niemeyer e Darcy Ribeiro nos canteiros de obras de Brasília, João Filgueiras Lima, conhecido como Lelé*, foi um dos que mais longe levou as propostas do Movimento Moderno. Ele promoveu a melhoria das condições de vida em nossas cidades através de uma arquitetura produzida em série e eticamente comprometida com a construção de uma espacialidade adequada ao homem e ao ambiente em que está inserida.

A curadoria é de Max Risselada, arquiteto e professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Tecnologia de Delft, da Holanda, que dá apoio à mostra. Curador de exposições em que se destacam grandes painéis cronológicos comparativos (historic wall), foi responsável pelas premiadas mostras da representação holandesa na 4° Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, em 2000 - “Além do Modernismo, três momentos da arquitetura holandesa do pós-guerra (1945-1999)” e “Adolf Loos e Le Corbusier: Raumplan versun Plan Libre”. A co-curadoria é de Giancarlo Latorraca, diretor Técnico do MCB e organizador do livro “João Filgueiras Lima – Lelé”, publicado em Lisboa (Editorial Blau/Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 2000).

“Apresentar a obra de Lelé é fundamental para o Museu da Casa Brasileira como instituição que se dedica às questões da arquitetura e do design, inerentes à construção do nosso habitat”, afirma Giancarlo Latorraca. “Seu apuro técnico e grande inventividade, ao propor soluções que evidenciam a possibilidade de melhoria da qualidade de vida através da arquitetura produzida em larga escala, pode atender às demandas de construção de infraestrutura coletiva nas dimensões do nosso país.”

A exposição inicia com um painel cronológico de suas centenas de obras, elucidando o processo de racionalização do canteiro presente na trajetória do arquiteto, em sua serie de fábricas implantadas ao logo dos anos. Em destaque na mostra os sistemas e tecnologias desenvolvidos para a construção de passarelas que marcam a paisagem da cidade de Salvador; hospitais e centros de reabilitação do aparelho locomotor; e a sede em vários cidades do Tribunal de Contas da União, construídas entre 1992 e 2009, na penúltima fábrica do arquiteto, a do Centro de Tecnologia da Rede Sarah (CTRS) – o nome Sarah é uma homenagem à esposa do presidente Juscelino Kubitschek.

Idealizada e criada inicialmente pelas conversas entre Lelé e o médico ortopedista Aloysio Campos da Paz, com a colaboração efetiva do economista Eduardo Kertész e do antropólogo Roberto Pinho, as unidades da Rede Sarah representam uma experiência pioneira em busca de um modelo hospitalar de atendimento público exemplar para tratamento do aparelho locomotor. Trata-se de uma solução de excelência, que atendeu inicialmente a região de Brasília e, depois, outras cidades do país.

No modelo inicial experimentado com muito sucesso em Brasília, em 1981, Lelé propôs enfermarias coletivas, maior mobilidade dos pacientes e solários para banhos de sol, como auxílio no tratamento. Para isso, foi criada uma cama-maca móvel, desenvolvida por um centro de design de mobiliário e produção de equipamentos hospitalares integrados à arquitetura proposta, o EquipHos.

A continuidade desta experiência se deu com a criação do CTRS em Salvador para a construção de outros hospitais, iniciando com a unidade local. Através de pesquisas para o uso de argamassa armada, metalurgia, marcenaria com aglomerados e compensados, e injeção de plástico, houve consequente refinamento tecnológico. Foram evoluindo os sistemas de ventilação e iluminação natural com os diferentes sheds desenvolvidos para as coberturas, dutos de captação de ar com refrigeração através de pulverização de água, e estabelecimento de sistemas mistos de ventilação adaptados aos locais de implantação das unidades.

O resultado é uma notável melhoria de qualidade no tratamento e cura dos pacientes, com significativa redução dos índices de contaminação hospitalar. Foram eliminados os sistemas fechados de ventilação através de condicionamento de ar tradicional, sem trocas diretas com o ambiente externo. O conforto ambiental proposto por Lelé, além dos jardins integrados, inclui intervenções de painéis, também produzidos em série, do artista Athos Bulcão, colaborador do arquiteto ao longo de sua carreira. Lelé une, como poucos, a tecnologia e o aspecto sensorial contribuindo para a humanização dos ambientes.

“O CTRS foi a experiência mais longa de um processo de fabricação unindo projeto e produção desenvolvido por Lelé. O centro esteve ativo de 1992 a 2009 e contou com a base dos conhecimentos tecnológicos adquiridos nas décadas anteriores”, constata o curador Max Risselada. “O arquiteto havia feito experiências anteriores com fábricas, embora por períodos mais curtos, nas quais depurou seu domínio sobre a argamassa armada”.

Serão apresentados hospitais, centros de reabilitação e postos de atendimento avançados construídos em Salvador, Fortaleza, Rio de Janeiro, Brasília, Macapá e Belém. Uma animação em vídeo mostra o projeto e a construção do hospital do Rio de Janeiro, inaugurado em maio de 2009, décima e última unidade da Rede Sarah. Trata-se de um complexo de 52.000 m² dedicado à reabilitação, para adultos e crianças com paralisia cerebral, e patologias ligadas à medicina do aparelho locomotor.

Também estão em exibição as sedes em Salvador, Aracajú, Cuiabá, Teresina, Vitória e Belo Horizonte do Tribunal de Contas da União e a do Tribunal Regional Eleitoral, da Bahia, projetos resultantes da tecnologia e dos sistemas desenvolvidos, entre 1992 e 2009, no CTRS.

As passarelas, construídas no período de funcionamento da Fábrica de Equipamentos Comunitários (FAEC, 1985-1989), em Salvador, foram aprimoradas tecnicamente já na fábrica do CTRS. São equipamentos de infraestrutura urbana fundamentais para a cidade, estabelecendo a conexão entre as encostas por sobre as tradicionais avenidas de fundo de vale, muitas vezes conectadas a paradas e terminais de ônibus ou também junto ao acesso de edifícios de intenso uso público. A flexibilidade do sistema projetado, com utilização de cobertura e elementos de argamassa armada associados a uma treliça metálica, são hoje marca registrada da cidade de Salvador.

Atualmente, Lelé preside o recém-lançado Instituto Brasileiro de Tecnologia do Habitat (IBTH), com sede em Salvador, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. O primeiro projeto já está na prancheta: o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região da Bahia. São 100 mil m2 de construção. A ideia é criar um centro de pesquisas como o CTRS para fazer pesquisas, principalmente com pré-fabricados de argamassa armada.

João da Gama Filgueiras Lima, Lelé, nasceu em 10 de janeiro de 1932, no Rio de Janeiro. Formou-se em 1955 pela Escola de Belas Artes (RJ).

*Apelido adotado na juventude por jogar futebol na posição de meia direita, a mesma posição de Lelé, então um conhecido jogador do Vasco da Gama.

Patrocínio: Usiminas

Serviço

Exposição: “A arquitetura de Lelé: fábrica e invenção”

Abertura: 20 de julho, às 19h30

Visitação: 21 de julho a 19 de setembro, de terça a domingo, das 10h às 18h

Local: Museu da Casa Brasileira

Endereço: Av. Faria Lima, 2705 - Jardim Paulistano Tel. 3032-3727

Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 – Gratuito domingos e feriados

Acesso a portadores de deficiência física.

Visitas orientadas: 3032-2564 agendamento@mcb.org.br

Site: www.mcb.org.br

twitter.com/mcb_org

Estacionamento: de terça a sábado até 30 min. grátis, até 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00. Domingo: preço único de R$ 12,00.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sexta sessão surpresa do Teste de Audiência no Teatro da CAIXA

Diretores e espectadores se reúnem na próxima terça, 20 de julho

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta na terça-feira 20 de julho, a sexta sessão surpresa do Teste de Audiência. O projeto é uma iniciativa dos cineastas Marcio Curi e Renato Barbieri e está na 2ª temporada na capital paranaense.

O projeto é consagrado na CAIXA Cultural de Curitiba e na capital federal. O Teste de Audiência é uma atividade cultural diferenciada, pois estimula o aperfeiçoamento do diálogo dos produtores e realizadores brasileiros com o público que frequenta as salas de cinema. A idéia é identificar como o filme está se comunicando com o público.

No cinema é fundamental que as narrativas tenham força e contagiem o público e, é em prol do aprimoramento das narrativas, do amadurecimento da linguagem cinematográfica e do aprofundamento do diálogo entre cineastas e público, que se justifica a existência do Teste de Audiência.

Dentre os cineastas já beneficiados com as revelações das sessões, estão André Klotzel, Anna Muylaert, Marco Altberg, Toni Venturi, Yanko Del Pino, Mauro Giuntini, Lúcia Murat, Roberto Moreira, Cibele Amaral, entre outros. A realização de mais de vinte Testes confirma o sucesso da experiência.

Serviço:

Cinema: Teste de Audiência – 6ª sessão surpresa

Local: Teatro da CAIXA

Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba/PR

Data: 20 de julho

Horário: terça 19h30

Ingressos: Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do Teatro, no dia do evento, a partir das 18h30

Bilheteria: (41) 2118-5111

Classificação etária: Não recomendado para menores de 16 anos

Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)

www.caixa.gov.br/caixacultural


Exposições do Solar apresentam a arte das videoinstalações



Os trabalhos de videoinstalação foram contemplados no edital Bolsa Produção para Artes Visuais e permanecem em exposição até o dia 8 de agosto, no Solar do Barão.

Imagens e sons compõem a linguagem das intervenções mostradas no Solar do Barão até dia 8 de agosto, como resultado dos projetos que foram contemplados no edital Bolsa Produção para Artes Visuais 2009, da Fundação Cultural de Curitiba. O edital foi concebido com o objetivo de incentivar, por meio de recursos do Fundo Municipal de Cultura, as manifestações de artes visuais desenvolvidas na cidade.

A artista plástica Ana Bellenzier registrou, durante 30 dias, um experimento para verificar se os pombos urbanos alimentados com sementes de flores colaboram para o crescimento delas. “Os pombos que habitam as Praças Tiradentes, Osório, Santos Andrade e o Passeio Público foram alimentados com sementes de flores diferentes das utilizadas no ajardinamento público, numa tentativa de restabelecer a condição natural destas aves como dispersoras de sementes”, explica a artista, que é bacharel em Gravura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná.

As imagens e sons dessas ações, unidas a um roteiro criado a partir das experiências vividas no decorrer do processo de trabalho, como também às informações científicas pertinentes à compreensão do universo deste experimento, resultaram na videoinstalação Ornitologia Urbana que empresta e transforma a linguagem do documentário científico.

Descobrindo o bairro - Com o trabalho intitulado A Casa, o Quintal e o Bairro, Mainês Olivetti mostra o resultado de um ano e meio de pesquisa. A artista trabalha com a interação do público que, ao se apropriar de um “mouse-controle remoto” tem autonomia para decidir onde vai clicar, embora não faça ideia do que vai ver.

A escolha do local em que seriam projetadas as imagens de um bairro, exibidas numa sala escura no Solar do Barão, foi um processo cuidadoso. “Elas são projetadas de forma a percorrer as paredes do espaço expositivo, incluindo portas, janelas, colunas e toda arquitetura ou mobiliário que se fizesse presente, ou o próprio corpo do espectador em alguns momentos”, afirma Mainês, que se formou em História, especializou-se em História da Arte Moderna e Contemporânea e desde 1995 atua no cenário artístico nas diferentes linguagens das artes visuais.

Nada a ver – O nome da exposição de Margit Leisner é no mínimo instigante: [ nada a ver ] ou: hmmm hm, hm hmmm if I could melt your heart. A exposição é, na verdade, o quarto momento de um projeto que vem acontecendo desde 2008. A dimensão visual e sonora é explicitada pela presença de um sino ou de adesivos, representando bem-te-vis colados às janelas. Dois monitores de vídeo mostram imagens geradas durante o projeto. Cenas da máquina usada para lixar o piso da sala de exposição, por exemplo, aparecem no monitor colocado no chão. Cada objeto, cada imagem reflete um momento do projeto, revela ações transformadas em arte. “A sacola plástica que aparece numa imagem da avenida durante o carnaval curitibano pode significar uma referência bem-humorada ao mundo das artes plásticas”, arremata Margit.

Tempo preso - O tempo passa diante de uma câmera fixa. Os quatro vídeos apresentados na videoinstalação “quando prendo o tempo as coisas se tocam”, de Marisa Weber, permitem ao espectador reavaliar suas ideias de tempo e movimento. Sob um único ponto de vista, a movimentação em cada um dos vídeos se faz por atos mecânicos, digitais ou pelo próprio encaminhamento da ação que se faz lenta. Pode parecer sem movimento para o observador acostumado às imagens rápidas e fugazes do cotidiano. “Isso torna possível desterritorializar ações e imagens, manipulando o tempo para então observá-lo”, diz a artista, graduada em Gravura e com especialização em História da Arte do Século XX. A alteração da noção de tempo e espaço acontece a partir de deslocamentos mínimos, que justamente pelo contraste com o que há pouco era estático, imprime dinâmica aos elementos que compõem a cena. É o tempo do mínimo gesto. Tempo de um contentamento delicado e fugidio, que parece dilatar-se com a vontade de ver e de apenas ser.

Confira a relação das exposições do programa Bolsa Produção:

Ornitologia Urbana – Experimento nº 1, de Ana Bellenzier

Aquele biografado, de Clovis Cunha

Mirada, de Deborah Bruel

Quase, de Gilberto Kosiba

Verso, de Joana Corona

[ Nada a ver ] Ou : mmm hm, hm hmmm if I could melt your heart,

de Margit Leisner

O Etnógrafo Naïf, curadoria de Pierre Lapalu – desenhos de Joaquim Nunes de Souza , o Joca

Quando prendo o tempo as coisas se tocam, de Marisa Weber

100 Importâncias, de Nicole Lima

Reorganizações Urbanas, de Gustavoprafrente

Desvios, de Juliana Gisi

A Casa, o quintal e o bairro, de Mainês Olivetti

Serviço:

Exposições do programa Bolsa Produção

Local: Solar do Barão (Rua Carlos Cavalcanti, 533) – Salas do Museu da Gravura e do Museu da Fotografia.

Data: Até 8 de agosto de 2010

Horários – de terça a sexta-feira, das 9 às 12h e das 13h às 18h. Sábados, domingos e feriados das 12h às 18h.

Informações: 3321-3367. Agendamento de visitas monitoradas: 3321-3275

Ingressos para a Bienal do Livro de SP custarão R$ 10, mesmo valor cobrado desde 2006

Professores, profissionais do livro, bibliotecários, estudantes incluídos no programa de visitação escolar programada, maiores de 65 anos e crianças com até 5 anos entram de graça na feira

Para estimular o público a comparecer massivamente à 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a organização do evento manteve em R$ 10,00 o valor do ingresso cobrado do público em geral. Este é o mesmo preço de entrada desde a 19ª edição da feira, que foi realizada em 2006, há quatro anos, portanto.

Além disso, um número expressivo de visitantes terá entrada gratuita, como os professores, profissionais da cadeia produtiva do livro e bibliotecários que comprovarem vínculo formal com instituições e empresas desses segmentos, estudantes inscritos pelas escolas no programa gratuito de visitação escolar, além dos maiores de 65 anos e crianças com até 5 anos.

Os estudantes que não forem beneficiados pelo programa de visitação gratuita da Bienal do Livro pagam meia entrada (R$ 5,00).

Vale lembrar que o primeiro dia do evento, 12 de agosto, é dedicado exclusivamente à visitação de profissionais. Apesar disso, eles poderão comparecer à feira editorial em qualquer um dos demais dez dias de atividades.

Já a programação destinada ao público em geral começa na chamada “Sexta-feira 13 na Bienal do Livro”, em 13 de agosto de 2010, baseada em atividades especiais para destacar a efeméride, como os debates sobre o tema vampirismo, por exemplo. Neste mesmo dia, os visitantes que comparecerem fantasiados como seus personagens favoritos entrarão de graça na feira e concorrerão a prêmios.
A Bienal do Livro 2010

Uma programação cultural rica e diversificada, composta por mais de 700 atividades distribuídas por pelo menos 400 horas durante 11 dias é o que encontrará quem for à 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, de 12 a 22 de agosto de 2010, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, Zona Norte da capital paulista.
Nesta edição, novos formatos, grande interatividade e a presença de conceituados escritores brasileiros e autores internacionais vão formar a grade mais pluralista dos 40 anos de evento.
Para enriquecer a programação, a organização da Bienal do Livro convidou conceituados profissionais para serem curadores das atividades culturais. Em 2010, a programação focará quatro temas principais: Monteiro Lobato; Clarice Lispector; Lusofonia; e Livro Digital.
Realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo tem o objetivo de ampliar a base de leitores e democratizar o acesso ao livro – com reflexos imediatos à cidadania.
A Bienal do Livro ocupará uma área de 60 mil metros quadrados (o equivalente a quase oito campos de futebol) do Pavilhão de Exposições do Anhembi e a expectativa é reunir 350 expositores do Brasil e de fora, que representam mais de 900 selos editoriais.
Terceiro maior evento do gênero do mundo – os dois maiores são a Feira do Livro de Frankfurt e a Feira Internacional do Livro de Turim –, a Bienal do Livro chega em 2010 a sua 21ª edição, sendo um grande ambiente cultural onde se apresentam, juntas, as principais editoras, livrarias e distribuidoras do país, que destacam seus lançamentos nesse período. Assim, além da diversificada oferta de livros de qualidade e de todos os segmentos, vale enfatizar que a feira oferece uma programação cultural ampla e variada desenvolvida especialmente para despertar o gosto pela leitura em todas as faixas etárias e classes sociais.
Vale ressaltar que o primeiro dia da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo (12 de agosto) estará reservado à visitação exclusiva de profissionais do mercado editorial. Para o público em geral, o evento estará aberto, portanto, a partir do dia 13 e até o dia 22 de agosto.

Serviços disponíveisPara garantir maior conforto e segurança a visitantes e expositores, a promotora tem disponível no próprio evento alguns serviços, como posto médico, praça de alimentação, sala de imprensa, espaço das redes sociais, serviço de táxi, traslado Metrô-Pavilhão/Pavilhão-Metrô, guarda volumes, viagem e hospedagem.
Mais Informações:

21ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO
Data: 12 a 22 de agosto de 2010
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1.209 - São Paulo/SP
Site: www.bienaldolivrosp.com.br

“2 Números” desvenda os enigmas do homem neste mundo



O teatro de animação em dose dupla na CAIXA Cultural Curitiba





O Teatro da CAIXA apresenta, de 16 a 18 de julho, o espetáculo “2 Números”, composto pelas peças “Cama de Gato” e “De Dentro”. As montagens buscam a renovação do teatro de animação e se constroem como delicadas coreografias interpretadas com o auxílio de objetos, máscaras e um pequeno boneco. A ideia é aproximar o teatro de animação de outras linguagens, como a dança e as artes visuais.



A pesquisa, realizada pela companhia Teatro Portátil, durou cerca de oito meses. O diretor Alexandre Boccanera conta que o teatro de animação trabalha sem o texto e, portanto, utiliza outras maneiras para contar a história. “A pesquisa no teatro de animação busca identificar as possibilidades cênicas e os tipos de movimentação que se pode ter na peça. O trabalho em cima da música também é minucioso, pois é o fio condutor de toda dramaturgia”, explica o diretor.



A primeira peça, “Cama de Gato”, remete a tradicional brincadeira homônima. Em cena, três atores vestindo máscaras animam um fio de algodão e desenham figuras e formas pelo espaço. As imagens criadas transmitem ao público uma mensagem lúdica de um mundo em busca da própria forma. No segundo momento é apresentada a peça “De Dentro”, que trata da presença do homem no mundo. É a história de um intrépido boneco que quer conhecer os seus manipuladores e desvendar o ambiente ao seu redor.



O teatro de animação é um trabalho muito original e o principal desafio para o ator é se colocar em um plano de neutralidade. “O ator tem que dividir a cena com elementos, no caso os bonecos e a máscara, que chamam mais atenção do que ele. Além, de ser um trabalho que exige muito, pois os elementos constituem figuras muito delicadas”, afirma Boccanera.


Teatro Portátil



Criada em 2005, a companhia Teatro Portátil é formada por Alexandre Boccanera, Flavia Reis e Julia Schaeffer. O grupo realiza uma pesquisa continuada sobre a linguagem do teatro de animação em um trabalho de reflexão e experimentação que busca aproximar esse teatro às outras linguagens, como a dança, a música e as artes visuais.



A pesquisa iniciou em 2005 com o apoio do programa Bolsa Vitae de Artes e culminou na criação do espetáculo “2 Números”. A montagem foi apresentada em 52 cidades brasileiras e em três festivais internacionais, como o 13° Festival Internacional do Mindelo – Cabo Verde em 2005; o 3º Intercâmbio de Linguagens realizado no Rio de Janeiro em 2005; o 13º Porto Alegre em Cena em 2006; o 16º Festival Espetacular de Bonecos de Curitiba promovido pelo Teatro Guaíra em 2007; o 20º Festival del Sur realizado nas Ilhas Canárias – Espanha em 2007; o 2º FITA – Festival Internacional de Teatro de Animação de Florianópolis; o 13º Festival Internacional de Títeres de Santiago de Compostela – Espanha em 2008, além das temporadas de sucesso no Teatro de Arena da CAIXA Cultural do Rio de Janeiro, em 2008.



Ficha Técnica



Concepção e Direção: Alexandre Boccanera

Intérpretes: Flávia Reis, Julia Schaeffer e Flávio Souza

Produção: Boccanera Produções Artísticas

Realização: Teatro Portátil



Serviço Teatro: “2 Números” Local: Teatro da CAIXA Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba/PR Data: de 16 a 18 de julho Horários: sexta e sábado 21h e domingo 19h Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e clientes CAIXA) – Clube do Assinante da Gazeta do Povo tem 20% de desconto Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h) Classificação etária: Livre para todos os públicos Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes) www.caixa.gov.br/caixacultural

Atividades literárias baseadas nos sentidos movimentam as férias escolares

A Casa da Leitura Franco Giglio, uma das unidades da Fundação Cultural de Curitiba, oferece uma programação especial para as férias da garotada. De 12 a 16 de julho (segunda a sexta), das 14h30 às 17h, serão desenvolvidas atividades literárias que abordarão, a cada dia da semana, um sentido diferente. Crianças de 7 anos a 12 anos estão convidadas a unir diversão e cultura, participando gratuitamente de leituras, jogos, exercícios de criação e percepção, sob a orientação de Joseane Baratto. Os trabalhos da Semana dos Sentidos seguem a seguinte proposta: dia 12 (segunda-feira) – visão, dia 13 (terça-feira) – audição, dia 14 (quarta-feira) – olfato, dia 15 (quinta-feira) – paladar e dia 16 (sexta-feira) – tato.



Serviço:

Semana dos Sentidos – atividades literárias

Data: de 12 a 16 de julho de 2010

Horário: das 14h30 às 17h

Local: Casa da Leitura Franco Giglio (Rua Jerônimo Durski, 1.039 – Bigorrilho)

Gratuito

Informações pelo telefone (41) 3240-1102

Grêmio Espanhol promove a primeira “Feira de Santiago - Arte e Cultura Flamenca”

Nos dias 24 e 25 de julho, sábado e domingo, o Grêmio Espanhol, única colônia de espanhóis em Minas Gerais, promove a primeira edição da “Feira de Santiago - Arte e Cultura Flamenca’. Na programação do evento, diversas oficinas de canto e dança, exposições, feiras de artigos flamencos, comida espanhola típica com o restaurante “El Bocadillo” e mostra coreográfica com diversos grupos e escolas de flamenco. O evento conta com o apoio do Instituto Cervantes de Belo Horizonte.



Entre os artistas convidados estão a dançarina de flamenco Mariana Abreu, graduada em Artes Corporais na Unicamp e diretora do Estúdio Soniquete Arte Flamenca em Campinas; a cantora e dançarina de flamenco Tiza Harbas, que atua profissionalmente desde 1999 em shows pelo Brasil e exterior e gravou tema para a trilha sonora do filme “Meu nome não é Johnny”, de Mauro Lima. E ainda o músico especializado em guitarra flamenca, Allan Harbas, que realizou arranjos e adaptações de trilhas musicais para diversos espetáculos e criou e gravou a música “Me llevaste”, também da trilha sonora do filme “ Meu nome não é Johnny”.



O objetivo do evento é aproximar os espanhóis que residem em Minas Gerais e dar início às comemorações do primeiro centenário do grêmio, que acontecerá em fevereiro de 2011.



Programação:



Sábado – 24 de julho



10h às 22h – Exposição de Frederico García Lorca

9h às 10h30 – Oficina Patada Tangos –Tiza Harbas

10h45h às 12h15h– Oficina Patada Bulería - Mariana Abreu

13h30 às 15h30 – Oficina Técnica Corpo e Pés – Mariana Abreu

16h às 18h – Oficina Técnica Corpo e Pés – Mariana Abreu

20h30 – Desfile de moda flamenca elaborado pela Danza Flamenca

21h – Dança flamenca com as escolas e profissionais de Belo Horizonte

22h30 - Violão Clássico com Rômulo Salobreña

23h – Show de Mariana Abreu, Tiza Harbas e Allan Harbas.



Domingo – 25 de Julho



9hs às 18h – Exposição de Frederico García Lorca

9h às 10h30 – Oficina Soleá – Mariana Abreu

10h45 às 12h15 – Oficina Alboreá - Tiza Harbas

13h30 às 15h30 – Oficina Introdução Técnica do Cante Flamenco – Tiza Harbas

13h – Execução dos Hinos Nacionais do Brasil e Espanha

13h30 – Discurso do Presidente

13h45h às 14h30 – Benção Religiosa

14h45 – Apresentação do Grupo de Gaiteiros do Grêmio Espanhol

15h - Desfile de moda flamenca elaborado pela Danza Flamenca

15h30 - Violão Clássico com Rômulo Salobreña e Orquestra Fundação Clóvis Salgado

16hs- Dança flamenca com as escolas e profissionais de Belo Horizonte

18h – Show de Mariana Abreu, Tiza Harbas e Allan Harbas.



Expositores confirmados:



Dona Danza; La Flamenca; Riatitá; Flô Artesanato; Danza Flamenca; Así se Baila; Candelas Velas Artísticas e Lulu Arte Biscuit; Lunares; Ramírez; Confeitaria Bonequinha Preta.



Sobre o Grêmio Espanhol de Socorros Mútuos e Instrução



Fundado em fevereiro de 1911, o Grêmio Espanhol de Socorros Mútuos e Instrução foi criado por espanhóis que chegaram vindos de aldeias, paróquias e outras partes do país que almejavam formar uma sociedade que agrupasse todos os espanhóis residentes em Belo Horizonte para, juntos, reviverem lembranças e experiências de seu país de origem.



Serviço

Evento: Feria de Santiago - Arte e Cultura Flamenca

Data: Dias 24 e 25 de julho, sábado e domingo

Horário: Sábado, de 09h às 23h; Domingo, de 09h às 18h.

Local: Grêmio Espanhol de Socorros Mútuos e Instrução (Avenida Xangrilá, 50 – Pampulha. Belo Horizonte – MG)

Entrada: Convite individual (por dia) – R$ 20,00

Mesa para quatro pessoas (por dia) – R$ 60,00

Passaporte - Mesa para os dois dias – R$ 90,00

Venda antecipada na Secretaria do Grêmio Espanhol - Avenida Olegário Maciel, 454 – sala 02 – Centro. Belo Horizonte – MG

Informações: (31) 3201-2689 / (31) 9361-8489

Apoio Institucional: Instituto Cervantes

Clube Literário do Porto