O PRINCIPIO ESPERANÇA V.1
de ERNST BLOCH
Tradutor: NELIO SCHNEIDER
438 páginas
E. BLOCH. O Princípio Esperança. Vol. I (Tradução de Nélio Schneider), Vol II
(Tradução e notas de Werner Fuschs) e Vol. III (Tradução e notas de Nélio Schneider).
Rio de Janeiro: Contraponto/Ed. UERJ, 2005 - 2006 (O Princípio Esperança foi escrito
durante o exílio no Estados Unidos, no período de 1938 à 1947, sendo revisto em 1953 e
1959, com publicação definitiva em 1959 pela Ed. Suhrkamp Velag de Frankfurt an
Main).
Segundo Antonio Rufino Vieira, Professor associado no Departamento de Filosofia
da Universidade Federal da Paraiba - O Princípio Esperança é um desafio para a necessidade de uma recuperação do sentido positivo da utopia, passando desde as denúncias dos utopistas do Renascimento até a prática político-social dos socialistas utópicos (ver, especificamente no vol. II do PE, o cap. 36, “Liberdade e ordem, esboço das utopias sociais”). Segundo a linha de reflexão de Bloch, a utopia não é algo fantasioso, simples produto da imaginação, mas possui uma base real, com funções abertas à reestruturação da sociedade, obrigando a militância do sujeito, engajado em mudanças concretas, visando à nova sociedade. Assim, a utopia se torna viável à medida que possui o explícito desejo de ser realizada coletivamente. Bloch defende que, embora as utopias estejam presentes na vida do homem em todos os momentos, ela só se realiza plenamente no marxismo; ali encontramos a base real para serem eliminados os elementos puramente abstratos da utopia, sendo a única utopia capaz de superar as profundas contradições do sistema capitalista. É, por isso que, ao analisar a relação entre marxismo e antecipação concreta, Bloch afirma que “engajar-se no pensamento do que é justo é uma determinação que precisa persistir mais do que nunca” .
Editora: CONTRAPONTO EDITORA - EDUERJ
quinta-feira, 30 de abril de 2009
O PRINCIPIO ESPERANÇA V.1
Em cartaz no Museu da Casa Brasileira a exposição A Flor na Paisagem com premiados no 14º Concurso Itaú BBA de Fotografias
Visitação: 9 de maio a 21 de junho
As imagens vencedoras do 14º Concurso Itaú BBA de Fotografias que compõem a exposição “A Flor na Paisagem”, em cartaz no jardim do Museu da Casa Brasileira, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, revelam belíssimos exemplares da diversidade e da exuberância da flora brasileira. Mais de 2.200 trabalhos foram inscritos no concurso. A mostra terá um total de 92 imagens, dentre as quais estão 15 vencedoras nas categorias Árvore Florida, Plantação Agrícola Florida e Natureza Florida.
A premiação total de R$ 107.500,00 foi distribuída entre cinco vencedores de cada uma das três categorias e aos autores das 77 fotografias que receberam menção honrosa. Mauro Pazinato, de Erechim (RS), obteve o primeiro lugar na categoria Árvore Florida com um ipê-amarelo-da-serra em Erebango (RS). Márcio Protzner, de Belo Horizonte, fotografou um campo rupestre na Serra do Cipó (MG) e ganhou o primeiro prêmio na categoria Natureza Florida. Já Martinez Pires Pontes ficou em primeiro lugar pela autoria da imagem feita em Goiás de uma plantação de girassóis na categoria Plantação Agrícola Florida. As imagens vencedoras e que receberam menção honrosa estão disponíveis em www.itaubba.com.br
Os trabalhos foram avaliados por uma comissão julgadora de personalidades do meio fotográfico e de preservação ambiental. Os fotógrafos Arnaldo Pappalardo, Araquém Alcântara, Maureen Bisilliat e Silvestre Silva, além do engenheiro agrônomo, especialista em árvores brasileiras, Harri Lorenzi, integraram o júri.
O Banco Itaú BBA é uma instituição financeira de atacado pertencente ao Itaú Unibanco Banco Múltiplo S.A. Com sede em São Paulo, possui filiais nas principais cidades brasileiras, além de escritórios de representação na Argentina, Bahamas, China, Estados Unidos.
Classificados do 14º Concurso Banco Itaú BBA de Fotografias
“Árvore Florida”
1º lugar: Mauro Pazinato, Ipê-amarelo-da-serra, Erebango - RS
2º lugar: Poliana Rocha Fraga Botelho, Mimosa Artemisiana, Manga - MG
3º lugar: Nilson Veiga Filho, Sacambu, Formosa - GO
4º lugar: Lester Scalon, Cinzeiro, Sacramento - MG
5º lugar: Rusllon Vieira Aguiar, Sapucaia, Pureza - RJ
“Natureza Florida”
1º lugar: Marcio Hamilton Protzner de Oliveira, Campo Rupestre, Serra do Cipó - MG
2º lugar: Cyro José Soares, Campo de Várzea, Rio Uatumã – AM
3º lugar: Ivan Luís Ferrante Padovani, Sempre-Vivas, Chapada Diamantina - BA
4º lugar: Marcio Antônio Esteves, Campo de Capim, Teresina de Goiás - DF
5º lugar: Bianca Pinheiro Aun, Velózias, Serra do Cipó - MG
“Plantação Agrícola Florida”
1º lugar: Martinez Pires Pontes, Girassóis, Goiânia - GO
2º lugar: Thor Crespi Amendola, Cana de Açúcar, Ribeirão Preto – SP
3º lugar: Geraldo Costa, Assucenas do Campo, Barra Mansa - RJ
4º lugar: Fernando Kluwe Dias, Ameixeira, Veranópolis - RS
5º lugar: Tadeu Glowacki, Camomila, Campo Largo - PR
Serviço
Exposição: “A Flor na Paisagem”
Visitação: 9 de maio a 21 de junho
Site: www.mcb.org.br
Local: Museu da Casa Brasileira - Av. Faria Lima, 2705 - Tel. 11 3032-3727 Jardim Paulistano São Paulo
Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 Gratuito domingos e feriados
Acesso para pessoas com deficiência.
Visitas orientadas: 3032-2564 agendamentomcb@terra.com.br
Estacionamento: R$ 12,00 no dia da abertura; de terça a sábado até 30 min. grátis, até 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00. Domingo: preço único de R$ 10,00.
Classificação indicativa: livre
Mosaicos em exposição no Museu de Arte Sacra
Mauro Antonio Dacol responde pela mostra “Libértula”, que reúne
obras de inspiração religiosa, realizadas em mosaicos.
Usado há milênios como suporte para representação de imagens sacras, o mosaico continua em destaque na arte contemporânea. Um exemplo de sua atualidade é a exposição Libértula, que reúne obras de inspiração religiosa, realizadas pelo artista plástico Mauro Antonio Dacol. A mostra inaugura às 16h deste sábado (2), no Museu de Arte Sacra de Curitiba, um dos espaços da Prefeitura Municipal, e pode ser visitada até o dia 31 de maio, com entrada franca.
As obras em dimensões variadas revelam a criatividade do artista. “Mauro exerce seu trabalho com liberdade, no qual não há limite para o uso de materiais. Misturando diferentes técnicas, sem medo de inovar, consegue transmitir muita emoção”, destaca a mosaicista Bea Pereira. Para ela, o autor abre novos caminhos ao quebrar a idéia de que existe a obrigação de perpetuar um estilo, de seguir uma escola. “É impossível ficar indiferente diante de seus mosaicos”, afirma Bea.
Mosaico – A palavra mosaico é de origem grega e significa “obra paciente, digna das musas”. Digna das musas porque é trabalho de rara beleza, feito com materiais que duram séculos e transmitem um sentido divino de eternidade. Paciente porque exige muita atenção para ser executado.
Formado por fragmentos chamados tesselas, que são colocados e fixados de forma ordenada em uma superfície rígida e unidos por rejunte, é uma arte com registros desde VIII a.C. Os gregos e os romanos utilizaram o mosaico em pavimentos, com tesselas de mármore cortadas regularmente. Com a expansão do Império Romano e da arte cristã, o mosaico passou a integrar a decoração de templos e igrejas. A arte bizantina fez com que as tesselas, antes cortadas de forma regular, passassem a ter formas irregulares e fossem colocadas com diversas inclinações, refletindo a luz e proporcionando um realismo impressionante.
O método de construção do mosaico não sofreu alterações significativas ao longo dos séculos. Os mosaicistas ainda preparam tesselas que são assentadas com algum tipo de adesivo. A grande mudança ocorrida desde o tempo dos romanos fica por conta dos materiais. O mosaico, inicialmente usado apenas na arquitetura, passou a revestir todo e qualquer tipo de objeto.
Atualmente, o mosaico alia idéias inovadoras à beleza das técnicas tradicionais. Nenhum mosaico é idêntico ao outro, pois cada trabalho oferece a oportunidade de criação individual ao incorporar a criatividade nascida do desafio de vencer os limites impostos pela dificuldade no manuseio e corte dos diversos materiais empregados.
Serviço:
Exposição “Libértula”, que reúne mosaicos realizados pelo artista plástico Mauro Antonio Dacol
Local: Museu de Arte Sacra de Curitiba/Masac (Largo da Ordem – Setor Histórico)
Data: de 2 (abertura às 16h) a 31 de maio de 2009
Horário de visitas: de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 14h
Entrada franca
Visitas agendadas: (41) 3321-3328
Informações: (41) 3321-3265
PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA
De 1º a 7 de maio de 2009
Domingo, 3 de maio – ingresso a R$1,00
CINEMATECA - Sala Groff – Rua Carlos Cavalcanti nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br
MOSTRA COMEMORATIVA AO DIA DO TRABALHO
De 1º a 3 de maio (ver programação anexa)
Entrada franca – 16h e 20h
O PREÇO DA PAZ (BR/2003 – 103’). Direção de Paulo Morelli, com Herson Capri, Giulia Gam, Camila Pitanga, Danton Mello, José de Abreu, Lima Duarte. A verdadeira história do Barão do Serro Azul, um homem que, durante a Revolução Federalista, pagou aos revolucionários Maragatos para que não destruíssem Curitiba. Classificação 12 anos
Sessão comentada com a participação do produtor do filme Maurício Appel.
Dia 4, às 19h – entrada franca
POR TRÁS DO PANO (BR/1999 - 90’). Direção de Luiz Villaça, com Denise Fraga, Luis Melo, Pedro Cardoso. Na São Paulo de hoje, cinco pessoas muito especiais vivem suas histórias por trás do pano. Helena, uma jovem atriz em ascensão, com muito talento e insegurança, é convidada para viver o grande desafio de sua carreira. Ela é casada com Marcos, um artista plástico que brinca o tempo todo com os medos e os jogos de ciúme de sua mulher. A partir do momento em que Helena começa a se relacionar com Sérgio, um diretor e ator famoso, casado com Laís, uma arquiteta bonita e ciumenta, as vidas dos dois casais se misturam e eles passam a viver momentos de dúvidas, de humor e descobertas.
Classificação 12 anos
Dias 4 e 5, sessão somente às 16h
De 6 a 7, sessões às 16h e 20h
Este filme será exibido até o dia 8, sessões às 16h e 20h
Entrada franca
MOSTRA CINETVPR
Exibição de documentários produzidos pelos alunos da FAP/CINETVPR e orientados pela cineasta Maria Augusta Ramos.
BARBEIRO, direção de Gilberto Manea
15 minutos, 2009.
O cotidiano de um estranho barbeiro da região metropolitana de Curitiba.
PALHAÇOS, direção de Alvaro Zeini Cruz
15 minutos, 2009.
Os momentos da rotina familiar e profissional de Fernando Perri e Manon Alves, numa parceria que vai além dos palcos.
PASTOREIO, direção de Alexandre R. Garcia
17 minutos, 2009.
A rotina do trabalho de Laudelino, pastor de ovelhas no Parque Barigüi em Curitiba.
VIDA PÚBLICA, direção de Carlos Debiasi
14 minutos, 2009.
Constrói, através do discurso e da fala pessoal, a atuação pública de Jorge Bernardi, vereador de Curitiba nos últimos dias de seu mandado que durou 26 anos.
VIGÍLIA, direção de Marcos Flávio.
9 minutos, 2009.
s.f. Estado de quem está vigilante, atento ou desperto.
Classificação livre para todos os filmes
Dia 5, às 20h - entrada franca
De 1º a 7 de maio de 2009
Domingo, dia 3 de maio – ingresso a R$1,00
CINE LUZ – Rua XV de Novembro nº 822 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3261 (diariamente, das 14h30 às 21h). Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br
VERÔNICA(BR/2008 – 87’). Direção de Maurício Farias, com Andréa Beltrão, Marco Ricca, Matheus De Sá. Verônica é professora da rede municipal de ensino há vinte anos e agora, na iminência de se aposentar e passando por sérios problemas pessoais, está exausta e sem a paciência de sempre. Um dia, na escola em que trabalha, ela percebe que ninguém veio buscar Leandro, um aluno de oito anos. Já é tarde da noite quando a professora decide levá-lo em casa. Ao chegar no alto do morro, encontram a polícia e muito tumulto. Traficantes mataram os pais de Leandro e querem matá-lo também. Verônica foge com o menino. Ela procura ajuda e descobre que a polícia também está ligada ao assassinato dos pais do menino. Sem poder confiar em ninguém, ela decide esconder o garoto. Assim, Verônica é obrigada a enfrentar policiais e traficantes para sobreviver. E enquanto procura uma maneira de escapar com o menino, redescobre sentimentos que estavam adormecidos na sua vida. Classificação 12 anos
Sessões às 15h30, 17h30 e 19h30
Domingo, dia 3 – sessões somente às 17h30 e 19h30
A OITAVA COR DO ARCO-ÍRIS (BR, 2004 – 80’). Direção de Amauri Tangará, com Diego Borges, Izabel Serra, Waldir Bertúlio. Na pequena vila de Nossa Senhora da Guia, vive o menino Joãzinho, criado pela avó Dona Dindinha que muito doente sustenta o neto com a mísera aposentadoria que recebe. Quando Joãzinho flagra a avó rezando a Deus, pedindo para que ele a leve logo, pois não suporta as dores da saúde fragilizada por conta da idade, o menino resolve vender “Mocinha”, sua cabrita de estimação. Com o dinheiro arrecadado, Joãozinho pretende comprar os remédios da avó. Começa aí a jornada do pequeno protagonista, que percorre as vilas ao redor de sua moradia a fim de conseguir vender a cabrita. Classificação livre.
Domingo, dia 3 – sessões às 10h30 e 15h30MOSTRA COMEMORATIVA AO DIA DO TRABALHO
De 1º a 3 de maio de 2009
Local: Cinemateca de Curitiba
Entrada franca
Classificação 14 anos para todos os filmes
A Mostra reúne filmes restaurados pela Cinemateca Brasileira com apoio da Petrobras, da obra de Leon Hirszman, um dos fundadores do Cinema Novo e um dos mais importantes diretores nacionais. Seu trabalho tem múltiplas faces e entre elas apresentamos o mundo do trabalho. Destaque para Eles não Usam Black-Tie, baseado em peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri, escrita duas décadas antes, que cativou o público e a crítica, e recebeu vários prêmios, entre os quais o Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1981. Outro destaque é ABC da Greve, que serviu como laboratório de preparação para Eles não Usam Black-Tie. Sua edição final só foi concluída em 1990 pelo fotógrafo e montador do filme, Adrian Cooper.
Dia 1º, às 16h e 20h:
Eles não usam black-tie (BR/SP, 1981 – 134’). Direção de Leon Hirszman, com Fernanda Montenegro, Gianfrancesco Guarnieri, Carlos Alberto Riccelli.
Debruça-se sobre os conflitos, contradições e anseios da classe trabalhadora no final dos anos 1970, na crise final da ditadura militar. O filme situa, em polos antagônicos, a esperança na ação coletiva e a aposta nas saídas individuais, como alternativa de vida para os trabalhadores. Baseado em peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri escrita duas décadas antes, Eles não Usam Black-Tie cativou o público e a crítica, e recebeu vários prêmios, entre os quais se destaca o Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1981.
Dia 2, às 16h e 20h:
Pedreira de São Diogo (BR/RJ, 1962 – 18’). Direção de Leon Hirszman, com Francisco de Assis, Glauce Rocha, Sadi Cabral.
Um dos episódios de Cinco vezes favela - série realizada pelo Centro de Pesquisa da Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes no início da década de 60 - é o primeiro filme de Leon. Com assumida influência das teorias de montagem de Eisenstein, e marcado por um forte idealismo político, o episódio acompanha o drama vivido pelos trabalhadores de uma pedreira carioca, diante da ordem de intensificar as explosões, o que poria em risco a população que habitava os barracos situados no alto do morro.
Trilogia Cantos do Trabalho no Campo. Direção de Leon Hirszman.
Mutirão (BR/, 1975 – 12’).
Cacau (BR/, 1976 – 11’).
Cana-de-açúcar (BR, 1976 – 10’).
Entre 1974 e 1976, Leon Hirszman realizou três documentários produzidos pelo MEC sobre os cantos entoados pelos trabalhadores rurais nordestinos. Na trilogia há a documentação dos cantos de trabalho da cana-de-açúcar, de Feira de Santana, dos plantadores de cacau, de Itabuna, e de mutirões, em Chã Preta. É uma espécie de partido-alto do campo, uma roda de samba no trabalho, afirma o cineasta que confessadamente caminhava na trilha aberta por Humberto Mauro e Mário de Andrade no resgate dessa prática cultural em vias de extinção.
Dia 3, às 16h e 20h:
ABC da greve (BR/SP, 1979/1980 – 89’). Direção de Leon Hirszman.
Filmado no final dos anos 70 quando eclodiu um intenso movimento grevista nas cidades industriais em torno de São Paulo, serviu como laboratório de preparação para Eles não Usam Black-Tie, que Leon rodaria em seguida. Sua edição final só foi concluída em 1990 pelo fotógrafo e montador do filme, Adrian Cooper, por iniciativa da Cinemateca Brasileira.
Maioria absoluta (BR/, 1964 – 16’). Direção de Leon Hirszman.
Filmado em 1963 e montado no início de 1964, Maioria Absoluta dá voz aos analfabetos, mostra as condições de vida dos camponeses impedidos de votar e denuncia a desigualdade social no país. Com o advento do golpe militar, o documentário ficou proibido até 1980, período em que foi exibido fora do Brasil.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Matemágica
Matemágica: História, aplicações e jogos matemáticos - Volume II
de Fausto Arnaud Sampaio
Nº Páginas: 96
Uma das coisas que mais irritam-me, principalmente frente ao quadro de indigência cultural das novas gerações, é o discurso simplista (até de coleguinhas) sobre a inutilidade de tudo o que aprenderam nos bancos escolares. Questionam essas mentes brilhantes o de ter aprendido raiz quadrada, a formula quimica da água, afluentes do rio Amazonas e muitos outros quetais. Esqucem que outros colegas de classe tornaram-se engenheiros, médicos, botânicos, geógrafos etc. A principal vilã sempre é a metemática e tremo só em pensar em nossos engenheiros não saberem e não gostarem de resolver uma pequena equação. Este livro não só é útil aos professores da matéria mas também, um delicioso cala-boca nos que torcem o nariz às matérias que não lhe apetecem. Pano rápido! (E.C.)
O LIVRO
Como os profissionais de arquitetura e decoração lidam com conceitos geométricos para mexer com a nossa percepção do espaço e harmonizar ambientes? Como os astrônomos calculam a distância entre a Terra e os outros astros? O tempo de espera em uma fila de ônibus pode ser estimado com base no uso da matemática?
Essas e muitas outras questões são exploradas neste livro, em que o autor convida o leitor a mergulhar nas ideias, na história e nas aplicações da matemática. E, o melhor, não é preciso muito para explorá-lo: basta saber somar, subtrair, multiplicar e dividir, além de uma boa dose de curiosidade pelos aspectos fascinantes, divertidos e surpreendentes do mundo dos números, das formas e do raciocínio.
Adequada a todas as faixas etárias, a obra é indicada para professores, alunos e seus pais, mas também para o leitor curioso que deseja reencontrar a matemática e, finalmente, fazer as pazes com essa expressão do pensamento tantas vezes mal compreendida nos bancos escolares, mas que tanto tem servido a todos nós.
um lançamento da
Liderança em foco
Liderança em foco
de Mario Sergio Cortella e Eugenio Mussak
Nº Páginas: 160
Todos nós somos líderes em determinados momentos, assim como somos liderados em muitos outros. Embora seja possível viver essa experiência de modo irrefletido, a consciência de suas implicações pode fazer a diferença entre alcançar ou não os objetivos traçados.
Este livro procura exatamente mostrar o que nos leva a reconhecer uma liderança como legítima, os principais fatores de motivação de um grupo, além de lançar luz sobre como unir as pessoas em prol de uma causa comum.
Mediante um diálogo cativante, Eugenio Mussak e Mario Sergio Cortella despertam nossa atenção para aspectos essenciais da boa liderança – papel que pode ser desempenhado com entusiasmo por qualquer um de nós.
Confira os tópicos -
Liderança: Dom ou virtude? Os códigos da vida Coragem, persistência e relevância Utopia: O lugar que não existe... ainda Liderar é criar o inédito viável A inteligência a serviço do sonho O coelho da Alice e o cronômetro do Taylor Autonomia e automotivação O poder que, em vez de servir, se serve, é um poder que não serve Quem está no comando? A presença de Afrodite O bom ensinante é bom aprendente Admiração, respeito e confiança Sobre o ócio criativo Vencendo os inimigos internos
Lançamento da
Editais do Fundo Municipal da Cultura contemplam várias áreas
Dança, arte urbana, arte e meio ambiente, circo, cinema e literatura estão entre os setores que receberão verbas municipais para o desenvolvimento de projetos.
A Fundação Cultural de Curitiba publica novos editais do Fundo Municipal da Cultura, uma das modalidades do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Prefeitura de Curitiba, que concede apoio financeiro para a realização de projetos nas diversas áreas artísticas. As inscrições já estão abertas e, aos projetos selecionados pelos oito primeiros editais de 2009 – que contemplam dança, arte urbana, arte e meio ambiente, circo, cinema e literatura –, será destinada uma verba de mais de R$ 1 milhão.
Os editais, regulamentos e formulários de inscrição estão disponíveis no site da Fundação Cultural – www.fccdigital.com.br, link “Lei/Editais – Lei de Incentivo”, no menu “Editais de inscrições”. Os prazos de inscrição têm diferentes datas de encerramento: Arte Urbana e Pesquisa em Dança Contemporânea – dia 11 de maio, Arte e Meio Ambiente – dia 22 de maio, Circo da Cidade – dia 23 de maio, Circulação Nacional I – dia 25 de maio, Produção e Difusão em Dança – dia 30 de maio, Ações de Leitura – dia 31 de maio e Filme Digital – dia 13 de junho. Todos os editais preveem uma contrapartida social, em que os contemplados devem realizar cursos, oficinas e apresentações gratuitas para a comunidade.
Dança – O edital Pesquisa em Dança Contemporânea selecionará projetos de pesquisa nessa área, podendo ser enquadrados em duas categorias: residência ou estruturação coreográfica. Na categoria residência, serão escolhidas propostas individuais de processos de criação baseados no interesse investigativo em dança contemporânea. Na categoria estruturação coreográfica, os projetos podem ser individuais ou coletivos (duos ou trios), sendo o apoio financeiro destinado à finalização de pesquisas em dança contemporânea em desenvolvimento e a subsequente apresentação pública do trabalho realizado. Para esse edital será destinado R$ 105 mil. Os trabalhos devem ser desenvolvidos na Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento.
Também nessa área, o edital Produção e Difusão em Dança concederá apoio financeiro para a produção e apresentação de espetáculos a serem executados no Teatro Cleon Jacques (Parque São Lourenço), por grupos ou companhias com um mínimo de três integrantes. O edital destina um total de R$ 120 mil, sendo R$ 50 mil o valor máximo para cada projeto escolhido, até esgotar o limite de recursos.
Arte Urbana e Arte e Meio Ambiente – O edital de Arte Urbana concede apoio financeiro para trabalhos inéditos de artistas visuais, cuja produção será exibida por meio de plotagem na parte traseira de veículos de transporte coletivo urbano (micro-ônibus) de Curitiba. O edital disponibiliza um total de R$ 30 mil. Serão escolhidos 12 projetos, com valor máximo de R$ 2.500,00 cada. Podem participar pessoas físicas domiciliadas em Curitiba, com comprovada atuação na área de Artes Visuais e trabalhos reconhecidos pelo público ou pela crítica.
Apoiar espetáculos teatrais infantis que têm como enfoque a temática ambiental é o objetivo do edital Arte e Meio Ambiente. Serão escolhidos três grupos, sendo que cada um deverá realizar 64 apresentações. Os espetáculos serão apresentados nas nove regionais da cidade, em diversos espaços alternativos, de agosto a novembro de 2009. Para o edital será disponibilizado o montante de R$ 165 mil.
Circo – O edital Circo da Cidade promove a difusão artística circense. O projeto contemplado vai executar suas atividades no Circo da Cidade, equipamento da Fundação Cultural de Curitiba que percorre as nove regionais do município. Para o edital serão disponibilizados R$ 280 mil em recursos do Fundo Municipal da Cultura, incluindo a verba destinada ao projeto e o custo das atividades de apoio. O proponente deverá ter disponibilidade para desenvolver as atividades nos períodos da manhã, tarde ou noite, bem como nos finais de semana. O projeto deverá prever a realização obrigatória de 50 apresentações, de quinta-feira a sábado, de julho a dezembro de 2009.
Literatura – Voltado à formação de agentes mediadores de leitura, o edital Ações de Leitura destina R$ 100 mil ao fomento de ações de incentivo à leitura de textos literários junto à população. Serão escolhidos até três projetos, que devem apresentar um plano de ação (estudos e análises de textos) com vinte encontros quinzenais ao longo de dez meses. O proponente também precisa indicar quais textos teóricos serão utilizados em cada encontro.
Produção curitibana – O edital Circulação Nacional I selecionará projetos voltados ao fomento da difusão artística e cultural nas diversas áreas das artes e da cultura, mediante o custeio de transporte dos artistas locais (passagem aérea e/ou rodoviária, locação de veículos de transporte coletivo, dentre outros), visando estimular a exibição, no território brasileiro, do trabalho artístico desenvolvido em Curitiba. Para isso será destinado um total de R$ 50 mil, com o valor máximo de R$ 20 mil para cada projeto selecionado, até o esgotamento dos recursos previstos.
Cinema – O edital Filme Digital destina-se à realização de projetos inéditos de produção de filme digital, com tema livre e locações necessariamente realizadas na cidade de Curitiba, cuja difusão permitirá que a comunidade compartilhe os diversos gêneros e tendências do audiovisual. Os projetos serão enquadrados nas modalidades curta-metragem digital ou longa-metragem digital, nos três gêneros: ficção, documentário ou animação.
Os projetos de curta-metragem digital serão apresentados exclusivamente por proponentes que se enquadrem no conceito de iniciante, enquanto os projetos longa-metragem digital serão privativos de proponentes que se enquadrem no conceito de não-iniciante. O edital disponibiliza o montante de R$ 432 mil com os seguintes valores máximos para cada projeto: R$ 12 mil na modalidade curta-metragem digital e R$ 180 mil na modalidade longa-metragem digital. Serão contemplados até seis projetos de curta-metragem digital e dois de longa-metragem digital.
Serviço:
Editais do Fundo Municipal da Cultura – Inscrições abertas
Arte Urbana e Pesquisa em Dança Contemporânea – até 11 de maio
Arte e Meio Ambiente – até 22 de maio
Circo da Cidade – até 23 de maio
Circulação Nacional I – até 25 de maio
Produção e Difusão em Dança – até 30 de maio
Filme Digital – até 13 de julho
Ações de Leitura – até 31 de maio
Informações no site www.fccdigital.com.br/ Lei de Incentivo/Editais de inscrições.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Pós em Arte e Educação em Guaratuba!
O ISEPE-Guaratuba oferece o curso de Pós-Graduação em Arte e Educação, totalmente presencial, com turmas em Guaratuba-PR.
O objetivo do curso é oferecer ao profissional subsídios para a organização de sua prática pedagógica e otimizar suas competências como arte-educadores, educadores, artistas, psicólogos e profissionais dos diversos campos do conhecimento humano em Arte-Educação.
Confira os temas do curso:
(duração total de 490h)
• Oficina de Contador de Histórias
• Fundamentos Históricos da Arte-Educação
• Oficina de Desenho e Pintura (História da Arte)
• Oficina de Expressão Teatral
• Fundamentos Filosóficos e Éticos da Arte-Educação
• Metodologia da Arte-Educação
• Arte-Educação e Multiculturalismo
• Orientação de Estágio: Arte-Educação
• Semiótica – A Linguagem dos Signos
• Metodologia da Arte-Educação e PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais)
• Oficina de Criatividade
• Oficina de Musicalização
• Oficina de Expressão e Dança
• Arte-Educação e Brinquedoteca
• Fundamentos Psicológicos da Arte
• Oficina de Literatura e Poesia
• Oficina de Teatro e Bonecos na Educação
• Arte-Educação e Tecnologia
• Estágio Supervisionado em Fundamentos da Arte-Educação
• Estudos Independentes para Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso
As matrículas estão abertas e podem ser feitas diretamente na Faculdade, de segundas às sextas-feiras das 09h às 22h, e aos sábados das 8h às 12h, situada na Rua Joaquim Meneleu de Almeida Torres, 101, Piçarras, Guaratuba–PR. O valor da matrícula é de R$ 100,00.
Documentos necessários:
- Fotocópia do RG (não sendo aceito outro documento);
- Fotocópia do CPF;
- Fotocópia frente e verso do diploma da Graduação autenticado;
- Fotocópia autenticada do histórico escolar da Graduação;
- Fotocópia do comprovante de endereço atualizado, no nome do aluno;
- Fotocópia da certidão de nascimento ou casamento;
- Fotocópia do comprovante de pagamento da taxa de matrícula;
- 1 (uma) foto 3x4 atualizada;
- Requerimento de matrícula e contrato de prestação de serviço impressos, devidamente preenchido e assinados.
Garanta já a sua matrícula!
Maiores Informações:
Dirceu Lamartins de Souza
Pós-ISEPE Guaratuba
Fone: 41 3442-8500 / 9950-6043
pos@isepeguaratuba.com.br
www.isepeguaratuba.com.br
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Vida antes da vida
Vida antes da vida
de Sarah Hinze
Número de páginas: 240
Sarah Hinze – pesquisadora norte-americana das Experiências de Pré-Nascimento (EPNs) – no seu livro Vida antes da Vida, lançamento da Butterfly Editora, relata casos verídicos que evidenciam o diálogo espiritual que poderemos manter com aqueles que, um dia, serão nossos filhos.
O que para muitas pessoas pode parecer inacreditável, transforma-se em realidade nas páginas de Vida antes da vida, de Sarah Hinze. Mãe por excelência, a autora teve nove filhos e adotou nove meninas.
Diálogo com o outro lado da vida
“À medida que crescia meu respeito pela maternidade, comecei a receber visitas dos filhos que ainda viria a ter. Sentia que cada um tinha personalidade própria e uma missão específica a cumprir na Terra”, disse Sarah. Durante o sono, comunicou-se com aqueles que um dia seriam seus filhos. Em sonhos, foi avisada de que era o momento de ser mãe daqueles que precisavam renascer. Motivada por essas ocorrências, pesquisou diversos casos de pessoas que vivenciaram EQMs – experiências de quase-morte –, e que também se encontraram com aqueles que se preparavam para retornar. Depois de aprofundar seus estudos, reuniu depoimentos verídicos que reuniu no livro Vida antes da vida, obra de inestimável valor espiritual.
Depoimentos elogiosos
“Sarah Hinze nos leva para a próxima grande área da pesquisa: o estudo de onde viemos”, afirmou Elisabeth Kübler-Ross, psiquiatra norte-americana, pioneira na pesquisa da vida além da vida, que recomendou o livro. Vida antes da vida também ganhou a aprovação de Kenneth Ring, emérito professor de psicologia da Universidade de Connecticut e autor renomado: “Sarah Hinze merece nosso reconhecimento por atrair nossa atenção para a vida antes da vida, de um modo semelhante ao que o doutor Raymond Moody Jr. fez com relação à experiência próxima da morte, em seu livro pioneiro Vida depois da vida”.
A AUTORA
Sarah Hinze:
“Deus me confortou”
Sarah Hinze reside em Mesa, no Arizona, Estados Unidos. No período da infância, que viveu no Tennessee, sentiu o despertar do seu interesse pela espiritualidade. Anos depois, após exercer o magistério, descobriu que sua vocação era ser mãe – em tempo integral. A descoberta a levou a ter nove filhos e a adotar nove meninas. Em seu lar, apoiada por Brent, seu marido, recebeu inúmeros hóspedes carentes. Em 1992, no Estado do Arizona, foi homenageada e recebeu o título de “Dona-de-casa do Ano”.
Durante o sono, comunicou-se com aqueles que um dia seriam seus filhos. Em sonhos, foi avisada de que era o momento de ser mãe daqueles que precisavam renascer. Motivada por essas ocorrências, pesquisou diversos casos de pessoas que vivenciaram EQMs – experiências de quase-morte –, e que também se encontraram com aqueles que se preparavam para retornar.
Na sua quinta gravidez, sofreu um aborto espontâneo. Durante um sonho, porém, “Deus me confortou”: foi revelado a Sarah que a mesma criança retornaria ao mundo por seu intermédio. Vários meses depois, Sarah foi comunicada, espiritualmente, de fatos que acabaram comprovando esse retorno. Depois de aprofundar-se no estudo, reuniu depoimentos relevantes em Vida antes da vida – obra publicada pela Butterfly Editora – de inestimável valor para aqueles que desejam compreender melhor a espiritualidade. Desde 1994 escreve e ministra palestras sobre o tema de suas pesquisas – as Experiências de Pré-Nascimento (EPNs) – das quais é pioneira.
UM LANÇAMENTO DA
Sua mala está pronta?
Sua mala está pronta?
de Admir Serrano
Número de páginas: 184
Lançamento da Petit Editora, Sua mala está pronta, de Admir Serrano, é um verdadeiro guia de viagem para o Além: “Bem-vindo ao expresso de luz! Prepare-se para embarcar na aventura mais emocionante de sua vida – seu retorno ao mundo dos espíritos”, convida o autor.
Morrer é doloroso? O que nos aguarda do outro lado da vida? Alguém virá nos recepcionar no Além? É possível preparar o terren
o para evitar decepções nessa inevitável passagem para o outro plano da existência? Afinal, para onde iremos depois da morte do corpo? Admir Serrano – pesquisador e dirigente espírita, autor de Morrer não é o fim e Nos portais do Além – responde a estas e muitas outras perguntas no seu novo livro, Sua mala está pronta? – lançamento da Petit Editora.
A grande viagem
Capaz de transmitir informações científicas e doutrinárias de grande alcance em linguagem acessível, Serrano recheia sua obra com casos verídicos que empolgam e emocionam o leitor. Sua mala está pronta? é leitura utilíssima e agradável, altamente recomendada a quem quer viver melhor e despreocupar-se com a hora da inevitável partida para nossa verdadeira pátria – o mundo espiritual.
“Em nosso planeta, mais de 156 mil pessoas fazem sua viagem de volta ao Além – diariamente! E se um desses viajantes fosse você, sua mala estaria pronta?”, pergunta Serrano. A morte do corpo, fatalidade à qual todos nós estamos sujeitos, não é o fim. Ao contrário, é a passagem para um outro plano da existência, onde a vida continua plena de atividade. “É possível garantir que essa inevitável transição se realize sem traumas ou sofrimentos”, afirma Admir Serrano,
O AUTOR
Admir Serrano:
“O ser humano precisa saber que é imortal”
Natural de Bocaina (SP), reside em Miami, Estado da Flórida (EUA). Em 1982 naturalizou-se cidadão norte-americano. É filiado à Associação Internacional de Estudos de Quase-Morte (Iands), à Sociedade para Exploração Científica (SSE) e à Academia Internacional de Consciência (IAC). É formado em psicologia e inscrito para mestrado em Saúde Mental na Florida International University. É o autor de Sua mala está pronta?, Nos portais do Além e Morrer não é o fim, publicados pela Petit Editora.
Estudos metafísicos – “Antes de ler O Livro dos Espíritos, a espinha dorsal da Doutrina Espírita, e de conhecer o Espiritismo, eu já estudava fenômenos paranormais que a ciência vinha investigando, tais como experiências fora do corpo (as quais tenho com freqüência), que no Espiritismo conhece-se também por desdobramento ou emancipação da alma; as visões no leito da morte; comunicações pós-morte; reencarnação etc., ou seja, tudo que se relaciona ‘às coisas metafísicas’ a que Allan Kardec se refere naquela passagem de A Gênese. Acompanhava (e acompanho) também os desenvolvimentos e descobertas da cosmologia e da astronomia no que tange à existência de vidas em outros planetas”, recorda Serrano, reportando-se à época que precedeu sua iniciação no Espiritismo. Quanto à motivação que o levou a escrever, Serrano esclarece: “Desejei comparar o que a ciência vem descobrindo e afirmando sobre a sobrevivência da alma após a morte do corpo físico com o que nos ensina o Espiritismo”.
No Centro Espírita Bezerra de Menezes, sediado em Miami, no qual colabora, e em outras instituições, faz palestras em espanhol, inglês e português e também trabalha na área de assistência espiritual. Dedica-se com especial interesse à pesquisa de ocorrências que comprovem, cientificamente, a sobrevivência da alma, as visões no leito de morte (VLMs), as experiências de quase-morte (EQMs), o desdobramento espiritual e a reencarnação. Seus livros preferidos focalizam esses temas, aos quais dedica, todos os dias, algumas horas de leitura, momentos que considera prazerosos e gratificantes. Empenha-se em divulgar o Espiritismo: “O ser humano precisa saber que é um ser imortal”, afirma Serrano, certo de que toda contribuição para a divulgação dessa realidade é importante para o progresso moral da humanidade.
Um lançamento da
Entre a corte e a cidade
de Sérgio Barra
312 páginas
UMA OBRA MAGNÍFICA MOSTRANDO O OUTRO RIO DE JANEIRO NO PERÍODO DA CHEGA DA FAMÍLIA REAL NO BRASIL.
Entre a Corte e a Cidade: O Rio de Janeiro no tempo do rei (1808-1821) encerra as comemorações dos 200 anos da vinda da Família Real portuguesa para o Brasil. O livro de Sérgio Barra retrata as modificações ocorridas numa cidade que se preparava para ser o centro do Império português: além das obras para instalar a Família Real e a Corte, era todo um espaço urbano, espaço comum, de ruas, comércio, e, ainda, de costumes, de comportamentos, que se via obrigado a modificar-se e habituar-se aos novos moradores. O ideal de Civilização europeu chegava ao Rio de Janeiro, condenando velhos hábitos e inaugurando novos: freqüentar a Ópera, por exemplo.
A velha colônia, no entanto, tinha uma organização social bastante diferente da metrópole, e não parecia interessante ao poder que se instalava modificar a estrutura estabelecida, a condição dos negros, escravos ou livres, e de outros setores subalternos. Para estas pessoas, cujo espaço por excelência era a rua, livre, gratuita, próxima — e que formavam o que o autor chama de Cidade — não se abriam novas opções de sociabilidade: viam passar a Corte.
É neste lugar — de passagem, para a Corte, e de permanência, para a Cidade — que se estabelecem inevitáveis relações, gerando contatos e trocas culturais. É nas ruas da cidade do Rio de Janeiro que se começa a criar uma cultura urbana própria do Brasil, derivada da interação entre as culturas de diversas nações, de diferentes formas de organização social e política, e da mistura de todas elas, por parte dos antigos e dos novos habitantes, de um lugar ao mesmo tempo dividido e único, que se tornava o centro de um Império.
Lançado em co-edição com a Prefeitura do Rio de Janeiro por meio da Comissão D. João VI, projeto coordenado pelo acadêmico Alberto da Costa e Silva.
um lançamento
domingo, 26 de abril de 2009
Gincana esportiva é opção de lazer para adolescentes em SP
Realizada aos domingos, a gincana é mais uma opção de fazer amigos e se divertir na cidade de São Paulo
Alvo da Mocidade está organizando uma gincana para adolescentes na cidade de São Paulo. A gincana inicia-se no dia 17 de maio, no Colégio Assunção, na região dos Jardins. O evento é aberto para jovens de 13 a 17 anos. A inscrição custa R$20 e cada adolescente recebe uma camiseta de acordo com sua equipe.
Nos encontros, os jovens terão atividades culturais, esportivas e recreativas. Durante a semana, as equipes também irão encontrar-se para a realização de tarefas para as provas. Ao término da gincana, a equipe vencedora ganhará uma viagem para Furnas (MG).
Alvo da Mocidade – A organização cristã que está por trás do evento visa proporcionar um ambiente de crescimento e amizade entre adolescentes. A organização afirma não acreditar que a agenda repleta de tarefas e atividades vá auxiliar nos conflitos internos dos adolescentes, mas acredita que um ambiente saudável e uma oportunidade de ser ouvido e ouvir, pode fazer grande diferença na vida de cada jovem.
Site da gincana:
http://www.alvo.org.br/regulamento3.html
Sobre Alvo da Mocidade
Fundado em 1963, Alvo da Mocidade dedica-se ao trabalho com adolescentes, cujo maior objetivo é oferecer-lhes uma alternativa de vida que se opõe aos valores disseminados em nossa atual sociedade, como a violência gratuita contra a própria pessoa e ao próximo. A base de seu trabalho é a orientação cristã, que não é apenas ensinada, mas vivida por líderes compassivos e dispostos a compreender o universo particular dos jovens brasileiros. A entidade é uma associação sem fins lucrativos, que é sustentada pela contribuição de voluntários e pais de jovens. Ela conta com trabalhadores remunerados, que se dedicam em tempo integral ou parcial. Eles podem ser encontrados em shoppings, escolas, festas, onde a freqüência de jovens é significativa.
Atualmente, a associação está presente em três estados: em São Paulo, na capital, em Campinas, em Ribeirão Preto e em São José do Rio Preto; em Minhas Gerais, nas cidades de Belo Horizonte, Nova lima e Contagem e, no Distrito Federal, em Brasília.
A associação possui um acampamento na cidade de Furnas - Minas Gerais e um escritório administrativo, em Campinas (SP).
www.alvo.org
Alvo da Mocidade São Paulo
O trabalho em São Paulo iniciou-se em 1963, foi interrompido por 8 anos e retornou em janeiro de 1994. Na cidade, há um coordenador de Área, três trabalhadores integrais, um trabalhador parcial e um bolsista. Somando jovens e adultos, são 50 voluntários. Para traçar as diretrizes deste trabalho, há uma comissão que traça planos e busca parcerias para a execução.
No momento, a regional não conta com uma sede própria. Assim, os jovens reúnem-se em espaços cedidos pelos colaboradores.
Origem – Alvo da Mocidade originou-se de um trabalho norte-americano chamado “Young Life”, que tem os mesmos padrões e objetivos.
Fundado em 1941, a organização está presente em diversos estados americanos e em vários países.
http://www.younglife.org
Saiba mais:
http://www.alvo.org/sp/historia.php
Comissão do MEC quer garantir liberdade curricular dos cursos de Jornalismo
O Presidente da Comissão formada pelo Ministério da Educação para aplicar novas diretrizes curriculares aos cursos de Jornalismo, José Marques de Mello, deixou claro que o objetivo do grupo é garantir “a liberdade curricular nas universidades e estabelecer diretrizes que não sejam uma camisa de força. Vamos respeitar as diversidades regionais, não queremos um tipo de jornalismo chapado. Defendemos uma formação básica genérica e unificada, mas cada curso deve procurar uma vocação”, explicou ele ao Comunique-se, ao término da audiência realizada na manhã desta sexta-feira, no Recife.
Ele avaliou como produtivo o encontro com representantes das associações, entidades de classe e jornalistas profissionais. “Todos nos trouxeram propostas concretas do perfil do novo jornalista, das competências deste profissional".
O presidente da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade, apresentou um resumo das sugestões da entidade para o estimulo à qualidade do ensino do jornalismo (leia na íntegra aqui). “Somos contrários à dupla formação, à complementação da formação, favoráveis ao curso específico dentro do campo da comunicação. Pedimos também uma audiência depois da que será realizada em São Paulo, em 18/05, para a apresentação da conclusão do resultado final do trabalho desse grupo de especialistas”, contou Murillo.
Ele lamentou a ausência de representantes das entidades patronais, como a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV (Abert). “Espero que essa ausência não signifique que essas entidades sejam contra a formação superior, já que são contra a obrigatoriedade do diploma. Acho um desrespeito ao trabalho que esse grupo voluntário está desenvolvendo no sentido de qualificar o ensino no País”.
“Na verdade essa ausência não significa boicote. As entidades patronais têm mandado sugestões, não estão ausentes. Nem sempre as datas das audiências são viáveis para todos”, respondeu Mello.
As audiências têm sido um avanço, na avaliação do presidente da Comissão. Ele está ciente de que há posições contrárias e deixou claro que o grupo vai estabelecer diretrizes “consensuais, que atendam à sociedade”.
Sobre as contribuições recebidas por e-mail até 30/03, ele conta que o grupo já leu as sugestões. “Há muita coisa pontual, repetitiva. Uma equipe do MEC está fazendo uma grade com essas contribuições”.
Lei de Imprensa deve voltar à pauta do STF no dia 30/04
Apesar de a pauta não estar publicada, o site do Supremo Tribunal Federal informa que o julgamento da Lei de Imprensa deve ser retomado no próximo dia 30/04.
O julgamento teve início no dia 01/04. Apenas o relator do processo, Carlos Ayres Britto, e o ministro Eros Grau declararam seus votos. Os dois consideraram a Lei de Imprensa inconstitucional e pediram a extinção da mesma.
Após o encerramento da sessão, ficou acordado que a questão voltaria à pauta no dia 15/04. Um dia depois, o STF informou que não seria possível e que, provavelmente, a questão seria analisada no dia 22/04, o que não aconteceu. Em 15/04, o site do Tribunal informou que o julgamento deveria ser retomado em 29/04.