segunda-feira, 3 de março de 2008

O GRANDE VAZIO



- Diálogos sobre política, sexo, Deus, boxe, moral, mito, pôquer e má consciência na América
de Norman Mailer e John Buffalo Mailer
Tradução Isa Mara Lando
Capa Hélio de Almeida
Páginas 184

"As questões estão na mesa", diz Norman Mailer, duas vezes ganhador do prêmio Pulitzer, recentemente falecido. "Tenho a esperança de que elas possam levar a percepções mais amplas, que, em contrapartida, trarão questões mais afiadas." Neste verdadeiro show de inteligência e argúcia que é O grande vazio, Mailer, já com 82 anos, instigado por seu filho John Buffalo, de 27, aborda com seus insights certeiros esse sedutor cardápio de temas centrais e periféricos do mundo contemporâneo, transformando em arte o ato de pensar. É excitante o embate entre o filho, jovem jornalista, dramaturgo e escritor, e seu pai, veterano de seis casamentos e dono de uma vasta obra que inclui romances, relatos jornalísticos e coletâneas de ensaios. Instigado pelo filho, Mailer pai sobrevoa, com seu olhar desafiador, quase sete décadas do que se convencionou chamar de "vida moderna" nos Estados Unidos, desde 1948, com a publicação, aos 25 anos, de seu primeiro e consagrador romance, Os nus e os mortos. Lançamento da Cia das Letras

A MÃO DO AMO



de Tomás Eloy Martínez


Tradução Lucas Itacarambi, Sérgio Molina
Capa João Baptista da Costa Aguiar
Páginas 168


O aclamado autor de Santa Evita, O romance de Perón e O cantor de tango mostra aqui uma faceta pouco conhecida de sua criação. Diferentemente de seus livros mais famosos, em que realizou brilhantes operações ficcionais sobre a Grande História, em ousadas operações jornalístico-narrativas, este romance puro se aprofunda na "pequena história", nas lendas e pesadelos familiares. Tomás Eloy Martínez volta aqui a seu grande tema obsessivo, os mecanismos e chagas do poder, não mais como o jornalista-historiador, mas como um sociólogo-poeta disposto a mergulhar no imaginário provinciano expondo o drama íntimo e universal de um grande artista fracassado.A história pode ser resumida a um argumento mínimo: um cantor dotado de "voz absoluta" passa a vida marcando passo, sem nunca chegar à glória prometida desde seus tempos de menino-prodígio. Tudo por não conseguir se desvencilhar da teia de amor e ódio em que o prende uma arquetípica mãe castradora, para quem o dom do filho é apenas um objeto de satisfação de seus caprichos. A narração começa justamente com o funeral de "Mãe" (único nome que a figura merece), quando toda a loucura é exposta como no preâmbulo de uma ópera e o protagonista começa a passar em revista sua vida de eternas promessas e malogros. Ao mesmo tempo, seu presente se degrada na depressão, no alcoolismo, na demência. Enquanto isso, reveza-se em cena - a do presente e a da memória - uma galeria de personagens singulares, como sobre um palco de ópera entre surrealista e expressionista, em que sonhos, devaneios, fantasias, memória e realidade se misturam e se distorcem mutuamente.


Lançamento da Cia das Letras

Orquestras de MPB

selecionam novos músicos

As Orquestras À Base de Corda e À Base de Sopro, mantidas pela Fundação Cultural de Curitiba, estão com vagas para novos instrumentistas

A Orquestra À Base de Sopro e a Orquestra À Base de Corda, grupos artísticos da Prefeitura Municipal, estão com inscrições abertas para a seleção de músicos-bolsistas em diversos instrumentos. As inscrições para os testes de seleção podem ser feitas no Conservatório de Música Popular Brasileira, de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
A Orquestra À Base de Sopro está selecionado músicos para flauta transversal, clarinete, sax alto, sax tenor, trompete, trombone, piano, guitarra, contrabaixo elétrico, bateria e percussão. As inscrições devem ser feitas até 15 de março. Os testes acontecem nos dias 24 e 25 de março, das 19h às 22h. A Orquestra À Base de Corda está escolhendo um violonista. As inscrições serão rece­bi­das até 21 de março e os testes serão nos dias 28 e 31 de março, entre as 9h e 13h.
A seleção será feita em etapas. Será analisada a documentação do candidato, que deve conter informações sobre a experiência como músico e a sua produção artística. Depois, o candidato à vaga na Orquestra de Sopro deverá executar uma peça de livre escolha entre as que compõem o universo da MPB, optando entre os seguintes gêneros: samba, bossa-nova, choro e frevo. O candidato à violinista da Orquestra de Cordas deverá apresentar duas peças - uma delas é de livre escolha, a outra é a composição Jorge do Fusa (Garoto). Também será necessário comprovar conhecimentos de leitura musical.

Serviço:Seleção para as Orquestras À Base de Sopro e À Base de Corda
Local: Conservatório de Música Popular Brasileira (Rua Mateus Leme, 66 – Setor Histórico)
Informações: 3321-2847 e 3321-2855

A CRIAÇÃO



- Como salvar a vida na Terra


de Edward O. Wilson



Tradução Isa Mara Lando
Capa Mariana Newlands
Páginas 200
Formato 14,00 x 21,00 cm

A Criação é um apelo para que deixemos o embate entre religião e ciência de lado para podermos salvar a vida no planeta, que nunca esteve tão ameaçada. Valendo-se de suas experiências como um dos biólogos mais destacados no cenário mundial, Edward O. Wilson prevê que, até o final do século, pelo menos a metade das espécies de plantas e animais da Terra poderá ter desaparecido, ou estará a caminho da extinção precoce.Escrito em forma de carta a um pastor evangélico, A Criação demonstra que a ciência e a religião não precisam ser, necessariamente, antagonistas em guerra. Ao fornecer explicações a respeito dos motivos ambientais e espirituais para nos alarmarmos com a poluição, o aquecimento global e o rápido declínio da diversidade biológica do planeta, Wilson sugere que, se ciência e religião usarem de seu poder para forjar uma aliança fundamentada no respeito mútuo, relevando as diferenças metafísicas básicas e buscando alcançar objetivos práticos, alguns dos mais graves problemas do século XXI poderão ser resolvidos rapidamente.


"E. O. Wilson, talvez o maior biólogo da nossa geração, traz uma vida inteira de trabalho e de reflexão para esta obra. [...] É um de seus livros mais perturbadores, mais comoventes e mais importantes." - Oliver Sacks


Lançamento Cia das Letras

A ELEGÂNCIA DO OURIÇO



de

Muriel Barbery


Tradução Rosa Freire d'Aguiar


Capa Elisa Cardoso, Kiko Farkas


Páginas 352


À primeira vista, não se nota grande movimento no número 7 da Rue de Grenelle: o endereço é chique, e os moradores são gente rica e tradicional. Para ingressar no prédio e poder conhecer seus personagens, com suas manias e segredos, será preciso infiltrar um agente ou uma agente ou - por que não? - duas agentes. É justamente o que faz Muriel Barbery em A elegância do ouriço, seu segundo romance.Para começar, dando voz a Renée, que parece ser a zeladora por excelência: baixota, ranzinza e sempre pronta a bater a porta na cara de alguém. Na verdade, uma observadora refinada, ora terna, ora ácida, e um personagem complexo, que apaga as pegadas para que ninguém adivinhe o que guarda na toca: um amor extremado às letras e às artes, sem as nódoas de classe e de esnobismo que mancham o perfil dos seus muitos patrões.E ainda há Paloma, a caçula da família Josse. O pai é um figurão da política, a mãe dondoca tem doutorado em letras, a irmã mais velha jura que é filósofa, mas Paloma conhece bem demais o verso e o reverso da vida familiar para engolir a história oficial. Tanto que se impõe um desafio terrível: ou descobre algum sentido para a vida, ou comete suicídio (seguido de incêndio) no seu aniversário de treze anos. Enquanto a data não chega, mantém duas séries de anotações pessoais e filosóficas: os Pensamentos profundos e o Diário do movimento do mundo, crônicas de suas experiências íntimas e também da vida no prédio.As vozes da garota e da zeladora, primeiro paralelas, depois entrelaçadas, vão desenhando uma espiral em que se misturam argumentos filosóficos, instantes de revelação estética, birras de classe e maldades adolescentes, poemas orientais e filmes blockbuster. As duas filósofas, Renée e Paloma, estão inteiramente entregues a esse ímpeto satírico e devastador, quando chega de mudança o bem-humorado Kakuro Ozu, senhor japonês com nome de cineasta que, sem alarde, saberá salvá-las tanto da mediocridade geral como dos próprios espinhos.
Lançamento da Cia das Letras

O LIVRO DOS NOMES



de Maria Esther Maciel
Capa warrakloureiro
Páginas 176



Os vinte e seis capítulos deste livro sui generis, cada um deles correspondendo ao nome de um personagem, compõem um quebra-cabeça ficcional que aos poucos ganha forma e sentido na imaginação do leitor.Hildegarda, Fausto, Plínio, Odília, Ulisses, Vanessa - cada um é examinado detidamente num capítulo próprio e apresentado de modo parcial e oblíquo nos capítulos referentes a outros personagens. O resultado dessa soma - ou entrelaçamento - de pontos de vista é um painel narrativo vivo e cambiante como um caleidoscópio. Aqui, todos têm suas razões e sua loucura e cada destino refrata e matiza os outros.Organizando seus personagens em ordem alfabética, de Antônio a Zenóbia, Maria Esther Maciel joga com o formato dos dicionários de nomes, descobrindo ou inventando etimologias, erigindo crenças, teorias e clichês para dissipá-los logo em seguida. Parece dizer que a vida não cabe nas classificações, escapando sempre pelas entrelinhas. Narrativa elíptica, fragmentada e concisa, O livro dos nomes multiplica seus sentidos e seu alcance humano à medida que a leitura avança. O leitor participa ativamente da composição desse mosaico que, como a própria vida, nunca fica pronto. Lançamento Cia das Letras

Imagens de Curitiba em

exposição no Memorial



Com a proximidade do aniversário de Curitiba, mostra fotográfica composta por 36 painéis reúne imagens da cidade feitas pelo fotógrafo Zig Koch

O Memorial de Curitiba abriga até 30 de março a exposição Retratos do Brasil – Curitiba, com imagens feitas pelo fotógrafo curitibano Zig Koch. A mostra é composta por 36 painéis, com fotografias que destacam as características de Curitiba e a colocam como uma das mais conceituadas capitais brasileiras. O planejamento urbano, as peculiaridades climáticas e geográficas, os parques e os principais pontos turísticos fazem parte desse conjunto.
A exposição foi apresentada pela primeira vez em dezembro de 2004. O material, produzido por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, foi doado à Fundação Cultural de Curitiba e a exposição percorreu, de forma itinerante, espaços educacionais e culturais do município. As fotografias voltam a ser exibidas agora como parte das comemorações pelo aniversário da cidade (29 de março).
As fotografias contemplam algumas imagens aéreas e revelam ângulos inusitados – mesmo em locais considerados cartões-postais da cidade. É assim com os detalhes da Ópera de Arame e do Jardim Botânico, com a tomada do Museu Oscar Niemeyer minutos antes de uma tempestade e com a vista da cidade cercada pelas montanhas da Serra do Mar.

Serviço:
Exposição Retratos do Brasil – Curitiba
Memorial de Curitiba – Salão Paranaguá (1º andar) – R. Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico
Até 30 de março. De terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h. Sábados e domingos, das 9h às 15h
Entrada franca.

Educação para o Pensar: Filosofia viva, ética e transformadora




Atenção FORTALEZA - CE e SÃO LUIS - MA para os SEMINÁRIOS REGIONAIS


Informações e Contatos:Isabel Cristina(98) 3252-3717- filocoruja@yahoo.com.br

ou Prof. Geverson (48) 3025-2909- seminariosaoluis@portalser.net






Informações e Contatos:APEOC (85) 3064-3212 e
Jaime Alencar (85) 9922-8953- jaopai@uol.com.br

ou Prof. Zeca (48) 3025-2909