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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Imaginação Emancipatória - Desafios do Século 21






Imaginação Emancipatória - Desafios do Século 21

Ashis Nandy


  
Coleção:
    Humanitas

Ano | Edição:
    2015 | 1ª
Páginas:
    294

Dimensão:
    22,5 x 2,0 x 15,5 cm
Peso:
    545 g


Ashis Nandy, um dos principais intelectuais indianos contemporâneos, psicólogo social, psicanalista, bem como cientista político, que busca desenvolver o que chamou de "tradicionalismo crítico". 

Criado em Calcutá na segunda metade do século XX, ou seja, testemunha desde jovem da trajetória da Índia independente, Nandy se formou e pós-graduou em psicologia, com forte ênfase em psicanálise. Trabalhou clinicamente até optar em definitivo por uma carreira de pesquisador, vinculado ao Centro para o Estudo das Sociedades em Desenvolvimento (CSDS), em Nova Déli. Os temas da criatividade na ciência e na literatura, assim como a articulação entre personalidade e sociedade, foram seus focos iniciais, embora desde sempre trabalhasse com uma "psicologia política" e as questões da sociedade indiana estivessem no centro de suas preocupações, em parte sob a mediação da figura do Mahatma Gandhi (1869-1948), bem como de Rabindranath Tagore (1861-1941), o grande literato e compositor da primeira metade do século XX indiano. Cada vez mais busca um resgate da tradição indiana, a partir do que seriam, sobretudo, suas vertentes populares, indo contra noções de secularismo e desenvolvimento, criticando fortemente o Estado e os intelectuais mais explicitamente modernos. Na verdade, a meu ver um excesso de estridência vem prejudicando a elaboração de suas ideias e mais recentemente há de fato certa perda de substância em suas concepções, não obstante a importância de sua obra de modo geral.

O LIVRO
A obra do indiano Ashis Nandy se singulariza por aportar uma discussão, forjada em outras latitudes, que muito nos interessa como país ainda em busca de um futuro e de um destino. Na periferia do mundo desenvolvido, e desde sempre subordinados aos imperativos da acumulação e do comércio ditados pelo Norte, vivemos a contradição entre a modernidade – econômica, política, jurídica – estatutariamente universal e as demandas de construir um país que se descobre a cada dia mais diverso e desigual, ainda que extremamente incapaz de lidar com essa diversidade e desigualdade.
 

Ditaduras Militares - Brasil, Argentina, Chile e Uruguai



Ditaduras Militares - Brasil, Argentina, Chile e Uruguai


Rodrigo Patto Sá Motta (org.)



   
Coleção:
    Humanitas

Ano | Edição:
    2015 | 1ª
Páginas:
    338

Dimensão:
    22,5 x 15,5 x 2,0 cm
Peso:
    495 g


Tortura, repressão política, desaparecimentos e resistência armada são questões que logo vêm à tona quando o tema é ditadura militar. Tradicionalmente, têm sido esses os principais aspectos investigados por pesquisadores da área.
O Livro é fruto do seminário Ditaduras militares em enfoque comparado: Brasil, Argentina, Chile e Uruguai que se propos inovar a abordagem, reunindo estudiosos para discutir outros temas relevantes para pensar os regimes autoritários do Cone Sul, como as políticas aplicadas pelas ditaduras que ajudam a compreender o apoio social recebido por esses regimes.
Promovido pelo grupo de pesquisa História Política – Culturas Políticas na História, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o evento  incluiu mesas-redondas sobre políticas educacionais, sociais e culturais, novos olhares sobre a repressão e resgate da memória do período. Foram reunidos alguns dos principais historiadores das ditaduras do continente, como os brasileiros Marcos Napolitano e Daniel Aarão Reis, a argentina Ludmila Catela e a francesa Maud Chirio, autora do livro A política nos quartéis, em que descreve as divisões internas do exército brasileiro durante o regime militar.

“O Estado que temos hoje é, em grande medida, consequência das políticas implementadas na época, o que faz da ditadura um tema atual”, salienta o professor de História da UFMG Rodrigo Patto Sá Motta, presidente da comissão organizadora do evento.

Coordenador do grupo Culturas Políticas na História, Motta lembrou que, embora o tema da ditadura esteja em voga na mídia, a maior parte da população ainda revela pouco interesse no debate. A apatia popular, por sua vez, prejudica o pleno exercício da cidadania, que passa pelo exame desse capítulo turbulento da história do país. “Para que tenhamos uma democracia consolidada, é importante que as pessoas se apropriem do passado recente, discutindo e se posicionando em relação aos fatos”, salientou.

Apoio oscilante
O apoio popular ao regime instaurado pelos militares no Brasil sofreu oscilações ao longo do tempo. O momento da deflagração do golpe, em 1964, seguido pelo governo do general Castello Branco, é considerado a fase de maior aceitação. “Nessa época, a grande imprensa desempenhou papel de destaque por difundir uma imagem positiva do novo regime, veiculando a ideia de que o governo do então presidente João Goulart era perigoso e precisava cair”, aponta Rodrigo Sá Motta.

Naquela conjuntura, a ascensão dos militares foi defendida como uma alternativa mais viável para o Brasil, principalmente entre as elites. Outra fase de grande adesão foi a do “milagre econômico”, no início dos anos 1970, já no governo Médici, quando o crescimento do emprego e da renda provocou grande euforia na população. A propaganda do governo, que se notabilizou por slogans como “Brasil: ame-o ou deixe-o”, também colaborou para o clima de otimismo, explorando a ideia de que o país caminhava rumo ao desenvolvimento.

Em contrapartida, houve momentos de impopularidade, como no governo Costa e Silva, no final dos anos 60, marcado por protestos de rua. “Embora o regime também tivesse apoiadores, naquele período foi a oposição que mais se destacou”, observa o historiador. Outra fase de reprovação popular foi a distensão política pós-75. De acordo com Motta, a insatisfação se expressou por meio do retorno das greves e do crescimento da votação dada à oposição reunida em torno do Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

Semelhanças e diferenças
Em todos os regimes militares estabelecidos na segunda metade do século 20 em países do Cone Sul, o discurso político era basicamente o mesmo: defender a ordem social, a tradição, a família e a pátria; e combater o comunismo, a subversão e a esquerda revolucionária. As ditaduras também se assemelhavam em relação ao emprego da violência e de métodos autoritários. “Embora a quantidade de mortos e desaparecidos varie de forma significativa, a disposição de reprimir opositores com violência e os métodos de tortura utilizados eram parecidos”, avalia o professor.
Já as políticas econômicas diferiam de país para país. No Brasil, estabeleceu-se uma política desenvolvimentista, confirmando a tradição que vinha desde a era Vargas de controle do Estado sobre setores como transportes, energia e indústria de bens de capital, para fomentar o investimento em áreas-chave de infraestrutura. “Por aqui, os militares mantiveram o modelo econômico anterior”, ressaltou o pesquisador.

O Chile e a Argentina seguiram caminhos diferentes. Na década de 1970, sob o governo do general Augusto Pinochet, o Chile se tornou o primeiro país neoliberal do mundo, diminuindo a presença do Estado na economia e recebendo grande fluxo de capital externo. Áreas como educação superior e previdência social foram privatizadas. “A ditadura militar alterou a estrutura econômica daquele país, transformando-o no que ele é hoje: um exportador de produtos alimentícios, com forte inserção no mercado internacional e diminuição de taxas alfandegárias”, analisa o historiador.

Já o modelo argentino, segundo ele, foi uma forma intermediária entre liberalismo e desenvolvimentismo. “Houve reformas liberais e maior entrada de produtos estrangeiros, mas, ao mesmo tempo, áreas estratégicas da economia foram mantidas sob controle estatal”, conclui Motta.


O LIVRO

Os autores desta coletânea são pesquisadores brasileiros, argentinos, chilenos e uruguaios, especialistas na história das ditaduras recentes. Os textos contemplam temas consolidados na pesquisa acadêmica e, também, novas linhas de investigação, em combinação muito fértil. O leitor encontrará nestas páginas estudos sobre aspectos essenciais do tema: as disputas no campo da memória, as políticas sociais, culturais e educacionais das ditaduras, os embates no campo artístico-cultural e o funcionamento dos aparatos repressivos.

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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Feijão-preto e diamantes - O Brasil na obra de Elizabeth Bishop

Feijão-preto e diamantes - O Brasil na obra de Elizabeth Bishop
de Regina Przybycien



Coleção:
Humanitas

Ano | Edição:
2015 | 1ª
Páginas:
201

Dimensão:
22,5 x 1,5 x 15,5 cm


Esta tese é sobretudo uma biografia literá-
ria da poeta Elizabeth Bishop no Brasil pois
se detém em sua obra aqui produzida e
dialoga com esses textos. Analisou-se, primeiramente,
o contexto histórico e cultural
brasileiro em que a poeta viveu nas décadas
de cinqüenta e sessenta c a sua tentativa de
"traduzi-lo" para seus amigos intelectuais
nos Estados Unidos e Europa nas centenas
dc cartas que escreveu. Foi importante
constatar a influência da leitura dos viajantes
na sua interpretação inicial das paisagens
e da cultura. Em seguida, através de
leitura extensiva de seus poemas sobre o
Brasil, traça-se a sua geografia poética brasileira,
desde o olhar da turista de "Arrival
at Santos" até o espaço mítico da memória
de "Santarém". Finalmente, tenta-se mostrar
a importância de Bishop como tradutora de
escritores brasileiros e a influência destes
na sua produção poética posterior.

O LIVRO
Este livro examina a visão do Brasil na obra da poeta norte-americana Elizabeth Bishop. Pela interface da crítica literária, da biografia e da etnografia, analisa o contexto histórico-cultural no qual a poeta viveu (as décadas de 1950 e 1960), sua produção poética que tem por tema o país, suas traduções de escritores brasileiros e as possíveis influências da cultura nacional e do poeta Carlos Drummond de Andrade nos poemas de sua maturidade. Przybycien realizou extensa pesquisa de arquivos e valeu-se de cartas e manuscritos ainda inéditos que lançam luz sobre a complexa relação de Bishop com o Brasil.

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domingo, 24 de maio de 2015

As minas e a agulheta – Romance e história em As minas de prata, de José de Alencar


As minas e a agulheta – Romance e história em As minas de prata, de José de Alencar
de Marcos Flamínio Peres



Coleção:
Origem
Ano | Edição:
2015 | 1ª
Páginas:
124
Dimensão:
20 x 1 x 14 cm
Peso:
160 g



O objetivo deste livro é analisar o romance As Minas de Prata (1865), de José de Alencar, a partir do entrelaçamento dos traços e ingredientes da tradição romântica: o histórico e o folhetinesco. O primeiro viés comparece no texto pelo levantamento de um vasto painel da Bahia no início dos seiscentos, pelo detalhamento de costumes e pelas descrições de festas e torneios. O tom folhetinesco está presente na própria organização da ação narrativa; em um enredo repleto de grandes reviravoltas, paixões avassaladoras e poderosos mistérios que se mesclam pelo recurso da fragmentação. Em nossa interpretação, ao contracenar estes dois planos, a obra possibilita releituras do material histórico, as quais, por sua vez, promovem a ressignificação da imagem do Brasil-Colonial. A “certidão de verdade” promovida pelo caráter histórico cede espaço para o teor folhetinesco que desafia o dado historiográfico. Será essa convivência entre fatos extraordinários e acontecimentos históricos que promoverá a tentativa de explicação mítica para a origem da nação, a qual se assentará principalmente na exploração da história das minas vinculada a do protagonista Estácio, descendente do personagem histórico Caramuru.

Poucas vezes um estudo acadêmico sobre as artimanhas da imaginação romântica terá sido tratado com tanta abrangência como neste ensaio de Marcos Flamínio Peres. E isso não apenas pelo arranjo escrito do argumento, cuja habilidade como que se amolda ao imprevisto das variações temáticas como que a tendência folhetinesca acabou desarticulando a linearidade do romance histórico, ao ajustar o dado bruto dos grotões da Colônia às figurações da quimera e do maravilhoso. Mais do que isso, o alcance do ensaio vale sobretudo pelo modo preciso com que elucida as particularidades do contesto histórico-literário em que se expande essa transformação do gênero.

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terça-feira, 24 de março de 2015

Léxico da História dos conceitos políticos do Brasil

Léxico da História dos conceitos políticos do Brasil

João Feres Júnior (org.)



Coleção:
Humanitas

Ano | Edição:
2014 | 2ª
Páginas:
481

Dimensão:
22,5 x 2,5 x 15,5 cm
Peso:
1558 g




Este livro, em sua segunda edição, é produto do trabalho da equipe de pesquisa do projeto Iberconceptos. A obra reúne os dez verbetes, cada um deles dedicado a um conceito fundamental da sociedade e da política dos séculos 18 e 19 no Brasil. Ao unir profundidade analítica e abrangência de fontes, cumpre o papel de obra de referência obrigatória para todo pesquisador interessado no estudo de conceitos políticos e sociais do Brasil.



Com apoio da Ford Foundation | Crip – Centro de Referência do Interesse Público e inserido dentro do projeto mais amplo de estudo da história conceitual do mundo ibero-americano, denominado Iberconceptos.  Esta elaboração foi implementada por equipes de pesquisadores de nove países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Portugal e Venezuela), e que agora em sua segunda fase foi expandida para doze equipes estudando dez outros conceitos. Os conceitos selecionados para a primeira fase do projeto são: América/americanos, cidadão, constituição, federal/federalismo, história, liberal/liberalismo, nação, opinião pública, povo, e república/republicanos. . A presente obra representa um primeiro esforço coletivo de produção de um léxico de conceitos políticos e sociais do Brasil no período de 1750 a 1850. 

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segunda-feira, 23 de março de 2015

O PACTO AUTOBIOGRAFICO: DE ROUSSEAU A INTERNET


O PACTO AUTOBIOGRAFICO: DE ROUSSEAU A INTERNETorg  Jovita Maria Gernheim Noronha


Coleção:
Humanitas
Ano | Edição:
2008 | 1ª
Páginas:
404

Dimensão:
22 x 2 x 15 cm
Peso:
620 g

 “Todos os homens que andam na rua são homens-narrativas, é por isso que conseguem parar em pé.”
 Em torno dessa questão, Philippe Lejeune vem, há mais de 30 anos, se dedicando à 
investigação das escritas do eu, percorrendo as mais diferentes vias,
 desde a autobiografia canônica até as práticas contemporâneas de automodelagem.

Este livro reúne ensaios de um autor cujo nome já se confunde com seu próprio objeto de investigação, as escritas do eu. A coletânea de ensaios de Philippe Lejeune aqui apresentada cobre mais de 30 anos de reflexão, pesquisa e defesa de um gênero cuja proliferação atual e o interesse acadêmico crescente não significam de fato que haja consenso em torno dele. A publicação desta coletânea – cuja seleção levou em conta as intervenções do autor – deve-se, de um lado, ao interesse crescente pelo tema da memória e pelas escritas de si, tanto no campo dos estudos literários, em que autobiografias, diários, correspondência e blogs vêm se destacando como objeto de investigação, quanto no campo da sociologia, antropologia e história, no qual esse interesse se justifica pelo fato de o gênero possibilitar um ângulo privilegiado para a percepção dos microfundamentos sociais pelos selfs individuais. Para compor este livro, foram escolhidos textos de conteúdo teórico que propõem conceituações e categorias relevantes para as diferentes áreas que poderão servir de suplemento à reflexão que vem sendo, há tempos, desenvolvida por intelectuais brasileiros e latino-americanos em torno do tema.

sábado, 21 de março de 2015

A rua da literatura e a literatura da rua

A rua da literatura e a literatura da rua


de Ivete Lara Camargos Walty  


Coleção:
Humanitas

Ano | Edição:
2014 | 1ª
Páginas:
270

Dimensão:
22,5 x 1,06 x 15,5 cm
Peso:
400 g

sexta-feira, 20 de março de 2015

Expansões contemporâneas Literatura e outras formas

Expansões contemporâneas
Literatura e outras formas
de Ana Kiffer ; Florencia Garramuño (org.)



Coleção:
Babel

Ano | Edição:
2014 | 1º
Páginas:
155

Dimensão:
18 x 1 x 13 cm
Peso:
170 g

Este livro quer pensar o campo da literatura sob o prisma de seu contato com outros campos artísticos, tais como as artes plásticas, a antropologia ou a performance. Quer ainda, ao se debruçar sobre estéticas modernas e contemporâneas, perceber de que maneira o próprio da literatura foi tornando-se impróprio, fazendo-a deslocar-se de seus lugares mais estáveis, colocando sua matéria primordial, a palavra, em diálogo com as suas ruínas ou com o seu próprio limite. Desse modo, esta obra convida o leitor para a experiência de contestação radical da palavra com e a partir da experiência com a própria palavra.

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segunda-feira, 2 de março de 2015

Resultado do Edital Editora UFMG 2014 | 2015

Resultado do Edital Editora UFMG 2014 | 2015
Qui. 15:13


A Editora UFMG divulgou em 26 de fevereiro, relação das obras selecionadas para publicação em 2015. Os autores escolhidos apresentaram originais para avaliação conforme o Edital Editora UFMG 2014 | 2015, publicado em 6 de outubro de 2014. Participaram do concurso professores do quadro efetivo da universidade. No total, 11 obras foram escolhidas e serão impressas com o apoio da Reitoria da UFMG.
Conheça os selecionados:
    · Adriano Mattos Corrêa - O segredo do arquiteto: perdão por não lhe abrigar.
    · André Luiz Prado de Oliveira - Ao fim da cidade.
    · Bruno Guimarães Martins - Corpo sem cabeça: Paula Brito e a Petalogica.
    · Carlos Antônio Leite Brandão - Arquitetura, humanismo e república: a atualidade do De Re Aedificatoria.
    · Dawisson Elvécio Belém Lopes - Política externa na Nova República: os primeiros 30 anos.
    · Joãosinho Beckenkamp - Introdução à filosofia crítica de Kant.
    · Karine Salgado - História, Estado e idealismo alemão.
    · Leandro Rodrigues Alves Diniz - Política linguística do Estado brasileiro na contemporaneidade: a institucionalização de mecanismos de promoção da língua nacional no exterior.
    · Maria Juliana Gambogi Teixeira - A profetisa e o historiador: sobre A Feiticeira de Jules Michelet.
    · Reinaldo Martiniano Marques - Arquivos literários: problemas, histórias, desafios.
    · Suzana dos Santos Gomes - Práticas de leitura e capacidades de linguagem na escola.
    Fonte: www.editoraufmg.com.br

    quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

    Correspondência de Carlos Drummond de Andrade & Alceu Amoroso Lima

    Drummond & Alceu

    Correspondência de Carlos Drummond de Andrade 

    & Alceu Amoroso Lima

    organizada por Leandro Garcia Rodrigues

    278 páginas

     

    Um bom ano começa com bons livros .


    Chegou às livrarias e está disponível também no site da Editora UFMG a obra Drummond & Alceu – Correspondência de Carlos Drummond de Andrade & Alceu Amoroso Lima, organizada por Leandro Garcia Rodrigues, professor da PUC-Rio e do Cefet-RJ.

    Mantida por cinco décadas, a correspondência entre o poeta mineiro e o pensador católico que usava o pseudônimo Tristão de Athayde revela uma amizade curiosa, construída a despeito das divergências existentes entre os interlocutores. As cartas contêm diálogos instigantes acerca de questões estéticas, políticas e religiosas que, embora se inscrevam em experiências de vidas privadas, são decisivas para a compreensão da modernidade literária e cultural brasileira.

    Carta de Alceu Amoroso Lima a Carlos Drummond de Andrade, em 1 de fevereiro de 1929.
     

    O autor explica que as 132 cartas de Alceu e Drummond reunidas na obra foram trocadas entre os anos de 1929 e 1982, solidificando uma amizade de décadas. “Os principais temas tratados são crises de fé, crises existenciais, dúvidas em relação à vida, lançamento de livros, a produção intelectual de cada um e a forte amizade que os unia. São cartas importantes, pois trazem um novo olhar sobre o modernismo brasileiro, especialmente sobre a biografia de cada um dos correspondentes, já que ambos ‘se revelaram’ aos extremos ao longo dessas cartas”, completa.


    O AUTOR
    Leandro Garcia é crítico literário e autor de cinco livros sobre a obra de Alceu Amoroso Lima, da qual é especialista. Além disso, tem pós-doutorado em estudos literários pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e é professor titular de literatura brasileira na Universidade Católica de Petrópolis.

    Criou o Blog - http://cartaseliteratura.blogspot.com.br/

    Onde, segundo ele foi criado para ser " inteiramente dedicado a debates e estudos sobre Epistolografia, isto é, a ciência literária que pesquisa cartas e correspondência nas suas mais diversas manifestações e performances. Nos últimos anos, temos percebido uma enorme quantidade de publicações e pesquisas envolvendo a Epistolografia, quase nos forçando a pensar numa nova área dentro dos Estudos Literários: a Crítica Epistolográfica. Nomes ou categorias à parte, a verdade é que os estudos sobre correspondências vêm ganhando forte e decisivo fôlego no mundo acadêmico brasileiro, despertando grande interesse de pesquisadores e curiosos em geral. Já é uma verdade há muito defendida que, na correspondência pessoal, remetente e destinatário se constroem mutuamente.  Há uma verdadeira e intrigante “mise en scène” na qual cada um elabora o que deve e pode ser mostrado ao outro do discurso epistolar, existe todo um código que ajuda na construção deste tipo de comunicação, cujos elementos vão sendo criados e estabelecidos ao sabor do tempo, da tensão das opiniões trocadas, da amizade que se estabelece de forma sincera, dos anseios e angústias trocados nas diversas cartas idas e vindas, enfim, na construção de saberes neste sintomático laboratório de ideologias e estilos que é a epistolografia.  Este é o objetivo principal objetivo deste blog: trocar ideias e informações sobre o mundo das cartas, dos remetentes e dos destinatários. "
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    segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

    Promoção de Natal na Editora UFMG oferece descontos de até 50%



    Até 15 de dezembro, a Editora UFMG realiza Promoção de Natal nas livrarias UFMG de Belo Horizonte e Ouro Preto. Os descontos são de até 50%, com diversas obras sendo vendidas a R$ 10.
    O cliente também pode aproveitar a temporada de descontos pelo site. Todos os livros da Editora UFMG estão com 50% para vendas online. O site também oferece um estoque de obras a R$10.
    www.editoraufmg.com.br
    Estes são os endereços e contatos das livrarias:
    Campus Pampulha, Praça de Serviços
    Avenida Antônio Carlos, 6627
    Belo Horizonte
    (31) 3409-4642
    livrariapedidos@editora.ufmg.br
    Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.
    Ouro Preto
    Rua Cláudio Manoel, 61 - Casa de Gonzaga
    (31) 3551-1109
    livraria-ouropreto@editora.ufmg.br
    Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.

    sexta-feira, 22 de agosto de 2014

    Formas de Matar, De Morrer e de Resistir: Limites da Resolução Negociada de Conflitos Ambientais

    Formas de Matar, De Morrer e de Resistir: Limites da Resolução Negociada de Conflitos Ambientais

    Número de Páginas: 395
    Número Edição: 1


    Já aconteceu  o lançamento da coletânea "Formas de Matar, de Morrer e de Resistir: limites da resolução negociada de conflitos ambientais", publicada no âmbito da parceria entre o Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais em Desastres (Neped) da UFSCar e o Núcleo de Estudos em Temáticas Ambientais (GESTA) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    'Formas de matar, de morrer e de resistir', foi organizado por Andrea Zhouri e Norma ValencioA obra, organizada pelas coordenadoras dos grupos, respectivamente Norma Felicidade Valencio, do Departamento de Sociologia (DS) da UFSCar, e Andrea Zhouri, do Departamento de Sociologia e Antropologia da UFMG, é resultado de seminário do mesmo nome, realizado em Belo Horizonte, MG, em novembro de 2012, e aborda diferentes aspectos dos conflitos ambientais contemporâneos no Brasil.

    Publicado pela Editora da UFMG, o livro conta com 13 capítulos de autores de instituições acadêmicas como UFSCar, UFMG, USP, PUC-SP, UFF, UFAC UFRGS, além de instituições da sociedade civil organizada e do Ministério Público de São Paulo e do Rio de Janeiro. Os capítulos estão organizados em partes. Na primeira é abordada a flexibilização de direitos, novos enquadramentos normativos e justiça ambiental. A segunda parte tem como título o "Banco Mundial e Governança: Desafios para a garantia dos direitos em contextos socioambientais críticos".

    Em linhas gerais, o livro trata de processos de resolução negociada de conflitos ambientais em curso no Brasil e de seus limites. Os autores consideram as técnicas de governo estruturadas no âmbito de instituições financeiras globais inapropriadas para tratar de processos históricos e políticos que envolvem a diversidade humana no país e as condições de desigualdade às quais as pessoas nestas situações de conflito estão submetidas.

    Tudo Começou com O SEMINÁRIO NACIONAL

    FORMAS DE MATAR, DE MORRER E DE RESISTIR:
    limites da resolução negociada dos conflitos ambientais e
    a garantia dos direitos humanos e difusos
    realizado na
    UFMG, 19 de novembro de 2012

    A Rio 92 marcou a institucionalização do tema ambiental na agenda pública do país. Por um lado, se esta institucionalização significou o reconhecimento da relevância do meio ambiente como tema que concerne toda a sociedade, por outro, ela implicou também a adoção de práticas e técnicas de governo próprias de um regime internacional que, capitaneado por instituições financeiras internacionais, desqualifica o debate político interno da nação brasileira, na sua multiplicidade de visões, de trajetórias, de tensões e de desafios. Nos últimos 20 anos, processos de democratização do país vem sendo esvaziados e subsumidos por técnicas de governo que, a despeito de utilizarem termos comuns, partilham, de fato, de léxicos e projetos políticos divergentes daquele que aponta para uma perspectiva emancipatória da sociedade civil. Assistimos, então, à institucionalização de procedimentos de "negociação/mediação/resolução de conflitos ambientais e construção de consensos" que aparentam aderir às formas democráticas de gestão, mas, em realidade, deslocam o foco de atuação da esfera dos “direitos” para a dos “interesses”, flexibilizando direitos constitucionalmente conquistados. O seminário pretendeu reunir pesquisadores oriundos de diferentes núcleos de pesquisa do país e representantes do Ministério Público de diferentes estados da federação para juntos debaterem esta tendência atual e suas implicações para a sociedade brasileira.


    ASSISTA





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    quarta-feira, 13 de agosto de 2014

    LANÇAMENTO EDITORA UFMG - RIO DE JANEIRO



      A Editora UFMG lança nesta quinta-feira, 14 de agosto,  o livro O chamado da cidade de Eliana Kuster e Roberto Pechman. O evento acontece às 18 horas na Livraria da Travessa (Rua Voluntários da Pátria, 97, Botafogo - Rio de Janeiro).

    segunda-feira, 11 de agosto de 2014

    A escrita virtual na adolescência Uma leitura psicanalítica

    A escrita virtual na adolescência

    Uma leitura psicanalítica

    Nádia Laguárdia de Lima

    Coleção: Humanitas
    2014. 573 p. ISBN: 978-85-423-0058-1
    Dimensões:22,5 x 15,5 X 2,5 cm
    Peso: 635 gramas




    Imperdível. Um necessário estudo sobre as linguagens e comportamentos e ainda sobre a descontrução através dos vícios e desvios da linguagem escrita.

    Este livro nos permite conhecer, para além das formas de utilização dos blogs pelos adolescentes, as particularidades dessa escrita no universo virtual, o que eles buscam nas redes sociais, a quem se dirigem, o tratamento dado ao sexo e ao amor em seus escritos, o lugar do saber na atualidade, as novas modalidades de identificação e de laço social e as saídas inventivas que constroem na web para lidar com os impasses contemporâneos.



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    quinta-feira, 24 de julho de 2014

    LANÇAMENTO EDITORA UFMG

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    domingo, 8 de junho de 2014

    Tango A música de uma cidade de Mauro Mendes Braga



    TangoA música de uma cidadede Mauro Mendes Braga


    Coleção: Humanitas
    2014. 500p. 
    Dimensão: 22,5 x 15,5
    Peso:730 gramas

    Este livro traz uma visão panorâmica do nascimento e desenvolvimento do tango e de sua íntima relação com a cidade de Buenos Aires. Apresentam-se as diferentes etapas de evolução do tango, bem como breves histórias de seus personagens e canções mais destacados. O texto, direcionado ao público brasileiro, aborda também o impacto que o tango teve no Brasil e sugere temas e gravações para uma pequena discoteca do gênero.

     Música triste de uma cidade

    Obra de Mauro Braga conta a história do tango, mostrando como o gênero está identificado com Buenos Aires

    por Itamar Rigueira Jr.


     O bandoneon, instrumento de origem alemã e sacra, chegou à Argentina no quarto final do século 19 e foi incorporado ao tango por volta de 1910. Incapaz de acompanhar o ritmo vivaz dos primórdios da música portenha – quando lembrava o choro brasileiro –, o bandoneon associou-se à nostalgia dos imigrantes italianos, dotando o tango de sua alma melancólica. Essa e outras histórias encontram-se no livro Tango – a música de uma cidade, que a Editora UFMG lançou na semana passada em Belo Horizonte.
    Fruto de trabalho – movido por paixão que vem da infância – do professor Mauro Braga, aposentado do Departamento de Química da UFMG, o livro conta a história do tango desde o início do século 20 até por volta dos anos 1970. O autor dedica boa parte do texto a mostrar por que o ritmo é considerado essencialmente portenho, nascido nos conventillos (espécie de cortiços) de Buenos Aires e marcado por um idioma próprio, o lunfardo, resultado da mescla de culturas que caracterizou a capital argentina no começo do século 20.
    O livro aborda a origem negra do tango, relacionada ao grande contingente de negros que habitou Buenos Aires e Montevidéu por mais de 200 anos. Candombe e milonga, ritmos negros, foram se transformando e incorporando contribuições de italianos e criollos. A alma melancólica do gênero se consolida com o aparecimento do tango-canção, em 1917, ou seja, as canções que contavam uma história triste.
    Mi noche triste, de Samuel Castriota e Pascual Contursi, – cuja letra foi escrita por Contursi sem o conhecimento do autor da música – é unanimemente considerada a primeira dessas canções e foi também o primeiro tango gravado por Carlos Gardel. O tango foi se tornando uma música triste, fortemente ancorada na vida da cidade. Muitos anos depois, o músico Osvaldo Pugliese chegou a defini-lo como “o livro de queixas do arrabal portenho”.

    Sucesso em Paris

    A pesquisa que construiu Tango – a música de uma cidade incluiu várias incursões a Buenos Aires – uma das temporadas durou três meses – e a leitura de mais de cem obras. O livro mostra ainda que o tango, originalmente música de prostíbulos e dos conventillos, foi levado por jovens de classe alta para os bordéis de luxo da cidade e, logo em seguida, para Paris.
    “O sucesso do tango em Paris alimentou a absorção do gênero pelas classes abastadas, desejosas da sofisticação que o gosto francês conferia”, diz Mauro Braga, que descreve em seu livro as etapas, com duração de aproximadamente duas décadas, em que se divide parte da história do tango, desde 1880: as Guardias Primitiva, Vieja, Nueva e del 40.
    O texto segue até o reinado de Astor ­Piazzolla, figura “exótica e enigmática”, que chegou a imaginar que preferia o jazz e o piano à combinação do tango com o bandoneon. Após uma temporada de estudos em Paris, entretanto, concluiu que sua vida estava no tango e no bandoneon. Como disseram dois de seus biógrafos, “Piazzolla percebeu que a sombra que queria deixar para trás era a sua”.
    O livro aborda apenas superficialmente o desenvolvimento do tango após 1980, mas Mauro Braga garante que o estilo tem presença muito forte ainda hoje em Buenos Aires. “Mantém-se como aspecto importante a releitura de temas antigos, o que foi acentuado pelo aparecimento de notáveis cantoras, nos anos de transição do século 20 para o 21. Mas novos valores estão aportando ao gênero contribuições que o enriquecem”, afirma Mauro Braga, que produz e apresenta o programa Compasso Latino, na Rádio UFMG Educativa.

    Na parte final da obra, há um capítulo dedicado aos poetas do tango – entre os quais se destacam Catullo Castillo, Enrique Cadícamo, Enrique Discépolo, Alfredo Le Pera, Homero Manzi, Homero Exposito, Eladia Blazquez e Horacio Ferer – e outro que relaciona cem tangos considerados pelo autor essenciais a uma discoteca. Devoto também do bolero e da música cubana, que ouvia junto com a música portenha nas eletrolas da família, Mauro diz que escolheu o ritmo para começar porque sente falta de obras sobre o tema em português e porque lhe pareceu mais viável a pesquisa. E, embora inicie sua obra ressaltando a “ousadia” da empreitada – “não sou historiador, nunca estudei literatura e nem sei distinguir uma nota musical de outra” –, admite que poderá se “aventurar” outras vezes a escrever sobre sua paixão pela música latina. 


    LANÇAMENTO DA
     

    Geografia e Ideologias - LANÇAMENTO EDITORA UFMG



    Geografia e Ideologias Rogata Soares Del Gaudio;Doralice Barros Pereira (Organizadoras)
    Coleção: Origem 2014. 429 p. Dimensão: 20 x 14 x 2,5 cm Peso: 510 gramas

    Este livro apresenta reflexões de estudiosos  da geografia, história, filosofia e ciência política que tratam de (re)produção material e simbólica do/ no espaço. A diversidade temática caracteriza-se pela popularidade das relações entre a geografia, a política, o Estado e o mercado. Assim, os textos analisam as lutas por territórios e territorialidades, plenas de disputa e interpelações, tornando profícua a discussão. Os entrelaçamentos que permeiam a construção de sujeitos e visões sociais de mundo são igualmente abordados, evidenciando as múltiplas possibilidades de interpretação do fenômeno ideológico.

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