sexta-feira, 23 de maio de 2014

Peter Murphy e Wayne Hussey em SP: 1º lote de ingressos esgotado!

Os ingressos de 1º lote para o encontro histórico dos artistas ingleses Peter Murphy (ex-Bauhaus) e Wayne Hussey (The Mission e ex-Sisters of Mercy), que acontece, no dia 20 de julho, no Carioca Club, em São Paulo, estão esgotados! 
 
 

Encontro histórico acontecerá em julho – foto/montagem: divulgação
 
Peter Murphy (ex-Bauhaus) e Wayne Hussey (The Mission e ex-Sisters of Mercy) promovem, no próximo dia 20 de julho, no Carioca Club, em São Paulo, um dos encontros mais emblemáticos do gothic rock mundial.
 
Os dois ícones já dividiram o mesmo palco, ano passado, também no Carioca Club. Naquela ocasião, os monumentos do rock inglês dos anos 80 fizeram um dueto nas músicas “Telegram Sam”, do T-Rex, e “Ziggy Stardust”, do Bowie. E os fãs que prestigiaram aquela noite histórica parecem que estão ansiosos para revê-los novamente.
 
A 8X8 Live, produtora responsável pelo evento, informa que os ingressos de 1º lote estão esgotados. As entradas de 2º lote já estão à venda, custam de R$ 110,00 (pista meia entrada e/ou  antecipada com desconto) a R$ 290,00 (camarote inteira), e estão disponíveis em vários pontos de São Paulo, Santo André e São Bernardo, além dos sites www.ticketbrasil.com.br (em até 12 vezes no cartão) e www.clubedoingresso.com.br (em até 6 vezes no cartão). Mais informações no serviço abaixo.
 
Peter Murphy, artista britânico que foi líder do grupo Bauhaus, pioneiro no estilo ao lado de The Cure, Joy Division e Siouxsie And The Banshees, retorna ao Brasil trazendo a "Lion South American Tour 2014”. No repertório, não devem faltar os principais hits da sua carreira solo, clássicos do Bauhaus e músicas do seu novo álbum Lion. Peter Murphy segue em carreira solo desde 1986 e já emprestou sua grave e impactante voz para nomes como Nine Inch Nails, Iggy Pop e David Bowie.
 
Já Wayne Hussey tem em sua programação uma performance mais intimista. O músico vai apresentar o elogiado set acústico, interpretando grandes clássicos como “Like a Child Again”, “Dragonfly”, “Stay with Me”, “Severina”, “Wasteland”, “Walk Away” além de canções do novo disco “The Brightest Light”.
 
Hussey ficou mundialmente famoso pela participação nos seminais The Mission, Dead or Alive e The Sisters of Mercy. No final de 1985, deixou o The Sisters of Mercy e juntamente com Craig Adams iniciaram a bela trajetória formando o The Mission.
 
Confira como foi o primeiro encontro entre Peter Murphy e Wayne Hussey em https://www.youtube.com/watch?v=Wc2cA9NftHw
 

Angry Birds™ Yoga, Como Eliminar os Porcos Verdes em Sua Vida


Giridhari Dasa
Quem poderia ter imaginado que, por trás do jogo Angry Birds, o jogo para aparelhos móveis mais popular de toda a história, há magníficas pérolas de sabedoria? O que cada pássaro realmente representa? O que são os porcos verdes? Qual é o significado oculto dos diferentes blocos? O que é o estilingue? Tudo isso será revelado.
Os mestres do yoga de tempos passados frequentemente tiravam lições de eventos triviais da vida pastoril e da natureza. Foi-se o tempo da vida pastoril, e quase ninguém vive na natureza. Onde, então, devemos buscar por esses importantes ensinamentos do yoga que tanto aprimoram nossa vida? Bem, no Angry Birds™, é claro!
O que cada pássaro realmente representa? O que são os porcos verdes? Qual é o significado oculto dos diferentes blocos? O que é o estilingue? Tudo isso será revelado, e, em seu caminho para a iluminação e a vida bem-aventurada, não haverá mais dúvidas.
Angry Birds™, desenvolvido pela Rovio Mobile Ltd., é o jogo para aparelhos móveis mais popular do mundo, com mais de 2 milhões de downloads até janeiro de 2014. Nele, você tem que se valer de diferentes tipos de pássaros, propelidos por um estilingue, para quebrar blocos de diferentes materiais e assim eliminar os porcos verdes! Quem poderia ter imaginado que, por trás desse cenário bizarro, há pérolas de sabedoria?
Yoga, por sua vez, é o caminho de bem-estar, tanto físico quanto mental, e, em última instância, um caminho de iluminação cuja popularidade continua a crescer rapidamente pelo mundo. Os antiquíssimos textos do Yoga-sutra e Bhagavad-gita são os mais famosos na tradição, mas outros, como as Upanishads e o Srimad-Bhagavatam (ou Bhagavata Purana), são estudados por aqueles buscando por um entendimento mais apurado.
O Pássaro Amarelo
Rápido e penetrante, o Pássaro Amarelo representa sua inteligência. Yoga é utilizar sua inteligência para desimpedir seu caminho na vida e determinar suas prioridades, para saber o que é verdadeiro e o que é falso, o que é valioso e o que é inútil. Muito frequentemente, utilizamos mal nossa inteligência e deixamos os Porcos Verdes em nossa vida nos trazerem sofrimento e derrota. Como o Pássaro Amarelo, nossa inteligência pode atacar um problema a partir de diferentes ângulos, com grande precisão e resultados impressionantes. Porém, mal utilizada ou apontada sem precisão, pode ser inteiramente inútil, voando para o nada, errando o alvo. A inteligência pode ser aplicada na solução de objetivos mundanos, mas você pode lograr um bem-estar muito superior quando aprende a aplicar sua inteligência nas questões mais profundas da vida, na busca de seu verdadeiro lugar na vida, na busca do que fará você olhar para trás em sua vida e dizer: “Sim, valeu à pena, foi uma vida bem vivida, fiz o melhor que eu podia com minha vida”.
Lição de Yoga do Pássaro Amarelo: Afie sua inteligência, pense melhor, pense com profundidade!
O Pássaro Vermelho
É da cor vermelha e sempre esteve com você desde o começo e, embora comum, é muito útil. O que é? Sua língua! Sim, esse órgão muscular valiosíssimo porém frequentemente desconsiderado é tido como de especial importância no yoga.  É dito que a língua é a parte mais difícil de ser controlada no corpo. Sua importância repousa no fato de que você pode redefinir sua vida através de dois atos simples do cotidiano, nos quais a língua exerce um papel central: comer e falar. Por comer alimentos que não são saudáveis, você também não ficará saudável, e por comer alimentos obtidos mediante violência, você se torna violento. Da mesma forma, por falar tolices, você se torna um tolo. Por outro lado, por comer alimentos puros e saudáveis, você se torna puro e saudável. Similarmente, por falar palavras que são benéficas, verazes e aprazíveis, ou por permanecer em silêncio caso não vá se valer de palavras desse tipo, você se torna pacífico e feliz. E, por fim, por vibrar mantras transcendentais, você será capaz de transcender todos os tipos de problemas materiais.

Lição de Yoga do Pássaro Vermelho: Use sua língua com sabedoria!

O Pássaro Azul
O Pássaro Azul representa o conhecimento de nossos três corpos. Embora o Pássaro Azul pareça ser apenas um, só pode atingir seu potencial máximo quando ativado de modo a se tornar três. De modo similar, temos três corpos: o corpo físico, o corpo mental e o corpo espiritual. Temos de compreendê-los e aprender a ocupar os três em um único objetivo para atingirmos nosso potencial mais elevado. Os maiores atletas, dançarinos, lutadores de artes marciais etc. sabem que, a menos que a mente esteja clara e altamente centrada, não há possibilidade de atingirem alto grau de excelência em suas respectivas esferas de atuação. Em yoga, aprendemos a estar cientes não apenas de nosso corpo e de nossa mente, mas também de nosso eu eterno e essencial. Esse é o significado original da palavra “autorrealização”. Não apenas devemos aprender a distinguir um do outro, senão que também devemos aprender a direcionar todos os três para o mesmo propósito: alinhados, em uníssono e, o mais importante, para o benefício do eu eterno. Muitas vezes agimos pouco conscientes de nosso corpo físico, com nossa mente “desligada” ou em outro lugar e em completo esquecimento de nosso eu eterno. É claro, isso não nos propicia nenhuma felicidade, nenhum bom resultado.

Lição de Yoga do Pássaro Azul: Desenvolva conhecimento de seus três corpos, ative-os em tudo o que você faça e priorize as necessidades de seu eu eterno, o eu verdadeiro!
O Pássaro Negro
O Pássaro Negro representa a meditação. Meditação e controle da própria mente são conceitos-chave no yoga. É simples e claro: se você não pode controlar sua mente, você não está no controle. Pensamentos e sentimentos negativos podem facilmente se instalar e controlar você. Viver a vida sem desenvolver controle sobre sua mente e sobre seus sentidos é como dirigir um carro com os olhos vendados, ou com suas mãos amarradas atrás das costas. É certo que você baterá! Meditação, como o Pássaro Negro, tem imenso poder e é capaz de abrir caminho por toda sorte de barreiras e chegar até onde estão os Porcos Verdes em sua vida e explodi-los. Provou-se a efetividade da meditação no aprimoramento do bem-estar em numerosos estudos científicos. Mais do que isso, no entanto, a meditação gradualmente lhe conferirá maior clareza mental, foco, paz e, por fim, a visão espiritual interior. Tradicionalmente, no yoga, a meditação mântrica é a mais recomendada para uma experiência espiritual completa, mas até mesmo uma técnica simples de relaxamento, como sentar-se quieto e focar a mente em sua respiração, contribuirá para o próprio bem-estar. Para resultados que de fato mudem a vida, a meditação deve ser praticada diariamente e por pelo menos 20 ou 30 minutos. Praticantes mais dedicados meditam muito mais: cerca de pelo menos 90 minutos por dia.
Lição de Yoga do Pássaro Negro: Descubra e pratique meditação e exploda suas emoções e seus pensamentos destrutivos!
O Pássaro Branco
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O Pássaro Branco representa o conceito de avatar. A palavra “avatar” significa, literalmente, “aquele que desce”, ou, em outras palavras, um ser que vem do reino transcendental para nosso domínio terrestre para compartilhar conhecimento transcendental e sabedoria – e, tendo completado sua missão, então, “decola embora”. Como o Pássaro Branco, o aspecto mais importante de um avatar não é simplesmente sua presença, mas os ensinamentos que deixa para trás, que, quando apropriadamente usados, explodem nossa ignorância, nossas tendências destrutivas e, em última instância, nosso esquecimento de nossa natureza espiritual. No yoga, há um equilíbrio entre razão e revelação. Um avatar traz a revelação: conhecimento de coisas além da jurisdição de nossos sentidos e de nossa razão, como o conhecimento da alma, do Divino, da vida na transcendência e de como nos realizarmos plenamente e sermos felizes por completo. Ao mesmo tempo, compreende-se na tradição do yoga que o conhecimento revelado também tem que se casar com o critério do bom-senso, da razão, da lógica e até mesmo da experiência direta. O mundo sofre grandemente devido a um desequilíbrio entre razão e revelação. Dependência excessiva da razão, enquanto se ignora a revelação, conduz a um materialismo crasso e a uma existência rasa. Dependência de uma dita revelação, a qual contradiz a razão e o bom senso, trouxe e continua a trazer à humanidade grande sofrimento na forma de fanatismo, violência religiosa e violação dos direitos humanos. O delicado equilíbrio entre razão e revelação pode conduzir a humanidade a seu potencial máximo.
Lição de Yoga do Pássaro Branco: A dúvida cega é tão ruim quanto a fé cega – busque a sabedoria e o conhecimento mais profundos trazidos do alto por um avatar autêntico, mas use sua razão, seu bom senso e até mesmo a experiência direta para validá-los!
O Pássaro Bumerangue
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O Pássaro Bumerangue é um lembrete da lei do karma: o que vai volta! A lei do karma declara basicamente que a dimensão moral de nossos atos voltará para nós na forma de situações, eventos e outros aspectos externos de nossa vida (mas não o aspecto interno – nosso estado de ser interno está sempre por completo em nossas mãos). Uma ação moralmente nobre resultará em reações materiais positivas, uma ação moralmente neutra retornará em reações mistas, e uma ação imoral, em reações negativas e desprazerosas. Assim como o domínio do Pássaro Bumerangue, o domínio da compreensão da lei do karma permitirá que você alcance resultados impossíveis de outra forma. Você, agora, pode agir ciente do efeito bumerangue de suas ações. Isso lhe dará mais ímpeto para aprimorar sua consciência, o que, por sua vez, resultará diretamente em mais paz mental e felicidade como um todo. Está se tornando clichê, mas é a verdade mais antiga: Você quer ser feliz? Distribua felicidade! Funciona. Experimente na prática se não acredita. Quanto mais nobres forem suas ações, mais felicidade e bem-estar você convidará para si mesmo a longo prazo. Quanto mais degradadas forem suas ações, apesar de aparentemente prazerosas ou empolgantes no momento, mais aflição mental você experimentará no devido tempo. É claro que o melhor é fazer o bem pelo ato bondoso em si, sem considerar os resultados. O objetivo verdadeiro e último é erguer-se completamente acima da plataforma do karma, mas isso exige uma prática avançada, séria e dedicada de yoga no seu sentido mais completo.
Lição de Yoga do Pássaro Bumerangue: Planeje com visão à frente – a qualidade moral de suas ações define seu bem-estar.
O Grande Pássaro Vermelho
O Grande Pássaro Vermelho representa determinação. A vida é difícil, até mesmo mais difícil do que obter três estrelas em todos os níveis! Para superar seus obstáculos e viver uma boa vida, você precisará de determinação. Determinação é como o Grande Pássaro Vermelho, pois supera todos os blocos ou barreiras da vida e elimina os Porcos Verdes em seu caminho para a felicidade. Com determinação, você pode fazer mais do que já pensou ser possível. É claro que a determinação tem que ser aliada com outros dois aspectos: foco e meta. Ter determinação para fazer algo estúpido não ajudará fazer com que você se sinta muito bem. Ter uma determinação que vacila após dois minutos, focando-se em outra coisa, também não ajudará fazer com que você vá muito longe. No yoga, fala-se de “foco em um único ponto”. “Como um apontador laser”, poderíamos dizer hoje. Para ter sucesso na vida (e, aqui, refiro-me ao sucesso em termos de sua felicidade e de seu bem-estar derradeiros), você precisa desse tipo de foco. Você pode obtê-lo praticando meditação (lembra-se do Pássaro Negro?). E mediante o uso de sua inteligência (lembra-se do Pássaro Amarelo?), você tem que cuidadosamente escolher suas metas na vida. Lembrando-se do Pássaro Bumerangue e da lei do karma, você indubitavelmente buscará metas nobres. Determinação, com foco de apontador laser na inteligência, metas nobres – uau! Que vida fantástica você pode ter! Nada ficará no seu caminho, nenhum Porco Verde para rir de sua derrota!
Lição de Yoga do Grande Pássaro Vermelho: Determinação é a chave para o sucesso. Não desista!
A Águia Poderosa
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A Águia Poderosa representa a graça ou misericórdia divina. Graça divina, um homem sábio me disse uma vez, é como comprar seis pelo preço de quatro. Em outras palavras, você ainda está pagando, você ainda está investindo seu esforço, mas você simplesmente obtém muito mais a partir disso! Por um pouco mais de esforço de sua parte, você pode invocar esse poder maravilhosamente efetivo em sua vida. Isso simplesmente torna tudo melhor. Aprenda como se valer disso e experimente!
Lição de Yoga da Águia Poderosa: Você não está sozinho, a ajuda está à disposição!
Porcos Verdes
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Os Porcos Verdes são seus inimigos na vida. Inimigos que roubam sua felicidade e sua paz mental, que enganam você de modo que viva uma vida sem realizações, e que impedem, através de mentiras, que você tenha o poder ilimitado que você merece.
Os porcos pequenos são aquelas “coisinhas” que fazemos que tornam nossa vida pior, incluindo prolongar hábitos que sabemos serem nocivos, trabalhar excessivamente, mentir, comer em demasia, não dormir o suficiente, desperdiçar muito tempo no transcurso entre casa e trabalho e não respirar ar puro o bastante em contato com a natureza. É deveras fácil eliminar esses pequenos porcos verdes se você leva a sério seu bem-estar.
Os porcos verdes maiores são a ganância, a luxúria, a loucura, o ódio, a ilusão, a arrogância, a inveja e o medo. É comum que sejam ainda protegidos por elmos, capacetes, chapéus de aba larga etc.! Eles são muitíssimo difíceis de serem derrotados. Somente quem é profissional no Angry Birds™ Yoga tem chance de derrotá-los todos. O primeiro passo para eliminá-los de sua vida, entretanto, é apenas estar ciente deles – “conheça bem seu inimigo”. Simplesmente estar ciente deles e reconhecer o quanto eles lhe trazem sofrimento é uma parte significativa do processo. As pessoas frequentemente pensam que tais qualidades são ruins para as vítimas, mas, na verdade, o sofrimento começa com o perpetrador. Estar em um estado mental de ganância, ódio, arrogância etc. é, em si mesmo, miserável e frustrante, para não falar dos terríveis resultados que virão para uma pessoa que age em tais estados e para as outras pessoas ao seu redor, é claro.
Os porcos chefes e reis representam a raiz mais primordial de todo o nosso sofrimento: a ignorância. A ignorância de nossa natureza verdadeira, ignorância de quais são nossas verdadeiras prioridades, ignorância de onde viemos e para onde vamos, ignorância do que devemos fazer em nossa vida e ignorância do Divino – tais coisas nos conduzem a todos os demais problemas.
Os Blocos
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Já é deveras penoso eliminar os Porcos Verdes quando estão inteiramente expostos, mas, frequentemente, são protegidos por blocos de três tipos.
O bloco de vidro representa a preguiça. A maioria de nós é inacreditavelmente preguiçosa quando o assunto é trabalhar para sermos uma pessoa melhor ou para alcançar a autorrealização. Se não superarmos essa preguiça, não há esperança de felicidade. Isso nada tem a ver com a preguiça comum. Você pode ser alguém empenhado, trabalhador, competitivo etc. e, ainda assim, ser completamente preguiçoso no tocante a trabalhar para se tornar alguém melhor.
O bloco de madeira representa falsos preceitos e falsos conceitos. Planejamos toda a nossa vida com base em noções errôneas em relação a quem somos e o que é bom para nós. É muito comum nos esforçarmos por coisas inúteis, ignorarmos o essencial e basicamente nos precipitarmos para um fosso de mediocridade e frustração.
O bloco de pedra representa falta de clareza mental, confusão. A escolha de um estilo de vida ruim, poluição, barulho e ocupações excessivas inebriarão nossa mente e nos deixarão insensíveis e desorientados. Em semelhante estado, que esperança temos de ser felizes?
O Estilingue
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O estilingue é nossa força vital, chamada prana na tradição indiana e qi (chi) na tradição chinesa. Nossa força vital é limitada. Temos apenas determinada quantia de tempo, inteligência e energia física e mental. Temos que utilizar com sabedoria. Temos que conduzir nossa vida apropriadamente. Temos que mirar bem, ou então não há qualquer chance de que teremos o melhor em nossa vida. As pequenas coisas importam. A vida é construída de uma ação a outra, de uma palavra a outra – bem agora.
Palavras Finais
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Buscando sabedoria (Pássaro Branco) e usando sua inteligência (Pássaro Amarelo), lembrando-se de sua verdadeira natureza (Pássaro Azul), praticando meditação (Pássaro Negro), vivendo uma vida nobre (Pássaro Bumerangue), controlando seus sentidos, a começar pela língua (Pássaro Vermelho), com grande determinação (Grande Pássaro Vermelho) e, por último mas não menos importante, sempre buscando pela ajuda do Divino (a Águia Poderosa), você pode estourar os Porcos Verdes da mentalidade destrutiva e ter uma vida verdadeiramente venturosa e iluminada!
Espero que esta breve apresentação de Angry Birds™ Yoga lhe tenha sido útil. Se você quer aprender mais sobre os tópicos abordados aqui, entre em contato comigo através dos contatos a seguir. Será um prazer discuti-los com você!
Para contatar o autor, acesso sua página pessoal: www.giridhari.com.br, ou solicite sua amizade no Facebook: https://www.facebook.com/giridhari.pandavas.

Projeto de Lei do Conselho de Cultura será melhor debatido por artistas

Projeto de Lei do Conselho de Cultura será melhor debatido por artistas
por Assessoria de Comunicação
Mesa composta por órgãos públicos ligados à cultura. Foto: Rinaldo Marques/Alepe

Militantes e gestores da área cultural apresentaram, ontem (20) pela manhã, sugestões ao Projeto de Lei nº 1932/2014, que cria o Conselho Estadual de Política Cultural e o Conselho Estadual de Pres...


Muito balanço na pista caliente da ¡Mira! com Murilo Mongello na próxima quinta-feira (29.05)

Muito balanço na pista caliente da ¡Mira! com Murilo Mongello
A ¡Mira! é uma nova festa que celebra as raízes latinas em proposta multicultural com pista de dança caliente. A balada acontece na próxima quinta-feira (29.05), a partir das 22h, e tem como residentes os DJs Giu Nunez e Guibe, que nesta terceira edição recebem os convidados André Gomide (Festa Erasmus),  Ailen Scandurra e Murillo Mongelo (Funk You).
“O que mais me atrai na música latina é que ela carrega em sua essência o calor, a alegria, bastante percurssão, e se assemelha muito com outros ritmos que eu gosto de tocar, como funk soul, breaks e world beats em geral”, conta Murillo, que deixa um pouco as vertentes da black music da Funk You para fazer parte do baile tropical da ¡Mira!
O DJ preparou sets que destacam também a percussão e a música tupiniquim. “Para a ¡Mira! preparei músicas de várias partes do mundo, com uma boa pitada de música brasileira, sempre com novos timbres de bateria e alguns remixes feitos por mim, com muita performance nos toca discos”, adianta.
“O James sempre teve fama de ter um povo que ‘se joga’ e a música latina é muito pra cima. Acho que a ¡Mira! casa bem com o público que frequenta o lugar. Com certeza será uma bela noite, com muitos sorrisos”, complementa Murillo.
A proposta é fazer um verdadeiro baile latino, com sonoridades tropicais como cumbia, reggaeton, salsa, mambo, kuduro, chicha e chá-chá-chá. Além de André Gomide, da Festa Erasmus, dedicada aos estudantes estrangeiros em Curitiba, a noite terá também Ailen Scandurra, argentina de Buenos Aires  que explora sets cheios de reggaeton underground, merengue, salsa e rap, e, claro, os residentes.
A festa conta ainda com as performances dançantes de Regininha Charrasqueado e Dolores Del Rubi, integrantes do coletivo artístico Batalha Histérica de Levante, pra convidar todos a bailar na pista latina do James.
¡Mira! - Ritmos calientes em festa dedicada à latinidades e batidas tropicais. DJs residentes Giu Nunez e Guibe. DJs convidados Murillo Mongelo (Funk You), André Gomide (Festa Erasmus/CWB) e Ailen Scandurra. Perfomances de Regininha Charrasqueado e Dolores Del Rubi, do coletivo Batalha Histérica de Levante. Apoio: Totopos, Colete & Corselet e Lolitas Coiffure. Quinta-feira (29.05), a partir das 22h, com entradas a R$ 15.
* Todas as infos e releases sobre nossa programação estão disponíveis em nosso site www.barjames.com.br.
*PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÃO SEM AVISO PRÉVIO.
Av. Vicente Machado, 894. Curitiba/PR. (41) 3222-1426. Formas de pagamento: Todos os cartões de débito e crédito Amex, Diners, Master, Visa e Visa Vale-Refeição.

FLY faz show em São Caetano dia 25 de maio


A maior sensação teen do momento é uma das atrações do Street Rock Fest

O trio paulistano FLY, grande sensação da música teen da atualidade, se apresenta no próximo domingo, 25 de maio, no festival Street Rock Fest, ao lado das bandas Gloria, Mash, December e Replace. 

Caíque Gama, Paulo Castagnoli e Nathan Barone, acompanhados de sua banda, vão cantar seu grande sucesso "Quero Você", outras músicas que fazem parte do disco de estreia, como “Vem Dançar”, Você se Foi”, “Antes que o Dia Acabe”, “De Frente pro Mar” e “Passo Mal”, entre outras, além de algumas surpresas preparadas especialmente para este show.

Apesar do curto tempo de carreira, o FLY tem chamado a atenção do público jovem. O grupo já acumula milhões de visualizações no seu canal oficial do YouTube http://www.youtube.com/OficialFlyBr, centenas de milhares de seguidores no Facebook, Instagram e Twitter e uma verdadeira legião de fãs apaixonadas que só cresce por todo Brasil.

O álbum "Fly" já está à venda em todas as lojas e no iTunes.

Serviço
Street Rock Fest
Local: Portal Music Hall
Endereço: Rua Manoel Coelho 506 - São Caetano do Sul/SP
Data: 25 de maio (domingo)
Abertura da casa: 11h
Horário do Meet & Greet com FLY: 15h30
Horário do show do FLY: 18h
Ingressos Antecipados:
Pista R$30 (promocional / meia entrada) / R$60 (inteira)
Camarote R$50 (promocional / meia entrada) / R$100 (inteira)
Camarote VIP + Meet & Greet FLY R$150
Censura: ENTRADA PERMITIDA PARA MAIORES DE 14 ANOS. 
MENORES DE 14 ANOS, SOMENTE ACOMPANHADOS DO RESPONSÁVEL. É OBRIGATÓRIA A APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO DE IDENTIDADE
Canais Oficiais FLY:
http://www.youtube.com/OficialFlyBr
https://www.facebook.com/FlyBr
http://instagram.com/oficialflybr
https://twitter.com/flybr

Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho são os convidados do Café Filosófico da CPFL, em Campinas, no próximo dia 29 de maio

Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho são os convidados do Café Filosófico da CPFL Cultura, em Campinas, no próximo dia 29 de maio  


Ética e Vergonha na Cara!, lançamento da Papirus 7 Mares, é o tema do debate e a discussão promete mostrar que ser corrupto é uma escolha e que o brasileiro mudou sua visão sobre o tema


No próximo dia 29 de maio, Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho estarão em Campinas para participar do Café Filosófico na CPFL Cultura. Os autores de Ética e Vergonha na Cara! (Papirus 7 Mares) irão receber o público com palestra a partir das 19 horas. A entrada é gratuita, por ordem de chegada a partir das 18 horas.
Sobre o livro:
As notícias sobre corrupção, especialmente na política, dominam com certa frequência o noticiário brasileiro. Muita gente chega a achar que a corrupção é algo “natural” e crescente no país, e tem a mesma percepção sobre a impunidade, certa de viver na pátria onde “tudo acaba em pizza”. Essa visão resignada, porém, reflete um equívoco. É o que argumentam os filósofos Mario Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho em Ética e Vergonha na Cara!, lançamento da Papirus 7 Mares. Eles mostram, num diálogo abrangente, que a ideia de que a corrupção faz parte do ser humano não é mais partilhada pela nossa sociedade.
“Um dos aspectos que favorecem a corrupção do dia a dia é uma cultura em que ela seja entendida como natural, isto é, como parte da vida e, portanto, ‘o que se pode fazer?’. Isso vem sendo rompido no Brasil pouco a pouco. A corrupção deixou de ser entendida como natural, passou num determinado momento a ser percebida como normal, isto é, fazendo parte da norma da vida coletiva, e hoje é entendida como comum; portanto é um critério de frequência. Quando é natural, não há o que fazer... Quando é normal, faz-se necessário mudar a norma, o que não é tão fácil porque depende de outras coisas. Mas quando é comum, é preciso diminuir a frequência”, diz Cortella.
Os autores ressaltam que a corrupção é uma escolha. Não se pode aceitar, por exemplo, justificativas que apelam para o relativismo moral ou para a ética de conveniência, entre elas a de que “o sistema é assim” e é preciso se adequar a ele, ou seja, a corrupção seria inevitável em alguns meios. “É muito comum ouvirmos coisas do tipo: ‘O problema é o sistema’. Aliás, o ‘problema do sistema’ é um argumento que serve hoje como desculpa para tudo. O indivíduo vai pagar uma conta no restaurante e lhe dizem: ‘Estamos com um problema de sistema’ ou vai ao aeroporto e tem que fazer o check-in manualmente porque ‘deu erro de sistema’. Assim, o problema seria o sistema político que levaria a práticas costumeiramente chamadas de corruptas. Eu gostaria de lembrar, no entanto, um detalhe: o que há no mundo da vida são pessoas. E seja qual for o sistema, sempre haverá a possibilidade de dizer: este jogo eu não jogo”, pontua Barros Filho.
E complementa: “Não me venham querer fazer acreditar que as condições de vida possam ser tais que eu me veja impedido, em última instância, até mesmo de recusar-me a participar do jogo quando não houver nenhuma possibilidade de que ele seja conduzido como eu quero. Dizer, portanto, que o sistema constrange à corrupção sem que haja nenhuma possibilidade de questionamento me parece extremamente confortável para todos aqueles que buscam, muitas vezes, tirar de si a responsabilidade pelas escolhas diárias”.
No livro, os filósofos discutem ética e corrupção de maneira ampla, afinal, ambas permeiam todos os setores da sociedade e não se restringem a cargos públicos e eletivos. Pelo contrário, estão presentes desde o berço, na família, na escola, no dia a dia, no trabalho.  “Ética implica uma preocupação com o outro que vai além do nosso mero bem-estar e prazer, ou é uma vitória sobre o próprio princípio de prazer em nome de uma convivência melhor. Quando entendermos isso teremos entendido o que importa. Em outras palavras, não somos bichos, que são regidos pela própria natureza e pelo instinto, eu diria que 100% condicionados pelo princípio de prazer. Nós podemos não ser assim, podemos considerar o outro... E considerar o outro é levar em conta sua alegria e sua tristeza como consequência da nossa conduta. Aí poderemos deixar de agir de uma maneira que nos é preferentemente prazerosa em nome do não entristecimento do outro”, explica Barros Filho.
Os autores de Ética e Vergonha na Cara! salientam ainda que a corrupção, contrariando o senso comum, não é maior no Brasil de hoje do que no de antigamente. “Nós não temos no Brasil mais corrupção do que tivemos; temos mais denúncia e recusa. Nós não temos mais sujeira; temos a descoberta do pó e da sujeira acumulada com o levantamento do tapete. Nós temos democracia, portanto imprensa livre, plataformas digitais que indicam os rastros deixados pela corrupção pública estatal e pública privada, e podemos constatar que temos uma recusa maior a ela. É como a violência. Não vivemos numa era mais violenta. Ao contrário, vivemos numa era muito menos violenta do que a história humana teve anteriormente. O que temos hoje são mais notícias sobre a violência e maior rejeição a ela como algo do nosso dia a dia”, diz Cortella.
Para ele, é preciso lembrar que a novidade não é a corrupção, mas a recusa a ela e a apuração dos fatos. “Jamais se discutiria, há 30 anos, reforma partidária e distritalismo, a necessidade ou não de mecanismos de controle, a lei da ficha limpa. Tudo isso faria parte do óbvio. Agora, essa ética que ultrapassa, que transcende, nos leva a ter que pensar nisso. E só começamos a pensar quando algo nos causa incômodo. Antes muita coisa não nos incomodava; agora sim. Nossa sociedade avançou, ainda que às vezes as pessoas pareçam ter certa preguiça. Hoje temos mais razões para sermos decentes, seja por escolha, seja por constrangimento”, afirma.
“O mérito é amplamente decisivo na escolha das autoridades. Os cargos de confiança são, em grande medida, definidos por questões de mérito e, portanto, temos hoje, do ponto de vista da corrupção, uma sociedade muito melhor do que jamais tivemos. O fato de podermos falar disso e de termos, na porta de casa, as notícias que nos trazem os casos de corrupção é uma prova incontestável desse avanço”, complementa Barros Filho.
Os autores discutem, também, a questão da impunidade. “A corrupção não pode ficar de braços dados com a impunidade. E a questão da impunidade está na família, na escola, no conjunto social, na empresa. Nesse sentido, a recusa à impunidade é um passo decisivo. Alguém poderá dizer: ‘Mas tudo sempre acaba em pizza!’. Pelo contrário, em 2012, no estado de São Paulo, 43 prefeitos foram cassados. Em 2013 houve a cassação de mandatos de mais de 260 pessoas que assumiram o Executivo. Quando se propaga, de uma parte da imprensa, que tudo acaba em pizza, isso é uma maneira de incentivar essa percepção. É preciso divulgar punições e atitudes como a de Nelson Piquet, que, pontuado acima de 20 por causa de imprudências na direção, foi fazer o curso de requalificação de motorista em Brasília em vez de lançar mão do tricampeonato mundial de Fórmula 1 para obter alguma vantagem. Quem supõe que ele não sabe dirigir? É que o curso não é para quem não sabe dirigir, mas para quem não sabe obedecer a lei. E é isso que ele foi fazer lá”, enfatiza Cortella.
“Eu queria lembrar que a filosofia começa quando um indivíduo exige a própria punição. Sócrates, condenado à morte pelas falaciosas acusações de corromper a juventude e não reconhecer os deuses da cidade, teve todas as chances de se livrar da pena que lhe havia sido imputada, mas foi julgado pelas leis da cidade. E não admitiria jamais para si uma saída que não fosse o cumprimento dessas leis. Seria indigno demais, portanto ele se pronunciou: ‘Eu daqui não fujo de jeito nenhum, por mais que não concorde com a condenação. Isso é um mero detalhe, a cidade me condenou. Devo me submeter à punição que me cabe’. A filosofia surge assim”, pondera Barros Filho.
Para os autores, toda essa questão passa por duas vertentes: a formação – que inclui os valores e os exemplos transmitidos pela família e pela escola (pois de nada adianta pregar uma postura e agir de outra maneira, quando a situação traz vantagens) – e a coerção.
“Quando uma pessoa me diz: ‘Eu não acredito que isso vá funcionar no Brasil’, posso lembrar-lhe um fato. Em 1994 surgiu no país a primeira legislação que regulamentava a obrigatoriedade do uso de cinto de segurança, como uma forma de impedir a corrupção do corpo mortal, isto é, num acidente o indivíduo não ser vitimado. Pois bem, em primeiro lugar, nos primeiros anos, as pessoas só usavam o cinto por causa do constrangimento da multa pecuniária. Aliás, houve gente na época que até comprou camisa do Vasco da Gama ou da Ponte Preta para simular uma faixa, de modo que o agente de trânsito não pudesse perceber a ausência do cinto. Hoje, quase ninguém se lembra da multa quando vai colocar o cinto. Durante todo esse tempo, as pessoas foram se conscientizando. Até as próprias crianças, por influência da escola, foram ensinadas a chamar a atenção dos pais quanto ao uso do cinto. E ainda, a indústria criou carros que não dão partida no motor se o motorista não estiver com o cinto. Temos, então, um conjunto de medidas de proteção à corrupção do corpo mortal. Outro fato que merece ser lembrado: há 30 anos, num espaço público, eu, que fui fumante, poderia acender um cigarro sem nenhuma dificuldade. Há 20 anos haveria uma placa: ‘Pede-se não fumar’, como um apelo à minha consciência. Há 10 anos haveria uma placa dizendo: ‘Proibido fumar’. Aí não era um apelo à minha consciência, era uma ordem. Hoje, quase não há placas nos lugares e as consciências estão formadas. Seria a minha consciência, se eu ainda fosse fumante, que me levaria a não acender um cigarro”, acrescenta Cortella.

A GUERRA PELO OLHAR INFANTIL NA CAIXA CULTURAL CURITIBA


A GUERRA PELO OLHAR INFANTIL NA CAIXA CULTURAL CURITIBA
 
Histórias de Família, última parte da “trilogia da guerra” encenada pelo Amok Teatro, traz à cena a guerra da Iugoslávia nos anos 90

 
A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 29 de maio a 01 de junho, Histórias de Família, da prestigiada companhia carioca Amok Teatro. Montagem inédita no Brasil do texto da dramaturga sérvia Biljana Srbljanovic, a peça é dirigida por Ana Teixeira e Stephane Brodt, e traz à cena a guerra de desintegração da Iugoslávia nos anos 90 pelo olhar de quatro personagens infantis. No elenco, Rosana Barros, Stephane Brodt, Vanessa Dias e Wanderson Rosceno. A companhia também oferece oficina de interpretação de 30 de maio a 01 de junho.



Histórias de Família encerra a trilogia de guerras empreendida pela Amok Teatro, iniciada comO Dragão, de 2009, sobre o conflito no Oriente Médio, e Kabul, de 2010, um mergulho no Afeganistão. Maior projeto do grupo desde a sua fundação, a trilogia traz para o teatro questões do mundo contemporâneo, abordadas a partir do olhar do “outro”, em espetáculos independentes.



Na peça que estreia na CAIXA Cultural, a lógica da guerra, criada e mantida pelo poder político é revelada na brincadeira de quatro crianças, que reproduzem o comportamento delirante de adultos desorientados. Em seu texto, censurado na Sérvia, a autora Biljana Srbljanovic descreve a confusão na qual seu país mergulhou, sob a liderança de dirigentes cuja ideologia levou toda a região dos Balcãs à barbárie e à destruição. O que se vê no palco é, ao mesmo tempo, a imagem da situação da ex-Iugoslávia e a de qualquer sociedade.



A montagem estreou em junho de 2012 no Festival Cena Brasil Internacional e foi um dos espetáculos selecionados para participar da Mostra do Teatro Brasileiro nos Festivais de Avinhão (França) e Edimburgo (Escócia).



Sobre a autora:

Biljana Srbljanovic, nascida em 1970, em Belgrado, tem peças traduzidas em 20 idiomas. Se opôs firmemente ao regime de Milosevic, não só em seus escritos, mas em sua recusa em deixar Belgrado durante os bombardeios da Otan. Escreve sua primeira peça, A Trilogia de Belgrado, em 1996. Em seguida, vieram Histórias de Família, premiada como melhor peça original no Festival de Novi Sad, em 1998; A Queda, em 2000; Supermercado, em 2001, eAmerika, Suíte, em 2003.



Sobre a companhia:

Dirigida por Ana Teixeira e Stephane Brodt, a companhia Amok Teatro se dedica à pesquisa contínua do trabalho do ator e das possibilidades de encenação. Além dos espetáculos, a companhia desenvolve uma intensa atividade pedagógica, com ênfase na formação de atores. Desde sua fundação, em 1998, o grupo tem recebido os mais importantes prêmios de teatro brasileiro e um grande reconhecimento de público e crítica. Com Cartas de Rodez (1998) recebeu o Prêmio Shell de direção, de melhor ator e o prêmio Mambembe de melhor espetáculo. O grupo também inclui em seu repertório outras peças premiadas como O Carrasco (2001), Macbeth (2004), Savina (2006), O dragão (2008) e Kabul (2010).





Serviço:

Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro – Curitiba (PR)

Data: 29 de maio a 01 de junho de 2014 (quinta-feira a domingo)

Horário: de quinta-feira a sábado às 20h e domingo às 19h

Ingressos: Vendas a partir de 24 de maio. R$10 e R$5 (meia - conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA)

Bilheteria: (41) 2118-5111 (De terça a sábado, das 12h às 20h, e domingo das 16h às 19h).

Lotação: 125 lugares (2 para cadeirantes)

Classificação etária: Não recomendado para menores de 12 anos



Oficina de interpretação

Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro – Curitiba (PR)

Data: de 30 de maio a 01 de junho de 2014 (sexta-feira a domingo)

Hora: sexta-feira a domingo, das 13h30 às 17h30

Inscrições: de 14 a 20 de maio pelo e-mail caixacultural08.pr@caixa.gov.br . As vagas são limitadas

[26.maio] Zuza Homem de Mello lança Música com Z em São Paulo

 

Música com Z

Artigos, reportagens e entrevistas (1957-2014)

Zuza Homem de Mello

Prefácio de Humberto Werneck

 

544 páginas

Lançamento_

Segunda-feira, 26 de maio de 2014, às 19h30

Livraria Cultura Conjunto Nacional - Teatro Eva Herz (Av. Paulista, 2.073 - São Paulo)

Bate-papo com o autor e com o jornalista Alexandre Machado.

Distribuição de senhas 1 hora antes do evento.


Música com Z reúne 140 textos do jornalista, crítico, pesquisador, apresentador de rádio, produtor e ex-contrabaixista Zuza Homem de Mello, um dos maiores conhecedores de música em nosso país, escritos ao longo de toda a sua carreira - das primeiras reportagens enviadas de Nova York, em 1957, até um artigo sobre os centenários de Caymmi, Lupicinio Rodrigues e Aracy de Almeida publicado em 2014.

Focalizando principalmente o jazz, a música popular brasileira e a norte-americana, o livro traz as experiências de um crítico que conviveu com vários dos artistas abordados, assistiu pessoalmente às suas apresentações, entrevistou-os e até produziu seus discos e shows. Estamos, portanto, diante do testemunho de um autor que vive de muito perto a cena musical. Com a generosidade e a paixão que lhe são características, Zuza nos transporta por meio de seus escritos não apenas aos palcos, mas também aos bastidores, camarins e estúdios que frequentou, compartilhando conosco o calor e as revelações de cada um desses momentos.

Uma entrevista inédita com Charles Mingus, o relato de uma apresentação surpresa de João Gilberto, um encontro com Chet Baker, a análise da produção de Noel Rosa, a história da canção "As Times Goes By", a primeira entrevista de Itamar Assumpção, um estudo sobre a carreira de Frank Sinatra, o último show de Elis Regina, um perfil de Miles Davis... Não é pouco o que o leitor poderá aprender e saborear nestas páginas, redigidas por alguém que, como lembra Humberto Werneck no prefácio, "esteve sempre no lugar certo, e na hora certa, vendo e ouvindo o que cada um de nós adoraria ter tido a oportunidade de ver e ouvir".

Sobre o autor_ Zuza Homem de Mello nasceu em São Paulo, em 1933. Inicia-se no jornalismo em 1956, assinando uma coluna de jazz semanal para a Folha da Noite. Após um período de estudos em Nova York, volta ao Brasil e ingressa na TV Record, onde permanece por cerca de dez anos trabalhando como engenheiro de som e atuando como booker na contratação de atrações internacionais. Entre 1977 e 1988 produz e apresenta o premiado Programa do Zuza, na Rádio Jovem Pan AM, e faz crítica de música popular para O Estado de S. Paulo. Trabalha também como diretor artístico de shows e festivais e produz discos de Jacob do Bandolim e Elis Regina, entre outros. Integra a equipe do Festival de Jazz de São Paulo (1978 e 1980), sendo curador do Free Jazz Festival desde sua primeira edição, em 1985, e de seus sucessores, Tim Festival e BMW Jazz Festival. É autor dos livros Música popular brasileira cantada e contada... (Melhoramentos, 1976, relançado pela WMF Martins Fontes em 2008 com o título Eis aqui os bossa-nova), A canção no tempo, dois volumes em coautoria com Jairo Severiano (Editora 34, 1997-98), João Gilberto (Publifolha, 2001), A Era dos Festivais (Editora 34, 2003) e Música nas veias (Editora 34, 2007).

Prefácio_
por Humberto Werneck

Antes que lhe caia o queixo - pois é de cair o queixo o livro que você tem nas mãos -, prepare-se para sucumbir ao feio sentimento da inveja. Inveja que, no caso, tem o atenuante de ser benigna, e cujo objeto é o camarada que pôs no papel cada uma das palavras reunidas neste volume felizmente alentado.

Por que inveja? Falo por mim, mas quem sabe por você também: porque o Zuza Homem de Mello, esse danado, esteve sempre no lugar certo, e na hora certa, vendo e ouvindo o que cada um de nós adoraria ter tido a oportunidade de ver e ouvir. Ainda bem que não guardou só para ele o visto e o ouvido!

Pode ser, dirá você, que eu esteja exagerando, risco a que um prefaciador apaixonado tantas vezes pode sucumbir. Então vamos aos fatos, ao móvel de minha irremediável e justificada inveja, fatos esses que são fáceis de colher, meio ao acaso, em qualquer ponto das páginas que se seguem.

Saiba, por exemplo, que aos 24 anos de idade o Zuza ocupava uma das cadeiras do Carnegie Hall, em Nova York, naquela noite de setembro de 1957 em que o JATP, o Jazz at The Philharmonic, pôs em cena uns camaradas chamados Oscar Peterson, Coleman Hawkins, Lester Young e Stan Getz, além das feras do Modern Jazz Quartet. Poucas semanas depois, olha o Zuza no mesmo cenário, dessa vez todo olhos & ouvidos para Dizzy Gillespie e Thelonious Monk, para Billie Holiday e para um promissor e ainda escassamente conhecido cantor e pianista de nome Ray Charles. Foi naquela noitada de 29 de novembro de 1957, aliás, que o Zuza viu pela primeira vez se apresentar um tal de Chet Baker.

Outro músico que por essa época lhe chamou a atenção: um jovem sax-tenor, "calado e não muito expansivo", integrante do quarteto de Thelonious Monk depois de haver brilhado no quinteto de Miles Davis, talentoso o bastante para criar no crítico brasileiro "a firme impressão" de que poderia se tornar "um magnífico músico de jazz". Nome do cara: John Coltrane.

Se você vê deslumbramento nas linhas acima, ponha, insisto, na conta exclusiva do prefaciador, já que o Zuza, profissional calejado, nunca foi de se embevecer ao ponto de sacrificar o rigor. E não porque tenha, hoje, quase seis décadas como repórter e crítico musical. Ele já era assim lá nos começos, como se pode constatar na leitura de seus primeiros escritos na imprensa, vários deles enviados em 1957 e 1958 de Nova York - cidade onde o jovem baixista profissional da noite paulistana, deixando para trás um curso de engenharia, tinha ido estudar musicologia na Juilliard School of Music, período em que frequentou também a não menos célebre School of Jazz, em Tanglewood.

Foi ótima ideia do Zuza conservar e reunir aqui uma seleta de seus amarelecidos recortes nova-iorquinos, e tantos outros acumulados a partir de então, ao longo de décadas e igualmente submetidos, agora, à peneira da maturidade e a um cuidadoso trabalho de revisão. Sim, pois o ouro recolhido no caminho foi ainda mais refinado.

Não estou autorizado a falar por ele, claro, mas posso afirmar que o Zuza, muito à margem da vaidade e nostalgia de escribas que se sentem autores das tábuas da lei, viu excelentes razões para sacar velhos textos de seus arquivos. Constate você mesmo que todos eles conservam o viço e, sem rugas, são capazes, ainda, de suscitar leitura atenta e proveitosa. Sem falar, é claro, na óbvia importância documental que têm.

Quem escreve regularmente na imprensa se dá conta às vezes de que este ou aquele escrito, ainda que produzido no sufoco dos deadlines das redações, mereceria um pouco mais de sobrevida nas bancas de jornais e revistas, antes de cumprir, independentemente do valor jornalístico, histórico e até literário que possa ter, o inglório destino de embrulhar legume ou peixe ali no sacolão.

Para felicidade geral, Zuza fez como o cronista e romancista Fernando Sabino (um aplicado baterista amador de jazz, sabia?), quando, já próximo dos 80 anos, decidiu mergulhar no cafarnaum de seus recortes de imprensa para de lá trazer o que ainda pulsasse qualidade, reunindo o melhor desses achados nas seiscentas e tantas páginas do delicioso Livro aberto.

O que se dá em boas coletâneas, como a de Sabino e esta de Zuza Homem de Mello, é que, postos lado a lado, textos de qualidade não só se desincumbem a contento, cada um deles, como, se bem justapostos, trabalham uns pelos outros - se você me permite o lugar-comum: como as pedrinhas bonitas que, somadas, irão formar painel ainda mais belo.

Uma simples passada de olhos pelo sumário já permite ver o quanto é rico e imponente o mosaico montado pelo Zuza - e, coisa nem sempre encontrável entre os que se ocupam da crítica de qualquer arte, isento de sectarismo e preconceitos. Percorra as sete seções em que se divide Música com Z e diga se há algum nome verdadeiramente grande da música, seja ela brasileira ou de outros cantos do mundo, que não tenha sido aqui contemplado - de Cartola a Charles Mingus, de Tom Jobim a Duke Ellington, de Carmen Miranda a Carmen McRae, de Maria Bethânia a Alberta Hunter, de Milton Nascimento a Charles Aznavour, de João Gilberto a John Coltrane, de Jackson do Pandeiro a Dexter Gordon, de Gal a Diana Ross, de Chico, Gil e Caetano a quem mais possa você imaginar de bom.

O rol dos norte-americanos, por exemplo, está longe de esgotar-se nos gigantes aí acima mencionados, nem se esgotará nos que serão adiante enumerados. Entre eles, Willie Nelson, que o Zuza viu cantar em Las Vegas, no ano de 1982, e Diana Ross, no Valby-Hallen de Copenhague, em 1985. Mais perto de nós, Frank Sinatra e Alberta Hunter no mitológico Bar 150, do Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo - casa onde ecoaram também o piano e a voz daquele que o nosso crítico tem na conta de "o mais irresistível saloon singer de todos todos os tempos", ele mesmo, Bobby Short.

E eis que cabe aqui um parêntese não apenas musical: para Zuza Homem de Mello, o hoje extinto 150 veio a tornar-se ainda mais inolvidável ao cabo da noitada de setembro de 1983 em que, para comemorar 50 anos de vida, ele reuniu ali igual número de casais amigos. Num fecho apoteótico, foi ao som de "Happy Birthday to You", na interpretação de Bobby Short, que o aniversariante soprou as velas.

E como esquecer a fulgurante passagem pelo 150, no mesmo ano, da "maior cantora de jazz de seu tempo"? - Betty Carter, claro. Trata-se, também neste caso, de opinião solidamente sedimentada, pois Zuza a conhecia desde fevereiro de 1958, de uma jam session do Birdland, em Nova York. Haveria de reencontrá-la no início da década de 60, numa de suas incontáveis revisitas à cidade, dessa vez no Apollo Theatre, dentro de um programa luxuoso ao ponto de incluir também Ray Charles. "No palco, a figura de Betty não ajudava muito - uma magricela desengonçada sem charme algum", recordará Zuza anos depois. "Provavelmente seria dispensada de cara por um produtor de megashows. Todavia, sua voz doce caía de encomenda para contrastar com a voz meio rouca, com os gemidos e lamentos que vinham do fundo da alma do gênio."

A profusão de detalhes, neste e em muitos outros casos, se deve não apenas à boa memória de Zuza Homem de Mello como também à excelente iniciativa de acrescentar, no pé de vários dos textos deste livro, notas redigidas em 2014 com o objetivo de atualizar e enriquecer antigos escritos, e até para humildemente arrolar supostos deslizes imputáveis ao verdor de um profissional em formação.

Sempre oportunas e interessantes, as notas supervenientes trazem às vezes ao leitor de hoje notícias menos boas - ou mesmo francamente lamentáveis: ao repassar, 55 anos depois, reportagens de julho de 1958 em que mapeou templos do jazz em Nova York, Zuza Homem de Mello nos informa que de todos eles apenas um, o Village Vanguard, na 7ª Avenida, seguia atuante, sendo que o outrora glorioso Birdland, agora em outro endereço, se desvirtuou tanto que se converteu em casa de shows de striptease.

Lembrança puxa lembrança - e as saborosas notas de Zuza volta e meia se encompridam, do que ninguém vai reclamar, ao contrário, pois tudo é sempre muito pertinente e bom de ler. No caso do cantor Emílio Santiago, por exemplo, o post scriptum de 2014 resultou bem maior que o comentário que o suscitou em 1979. Tantos anos depois, o crítico pôde nos dar o que na breve resenha de um disco não teria cabimento. "Fiquei literalmente chapado quando assisti Emílio Santiago pela primeira vez, num inesquecível show com Alcione, no Canecão do Rio de Janeiro", anotou ele. "Os solos de cada um eram de assustar, em dupla suas vozes enchiam o espaço em alto nível e ainda havia como bônus os surpreendentes solos de trompete da cantora."

Emílio e Alcione são dois na imensa, completíssima galeria dos bons intérpretes e compositores cuja arte ocupa Zuza Homem de Mello nas páginas deste Música com Z, distribuídos em sete bem montadas divisões. Uma delas, a parte V, intitulada "A pedidos", nos presta o imenso favor de recolher textos que jaziam espalhados por encartes e contracapas de discos, programas de espetáculos musicais e até releases escritos para informação das redações de revistas e jornais, tudo isso de comprovada resistência ao tempo.

Outra seção, abrindo o livro e o apetite do leitor, tem por tema canções e momentos que, para o Zuza e tantos de nós, são inesquecíveis - pense em joias como "As Time Goes By", "Cidade maravilhosa" ou "Tenderly". Todo um bloco do livro é dedicado a uma seleta de textos produzidos pelo repórter praticamente desde aquele 26 de setembro de 1956 em que ele, aos 23 anos, fez sua estreia no ofício ao cobrir, morra de inveja, a passagem da orquestra de Dizzy Gillespie pelo Teatro Santana, de São Paulo.
Como repórter ou crítico, Zuza foi J. E. (de José Eduardo) Homem de Mello até abril de 1978, quando, ao iniciar sua colaboração no jornal O Estado de S. Paulo, teve a ótima ideia de usar como profissional o apelido que traz da infância.

Entrevistador capaz de extrair o melhor que um entrevistado possa render (no rádio, inclusive, durante os dez anos em que manteve na Jovem Pan, de São Paulo, de segunda a sexta-feira, o Programa do Zuza), nosso crítico teve à sua frente uma infinidade de grandes nomes da música, brasileira e estrangeira, duas dezenas deles reunidos aqui numa seção em que uma entrevista até agora inédita de Charles Mingus está longe de ser o único pitéu. Alguns deles, quem sabe, poderiam estar também na seção que fecha Música com Z, reservada a artistas que, mais do que "figuras", são "figuraças".

Mas não me peça, por favor, que esclareça a diferença entre uma coisa e outra. Figura & figuraça que é, o Zuza vai explicar com muito mais competência. Depois, tem isto: como aquele entusiástico mestre de cerimônias que se estendeu além da conta, fazendo brotar na sala um burburinho de impaciência, este prefaciador por fim se manca. Chega de tentar apresentar o que disso não precisa, vamos logo ao que interessa!


Projeto realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Programa de Ação Cultural 2013.