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quarta-feira, 11 de maio de 2016

GAROTO VIAJA PARA PERÍODO DO RENASCIMENTO EM DIVERTIDO ESPETÁCULO INFANTIL NA CAIXA CULTURAL CURITIBA



Com referências à História e elenco acrobático, peça A pulga do arquiteto fica em cartaz nos dias 21 e 22 de maio

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta o espetáculo infantil A pulga do arquiteto, nos dias 21 e 22 de maio. Utilizando elementos do circo e dança, a peça é uma viagem ao Renascimento, com suas descobertas e invenções contadas por uma divertida dupla de personagens.

Em uma noite em seu quarto, o estudioso garoto Pippo está sem sono e se recusa a dormir – prefere ler seus livros de História. Ele, que sonha em ser inventor, acaba recebendo a visita da personagem Pulga, um inseto à procura de alguém para construir uma casa para ela.

O menino se inspira no italiano Filippo Brunnelleschi (1377 - 1446) e suas invenções que marcaram o início do Renascimento – é dele o Domo da Catedral Santa Maria del Fiori, um marco da arquitetura – e aceita o desafio de Pulga. Para isso, embarcam em uma viagem para Roma, onde grandes construções ainda guardam segredos do Antigo Mundo.

A dupla se perde no caminho e sua expedição acaba dando uma passadinha até mesmo na China. Para conseguir alcançar o objetivo, precisam elaborar vários projetos e traspor obstáculos na jornada, fazendo alusão a várias passagens do Renascimento, como as Grandes Navegações, a invenção do Veículo Anfíbio e a descoberta da Perspectiva.

Um telão no fundo do palco ajuda a contar a história, exibindo os desenhos rabiscados por Pippo, além de fotos e mapas dos locais por onde passam. O cenário, que vai se transformando no decorrer da narrativa, é todo suspenso. O recurso propicia cambalhotas, giros e saltos dos personagens, movimentos acrobáticos típicos da Cia. Linhas Aéreas, responsável pelo espetáculo.

A direção é de Débora Dubois, com texto de Paulo Rogério Lopes. O elenco é formado pelas atrizes Isabela Graeff e Ziza Brisola.

Teatro com movimentos circenses
A Companhia Linhas Aéreas foi fundada em 1998 e tem como pesquisa o diálogo entre diferentes discursos artísticosligados ao movimento expressivo e ao uso do corpo e da imagem como narrativa. Cenicamente, trabalha a junção das linguagens do teatro, do circo e da dança.

Criou e produziu 13 espetáculos e recebeu prêmios importantes como Shell de Teatro, Petrobrás Cultural, Fomento ao Teatro, ProAC, Myriam Muniz/Funarte e Fomento à Dança, entre outros. Esteve no Fringe Festival de Edimburgo (Escócia) com a peça Plano B.



Serviço:
Teatro: A pulga do arquiteto
Local: CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba (PR)
Data: 21 e 22 de maio de 2016
Hora: sábado, às 15h e 18h. Domingo, às 15h
Ingressos: vendas a partir de 14 de maio (sábado). R$ 10 e R$ 5 (meia - conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura.
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 16h às 19h)
Classificação etária: livre para todos os públicos
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Almandrade - (gravuras, pinturas e múltiplos) - em Curitiba



Studio R. Krieger Galeria de Arte


Abertura 24 de março de 2013 às 10h.


R. Jaime Reis, 30 Curitiba, Pr.




A exposição com lançamento álbum de gravuras é a primeira individual
do artista em Curitiba representa uma síntese do trabalho desenvolvido
por Almandrade, dentro de princípios e critérios que vêm direcionando
sua opção estética por quase quatro décadas. -“Pensei em
elementarismo, despojamento, abecedarismo geométricos mas acabei por
optar pela ideia do nudismo abstrato, para tentar caracterizar a
postura e a impostação de Almandrade ante suas criações e criaturas
sígnicas que hesitam entre a bi e a tridimensionalidade, em duas ou
três cores, em duas ou três texturas”(Décio Pignatari, 1995). - A
coerência e o rigor em lidar com diferentes suportes, fazem de
Almandrade, um pensador que se utiliza desses suportes para produzir
reflexões, um autêntico representante de uma geração que surgiu na
década de 1970.


A proposta artística de Almandrade convida o espectador a pensar sobre
a própria natureza da arte. Depois da passar pelo concretismo e arte
conceitual nos anos 70, seu trabalho prossegue na busca de uma
linguagem singular, limpa, com um vocabulário gráfico sintético.
Aparentemente frias, suas construções estéticas impressionam pelo
rigor e pela leveza de suas concepções, marcadas pelo exercício de um
saber ao lidar com formas, cores, a matéria e o conceito. Provocam
emoções variadas conforme o ponto de vista do observador. Que ninguém
duvide: a economia de elementos e de dados não se dá por acaso,
configura uma opção estética, inteiramente coerente com a tendência a
síntese, ao traço essencial, ao quase vestígio. Um nada, cuja gênese
reside na totalidade absoluta. Assim também é a sua poesia.


Na série e no álbum de gravuras o editor e curador da mostra Lincoln
Reis foi o responsável pela seleção, com um olhar atencioso e
comprometido em registrar um processo de trabalho, mesmo que
sintético, direcionou para uma seleção de desenhos e pinturas
realizadas entre as décadas de 1970 e 2013, desenhos em preto e branco
cujos originais foram danificados devido as condições que foram
expostas numa Salvador ainda provinciana, que rejeitava a arte
contemporânea, trabalhos que se perderam no circuito da arte correio
dos anos de 1970 e outros recentes.


O trabalho de Almandrade, tanto pictórico quanto linguístico, vem se
impondo, ao longo de todos esses anos, como um lugar de reflexão,
solitário e à margem do cenário cultural baiano. Depois dos primeiros
ensaios figurativos, no início da década de 70, conquistando uma
Menção Honrosa no I Salão Estudantil, em 1972, sua pesquisa plástica
se encaminha para o abstracionismo geométrico e para a arte
conceitual. Como poeta, mantém contato com a poesia concreta e o
poema/processo, produzindo uma série de poemas visuais. Com um estudo
mais rigoroso do construtivismo e da Arte Conceitual, sua arte se
desenvolve entre a geometria e o conceito. Desenhos em preto-e-branco,
objetos e projetos de instalações, essencialmente cerebrais, calcados
num procedimento primoroso de tratar questões práticas e conceituais,
marcam a produção deste artista na segunda metade da década de 70.


Redescobre a cor no começo dos anos 80 e os trabalhos, quer sejam
pinturas ou objetos e esculturas, ganham uma dimensão lúdica, sem
perder a coerência e a capacidade de divertir com inteligência.



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Almandrade é o nome artístico de Antonio Luiz M. Andrade, Artista
plástico, poeta, arquiteto com mestrado em Urbanismo, pela Escola de
Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, é considerado pela
crítica como um pioneiro da arte contemporânea da Bahia., participou
de importantes mostras nacionais e internacionais como Bienal de São
Paulo. Experimentalista assumido, Almandrade vem se comprometendo com
a pesquisa de linguagens artísticas desde l972, onde ora se envolve
com as artes plásticas, ora com a literatura. Poeta da arte e artista
da poesia. Realizou mais de trinta exposições individuais em várias
capitais, autor do livro de poesia “Arquitetura de Algodão”, “Escritos
sobre Arte” e “Malabarismo das Pedras” (poesia). É um dos principais
divulgadores e crítico da arte contemporânea no Brasil. Ou melhor, um
defensor da arte como instrumento de pensamento e não entretenimento.



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Almandrade (Antônio Luiz M. Andrade)

Artista plástico, arquiteto, mestre em desenho urbano e poeta.
Participou de várias mostras coletivas, entre elas: XII, XIII e XVI
Bienal de São Paulo; "Em Busca da Essência" - mostra especial da XIX
Bienal de São Paulo; IV Salão Nacional; Universo do Futebol (MAM/Rio);
Feira Nacional (S.Paulo); II Salão Paulista, I Exposição Internacional
de Escultura Efêmeras (Fortaleza); I Salão Baiano; II Salão Nacional;
Menção honrosa no I Salão Estudantil em 1972. Integrou coletivas de
poemas visuais, multimeios e projetos de instalações no Brasil e
exterior. Um dos criadores do Grupo de Estudos de Linguagem da Bahia
que editou a revista "Semiótica" em 1974. Realizou cerca de vinte
exposições individuais em Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Brasília e
São Paulo entre 1975 e 1997; escreveu em vários jornais e revistas
especializados sobre arte, arquitetura e urbanismo. Prêmios nos
concursos de projetos para obras de artes plásticas do Museu de Arte
Moderna da Bahia, 1981/82. Prêmio Fundarte no XXXIX Salão de Artes
Plásticas de Pernambuco em 1986. Editou os livretos de poesias e/ou
trabalhos visuais: "O Sacrifício do Sentido", "Obscuridades do Riso",
"Poemas", "Suor Noturno" e Arquitetura de Algodão". Prêmio Copene de
cultura e arte, 1997. Tem trabalhos em vários acervos particulares e
públicos, como: Museu de Arte Moderna da Bahia e Pinacoteca Municipal
de São Paulo, Museu da Cidade (Salvador), Museu Afro (São Paulo),
Museu de Arte do Rio Grande do Sul).