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segunda-feira, 29 de maio de 2017

WASHINGTON SILVERA LANÇA LIVRO COM OBRAS QUE RELACIONAM ARTE E GASTRONOMIA


Kitchen Dub Experience, com sessão de autógrafo no dia 31, no Centro Europeu – Mansão Europa, reúne objetos, fotografia e experimentos que têm o alimento como inspiração

O artista plástico e chef de cozinha Washington Silvera transita com a mesma desenvoltura pelo espaço do ateliê e da cozinha. Melhor ainda se está em seu ateliê-cozinha, onde descontrói os mais diversos objetos, incluindo ingredientes e utensílios culinários, dando-lhes uma aparência insólita. Dali saem obras e experimentos que relacionam arte e gastronomia como, por exemplo, um sabonete comestível que na boca se revela uma deliciosa bavaroise de coco e cupuaçu com espuma de limão.

Este é apenas um dos pratos do jantar-performance denominado Kitchen Dub Experience, com 10 edições já realizadas em São Paulo e Curitiba, documentadas no livro de mesmo nome, com lançamento em Curitiba no dia 31 de maio, às 19h30, no Centro Europeu – Mansão Europa. O livro, com preço promocional de R$ 70,00, terá renda revertida integralmente ao Instituto TMO, que apoia centros de transplante de medula óssea.

Washington iniciou o projeto KDE em 2012, numa ação paralela ao evento SP-Arte, com o objetivo de promover o encontro entre público e artista em ação. Em uma cozinha profissional montada especialmente para o evento, o espectador vê-se envolvido em uma experiência ao vivo intensamente sinestésica, da qual participam outros artistas convidados: sente os cheiros dos alimentos; ouve os ruídos das panelas chiando, ampliados e transformados em base sonora para a trilha musical improvisada, e vê imagens da montagem dos pratos, captadas e editadas ao vivo. Ao fim da encenação, é chegada a hora de exercitar o paladar com a degustação das refeições.

Desde então, o processo poético da construção do KDE foi agregando novos elementos e desafios como, por exemplo, um terrário feito de plantas comestíveis e o Alfabeto Aromático, um conjunto de frascos com 56 odores de temperos (cascas, sementes e folhas) que proporcionam uma série de experiências olfativas.


Investigação
“A pesquisa artística de Washington tem gravitado por questões poéticas ligadas a espacialidade, constituição de lugares de encontro e discussão, música, matérias, gravidade, imagem, jogos de linguagem e literatura, entre outras. Parcela importante de sua pesquisa está ligada às linguagens do vídeo, da fotografia e da tridimensionalidade”, conta o pesquisador de arte Paulo Reis em texto de apresentação do livro de 192 páginas. Ele lembra que as propostas estéticas do artista, iniciadas em 1990, já tinham como um de seus eixos geradores a colaboração com outros artistas e a participação do espectador.

Paulo Reis também enfatiza o extenso trabalho de investigação realizado por Washington Silvera para a realização do KDE, a partir de um posicionamento crítico em relação à produção de alimentos. “Há uma pesquisa minuciosa entre pequenos produtores agrícolas e os variados temperos, plantados em seu jardim-ateliê, são também uma de suas bases de preparo”, escreve.

Uma expedição à baía da Babitonga, no litoral catarinense, fez com que Silvera agregasse produtos locais ao seu projeto, entre eles, uma pescada-amarela de quatro quilos que comprou de um pescador que se tornaria uma das estrelas do cardápio: otiradito de pescada-amarela com molho de tangerina, cuja apresentação remete diretamente à imagem do peixe ainda fresco, no mar.

Trajetória
Washington Silvera nasceu em Curitiba, Paraná, em 1969. É artista plástico, chef de cozinha e professor de gastronomia. Dentre as exposições individuais que realizou, estão: Inventário, no Museu Municipal de Arte – MuMa (2014); O que dizem as coisas, no Museu Afro Brasil, em São Paulo (2012); Galeria Abierta, na Plaza Joan Miró, em Barcelona, Espanha (2008); Consciência Expandida, no Memorial de Curitiba (2007); Esculturas, no Centro Cultural Brasil Estados Unidos, Curitiba (1996).

Representado pela Ybakatu Espaço de Arte, de Curitiba, participou das feiras ARCO Madrid, na Espanha, de 2012 a 2014, e SP Arte, em São Paulo, de 2011 a 2014. Algumas de suas obras fazem parte de coleções particulares e instituições como o Museo de la Solidaridad da Fundación Salvador Allende em Santiago do Chile, Museu Afro Brasil em São Paulo e Ole Faarup Collection em Copenhagen.

Em abril deste ano, o livro Kitchen Dub Experience foi lançado em São Paulo,durante abertura da exposição individual Canibal Vegetalna Galeria Tato, que reúne instalações, fotografias, objetos e esculturas da série homônima, produzida em 2016.

Evento beneficente
O livro, viabilizado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura / Fundação Cultural de Curitiba, com o incentivo do Grupo Positivo, será vendido no local ao preço promocional de R$ 70, com renda revertida integralmente ao Instituto TMO, que apoia centros de transplante de medula óssea.

O evento tem apoio do Centro Europeu, Galeria Ybakatu, Malu Meyer, Águas Ouro Fino e Porto a Porto.

Link para vídeo sobre o projeto:

Serviço:
Lançamento do livro Kitchen Dub Experience, de Washington Silvera
Valor: R$70 (valor promocional durante o lançamento, com renda revertida integralmente ao Instituto TMO)
Data: 31 de maio (quarta-feira)
Horário: das 19h30 às 22h30
Local: Centro Europeu – Mansão Europa
Endereço: Rua Benjamim Lins, 999 – Batel (Curitiba – PR)
Entrada gratuita
Valet Parking
Mais informações: 41 30169663

terça-feira, 3 de março de 2015

ARTISTA CURITIBANO REALIZA PERFORMANCE EM EXPOSIÇÃO DE MARINA ABRAMOVIĆ


Fernando Ribeiro é um dos oito artistas selecionados que, a partir de março, apresentam seus trabalhos ao lado da artista sérvia, no Sesc Pompeia, em São Paulo 
 
Durante os dois meses em que a exposição retrospectiva Terra Comunal – Marina Abramović + MAI, da artista sérvia Marina Abramović permanece em cartaz, no Sesc Pompéia, em São Paulo, o artista da performance Fernando Ribeiro, de Curitiba, assume a persona de um datilógrafo full time. De 11 de março a 10 de maio, ele poderá ser rastreado pelos visitantes da exposição pelo “tec-tec-tec” de sua máquina de escrever portátil, parceira inseparável com a qual vai, praticamente, “morar” nos diversos espaços ocupados pela mostra.
 
Fernando Ribeiro é um dos oito artistas brasileiros convidados por Marina Abramović para exibir seus trabalhos ao vivo, em espaços contíguos aos de sua própria mostra retrospectiva – a maior já realizada pela artista na América do Sul, e que inclui vídeos, registros de suas pesquisas com cristais brasileiros e instalações que retomam performances recentes como 512 Horas, apresentada na Galeria Serpentine, de Londres.
 
Os artistas nacionais foram escolhidos pela própria Marina, após uma seleção de portfólio, em janeiro de 2014. “Depois das conversas iniciais, ela pediu a cada artista três projetos no portfólio final. E, no meu caso, queria que O Datilógrafo fosse um deles”, conta o artista. O grupo também participa de workshops ministrados por Marina Abramović em uma imersão de cinco dias em um sítio, no início de março.
 
A escolha de Fernando Ribeiro para participar deste seleto grupo de artistas brasileiros não se deu ao acaso. Na última década, o curitibano ganhou reconhecimento como um dos promotores da divulgação, reflexão e discussão da performance art no Paraná. Além de seu próprio trabalho artístico, iniciado em 1999, o artista de 36 anos atua como curador da p.ARTE – Mostra de Performance Art, em parceria com Tissa Valverde. Criado em 2012, o evento realiza uma exibição mensal de performance art na Bicicletaria Cultural, no centro de Curitiba.
 
Este ano, Fernando se prepara para realizar mais uma curadoria para a Bienal Internacional de Curitiba, função que já havia assumido na edição anterior, em 2013. “A Bienal é a primeira a ter uma curadoria específica em performance art”, conta.
 
A performance
 “O Datilógrafo” teve sua primeira versão apresentada em 2009, no Sesc da Esquina. “Naquele momento, eu tinha uma interação direta com o público”, conta o artista. Desta vez, ele irá bater à máquina de terça-feira a domingo, oito horas por dia, sem se comunicar com ninguém. O que parece ser uma atividade introspectiva é, na verdade, a performance em que Fernando Ribeiro mais se se expõe – e olha que ele já se enrolou em plástico de PVC provocando estranhamento entre os transeuntes de ruas movimentadas (“Eu e o Público, 2011) e correu despido em direção a uma parede recém-pintada, para em seguida jogar-se em outra parede em branco (“Monotipando, 2002). “Vou me expor pela escrita, que será minha única forma de comunicação”, diz. As páginas com as reflexões do artista sobre a própria experiência serão colocadas em um recipiente transparente, à medida que forem sendo preenchidas, para serem lidas pelo público e, futuramente, publicadas.
 
Único artista sem espaço expositivo próprio, Fernando terá total liberdade para usar sua Remington 25 nos diversos espaços da exposição – das salas de Marina Abramovic ao banheiro. Com um trabalho calcado na exploração da ação, em um sentido amplo, desta vez o curitibano utiliza a escrita pela primeira vez como rastro de uma ação. “Paul Ricoeur dizia que compreendemos o tempo narrativamente”, conta o artista, que frequentemente flerta com a filosofia em suas performances.
 
Mas por que digitar à máquina, e não em um laptop, por exemplo? “A datilografia surge, em primeiro lugar, como um traço biográfico. Sou hábil datilógrafo, com três cursos e um estágio em uma escola de datilografia”, gaba-se. Mas, também pelo som das batidas ao teclado, que ativa a memória dos visitantes mais velhos e atiça a curiosidade dos mais jovens, acostumados a ouvir o mesmo barulhinho ao teclar mensagens no celular. A questão do erro, impossível de ser removido na datilografia, também interessa ao artista justamente porque deixa um rastro temporal. “O erro, aqueles ‘xxx’ sobrepostos às palavras, marcam a temporalidade do texto de forma explícita”, diz.
 
Trajetória
Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Tuiuti do Paraná (2002) e especialista em Estética e Filosofia da Arte pela Universidade Federal do Paraná (2010), Fernando Ribeiro iniciou seus estudos sobre a performance em 1999. Desde então, já apresentou seus trabalhos em diversos festivais e exposições do país e do exterior, entre eles: O Corpo na Cidade: performance em Curitiba, 2009; Performa Paço – São Paulo, 2011; Direct Action 2011 – Berlim, Hannover e Londres, 2011; Urbe-Brote Urbano – Buenos Aires, 2011; Defibrillator Performance Art Gallery – Chicago, 2012; Mobius Inc – Boston, 2012; Grace Exhibition Space – Nova York, 2012; Miami Performance International Festival – Miami, 2013; e II Mostra de Arte Performática do Sesc Paço da Liberdade, 2014.
 
Mais informações sobre o artista:
 
 
Serviço:  
Terra Comunal - Marina Abramović + MAI
Local: Sesc São Paulo – unidade Pompeia (Rua Clélia, 93)
Data: 11 de março a 10 de maio de 2015
Horários: terça a sábado, das 10h às 21h, e domingo, das 10h às 18h
Classificação indicativa: não recomendado para menos de 12 anos
Entrada gratuita

segunda-feira, 2 de março de 2015

OFICINA - CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA O FANTÁSTICO MUNDO DO TEATRO DE SOMBRAS



Oficina vai abordar os processos criativos de uma das mais antigas manifestações artísticas


A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 10 a 13 de março, a oficina “O Fantástico Mundo do Teatro de Sombras”, da Companhia da Sombra, grupo teatral paulista especializado no gênero de animação. A oficina tem entrada franca e as inscrições devem ser realizadas pelo e-mail caixacultural08.pr@caixa.gov.br a partir do dia 1 de março.

A Companhia das Sombras busca a retomada da ancestralidade do fazer artístico, que é a brincadeira com as luzes, levando os participantes para um mundo de muitas descobertas. A oficina vai abordar as mais diferentes esferas desta arte: sombra de silhuetas recortadas em diferentes materiais; a sombra obtida com objetos tridimensionais; as sombras corporais; o processo de criação, práticas de dramaturgia, a iluminação no teatro de sombras, entre outros processos.

O Teatro de Sombras
Uma das mais antigas manifestações teatrais, o teatro de sombras esteve por muito tempo adormecido, sendo desenvolvido, em sua maioria, na China e na Índia, berço dessa linguagem teatral. A partir dos anos 70 houve um renascimento do Teatro de Sombras no Ocidente e, no Brasil, esta arte vem crescendo de modo significativo.

A ideia desta forma de teatro é compreender a sombra como elemento artístico. A linguagem é híbrida e dialoga com vários campos, tornando possível a expressão de algo real de uma forma lúdica, afastando-se da estética realista-naturalista, possibilitando a abrangência de toda a complexidade do mundo contemporâneo.

O ressurgimento desta linguagem na contemporaneidade propõe um contraponto ao desenvolvimento tecnológico, com a possibilidade de cruzamento de técnicas muito antigas e tradicionais com a tecnologia atual, criando um teatro de sombras que dialoga com a atualidade.


Serviço:
Show: O Fantástico Mundo do Teatro de Sombras
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR) – Galeria Térreo
Data: de 10 a 13 de março de 2015 (de terça a sexta-feira)
Hora: de terça a sexta-feira, das 09h às 12h e das 13h às 16h
Inscrições: Gratuitas. A partir do dia 01 de março pelo e-mail caixacultural08.pr@caixa.gov.br
Informações: (41) 2118-5111 (de terça a sábado das 12h às 20h, e domingo, das 16h às 19h)
Vagas: 25


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

CANTORAS HOMENAGEIAM ELIZETH CARDOSO NA CAIXA CULTURAL CURITIBA


Alaíde Costa e Áurea Martins cantam juntas no show Elizethíssima

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 06 a 08 de março, o show Elizethíssima, em que Alaíde Costa e Áurea Martins cantam juntas, pela primeira vez, em homenagem a Elizeth Cardoso, uma das maiores intérpretes brasileiras. O projeto foi idealizado por Hermínio Bello de Carvalho, compositor e poeta, que foi produtor musical das três artistas. Ele e o pianista Zé Maria Rocha (Grupo Terra Trio) assinam o roteiro do show, que prioriza canções que Elizeth gostava de cantar, mas que não foram gravadas, ou que ficaram marcadas por sua voz, incluindo músicas do LP Canção do Amor Demais (1958), com composições de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, considerado o marco inicial da Bossa Nova.

O repertório inclui mais de 20 canções como “Serenata do Adeus”, de Vinicius de Moraes, “Chega de Saudade”, de Tom Jobim, “Acontece”, de Cartola, e “Minhas Madrugadas”, de Paulinho da Viola. As cantoras são acompanhadas pelos músicos Kiko Horta (piano e acordeom), Pedro Aune (baixo acústico), Marcos Thadeu (percussão) e Lucas Porto (violão, arranjos e direção musical). Há participações de Hermínio Bello de Carvalho e do cantor e compositor Vidal Assis, que relembra o período em que a dupla Elizeth Cardoso e Ciro Monteiro apresentava o programa Bossaudade, na antiga TV Record.

Com mais de 40 anos de carreira, Áurea e Alaíde conheceram Elizeth quando ainda não cantavam profissionalmente. Não demorou muito para se tornarem conhecidas e consideradas, pela própria homenageada, duas das melhores intérpretes do país. O projeto comemora, neste ano de 2015, os 80 anos de Hermínio Bello de Carvalho e Alaíde Costa, os 75 anos de Áurea Martins e os 95 anos de Elizeth Cardoso, caso ainda estivesse viva.
 
Sobre Alaíde Costa:
Alaíde iniciou a carreira em 1950, apresentando-se em programas de calouros infantis nas rádios Tupi, Clube do Brasil e Nacional. Em 1957, gravou seu primeiro disco, Tarde Demais. Dois anos depois, incentivada por João Gilberto, passou a cantar e gravar bossa nova. Em 1964, ao interpretar a canção “Onde Está Você”, de Luverci Fiorini e Oscar Castro Neves, em um programa da TV Record, alcançou sucesso nacional, o que lhe rendeu contrato com a emissora. Em 1972, gravou “Me Deixa Em Paz”, de Monsueto, em dueto com Milton Nascimento, no álbum Clube da Esquina. Seguiu gravando discos e realizando inúmeras apresentações no Brasil e no exterior.
 
Sobre Áurea Martins:
Com carreira iniciada na Rádio Nacional, Áurea gravou seu primeiro disco como prêmio pelo primeiro lugar no programa A Grande Chance, de Flávio Cavalcanti, em 1969, na extinta TV Tupi. Em 2009, ganhou o Prêmio da Música Brasileira como melhor cantora MPB, pelo CD Até Sangrar, e lançou em 2010 o segundo CD De pontacabeça, os dois produzidos por Hermínio Bello de Carvalho e lançados pelo selo Biscoito Fino. Seu primeiro DVD, Iluminante, foi lançado em julho de 2012.

Sobre Hermínio Bello de Carvalho:
Poeta, produtor e diretor de espetáculos, Hermínio tem parcerias com compositores como Cartola e Carlos Cachaça (Alvorada), Pixinguinha (Fala Baixinho, Isso é que é Viver), Paulinho da Viola (Sei lá, Mangueira, Timoneiro), Chico Buarque (Chão de Esmeraldas), entre outros.  Nas décadas de 70 e 80, esteve à frente do departamento de música da Fundação Nacional da Arte (Funarte), onde criou os projetos Pixinguinha (espetáculos nacionais a preços populares), Lúcio Rangel de Monografias (estimulando a bibliografia sobre MPB), Almirante (edição de discos alternativos), Radamés Gnattali (educação musical) e Ary Barroso (divulgação da música brasileira no exterior).
 
Em 1964, revelou o talento de Clementina de Jesus, cantora que, no ano seguinte, estrelaria o histórico musical Rosa de Ouro. Também produziu, dentre outros, trabalhos de Radamés Gnattali, Elizeth Cardoso, Isaura Garcia, Elza Soares, Marlene, Zezé Gonzaga, Jane Duboc, Dalva de Oliveira, Pixinguinha e Simone.

Sobre Elizeth Cardoso:
Aos 16 anos, a carioca foi descoberta por Jacob do Bandolim, que a levou para cantar na Rádio Guanabara, onde se se apresentou no programa Suburbano, com Vicente Celestino, Aracy de Almeida, Moreira da Silva, Noel Rosa e Marília Batista, passando depois por outras rádios do Rio de Janeiro nos anos 30 e 40.
 
O sucesso em 1950, com a gravação da música "Canção de Amor", de Chocolate e Elano de Paula, que levou Elizeth à Rádio Tupi e, em 1951, a uma participação no primeiro programa de televisão no Rio de Janeiro, a TV Tupi. No mesmo ano, gravou um dos seus maiores sucessos, "Barracão", de Luís Antônio e Oldemar Magalhães. Em 1958, com o lançamento do disco Canção do Amor Demais, Elizeth entraria para a história da MPB.
 

Serviço:
Show: Elizethíssima – show com Alaíde Costa e Áurea Martins
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
Data: 06 a 08 de março de 2015 (sexta-feira a domingo)
Hora: sexta-feira e sábado às 20h e domingo às 19h
Ingressos: vendas a partir de 28 de fevereiro (sábado), às 12h. R$ 20 e R$ 10 (meia - conforme legislação e correntista CAIXA)
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sábado, das 12h às 20h, e domingo, das 16h às 19h)
Classificação etária: Livre para todos os públicos
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)
 

 

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

CRIADOR DE V DE VINGANÇA ABRE CENA HQ NA CAIXA CULTURAL CURITIBA


 
Projeto inicia seu quarto ano com a leitura do quadrinho online do artista inglês David Lloyd
 
 
A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, no dia 04 de março, a leitura de Aces Weekly: Valley Of Shadows, de David Lloyd e David Jackson, abrindo o quarto ano consecutivo do projeto Cena HQ. Lloyd, que ficou célebre pela graphic novel V de Vingança, criada em conjunto com o roteirista Alan Moore, participa de bate-papo com o público após a encenação. A leitura tem direção de Paulo Rosa e elenco formado por Ed Canedo, Angela Stadler, Vida Santos e Diego Perin. O espetáculo será encenado em português e o debate terá tradução consecutiva.
 
Aces Weekly: Valley Of Shadows, inédita no Brasil, é uma HQ online que narra a vida de Buddy Chaplin, um homem sem perspectivas no casamento ou no trabalho, até que surge a oportunidade de uma virada inesperada em sua vida. O quadrinho é parte da antologia de histórias ilustradas digitais por assinatura Aces Weekly, que reúne trabalhos de autores do mundo todo (www.acesweekly.co.uk/).
 
O artista:
O desenhista inglês David Lloyd ficou mundialmente famoso pela criação, junto com o roteirista Alan Moore, da premiada série anarquista V de Vingança, também adaptada para o cinema. Em seu portfolio, Lloyd acumula trabalhos para a Marvel UK, para a lendária revista britânica Warrior e para diversas séries da linha Vertigo da DC Comics,  revistas da Dark Horse e Heavy Metal. No Brasil, publicou Kickback e Cidades ilustradas - São Paulo.
 
Sobre o projeto:
Vencedor do Troféu HQ Mix 2014 na categoria Produção para Outras Linguagens, o Cena HQ foi concebido no final de 2009, quando a Cia Vigor Mortis, sob direção de Paulo Biscaia Filho, foi convidada a apresentar no Espaço Cênico uma leitura dramática com obra literária de um autor curitibano. A primeira ideia que lhe veio à mente foi buscar um autor que dialogasse com a linguagem da Vigor Mortis. O diretor resolveu então encenar uma leitura de Folheteen, do quadrinhista José Aguiar, com quem depois escreveu Vigor Mortis Comics.
 
O formato de ler em cena uma obra em quadrinhos foi tão interessante que Biscaia e Aguiar resolveram ampliar a ideia para um projeto de diversas leituras. Em 2012 o projeto tomou corpo e apresentou mensalmente nove leituras, entre março e novembro. Em 2013 e 2014, o projeto passou a trazer autores estrangeiros.  Agora o Cena HQ chega a seu quarto ano de sucesso.
 
Com curadoria de autores de José Aguiar e de encenadores de Paulo Biscaia Filho, o programa faz com que esses inusitados encontros  entre quadrinhos e cena deflagrem discussões sobre a produção de quadrinhos no Brasil. Cada leitura é seguida de um debate entre o encenador e o autor da obra. Mais informações na Fun Page do facebook: https://www.facebook.com/cenahqbrasil
 
 

 
Serviço:
Literatura: Cena HQ – Aces Weekly: Valley Of Shadows
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
Data: 04 de março de 2015 (quarta-feira)
Horário: 20h
Ingressos: Entrada franca. Retirada de ingressos a partir das 19h do dia da apresentação
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sábado, das 12h às 20h, e domingo, das 16h às 19h)
Classificação etária: Não recomendado para menores de 14 anos

Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

O SUINGUE MINEIRO DE TONINHO GERAES NA CAIXA CULTURAL


 
O cantor e compositor abre o projeto Samba de Bamba em 2015, que chega ao seu terceiro ano consecutivo em Curitiba
 
 
A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, no dia 03 de março, show com o cantor e compositor Toninho Geraes, abrindo a terceira temporada seguida do projeto Samba de Bamba em Curitiba. Um dos grandes nomes do cenário atual do samba, Toninho será acompanhado por um quinteto musical e vai apresentar ao público sucessos como "Mulheres" e "Hoje Tem Amor" (imortalizadas por Martinho da Vila), "Seu Balancê" e "Uma Prova de Amor" (gravadas por Zeca Pagodinho), "Amor e Festança" (registrada por Beth Carvalho) “Me Leva” (hit do samba por gravada Agepê e Diogo Nogueira) e músicas de seu disco mais recente, Tudo que sou.
 
O repertório de Toninho Geraes mescla a atualidade do pagode em suas letras com os arranjos e melodias bem construídos do samba. Uma das principais músicas de Tudo o que sou, "Se a Fila Andar", já é sucesso nas rodas de samba de todo país, atingindo mais de 150 mil visualizações no Youtube em menos de 8 meses, antes mesmo do lançamento oficial.
 
O projeto:
O coordenador e curador do projeto Samba de Bamba, o jornalista e crítico musical Rodrigo Browne, reafirma a proposta de mostrar ao público que o ritmo brasileiro há muito tempo transcendeu as fronteiras de rodas de samba consagradas no Rio de Janeiro. De março a dezembro, serão apresentados shows com expoentes do autêntico samba brasileiro, que têm o compromisso de apresentar em seu repertório composições que respeitam nosso passado cultural e que, ao mesmo tempo, mostram que é possível renovar o samba, sem descaracterizá-lo.
 
Browne adianta que em Curitiba vão passar sambistas de Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Pernambuco, Brasília e Rio de Janeiro. “São artistas com um repertório de samba verdadeiro, que não precisa do adjetivo ‘de raiz’. Samba é samba”. O projeto tem formato semelhante ao que o produtor realiza há 19 anos em seu programa Samba de Bamba, na rádio É-Paraná FM, em que os sambistas convidados comentam a escolha de seus sambas prediletos. “No palco, durante o show, cada artista vai fazer o mesmo, contando o porquê de suas escolhas e quais são suas influências”, finaliza Browne.
 
A próxima atração é a sambista carioca Karla da Silva, no dia 7 de abril.
 
Confira a programação de 2015:
 
03 MARÇO - Toninho Geraes (MG)
07 ABRIL - Karla da Silva (RJ)
05 MAIO - Carlos Navas (SP)
02 JUNHO - Karinna Spinelli (PE)
07 JULHO - Zé da Guiomar (MG)
04 AGOSTO - Jussara Silveira (MG/BA)
01 SETEMBRO - Cezzinha (PE)
06 OUTUBRO - Gloria Bonfim (BA)
03 NOVEMBRO - Tempero Carioca (RJ)
01 DEZEMBRO - Renata Jambeiro (DF)
 
03 MARÇO - Toninho Geraes
Nasceu em Belo Horizonte. Em 1979 saiu de casa e foi para o Rio de Janeiro. Tem mais de 200 músicas gravadas por diversos artistas de renome: Zeca Pagodinho (“Seu balancê”), Martinho da Vila (“Mulheres” e “Hoje tem amor”) e Agepê (“Me leva”). No Rio de Janeiro conheceu o compositor do Império Serrano Beto Sem Braço, que o levou para participar dos "pagodes da tamarineira" do Cacique de Ramos, no subúrbio de Ramos. Frequentando esta roda de samba, conheceu Zeca Pagodinho, Almir Guinéto, Jorge Aragão, Bira Presidente, Deni de Lima, Mauro Diniz, Jovelina Pérola Negra, Arlindo Cruz e outros que também participaram do início do "Pagode" no Rio de Janeiro. Tem quatro CDs gravados.
 
07 ABRIL - Karla da Silva (RJ)
Dona de uma voz peculiar, Karla da Silva traz elementos que colheu do samba de quadra na sua infância, do chorinho que seu avô tocava e da admiração que sentia, ainda criança, por uma tia que foi crooner (que interpreta músicas populares) e cantava na noite carioca. Em novembro de 2007, Karla foi classificada entre os 10 finalistas da 2ª Mostra de Novos Talentos da tradicional casa de samba da Lapa, Carioca da Gema. Em 2008, venceu o Festival do Grupo Matriz, foi classificada para a final do Concurso de Calouros da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, no Teatro Rival, e, neste mesmo ano, foi finalista do Festival Internacional Petrobras Prata da Casa, realizado em São Paulo, na categoria “Melhor Intérprete”.
 
05 MAIO - Carlos Navas
O cantor paulistano tem dezoito anos de uma carreira reconhecida nacionalmente, e nove discos solo elogiados Em seu repertório, reúne canções de autores contemporâneos expressivos e também se dedica à memória musical. Celebrou um ícone do canto popular, o cantor Mario Reis, no álbum Quando o Samba Acabou, trabalho que vai apresentar no projeto Samba de Bamba. Lançou posteriormente os CDs Canções de Faz de Conta, sobre a obra de Chico Buarque para crianças, Tecido e Junte Tudo que é Seu... – Canções de Custódio Mesquita em Voz e Piano. Em 2013, chegou ao mercado seu primeiro DVD, registro da participação no consagrado programa Ensaio, dirigido por Fernando Faro na TV Cultura.
 
02 JUNHO - Karinna Spinelli
Natural do Recife, a cantora e compositora Karynna Maria Spinelli Cesar, desde muito jovem, conviveu com grandes instrumentistas, como Canhoto da Paraíba, Henrique Annes e Nuca. Iniciou a carreira artística em 2004, participando de grupos de música popular como o Grupo Afro Raízes de Quilombo, Na Calçada e Sambadelas. Tem se dedicado ao samba e à música dos terreiros de candomblé da capital pernambucana. Em 2008, apresentou o projeto Salve Clara Guerreira, em homenagem à cantora Clara Nunes. No ano seguinte, fundou o Clube do Samba do Recife, no Morro da Conceição, realizando apresentações ao lado de diversos sambistas do Brasil. Em 2013, finalizou o CD Negona.
 
 
07 JULHO - Zé da Guiomar
Formado por Márcio Souza (vocal e violão), Valdênio (cavaquinho), Renato Carvalho (sax) e Totove Ladeira (percussão), e tendo como músicos convidados o trombonista Marcos Flávio e os percussionistas Alexandre Batista, Analu Braga e Rodrigo Martins, o conjunto Zé Da Guiomar se transformou em um dos campeões de público da noite de Belo Horizonte. A fórmula: um instrumental eficiente, arranjos criativos e um repertório cuidadosamente escolhido, que mescla temas próprios e clássicos de várias épocas e tendências. O grupo, que iniciou sua trajetória em 2000, tem como repertório o melhor do nosso samba com inserções na bossa nova. Foi um dos principais responsáveis pelo fortalecimento e renovação do samba na capital mineira.
 
04 AGOSTO - Jussara Silveira
Mineira radicada em Salvador, cantou em várias casas noturnas e bares. Fez sua primeira gravação em 1981, como corista do disco Outras palavras, de Caetano Veloso. Participou, em 1995, do CD Elas cantam Caetano, interpretando a canção "Dama do Cassino", faixa incluída na trilha sonora da novela Irmãos Coragem (Rede Globo). Em 1998, gravou o CD Canções de Caymmi e participou do disco Diplomacia, de Batatinha, interpretando a faixa Ironia, parceria do compositor baiano com Ederaldo Gentil.
 
01 SETEMBRO - Cezzinha
Cantor, compositor e sanfoneiro autodidata, começou a carreira aos 13 anos incentivado pelo pai. Tocou nas ruas, nas praças e nos ônibus de Recife para ajudar financeiramente a família. Começou a tocar na adolescência na Orquestra Sanfônica, em Recife (PE). Na sequência, a convite de Terezinha do Acordeon, realizou uma série de apresentações por todo o Pernambuco. Com 14 anos de idade, foi apresentado a Dominguinhos, que o apadrinhou musicalmente. A partir de então, passou a apresentar-se ao lado de nomes como Elba Ramalho, Belchior, Antônio Carlos Nóbrega, Geraldo Azevedo, Margareth Menezes, Daniela Mercury e Santanna. Vai misturar a sanfona no samba.
 
06 OUTUBRO - Glória Bonfim
No candomblé, esta baiana de Areal foi considerada mãe-de-santo, ou Yalorixá. Com os irmãos, músicos amadores, começou a cantar em casa, ainda em sua cidade natal. Aos oito anos, já atuava como cantora em festas familiares. Na década de 1980 frequentou as rodas de samba na quadra da Portela, onde, a pedidos de Mestre Marçal, sempre interpretava sambas de João Nogueira, Mauro Duarte, Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro. Em 2007, gravou seu primeiro disco, o CD Santo e Orixá.
 
03 NOVEMBRO - Tempero Carioca
O grupo foi criado em 2004 para as noites do Carioca da Gema. Faz uma autêntica roda de samba, interpretando músicas que marcaram a história. A banda é liderada por Marquinhos China (voz), que compôs sambas em parceira com Arlindo Cruz, Sombrinha e Zeca Pagodinho. O compositor Serginho Procópio assumiu a vaga de cavaquinista da Velha Guarda da Portela, substituindo o pai, Osmar do Cavaco. O violonista Evandro acumula participações em shows e gravações com grandes artistas. O surdista Marquinho Basílio é experiente no samba e Pelé já tocou sua percussão com grandes nomes como João Nogueira e Beth Carvalho.
 
01 DEZEMBRO - Renata Jambeiro
Iniciou sua carreira artística profissional aos 20 anos. Estreou os espetáculos Mestiça – um tributo a Clara Nunes (2003 e 2005), Elis – 2º ato (2004), Couro, cordas e metais (2004 e 2005), Meio século de samba – 1900 a 1950 (2005 e 2007), Fé – anjos e orixás (2006). De 2005 a 2009 fez shows no Bar do Calaf, em Brasília, acompanhada pela Banda do Samba Choro. Em 2007 lançou seu primeiro disco solo, Jambeiro. Em 2012, lançou o CD Sambaluyaê, e apresentou-se ao lado de Fabiana Cozza, Nilze Carvalho e Cris Pereira no SESC-DF.



 Serviço:
Samba de Bamba – Toninho Geraes
Local: CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
Data: 03 de março de 2015 (terça-feira)
Hora: 20h
Ingressos: Vendas a partir de 28 de fevereiro (sábado). R$ 10 e R$ 5 (meia - conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA)
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sábado, das 12h às 20h, e domingo, das 16h às 19h)
Classificação etária: Livre para todos os públicos
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)