sexta-feira, 10 de junho de 2016

The Outs lança single de primeiro álbum



Iniciando sua carreira com um raro elogio de Noel Gallagher (Oasis), a banda carioca The Outs vem, desde 2012, ganhando destaque com seu trabalho autoral. Um dos fortes nomes da nova cena psicodélica brasileira, o grupo, que conquistou o segundo lugar no reality Breakout Brasil (canal Sony), já abriu shows das bandas Temples (UK), Phantogram (USA) e Cachorro Grande no Circo Voador.. E, ainda, lançou de forma independente dois EPs, “Spiral Steams” (2014) e "Marmalade Land" (2015). Esse ano eles dão um passo importante, com o lançamento digital, pela Deck, de seu primeiro álbum, “Percipere", no dia 8 de julho. Hoje eles apresentam o single “Ainda Me Lembro” nas plataformas digitais.

Essa e as outras oito faixas do álbum tem produção e autoria assinadas pela banda e masterização do australiano Rob Grant, que trabalhou com nomes como Tame Impala e POND. Conhecido por suas letras em inglês, essa é a primeira música do grupo escrita em português. A banda é formada por Dennis Guedes (guitarra/baixo/vocais), Tiago Carneiro (baixo/vocais), Gabriel Politzer (bateria) e Vinícius Massolar (guitarra/teclado/vocais).

SOVIET COM MUITO AGITO NO FIM DE SEMANA



A pista do Soviet ferve neste fim de semana, com programação recheada de sucessos do pop, EDM e R&B. O agito começa na sexta-feira (10/6), 23h, com os DJs ADRN, Fefo, Pedrô e Vitor Cruz. Até 2h, a casa tem double de vodka e Ypióca. A entrada é R$ 25, com desconto na lista amiga: R$ 15 até 1h. Estudantes até 0h pagam R$ 10.

Já no sábado (11/6) a casa abre às 23h, e tem double dose de gim, Bacardi e vodka até 1h. Nas picapes, os DJs Duda Rezende, Fefo, Grunnüp e Pedrô. A entrada de R$ 30 sai por R$ 25 até 1h com nome na lista amiga, ou estudantes pagam R$ 15 até 0h. A lista está disponível no Soviet App (para iOS e Android).

SOVIET
Sexta-feira, 10 de junho - 23h - Entrada: R$ 25, estudantes pagam R$ 10 até 0h, lista amiga R$ 15 até 1h
Sábado, 11 de junho - 23h - Entrada:R$ 30, estudantes pagam R$ 15 até 0h, lista amiga R$ 20 até 1h
Endereço: R. Bispo Dom José, 2277 - Batel

Boogarins divulga novas datas nos Estados Unidos e lança clipe de "Tempo", feito pelos fãs



Após o sucesso da apresentação como headliner do palco Vodafone no Rock in Rio Lisboa, o Boogarins divide com seus fãs o novo clipe que eles, os fãs, ajudaram a criar e produzir.

A letra de “Tempo”, do álbum “Manual” (StereoMono/Skol Music) fala sobre parar o tempo e se libertar do peso do dia a dia. Para fazer o clipe a banda convidou seus fãs para mostrarem suas visões sobre esse tema. Através das redes sociais, pediram para os fãs registrarem dois diferentes climas; primeiro o universo do ser humano, cheio de responsabilidades e imagens opressoras da vida urbana. Na sequência, imagens de seus santuários, amigos, natureza, música, arte ou qualquer coisa que os fizessem sentir livres. A banda recebeu centenas de vídeos de fãs do Brasil e do mundo, que foram editados para compor um clipe dirigido por Owen Mack, da produtora Cobrandithttps://www.youtube.com/watch?v=IxzNUGcjjw4&feature=youtu.be.
  
O Boogarins retorna para a América do Norte para o festival Levitation de Vancouver (Canadá) e algumas datas na costa oeste dos Estados Unidos, seguidas de uma residência de quatro datas semanais no Hotel Vegas em Austin (Texas) no mês de julho.

Mais informações: http://www.skol.com.br/music/

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Capela Santa Maria é iluminada para estimular a doação de sangue



A Prefeitura de Curitiba, através da Fundação Cultural de Curitiba e do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (ICAC), participa mais uma vez da campanha Junho Vermelho, organizada pelo Movimento Eu Dou Sangue pelo Brasil. O objetivo da ação é incentivar a doação de sangue e tornar essa prática um hábito na vida da população, especialmente nos meses de inverno, quando o estoque dos bancos de sangue cai cerca de 30% em relação aos outros meses.
Para lembrar a importância da iniciativa, que acontece pelo segundo ano consecutivo em todo o país, a Prefeitura irá iluminar de vermelho a Capela Santa Maria durante o todo o mês. No dia 25 de junho, na Praça Jacob do Bandolim, no centro histórico da cidade, acontece o encerramento nacional da campanha, com shows e ações sociais ligadas à doação de sangue.
A Prefeitura ainda irá fazer campanhas de conscientização em suas redes sociais durante todo o mês para estimular o curitibano a se tornar um doador de sangue. Além de Curitiba, participam do movimento nacional as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. De acordo com Débora Arones, coordenadora nacional da campanha, mais cidades e entidades devem aderir ao movimento.

Poucos doadores, baixo estoque - No Brasil, os doadores correspondem a apenas 1,9% da população, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que 3% a 5% dos habitantes de um país sejam doadores. Em 2015, o Junho Vermelhoconseguiu evitar essa queda no período dos meses de junho, julho e agosto, e ainda gerou um aumento no volume de doações em cerca de 30%, segundo dados da Hemorrede da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Hoje, no Brasil, são coletadas anualmente 3,6 milhões de bolsas de sangue, correspondendo a 3,1 milhões de transfusões em ambulatórios e hospitais.

“A doação de sangue é muito mais do que um ato capaz de salvar vidas, é um ato que sintetiza a cultura de paz. Sangue não tem cor, gênero, religião, partido político, time de futebol. Sangue é o que nos iguala e nivela”, diz a coordenadora da ação.
A escolha do mês de junho para concentrar as ações e estimular esse hábito se baseia na data fixada pela OMS para homenagear o doador de sangue, o dia 14 de junho, Dia Mundial do Doador de Sangue.
            As idealizadoras da campanha Junho Vermelho, Debi Aronis e Diana Berezin, se envolveram com a causa em 2011, depois de vivenciar um problema de saúde na família. “Somente quem vive a dificuldade de conseguir sangue sabe a importância das doações. Depois de sentir na pele o que é isso, decidimos disseminar e promover a conscientização para que esse se torne um hábito na vida do brasileiro”, explica Diana.
            No período de férias, além dos baixos estoques, cresce o número de acidentes nas estradas, pressionando ainda mais os hemocentros.  “Nada substitui o sangue e, portanto, só a solidariedade pode ajudar aqueles que precisam”, enfatiza Diana.

Para doar - Em todo o Paraná, são mais de 20 unidades do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) disponíveis para fazer a coleta e que atendem 384 hospitais. Somente em Curitiba, o centro recebe diariamente uma média de 120 doadores que abastecem cerca de 40 hospitais. Os endereços podem ser encontrados aqui:
Para doar sangue, é preciso estar em boas condições de saúde, estar alimentado (recomenda-se evitar a ingestão de comida gordurosa nas quatro horas que antecedam a doação e bebidas alcoólicas 12 horas antes da coleta), ter entre 16 e 67 anos, pesar no mínimo 50 kg e levar documento de identidade original com foto.
Os menores de idade devem estar acompanhados de um responsável. O período entre uma doação e outra deve ser de 60 dias para os homens e de 90 para as mulheres.

Magnus Rosén: data de lançamento do CD "The World Changes"


O baixista sueco Magnus Rosén (ex-Hammerfall), que atualmente integra a banda brasileira Shadowside, recentemente assinou com a gravadora brasileira Furia Music Records para o lançamento mundial de seu novo álbum solo "The World Changes" e anuncia a data oficial de lançamento, que acontecerá dia 17/junho em um almoço de gala no refinado restaurante do Gothia Towers Hotel, em Gotemburgo (Suécia). Na ocasião o músico realizará a festa de lançamento e receberá amigos, celebridades e autoridades locais.

Para o Brasil e todo o mundo o álbum terá seu lançamento dia 08/julho, tanto na versão física, quanto nas plataformas digitais e mais informações poderão ser encontradas em www.furiamusicrecords.com.br .

"The World Changes" é um disco instrumental em sua maior parte e mostra a versatilidade do músico sueco em um ambiente fora do heavy metal, estilo que o consagrou pelos palcos do mundo e trouxe ao músico a indicação ao Grammy sueco e discos de ouro. Este novo trabalho traz aos ouvintes uma atmosfera erudita com a melancolia nórdica, em uma obra com expressão e requinte. Os temas são interpretados em um quarteto de grandes nomes da música sueca como George Keczán (Grand Piano), Johan Stengård (Saxofone), Carolina Sandgren (Voz) além do próprio Magnus Rosén (Contrabaixo).

Além dos renomados músicos suecos que atuam no CD, "The World Changes" traz também duas participações especiais de peso de estrelas do rock: Tony Martin (ex-Black Sabbath) e Anders Johansson (ex-Hammerfall).

Em paralelo, o músico acaba de retornar de uma turnê de divulgação de seu trabalho solo na China, e encontra-se em estúdio junto ao Shadowside para gravando o novo CD da banda, que conta com a colaboração do guitarrista Andy La Rocque (King Diamond) na composição de duas músicas do álbum e produção de Fredrik Nordström (Arch Enemy, Evergrey, Bring me the Horizon, Hammerfall), o mesmo produtor de "Inner Monster Out".

Mais informações em www.magnusrosen.comwww.shadowside.ws ewww.furiamusic.com.br.
 

OIT: emprego decente e política social como chave para fim da pobreza


Relatório “Transforming jobs to end poverty - World Employment and Social Outlook 2016”, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), aponta os desafios para se chegar ao objetivo de acabar com a pobreza no mundo até 2030, tal como consta nas Metas de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

O relatório dá muita ênfase na necessidade de criar empregos decentes (empregos de qualidade e com proteção social) como forma de combater a pobreza. Aponta-se ainda o problema dos “working poor”, o caso de pessoas que trabalham mas não conseguem sair da pobreza: cerca de 1/3 dos muito pobres no mundo teriam emprego.

É importante pontuar a defesa da OIT de programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, que deveriam ser mantidos e até reforçados em períodos de recessão: segundo a organização, os importantes progressos realizados para a queda da pobreza nos últimos dez anos não devem ser questionados por mudanças econômicas e políticas.
Mas, pelo contrário, o ministro interino do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, anunciou um “pente-fino” para detectar eventuais fraudadores do Bolsa Família e poderá desligar até 10% dos beneficiários. Já pelos cálculos de estudo realizado pela Fundação Perseu Abramo, se o governo interino focar nos 5% mais pobres da população brasileira como sugere o documento "Travessia Social", a cobertura do Programa Bolsa Família passa de 13,9 para 3,4 milhões de famílias (queda de aproximadamente 75% da cobertura). Também, o ministro interino das Cidades, Bruno Araújo, cancelou a construção de 11,2 mil unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida anunciadas pelo governo Dilma Rousseff.

Gerson Bientinez comemora 40 anos de música com apresentação no Teatro do Paiol


O violonista, compositor e produtor musical Gerson Bientinez retorna ao Teatro do Paiol nesta quinta-feira (9), às 20h, para comemorar ao lado do público e convidados seus 40 anos de carreira artística. Além de trabalhos autorais, no show  "E Vem a Música, Divina Música", Gerson apresentará tributos a Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Billie Holiday, entre outros músicos que influenciaram sua trajetória.
Entre os convidados da noite especial estão a cantora Adriana Dallo e os músicos Pilo Bartinikowsky, Julio Camargo Carone, Jared Castro Deus, Athos de Araujo, Dáda Araujo, Orlando Baumel e Cibelle Deffune.

Curitibano, Bientinez iniciou sua carreira musical nos anos 1960 tocando acordeão. Como produtor musical trabalhou com Alaíde Costa, Luiz Eça, Sebastião Tapajós, Gilson e Raul de Souza, entre outros. É autor de mais de 150 canções gravadas por artistas, como Rogéria Holtz, Alexandre Nero e Ana Paula Cascardo e vencedor do prêmio Saul Trumpet de melhor compositor em 1996.
Serviço:
Show "E Vem a Música, Divina Música" - 40 anos de música‬ de Gerson Bientinez
Data: 09/06/2016 – quinta-feira
Horário: 20h
Local: Teatro do Paiol
Endereço: Praca Guido Viaro, s/nº – Prado Velho
Ingressos: R$20 e 10

Venha saber mais sobre tecnologia e manipulação do som na Aula de Mestres da Fundação Ema Klabin

Fundação Ema Klabin promove série Aula de Mestres que propõe aproximar o público ao universo da música por meio da escuta mais apurada dos diversos elementos que compõem a teoria e a percepção musical
Programa Aula de Mestres acontece desde 2011 na Fundação Ema Klabin e
discute diferentes temas musicais

 
A Fundação Ema Klabin promove no próximo dia 16 de junho, quinta-feira, das
19h30 às 21h30, o último encontro da série Aula de Mestres. Ministrado por
Marco Prado, o encontro gratuito tem como tema "Tecnologia, transformação e
manipulação do som".

A aula abordará técnicas básicas de gravação, mixagem e masterização. A
organização do som para espetáculos, o uso dos principais efeitos analógicos
e digitais (distorções, repetições, alterações de timbre e frequência) e a
influência da música nas outras artes.

Os participantes terão material de apoio como textos, projeções de imagens,
exibição de filmes e audição de gravações relacionados aos assuntos em
discussão.


Serviço:

Aula de Mestres:

16/06/2016 - Tecnologia transformação e manipulação do som.

Horário: 19h30

Entrada Gratuita

Lotação: 30 - Indicação: 10 anos - não é necessária inscrição

Local: Fundação Ema Klabin

Endereço: Rua Portugal, 43 - Jardim Europa - São Paulo. 01446-020

http://emaklabin.org.br/

+55 TEM FESTA JUNINA DESCOLADA NESTE DOMINGO


Bandeirinhas e brincadeiras caipiras criam o cenário deste domingo (12/6) no bar +55, com a festa São João Apaixonado. Aproveitando o Dia dos Namorados, a casa celebra sua festa junina na mesma data, uma dupla diversão para fechar o fim de semana. Além de casamento junino, a festa terá ainda welcome drink para as mulheres que chegarem entre a abertura do bar às 17h até 18h30.
Na programação musical, entra em cena a banda Bigode Groove, com seu repertório focado ao samba rock com pitadas de pop nacional e internacional. O grupo The Roots Sessions também se apresenta, com muita surf music de nomes como Armandinho, Planet Hemp e Charlie Brown Jr. A programação tem ainda o DJ A.k.A. Dias com discotecagem de hip hop. A noite conta promoções até 20h, com sangria e balde de Budweiser pela metade do preço. Pessoas com nome na lista do evento (www.facebook.com/events/1050667301690687) até 19h30 do domingo pagam valores especiais.
SÃO JOÃO APAIXONADO NO +55
Data: Domingo, 12 de junho
Horário: abertura da casa às 17h
Entrada: com nome na lista do evento (www.facebook.com/events/1050667301690687) até 19h30, elas pagam R$ 20 e eles R$ 40
Endereço: R. Vicente Machado, 866 – Batel
Informações e reservas: (41) 3322-0900

ROMANCE AO SOM DE ROCK NO SÁBADO DO SHERIDAN'S


O clima romântico do rock tem trilha sonora especial no Sheridan's Irish Pub, na véspera do Dia dos Namorados, neste sábado (11/6). A banda Delorean preparou um repertório selecionado de sucessos que embalaram casais nos anos 80 e 90 e continuam fazendo sucesso. A casa abre às 19h e tem happy hour com desconto em bebidas selecionadas até 20h. A noite tem ainda as bandas Banks e Audiophone.
"Separamos músicas mais românticas, como power ballads, para a primeira metade do show", comenta Luigi Poniwass, vocalista da Delorean. "A ideia é lembrar as antigas festinhas americanas em uma noite tanto para os casais curtirem quanto para os solteiros se conhecerem". A banda destaca para o sábado versões de Duran Duran, Bryan Adams, Phenomena II, Bonnie Tyler e Kiss, entre outros. Músicas novas no repertório da Delorean, incluídas a partir do aniversário de dez anos da banda no mês passado, também agitam a noite.

DIA DOS NAMORADOS DO SHERIDAN'S IRISH PUB
Data: sábado, 11 de junho
Horário: Abertura da casa às 19h
Entrada: feminina R$ 5 até 21h após R$ 10, masculina R$ 25 a noite toda
Endereço: R. Bispo Dom José, 2315 – Batel – Curitiba
Telefone: (41) 3343-7779

Mapas para uma Inteligência Desconhecida



03. Mapas

Devamrita Swami

Evidências apresentadas por mapas antigos parecem sugerir a existência, em tempos muito remotos, de uma cultura global e mais avançada do que qualquer cultura conhecida até séculos recentes.
Um professor de história da ciência, Charles Hapgood, através de uma rota incomum, chegou a intrigantes sinais de que uma civilização antiga e inteligente precedera o Egito dinástico. Arquivados na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, há centenas de mapas marítimos medievais. Chamados de portulanos, cujo significado é “de porto em porto”, esses mapas são conhecidos pelos acadêmicos há séculos. Contudo, constrita pela convenção de que qualquer mapa dos tempos medievais tem de estar repleto de imprecisões grosseiras, a comunidade acadêmica dedicou pouca atenção ao tesouro em potencial.

Hapgood, formado pela Universidade Harvard, foi o primeiro a conduzir um estudo amplo. Seu interesse teve início em 1956, quando ouviu uma discussão em uma estação de rádio sobre um antigo mapa conhecido como “o mapa de Piri Reis”, cuja uma cópia fora presenteada por um oficial naval turco ao Departamento Hidrográfico da Marinha dos Estados Unidos naquele mesmo ano. O original fora encontrado enrolado em uma prateleira empoeirada no Palácio de Topkapi, em Istambul, no ano de 1929. Pintado em uma pele de gazela, com a data de 1513 inscrita, o mapa mostra uma porção da costa ocidental da África à direita, a costa oriental da América do Sul à esquerda, e o que parece ser a costa setentrional da Antártica embaixo.

Todavia, a Antártica não foi descoberta até 1818, mais de 300 anos depois que Piri Reis desenhou o mapa. O assombro, não obstante, não termina por aí. Indicando que maiores problemas podem afligir nossas atuais convenções históricas, o mapa parece mostrar parte da topografia da Antártica sem gelo.

A calota de gelo antártica contém 90 por cento de todo o gelo na Terra. Cobrindo cerca de 98 por cento do continente antártico, a calota de gelo é a maior do planeta. É considerada também a mais antiga. Os cientistas opinam que a Groenlândia foi congelada 7 milhões de anos atrás e que a Antártica está coberta de gelo provavelmente, ao menos em parte, há 35 milhões de anos.

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Mapa de Piri Reis.

Atualmente, há um debate acadêmico quanto a se algum aquecimento afetou a calota de gelo antártica durante sua existência teorizada de 35 milhões de anos. Um grupo de cientistas conduzido por Peter Webb, da Universidade do Estado de Ohio, diz ter descoberto evidências de um derretimento glacial há 3 milhões de anos. Outros cientistas, como George Denton e David Merchant, dizem que não.

A situação difícil é que, por um lado, temos o mapa de Piri Reis, que, aparentemente, retrata a Terra da Rainha Maud, no Polo Sul, com baías sem gelo. Se, com efeito, o mapa retrata a Antártica, temos que ir para o outro lado. Temos que lidar com a opinião científica contemporânea de que não se deparou com evidências para uma Antártica sem gelo antes de pelo menos a data controversa de 3 milhões de anos atrás. Finalmente, temos a questão mais importante: que civilização, perdida no tempo, foi capaz de mapear a costa antártica? Ademais, como e quando seu povo poderia ter visto a Antártica sem gelo?

O mapa de Piri Reis certamente tem seus problemas. Alguns de seus detalhes parecem mais renascentistas do que medievais. Além disso, historiadores sabem que, no tempo em que Reis fez o mapa, marinheiros europeus trocavam rumores de que um corpo de terra existia acima da América do Sul. Por exemplo, Américo Vespúcio, soprado para muito fora de sua rota, avistou a terra. Podem ter sido as Ilhas Malvinas ou talvez até mesmo a Antártica, como alguns acadêmicos teorizam. Finalmente, o próprio Hapgood reconheceu o problema de que o mapa demonstra a América do Sul e a Antártica como uma costa contínua, como se os dois continentes fossem unidos em vez de separados por 960 quilômetros de oceano. Alguns dizem que talvez o que vemos como a Antártica seja, na verdade, o que Reis intencionou ser a Patagônia – a porção inferior do litoral argentino.

Robert Schoch, o geólogo de Yale que desencadeou a batalha da Grande Esfinge, recusou-se a aceitar o mapa de Reis. Ele, no entanto, admite abertamente o desafio trazido pelo mapa. “Continuo a considerar as ideias de Hapgood fascinantes e torturantes, mas a evidência é menos do que conclusiva. O mapa de Piri Reis não contém nenhuma informação de origem indisputavelmente antiga, e a suposta costa da Antártica poderia muito bem ser a parte inferior da América do Sul”.[1] Aqueles que veem a Antártica no mapa de Reis têm, sim, grandes apoiadores, renomados por sua perícia técnica e interesse por todo metro quadrado do planeta. Em uma carta a Charles Hapgood, a Força Aérea estadunidense confirmou a análise do acadêmico e suas consequências:

8 Reconnaissance Technical Squadron (SAC)
Força Aérea dos Estados Unidos
Base da Força Aérea de Westover
Massachusetts
6 de julho de 1960

Assunto: Mapa Mundial do Almirante Piri Reis
Para: Professor Charles H. Hapgood
Keene College
Keene, New Hampshire

Prezado professor Hapgood,

Seu pedido de avaliação de certos aspectos incomuns do Mapa Mundial de Piri Reis de 1513 por parte desta organização foi considerado.

A alegação de que a parte inferior do mapa retrata a Costa da Princesa Marta, da Terra da Rainha Maud, Antártica, bem como a Península de Palmer, é aceitável. Consideramos que essa é a interpretação mais lógica do mapa e, muitíssimo possivelmente, a interpretação correta.

O detalhe geográfico exibido na parte inferior do mapa está de acordo muito notavelmente com os resultados do perfil sísmico feito ao longo do topo da calota de gelo pela Expedição Antártica sueco-britânica de 1949.

Isso indica que a costa foi mapeada antes de ser coberta pela calota de gelo.

A calota de gelo nessa região é, atualmente, de cerca de 1,5 quilômetros de espessura.

Não fazemos ideia de como a data nesse mapa pode ser conciliada com o suposto conhecimento geográfico em 1513.

Harold Z. Ohlmeyer
Tenente-coronel, Força Aérea dos Estados Unidos,
Comandante[2]

O examinador perito da Força Aérea certamente sabia que a cartografia é uma atividade complexa que exige um sofisticado nível de civilização. Oficiais de alta patente da Força Aérea dos Estados Unidos dedicaram anos de rigorosos estudos, comparáveis ao que apenas as melhores universidades civis poderiam oferecer. A Academia, caso escolha reconhecer o desafio, teria de encontrar um povo antigo direta ou indiretamente responsável pelo mapa em um tempo em que os historiadores não conhecem nenhum desenvolvimento civilizatório. Tipicamente, buscaríamos pela cauda dessa civilização avançada – seus últimos dias. Então, de acordo com a nossa concepção linear ocidental, teríamos que voltar no tempo pelo menos mais alguns milhares de anos para permitir que semelhante civilização obtivesse o nível necessário de geodesia e cartografia.

Piri Reis é uma personalidade histórica documentada. Um almirante na esquadra dos turcos otomanos, ele, em meio às suas batalhas navais, escreveu um texto de navegação famoso em seus dias. O manual descrevia as complexidades navegacionais do Mar Egeu e do Mar Mediterrâneo. Em notas sobre o mapa antártico, hoje famoso, Reis escreveu que não fez nenhuma das expedições para a carta marítima, senão que produziu o mapa a partir de uma coleção de fontes anteriores, algumas até mesmo do século IV a.C. Ele não mencionou nada sobre a identidade dos antigos cartógrafos.

Reis foi decapitado em 1554 ou 1555 por seus superiores. Professor Hapgood parece ter sido um pequeno resultado nos esforços de Reis, os quais lhe custaram um destino desventurado. Nenhum enaltecimento acadêmico chegou a ele – nenhum reconhecimento por uma contribuição grandiosa, bem pesquisada e original ao estudo da antiguidade. Pior ainda, até sua morte, a maior parte de seus colegas de pesquisa o evitou e ridicularizou seu trabalho. O programa exibido em todo o território norte-americano Misteriosas Origens do Homem, bem como muitos livros não especializados, estabeleceram postumamente sua reputação, citando-o por sua possível revolução nas convenções da história do mundo.

A seção subglacial da Terra da Rainha Maud, Antártica, permaneceu oculta sob o gelo até 1949, quando uma equipe de reconhecimento composta por britânicos e suecos conduziu uma inspeção sísmica. Como Hapgood descobriu em sua pesquisa na Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, o mapa de Piri Reis não foi o único portulano a indicar conhecimento antigo de uma Antártica sem gelo. O professor encontrou o Mapa de Oronce Finé, de 1531, o qual, além da Terra da Rainha Maud, mostrava detalhes incríveis de montanhas, estuários, baías e rios em muitas outras regiões. Esses detalhes são tão harmônicos com as análises científicas contemporâneas do que se encontra sob o gelo que Hapgood teve que concluir que os homens antigos visitaram a Antártica e talvez tenham vivido lá antes das geleiras tomarem completamente aquelas terras.

Como o mapa de Reis, o mapa de Oronce Finé tem seus problemas. Nele, falta a península de Palmer, que se expande do continente antártico em direção à América do Sul por quase 800 quilômetros. Além disso, muito do que o mapa mostra como terra sólida, como a Terra de Wilkes e a plataforma de gelo Amery, estaria, teoricamente, debaixo d’água na ausência das geleiras. Robert Schoch, sendo cauteloso, conclui: “O Mapa de Oronce Finé pode ser uma representação que é parcialmente precisa, parcialmente produzida a partir de rumores. Isso levanta uma pergunta torturante sobre explorações do continente no extremo sul que se perderam da história”. Richard Strachan, do prestigioso Massachusetts Institute of Technology, foi além. Ele confirmou a forte correspondência do Mapa de Oronce Finé com as mais recentes pesquisas na calota de gelo.

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Mapa de Oronce Finé.

O mais famoso cartógrafo do século XVI é renomado pela projeção de Mercator, utilizada ainda hoje na maioria dos mapas do mundo. Gerard Kramer, conhecido como Mercator, incluiu em 1569 o Mapa de Oronce Finé em seu Atlas, e também apresentou a Antártica em muitos de seus próprios mapas com detalhes ainda mais distintamente reconhecíveis.

Então, no século XVIII, ainda muito antes da descoberta oficial do continente gelado, o geógrafo francês Phillippe Buache, aparentemente, superou todos os mapas supramencionados apresentando sua cartografia de toda uma Antártica sem gelo. A ciência moderna não tinha uma topografia subglacial inteira até 1958, quando um estudo sísmico completo da Antártica foi feito. A avaliação moderna parece confirmar, de maneira geral, o que Buache fez em 1737. Quais são as fontes primárias dos mapas de Finaeus, Mercator e Buache? Que povo na antiguidade remota poderia ter possuído originalmente todo esse conhecimento?

Como os outros mapas, o mapa de Buache tem seus apoiadores e detratores. Buache contribuiu com mais surpresas para o enigma. Seu mapa revela um desafio extremo: um curso de água navegável, livre de gelo, ao longo do continente antártico, dividindo-o, assim, em dois principais territórios. Embora mapas modernos mostrem a Antártica como um só corpo de terra, os estudos sísmicos de 1958 demonstram que se trata de um arquipélago oculto de grandes ilhas, com gelo da espessura de 1,5 quilômetro entre elas.

Devemos notar que geólogos ortodoxos dizem que a data mais tardia quando esses canais estavam abertos é milhões de anos atrás. Contudo, que humanos estavam no planeta milhões de anos atrás para presenciar e mapear a Antártica com sua terra completamente livre de geleiras e com seus canais completamente desobstruídos de gelo? Quem retransmitiu esse conhecimento? Se o mapa de Buache, como os demais, está correto, ao menos parcialmente, então, sem dúvidas, tem que existir outra explicação.

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Mapa de Buache.

Hapgood rastreou e analisou mais mapas, sugerindo outras partes do mundo, como América do Sul e norte da Europa. O leitor pode consultar o Maps of the Ancient Sea Kings, de Hapgood, para a apresentação completa. Seu capítulo final, intitulado “Uma Civilização que Desapareceu”, direciona os leitores de mente aberta para algo revolucionário:

A evidência apresentada pelos mapas antigos parece sugerir a existência, em tempos remotos, antes do surgimento de quaisquer culturas conhecidas, de uma civilização verdadeira e de um tipo avançado, que ou foi localizada em uma área porém teve um comércio global, ou foi, em um sentido real, uma cultura global. Essa cultura, ao menos em alguns aspectos, foi mais avançada do que as civilizações da Grécia e da Roma. Em geodesia, ciência náutica e cartografia, foi mais avançada do que qualquer cultura conhecida antes do século XVIII da era cristã.
Enquanto o público, com um pouco de ajuda do que a Academia estabeleceu, tenta encontrar seu caminho em meio a todas essas informações espantosas que viram de ponta-cabeça a história estabelecida das origens humanas e da civilização, os textos védicos, que sempre falaram de uma humanidade superior à atual no passado, estiveram aguardando por seu lugar ao Sol.





[1] Schoch, p. 103. Em seu livro, Schoch apresenta uma visão geral de possíveis objeções técnicas aos portolanos. Mantos de gelo não se desprendem da terra como se separa um vidro de uma fotografia. Se os estimados 30 milhões de bilhões de toneladas de gelo cobrindo a Antártica houvessem derretido, a terra teria iniciado um processo que os geólogos chamam de “ajuste isostático”. Além disso, se a calota de gelo houvesse derretido, o nível do mar teria se elevado drasticamente. Teoricamente, um nível de mar em elevação combinado com ajuste isostático produziria um continente diferente de sua versão atual, com o gelo claramente subtraído.

BERNARDO BRAVO LANÇA NOVO ÁLBUM EM SHOW NO TEATRO DO PAIOL



Misturando rock e noise, músico apresenta repertório de Coyoh, seu segundo disco solo, no dia 17 de junho

Depois de um disco em que explorava voz e piano, o músico carioca radicado em Curitiba Bernardo Bravo resolveu apostar em uma sonoridade mais pesada em seu novo álbum, batizado de Coyoh. O artista apresenta o resultado ao público pela primeira vez em show no Teatro do Paiol, no dia 17 de junho (sexta-feira). Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5.

O novo trabalho conta com uma banda de apoio com guitarra, baixo, bateria, teclado e sanfona. O lançamento online das 13 faixas – e uma bônus – será no dia 10 de junho. Gravado entre janeiro e abril de 2016, o material foi produzido e mixado por Du Gomide, que também participa como guitarrista. Com exceção de duas parcerias, todas as músicas são composições de Bernardo, que vem trabalhando no repertório nos últimos três anos.

Coyoh sucede Arlequim, álbum lançado em 2013 em que a voz de Bernardo era acompanhada apenas por um piano. Enquanto as referências visuais da arte da capa e dos shows remetiam ao personagem carnavalesco, o novo trabalho vem recheado de um visual japonês retrô.

“Eu resolvi flertar com um novo processo de composição, mais simples e direto, sem tanto lirismo como no Arlequim. Na hora de arranjar as faixas, optei por referências de rock, post-rock e noise. As letras estão com um conteúdo às vezes cínico, às vezes erótico. Por conta disso, cheguei na Shunga, que é uma arte erótica japonesa muito comum nos séculos XVII, XVIII e XIX”, explica Bernardo.

Bernardo se considera um fazedor de discos interessado em ampliar as fronteiras sonoras. “Cada álbum meu será sempre um passo novo dentro de uma mescla nova de sons. Curto esse lance de se reinventar enquanto artista. Senti uma vontade natural de mergulhar em um universo mais pop e mais barulhento. Até aprendi a tocar guitarra e mexer com softwares por conta disso”, revela o músico.

O nome, Coyoh, tem a ver com esse processo. “É uma palavra que significa esporro (bronca) e idiota ao mesmo tempo. Ela carrega bastante do cinismo que eu quero transmitir, comenta.

No palco, Bernardo estará acompanhado por Du Gomide na guitarra, Rodrigo Chavez no baixo, Denis Mariano na bateria e Marc Olaf nas teclas.

Serviço:
Música: Bernardo Bravo – Show de lançamento do álbum Coyoh
Data: 17 de junho, sexta-feira, 20h
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia, conforme legislação)
Local: Teatro do Paiol - Praça Guido Viaro, s/n
Pontos de venda (somente dinheiro): bilheteria do Paiol (terça a sexta, das 13h30 às 19h; sábado e domingo, das 15h até o horário do evento) e Restaurante Mezanino das Artes (Alameda Dr. Carlos de Carvalho, 805, segunda a sábado, das 11h30 às 23h)

Produção: Santa Produção e Fineza Comunicação e Cultura
Apoio: Restaurante Mezanino das Artes, Jacobina, Blog Tudo o que você (ou)vê
Incentivo: Prefeitura Municipal de Curitiba e Fundação Cultural de Curitiba

PROJETO REALIZADO COM O APOIO DO FUNDO MUNICIPAL DA CULTURA – PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA E DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

FESTA "LUZERNA" TEM FANDANGO CAIÇARA AO VIVO E BARREADO NESTE SÁBADO EM CURITIBA


Música, dança e gastronomia do litoral animam evento com entrada franca no Bar do Fogo, a partir das 13h
A cultura e a gastronomia do litoral paranaense sobem a serra e desembarcam em Curitiba no próximo sábado, dia 11 de junho. A Mandicuera, grupo de fandango parnaguara, vai colocar todo mundo para dançar no Bar do Fogo, a partir das 13h. Para completar a festa, o cardápio contará com barreado, cataia e também "Mãe cá Filha" bebida típica do fandango caiçara na Ilha dos Valadares Paranaguá.

Durante toda a tarde, os curitibanos poderão se sentir em nosso litoral ao som da música tradicional e com o aroma do nosso prato típico. Além do cardápio montado especialmente para o evento, quem aparecer poderá também degustar a carta de chopps especiais à venda no local.

MandicueraCom sede na Ilha dos Valadares, a Associação Mandicuera é uma entidade formada por um grupo de pessoas interessadas em revitalizar atividades culturais da região litorânea do estado do Paraná. Tem como lema a preservação e difusão do nosso patrimônio imaterial. Antes de se transformarem em uma associação, estes grupos se reuniam para realizar atividades culturais populares como Fandango, Folia do Divino Espírito Santo, Pau-de-Fitas, Balainhas, Carnaval, Boi-de-Mamão, Terço Cantado, Cavalo de Cesto, comidas e bebidas típicas.

Entre suas iniciativas estão eventos culturais como a Festa do Fandango, Festa do Divino, Pixilhão Prô Fandango, Movimento Caiçara. Fundada em 2004, tem o objetivo de agregar iniciativas que visam a prática, o estudo e a difusão da Cultura Popular Caiçara, sempre tendo como intuito de unir jovens e mestres, crianças e adultos valorizando modos de criar, fazer e viver desses grupos.

Bar do FogoLocalizado no Centro Histórico de Curitiba, o espaço aberto há pouco mais de um ano resgata a história da região. O estabelecimento homenageia o primeiro nome da rua, batizada de Rua do Fogo, ainda no século 18. Com um olho no passado, mas com os dois pés no presente, o local é também um centro cultural. Suas paredes ganharam os traços de alguns dos principais artistas urbanos da cidade, transformando-se em grandes painéis. Além do mais, a cada 15 dias, uma nova exposição é aberta. Em meio às artes visuais, a música também encontra as portas abertas, com apresentações ao vivo de jazz, samba, ritmos tradicionais e contemporâneos.

A variedade de chopps especiais é uma das grandes atrações do espaço, bem como o quentão e os caldos nos dias de frio.

Serviço:
Música: Fandango Caiçara com o Grupo Mandicuera
Local:
 Bar do Fogo - Rua São Francisco, 148 - São Francisco
Data: 11 de junho de 2016 (sábado)
Hora: das 13h às 19h
Entrada franca

PINÓQUIO ENTRA EM CARTAZ NA CAIXA CULTURAL CURITIBA



Montagem da famosa história infantil conta com manipulação de bonecos, dança e trilha sonora ao vivo

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta o espetáculo infantil Pinóquio. A peça que conta a história de um boneco de madeira que sonha em ser um menino de verdade fica em cartaz nos dias 18 e 19 de junho, sábado e domingo, às 18h.

Pinóquio é um dos personagens mais famosos da literatura infantil em todo o mundo. No romance As aventuras de Pinóquio, do autor italiano Carlo Collodi, escrito em 1883, ele foi esculpido do tronco de uma árvore, pelo marceneiro Gepeto.

Na história, que ganhou inúmeras adaptações para cinema, TV, livros e teatro, o boneco ganha vida, mas acaba sendo enganado por dois oportunistas. As aventuras da fuga contam com a participação do Grilo Falante e da Fada Azul, um nariz que cresce ao se contar uma mentira, além da busca por Gepeto, que havia sido engolido por uma baleia.

Na montagem do Grupo Obragem, a dramaturgia revela um caminho de crescimento e autoconhecimento, no qual o amor é o dispositivo para muitas transformações. A encenação combina o trabalho de atores e a manipulação de bonecos para apresentar personagens e cenas. A trilha musical é realizada ao vivo e a combinação de dança, música, atores e bonecos desperta os sentidos para uma narrativa emocionante.

A companhia
O Grupo Obragem de Teatro foi criado pelos artistas Eduardo Giacomini e Olga Nenevê. É caracterizado por seu perfil investigativo e pela construção de uma linguagem particular de expressão artística para adultos e crianças. Desde a sua formação, em 2002, em Curitiba, o grupo trabalha de forma contínua em ações integradas de criação, intercâmbios artísticos e formação de plateia.

Com 14 anos de existência e trabalho contínuo, o grupo encenou 16 peças para adultos e cinco para crianças. Apresentou seus trabalhos em várias cidades do Brasil e em Lisboa – Portugal. Participou de importantes eventos culturais e festivais internacionais do Brasil, como o FIT Rio Preto e o FILO.

Curiosidade
Pinnocchio é uma palavra italiana típica da região da Toscana e significa pinhão.



Serviço:
Teatro: Pinóquio
Local: CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba (PR)
Data: 18 e 19 de junho de 2016
Hora: sábado e domingo, às 18h
Ingressos: vendas a partir de 11 de junho (sábado). R$ 10 e R$ 5 (meia - conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura.
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 16h às 19h)
Classificação etária: livre para todos os públicos
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)