sexta-feira, 3 de abril de 2009

Jornalismo Literário é tema de novo programa do Centro Cultural Banco do Brasil


No dia 08 de abril, às 18h30, o Centro Cultural Banco do Brasil dará início à série Jornalismo Literário, que acontecerá uma vez por mês, de abril a novembro. Com mediação do jornalista Alvaro Costa e Silva, o primeiro debate do ciclo tem como tema O New Journalism e as Experiências Inovadoras do Jornalismo Brasileiro e contará com a participação de Luiz Carlos Maciel e Matinas Suzuki. Com curadoria da jornalista e dramaturga Beatriz Carolina Gonçalves, o programa tem entrada gratuita.


"Jornalismo Literário tem por objetivo discutir o que de melhor o jornalismo brasileiro produziu e produz: os livros-reportagem, as biografias de grandes mitos da nossa cultura, as experiências inovadoras da mídia brasileira que deram certo e fizeram história", diz Marcos Mantoan, Gerente do CCBB RJ. E como não existe obra sem autor, o programa contará com alguns dos maiores nomes do jornalismo brasileiro: Nirlando Beirão, Fernando Morais, Gilberto Dimenstein, José Arbex, José Louzeiro, Luis Nassif, Paulo César Araújo, Paulo Lins, Ricardo Kotscho, Ruy Castro, Sebastião Nery, Sérgio Cabral, além dos dois jornalistas que abrem a programação, no dia 08.

Matinas Suzuki Jr. é jornalista e coordenador da coleção Jornalismo Literário, da Companhia das Letras. Foi editor-executivo da Folha de S. Paulo, diretor do Grupo Abril, ex-presidente do portal IG e fundador da rede Bom Dia de jornais. É membro do Conselho da Fundação Padre Anchieta, em São Paulo.

Luiz Carlos Maciel é escritor, jornalista, roteirista. Foi um dos fundadores do lendário Pasquim, onde era o responsável pela coluna Underground, na qual foram divulgadas para o Brasil as primeiras informações sobre o movimento da Contracultura, nos anos sessenta. Trabalhou em jornais no Rio de Janeiro, entre eles Jornal do Brasil, Última Hora e na revista Fatos e Fotos. Editou o semanário Rolling Stone. Foi crítico de teatro para a revista Veja de 1977 a 1979. Em 1996, publicou Geração em Transe (Nova Fronteira,1996), em que aborda diferentes momentos e obras da contracultura brasileira. Em 1998, seu roteiro para o filme de longa-metragem Dolores foi premiado pelo Ministério da Cultura.

O debate O New Journalism e as Experiências Inovadoras do Jornalismo Brasileiro será realizado no Teatro II, com entrada gratuita, sendo que as senhas para o evento devem ser retiradas na bilheteria do CCBB, com uma hora de antecedência ao evento. O CCBB fica na Rua Primeiro de Março 66, Centro, tel.: (21) 3808-2020.


PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO CICLO

08 ABRIL

O NEW JOURNALISM E AS EXPERIÊNCIAS INOVADORAS DO JORNALISMO BRASILEIRO

Debatedores: LUIZ CARLOS MACIEL e MATINAS SUZUKI
Mediação: Alvaro Costa e Silva


06 MAIO
OS GRANDES LIVROS-REPORTAGEM

Debatedores: GILBERTO DIMENSTEIN e JOSÉ LOUZEIRO
Mediação: Alvaro Costa e Silva

03 JUNHO
AS BIOGRAFIAS DE MITOS NACIONAIS

Debatedores: RUY CASTRO e SÉRGIO CABRAL
Mediação: Alvaro Costa e Silva

01 JULHO
OS BASTIDORES DO PODER

Debatedores: RICARDO KOTSCHO e JOSÉ ARBEX
Mediação: Alvaro Costa e Silva

05 AGOSTO
JORNALISMO E DENÚNCIA SOCIAL

Debatedores: NIRLANDO BEIRÃO e PAULO LINS
Mediação: Alvaro Costa e Silva

02 SETEMBRO
AS BIOGRAFIAS DE MITOS NACIONAIS 2

Debatedores: FERNANDO MORAIS e PAULO CÉSAR ARAÚJO
Mediação: Alvaro Costa e Silva

07 OUTUBRO
FATO E FICÇÃO: OS RELATOS DA MEMÓRIA

Debatedores: HELOISA SEIXAS e ZUENIR VENTURA
Mediação: Alvaro Costa e Silva

04 NOVEMBRO
A MÍDIA EM QUESTÃO

Debatedores: LUIS NASSIF e SEBASTIÃO NERY
Mediação: Alvaro Costa e Silva


Data: 08/04/09

Horário: Das 18h30 às 20h30
Local: Teatro II
Capacidade: 158 lugares
Duração: 120 min.
Recomendação: 12 anos

Entrada gratuita: Retirar senhas na bilheteria uma hora antes do evento

Centro Cultural Banco do Brasil RJ
Rua Primeiro de Março, 66 - Centro.
Informações: (21) 3808-2020
bb.com.br/cultura

Brasileiros para brasileiros

A revista Brasileiros, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), realiza a exposição “Protagonistas do Brasil”. Serão exibidas 30 aberturas de reportagens e fotografias, publicadas ao longo das 20 edições da Brasileiros, de expoentes do jornalismo nacional, como Hélio Campos Mello, Ricardo Kotscho, Ruy Castro, J. R. Duran, Marta Góes, Celso Fonseca, Márcio Scavone, Bob Wolfenson, Carlos Silva, Manoel Marques, Ricardo Stuckert, entre outros. A escolha do material foi feita pela redação da Brasileiros, com a preciosa colaboração dos leitores da revista, já que também foi considerado como critério de seleção as matérias mais acessadas no site www.revistabrasileiros.com.br.

A exposição sintetiza a proposta editorial da revista Brasileiros que enfatiza o trabalho autoral do repórter e do fotógrafo, a retomada do trabalho feito pela dupla de jornalistas - o de texto e o de imagem - e uma abordagem que pretende mostrar o brasileiro como ele é, seja ele famoso ou anônimo. Professores, alunos e o público em geral poderão apreciar a exibição que acontece de 6 a 18 de abril, na biblioteca da universidade. Além disso, os visitantes poderão degustar edições anteriores da revista, um presente da Brasileiros.

Exposição: Protagonistas do Brasil

Realização: Revista Brasileiros e PUC-SP

Curadoria: Hélio Campos Mello

Data: De 6 a 18 de abril

Horário: Segunda a sexta das 8h às 21h30 e sábado das 8h às 17h.

Local: Espaço Cultural da Biblioteca Nadir Gouveia Kfouri - PUC-SP, Rua Monte Alegre, nº 984

Entrada gratuita

“Responsabilidade Social das Escolas” é tema de debate no Museu da Casa Brasileira


O Museu da Casa Brasileira, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, e a Escola da Cidade (EC) fazem um debate sobre o tema “Responsabilidade Social das Escolas” na próxima quarta-feira, dia 8/4, às 19h. É uma iniciativa integrante da mostra “Você Está Aqui” sobre projetos do Núcleo de Aplicação da EC para melhorar a qualidade de vida em São Paulo. Estão em exibição maquetes e vídeos dos planos e soluções propostos para bairros paulistanos conhecidos por suas carências em setores como lazer, segurança, áreas verdes ou infra-estrutura.

Participantes do debate:

.Prof. Antonio Carlos Barossi, professor de projeto do curso de Arquitetura e Urbanismo da FAU-USP

.Prof. Marcus Lima, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Anhembi-Morumbi

.Prof. Carlos Augusto Niemeyer, autor do livro “Parques Infantis de São Paulo: lazer como expressão de cidadania”, do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), Caraguatatuba.

.Prof. Celso Pazzanese, coordenador do Núcleo de Aplicação da Escola da Cidade

.Prof. Paulo Brazil, diretor do Núcleo de Aplicação da Escola da Cidade

Serviço:

Debate: 8 de abril, às 19h, 130 lugares, entrada franca

Site: www.mcb.sp.gov.br

Local: Museu da Casa Brasileira

Av. Faria Lima, 2705 Tel. 11 3032-3727 Jardim Paulistano São Paulo

Acesso para pessoas com deficiência

Estacionamento: R$ 12,00

Classificação indicativa: livre.

“Dicionário do movimento operário” será lançado no Rio e em Campinas


O livro "Dicionário do movimento operário - Rio de Janeiro do século XIX aos anos 1920 - militantes e organizações" será lançado no Rio de Janeiro e em Campinas. O primeiro evento será na capital fluminense, no 15/04, às 19hs, na livraria do Museu da República, com a presença do autor.

Em Campinas, o lançamento integra a mesa-redonda “Marinheiros, Migrantes e Militantes: novas dimensões da história do trabalho no Brasil”, que acontece no dia 22/4, às 16:30h, na Sala de Projeção do IFCH/UNICAMP - Prédio da Pós-Graduação. Co-patrocinado pelo Cecult/IFCH/UNICAMP e pelas editoras EFPA e Mauad, o evento é complementado com uma noite de autógrafos, também no dia 22/4, às 18:30h, no Estação Santa Fé Pizza Bar (Av. Albino J. B. Oliveira, 1265 – Barão Geraldo).

Para outras informações sobre datas, horários e locais dos eventos, clique no link abaixo.


Para saber mais sobre o evento, clique aqui >>

quinta-feira, 2 de abril de 2009

LANÇAMENTO HOJE - DIA 02


Clique para ampliar

Clube Literário do Porto - PROGRAMAÇÃO


2 de Abril de 2009 - 5ª Feira
AUDITÓRIO 14:30- 17:30h

Ensaio Teatro

PIANO-BAR
GALERIA
CAVE


3 de Abril de 2009 - 6ª Feira
AUDITÓRIO 14:00h-18:00h

Ensaio Teatro

PIANO-BAR 23:00h

Concerto

Vlad Dimulesco, piano

21h00

Apresentação do livro “Queimai o dinheiro”, de António Pedro Ribeiro. Corpus Editora

GALERIA
CAVE


4 de Abril de 2009 -Sábado
AUDITÓRIO Curso de Osteopatia

19h30

Projecto Escolhas - Coordenação da Zona Norte

Exibição da curta-metragem que integra o Workshop de Cinema Digital

PIANO-BAR 10h - 13h

14h - 18h/19h

Masterclass orientada por Enza Ferrari

23:00h

Menu Musical

Nuno Caçote, piano

GALERIA 21h30

Inauguração

Instalação “Lost Poet Tree” de Lúcia David

CAVE 18:30h

Inauguração

Vídeo-Instalação ”Pata-lugares” de Né Barros



5 de Abril de 2009 - Domingo
AUDITÓRIO Curso de osteopatia
PIANO-BAR 10h - 13h

14h - 18h/19h

Masterclass orientada por Enza Ferrari

GALERIA Instalação “Lost Poet Tree” de Lúcia David
CAVE
Vídeo-Instalação ”Pata-lugares” de Né Barros





6 de Abril de 2009 - 2ª Feira
AUDITÓRIO 14:00- 18:00h

Ensaio de teatro

PIANO-BAR 10h - 13h

14h - 18h/19h

Masterclass orientada por Enza Ferrari

GALERIA Instalação “Lost Poet Tree” de Lúcia David
CAVE Vídeo-Instalação ”Pata-lugares” de Né Barros

EDITAL BOLSA PRODUÇÃO PARA ARTES VISUAIS

De 6 a 13 de abril de 2009

Local: Cinemateca de Curitiba

O edital Bolsa Produção para Artes Visuais, do Fundo Municipal da Cultura, chega à sua terceira edição tendo como resultado várias obras que se utilizam da linguagem do vídeo. A partir disso, a Coordenação de Artes Visuais da Fundação Cultural de Curitiba, junto com a Cinemateca de Curitiba, planejou a projeção dos vídeos produzidos pelos artistas nesta e nas edições anteriores. Enquanto a Cinemateca exibe os vídeos, as exposições do Bolsa Produção 3 continuam abertas no Solar do Barão e no Memorial de Curitiba.

Os vídeos serão exibidos antes da programação normal da Cinemateca.

BOLSA 1

Dia 6, às 20h:

S/T (5’ 10”). De André Rigatti. Classificação livre

Dia 7, às 20h:

ACROBAT H ROMU ( 5’). De André Rigatti. Classificação livre

Dia 8, às 16h:

PAISAGEM CURITIBANA ( 5’). De Washington Silveira. Classificação livre

Dia 9, às 16h:

DESLIGARE (2h36’)

Parte 1: Percurso/Cena (Curitiba, 2007 – 1h58’). De Goto e participantes.

Parte 2: Tela/Espelho (Curitiba, 2007 – 22’32”). De Goto e participantes.

Parte 3: Tela/Espelho, simplificado (Curitiba, 2007 – 1’04”).De Goto e participantes.

Parte 4: Percurso/Cena, simplificado (Curitiba, 2007 – 3’06”). De Goto e participantes.

Parte 5: Desligare na FUNARTE & Arremesso público da TV (Rio de Janeiro, 2008 – 1’19). De Goto e Luís Andrade. De Goto e participantes.

MERGULHO ( 5’). De Luiz Rodolfo.

Classificação 18 anos para este programa (Desligare e Mergulho)




BOLSA 2

Dia 10, às 20h

O REAL (2008 – 46”). De Daniel Duda. Classificação livre

Dia 11, às 20h:

FLUXO (2008 – 3’30”). De Fábio Follador. Classificação livre

Dia 12, às 20h:

ONE DAY (43”). De Rodrigo Guinski. Trilha sonora de Ana DalMolin e Rodrigo Guinski. Classificação livre

BOLSA 3

Dia 13, às 18h30:

CONSERVADORES DE CARNE: TENHO MEDO DE MIM, MESMO ( 30’). De Fábio Noronha. Classificação 14 anos

MOSTRA BERNHARD WICKI

De 3 a 5 de abril de 2009

Realização:

Instituto Goethe de Curitiba

Cinemateca de Curitiba

Classificação: 14 anos para todos os filmes – entrada franca

Durante sua carreira, Bernhard Wicki arriscou-se por detrás e em frente às câmeras. Arriscou-se talvez não seja a palavra certa. O melhor seria dizer que Wicki brilhou com as câmeras. Câmeras essas que não são somente as cinematográficas, capazes de registrar a imagem em movimento, mas também as suas precursoras, as fotográficas. O caminho percorrido não foi linear, mas Wicki pôde expressar-se e experimentar todas as vertentes, como ator, fotógrafo e, posteriormente, diretor de cinema. Como o astro da grande tela, esteve presente nas obras que mostraram as agruras da Segunda Grande Guerra, mas também naquelas que apenas exaltavam o amor. Suas fotografias são a pura expressão do real, os momentos instantâneos, despercebidos por aqueles que se deixavam fotografar, embutidas de uma linguagem própria e inconfundível. Seu filme mais conhecido como diretor, “A Ponte”, fundamentou sua fama como um dos mais importantes diretores do pós-guerra, abrindo-lhe caminho para Hollywood. Um artista completo, no que diz questão à manipulação, criação e absorção de imagens, cuja obra pode ser revisitada na exposição “Bernhard Wicki – Fotografias”, no Instituto Goethe, e na mostra em cartaz na Cinemateca de Curitiba.

A exposição BERNHARD WICKI – FOTOGRAFIAS estará aberta ao público até dia 16 de abril, no Instituto Goethe - Rua Reinaldino S. de Quadros, 33
Tel. 3262-8244
www.goethe.de/curitiba

Dia 3, às 16h e 20h:

A ÚLTIMA PONTE (Die letzte Brücke), p/b, 98’, 1954. Direção de Helmut Käutner. Elenco: Maria Schell, Bernhard Wicki, Barbara Rütting , Carl Möhner, Horst Hächler, Tilla Durieux.

O drama de Helga, uma jovem médica alemã que trabalha em um hospital nos Balcãs durante a Segunda Guerra Mundial. Certo dia, é sequestrada por soldados iuguslavos. Procura fugir, mas logo compreende que não poderá negar sua ajuda como profissional. Com o passar do tempo, surge uma epidemia de cólera no acampamento e a falta de medicamentos a leva ao contrabando destes do hospital militar alemão. A ponte que separa os acampamentos inimigos se transforma em persistente símbolo do absurdo da guerra. Maria Schell, conhecida principalmente como intérprete de papéis melodramáticos, atua com grande sensibilidade vivendo o papel da médica em um conflito “entre dois incêndios“.

Legendas em português

Dia 4, às 16h e 20h:

COMPROMISSO EM ZÜRICH (Die Zürcher Verlobung) color, 101 min., 1957. Direção de Helmut Käutner. Elenco: Liselotte Pulver, Paul Hubschmid , Bernhard Wicki, Wolfgang Luckschy, Rudolf Platte; Helmut Käutner, Anny Ondra, Max Schmeling y Sonja Ziemann.

Uma comédia sobre o amor e o mundo do cinema. Juliane é uma jovem escritora que acaba de separar-se do seu noivo e está escrevendo um relato sobre suas infelizes experiências no amor, porém projetando um final feliz na cidade de Zürich. Logo, um estúdio cinematográfico demonstra interesse pelo roteiro. O diretor do filme será Paul, quem Juliane havia conhecido no consultório odontológico de seu tio. Além disso, existe Jean, um amigo de Paul, pelo qual ela se entusiasmou logo. Como diretor, Paul não somente roda o filme, mas também inclui a vida real de Juliane, antes dela se dar conta. Esta comédia, ao mesmo tempo de ter um sabor romântico, ironiza os filmes alemães típicos dos anos 50.

Legendas em português

Dia 5, às 16h e 20h:

A PONTE (Die Brücke). Direção de Bernhard Wicki, preto/branco, 103 min., 1959. Elenco: Volker Bohnet, Fritz Wepper, Michael Hinz, Volker Lechtenbrink, Cordula Trantow, Günter Pfitzmann.

Abril de 1945. Uma pequena cidade alemã nos últimos dias da guerra. Uma bomba atinge uma ponte próxima, o front se aproxima rapidamente e o exército mobiliza seus últimos soldados. Sete alunos de uma mesma classe escolar são recrutados de última hora. Para estes adolescentes, a guerra tinha sido até este dia apenas uma aventura que eles acompanhavam de longe. Agora terão de enfrentar a brutal realidade da guerra.

Legendas em espanhol.

PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA

De 3 a 9 de abril de 2009

Domingo, 5 de abril – ingresso a R$1,00

CINEMATECA - Sala Groff – Rua Carlos Cavalcanti nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br

MOSTRA BERNHARD WICKI

De 3 a 5 de abril – entrada franca (ver programação anexa)

BOLSA PRODUÇÃO PARA ARTES VISUAIS

De 6 a 13 de abril (ver programação anexa)

AMADORES DE FUTEBOL, Brasil/PR, 2008 – 78’, direção de Eduardo Baggio. – Documentário sobre o futebol amador nas principais regiões do Paraná. Classificação livre

De 6 a 8, sessões às 16h e 20h

Lançamento:

MEU MUNDO (BR/PR, 2009 – 18’30”). Direção de Jonah Emilião. Exibição do primeiro videoclipe da Banda Curitibana Mixtape, formada por Pris Elias, Helen Negrão e Renata Monteiro. Classificação livre

Dia 9, às 20h – entrada franca



PROGRAMAÇÃO

De 3 a 9 de abril de 2009

Domingo, 5 de abril – ingresso a R$1,00

CINE LUZ Rua XV de Novembro nº 822 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3261 (diariamente, das 14h30 às 21h). Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br

O SEGREDO DO GRÃO (França, 2007 – 151’). Direção de Abdel Kechiche. Com Habib Boufares, Hafsia Herzi, Farida Benkhetache. Slimane Beiji tem 60 anos e enfrenta um divórcio após anos de casamento. Sem emprego nem salário, ele é obrigado a seguir dependente de sua família, transformando-o num homem inútil para a sociedade e fracassado. Ele resolve focar em seu maior sonho: abrir um restaurante. Classificação 14 anos

Sessões às 16h e 19h

Domingo, dia 5 – sessão somente às 19h


A OITAVA COR DO ARCO-ÍRIS (BR, 2004 – 80’). Direção de Amauri Tangará, com Diego Borges, Izabel Serra, Waldir Bertúlio. Na pequena vila de Nossa Senhora da Guia, vive o menino Joãzinho, criado pela avó Dona Dindinha que muito doente sustenta o neto com a mísera aposentadoria que recebe. Quando Joãzinho flagra a avó rezando a Deus, pedindo para que ele a leve logo, pois não suporta as dores da saúde fragilizada por conta da idade, o menino resolve vender “Mocinha”, sua cabrita de estimação. Com o dinheiro arrecadado, Joãozinho pretende comprar os remédios da avó. Começa aí a jornada do pequeno protagonista, que percorre as vilas ao redor de sua moradia a fim de conseguir vender a cabrita. Classificação livre.

Domingo, dia 5 – sessões às 10h30 e 15h30

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Era uma vez um casal diferente

Era uma vez um casal diferente
A temática homossexual na educação literária infanto-juvenil

de Lúcia Facco

Esta obra discute até que ponto a educação literária de crianças e adolescentes pode diminuir o preconceito e a discriminação, mostrando como determinados títulos trabalham a temática de forma adequada. Com caderno de atividades especialmente direcionadas a professores.


O livro mostra como a literatura infanto-juvenil pode ajudar os educadores a trabalhar temas delicados como a discriminação por diferença de classe social, de etnia, de orientação sexual, de gênero etc. A autora mistura depoimentos pessoais em um texto com forte embasamento teórico. A obra traz ainda um encarte com sugestões de trabalhos a serem desenvolvidos com estudantes de diversas faixas etárias, com pais e professores, tudo a partir da literatura.

“O título já define com irretocável precisão seu conteúdo: “Era uma vez”, pano de fundo da pesquisa; “um casal diferente”, a base sociocultural da arte literária; tudo se aprofunda e aperfeiçoa com a proposta de educação social real, a indispensável educação literária. É a leitura integral da arte da palavra, a mesma palavra que usamos para expressar sentidos, emoções, ideias, pensamentos, reflexões, agressões, ironias, agregações e desagregações. Trata-se, assim, da soma profunda e articulada de educação, literatura e homossexualidade. Como se orientam a leitura, a análise e a compreensão da arte da palavra na escola? Algumas páginas do livro deveriam ser distribuídas aos passantes, nos mais diversos espaços públicos. Haveria grandes mudanças em nossa sociedade, posso garantir”, afirma a escritora Cyana M. Leahy-Dios, tradutora e doutora em Educação Literária pela Universidade de Londres, que escreve na quarta capa do livro.

Clique aqui para ler o
sumário e as primeiras páginas
deste livro




A AUTORA
Lúcia Facco

É graduada em Letras (protuguês-Francês), especialista e mestre em Literatura Brasileira, doutora em Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de janeiro (Uerj), crítica literária e escritora. Tem Várias publicações técnico-científicas, além de livros de ficção.

É autora dos livros As heroínas saem do armário (GLS, 2004), Lado B (GLS, 2006) e Era uma vez um casal diferente (Summus, 2009).

A preocupação com a violência que permeia as relações entre “diferentes”está presente em seus textos acadêmicos e em sua literatura, mas de uma maneira calma, que tranqüiliza os seus leitores e lhes transmite a confiança em um mundo mais pacífico.

Mora com sua família “diferente” e seus bichos no Rio de Janeiro, no charmoso bairro de Santa Teresa, onde tece histórias e reflexões.

LANÇAMENTO

AUTORA DE “ERA UMA VEZ UM CASAL DIFERENTE” AUTOGRAFA NA LIVRARIA SARAIVA (RJ), DIA 4 DE ABRIL

A Summus Editorial e a Livraria Saraiva (Shopping Rio Sul-RJ) promovem no dia 4 de abril (sábado), das 19h às 22h, a noite de autógrafos do livro Era uma vez um casal diferente, de Lúcia Facco. A obra discute até que ponto a educação literária de crianças e adolescentes pode diminuir o preconceito e a discriminação. A autora mostra como determinados títulos trabalham a temática de forma adequada. A Saraiva MegaStore Shopping Rio Sul fica Rua Lauro Müller, 116 – 3ª piso, Botafogo – Rio de Janeiro.

UM LANÇAMENTO











Camerata Antiqua de Curitiba abre temporada 2009 sob regência de maestro alemão



Hans-Peter Frank comanda concerto com obras de Bach e Mozart, no ano em que a Camerata Antiqua comemora 35 anos de criação.

No ano em que comemora 35 anos de criação, a Camerata Antiqua de Curitiba abre a temporada de concertos neste fim de semana, sob o comando de Hans-Peter Frank, um dos nomes mais importantes da regência mundial. As apresentações, que acontecem às 20h de sexta-feira (03), no Clube Concórdia, e às 18h30 de sábado (04), na Capela Santa Maria, integram as festividades de 180 anos da imigração alemã no Paraná e dos 140 anos de fundação do Clube Concórdia.

Para o concerto da Camerata Antiqua, Hans-Peter Frank escolheu obras dos dois mais significativos compositores do século XVIII. No programa estão a Cantata 137 de Johann Sebatian Bach (1685 – 1750), e a Missa Trinitatis em Dó Maior, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791). A Cantata 137 faz parte de uma sequência de quase 200 composições que Bach escreveu para cultos dominicais, enquanto a Missa Trinitatis foi composta por Mozart, também para cultos católicos, aos 17 anos de idade.

O maestro enfatiza a beleza musical e a riqueza de timbres da Cantata 137, na qual Bach utiliza vários instrumentos e vozes solistas. Na Missa Trinitatis, é possível vislumbrar todo o grandioso legado musical de Mozart. Segundo o regente, “uma energia positiva flui dessa obra, que hoje, como quando foi escrita, enche da mais profunda alegria o espírito humano”.

A participação de Hans-Peter Frank no espetáculo de abertura da temporada 2009 da Camerata Antiqua de Curitiba, sob o patrocínio da Volvo, evidencia a importância do grupo, em seus 35 anos de existência. Nascido em Dresden (Alemanha), em 1937, Hans-Peter Frank exibe vasta experiência na música, especialmente na regência de orquestra, além de destacar-se na execução de piano, viola e percussão.

Como um dos principais regentes europeus, Frank foi maestro titular de renomadas orquestras, em especial a Berliner Sinfonie Orchester e a Staatskapelle Weimar, na Alemanha, e a Orquestra Sinfônica de Helsingborg, na Suécia. Com esses grupos gravou CDs e realizou turnês por toda a Europa, Estados Unidos, Japão, México e Israel.

A Camerata Antiqua – Constituída por Coro e Orquestra, a Camerata Antiqua de Curitiba nasceu em 1974 e teve como primeiro regente o maestro Roberto de Regina, fundador do grupo junto com a cravista Ingrid Seraphim. Mantido pela Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Cultural de Curitiba, o conjunto aprimorou-se na formação vocal-instrumental para pesquisa e execução de música renascentista e barroca. Atualmente, a Camerata Antiqua conta com 16 cantores na formação do Coro e 16 instrumentistas na Orquestra.

Dentre as obras mais expressivas no repertório da Camerata Antiqua de Curitiba estão o ciclo integral dos Motetos, inúmeras cantatas, Paixão Segundo São Mateus e Oratório de Natal, de J. S. Bach; Messiah e Dixit Dominus, de G. F. Händel; Missa Lorde Nelson, J.Haydn; Te Deum, de Luis Álvares Pinto; Missa em Fá, de Lobo de Mesquita; Te Deum e a ópera Dido e Enéas, de H. Purcell; além de composições de Pergolesi, Monteverdi, Orlando de Lassus e Buxtehude.

Depois de vários anos de dedicação exclusiva à música do Barroco e da Renascença, a Camerata também incorporou ao seu repertório obras de compositores contemporâneos. Entre seus visitantes ilustres estão os maestros Roberto Schnorrenberg, Norton Morozowicz, Ernani Aguiar, Ronaldo Bologna, Geoffrey Mitchell (BBC de Londres), Oswaldo Colarusso, Lutero Rodrigues, Gerard Galloway, Monica Meira Vasquez, Horst-Hans Bäcker, Christian Höppner, Graham Griffiths, Ricardo Kanji, Cristina Banegas, Osvaldo Ferreira e muitos outros que ajudaram a consolidar a carreira do grupo. Da Camerata também saíram grandes talentos, que figuram entre os principais nomes da música erudita no país e no exterior.

Em seus 35 anos de atividades, a Camerata Antiqua de Curitiba já realizou mais de mil apresentações, no Brasil e no exterior. Com vários elepês e CDs em sua discografia, tornou-se a face musical de Curitiba, destacando-se pela versatilidade na interpretação da música antiga e contemporânea.

Serviço:

Apresentações da Camerata Antiqua de Curitiba, sob a regência do maestro alemão Hans-Peter Frank, na abertura da temporada de concertos de 2009, sob o patrocínio da Volvo. O concerto também integra as comemorações dos 180 Anos da Imigração Alemã no Paraná e dos 140 anos de fundação do Clube Concórdia.

Datas, horários e locais: dia 3 de abril de 2009 (sexta-feira), às 20h no Clube Concórdia (entrada franca); e dia 4 de abril de 2009 (sábado), às 18h30, na Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Ingressos: R$ 10 ou R$ 5 mais um quilo de alimento não perecível)

Endereços: Clube Concórdia (Rua Carlos Cavalcanti, 815), e Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro).

TEATRO EM LIVROS E PALCO


A Tempestade de William Shakespeare
trad. de José Manuel Mendes / Luís Lima Barreto / Luis Miguel Cintra
seguido de
O Mar e o Espelho - um comentário de W.H. Auden a A Tempestade
trad. de Daniel Jonas








Em cena - Teatro da Cornucópia

De 12 de Março a 26 de Abril de 2009

Teatro do Bairro Alto, Lisboa

De terça a sábado às 21:00h. Domingo às 16:00h

Duração do espectáculo 3:00h com intervalo de 15 min.



Cornucópia lê O Mar e o Espelho de W. H. Auden

- 18 de Abril às 16h no Teatro do Bairro Alto, Lisboa.

http://www.teatro-cornucopia.pt/htmls/conteudos/EkEyyFVkEuEiwIhOPF.shtml

Seis Personagens à Procura de um Autor
Luigi Pirandello
trad. de Daniel Jonas










"Há anos ao serviço da minha arte (a mim parece-me desde ontem) tenho uma linda serva sempre noviça no seu mester.
Chama-se Fantasia.
Um pouco desdenhosa e trocista, se se veste de negro ninguém negará que o faz por bizarria, e menos ainda acreditará que o faz sempre seriamente e da mesma maneira. Ela mergulha a mão no bolso e saca de lá um chapéu de bobo, enfia-o na cabeça como uma crista vermelha e faz-se à vida.
Um dia aqui, outro ali. E diverte-se a trazer-me para casa, de modo a que lhe extraia novelas, romances e peças, a gente mais descontente do mundo, homens, mulheres, crianças, envoltos em estranhas situações das quais não sabem como sair; uns contrariados nos seus projectos, outros defraudados nas suas esperanças; em suma, gente de trato bastante difícil. Pois bem, esta minha serva Fantasia teve, há alguns anos, a inspiração inoportuna ou o capricho malogrado de me trazer para casa uma família inteira, desencantada não sei onde nem como, mas que, em seu entender, poderia dar-me a ideia para um magnífico romance.
Deparei-me com um homem nos seus cinquenta, casaco negro e calças claras, ar sombrio e olhar desconfiado pelo sofrimento; uma pobre viúva de luto, segurando a mão a uma menina de quatro anos e um rapaz à volta dos dez; uma jovem provocante e despudorada, também de negro, mas com uma elegância duvidosa e ostentatória, toda ela um frémito de desdém mordaz contra aquele velho mortificado e contra um jovem de vinte anos que se mantém à parte, fechado em si, como se não sentisse mais do que desprezo pelos outros. São as seis personagens que aparecem em cena no início da peça. Ora uma, ora outra, às vezes interrompendo- se umas às outras, contando as suas desgraças, gritando as suas razões, atirando as suas paixões sem pés nem cabeça, como fazem na peça ao infortunado Director da companhia."

Luigi Pirandello, "Prefácio do autor à edição de 1921", in Seis Personagens à Procura de Um Autor

Seis Personagens à Procura de Autor
trad. de Mário Feliciano e Fernando José Oliveira
Para Cada Um Sua Verdade
trad. de Natércia Freire e Maria da Graça Azambuja
Esta Noite Improvisa-se
trad. de Osório Mateus e Luis Miguel Cintra
Luigi Pirandello






Esta Noite Improvisa-se está em cena no Teatro D. Maria II, Sala Garrett
de 05 de Mar a 05 de Abr 2009
Seis Personagens à procura de Autor estreia no Teatro Municipal São Luiz
a 17 de Setembro de 2009


"Posso apenas dizer que, mesmo sem as ter procurado, descobri perante mim, tão vivas que as podia tocar, tão vivas que lhes ouvia a respiração, estas seis personagens que agora se vêem em palco. E diante de mim, cada uma com o seu tormento secreto e todas unidas pelo nascimento e pela trama das suas vicissitudes recíprocas, esperavam que as fizesse entrar no mundo da arte, compondo com os seus seres, as suas paixões e os seus dramas um romance, uma peça, ou, pelo menos, uma novela.
Nados vivos, queriam viver."

Luigi Pirandello

http://www.artistasunidos.pt/seispersonagensprocuraautor.html





Búfalo Americano
David Mamet
trad. de Telmo Rodrigues



American Buffalo põe em cena três personagens à volta com um plano para roubar uma colecção de moedas. Entre os avanços e recuos do plano, as relações entre cada personagem são postas em causa à medida que as suas intenções e personalidades colidem com as necessidades de cada uma. A peça estreou no Goodman Theater de Chicago, em 1975. Ganhou um prémio Obie e foi levada à cena na Broadway em 1978. Em 1996 Michael Corrente realizou o filme, para o qual David Mamet escreveu o argumento, com as interpretações de Dennis Franz (Don), Dustin Hoffman (Teach) e Sean Nelson (Bob).
American Buffalo é, apesar de uma das primeiras peças de Mamet, aquela em que as características, mais tarde consideradas como marcas do autor, primeiro se manifestam, em especial na coloquialidade e simplicidade dos diálogos que, na sua aparente simplicidade, escondem múltiplos sentidos.

Telmo Rodrigues, "Notas à tradução", in Búfalo Americano


Uma Noite na Biblioteca
Jean- Christophe Bailly
trad. de Christine Zurbach e Luís Varela


Ante-estreia - Dia 23 de Janeiro, 21h30, Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, Caldas da Rainha
Estreia - Dias 5 e 6 de Março, 21h30, Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra
Dias 13 e 14 de Março, 21h30, Biblioteca Municipal da Nazaré

Em cena - dias 23 e 25 de Abril, 21h30 / Dia 24 de Abril, 18h30, Biblioteca Pública de Évora
com a presença do autor e da tradutora Christine Zurbach

"Quando a noite cai sobre a cidade, a biblioteca conhece uma nova vida: os livros descem das prateleiras, ganham corpo, retomam conversas interrompidas, cantam e brincam, lêem-se e lêem o mundo de fantasmas que vêem desfilar através das vidraças da sala de leitura. Encontro breve entre o mundo verdadeiro dos livros e o mundo verdadeiro dos homens visto da perspectiva do livro. A poesia está à solta."

Encenação: Luís Varela
Interpretação: Isabel Lopes, José Carlos Faria, Victor Santos e Miguel Araújo

http://www.teatro-da-rainha.com/V2/index.php?option=com_content&view=article&id=207:uma-noite-na-biblioteca&catid=18:para-digress&Itemid=65


LANÇAMENTOS DA






terça-feira, 31 de março de 2009

MARÇO - MÊS DA POESIA


Arado
A.M. Pires Cabral
13 Euros; 88 pp.

IRMÃ COTOVIA
I
Vive rente ao solo e é no solo

que faz o ninho e sacia a fome
com as coisas do chão e em silêncio.
Porém, quando precisa de cantar,

muda de elemento: deixa a terra, sobe ao ar,
altíssimo, até onde
nenhum outro pássaro se arrisca.
Dir-se-ia
que sobe a um palco.
Então, dos limites do voo, quase imóvel,
vai derramando breves, repetidos
jorros de júbilo, assim como quem diz:
vejam como estou alto, sustentada

por tão frágeis asas.
Depois que desafogou o peito

das inadiáveis premências da voz,
apeia-se, torna ao solo,
dissimula-se na cor parda da terra,
como se nunca tivesse voado.

A.M. Pires Cabral, in Arado

A.M. Pires Cabral nasceu em Chacim (Macedo de Cavaleiros) em 1941. Licenciado em Filologia Germânica pela Universidade de Coimbra. Foi Professor do ensino secundário em Vila Real, animador cultural, co-organizador das Jornadas Camilianas. Publicou até ao momento cerca de quatro dezenas de títulos de poesia, teatro, romance, conto, ensaio e crónica. Nos livros Cotovia publicou o romance O Cónego (2007) - distinguido com o Grande Prémio da Literatura DST - e os livros de poesia Douro: pizzicato e chula (2004), a que foi atribuído o Prémio D. Dinis - Fundação da Casa de Mateus, As têmporas da cinza (2008) e Arado (2009).

aluimentos
Bénédicte Houart
13 Euros; 80 pp.

o meu carteiro, adoro-o
se me traz facturas saldos bancários
zero na conta a ordem
menos que zero na conta a prazo

poupanças nada e
crédito disparando
faz várias perninhas ali mesmo
no átrio em cima do tapete
desculpando-se com habilidades várias
de modo que eu
ansiosa pelo seu toque
visto-me como quem não quer, mas quero
e peço-lhe mordiscando-lhe a orelha: por obséquio
mais papelada amanhã
dessa que me agiganta até
transformar-me em nada
onde nos desencontraremos

Bénédicte Houart, in aluimentos

Imprensa sobre os livros anteriores:

Esta poesia, simultaneamente subtil e rude, cumprirá a sua estrada de Damasco, incompreendida por certa crítica fascinada por fogachos formalistas, que é o que aí mais se vê.
Torcato Sepúlveda, Público, 19/11/05

“Enquanto poeta, gosta de se colocar no lugar da observadora… Fala de morte como um velho, do sexo como uma prostituta, das mulheres como um homem”.
“E trabalha de várias formas a mesma frase… à procura da palavra exacta mesmo quando essa palavra é a morte, o fim de to
das as possibilidades. E esse é um tema recorrente na sua poesia. A morte e as mulheres ou a mulher, no singular.”
Isabel Lucas, Diário das Notícias, Sábado 8 de Março de 2008.

“Na poesia portuguesa contemporânea… o primeiro livro de Bénédicte, ReconhecimentoVida: Variações, que acaba de sair na Cotovia, confirma essa autonomia desassombrada, nos desequilíbrios como nas asperezas,”
Alexandra Lucas Coelho, Ípsilon, Sexta-feira 04 de Abril de 2008.
(Angelus Novus / Cotovia, 2005), foi uma descoberta desconcertante. Não tinha pares muito evidentes.

http://www.livroscotovia.pt/livros/poesia/aluimentos.htm




Do Princípio
Pedro Braga Falcão
14 Euros; 124 pp.

X

A sinceridade dessa gata,
de um tigrado quase infinito,
delicada como alegre jogo
de crianças adormecidas,
lembra-me, à tarde,
quando ouço pianistas,
uma única varanda
e uma única janela.
Como solstícios de inferno
o repuxo abre-se em luz.
Tomara o canto fosse nosso
sem searas e sem ciprestes.

Pedro Braga Falcão, in Do Princípio

Pedro Braga Falcão nasceu em 1981. Mestre em Estudos Clássicos (Literatura Latina) pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica e licenciado pela Escola Superior de Música, de Lisboa. É professor na Universidade Católica de Lîsboa e instrumentista (Viola de Arco) na Orquestra de Câmara Portuguesa. Traduziu recentemente as Odes de Horácio (Cotovia, 2008). Do Princípio é o primeiro livro de poesia que o autor publica.

imprensa sobre o autor:

"[...] Por exemplo, a Cotovia tem feito um trabalho notável, há pouco publicaram as Odes de Horácio. Não sei quantas pessoas compraram. E a tradução é boa. É feita por um rapaz muito novo que eu não conheço, terá 28 ou 29 anos, certamente será muito melhor daqui a vinte anos, mas a tradução já é muito boa."
António Lobo Antunes, em entrevista em exclusivo para o site: http://www.ala.nletras.com/entrevistas/18022009.htm, a 18 de Fevereiro 2009

Camerata Antiqua de Curitiba

A Camerata Antiqua de Curitiba apresenta-se às 20h de sexta-feira (03), no Clube Concórdia, como parte das comemorações dos 180 anos da imigração alemã no Paraná. No sábado (04), às 18h30, a apresentação acontece na Capela Santa Maria – Espaço Cultural. Os concertos, sob a regência do maestro alemão Hans-Peter Frank, abrem a temporada de 2009. No programa estão a Cantata 137 de Johann Sebatian Bach, e a Missa Trinitatis em Dó Maior, de Wolfgang Amadeus Mozart.

O maestro Hans-Peter Frank é um dos principais regentes europeus. Foi maestro titular de importantes orquestras, em especial a Berliner Sinfonie Orchester e a Staatskapelle Weimar, na Alemanha, e a Orquestra Sinfônica de Helsingborg, na Suécia. Com esses grupos gravou CDs e realizou turnês por toda a Europa, Estados Unidos, Japão, México e Israel.

Para esse primeiro encontro com a Camerata, Peter Frank escolheu obras dos dois mais significativos e prolíficos compositores do século XVIII. A Cantata 137 faz parte de uma sequência de quase 200 composições que Bach escreveu para cultos dominicais, enquanto a Missa Trinitatis foi composta por Mozart, também para cultos católicos, aos 17 anos de idade.

segunda-feira, 30 de março de 2009

MARÉ DE SANGUE


MARÉ DE SANGUE

de Melvin Burgess


Páginas: 376


Autor de Mandando ver, que inspirou a série de TV Life As We Know It, o britânico Melvin Burgess cria, em Maré de sangue, uma história de vingança e aventura, entremeada por mitologia e ficção científica. Ambientada no ano 2200, a narrativa traz uma Inglaterra destruída, que serve de palco para uma guerra entre gangues: Val Volson – que sonha em unificar Londres – versus o cruel e inescrupuloso Conor e sua sede em conquistar a cidade. Um casamento arranjado entre Signy, a caçula de Volson, e o próprio Conor, parece ser a única saída para a paz. O frágil Siggy, irmão gêmeo da noiva, porém, é alçado ao posto de herói, quando uma terrível manifestação do antigo deus Odin se abate sobre a cerimônia, cravando uma faca em uma torre de vidro indestrutível – somente o jovem, qual um rei Arthur do futuro, é capaz de desencravar a lâmina. Bebendo desde Blade Runner ao livro A ilha do dr. Moreau, Maré de sangue já nasce como um clássico da literatura futurista e promete prender o leitor da primeira até a última página.

Agenda de eventos

Quinta-feira, 2 de
abril, às 19:30, na
Livraria Siciliano do
São Conrado Fashion
Mall (Estrada da Gávea,
899, 2º piso, no Rio):
Anna Sharp autografa
o romance A luz azul.



Segunda-feira, 20 de
abril, às 19:30, Marília
Gabriela, autora de Eu
que amo tanto, participa
do encontro Autores e
Ideias, na Livraria da
Vila do Shopping Cidade
Jardim, em São Paulo
(Av. Magalhães de
Castro, 12.000).



Quarta-feira, dia 29
de abril, às 19h, na
Livraria Prefácio,
em Botafogo (Rua
Voluntários da Pátria,
39): Flávio Carneiro
lança Passe de letra.

domingo, 29 de março de 2009

ENFIM - Vocabulario Ortográfico da Língua Portuguesa - VOLP - da ABL

Vocabulario Ortográfico da Língua Portuguesa - VOLP
Autor - ABL


Nº de Páginas: 976

Esta 5º edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) incorpora as Bases do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa aprovado em Lisboa aos 12 de outubro de 1990 pela Academia das Ciências de Lisboa, pela Academia Brasileira de Letras e por delegações de Angola, Cabo Verde, Guiné -Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, com adesão da delegação de observadores da Galiza.

Com este projeto aprovado, a língua portuguesa deixa para trás a condição de ser um idioma cujo peso cultural e político encontra, na vigência de dois sistemas ortográficos oficiais, incômodo entrave a seu prestígio e difusão internacional.

Graças à contribuição dos lexicógrafos e à colaboração sempre bem recebida dos consulentes do VOLP e do programa ABL responde, esta edição se apresenta aumentada em seu universo lexical, corrige falhas tipográficas e oferece informações ortoépicas sobre possíveis dúvidas resultantes de algumas novas normas ortográficas.

LANÇAMENTO MAIS QUE RECOMENDÁVEL DA