quinta-feira, 1 de abril de 2010

FELIZ PÁSCOA 2


FELIZ PÁSCOA

Aprecie com moderação

Na segunda voltaremos com nossa
Programação normal!

FELIZ PÁSCOA 1

ALICE

Indicação da FNLIJ

MEDICINA AYURVÉDICA

CURSO DE

MEDICINA AYURVÉDICA

1) Anatomia: na visão Ayurveda;

2) Fisiologia: na visão Ayurveda;

3) Nutrição: na visão Ayurveda;

4) Herbologia: principais ervas brasileiras e suas utilizações na visão Ayurveda;

5) Tratamentos tradicionais da Medicina Indiana: Shirodhara, Pinda Sweda, Massagem com os pés, etc;

6) Estética: Tratamentos estéticos com base em substâncias naturais;

7) Massagem: diferentes sistemas utilizando-se das mãos e dos pés;

8) Aromaterapia: a utilização de óleos essenciais na medicina e na estética;

9) Gemoterapia: uso de pedras preciosas e semipreciosas no tratamento e prevenção de enfermidades;

10) Culinária Ayurvédica: Receitas e dietas em funções dos Tri-Doshas;

11) Práticas realizadas na própria clinica: dando um maior dinamismo ao curso, propiciamos aos alunos a oportunidade de realizar e passar pelas terapias estudadas;

12) Herbário: mais de 150 espécies de plantas medicinais.

Duração: 336 horas (distribuidas em 02 anos), sendo as aulas no último final de semana de cada mês.

Inicio: 24 e 25 de Abril.

Horário: Sábado das 09h às 18h e Domingos das 8h às 15h.

Local: Fazenda Nova Gokula - Pindamonhangaba-SP.

Investimento: R$ 270,00 mensais, não incluindo hospedagem e refeição.

Maiores informações e contato: www.gangaspaayurvedico.com.br!

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Exposição de Bruno Faria tematiza um dos mais importantes gêneros da História da Arte: a paisagem


O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108) abrirá na próxima terça-feira, 6, às 18 horas, a exposição individual "Point de Vue", de Bruno Faria - artista pernambucano radicado em Paris (França) -, com curadoria de Marisa Mokarzel (mestre em História e Crítica de Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará). Gratuita ao público, a mostra ficará em cartaz até o próximo dia 07 de maio (horários de visitação: terça-feira a sábado, de 10h às 20h; e aos domingos, de 10h às 18h).

A exposição "Point de Vue" tematiza um dos mais importantes gêneros da história da arte: a paisagem. Os quatro trabalhos apresentados abordam esse histórico tema em diferentes formas e mídias, apresentando questões que envolvem imagem, estética, política e o olhar do homem. Os assuntos envolvem a paisagem natural ou interferências relacionadas à arquitetura e ao próprio espaço urbano.


Point de Vue (texto da curadora Marisa Mokarzel)

Coloca-se a pintura em discussão sem que ela mesma se faça presente, a não ser por meio daquilo que a estrutura, o que está por trás: o desenho. A cor invisível ou coadjuvante - elemento pictórico fundamental permanece velado. Seria, neste caso, apenas o viés de uma aparência, o propósito de "mostrar o que se vê". O que se vê é o que é ou o simulacro inesgotável de sucessão de imagens?

Aonde está a paisagem? Sob que ponto de vista Bruno Faria a devolve como representação ou pura ironia de quem percebe o mundo a partir de uma postura crítica, imerso à arte, à vida? A perspectiva é um ponto de vista, um ângulo do olhar, uma ilusão ordenada entre o que se sabe e o que se vê. "Pela janela pintada da tela ilusionista, vê-se o que é preciso ver: a natureza das coisas mostradas em sua vinculação". Cauquelin assim considera: "o que se vê não são as coisas, isoladas, mas o elo entre elas, ou seja, a paisagem".

Em que lugar localiza-se o olhar do artista? De onde fala? De pontos diversos. São quatro obras, quatro pontos de vista, quatro paisagens. Nenhuma isolada. Em suas diferenças formam elos, articulam-se, promovem uma grande extensão de imagens e idéias, um panorama em linguagens distintas: desenho, vídeo, instalação, performance. Tempo e espaço redimensionam-se no campo da arte, da cultura, da subjetividade.

Bruno cria desenhos que são realizados por um paisagista. A mão que movimenta o traço não é a do artista, mas sim o pensamento, a construção da idéia que associa a paisagem antiga à notícia veiculada no "Diário de Pernambuco". Uma quase-história dá conta de arquivos e registros de décadas e décadas anteriores. Surgem um passado aprisionado em molduras, notícias de antes, desenho recente, solidão imaginada, vivida. Ficção ou realidade? Qual tempo importa? Que ato permanece ou desfaz-se na memória?

Um novo ângulo pode impor-se antes que o esquecimento ou a lembrança perdure. Um Panorama reorganiza-se, constrói-se com rótulos de embalagens, colecionados, recolhidos no dia-a-dia. A composição gráfica, os vestígios permanecem, fornecendo a pista de uma paisagem artificial, associada ao consumo, criada no universo publicitário. Mas um papel milimetrado, adicionado pelo artista, interfere no espaço, promove apagamentos sutis, permite que um ruído redimensione o cenário infinito e estenda-se na linha do horizonte.

De paisagem em paisagem, o espectador encontra a si mesmo para perder-se logo depois. Fixo ou em movimento uma nova paisagem apresenta-se, mais adiante um novo ponto de vista emerge e, inesperadamente, deixa-se consumir pelo fluxo luminoso. A estática imagem urbana ilude os olhos que nela se detém, mas bastam alguns segundos para que o fogo desfaça a cena citadina e os prédios diluam-se revelando a fotografia presa à parede. Intervenção do artista ou daquele que constrói, destrói a urbe?

A relação entre espaço expositivo e cidade é revista pelo artista que propõe um diálogo entre o fora e o dentro, entre paisagens. A rua, como zona de experimentação, retoma a mão que desenha, oferece-se aos olhos, permite-se interpretações. De Paris, o transeunte repensa o que vê, faz presente a paisagem invisível àquele que se encontra na galeria. O desenho feito pelo anônimo observador chega por fax, une cidades distantes. Territórios tornam-se fluidos, paisagens estrangeiras misturam-se na passagem do tempo, ficam suspensas, entre lugares.

A Escola de Barbizon e os impressionistas deixaram impressos na tela as cenas francesas. No Brasil, pintores locais e estrangeiros representaram com cores o cenário brasileiro. O gênero paisagem, no entanto, já não é mais pintado por Théodore Rousseau, Claude Monet ou por Georg Grimm, nem por José Pancetti e muito menos por Guignard. A contemporaneidade se faz em outras bases, diferentes pontos de vista não conseguem abarcar a flexibilidade de territórios, as mutações culturais. Um campo artificial, simulador de realidades se impõe a cada instante, o artista organiza aparências, atento, repensa o mundo das múltiplas paisagens, das móveis e indecifráveis cartografias.

Fundação Cultural com horários diferenciados na Páscoa

Em razão dos feriados da Páscoa, os espaços gerenciados pela Fundação Cultural de Curitiba terão os horários de atendimento alterados.

Confira o que abre e fecha:

MUSEU DA FOTOGRAFIA CIDADE DE CURITIBA (Centro Cultural Solar do Barão – Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro) – Aberto de quinta-feira (01) a domingo (04), das 12h às 18h.

MUSEU DA GRAVURA CIDADE DE CURITIBA (Centro Cultural Solar do Barão – Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro) – Aberto de quinta-feira (01) a domingo (04), das 12h às 18h.

CINEMATECA (Rua Carlos Cavalcanti, 1.174 – São Francisco) – De quinta-feira a domingo (01 a 04), sessões dos filmes em cartaz em horários normais, na sala de exibição.

ÓPERA DE ARAME (Rua João Gava, s/n – Pilarzinho) – Aberta na quinta-feira (01). Fechada na sexta-feira (02), aberta para visitação sábado e domingo (03 e 04), das 8h às 22h.

PEDREIRA PAULO LEMINSKI (Rua João Gava, s/n – Pilarzinho) –Aberta de quinta-feira (01) a domingo (04), das 8h às 22h.

CASA HOFFMANN (Rua Claudino dos Santos, 58 – Setor Histórico) – Fechada de quinta-feira (01) a domingo (04).

MEMORIAL DE CURITIBA (Rua Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico) – Aberto quinta-feira (01), das 9h às 15h. Fechado na sexta-feira (02). Aberto sábado e domingo (03 e 04), das 9h às 15h.

MUSEU DE ARTE SACRA DE CURITIBA – MASAC (Largo da Ordem, anexo à Igreja da Ordem) – Aberto quinta-feira(01). Fechado sexta-feira (02) Aberto sábado e domingo (02 e 03), das 9h às 14h.

CASA DA LEITURA MANOEL CARLOS KARAM (Rua Batista Ganz, 477 – Parque Barigui) – Fechada de quinta-feira (01) a domingo (04).

TEATRO CLEON JACQUES - (Centro de Criatividade de Curitiba – Parque São Lourenço) – Fechado de quinta-feira (01) a domingo (04).

MEMORIAL POLONÊS (Bosque do Papa – Rua Mateus Leme) – Fechado sexta-feira (02). Aberto sábado (03), das 9h às 15h, e domingo (04), das 13h às 18h.

MEMORIAL UCRANIANO (Parque Tingüi) – Aberto de quinta-feira a sábado, das 9h às 15h, e domingo (04), das 13h às 18h.

TEATRO PAIOL (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho) – Fechado de quinta-feira (01) a domingo (04).

TEATRO NOVELAS CURITIBANAS (Rua Carlos Cavalcanti, 1.222 – São Francisco) – Fechado de sexta-feira (02) a domingo (04).

GIBITECA DE CURITIBA (Centro Cultural Solar do Barão – Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro) – Fechada de quinta-feira (01) a domingo (04).

PALACETE WOLF (Praça Garibaldi, 7 – Setor Histórico – endereço que abriga a FEIRA DO POETA, a LIVRARIA DARIO VELLOZO e o TEATRO DO PIÁ) – Fechado de quinta-feira (02) a domingo (04). Teatro do Piá aberto no domingo (04) das 11h às 13h, para apresentação da peça em cartaz

CENTRO DE CRIATIVIDADE DE CURITIBA (Rua Mateus Leme, 4.700 – Parque São Lourenço) – Fechado de quinta-feira (01) a domingo (04).

CASA DA LEITURA AUGUSTO STRESSER (Rua Mateus Leme, 4.700 – Parque São Lourenço) – Fechada de quinta-feira (01) a domingo (04).

CONSERVATÓRIO DE MPB DE CURITIBA (Rua Mateus Leme, 66 – Setor Histórico) – Fechado de quinta-feira (01) a domingo (04).

Brincadeiras na hora do recreio



São apenas 20 minutos por dia, mas para as crianças é tempo suficiente para criar suas próprias convenções, regras e brincadeiras. O recreio é o momento em que elas têm autonomia para decidir e protagonizar sua própria diversão, distante do olhar dos adultos e com liberdade para expressar seus códigos infantis.

Este momento do intervalo na vida escolar foi a inspiração para o documentário Brincantes, de Nélio Spréa e Elisandro Dalcin, que recebeu o apoio do Fundo Municipal de Cultura – Programa de Apoio e Incentivo à Cultura do Município de Curitiba em 2009 e agora ganha sua 2a edição, com lançamento na Cinemateca de Curitiba no dia 05 de abril.

O trabalho é fruto de uma extensa pesquisa de Mestrado realizada pelo educador e músico Nélio Spréa em escolas da Rede Municipal de Ensino de Curitiba com crianças de 3 a 11 anos. Elaborado em parceria com o fotógrafo e documentarista Elisandro Dalcin, Brincantes lança um olhar afetivo sobre as relações e a dinâmica que se estabelece entre as crianças no horário do recreio, de que forma surgem as novas brincadeiras e como as tradicionais são reformuladas. Dos jogos de mãos às coreografias improvisadas, da mãe polenta ao polícia e ladrão, o documentário não apenas observa a prática destas atividades, mas, principalmente, dá voz às crianças e privilegia o argumento da infância.

Brincantes traz ainda um livro encartado ao DVD, no qual Nélio Spréa discute a construção dos saberes e da identidade das crianças, incentivando a busca pelo elo que cada adulto tem com a sua própria infância.

Serviço:

Lançamento do documentário Brincantes

Data: 05 de abril

Horário: 19h

Local: Cinemateca de Curitiba

Ingresso: Gratuito

Ficha técnica:

GÊNERO: documentário

DURAÇÃO: 25 min.

PESQUISA
Nélio Spréa

DIREÇÃO
Nélio Spréa e Elisandro Dalcin

ROTEIRO
Eduardo Frade Miranda, Elisandro Dalcin e Nélio Spréa

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
Elisandro Dalcin

EDIÇÃO E COLORIZAÇÃO
Eduardo Frade Miranda

PRODUÇÃO
Tatyane Ravedutti

PRODUÇÃO EXECUTIVA
Celeste Fernandez e Pietro Rosa

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
Rafael Martins e Mariana Castro

DESIGN DE SOM
Luiz Rafael Puppi e Nélio Spréa

CAPTAÇÃO DE SOM
Roberto Carlos de Oliveira

TRILHA SONORA
Nélio Spréa

FOTOGRAFIA STILL
Sian Ribeiro Sene

DESIGN GRÁFICO
Bruno Pianaro Souto

PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA

PROGRAMAÇÃO

De 2 a 8 de abril de 2010

CINEMATECA - Sala Groff - Rua Carlos Cavalcanti nº 1174 fone 41 3321-3252 (diariamente das 09h às 12h e das 13h30 às 22h30 – sábados e domingos das 14h30 às 22h30) www.fccdigital.com.br

SE NADA MAIS DER CERTO (BR/2009 – 35mm – 120’) Direção de José Eduardo Belmont. Com João Miguel, Cauã Reymond, Caroline Abras.

Léo é um jornalista que cobre eventos para jornais de fora de São Paulo, cidade em que vive. Ele está com sérios problemas financeiros, piorados devido ao atraso com que são pagos os trabalhos que realiza. Ângela divide o apartamento com Léo e tem um filho de 6 anos, que é praticamente criado por sua empregada. Depressiva, ela fica boa parte do dia na cama e à noite sai em busca de diversão. Em uma noite, Léo resolve gastar o pouco dinheiro que tem e, por acaso, encontra Ângela. Ela o apresenta a Marcin, que se veste como homem mas possui trejeitos de mulher. Logo ficam amigos e decidem beber, tendo ainda a companhia de Wilson, um taxista que acredita precisar de um psiquiatra. Aos poucos surge entre eles um forte laço afetivo, aumentado ainda mais quando decidem aplicar um golpe. Classificação 16 anos

Sessões às 15h45, 18h e 20h15

Dia 5, sessão somente às 15h45

Ingresso pago: R$5,00 (inteira)

R$2,50 (meia)

R$1,00 ( aos domingos)

LANÇAMENTO:


BRINCANTES (PR/2010, dvd – 25’). Direção de Nélio Spréa e Elisandro Dalcin. Documentário sobre as relações e a dinâmica que se estabelece entre as crianças no horário do recreio, de que forma surgem as novas brincadeiras e como as tradicionais são reformuladas.

Classificação livre

Dia 5, às 19h30 – entrada franca

“O PÚCARO BÚLGARO”

Em “O PÚCARO BÚLGARO”, ROMANCE-EM-CENA foi publicado erroneamente os nomes dos atores. O correto é: Augusto Madeira, Candido Damm, Gillray Coutinho, Isio Ghelman e Raquel Iantas.

EFPA participa da 3ª feira da USP Leste nos dias 13, 14 e 15/04

Com descontos a partir de 50%, mais de 70 editoras, entre elas a Editora Fundação Perseu Abramo, participarão da III Feira do Livro da Escola de Artes Ciências e Humanidades programada para os dias 13, 14 e 15 de abril (de terça a quinta-feira) das 9h às 21h no vão livre dos auditórios e da biblioteca do campus da USP Leste.
Esta 3ª edição homenageia os 10 anos do Fórum Social Mundial. Na programação cultural estão previstas: 13/4, 19h, a mesa: "Afirmação ou enfraquecimento do discurso único na Economia" com a participação da professora titular da FEA, Leda Paulani; 14/4, às 19h, o debate "Desafios sócio-ambientais do século XXI", com o geógrafo e professor da USP,Aziz Ab'Saber; dia 15/4, às 14h, apresentação da experiência da Escola no último Fórum Social (em janeiro deste ano em Porto Alegre), com os professores da EACH-USP Alessandro Soares e Pablo Ortellado e alunos.

Uma surpresa agitou a Boca Maldita

Com o intuito de homenagear Curitiba de forma original, uma surpresa agitou a Boca Maldita na manhã do dia 27 (sábado) durante o evento programado para a comemoração do aniversário da cidade. Ao som do "Parabéns pra você", um grupo de dançarinos interrompeu o show da banda Big Time, que se apresentava no palco e invadiu a rua com uma coreografia preparada especialmente para o aniversário de Curitiba, com direito a confetes e serpentinas. Organizado pela Prefeitura Municipal de Curitiba e Fundação Cultural de Curitiba, o Dance Mob durou aproximadamente cinco minutos. Contou com a participação de 50 dançarinos voluntários que foram prestar a homenagem à cidade que completa 317 anos hoje, dia 29 de março. A coreografia foi elaborada pelo bailarino Carlos Cavalcante, e James Pedrozo, da Jamute Áudio, criou a versão do parabéns usando o Stomp como referência.

Veja abaixo como foi o Parabéns que Curitiba ganhou em 2010:

CAIXA Cultural Curitiba promove oficina infantil de cinema


A CAIXA Cultural traz a Curitiba a oficina infantil “Meu Pequeno Cinema”, de terça (06) a quinta (08). A oficina foi desenvolvida para apresentar às crianças, de sete a quinze anos, o mundo do cinema. O projeto aborda de maneira lúdica o universo das imagens em movimento e dos brinquedos ópticos, além de contar a trajetória da sétima arte, e foi criado pelo pesquisador de cinema Luis Carlos Pavan e pela mestre em comunicação e semiótica, Careimi Ludwig Assmann.



As imagens sempre foram objeto de curiosidade do homem, que com o desenvolvimento da humanidade buscou meios de registrá-las. Inicialmente a reprodução das cenas capturadas pelos olhos era feita pela pintura, evoluindo para a fotografia e finalmente para as imagens em movimento, por meio de aparelhos e instrumentos que originaram a criação do cinema, em 1895.



A maioria das pessoas conhece o cinema apenas nas salas espalhadas pelos shoppings e centros de lazer e não tem a menor ideia do surgimento e do processo evolutivo. “A fascinação do cinema afeta a toda a população em seu último nível: os filmes prontos. As pessoas vão ao cinema mas não têm ideia do processo de desenvolvimento do cinema até os dias de hoje. A ideia com esta oficina é mostrar o início de toda a história do cinema, é descer um degrau para mostrar a técnica e o fazer artístico”, explica Careimi, uma das coordenadoras do projeto.



Voltada para as crianças, a oficina vai tratar especificamente sobre os brinquedos ópticos. Além de aprender a teoria, os alunos irão montar um instrumento com as próprias mãos para criar uma imagem em movimento. “Decidimos focar a oficina nas crianças, para que elas possam entender o porquê desta curiosidade do ser humano. Além de conhecer como se deu o surgimento das técnicas, as crianças irão vivenciar a experiência do fazer artístico para entender toda a fantasia do cinema”, completa Careimi.



Os brinquedos



Os brinquedos ópticos são a origem da sétima arte, pois sem a criação destes curiosos instrumentos o cinema dificilmente teria surgido. Serão apresentados nas oficinas o taumátropo, o fenaquitoscópio, o flip book e o praxinoscópio.



Todos os brinquedos dependem do movimento para a criação de uma imagem contínua. O taumátropo, por exemplo, combina figuras diferentes de cada lado do papel e quando colocado em movimento as figuras se unem, criando uma terceira imagem. Taumátropo, do grego, significa milagre do movimento e foi criado em 1825 pelo Dr. William Henry Fitton. Já o fenaquitoscópio consiste em um disco com imagens que, em movimento, passa a impressão de ação continuada dos desenhos e surgiu das mãos de Joseph-Antoine Ferdinand Plateau, em 1831.



Com um formato diferente, o flip book foi criado por John Barnes Linnettm, em 1868, e é também conhecido como “cinema de dedo”. Na forma de um livreto, engloba uma coleção de imagens organizadas sequencialmente e quando folheado reproduz uma sequência animada manualmente. Com mais recursos tecnológicos, em 1892, o francês Émile Reynaud inventou o Praxinoscópio. O aparelho era um tambor de espelhos que projetava imagens de personagens desenhados que pareciam estar em movimento.



Serviço Cinema: Oficina “Meu Pequeno Cinema” Local: CAIXA Cultural Curitiba Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba/PR Data: de 06 a 08 de abril Horários: de terça a quinta - das 09h às 12h ou das 14h às 17h Ingressos: Entrada franca Informações: (41) 2118-5114 Classificação etária: Crianças de 07 a 15 anos. www.caixa.gov.br/caixacultural

segunda-feira, 29 de março de 2010

ABRINDO A ARCA DA ALIANÇA: DO MITO À HISTÓRIA

ABRINDO A ARCA DA ALIANÇA: DO MITO À HISTÓRIA

de Frank
Joseph e Laura Beaudoin

Páginas: 288


"O que é exatamente a Arca da Aliança? De onde ela veio? Onde está agora? As respostas que você encontra nesta nova obra vão deixá-lo surpreso, empolgado e, às vezes, quem sabe, até mesmo com medo, mas vão sempre mantê-lo a par dos fatos. A Arca de muitos nomes, as culturas de muitas faces, os pormenores de vários indivíduos e seus papéis, tudo se reúne aqui para provar que nem a história nem o futuro são mais o que costumavam ser."

- Lee Pennington, produtor de documentários arqueológicos

A Arca da Aliança é ao mesmo tempo o mais famoso e o mais desconcertante objeto da história. Embora seja citada com mais frequência que qualquer outro artefato, do inicio ao fim do Antigo Testamento, e tenha sido descrita como o bem mais precioso dos antigos hebreus, seu verdadeiro significado e seu destino final eram completamente desconhecidos... até agora.

Graças a uma pesquisa de âmbito mundial sobre seu desapare­cimento, o autor Frank Joseph apurou que a Arca não era uma sim­ples lenda; nem era apenas uma caixa rebuscada para armazenar os Dez Mandamentos originais. Ela foi, afirma o autor, construída propositalmente para utilizar os poderes da Terra em proveito da continuidade da existência física da humanidade e de sua evolução espiritual. É, portanto, a riqueza mais valiosa que o ser humano jamais possuiu.


OS AUTORES

FRANK JOSEPH é editor chefe da Ancient American, uma revista de divulgação científica voltada para visitas de além-mar ao nosso continente séculos antes de Colombo. Seus livros incluem The Atlantis Encyclopedia e Discovering the Mysteries of Ancient America. Joseph vive com a esposa e o filho em Wisconsin. LAURA BEAUDOIN é descendente direta dos reis cruzados que governaram Jerusalém nos séculos XII e XIII. Ex-executiva de televisão em Los Angeles, acabou se dedicando a investigar o que, na história de sua família, diz respeito à Arca da Aliança.



UM LANÇAMENTO






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O Cinema de Quentin Tarantino


O Cinema de Quentin Tarantino

de Mauro Baptista



Coleção: Campo imagético

Nº Páginas: 144

Para Profissionais do cinema, pesquisadores, estudantes e cinéfilos.


Este livro analisa a obra de uma das figuras mais cultuadas da atualidade: o cineasta Quentin Tarantino. Ao estudar os sete longas-metragens escritos e dirigidos por ele entre 1992 e 2009 – Cães de aluguel, Pulp fiction, Jackie Brown, Kill Bill 1 e 2, À prova de morte e Bastardos inglórios –, Mauro Baptista mostra por que Tarantino pode ser considerado um dos grandes nomes da arte cinematográfica.

O livro estuda vários tipos de cinema que são fundamentais para entender o eclético trabalho desse diretor: o cinema clássico americano dos anos 1940 e 1950, com destaque para Howard Hawks; o cinema moderno do primeiro Jean-Luc Godard; o western e particularmente os westerns de Sergio Leone; o cinema pós-moderno; os filmes exploitation americanos da década de 1970 e os filmes de artes marciais.

Trata-se, enfim, de um trabalho indispensável para todos que desejam saber mais sobre cinema e entender melhor a obra desse importante cineasta.



LANÇAMENTO









Lançamento

“O PÚCARO BÚLGARO”, ROMANCE-EM-CENA


O “Púcaro Búlgaro”, encenação de Aderbal Freire-Filho para o texto homônimo de Campos de Carvalho, é a atração do Teatro Regina Vogue neste final de semana, nos dias 3 e 4 de abril. O personagem central do romance é Hilário, que no verão de 1958 descobre um púcaro búlgaro numa pequena sala do Museu Histórico de Filadélfia. A partir daí, obsecado por esse fato, move mundos e fundos a fim de organizar uma expedição que pudesse comprovar ou não a existência da Bulgária (já que da existência dos púcaros ele não duvida).

Em seu apartamento no alto da Gávea, recebe toda a sorte de personagens esdrúxulos, candidatos a tomar parte na viagem – um alfarrabista interessado em abrir uma fábrica de acentos circunflexos na Bulgária, um descendente do sábio hindu que inventou o zero, um professor de bugarologia e bugarosofia, um sujeito chamado Expedito, e que pelo nome se acha credenciado para a expedição, um ex-habitante de Pizza que descobriu que a cidade, e não a torre do mesmo nome, é que está inclinada – enfim, um grupo surreal, dos quais alguns são aceitos para participar da aventura.

Entre os meses de outubro e dezembro de 60, período em decorre a ação do romance, são ultimados os preparativos, escolhido o meio de transporte e traçado o roteiro rocambolesco (com a ajuda inestimável do professor de Bugarologia) que farão Hilário e seus expedicionários para tentar descobrir (“ou não descobrir”) se a Bulgária existe mesmo. Ao final, depois que o expedicionário Expedito foge com a empregada da casa (amante de Hilário) e um cheque de dois milhões, o restante grupo de expedicionários transforma a iminente partida para a Bulgária numa inocente partida de pôquer e desiste da empreitada.

Fechamento de uma trilogia

Campos de Carvalho (1916-1998) foi um dos autores mais incensados e paradoxalmente menos conhecidos da literatura moderna brasileira. O espetáculo fecha a trilogia de romances-em-cena do diretor Aderbal Freire-Filho, iniciada em 1990 com a montagem de “A mulher carioca aos 22 anos”, de João de Minas, e seguida, 13 anos depois, por “O que diz Molero”, de Dinis Machado. Com cenários de Fernando Mello da Costa, figurinos de Biza Vianna, iluminação de Maneco Quinderé e música de Tato Taborda, a empreitada teatral de “O Púcaro Búlgaro” apóia-se no humor inventivo e delirante daquele que forma, ao lado de Guimarães Rosa e Clarice Lispector, a chamada “santíssima trindade” da prosa brasileira.

As afinidades entre os romances-em-cena não se restringem no palco ao ritmo vertiginoso da montagem. Todas preservam o texto original, principal característica do gênero: “O que faço é explorar ao máximo as possibilidades teatrais desse material literário. A razão é querer manter o sabor que as palavras e as descrições de personagens e lugares têm no original. Mas como não há um narrador em cena, cabe aos personagens fazer as narrações, inclusive sobre si próprios. Sem adaptação, obviamente o que eles dizem fica na terceira pessoa, assim como faz o Pelé”, diverte-se Aderbal. “Dessa forma, tento levar às últimas conseqüências a natureza ilusória da cena, brincando o tempo inteiro com a verdade e a mentira, com a farsa da representação”, conclui.

Para o diretor, outra característica fundamental nos romances-em-cena é o humor: “Não acredito que possa fazer um gênero como esse sem ser nesse registro do bufão, da caricatura. Até porque são quase 50 personagens – em ‘A mulher carioca’ e ‘Molero’ eram quase 200 –, fica muito perto da farsa”, explica. “A diferença deste para o espetáculo anterior é que enquanto ‘O que diz Molero’ alternava humor com lirismo, ‘O Púcaro Búlgaro’ intercala um humor popular, escrachado, com outro sofisticado, cheio de referências cultas, mais sutil. Campos de Carvalho é mestre nisso. É um extrato de humor especialíssimo, herdeiro do humor extremado de Rabelais”, compara Aderbal. “A literatura que eu gosto, as coisas que me atraem são levadas pela força do riso; a nobreza do humor, do riso é fundamental. Todos os romances-em-cena são muito divertidos”.

“O Púcaro Búlgaro” estreou em 1º de junho de 2006, no Teatro Poeira no Rio de Janeiro, tendo diversas indicações e prêmios tais como: PRÊMIO ELETROBRÁS/Rio/2006 e PRÊMIO QUALIDADE BRASIL/SP/2007, Melhor Ator (Gillray Coutinho), Melhor Espetáculo e Melhor Diretor (Aderbal Freire-Filho); e PRÊMIO CONTIGO/2007, Melhor Espetáculo/Comédia. Depois de ter viajado pelo Brasil, em 2009 o espetáculo participou de Festival Internacional de Artes Cênicas, em Montevidéu, Uruguai. Com um elenco afinado e premiado – alguns dos atores são conhecidos por suas atuações no cinema e na TELEVISÃO: “A Grande Família”, “Fantástico”, “Sítio do Pica-pau Amarelo”, etc –, o espetáculo ficou conhecido como uma bem-sucedida e deliciosa viagem teatral.


“Um romance-em-cena puro sangue”


Sérgio Salvia Coelho, crítico da Folha de São Paulo, diz que “O Púcaro Búlgaro” é “um romance-em-cena puro sangue” se referindo ao gênero novo que leva cada ator a ser narrador de si mesmo no próprio momento em que age, mantendo o texto integral por meio de um vertiginoso rodízio de personagens. O romance-em-cena é o jogo da ilusão no teatro levado ao paroxismo, verdade e mentira escancaradas simultaneamente, o discurso em terceira pessoa e a ação na primeira pessoa. É ainda a comunhão carnal mais acabada do épico e do dramático, o tempo inteiro narrativo e o tempo inteiro dramático. Uma versão radical do sonho de alguns teóricos do século 20 de convidar para a mesma mesa Aristóteles e Brecht.

FICHA TÉCNICA

Autor: Campos de Carvalho
Romance–em–cena de Aderbal Freire-Filho
Elenco: Ana Barroso, Candido Damm, Gillray Coutinho, Isio Ghelman e José Mauro Brant

Cenário: Fernando Mello da Costa, Rostand Albuquerque
Figurino: Biza Vianna
Música: Tato Taborda
Luz: Maneco Quinderé
Preparação Corporal: Duda Maia
Direção de Produção: Willian Taranto
Realização: Idarte Produções Artísticas Ltda
Patrocínio: PETROBRAS, Lei de Incentivo à Cultura e Governo Federal

SERVIÇO “O Púcaro Búlgaro” Dias e horários das apresentações: 3 de abril às 21 horas e 4 de abril às 19:30 horas Local: Espaço Teatro Regina Vogue Endereço: 7 de setembro n° 2775, loja 2004 - Shopping Estação - Curitiba Telefone/informações: (41) 2101-8292 Classificação etária: 14 anos Duração: 120 minutos Capacidade de público: 326 lugares Valor do ingresso: R$ 30,00 e R$ 15,00 (para estudantes, menores de 18 anos, maiores de 60 anos e professores da rede estadual de ensino. 50% de desconto, sob o valor da inteira, para portadores do Cartão Petrobras na compra de até 02 ingressos).


domingo, 28 de março de 2010

Sá Editora lança romance de estreia de Tatiana Busto Garcia

Cartas ao cão

de Tatiana Busto Garcia



Páginas: 288

Em Cartas ao cão, Tatiana apresenta duas narrativas. A que se passa nos tempos atuais é protagonizada por Nola, uma arquiteta que mora em São Paulo com seu fiel companheiro - o buldogue Kojak - e Tom, o irmão gay que trabalha como modelo. À beira dos 30 anos, Nola gosta de analisar desconhecidos observando suas conversas ou suas compras e enfrenta o dilema de não ter certeza se fez certo em ter colocado sua mãe, já idosa, viúva e em cadeira de rodas, em um asilo.

A outra história ocorre 20 anos antes, em Santos, e tem como personagem principal a menina Lúcia, de oito anos. Prestes a fazer aniversário, Lúcia quer se esconder de tudo e todos, para que ninguém descubra seu segredo: ainda faz xixi na cama. A garota ainda não compreende direito a morte do pai e a presença do padrasto em sua casa. Na escola não tem amigos. Para ela, o mundo do faz-de-conta parece estar desaparecendo em meio à realidade dura do mundo adulto. Em muitos momentos, porém, sua vida parece misturar-se às fantasias que ainda alimenta.

Ambas as histórias têm protagonistas observadoras e cheias de devaneios, que, na verdade, parecem buscar seu lugar no mundo. Durante o romance, situações inesperadas e revelações vão entrelaçar as duas tramas e deixar o leitor sem fôlego.

Na semana do lançamento, a autora lança o site www.cartasaocao.com.br que promete colocar seus personagens em movimento, seja através de uma playlist com as músicas mencionadas no livro, bem como, pra não fugir a veia de cineasta, vídeos que retratam os ambientes percorridos pelos personagens.


A AUTORA
Tatiana Busto Garcia é escritora, ilustradora e cineasta, com formação em Cinema pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP. Estudou linguagens visuais na Universidad Complutense de Madrid e no London Institute, e movimentos de vanguarda musical na Tate Britanny.

Escreveu e ilustrou o livro infanto-juvenil “A Velha Magrela, a Gata Fornela e os Óculos-Janela”, premiado pela Secretaria de Cultura de Estado, o qual, mais tarde, adaptou para espetáculo teatral que circulou com a Cia. Arueiras do Brasil pelo SESC São Paulo. Com o mesmo livro, foi convidada a realizar diversas sessões de contação de história em livrarias de São Paulo. Criou e roteirizou o “You Rock!”, projeto de série musical interativo formato transmídia e um dos dois finalistas do “Pitching Oi 2010”, ainda em fase de votação.

Além disso, fez direção de arte para vários curtas, mais recentemente, para “Jardim Beleléu” (ficção, 16mm, 15’) de Ari Cândido Fernandes, e “A Sombra de Sofia” (ficção infanto-juvenil, HD, 13’) , de Flávia Thompson, e roteirizou séries televisivas.

Escreveu e dirigiu “Entre o Mar e o Sertão” – documentário sobre a vida e obra do cineasta Glauber Rocha para o SESC TV.


A CRÍTICA “Uma prosa acelerada e inteligente, ao mesmo tempo sutil e excessiva, faz desse romance de estreia da jovem autora uma narrativa que destoa da literatura pop brasileira de hoje.” Bruno Zeni, Guia da Folha

UM LANÇAMENTO

Manoel de Barros e Maria Gabriella Llansol

Manoel de Barros e Maria Gabriella Llansol

inauguram nova coleção da Editora UFMG


A Editora UFMG fez o lançamento da Coleção AmorÍmpar com os livros Manoel de Barros e Maria Gabriella Llansol. A data do lançamento marca dois anos de morte da escritora portuguesa Maria Gabriella Llansol.

Os livros:


Manoel de Barros – Caderno I

Prólogo Lucia Castello Branco; ilustrações Maria José Vargas Boaventura

Manoel de Barros tem uma afinidade com a palavra escrita e seu jeito de ser e agir revela sua alma de poeta. A sua visão de mundo é convertida em palavras rascunhadas no papel, que levam o leitor a mergulhar em seu universo e sentir-se tocado por sua poesia.

A troca de experiências, através de cartas, livros, originais e ideias, resultaram num registro impar entre leitor/autor/leitor. Dessa relação poética, estabelecida entre Manoel de Barros e Lúcia Castello Branco, nasceu o Caderno I Manoel de Barros, um formato que traduz toda uma essência de poesia viva, e como nas palavras do próprio poeta: “eu estou total nele”.


Coleção: AmorÍmpar
Acompanha DVD Língua de Brincar

Maria Gabriela Llansol – Caderno II

Prólogo Lucia Castello Branco; Ilustrações Maria José Vargas Boaventura

Lucia Castello Branco conheceu a obra de Llansol em 1992. A forte impressão causada pelo livro Um beijo dado mais tarde levou Lúcia a elaborar um projeto que incluísse a escritora. A relação que se estabeleceu entre elas, desde então, é descrita pela organizadora como fortes laços de letra e vida.

O caderno II foi elaborado a partir de uma visita ao Espaço Llansol na cidade de Sintra, em fevereiro de 2009. Com a ajuda de amigos e colaboradores, Lúcia percorreu os caminhos que inspiraram Maria Gabriela Llansol, como por exemplo, o da Praia das Maçãs à Casa de Toki-Alai, onde a escritora viveu. Compõem o caderno ramos, folhas e flores, além de fotografias e objetos que são parte do texto e da vida da autora.

Coleção: AmorÍmpar
Acompanham 2 DVDs - Proposição 24 e Redemoinho-Poema

LANÇAMENTOS DA

Amores e tropeços de Sylvia Loeb

Amores e tropeços
de Sylvia Loeb


168 páginas

A psicanalista Sylvia Loeb cria instantâneos da vida cotidiana em que as personagens são flagradas no momento exato em que o embate amoroso, com seus gozos e tombos, se dá – entre os seres, no interior dos seres. Neles, angústias, desejos, silêncios, dores e pulsões de vida e morte são transformados em literatura pela pena habilidosa e sensível da escritora.

Para Sylvia, também autora de Contos do Divã – pulsão e morte e outras histórias, lançado em 2007 pela editora Ateliê, os contos de Amores e Tropeços trazem o corpo como palco privilegiado da luta amorosa “Um movimento de alma ou de uma instância psíquica pode até ser o estopim dessa luta, mas é quando o pensamento chega à carne, à pele ou ao estômago que se vislumbram as questões essenciais de cada ser humano”.

Em seu livro Amores e tropeços, a psicanalista Sylvia Loeb cria instantâneos da vida cotidiana em que as personagens são flagradas no momento exato em que o embate amoroso, com seus gozos e tombos, se dá – entre os seres, no interior dos seres. Neles, angústias, desejos, silêncios, dores e pulsões de vida e morte são transformados em literatura pela pena habilidosa e sensível da escritora.

Para Sylvia, também autora de Contos do divã – pulsão e morte e outras histórias, lançado em 2007 pelo Ateliê Editorial, os contos de Amores e Tropeços trazem o corpo como palco privilegiado da luta amorosa: “Um movimento de alma ou de uma instância psíquica pode até ser o estopim dessa luta, mas é quando o pensamento chega à carne, à pele ou ao estômago que se vislumbram as questões essenciais de cada ser humano”.


Trechos do livro

O que ela mais queria
era ter um pinto. Tinha três irmãos, era a única menina na família. Mimada, querida, a mais novinha. Queria ter um pinto. Igual ao dos irmãos. Eles subiam na janela e faziam concurso de quem mijava mais longe. Ela ficava olhando, queria fazer igual. Treinava, fazia xixi em pé, um fiasco, tudo escorrendo pelas perninhas, morninho, sapatos e meias molhados. Os irmãos caçoavam, um até ajudou a fazer uma geringonça de papelão, uma espécie de funil pelo qual o xixi passaria para mijar longe. Mas perdia a força, o jato virava aguinha boba. A mãe preocupada, você quer ser menino? Não mãe, só queria ter um pinto para mijar longe! Não fale assim, menina, fala fazer xixi. Pois eu queria mijar bem longe, mãe!
Cresceu, estudou, viajou, namorou, casou, teve filhos, viveu feliz com o desejo insatisfeito – mas não esquecido – de ter um pinto, de ter algo pontudo, que aparecesse por fora do corpo. Fez uma plástica no nariz. De aumento.

O umbigo de Isaura
era mágico. Se a gente olhasse com atenção, sem pensar em mais nada, ele se abriria feito calidoscópio. Cores diversas, desenhos geométricos se alternavam, conforme o movimento maravilhado dos olhos. Com paciência, a paisagem se transmutava. Inicialmente em floresta densa e muito verde, depois em praia, mar e montanha, paisagem lunar também. Às vezes tempestade; outras, terremoto. Até chuva de granizo. Isaura tinha de ficar quieta, respirando devagar e pausadamente, expondo seu umbigo mágico a quem elegesse. Ao menor vacilo do expectador, a paisagem se fechava, e o umbigo surgia na sua banalidade habitual, no meio da barriga. Isaura baixava a blusa e nunca mais o mostrava.

No ponto do ônibus,
a menina novinha, hormônios brotavam em espinhas e seios já fartos, cheiro de suor; pelos dourados cobriam seus braços e pernas grossas bem torneadas. Chegou o vizinho, alguns anos mais velho, cigarro na boca, fumaça nos olhos, músculos explodindo na camisa apertada. Olhou para ela e disse bom-dia com voz grave. Jogou o cigarro no chão, apagou-o com o pé num gesto sinuoso da perna comprimida na calça negra. Olhou longamente para seu corpo e correu para pegar o ônibus. Ela ficou ali. Siderada, vexada, abandonada.
Um Lançamento

Google Marketing – o Guia Definitivo de Marketing Digital

Google Marketing – o Guia Definitivo de Marketing Digital
3ª Edição

de Conrado Adolpho



Número de páginas: 656


Um livro ferramenta imprescindível. Conheça os 8 "p"s e utilize melhor o Google. (E.C.)

Estratégias vencedoras de marketing digital em Google Marketing – o Guia Definitivo de Marketing Digital 3ª Edição onde Conrado Adolpho volta com uma metodologia inédita para uma estratégia de marketing campeã usando os 8 Ps do marketing digital:

1. Pesquisa
2. Projeto
3. Produção
4. Publicação
5. Promoção
6. Propagação
7. Personalização
8. Precisão

Aprenda a alavancar seus negócios indo muito além do que o Google pode fazer por sua empresa.

O autor
Conrado Adolpho é publicitário interativo, empreendedor serial, escritor, consultor e palestrante. Estudou em escolas de excelência como ITA, Unicamp, IBTA e FIPE, sendo graduado em marketing e pós-graduado em economia. É diretor da Publiweb, uma das maiores agências de marketing digital do país. É considerado um dos maiores especialistas do país em marketing digital na atualidade. É um estudioso do impacto social da internet e de como ela transforma o mercado, as empresas e as pessoas.

Confira o conteudo em http://www.novatec.com.br/livros/googlemarketing/sumario9788575222041.pdf

VEJA UMA PALESTRA COM O AUTOR



UM LANÇAMENTO

Concurso para jornalista exige apenas segundo grau e oferece salário de R$ 510

A Prefeitura de Cabedelo, município da região Metropolitana de João Pessoa, na Paraíba, está promovendo um concurso público que oferece salário de R$ 510,00 para o cargo de jornalista com carga horária de 40 horas semanais. Além disso, o edital exige apenas ensino médio e registro no Ministério do Trabalho e Emprego. Os dois jornalistas selecionados deverão executar todas as atribuições de um assessor de imprensa, além de trabalhos datilográficos.

O mesmo salário mínimo é oferecido para outros cargos, como os de radialista, publicitário e intérprete, além de outros em que o edital exige apenas o ensino fundamental, como agente de saúde, auxiliar de serviços e motorista. Com a exigência de graduação na área, advogados, administradores, arquitetos e médicos ganharão um pouco mais, R$ 617,00. A remuneração maior é para os professores de educação básica II, com vencimentos de R$ 1.115,14.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba tenta marcar uma audiência com a Prefeitura para discutir a questão. Segundo o presidente da entidade, Land Seixas, apesar de considerar um absurdo, o sindicato não pode recorrer contra o salário, já que órgãos públicos não têm o mesmo piso que o estipulado pela entidade, R$ 1.100. Seixas pretende então discutir a questão da carga horária, que não respeita as cinco horas diárias estipuladas para os jornalistas.

“Vamos marcar uma audiência, mas se não tivermos sucesso, vamos tentar anular o concurso e fazer um ato público contra essa atitude da Prefeitura”, explica. No caso do salário mínimo, que Seixas classifica como uma "humilhação”, o máximo que pode ser feito é unir forças com outras categorias. “Podemos conversar, mas não podemos recorrer. Vamos então nos unir com outras categorias que têm o mesmo problema”.

O presidente do sindicato também se manifestou contra a não exigência do diploma pelo órgão, lembrando de um Projeto de Lei do deputado Ubiratan Pereira (PSB), que exige a contratação de jornalistas diplomados na Prefeitura e Câmara de João Pessoa. “Enquanto o vereador Ubiratan cria um Projeto de Lei para que só possam entrar no serviço público jornalistas com diploma, a prefeitura de Cabedelo faz isso, o que desmoraliza a profissão”, criticou.

por Izabela Vasconcelos, do Comunique-se

A vida sexual da minha tia de Mavis Cheek

A vida sexual da minha tia
de Mavis Cheek



Páginas: 294


Dilys, a heroína deste romance, leva a vida dos contos de fadas de sua infância. O devotado e bem-sucedido marido, além de pagar as contas e bancar suas roupas caras e elegantes, ainda apoia seu projeto de escrever um livro. Só que, por trás dessa vida dos sonhos, existe uma mulher confrontada com um grande vazio existencial. Algo falta, algo que o dinheiro não compra, algo que nem ela mesma sabe o que é.

Até o dia em que se encontra às lágrimas numa estação de trem e um estranho e adorável homem de olhos azuis surge para lhe oferecer um lenço. A inocência desse breve encontro se transforma rapidamente numa sequência de mentiras quando Dilys é arrebatada por uma paixão tão intensa, que ela nunca pensou que viveria. Mas, para manter o romance secreto, precisa inventar um álibi: sua velha, geniosa, atrevida e gananciosa tia. Uma mentira leva a outra até que, repentinamente, ela se vê numa situação bastante complicada.

Enquanto caminha em direção à liberdade (ou à destruição), descobre que a capacidade de trair está em todos nós e que mesmo as velhas tias têm segredos obscuros guardados a sete chaves.

A CRÍTICA

“Este livro está anos-luz à frente da comédia romântica comum... Cheek é uma escritora genuinamente espirituosa, com habilidade para fazer rir.” Daily Mail

um lançamento





NET lança projeto para venda de produtos em bancas de jornais

Novo canal de vendas está sendo implantado em São Paulo

A NET Serviços iniciou no mês de março um projeto para implantação de um novo canal de vendas. O projeto NET Bancas abrange inicialmente a cidade de São Paulo habilitando bancas de jornais como postos de venda dos produtos NET.

“Através de pesquisas, constatamos que o perfil de consumo da população está mudando com grande velocidade. Descobrimos, por exemplo, que as pessoas querem adquirir nossos produtos em pontos físicos, por isso a NET trouxe mais uma opção de aquisição para nossos clientes”, aponta Roberta Godoi, diretora Comercial da NET.

Inicialmente o projeto envolve 100 bancas em São Paulo, que vão receber material de divulgação e treinamento para os jornaleiros sobre o processo de venda e os produtos disponíveis.

A parceria com as bancas envolve pagamento de comissão por venda instalada. Após a aquisição, a instalação dos produtos e atendimento ao cliente funcionarão da mesma maneira que acontece com os outros canais de vendas.

“Temos uma equipe de promotores de venda que dará todo o suporte necessário ao jornaleiro, atuando como um facilitador do processo de venda”, explica Godoi.

Intimo e perigoso

Intimo e perigoso
de Linda Howard


Páginas: 308



A confiança pode ser uma arma, um beijo pode ser uma ameaça, e a intimidade pode ser fatal.
Um misterioso acidente de avião... uma perigosa busca pelas matas de Idaho... uma atração reprimida... e um jogo mortal de gato e rato. Em seu mais novo suspense romântico, Linda Howard, autora da lista de bestsellers do New York Times, combina todos esses elementos numa história arrebatadora que deixará os leitores sem fôlego... e pedindo mais.

Os ardilosos enteados de Bailey Wingate ficam surpresos quando descobrem que o pai deixou, em seu testamento, a madrasta com o controle de toda a sua fortuna, e uma guerra tem início. Um ano depois, viajando de Seattle para Denver num pequeno avião, Bailey quase morre devido a uma falha no motor.

Cam Justice, seu sensual e habilidoso piloto texano, consegue fazer uma aterrissagem forçada. Presa na mata e se esforçando para controlar seus sentimentos pelo homem rusticamente belo ao seu lado, Bailey começa a se questionar se aquilo tudo foi apenas um mero acidente. Quem mexeu no avião? Quem está tentando reunir Bailey e seu marido? Sem contato com o mundo e com poucas chances de serem resgatados, ela deve confiar sua vida — e seu coração — a Cam, enquanto procuram um modo de sair dessa enrascada e voltar para a civilização... onde um assassino pode estar à espera para terminar o serviço.

Sexy e carregado de suspense e ação, Íntimo e Perigoso nos apresenta uma autora consagrada no melhor romance que já escreveu.

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