terça-feira, 7 de dezembro de 2010

ADEUS AMIGO !


Hoje (às 00:00 hrs do dia 7 de dezembro de 2010) perdemos umas pessoas mais cativantes e importantes em nossa família do SUPLEMENTO CULTURAL . Era um Cruz um Rac'z. Lutou pela vida como valororoso que era mas... A vida pode escoar pelo ralo quando menos se espera. Foi meu amigo nos porres, nas insonias, e foi acima de tudo generoso! Da Rua Paim em São Paulo para o mundo! E quantas mudanças não foram. Veio dar adeus perto do mar. Talvez tenha alguma coisa transcendental nisso. Deixa um enorme torpor em mim que qualquer hora vai desabar, e não vai ser fácil! Deixa inconsolável aquela que o considerava seu filho (o Fifilho, o Adolfo - como nosso vizinho diria)...e sei lá mais que tudo me confunde nesta hora. Como um SAGRADO DA BIRMÂNIA " O gato do templo é apegado ao dono e muito dócil " que descende dos animais antigos gatos criados nos templos budistas. Famosos pelo seu caráter tranqüilo e, ao mesmo tempo, sociável. Esse amigo gostava de brincar, era inteligente e alegre.
Esses gatos são sociais e muito inteligentes, e tem uma vantagem sobre os siameses: não são ciumentos. Geralmente eles elegem uma pessoa de temperamento calmo como. Fiel, dedica-se totalmente a seu “escolhido” e fica com muitas saudades quando seu dono não está em casa. É conhecido também por seu miado doce.

Mas,ele não era da Birmania, era do vuco-vuco da rua Paim. Paulistano total!
Tenho um verdadeiro buraco, não virtual em minha vida, mas espero que na melhor tradição induista ele esteja voltando, como um garoto bonito e companheiro. Lutou até o fim, talvez sentindo as dores da batalha com Arjuna. Sr Ganeshe o acompanhou, e os demonios ficaram em suas morafas com medo de se aproximar. Logico que não foi... feliz! tinha muita vida pra viver. MAS...

Para ele e por sua redenção mudo este momento por um poema que para mim sempre irradiou a valente força...

Para Sempre Edgard Allan

assinado
...seu pai!


"O CORVO"
por MACHADO DE ASSIS


EM CERTO DIA, à hora, à hora Da meia-noite que apavora, Eu caindo de sono e exausto de fadiga Ão pé de muita lauda antiga, De uma velha doutrina, agora morta, Ia pensando, quando ouvi à porta Do meu quarto um soar devagarinho E disse estas palavras tais: "E alguém que me bate à porta de mansinho; Há de ser isso e nada mais. " Ah! bem me lembro! bem me lembro! Era no glacial dezembro; Cada brasa do lar sobre o chão refletia A sua última agonia. Eu, ansioso pelo sol, buscava Sacar daqueles livros que estudava Repouso (em vão!) à dor esmagadora Destas saudades imortais Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora, E que ninguém chamará jamais. E o rumor triste, vago, brando Das cortinas ia acordando Dentro em meu coração um rumor não sabido Nunca por ele padecido. Enfim, por aplacá-lo aqui no peito Levantei-me de pronto e: "Com efeito (Disse) é visita amiga e retardada Que bate a estas horas tais. E visita que pede à minha porta entrada: Há de ser isso e nada mais. " Minhalma então sentiu-se forte; Não mais vacilo e desta sorte Falo: "Imploro de vós ou senhor ou senhora -Me desculpeis tanta demora.Mas como eu, precisado de descanso, Já cochilava, e tão de manso e manso Batestes, não fui logo prestemente, Certificar-me que aí estais." Disse: a porta escancaro, acho a noite somente, Somente a noite, e nada mais. Com longo olhar escruto a sombra, Que me amedronta, que me assombra, E sonho o que nenhum mortal há já sonhado, Mas o silêncio amplo e calado, Calado fica; a quietação quieta: Só tu, palavra única e dileta, Lenora, tu como um suspiro escasso, Da minha triste boca sais; E o eco, que te ouviu, murmurou-te no espaço; Foi isso apenas, nada mais. Entro co'a alma incendiada. Logo depois outra pancada Soa um pouco mais forte; eu, voltando-me a ela: "Seguramente, há na janela Alguma coisa que sussurra. Abramos. Eia, fora o temor, eia, vejamos A explicação do caso misterioso Dessas duas pancadas tais. Devolvamos a paz ao coração medroso. Obra do vento e nada mais." Abro a janela e, de repente, Vejo tumultuosamente Um nobre corvo entrar, digno de antigos dias. Não despendeu em cortesias Um minuto, um instante. Tinha o aspecto De um lorde ou de uma lady. E pronto e reto Movendo no ar as suas negras alas. Acima voa dos portais, Trepa, no a!to da porta, em um busto de Palas; Trepado fica, e nada mais. Diante da ave feia e escura, Naquela rígida postura, Com o gesto severo - o triste pensamento Sorriu-me ali por um momento, E eu disse: "O tu que das noturnas plagas Vens, embora a cabeça nua tragas, Sem topete, não és ave medrosa, Dize os teus nomes senhoriais: Como te chamas tu na grande noite umbrosa?" E o corvo disse: "Nunca mais." Vendo que o pássaro entendia A pergunta que lhe eu fazia, Fico atônito, embora a resposta que dera Dificilmente Iha entendera. Na verdade, jamais homem há visto Coisa na terra semelhante a isto: Uma ave negra, friamente posta, Num busto, acima dos portais, Ouvir uma pergunta e dizer em resposta Que este é o seu nome: "Nunca mais." No entanto, o corvo solitário Não teve outro vocabulário, Como se essa palavra que ali disse Toda sua alma resumisse. Nenhuma outra proferiu, nenhuma, Não chegou a mexer uma só pluma, Até que eu murmurei: "Perdi outrora Tantos amigos tão leais! Perderei também este em regressando a aurora." E o corvo disse: "Nunca mais. Estremeço. A resposta ouvida tão exata! é tão cabida! "Certamente, digo eu, essa é toda a ciência Que ele trouxe da convivência De algum mestre infeliz e acabrunhado Que o implacável destino há castigado Tão tenaz, tão sem pausa, nem fadiga, Que dos seus cantos usuais Só lhe ficou, da amarga e última cantiga, Esse estribilho: "Nunca mais. Segunda vez, nesse momento, Sorriu-me o triste pensamento; Vou sentar-me defronte ao corvo magro e rudo; E mergulhando no veludo Da poltrona que eu mesmo ali trouxera Achar procuro a lúgubre quimera. A alma, o sentido, o pávido segredo Daquelas sílabas fatais, Entender o que quis dizer a ave do medo Grasnando a frase: "Nunca mais. Assim, posto, devaneando, Meditando, conjecturando, Não lhe falava mais; mas se lhe não falava, Sentia o olhar que me abrasava, Conjecturando fui, tranquilo, a gosto, Com a cabeça no macio encosto, Onde os raios da lâmpada caíam, Onde as tranças angelicais De outra cabeça outrora ali se desparziam. E agora não se esparzem mais. Supus então que o ar, mais denso, Todo se enchia de um incenso. Obra de serafins que, pelo chão roçando Do quarto, estavam meneando Um ligeiro turíbulo invisível; E eu exclamei então: "Um Deus sensível Manda repouso à dor que te devora Destas saudades imortais. Eia, esquece, eia, olvida essa extinta Lenora." E o corvo disse: "Nunca mais. "Profeta, ou o que quer que sejas! Ave ou demônio que negrejas! Profeta sempre, escuta: Ou venhas tu do inferno Onde reside o mal eterno, Ou simplesmente náufrago escapado Venhas do temporal que te há lançado Nesta casa onde o Horror, o Horror profundo Tem os seus lares triunfais, Dize-me: "Existe acaso um bálsamo no mundo?" E o corvo disse: "Nunca mais. "Profeta, ou o que quer que sejas! Ave ou demônio que negrejas! Profeta sempre, escuta, atende. escuta, atende! Por esse céu que além se estende, Pelo Deus que ambos adoramos, fala, Dize a esta alma se é dado inda escutá-la No Éden celeste a virgem que ela chora Nestes retiros sepulcrais. Essa que ora nos céus anjos chamam Lenora!" E o corvo disse: "Nunca mais. "Ave ou demônio que negrejas! Profeta, ou o que quer que sejas! Cessa, ai, cessa!, clamei, levantando-me, cessa! Regressa ao temporal, regressa  tua noite, deixa-me comigo. Vai-te, não fique no meu casto abrigo Pluma que lembre essa mentira tua, Tira-me ao peito essas fatais Garras que abrindo vão a minha dor já crua.', E o corvo disse: "Nunca mais. E o corvo aí fica, ei-lo trepado No branco mármore lavrado Da antiga Palas; ei-lo imutável, ferrenho. Parece, ao ver-lhe o duro cenho, Um demônio sonhando. A luz caída Do lampião sobre a ave aborrecida No chão espraia a triste sombra; e fora Daquelas linhas funerais Que flutuam no chão, a minha alma que chora Não sai mais, nunca mais! E A POE

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A História Secreta da Política Ocidental


A História Secreta da Política Ocidental

de Gary Lachman



O elo entre o oculto e a política é tão antigo quanto a própria política. Na Antiguidade, magos do Egito e da China transformavam em leis as mensagens dos deuses. Nos dias de hoje, esse elo se tornou obscuro, limitado principalmente a estudos sobre o “lado sombrio” do fascismo. Mas o crítico da contracultura Gary Lachman mostra que também existe uma política ocultista “progressista”, democrática.

Em A História Secreta da Política Ocidental (Editora Cultrix), Lachman explica como as ideias ocultistas ajudaram a formar a política do Ocidente, abrangendo desde os Cavaleiros Templários e a Maçonaria até as revoluções francesa e americana; a ligação do espiritismo com o feminismo; a teosofia e sua ligação com a independência da Índia; a busca por Shambhala pelo Partido Nazista e suas raízes esotéricas; a retomada ocultista dos anos 60 pelo movimento da contracultura e o fundamentalismo cristão nos Estados Unidos de hoje.

A crítica feita por Lachman a políticos ocultistas como Annie Besant, Emanuel Swedenborg, Nicholas Roerich, René Guénon, Julius Evola, Rudolf Steiner, Mircea Eliade, C. G. Jung e Aleister Crowley mostra que a política continua sendo tão influenciada pelo esoterismo como sempre foi.

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UM LANÇAMENTO


NOS QUE ADORAMOS UM DOCUMENTARIO






Nós que adoramos um documentário
de ANA RUSCHE


Tudo indica que 'Nós que Adoramos um Documentário' seja a autobiografia da própria autora. Três partes retratam momentos de sua infância em Ubatuba (1983), a vida adulta em São Paulo (2009) e prevê futuros novamente em Ubatuba (2037). Pensado como objeto, o livro traz muitas folhas em branco, a brochura torna-se também um caderno de anotações do próprio leitor e quem sabe até um outro livro de poemas. É o terceiro livro de poemas da Ana Rüsche, delicie-se com essa autobiografia inventada em versos.





Lançamento

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Divulgado o resultado dos Editais 2011 da CAIXA Cultural

R$ 33,8 milhões serão investidos em cultura no Brasil

A Caixa Econômica Federal divulgou hoje (29) o resultado dos editais 2011 da CAIXA Cultural. O resultado contempla os editais de “Ocupação dos Espaços Culturais da CAIXA”, de “Apoio ao Artesanato Brasileiro”, “Festivais de Teatro e Dança” e “Programa de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro”. O investimento em cultura soma de R$ 33,8 milhões para 2011. Em Curitiba, o investimento supera os R$3,5 milhões.



O Edital 2011 de Ocupação dos Espaços Culturais da CAIXA, vai destinar R$ 26,2 milhões para 260 projetos nas áreas de artes visuais (fotografia, escultura, pintura, gravura, desenho, instalação, objeto, vídeoinstalação, intervenção e novas tecnologias ou performances); artes cênicas (teatro, dança e performance de palco); música; cinema e outros. Além das modalidades espetáculos, exposições, exibições, estão contempladas ainda palestras, encontros, cursos, workshops, oficinas e lançamento de livros.

Já o Programa CAIXA de Apoio ao Artesanato Brasileiro contempla as várias etapas do processo produtivo, visando ao desenvolvimento de comunidades artesãs e à valorização do artesanato tradicional e da cultura brasileira. Os projetos deverão ser realizados dentro do período de janeiro a junho de 2011. A CAIXA planeja investir no programa cerca de R$ 600 mil, em 26 diferentes projetos.

O Programa de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro vai contemplar 15 projetos, no total de R$3,3 milhões. Por fim, o Edital de Festivais de Teatro e Dança tem por objeto a seleção de projetos para patrocínio em todo o país. Os eventos deverão ocorrer no período de janeiro a dezembro de 2011. Serão investidos, em 54 projetos, o montante de R$ 3,6 milhões pela CAIXA.

A lista dos aprovados poderá ser acessada no endereço www.caixa.gov.br/caixacultural.

Espetáculo “Anticlássico” em cartaz na CAIXA Cultural Curitiba






Cultura pop, ironia, humor e arte são os elementos do monólogo





O Teatro da CAIXA apresenta, de 10 a 12 de dezembro, a montagem “Anticlássico”, uma peça satírica em formato de falsa palestra com direito a projeções, vídeos ilustrativos, perguntas da audiência e talk show. No elenco estão Alessandra Colasanti e João Velho



A palestra é proferida pela personagem Bailarina de Vermelho, uma bailarina intelectual e engraçada, saída de um quadro do pintor francês Edgar Degas. Durante o espetáculo, a personagem relata suas experiências e lembranças, como o dia que vendeu sua bicicleta para Duchamp num momento de “penúria parisiense”. Ao seu lado no palco, o jovem punk concertista Hamlet, toca sonatas de Chopin num piano de brinquedo e serve à prima dona, num misto de bad- boy e mordomo.



“Anticlássico” conjuga humor irônico, cultura pop, pesquisa de linguagem e pensamento crítico. A Bailarina de Vermelho lança mão da sátira, do nonsense e da retórica acadêmica, para ministrar sua falsa palestra, com direito a vídeo ilustrativo, talk show e perguntas da plateia. O espetáculo propõe uma reflexão sobre cultura, linguagem, arte e pensamento na contemporaneidade.



Alessandra Colasanti



Alessandra Colasanti é autora, diretora, atriz, video maker e performer com pesquisa dedicada à linguagem contemporânea, humor nonsense e hibridismos. Foi indicada ao prêmio Qualidade Brasil 2006 (melhor atriz de comédia, em “Ovo Frito”). Como diretora, realizou ao lado de Michel Melamed os espetáculos “Regurgitofagia”, que se apresentou no Rio de Janeiro, São Paulo, Paris, Nova York e Berlim; “Dinheiro Grátis”, com indicação ao prêmio Qualidade Brasil em 2006 por melhor direção, melhor espetáculo de comédia, melhor ator; e “Anti-Dinheiro Grátis”. Sua direção no espetáculo “Tempo Depois” foi considerada a revelação do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto. Colaborou como roteirista nas novelas “Amor e Intrigas” e “Bela, a Feia”, da Rede Record. No teatro trabalhou com os diretores Gerald Thomas, Paulo de Moraes e Moacir Chaves.



João Velho



João Velho integrou as novelas “Malhação”, com o personagem Catraca, e “A Lua me Disse”, ambas novelas da Rede Globo. No teatro, João trabalhou em diversas peças, como: “Uma rede para Iemanjá”, de Antonio Callado; “Hamlet”, direção de Marcus Alvisi; “Rei Lear”, direção de Nadege Jardim; “O Ateneu”, direção de Gaspar Filho; “O Favorito de Deus”, direção de Bel Brito, entre outros espetáculos. No cinema, atuou no longa “Harmada” (2003), de Maurice Capovilla, e se prepara para rodar o próximo longa metragem de Fernando Meirelles, uma produção norte-americana com Julienne Moore no elenco. Em 2007, atuou em “MacBeth”, com o diretor Moacir Chaves.



Ficha Técnica



Texto e direção – Alessandra Colasanti

Trila Sonora – Lucas Marcier e Rodrigo Marca

Iluminação - Tomás Ribas

Elenco – Alessandra Colasanti e João Velho



Serviço Teatro: “Anticlássico” Local: Teatro da CAIXA Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba/PR Data: de 10 a 12 de dezembro Horários: sexta e sábado 21h e domingo 19h Ingressos: R$10 e R$5 (meia – conforme legislação e correntista CAIXA) – Clube do Assinante da Gazeta do Povo tem 20% de desconto Bilheteria: (41)2118-5111 (terça a sexta das 12 às 19h e sábado e domingo das 16 às 19h) Classificação etária: Não recomendado para menores de 12 anos Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes) www.caixa.gov.br/caixacultural

Noite de autógrafos com a escritora Alina Perlman

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“O Cravo Brasileiro e suas Raízes Europeias”








A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, no dia 07 de dezembro, a cravista carioca Rosana Lanzelotte, na Série Solo Música. A artista apresenta o recital “O Cravo Brasileiro e suas Raízes Europeias”, expondo a influência da música europeia do século XVIII sobre os ritmos da música brasileira.



O programa do recital passa pelas obras de Sousa Carvalho, Avondano e Scarlatti, em que se percebem as ricas influências do folclore ibérico. Desde o lundo do século XIX – coletado por Spix e Martius – faz-se presente a síncope, característica dos tangos de Nazareth, registrados por Rosana no seu mais recente trabalho, “Nazareth”.



Lanzelotte é professora pesquisadora da Uni Rio, além de idealizadora da série “Música nas Igrejas”, que, desde 1993, leva concertos de música clássica a todos os bairros do Rio de Janeiro. Concebeu também o projeto “O Amor Brasileiro”, que apresentou a música de José Maurício Nunes Garcia e Sigismund Neukomm em concertos por diversas cidades da França durante o ano do Brasil, em 2005.



Fundadora do Quadro de Cervantes, a artista possui um LP e quatros CDs solo: “Bach” (1995), “O Cravo Brasileiro” (1998), “Haydn” (2002) e “Pedro Antonio Avondano – Sonatas” (2005), distinguido com o importante prêmio Diapason de Ouro, da Revista Diapason. Pela gravadora Biscoito Fino, lançou com o flautista Ricardo Kanji o CD Neukomm no Brasil (2008), que ganhou o Prêmio Bravo 2009, na categoria melhor CD de música erudita. Seu último CD é Nazareth (2009), com o percussionista Caíto Marcondes e o violonista Luís Leite, no qual transporta a linguagem musical de Ernesto Nazareth para o cravo.



Lanzelotte se apresentou em importantes salas de concerto, como Wigmore Hall, St Martin-in-the-fields (Londres), Otto Braun Saal (Berlim), Palazzo Barberini (Roma) e Fundação Gulbenkian (Lisboa), além das principais salas da América Latina. Suas realizações na área musical a fizeram merecedora do prêmio Golfinho de Ouro, do Conselho Estadual de Cultura do Rio e da Comenda Chevalier dês Arts et dês Lettres, outorgada pelo Governo da França.



Série Solo Música



Rosana Lanzelotte encerra a segunda temporada da Série Solo Música. O projeto apresenta um recital mensal, nos quais são exibidas apresentações raras, com artistas solo tocando instrumentos que dificilmente são mostrados em outras programações culturais. A série é exclusiva, pois diversifica os instrumentos e gêneros na mesma programação.



A Série promove uma aproximação entre a música instrumental e erudita, sendo que a única ligação entre os recitais apresentados é o fato de estar no palco um único músico, cuja característica principal é ter absoluta segurança na sua qualidade como instrumentista e intérprete.



Nas duas temporadas, já se apresentaram artistas como Marlui Miranda (música indígena), Caíto Marcondes (percussão), Ângelo Esmanhotto (sarod), Toninho Ferragutti (acordeom), Pierre Hamon (flauta), Luhli (voz e violão), Fernando Deghi (viola brasileira), entre outros grandes músicos.



Serviço Série Solo Música – Rosana Lanzelotte – Cravo Local: Teatro da CAIXA Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba/PR Data: 07 de dezembro Horários: terça 20h30 Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntistas CAIXA) e 20% de desconto para o Clube do Assinante Gazeta do Povo Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h e sábado e domingo, das 16 às 19h) Classificação etária: Livre para todos os públicos Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes) www.caixa.gov.br/caixacultural

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Cecília Hirata - vida e família de uma mulher cosmopolita

Exposição sobre arte urbana na Galeria da CAIXA






A mostra “inquietações/contradições” expressa a existência humana em diferentes perspectivas





A Galeria da CAIXA encerra o ano com a exposição “inquietações/contradições”, sob a curadoria da historiadora social da arte, Profa. Elisabeth Prosser. A mostra abre no dia 07 de dezembro, às 19h, e fica em cartaz de 08 de dezembro de 2010 a 02 de janeiro de 2011.



Foram convidados artistas que atuam com meios e universos diferenciados, como a tatuagem, a ilustração, o design, a gravura, a multimídia, a cenografia, o graffiti e a escultura, entre outros. Serão exibidas obras de 18 nomes da arte urbana: Ausent, Baycroc, Bolacha, Café, cinico, Cisma, Dose, Kees, Leonardo de Curitiba, Momys, Noodle, PauloAuma, Porquê, Semsau, Thiago Syen, Tri, Valdecimples e Veio.



O ponto comum entre eles é a intensa experiência com a intervenção urbana, o seu diálogo íntimo e cúmplice com a cidade e a absoluta liberdade de ação e de manifestação que essa arte oferece, e que contribui para que sua expressão seja carregada de força e significado. Sua autenticidade, coragem, espírito crítico e, sobretudo, sua absoluta sinceridade no trato com a sociedade e com o suporte da sua arte podem ser reconhecidos também quando se relacionam com ambientes como a Galeria. Trazem formas de expressão e de criação que, sem dúvida, amalgamam toda a sua experiência de vida e revelam faces do processo expressivo e criativo de cada um.



As inquietações e contradições percebidas na sociedade contemporânea inspiraram a curadora na criação do espaço da exposição. A arte, nesse contexto, é, simultaneamente, agente da liberdade e da provocação, pois não apenas retrata, mas “grita” os problemas, exprime o universo mais pessoal do sujeito pós-moderno e exige respostas e tomadas de posição. Não se encontram mais explicações prontas para solucionar os mais profundos e sérios dramas e dilemas humanos.



Elisabeth Seraphim Prosser



Historiadora social da arte paranaense e professora de História da Arte na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Universidade Estadual do Paraná), é Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento, com ampla pesquisa sobre a arte de rua no meio ambiente urbano; Mestre em Educação, com pesquisa sobre a arte, a educação e a sociedade em Curitiba, da colonização a meados do século XX; e Especialista em História da Arte. Escreveu, organizou e editou várias publicações. Organiza eventos artístico-culturais e de pesquisa em arte, ministra palestras e participa de mesas redondas sobre temas que vão da arte de rua à história cultural da cidade, e da educação à música erudita contemporânea. Foi curadora de exposições envolvendo o graffiti, como De.Forma (Sesc da Esquina) e Híbridos (Fundação Cultural de Curitiba) e organizou/elaborou catálogos de arte como o da pintora Elza Weimar Müller e o da Associação Comercial do Paraná. Seu principal tema de pesquisa hoje é a arte de rua. Em 2009 defendeu sua tese: Arte, representações e conflitos no meio ambiente urbano: o graffiti em Curitiba (2004-2009), UFPR. Das suas publicações, destacam-se os livros: Graffiti Curitiba, 2010; Cem anos de sociedade, arte e educação em Curitiba (1853-1953), 2004; e Um olhar sobre a música de José Penalva, 2000; e os artigos A cidade como suporte da arte de rua: uma perspectiva sociológica e antropológica, 2006; e O meio ambiente natural e urbano no graffiti em Curitiba, 2010. Recebeu vários prêmios pelo conjunto da sua obra.



Serviço



Exposição: “inquietações/contradições”

Local: Galeria da CAIXA Cultural Curitiba

Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba

Abertura: 07 de dezembro de 2010 – Terça 19h

Data: de 08 de dezembro de 2010 a 02 de janeiro de 2011

Horários: de terça a sábado das 10 às 21h e domingos das 10 às 19h

Ingressos: Entrada Franca

Informações: (41) 2118-5114

Classificação etária: Livre para todos os públicos

DVD com entrevista com diretor de fotografia Walter Carvalho

O Centro Cultural Banco do Nordeste lançará o DVD do seu programa Nomes do Nordeste, contendo entrevista com o diretor de fotografia paraibano Walter Carvalho, dentro da programação do VI Festival Aruanda do Audiovisual Brasileiro.

No DVD, Walter Carvalho compartilha sua história de vida e descreve sua trajetória artística, entrevistado pelo jornalista João Carlos Moura. O lançamento acontecerá no próximo dia 13 (segunda-feira), às 20 horas, no Salão Sérgio Bernardes, do Tropical Hotel Tambaú (av. Almirante Tamandaré, 229 - Tambaú - fone: (83) 2107.1900), em João Pessoa. No evento, o Banco do Nordeste será representado pelo gerente do seu Centro Cultural de Sousa (PB), Ricardo Pinto.

Como premiado diretor de fotografia, Walter Carvalho trabalhou com grandes cineastas, como Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos. Alguns dos sucessos do cinema nacional tiveram a direção de fotografia assinada por ele como, por exemplo: "Abril despedaçado" e "Central do Brasil", ambos de Walter Salles; "Madame Satã", de Karim Aïnouz; e "Lavoura arcaica", de Luiz Fernando Carvalho.

Em 2001, Walter Carvalho lançou-se na direção cinematográfica, com o documentário "Janela da Alma", realizado em parceria com João Jardim. Em 2009, voltou a atuar como diretor em "Budapest", baseado em romance escrito por Chico Buarque.

No DVD, gravado em 09 de dezembro de 2009, durante a quinta edição do Fest-Aruanda do Audiovisual Brasileiro, Walter Carvalho fala sobre sua experiência de diretor cinematográfico, tanto no documentário "Janela da alma", como na ficção "Budapest". Também comenta a construção fotográfica dos filmes "Abril despedaçado" e "Madame Satã". Além disso, ressalta a subjetividade e o mistério no seu ato de ver e fotografar.

Editora lança livro na 9ª Expo Brasil Desenvolvimento Local

O livro Política Nacional de Desenvolvimento Local: Riscos e oportunidades - uma agenda de mudanças estruturais, organizado por Ladislau Dowbor e Marcio Pochmann será lançado dia 03/12, das 13h40 às 14h20, durante a 9ª Expo Brasil Desenvolvimento Local (Centro de Convenções Sulamérica, Av. Paulo de Frontin, Cidade Nova - RJ).

UM LANÇAMENTO


Seminário avançado reúne estudiosos e apreciadores do universo literário de Clarice Lispector




Clarice Lispector é uma das escritoras mais celebradas, discutidas e difundidas da contemporaneidade. Sua extensa obra tem como tema principal a vida. Com sutileza, ela fala da existência, do ato de ser, das diversas maneiras de olhar o mundo.

Em 2010, comemoram-se os 90 anos de nascimento dessa importante escritora brasileira e os 50 anos do lançamento de seu livro de contos "Laços de Família". Foi para marcar essas datas, divulgar sua obra, estimulando a reflexão sobre sua escrita, que nasceu a ideia do Seminário Avançado CLARICE: UMA PAIXÃO, que o Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108) realiza no período de 08 a 10 de dezembro (quarta-feira a sexta-feira), sempre de 14 horas às 18 horas. Inscrições gratuitas estão abertas até o próximo dia 08.

O objetivo do Seminário é reunir estudiosos, estudantes e apreciadores para uma imersão no universo clariceano. Os convidados para o evento são, antes de tudo, amantes desse mundo de palavras e pensamento, sendo provenientes de diferentes áreas: literatura, cinema, linguagens visuais diversificadas, artes plásticas, direito, psicologia, sustentabilidade, entre outras, assumindo, por isso, pontos de vista distintos sobre o mesmo objeto. Desse modo, no decorrer do Seminário, será montada uma imagem multifacetada da escritora, apreendendo as diversas nuances de sua obra/vida, através de leituras distintas.

Também fazem parte da programação um conjunto de eventos e ações de cunho sócio-cultural que, realizados de forma paralela, tem o objetivo de incluir um maior número de pessoas no mundo criado por Clarice, verificando como a voz dessa escritora, às vezes apontada como hermética, repercute de forma intensa em nossa contemporaneidade.

Essa revelação - esse momento de espanto - pode acontecer por meio da literatura, assim como através do cinema, das histórias sobre sua vida, dos registros nos papéis de carta, das possíveis descobertas dos estudos literários, das diversas vozes que dizem Clarice. Pode acontecer também através de tantas linguagens outras: vídeos, fanzines, grafitti etc. Pode ter, inclusive, o gosto do inesperado, pois, quem diz Clarice diz surpresa, como se sabe.

Na lista de palestrantes convidados, constam nomes como:

* Augusto Ferraz, escritor pernambucano, amigo pessoal e correspondente da homenageada. Divide com o público cartas inéditas, tesouros de seu arquivo pessoal, trocadas com Clarice, entre 1975 e 1977.

* Taciana Oliveira, cineasta pernambucana, diretora do filme "A Descoberta do Mundo", em fase de edição, no qual se propõe a narrar a vida de Clarice Lispector enlaçando imagem e texto.

* Teresa Montero, autora de "Eu sou uma pergunta: uma biografia de Clarice Lispector" (Rocco, 1998), um dos mais completos e conceituados livros sobre a escritora.

* Ricardo Iannace, professor universitário, autor de "A Leitora Clarice Lispector" (2001) e "Retratos de Clarice Lispector" (2009).

* Vera Moraes, professora do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Ceará (UFC). Doutora em Sociologia pela UFC. Pós-doutora pela USP, com pesquisa sobre Clarice Lispector.

* Miguel Leocádio Araújo, Mestre em Literatura Brasileira (UFC), com dissertação sobre Clarice, professor da Universidade Estadual do Ceará.

* Elenice Lima, mestranda em Literatura Comparada pela UFC, pesquisadora das questões dos afetos em Clarice.

* Anna Karine Lima (SDH/UFC), escritora, pesquisadora da vida e obra de Clarice Lispector. Coordena o Programa "Ler é Ter Direitos" da SDH.

* Fernanda Coutinho, professora do Departamento de Literatura e do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFC. Doutora em Teoria da Literatura, UFPE, 2004, e Pós-Doutora em Literatura Comparada, UFMG, Universidade de Paris, Sorbonne (Paris IV), 2010.



Conheça a seguir a programação do Seminário CLARICE: UMA PAIXÃO:



08/12/2010 (quarta-feira)

14:00h - Abertura do Seminário

Boas-vindas aos participantes

14:15 h - Exibição de vídeo amador: Clarices

Depoimento sobre making-of do vídeo e impressões da plateia

14:30 às 15:30 h - Enlaçando Vozes I - Uma Clarice, muitos laços: Conversas sobre afetos, vida, literatura e cinema.

Com: Taciana Oliveira, cineasta, diretora de A Descoberta do mundo, Augusto Ferraz, escritor e amigo pessoal de Clarice, Anna Karine Lima, artista plástica e leitora de Clarice, Fernanda Coutinho, professora do Curso de Letras da UFC, pesquisadora da obra clariceana

16:00 às 16:30h - Intervalo para café

16:30 às 17:30 h - Enlaçando Vozes II - Laços de Família I

Com: Vera Moraes e Odalice de Castro Silva, professoras do Curso de Letras da UFC, pesquisadoras da obra clariceana, e Grupo de estudos Representações dos Afetos Femininos na Literatura Brasileira/UFC

Luciana Braga; Laís Oliveira, com co-autoria de Cintia de Castro e Sayonara Bessa Cidrack, com co-autoria de Janne Maria Mesquita

Contraponto temático: "Clarice Lispector colunista feminina"

Marta Milene Gomes de Araújo (Mestrado em Teoria da Literatura, UFPE)

18:00 h - Abertura das exposições Construindo a Descoberta "Os acordes para um filme" (Taciana Oliveira) e Luminescência (Anna Karine Lima) e "Clarice: paixões" (Fernanda Coutinho e Beatriz Saldanha)





09/12/2010 (quinta-feira)

14:00 às 15:30 h - Enlaçando Vozes III - Leituras em torno de Clarice

Com: Ricardo Iannace, autor de A Leitora Clarice (2001) e Retratos em Clarice Lispector: Literatura, Pintura e Fotografia (2009), Ilza Matias de Souza, professora do Departamento de Literatura da UFRN e Vera Moraes

Mediação: Miguel Leocádio Araújo, professor da UECE

15:30 h às 16:00 - Intervalo para café

16:30 às 17:30 - Enlaçando Vozes IV - Laços de Família II

Com: Fernanda Coutinho e Grupo de estudos Representações dos Afetos Femininos na Literatura Brasileira/UFC (Elenice Lima, Lilian Martins e Diego Nascimento Araújo)

Mediação: Vera Moraes

17:30h às 18:00h - Enlaçando Vozes V - Clarice e outros olhares

Projecto Clarice: exibições de vídeos da artista portuguesa Patrícia Lino

18:00h às 18:20h Urbe/arte - Discussão com o público: Carlos Eduardo Bezerra, Doutor em Literatura e vida social (UNESP/Assis)



18:20h - Enlaçando Vozes VI - A celebração de muitas palavras

Exibição de vídeo-amador Vozes, vozes, vozes

Laboratório de leitura com crianças: Passagens de O Mistério do Coelho pensante, A Vida íntima de Laura, A Mulher que matou os peixes e Quase de verdade

Depoimento sobre making-of do vídeo e impressões da plateia

10/12/2010 (sexta-feira)

14:00h às 15:30h - Enlaçando Vozes VII - O Rio de Clarice

Com: Teresa Monteiro, autora de Clarice na cabeceira e Taciana Oliveira, cineasta, diretora de A Descoberta do mundo.

15:30 h às 15:45 - Intervalo para café

16:45h às 17:00h Leitura e sedução: Leitura espontânea de textos de Clarice por parte da plateia

17:00 h às 18:00h - Enlaçando Vozes VIII - Clarice, nós, seus leitores!

Com: Augusto Ferraz, Ricardo Iannace, Taciana Oliveira e Teresa Montero

Mediação: Anna Karina e Fernanda Coutinho



18:15h - Lançamentos literários

Poemas de Fernando Pessoa e Manuel Bandeira nas vozes do Coro da Camerata






Coro da Camerata faz suas últimas apresentações do ano na Capela Santa Maria, nesta sexta-feira e sábado (3 e 4).



O Coro da Camerata Antiqua de Curitiba faz as suas últimas apresentações do ano com um repertório de músicas corais brasileiras que aproximam a obra de grandes poetas e compositores. O concerto, sob a regência do maestro paulista Dario Sotelo, será realizado nesta sexta-feira (3), às 20h, e sábado (4), às 18h30, na Capela Santa Maria.

Serão apresentadas composições de Ronaldo Miranda, José Vieira Brandão e Domenico Barbieri, feitas a partir de poemas de Fernando Pessoa (“Três cânticos breves”) e Manuel Bandeira (“Cussaruim em 2 Tempos” e “André”). Uma das composições, “Curumim”, tem letra e música de Almeida Prado. O programa também privilegia temas folclóricos brasileiros, compostos para canto coral por Cláudio Santoro, Emmanuel Coelho Maciel, Henrique Korenchendle e Lindembergue Cardoso.

Todas as composições, pela primeira vez executadas pelo Coro da Camerata, fazem parte de um conjunto de 77 partituras encomendadas a compositores em atividade na década de 1970 e editadas na mesma época pela Funarte. Foi um projeto desenvolvido exclusivamente para músicas destinadas a coros, abrangendo desde arranjos sobre motivos folclóricos a obras originais de várias tendências.

Recentemente foram reeditadas 37 dessas partituras, agora apresentadas em versão digitada e com mais informações envolvendo questões técnicas e estilísticas. Para o maestro Dario Sotelo, esse foi um dos principais projetos institucionais em benefício da música erudita brasileira. “Foi um projeto maravilhoso. Não tenho notícia de outra iniciativa tão importante como essa, unindo grandes compositores com grandes poetas. Trata-se de um patrimônio cultural e musical importantíssimo”, afirma.



Apesar da sua importância, o conjunto de obras para coro editadas pela Funarte foi pouco aproveitado pelos grupos brasileiros e, portanto, ainda é necessária a maior divulgação dessas partituras. “O Coro da Camerata, com esse concerto, contribui para divulgar esse patrimônio e para consolidar uma forma de interpretar cada composição. O repertório famoso de Handel, por exemplo, é executado há mais de 300 anos. Já foi cantado por muita gente. Mas essas composições brasileiras precisam ser cantadas para que possam ser buriladas e aperfeiçoadas. Então o Coro da Camerata também dá a sua contribuição nesse sentido”, diz o maestro.

A temporada de concertos do Coro da Camerata, da Orquestra de Câmara e da Camerata Antiqua de Curitiba foi patrocinada este ano pela Volvo. A temporada encerra nos dias 17 e 18, com as apresentações de Natal da Camerata Antiqua de Curitiba.

Serviço: Coro da Camerata Antiqua de Curitiba, sob regência de Dario Sotelo Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro) Datas e horários: dia 3 de dezembro (sexta-feira), às 20h, e 4 de dezembro (sábado), às 18h30 Ingressos: R$ 10 ou R$ 5 mais um quilo de alimento não perecível

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As glórias de Srila Prabhupada






Brahmananda: Prabhupada estava determinado a publicar o Bhagavad gita Como Ele É, mas não tínhamos dinheiro suficiente para imprimi-lo por conta própria. Allen Ginsberg, que não era um devoto, mas era muito simpatizante e entusiasmado, tentou ajudar. Allen havia estado na Índia e gostava de cantar. Prabhupada tinha instruído ele a cantar Hare Krishna antes de ler poesia, e Allen costumava fazer isso. Ele deu a Prabhupada um harmônio que havia trazido da Índia. Ele também fazia doações, e estava ajudando com os papéis de imigração de Prabhupada. Allen enviou o manuscrito do Bhagavad gita de Prabhupada para os editores dele, mas eles rejeitaram-no. Ele o enviou a outras editoras, e elas também o rejeitaram. Depois de seis meses de tentativas, ele perdeu o interesse. Prabhupada deu o manuscrito a Rayrama, que era o editor da revista De Volta ao Supremo. Rayrama o enviou aos editores acadêmicos, e novamente todos o rejeitaram. Ele desistiu. Em seguida, Prabhupada me deu o manuscrito. Naquela época, eu pude ver que aquele livro não tinha valor comercial. Cada página era sobre a consciência de Krishna. Pensei, “ Se você não for consciente de Krishna, e não estiver interessado em consciência de Krishna, não terá interesse nesta obra.” Não havia poesia imaginária, comentários eruditos, de acadêmicos ou coisas esotéricas. Eu não tinha fé, e não sabia o que fazer. Fui até às livrarias e bibliotecas para aprender como publicar um livro.



Neste ínterim, Prabhupada havia gravado o disco Hare Krishna, que atraíra o interesse dos Beatles, e estava vendendo bem. Uma estação de rádio alternativa, WBAI, tocava o disco ininterruptamente por dez horas.



Eu costumava apanhar as correspondências, trazê-las para Prabhupada, e nós dois as líamos juntos. Ele ditava as respostas e eu anotava. Certo dia, chegou um pedido do disco proveniente da editora internacional Macmillan. O pedido estava como o timbre da MacMillan e havia um cheque anexo. Corri até Prabhupada e disse, “Prabhupada, alguém escreveu da MacMillan!” Não sabia o que fazer. Estava paralisado. Prabhupada teve que nos dizer tudo. Ele pensou por um instante e disse, “Leve você pessoalmente o disco amanhã. Diga à pessoa que você tem um Bhagavad gita que deseja publicar.” Eu disse, “Okay.” “Devo levar o manuscrito comigo?” Ele disse, “Apenas diga a eles”. Eu disse, “Tudo bem. Mas devo dizer algo sobre o senhor como o autor. Talvez eu devesse levar alguns dos livros que o senhor publicou na Índia.” Ele respondeu, “Não. Apenas diga a eles que você tem um Bhagavad gita para publicar.” Eu disse, “Está certo.”



No dia seguinte, vesti um terno e gravata e fui até ao arranha-céu da companhia MacMillan. A pessoa que comprou o disco era um contador. Ele trabalhava com números e não tinha nada a ver com publicações. Eu estava pensando, “Como vou dizer a ele? O que vou dizer a ele?” Nós estávamos falando sobre o disco e o mantra e eu estava perplexo. Então a porta se abriu, e de repente, o contador disse, “Este é James Wade. Ele é o nosso editor sênior.” Apertei a mão do Sr. Wade, olhei diretamente para ele e disse, “Eu tenho um Bhagavad gita para publicar.” Ele perguntou, “Um Bhagavad gita? De um Swami? Um Swami indiano? Aqui em Nova Iorque? Ele escreveu o livro ele mesmo?” Eu respondi, “Sim.” Ele indagou, “Completo? O Bhagavad gita inteiro?” Eu repliquei, “Sim, sim.” Ele disse, “Isto é exatamente o que estou procurando para completar minha seção de religião. Tenho sobre o Budismo, o Alcorão. Temos tudo, mas não dispomos de um Bhagavad gita. Nós iremos publicá-lo.”



Não pude acreditar no que acontecera. Ele concordou em publicá-lo sem ver o manuscrito. Todos os outros haviam recusado por qualquer que fosse a razão, e aqui ele tinha concordado sem nem sequer vê-lo. Corri para Prabhupada e contei-lhe a respeito. Eu estava tão agitado. Prabhupada acenou afirmativamente como se já estivesse esperando por isso.





- Do livro “Memories”, traduzido por Vyasa Das (DVS)

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

É HOJE

A Editora Cultrix em parceria com a Livraria Saraiva realiza palestra sobre o livro Curando a Si Mesmo



Lançamento do mestre Ryuho Okawa, best-seller no Japão, é tema
da palestra de Valdir Susumu Koga, o representante do autor no Brasil


Em Curando a Si Mesmo, lançamento da

Editora Cultrix, o mestre Ryuho Okawa, revela as verdadeiras causas das doenças e os remédios para várias delas, que a medicina moderna ainda não consegue curar.

A obra foi lançada dia 14 de Novembro de 2010 no Credicard Hall, com palestra realizada pelo mestre Ryuho Okawa, que veio ao Brasil para o evento. O livro é o maior best-seller no Japão.

Devido ao sucesso da palestra de lançamento, a Editora Cultrix em parceria com a Livraria Saraiva, realiza em Dezembro duas palestras sobre o tema abordado no livro Curando a Si Mesmo. A palestra será ministrada pelo representante do autor no Brasil, Valdir Susumu Koga.

Os temas abordados são: Os segredos do poder da mente na cura das doenças; Os sentimentos que causam doenças como câncer, depressão, diabetes, etc.; Dieta oriental para emagrecimento; e Meditação para evitar o câncer. Durante os dois dias serão sorteados também livros e CDs para os participantes.

Sobre o autor:
Mestre Ryuho Okawa, nascido em 1956, no Japão, é o fundador e líder espiritual da Happy Science (Ciência da Felicidade), uma das organizações religiosas mais influentes do Japão. Ele se formou na Universidade de Tóquio e dedicou a sua vida à busca da Verdade e aos meios de atingirmos a felicidade. Desde 1986 idealiza seminários e treinamentos espirituais. Okawa é autor de mais de 600 livros. Produziu também longas-metragens de sucesso baseados em suas obras.

Serviço:
Data: 2 de Dezembro - quinta-feira
Horários: das 15:00h às 16:00h ou das 19:30h às 20:30h
Local: Saraiva MegaStore Shopping Ibirapuera
Telefone: (11) 5561-7290

Data: 14 de Dezembro - terça-feira
Horários: das 15:00h às 16:00h ou das 19:30h às 20:30h
Local: Saraiva MegaStore Shopping Center Norte
Telefone: (11) 2224-5959