A História Secreta da Política Ocidental
de Gary Lachman
O elo entre o oculto e a política é tão antigo quanto a própria política. Na Antiguidade, magos do Egito e da China transformavam em leis as mensagens dos deuses. Nos dias de hoje, esse elo se tornou obscuro, limitado principalmente a estudos sobre o “lado sombrio” do fascismo. Mas o crítico da contracultura Gary Lachman mostra que também existe uma política ocultista “progressista”, democrática.
Em A História Secreta da Política Ocidental (Editora Cultrix), Lachman explica como as ideias ocultistas ajudaram a formar a política do Ocidente, abrangendo desde os Cavaleiros Templários e a Maçonaria até as revoluções francesa e americana; a ligação do espiritismo com o feminismo; a teosofia e sua ligação com a independência da Índia; a busca por Shambhala pelo Partido Nazista e suas raízes esotéricas; a retomada ocultista dos anos 60 pelo movimento da contracultura e o fundamentalismo cristão nos Estados Unidos de hoje.
A crítica feita por Lachman a políticos ocultistas como Annie Besant, Emanuel Swedenborg, Nicholas Roerich, René Guénon, Julius Evola, Rudolf Steiner, Mircea Eliade, C. G. Jung e Aleister Crowley mostra que a política continua sendo tão influenciada pelo esoterismo como sempre foi.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
A História Secreta da Política Ocidental
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