Confecom: Código de ética para o jornalismo é aprovado, mas causa polêmica
A criação de um código de ética do jornalismo brasileiro foi aprovada, mas causou discussões na plenária final da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Parte do setor empresarial se manifestou contra, enquanto a tese era defendida pela Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj). A proposta foi aprovada por 59% dos delegados, formados pelos setores civil, empresarial e público.
“Essa proposta é uma ameaça a liberdade de expressão. Isso é um autoritarismo absoluto. Querem criar um órgão executivo de controle, é uma imoralidade, e uma questão legal”, contestou o jornalista Antonio Teles, da TV Bandeirantes, que acompanha os delegados da emissora e da Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra). Apesar de discordar do código de ética, Teles reconhece legitimidade em outra proposta, a da criação do Conselho de Comunicação.
Sérgio Murillo de Andrande, presidente da Fenaj, rebateu a crítica. “A proposta não é fazer uma lei, é um código de ética. É estranho que não seja apoiado por mais de 90% dos jornalistas, porque nós sabemos que a maioria dos erros na imprensa são causados pelos interesses das empresas de comunicação”.
Até o final dessa quinta-feira (17/12), quando se encerra o encontro, são debatidas as propostas que não tiveram 80% de aprovação nos Grupos de Trabalho realizados na quarta e terça-feira, além das questões sensíveis, que dividem um mesmo grupo, seja da sociedade civil, empresarial ou do poder público.
As questões mais polêmicas, deixadas para o final da tarde, tratam de regulação publicitária e interferência civil nas empresas de radiodifusão. Propostas como cotas para veículação de conteúdos educativos, regionais, independentes e culturais, e criação de uma agência reguladora da qualidade da programação midiática, já foram rejeitadas, a maioria pela sociedade civil empresarial.
A criação de um código de ética do jornalismo brasileiro foi aprovada, mas causou discussões na plenária final da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Parte do setor empresarial se manifestou contra, enquanto a tese era defendida pela Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj). A proposta foi aprovada por 59% dos delegados, formados pelos setores civil, empresarial e público.
“Essa proposta é uma ameaça a liberdade de expressão. Isso é um autoritarismo absoluto. Querem criar um órgão executivo de controle, é uma imoralidade, e uma questão legal”, contestou o jornalista Antonio Teles, da TV Bandeirantes, que acompanha os delegados da emissora e da Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra). Apesar de discordar do código de ética, Teles reconhece legitimidade em outra proposta, a da criação do Conselho de Comunicação.
Sérgio Murillo de Andrande, presidente da Fenaj, rebateu a crítica. “A proposta não é fazer uma lei, é um código de ética. É estranho que não seja apoiado por mais de 90% dos jornalistas, porque nós sabemos que a maioria dos erros na imprensa são causados pelos interesses das empresas de comunicação”.
Até o final dessa quinta-feira (17/12), quando se encerra o encontro, são debatidas as propostas que não tiveram 80% de aprovação nos Grupos de Trabalho realizados na quarta e terça-feira, além das questões sensíveis, que dividem um mesmo grupo, seja da sociedade civil, empresarial ou do poder público.
As questões mais polêmicas, deixadas para o final da tarde, tratam de regulação publicitária e interferência civil nas empresas de radiodifusão. Propostas como cotas para veículação de conteúdos educativos, regionais, independentes e culturais, e criação de uma agência reguladora da qualidade da programação midiática, já foram rejeitadas, a maioria pela sociedade civil empresarial.
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