e 16 a 19 de março de  2009
Local: Cinemateca de Curitiba
Rua Carlos Cavalcanti,  1174
Entrada Franca
Filmes do Acervo da  Cinemateca e da Programadora Brasil
Classificação 16 anos  para todos os filmes
Dia 16,  às 20h:
BOCADOLIXOCINEMA ou  FESTA NA BOCA (BR, 1976 – 12’).  Direção de Ozualdo Candeias. Documentário sobre a festa de final  de ano de 1976 na rua do Triunfo, organizada pelo meio cinematográfico. 
A MARGEM (BR/1967 – 96’). Direção de Ozualdo Candeias.  Com Mário Benvenutti, Valéria Vidal, Bentinho e Lucy Rangel. Inspirado  em acontecimentos reais publicados em jornais popularescos, o filme  aborda o dia-a-dia da população pobre que vive às margens do rio  Tietê (São Paulo) através das experiências de quatro personagens.  Estes observam logo de início o surgimento no rio de uma mulher numa  canoa; ela como que anuncia a morte dos quatro, que ocorrerá na segunda  parte do filme.  
Dia 17,  às 20h:
Bate-papo com o cineasta  Pedro Merege, diretor paranaense do filme “Mistéryos”, feito em  parceria com Beto Carminatti, e que ganhou o prêmio de melhor direção  no Festival do Paraná de 2008. Merege iniciou sua carreira no final  dos anos 70, quando teve oportunidade de conhecer pessoalmente Ozualdo  Candeias, de quem se confessa admirador. Após o bate-papo, exibição  dos filmes:
VISITA AO VELHO SENHOR (BR/PR, 1976 – 13’). Direção de Ozualdo  Candeias. Produção de Valêncio Xavier. Com José Maria Santos, Marlene  Araújo. Experimental.  Adaptação do conto gráfico de Poty Lazzarotto  que narra a visita de um homem a uma prostituta. Durante a visita, o  homem tortura a mulher. 
MEU NOME É TONHO (BR, 1969 – 95’). Direção de Ozualdo Candeias, com Jorge Karan, Bibi Voguel, Nivaldo Lima. Criança é raptada por ciganos errantes com quem passa a viver, sem conhecer seus pais. Já rapaz, Tonho abandona os ciganos e vai viver por conta própria, encontrando em sua trajetória uma bela mulher, que tem
um irmão desaparecido,  e um bando de facínoras extremamente violentos.
Dias 18,  às 16h e 20h:
BOCA ABERTA (BR, 1984 – 20’). Direção de Rubens Xavier.  Documentário realizado em 1984 sobre alguns dos principais protagonistas  da cinematografia ligada à Boca-do-lixo, como Odi Fraga, realizador  que dirigiu inúmeros longas, muitos deles sobre a temática do sexo  explícito, Ozualdo Candeias, com uma filmografia mais autoral, e Toni  Vieira, que dirigiu mais de 20 filmes. A rotina de atores e produtores  ligados a este pólo de produção de filmes de apelo mais popular e  que foram responsáveis pela produção das comédias eróticas das  décadas de 60 e 70. 
CANDEIAS: DA BOCA  PRA FORA (BR, 2002 – 17’).  Direção de Celso Gonçalves. Um retrato original de um dos mestres  do Cinema Marginal, Ozualdo Candeias, realizador dos clássicos “A  Margem” e “Zezero”; genuinamente um cineasta do povo. Divertidos  e controversos depoimentos de personalidades do cinema como Zé do Caixão,  Carlos Reichenbach, Inácio Araújo e Jairo Ferreira. 
SOBERANO (BR, 2005 – 15’). Direção de Ana Paula  Orlandi e Kiko Mollica. Reminiscências resgatam a trajetória do bar  Soberano, símbolo da intensa e espontânea produção do movimento  cinematográfico da Boca do Lixo. 
O GALANTE REI DA BOCA (BR/2003 – 50’). Direção de Alessandro  Gama e Luis Rocha Melo.  Também chamado de o "Rei da Boca",  ou o "Produtor Biônico", A. P. Galante produziu de filmes  de cangaço a comédias eróticas, dramas psicológicos e filmes policiais,  passando por bang-bangs e filmes de kung-fu, num total de mais de 50  obras. Com depoimentos do próprio Galante, trechos de seus filmes,  imagens de São Paulo e da Boca do Lixo de ontem e de hoje e entrevistas  inéditas com nomes como Carlos Reichenbach, Jairo Ferreira, Rogério  Sganzerla, Inácio Araújo, Severino Dadá, Miro Reis, Sylvio Renoldi,  Pio Zamuner, Antônio Meliande, Cláudio Portioli, Sebastião de Souza  e João Silvério Trevisan (técnicos, diretores e críticos que fizeram  a história do cinema brasileiro), O Galante Rei da Boca é um documentário  que, com humor e a simpatia peculiares de seu personagem central, reflete  e informa sobre o fazer cinema no Brasil. 
Dia 19,  às 16h e 20h:
Reprise do programa  do dia 18
 


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