O grupo Viola Quebrada faz duas apresentações neste fim de semana no Teatro Paiol junto com o trio Viola Sem Fronteira. No repertório, ritmos paraguaios e do norte da Argentina.
O grupo paranaense Viola Quebrada e o trio paulista Viola Sem Fronteira fazem juntos duas apresentações nesta sexta-feira e sábado (dias 13 e 14), às 21h, no Teatro Paiol, oferecendo ao público um repertório que reverencia gêneros fronteiriços, como o chamané, a guarânia, a chamarrita e a polca paraguaia. Ao misturar ritmos paraguaios e argentinos com a música caipira brasileira, o espetáculo proporciona um raro momento de resgate deste importante segmento da cultura popular.
“A polca e a guarânia são ritmos que representam a identidade musical do Paraguai enquanto o chamamé teve sua origem no norte da Argentina. Os componentes estruturais destes ritmos influenciam a produção musical da região, difundindo-se pelo Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e chegando até a região Sudeste do Brasil”, explica Milton Araújo, um dos integrantes do Viola Sem Fronteira.
Composto também pelos violeiros Júlio Santin e Levi Ramiro, o Viola Sem Fronteira desenvolve um repertório autoral e aproveita clássicos do gênero. Os três se revezam na utilização da viola caipira, violão e baixo acústico, para manter uma tradição cultuada durante gerações. Milton Araújo, por exemplo, vem de uma das mais conhecidas famílias de violeiros, cuja expressão máxima se deu com sua tia, Helena Meireles, a dama da viola caipira.
O Viola Quebrada, que completou 10 anos em abril de 2008, sempre manteve a proposta de mostrar o autêntico universo da música de raiz. Inicialmente formado por Margareth Makiolke (voz e violão), Oswaldo Rios (voz e violão), Rogério Gulin (viola caipira) e Rubens Pires (sanfona), o grupo ampliou para a formação de sexteto com a chegada dos músicos Marcão Saldanha (percussão) e Vanderlei Lima (contrabaixo).
Antes da formação do Viola Quebrada, seus integrantes atuavam em uma área musical distinta, da música brasileira ao rock, passando pela música erudita e jazz. “Cada um trouxe um pouco de sua experiência para o universo caipira”, explica Gulin, que ressalta diferenças fundamentais do gênero que eles tocam com a chamada música sertaneja romântica: “são estilos distintos que não devem ser confundidos”. Pouco a pouco, o Viola Quebrada foi garimpando um material precioso, tendo o cuidado de manter a essência de cada canção escolhida. “Nós imprimimos nossa personalidade sem, contudo, descaracterizar as composições originais”, completa.
Ao longo de sua carreira, o Viola Quebrada gravou quatro CDs (Viola Quebrada – 2000, Viola Fandangueira – 2002, Sertaneja – 2003 e Noites do Sertão – 2006) e duas coletâneas (Caipiríssimo – 2003, com Rolando Boldrin, Renato Teixeira, Pena Branca e Chico Lobo; e Violando Fronteiras – 2007, com o Grupo Violeiros Matutos, Viola Urbana e Moxuara). Foram, ainda, realizadas centenas de apresentações pelo Brasil (incluindo uma turnê no Projeto Pixinguinha). Além disso, o grupo já tocou ao lado de nomes fundamentais da música brasileira como Pena Branca & Xavantinho, Zeca Baleiro, Alaíde Costa, Roberto Correa e Tinoco.
“A polca e a guarânia são ritmos que representam a identidade musical do Paraguai enquanto o chamamé teve sua origem no norte da Argentina. Os componentes estruturais destes ritmos influenciam a produção musical da região, difundindo-se pelo Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e chegando até a região Sudeste do Brasil”, explica Milton Araújo, um dos integrantes do Viola Sem Fronteira.
Composto também pelos violeiros Júlio Santin e Levi Ramiro, o Viola Sem Fronteira desenvolve um repertório autoral e aproveita clássicos do gênero. Os três se revezam na utilização da viola caipira, violão e baixo acústico, para manter uma tradição cultuada durante gerações. Milton Araújo, por exemplo, vem de uma das mais conhecidas famílias de violeiros, cuja expressão máxima se deu com sua tia, Helena Meireles, a dama da viola caipira.
O Viola Quebrada, que completou 10 anos em abril de 2008, sempre manteve a proposta de mostrar o autêntico universo da música de raiz. Inicialmente formado por Margareth Makiolke (voz e violão), Oswaldo Rios (voz e violão), Rogério Gulin (viola caipira) e Rubens Pires (sanfona), o grupo ampliou para a formação de sexteto com a chegada dos músicos Marcão Saldanha (percussão) e Vanderlei Lima (contrabaixo).
Antes da formação do Viola Quebrada, seus integrantes atuavam em uma área musical distinta, da música brasileira ao rock, passando pela música erudita e jazz. “Cada um trouxe um pouco de sua experiência para o universo caipira”, explica Gulin, que ressalta diferenças fundamentais do gênero que eles tocam com a chamada música sertaneja romântica: “são estilos distintos que não devem ser confundidos”. Pouco a pouco, o Viola Quebrada foi garimpando um material precioso, tendo o cuidado de manter a essência de cada canção escolhida. “Nós imprimimos nossa personalidade sem, contudo, descaracterizar as composições originais”, completa.
Ao longo de sua carreira, o Viola Quebrada gravou quatro CDs (Viola Quebrada – 2000, Viola Fandangueira – 2002, Sertaneja – 2003 e Noites do Sertão – 2006) e duas coletâneas (Caipiríssimo – 2003, com Rolando Boldrin, Renato Teixeira, Pena Branca e Chico Lobo; e Violando Fronteiras – 2007, com o Grupo Violeiros Matutos, Viola Urbana e Moxuara). Foram, ainda, realizadas centenas de apresentações pelo Brasil (incluindo uma turnê no Projeto Pixinguinha). Além disso, o grupo já tocou ao lado de nomes fundamentais da música brasileira como Pena Branca & Xavantinho, Zeca Baleiro, Alaíde Costa, Roberto Correa e Tinoco.
Serviço:
Show do Viola Quebrada com o Trio Viola Sem Fronteira
Local: Teatro Paiol (Praça Guido Viaro, s/nº - Prado Velho)
Data: 13 e 14 de março de 2009 (sexta-feira e sábado), às 21h
Ingressos: R$20 e R$10
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