SAMBAQUI
de URDA ALICE KLUEGER
245 Páginas
É com prazer que trazemos para nossos leitores o relançamento do romance da escritora e amiga Urda Alice Klueger, que muito tem colaborado com suas sugestões de textos e suas crônicas aqui no Suplemento Cultural.
Sobre o livro, disse o historiador e escritor Viegas Fernandes da Costa:
A AUTORA
de URDA ALICE KLUEGER
245 Páginas
É com prazer que trazemos para nossos leitores o relançamento do romance da escritora e amiga Urda Alice Klueger, que muito tem colaborado com suas sugestões de textos e suas crônicas aqui no Suplemento Cultural.
Sambaqui
é um romance baseado em pesquisas histórico-arqueológicas, sob a
orientação da professora doutora Elizabete Tamanini, com prefácio da
mesma, mapa, foto de objeto sambaquiano, de autoria de Charles Steuck,
posfácios de Júlio de Queiroz, da Academia Catarinense de Letras, e do
professor e historiador José Roberto Severino.
É um romance que traz notas de rodapé e informa ampla bibliografia usada pela autora. A esmerada capa é de Johnny Kamigashima e a revisão de Daise Fabiana Ribeiro.
É um romance que traz notas de rodapé e informa ampla bibliografia usada pela autora. A esmerada capa é de Johnny Kamigashima e a revisão de Daise Fabiana Ribeiro.
Sobre o livro, disse o historiador e escritor Viegas Fernandes da Costa:
Somos
um povo desmemoriado, reza o ditado, e por muito tempo estivemos
acostumados à idéia de que nossa cultura fundou-se a partir da chegada
dos portugueses por estas terras. Muito recentemente, porém, descobrimos
os povos indígenas, hoje oficialmente reconhecidos como elementos
essenciais na construção disto que chamamos de cultura brasileira. Mas
recuar no tempo nunca foi o nosso forte, e pensar o território
brasileiro habitado por seres humanos muito antes de 1500 parece algo
absurdo, improvável. Porque povos antigos, afirmamos alguns de nós,
estão lá nas pirâmides egípcias, nas ruínas mesopotâmicas, nas
esquecidas ilhas do Pacífico,
mas não por aqui. E sobre as ruínas deste passado que ajudamos a
enterrar, esquecer e desconhecer, construímos nossas cidades, nossas
rodovias, nossos cemitérios. O
que Urda faz, neste seu novo romance, é mostrar a antigüidade, a
diversidade e a riqueza das pessoas que há mais de 4 mil anos já andavam
por aqui, que nestas terras sepultaram seus mortos e que nos legaram
alguns vestígios das suas culturas preservados sob nossos pés. Ao narrar
a história de Jogu, Sanira, Calexo e tantos outros personagens que há
quatro milênios organizaram suas vidas sobre uma montanha de conchas,
que hoje chamamos de sambaqui, no litoral
catarinense, Urda entrelaça ficção e arqueologia, arte e ciência,
emoção e razão para compor, a partir dos fragmentos de um passado que se
anuncia nas peças dos museus e nas pistas dos sítios arqueológicos, uma
história repleta de humanidade, de descobertas e de paixão.
Neste “Sambaqui”, resultado de uma cuidadosa pesquisa que a autora realizou por mais de dez anos em museus, bibliotecas, universidades e escavações arqueológicas, Urda nos mostra que ainda se é possível ousar e escrever o novo, e que há muito mais para se saber a respeito dos antigos povos que habitavam estas terras em que hoje construímos nosso presente.
Neste “Sambaqui”, resultado de uma cuidadosa pesquisa que a autora realizou por mais de dez anos em museus, bibliotecas, universidades e escavações arqueológicas, Urda nos mostra que ainda se é possível ousar e escrever o novo, e que há muito mais para se saber a respeito dos antigos povos que habitavam estas terras em que hoje construímos nosso presente.
A AUTORA
Urda Alice Klueger nasceu
em Blumenau, cidade onde construiu sua carreira literária. Historiadora
graduada e pós-graduada na Universidade Regional de Blumenau, é autora
de quase vinte livros entre romances, crônicas, relatos de viagens e
literatura infanto-juvenil, dos quais se destacam: “Verde Vale” (1979),
“No Tempo das Tangerinas” (1983), “Cruzeiros do Sul” (1992), “Entre
Condores e Lhamas” (1999), “No Tempo da Bolacha Maria” (2002) e
“Sambaqui” (2008). Militante dos movimentos sociais, Urda atua também
como editora e pesquisa a arqueologia do litoral de Santa Catarina. Foi
cronista dos jornais A Notícia, de Joinville, e Diário Catarinense, de
Florianópolis, e vivenciou ativamente a história cultural do Vale do
Itajaí nas últimas três décadas.
UM LANÇAMENTO
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