Poesia Não É Difícil
de Carlos Felipe Moisés
16x23 cm.
204 páginas
978-85-7848-087-5
2X2
A POESIA É AVESSA A DEFINIÇÕES DE CUNHO GENERALIZANTE; ela requer outros operadores de leitura. Por essas e outras, neste livro, o autor, logo de início, nos adverte: poesia se aprende com os poemas, é preciso resistir à sedução dos apriorismos e usar a teoria sim, mas de modo subsidiário.
Mais do que a exposição sistemática de um método de análise, o que se nos oferece são exercícios de leitura consciente, que têm como fio condutor um repertório variado de temas e motivos.
Num estilo límpido e fluente, o autor nos incita, adverte, desafia, contradiz, antecipa-nos as dúvidas, dialetiza nossas certezas, faz com que nos demoremos na contemplação de um detalhe insignificante à primeira vista para, a seguir, nos acompanhar na consideração dinâmica do todo.
Isso para não falar na escolha de uma linguagem adequada para o leitor jovem, no ritmo ágil da explanação, na dosagem exata das informações, que em nada sacrificam a agudeza das análises.
Felizmente em defesa da leitura, Carlos Felipe é daqueles poucos professores que, sem concessões, nos resgata para a literatura pelas veredas da alegria.”
FÁBIO WEINTRAUB PARA O ESTADO DE S. PAULO
O AUTOR
Carlos Felipe Moisés nasceu em São Paulo, 1942, estreou como poeta em 1960, com A poliflauta, a que se seguiram, entre outros: Carta de marear (Prêmio Governador do Estado de São Paulo, 1966), Círculo imperfeito (Prêmio Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1978), Subsolo (Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte, 1989) e Noite nula (2008). Dedica-se também à crítica literária, com especial interesse em poesia moderna e contemporânea.
Seus livros mais recentes nessa área: O desconcerto do mundo (2001), Fernando Pessoa: almoxarifado de mitos (2005) e Poesia e utopia (2007).
É autor também de ficção para jovens (O livro da fortuna, 1992; A deusa da minha rua, 1996; Conversa com Fernando Pessoa, Prêmio FNLIJ, 2007); e para adultos (Histórias mutiladas, Prêmio Governo do Estado de Minas Gerais, 2008).
Traduziu obras como:
Tudo o que é sólido desmancha no ar, de Marshall Berman (1986),
Que é a literatura?, de Jean-Paul Sartre (1989),
O poder do mito, de Joseph Campbell (1990), entre outras.
É mestre e doutor em letras clássicas e vernáculas pela Universidade de São Paulo, tendo lecionado teoria literária e literaturas brasileira e portuguesa em várias instituições universitárias, no Brasil e nos Estados Unidos.
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um lançamento
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