Ariana Franklin é o pseudônimo de Diana Norman, uma jornalista inglesa que já escreveu biografias, assinadas com seu nome real, e outros livros de ficção, também sob pseudônimo. Nascida em Devon, ela abandonou a carreira em jornais, depois de casada, e foi morar no campo para criar suas filhas, estudar história medieval e se dedicar à literatura. Para escrever A mulher que desvendava a morte, ela passou 15 anos pesquisando a Inglaterra Medieval. Além deste livro, dela, a Rocco publicou também O labirinto da morte.
Ela se tornou um especialista no início da Idade Média, a sua justiça, seu clima, vestuário, alimentação, hábitos e crime. Na verdade, seu primeiro livro, que lidava com o advento da lei comum e do sistema de júri durante o reinado de Henry II, recebeu aplausos de professores universitários de história e ganhou um prêmio da BBC pela sua precisão e representação do século XII . A precisão é importante, Ariana acredita.
A MULHER QUE DESVENDAVA A MORTE
Uma investigação criminal na Inglaterra do séc.XII
de Ariana Franklin
Páginas:416
Quatro crimes bárbaros
Um homicida incompreensível
E uma mulher capaz de revelar os segredos da morte
em plena Idade das Trevas
Quem não perde um episódio do seriado C.S.I. Las Vegas ou acompanha as aventuras de médicos-legistas convertidos em detetives de romances policiais vai se deliciar com A mulher que desvendava a morte, da inglesa Ariana Franklin. O romance traz como personagem principal uma legista, Adélia, encarregada de desvendar os tenebrosos assassinatos de quatro crianças em Cambridge. Porém, há um pequeno diferencial que torna o livro muito mais instigante do que qualquer série de televisão: a história se passa em plena Idade Média, na Inglaterra do século XII. Baseada em ampla pesquisa, a autora descobriu que a Escola de Medicina de Salerno, que, na época, pertencia ao reino da Sicília, realmente formava mulheres, e foi lá que recrutou sua protagonista.
A história começa quando a brutal morte de uma criança cristã, em Cambridge, e o desaparecimento de outras três provocam uma ira popular contra os judeus – ao contrário do que ocorria no resto da Europa, eles viviam em relativa tranqüilidade na Inglaterra – acusados de usar as crianças em rituais macabros.
A situação torna praticamente incontornável a demanda popular pela expulsão dos judeus da Inglaterra. O rei, no entanto, reluta em ceder aos apelos de seus súditos. Não por caridade ou humanismo, mas porque os judeus são sua principal fonte de arrecadação de impostos. Sua saída é mandar vir de Salerno um especialista na “arte da morte”, que possa descobrir o verdadeiro assassino. O que ninguém esperava era que O especialista fosse, na verdade, A especialista.
Como os protagonistas de C.S.I., a personagem de A mulher que desvendava a morte vai lançar mão das mais sofisticadas técnicas da medicina e análise forense de seu tempo, além de um indiscutível talento para a investigação, para descobrir a identidade do assassino antes que ele ataque novamente.
Ariana Franklin baseou-se em fatos reais para criar sua protagonista. Especialista em história medieval, ela descobriu que a Escola de Medicina de Salerno, o mais importante centro de pesquisa na área à época, autorizava a autópsia de cadáveres para estudo de anatomia e possuía várias mulheres entre os cientistas. Uma delas, conhecida apenas como Tórtula, e de quem se sabe somente que foi casada e mãe de dois filhos, deixou vários artigos que foram referência na área médica por mais de 500 anos. Seus textos acabam de ser traduzidos pela Universidade do Arizona e mostram que, em meio à caça às bruxas da Idade Média, era possível encontrar pesquisas científicas sobre o funcionamento do corpo humano.
Além de ser um romance policial instigante, A mulher que desvendava a morte tem, pelo menos, dois grandes méritos. O primeiro é agregar à trama os grandes debates da Idade Média: Cristandade x Islã, Cristãos x Judeus, Ciência x Superstição, Lei dos homens x Lei de Deus. O segundo é oferecer uma minuciosa reconstituição histórica da Inglaterra da Idade Média, que, diferentemente da idéia generalizada, viveu grandes rasgos de luzes da ciência em meio às trevas religiosas.
“Combinação perfeita de CSI com Canteburry Tales.”
Kirkus Review
“Um livro irresistível, único e vibrante.”
The New York Times
“Franklin misturou habilmente fatos históricos e ficção arrepiante.”
Publishers Weekly
“Espantoso… maravilhosamente urdido, com dezenas de reviravoltas… Um mistério histórico brilhantemente bem-sucedido tanto como ficção histórica quanto como thriller policial.”
The Washington Post
E AGORA
de Ariana Franklin
Páginas:368
Quem não perde um episódio do seriado CSI Las Vegas ou acompanha as aventuras de médicos-legistas convertidos em detetives de romances policiais vai se deliciar com o novo romance da inglesa Ariana Franklin, autora de A mulher que desvendava a morte, também lançado no Brasil pela Rocco. Porém, há um pequeno diferencial que torna os livros da escritora britânica muito mais instigantes do que qualquer série de televisão: as histórias se passam em plena Idade Média, na Inglaterra do século XII. Baseada em ampla pesquisa, a autora descobriu que a Escola de Medicina de Salerno, que, na época, pertencia ao reino da Sicília, realmente formava mulheres, e foi lá que recrutou sua protagonista, Adélia Aguilar, envolvida numa nova série de crimes no lançamento O labirinto da morte.
Depois de solucionar o caso de quatro crianças mortas em Cambridge, a italiana Adélia é forçada pelo rei Henrique II a permanecer na Inglaterra. Expulsa da cidade pelos invejosos médicos locais, que não suportaram ver uma mulher com talento para a profissão, ela buscou refúgio na região pantanosa de Fens. Ao seu lado, os amigos Mansur e Gyltha, o cachorro Guardião e seu maior tesouro – a pequena Allie, fruto de seu romance com Rowley, nomeado bispo de St. Albans há pouco mais de um ano.
A vida parecia ter voltado aos eixos para Adélia quando Rowley rompe o silêncio entre os dois e manda buscá-la, sob as ordens do rei, para investigar uma tentativa de assassinato perto de Oxford. Em sua nova missão, a legista precisa descobrir o assassino de Rosamunda Clifford, a amante favorita do rei Henrique II. A presença de Adélia é exigida porque o desdobramento desse crime poderia resultar em uma nova guerra civil na Inglaterra. Afinal, como fizeram a rainha Matilda e o rei Estevão, muitos anos antes, Henrique II e sua mulher, Leonor, estão prestes a se enfrentar, já que a esposa traída é a principal suspeita do crime.
Relutante, Adélia concorda em acompanhar o bispo, desde que possa levar Mansur, Gyltha, Allie e Guardião. Mas quando a comitiva se aproxima do convento de Godstow, onde deveria descansar antes de seguir para a residência de Rosamunda Clifford, encontra uma surpresa: o corpo de um jovem, abandonado de forma a parecer morto por ladrões. A partir daí, Adélia é envolvida em uma rede de mistério e morte que desafia sua inteligência e pode colocar em risco sua vida e a de todos os que ela ama.
Intriga política, romances proibidos e assassinatos são os elementos de O labirinto da morte, que mistura personagens históricos e fictícios em uma narrativa repleta de surpresas que prende a atenção dos leitores da primeira à última página.
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