Mais um eletrizante livro de Ruth Rendell
A Inglaterra de Ruth Rendell está muito distante do que se convencionou imaginar como o ambiente perfeito para as tramas policiais. Os personagens aristocráticos e bem-nascidos de seu universo convivem com a pobreza e a realidade dos menos afortunados, embora ainda tentem preservar seu mundo por dentro de condomínios fechados. Na fictícia cidade de Kingsmarkham, são os que dependem do salário-desemprego para custear suas despesas que dão o tom em Sem perdão, um romance que apresenta problemas sociais contemporâneos que podem – ou não – levar ao crime.
Em um mês conturbado, o inspetor Reginald Wexford e os policiais sob seu comando precisam descobrir o que está por trás do desaparecimento e do retorno de duas adolescentes, além de proteger a vida de um pedófilo que é libertado pela Justiça depois de ter cumprido pena. Um abrigo para mulheres espancadas e uma família aparentemente perfeita são outros elementos de um cenário onde, aparentemente, um assassinato está para acontecer. Ao contrário dos problemas com que o grupo de policiais tem que lidar, este é um crime misterioso, com pistas falsas e suspeitos inocentados.
A observação da sociedade conturbada contemporânea é uma constante nas histórias criadas por Ruth Rendell, uma das grandes autoras da literatura policial inglesa, que geralmente imputa aos problemas sociais as razões para os delitos cometidos. Seus personagens sofrem dilemas morais e a resolução dos crimes não leva, necessariamente, ao fim das dificuldades pessoais que eles enfrentam.
As diferenças de classe, o racismo, os preconceitos sexuais, os abusos, a violência doméstica e até temas como a proteção ambiental e o feminismo são elementos integrantes de seus enredos. A própria família de Wexford está longe de obedecer ao padrão de perfeição que geralmente é reservado aos detetives que conduzem investigações em novelas policiais: enquanto o inspetor admite ter maior afinidade pela filha mais jovem, a mais velha delas vive uma crise no casamento.
Um lançamento da
Em um mês conturbado, o inspetor Reginald Wexford e os policiais sob seu comando precisam descobrir o que está por trás do desaparecimento e do retorno de duas adolescentes, além de proteger a vida de um pedófilo que é libertado pela Justiça depois de ter cumprido pena. Um abrigo para mulheres espancadas e uma família aparentemente perfeita são outros elementos de um cenário onde, aparentemente, um assassinato está para acontecer. Ao contrário dos problemas com que o grupo de policiais tem que lidar, este é um crime misterioso, com pistas falsas e suspeitos inocentados.
A observação da sociedade conturbada contemporânea é uma constante nas histórias criadas por Ruth Rendell, uma das grandes autoras da literatura policial inglesa, que geralmente imputa aos problemas sociais as razões para os delitos cometidos. Seus personagens sofrem dilemas morais e a resolução dos crimes não leva, necessariamente, ao fim das dificuldades pessoais que eles enfrentam.
As diferenças de classe, o racismo, os preconceitos sexuais, os abusos, a violência doméstica e até temas como a proteção ambiental e o feminismo são elementos integrantes de seus enredos. A própria família de Wexford está longe de obedecer ao padrão de perfeição que geralmente é reservado aos detetives que conduzem investigações em novelas policiais: enquanto o inspetor admite ter maior afinidade pela filha mais jovem, a mais velha delas vive uma crise no casamento.
Um lançamento da
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